Pará: diferenças entre revisões
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{{Formatar referências|data=fevereiro de 2013}} |
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{{mais notas|data=outubro de 2012}} |
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{{não confunda|Para}} |
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{{Coordinate|article=/|NS=-3.95|EW=-53.09|type=adm1st|region=BR}} |
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{{Info/Estado do Brasil |
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| nome = Pará |
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| preposição = do |
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| imagem_brasão = Brasão do Pará.svg |
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| imagem_bandeira = Bandeira do Pará.svg |
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| descrição_brasão = Brasão do Pará |
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| descrição_bandeira = Bandeira do Pará |
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| hino = Hino do Pará |
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| localização = Para in Brazil.svg |
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| mapa = Para MesoMicroMunicip.svg |
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| região = Norte |
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| capital = [[Belém (Pará)|Belém]] |
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| vizinhos = [[Amazonas]], [[Mato Grosso]], [[Tocantins]], [[Maranhão]], [[Amapá]] e [[Roraima]] |
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| mesorregiões = 6 |
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| microrregiões = 22 |
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| municípios = 144 |
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| governador = [[Simão Jatene]] |
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| partido_gov = [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]] |
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| vice_governador = Helenilson Pontes |
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| partido_vice = [[Partido Popular Socialista|PPS]] |
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| dep_federais = 17 |
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| dep_estaduais = 41 |
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| senador1 = [[Jader Barbalho]] ([[Partido do Movimento Democrático Brasileiro|PMDB]]) |
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| senador2 = [[Flexa Ribeiro]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]) |
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| senador3 = [[Mário Couto Filho|Mário Couto]] ([[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]]) |
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| área_total = 1247689.515 |
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| área_pos = 2 |
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| população_estimada = 7792561 |
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| população_estimada_ano = 2012 |
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| população_estimada_pos = 9 |
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| população_estimada_ref = <ref name="IBGE_Pop_2009">{{Citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2009/POP2009_DOU.pdf |titulo=Estimativas do IBGE para 1º de julho de 2009|data= 14 de agosto de 2009 | publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | accessdata = 15 de agosto de 2009}}</ref> |
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| demog_densidade = 5,96 |
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| densidade_pos = 21 |
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| clima = [[equatorial]] |
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| classificação_clima = Am |
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| indicador_ano = 2008 |
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| indicador_ref = <ref name="ibge.gov.br">{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2009/indic_sociais2009.pdf | titulo = Síntese dos Inidicadores Sociais 2009 |publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 22 de outubro de 2009}}</ref> |
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| indicador_ano = 2008 |
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| indicador_ref = <ref name="ibge.gov.br"/> |
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| analfabetismo = 11,9 |
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| analfabetismo_pos = 16 |
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| mort_infantil = 23,7 |
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| mort_infantil_pos = 15 |
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| esp_vida = 72,2 |
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| esp_vida_pos = 13 |
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| IDH = 0.755 |
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| IDH_ref = <ref name="IDH_2005">{{citar web |url=http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3039&lay=pde |titulo=Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005 |data=15 de setembro de 2008 |publicado=Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) |acessodata=17 de setembro de 2008}}</ref> |
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| IDH_pos = 16 |
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| IDH_ano = 2005 |
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| PIB_total = 77,848 bilhões |
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| PIB_ano = 2010 |
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| PIB_pos = 13 |
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| PIB_ref = <ref name="PIB_2010">{{citar web |url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2010/pdf/tab01.pdf |titulo=Produto Interno Bruto - PIB e participação das Grandes Regiões e Unidades da Federação - 2010 |data=2010 |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |acessodata=24 de novembro de 2010}}</ref> |
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| PIB_per_capita = 10.259 |
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| PIB_per_capita_ano = 2010 |
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| PIB_per_capita_pos = 21 |
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| gentílico = paraense |
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| sigla = BR-PA |
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| fuso_horário = UTC-3 |
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| website_governo = [http://www.pa.gov.br www.pa.gov.br] |
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O '''Pará''' (topônimo de origem [[Língua tupi|tupi]] e significa '''mar''')<ref>{{Citar web |url=http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm | titulo=Vocabulário Tupi-Português das Lições | publicado = Curso de Tupi Antigo - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) Universidade de São Paulo (USP) | accessdata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> é uma das 27 [[unidades federativas]] do [[Brasil]], sendo a segunda maior delas, com extensão de 1.247.689,515 km². Situado ao leste da [[Região Norte do Brasil|região norte]], faz fronteira com [[Suriname]] e o [[Amapá]] ao norte, o [[oceano Atlântico]] a nordeste, o [[Maranhão]] a leste, [[Tocantins]] a sudeste, [[Mato Grosso]] a sul, o [[Amazonas]] a oeste e [[Roraima]] e a [[Guiana]] a noroeste.<ref>{{Citar web |url=http://www.brasilescola.com/brasil/para.htm |
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| titulo=http://www.brasilescola.com/brasil/para.htm| publicado = Brasil Escola| accessdata = 27 de maio de 2012}}</ref> |
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É o mais rico e mais populoso estado da [[Região Norte do Brasil|região norte]], contando com uma população de 7.321.493 habitantes. Sua capital é o município de [[Belém (Pará)|Belém]], que reúne em sua [[Região metropolitana de Belém|região metropolitana]] cerca de 2,1 milhões habitantes, sendo a segunda maior população metropolitana da [[Região Norte do Brasil|região Norte]]. Outras cidades importantes do estado são: [[Ananindeua]], [[Santarém (Pará)|Santarém]], [[Castanhal]], [[Abaetetuba]], [[Altamira]], [[Barcarena (Pará)|Barcarena]], [[Cametá]], [[Itaituba]], [[Marituba]], [[Marabá]], [[Paragominas]], [[Parauapebas]], [[Redenção]] e [[Tucuruí]].<ref>{{Citar web |url=http://www.pa.gov.br/O_Para/opara.asp | titulo=Conheça Nosso Pará | publicado = Governo Popular do Pará | accessodata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> O relevo é baixo e plano; 58% do território se encontra abaixo dos 200 metros. As altitudes superiores a 500 metros estão nas seguintes serras: [[Serra dos Carajás]], [[Serra do Cachimbo]] e [[Serra do Acari]]. É formado por 144 municípios. |
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== História == |
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[[Ficheiro:Montagem Belém.jpg|thumb|[[Belém (Pará)|Belém]], a capital do Pará.]] |
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{{artigo principal|História do Pará}} |
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O [[Forte do Castelo de Belém|Forte do Presépio]], fundado em [[1615]] pelos [[Portugal|portugueses]], deu origem a Belém, mas a ocupação do território foi desde cedo marcada por incursões de [[Países Baixos|Neerlandeses]] e [[Inglaterra|Ingleses]] em busca de [[especiarias]]. Daí a necessidade dos portugueses de fortificar a área.<ref name="Forte_Castelo_Belém">{{Citar web |url=http://www.brasilrepublica.com/para.htm | titulo=Pará | publicado =Brasil - A República consolidada | accessodata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> |
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No [[século XVII]], a região, integrada à [[capitania do Maranhão]], conheceu a prosperidade com a lavoura e a pecuária. Em [[1751]], com a expansão para o oeste, cria-se o estado do [[Grão-Pará]], que abrigará também a [[capitania de São José do Rio Negro]] (hoje o estado do [[Amazonas]]). |
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Em [[1821]], a [[Revolução Constitucionalista do Porto]] ([[Portugal]]) foi apoiada pelos paraenses, mas o levante acabou reprimido. Em 1823, o Pará decidiu unir-se ao Brasil independente, do qual estivera separado no período colonial, reportando-se diretamente a Lisboa.<ref name="Revolução_Constitucionalista_Porto">{{Citar web |url=http://www.encontrapa.com.br | titulo=Sobre o estado do Pará (PA) | publicado = Encontra Pará | accessdata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> No entanto, as lutas políticas continuaram. A mais importante delas, a [[Cabanagem]] ([[1835]]), chegou a decretar a independência da [[província]] do Pará.<ref name="Cabanagem">{{Citar web |url=http://www.labin.unilasalle.edu.br/infoedu/siteinfoedu1_03/trabalhos/sitescc/geo/htms/pa.html | titulo=História - Pará | publicado = Faculdade La Salle (unilasalle) | accessdata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> Este foi, juntamente com a [[Revolução Farroupilha]], no [[Rio Grande do Sul]], o único levante do período regencial onde o poder foi tomado, sendo que a Cabanagem foi a única revolta liderada pelas camadas populares. |
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A economia cresceu rapidamente no [[século XIX]] e início do [[século XX]] com a exploração da [[borracha]], pela extração do [[látex]], época esta que ficou conhecida como [[Belle Époque]], marcada pelos traços artísticos da [[Art Nouveau]]. Nesse período a Amazônia experimentou dois ciclos econômicos distintos com a exploração da mesma borracha. |
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Estes dois ciclos (principalmente o primeiro) deram não só a Belém, mas também a [[Manaus]] ([[Amazonas]]), um momento áureo no que diz respeito à urbanização e embelezamento destas cidades. A construção do [[Teatro da Paz]] (Belém) e do [[Teatro Amazonas]] (Manaus) são exemplos da riqueza que esse período marcou na história da Amazônia. |
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O então intendente [[Antônio Lemos]] foi o principal personagem da transformação urbanística que Belém sofreu, onde chegou a ser conhecida como Paris N'América (como referência à influência da urbanização que Paris sofrera na época, que serviu de inspiração para Antônio Lemos).<ref name="Paris nAmerica">{{Citar web |url=http://www.guiadoturista.net/para/belem.html | titulo=Belém - Pará | publicado = Guia do Turista | accessdata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> Nesse período, por exemplo, o centro da cidade foi intensamente arborizado por [[mangueira]]s trazidas da [[Índia]]. Daí o apelido que até hoje estas árvores (já centenárias) dão à capital paraense. |
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Com o declínio dos dois [[ciclo da borracha|ciclos da borracha]], veio uma angustiante estagnação, da qual o Pará só saiu na década de [[1960]], com o desenvolvimento de atividades agrícolas no sul do Estado. A partir da [[década de 1960]], mas principalmente na [[década de 1970]], o crescimento foi acelerando com a exploração de minérios (principalmente na região sudeste do estado), como o [[ferro]] na [[Serra dos Carajás]] e do [[ouro]] em Serra Pelada. |
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=== Divisão do estado === |
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;A Criação |
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[[File:Interior Pará - Ladeira Vermelha - Cartaz Carajás.jpg|thumb|Imagem de uma vila no Interior do Pará, com um cartaz incentivando à divisão do estado, que foi negada.]] |
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{{AP|[[Plebiscito sobre a divisão do estado do Pará]]}} |
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O plenário da [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] aprovou em 2011, dois decretos legislativos que autorizavam a realização de um [[plebiscito]] que iria decidir pela criação dos estados de [[Carajás (proposta de unidade federativa)|Carajás]] e [[Tapajós (proposta de unidade federativa)|Tapajós]], que seria uma divisão do estado do Pará. O decreto foi promulgado pelo presidente do [[Congresso Nacional]], [[José Sarney]] ([[PMDB]]-[[AP]]). Depois de promulgado, o plebiscito foi realizado em dezembro de 2011, e foi negado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/12/em-plebiscito-eleitores-do-para-rejeitam-divisao-do-estado.html |título=Eleitores do Pará rejeitam divisão do estado |acessodata=9 de janeiro de 2011 |autor=G1 }}</ref> |
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A aprovação da criação dos estados de Carajás e Tapajós causaria um saldo negativo anual de cerca de R$ 2 bilhões à União, o estado do [[Tocantins]] por exemplo da União R$ 500 milhões, de repasse voluntário, cinco anos depois de criado, sendo R$ 100 milhões por ano.<ref>{{citar web | url= http://noticias.r7.com/brasil/noticias/novos-estados-de-carajas-e-tapajos-devem-gerar-rombo-anual-de-r-2-bilhoes-a-uniao-20110620.html?question=0 | titulo=Novos Estados de Carajás e Tapajós devem |
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gerar rombo anual de R$ 2 bilhões à União | publicado = Portal R7 | accessdata=30 de outubro de 2011}}</ref>. |
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==== Sobrerrepresentação ==== |
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Politicamente, haveria o nascimento de dois estados com populações comparáveis às dos estados de [[Tocantins]] e [[Rondônia]], fazendo proporcionalmente jus a uma bancada de apenas quatro deputados federais e de fração de um [[senador]] — uma vez que não atinge a proporção de 8/513 (cerca de 1,56%) da população nacional. Entretanto, por motivos constitucionais, é obrigatório respeitar o piso de oito [[deputados federais]] e o fixo de três senadores por unidade federativa: o que produziria uma sobrerrepresentação na [[Câmara dos Deputados do Brasil|Câmara dos Deputados]] e uma super-representação no [[Senado Federal]], vindo assim a facilitar substancialmente o acesso a cargos eletivos por parte da classe política desses possíveis estados. |
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'''Lei Kandir''': O atual território correspondente ao Estado do Pará é um dos maiores responsáveis pela pauta exportadora nacional, costumando ficar entre quinto ou sexto maior exportador nos últimos anos — aproximadamente 87% de suas exportações são de minérios diversos, destinados sobretudo à [[China]]. Contudo, a legislação brasileira, através da [[Lei Kandir]], isenta de [[ICMS]] as empresas exportadoras, justamente as principais responsáveis por maior parte da geração de riquezas no estado paraense. As reservas minerais em exploração estão localizadas quase todas na região do [[Sudeste Paraense]], pretenso Estado de Carajás. Expressa-se assim que os grande projetos mineroenergéticos pouco colaboram de maneira direta para a arrecadação das esferas públicas no Pará. Neste cenário, de grandes perdas tributárias para a esfera estadual, percebe-se a fragilidade de um modelo assentado nas exportações, no sentido de viabilizar recursos para a administração satisfatória de um estado, independente de seu tamanho ou demografia. |
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== [[Hidrografia]] == |
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A bacia hidrográfica do estado abrange área de 1.253.164 km², sendo 1.049.903 km² pertencentes à bacia Amazônica e 169.003 km² pertencentes à bacia do Tocantins.<ref>{{citar web | url = http://www.brasilrepublica.com/para.htm | titulo = Pará | publicado = Brasil Republica | acessodata = 04 de janeiro de 2012}}</ref> É formada por mais de 20 mil quilômetros de rios como o Amazonas, que corta o estado no sentido oeste/leste e deságua num grande delta marajoara, ou os rios Tocantins e Guamá que formam bacias independentes. |
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Estão também no Pará alguns dos mais importantes afluentes do Amazonas como Tapajós, Xingu e Curuá, pela margem direita, Trombetas, Nhamundá, Maicuru e Jari pela margem esquerda. Os rios principais são: [[rio Amazonas]], [[rio Tapajós]], [[rio Tocantins]], [[rio Xingu]], [[rio Jari]] e [[rio Pará]]. |
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Esta rede hidrográfica garante duas importantes vantagens: |
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* Facilidade da navegação fluvial. |
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* Potencial hidroenergético avaliado em mais de 25.000 MW. |
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== Economia == |
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{{artigo principal|Economia do Pará}} |
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A economia se baseia no [[extrativismo mineral]] ([[ferro]], [[bauxita]], [[manganês]], [[calcário]], [[ouro]], [[estanho]]), vegetal (madeira), na [[agricultura]], [[pecuária]], indústria e no turismo.<ref name="Cabanagem">{{Citar web |url=http://www.ondehospedar.com.br/informe/pa.php | titulo=Pará | publicado = Onde Hospedar | accessdata = 27 de dezembro de 2011}}</ref> |
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A mineração é atividade preponderante na região sudeste do estado, sendo [[Parauapebas]] a principal cidade que a isso se dedica. As atividades agrícolas são mais intensas na região nordeste do estado, onde destaca-se o município de [[Castanhal]]; a agricultura também se faz presente, desde a década de 1960, ao longo da malfadada [[Rodovia Transamazônica]] (BR-230). O Pará é o maior produtor de [[pimenta do reino]] do [[Brasil]] e está entre os primeiros na produção de [[coco]] da Bahia e [[banana]]. São Félix do Xingu é o município com maior produção de [[banana]] do país. A pecuária é mais presente no sudeste do estado, que possui um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos. A indústria do estado concentra-se mais na região metropolitana de [[Belém (Pará)|Belém]], com os distritos industriais de [[Icoaraci]] e [[Ananindeua]], e também vem se consolidando em municípios como [[Barcarena]] e [[Marabá]] através de investimentos na vesticalização dos minérios extraídos, como bauxita e ferro, que ao serem beneficiados, agregam valor ao se transformarem em alumínio e aço no próprio Estado. Pela característica natural da região, destacam-se também como fortes ramos da economia as indústrias madeireira e moveleira, tendo um polo moveleiro instalado no município de [[Paragominas]]. |
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O extrativismo mineral vem desenvolvendo uma indústria metalúrgica cada vez mais significativa. No município de [[Barcarena]] é beneficiada boa parte da [[bauxita]] extraída no município de [[Paragominas]] e na região do Tapajós em [[Oriximiná]]. No momento [[Barcarena]] é um grande produtor de [[alumínio]], e sedia uma das maiores fábricas desse produto no mundo, boa parte dele é exportado o que contribui para o município abrigar também a principal atividade portuária do Pará, no distrito de [[Vila do Conde]]. Ao longo da [[Estrada de Ferro Carajás]], que vai da região sudeste do Pará até [[São Luís (Maranhão)|São Luís]] do [[Maranhão]], é possível atestar a presença crescente de siderúrgicas. O governo federal implementou em [[Marabá]] um pólo siderúrgico e metalúrgico, além das companhias já presentes na cidade. O polo siderúrgico de [[Marabá]] utilizava intensamente o carvão vegetal para aquecer os fornos que produzem o [[ferro gusa]], contribuindo assim, para a devastação mais rápida das florestas nativas da região, mas recentemente este cenário vem mudando, as indústrias estão investindo no reflorestamento de áreas devastadas e na produção de carvão do coco da palmeira [[Babaçu]], que não devasta áreas da floresta nativa porque consiste somente na queima do coco e não do coqueiro, este é produzido principalmente no município de [[Bom Jesus do Tocantins (Pará)|Bom Jesus do Tocantins]]. |
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Nos últimos anos, com a expansão da cultura da [[soja]] por todo o território nacional, e também pela falta de áreas livres a se expandir nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centro-oeste (nas quais a soja se faz mais presente), as regiões sudeste e sudoeste do Pará tornaram-se uma nova área para essa atividade agrícola. Pela rodovia [[Santarém-Cuiabá]] ([[BR-163]]) é escoada boa parte da produção sojeira do [[Mato Grosso]], que segue até o porto de [[Santarém (Pará)|Santarém]], aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados. |
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== Etnias == |
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O Pará teve um elevado número de imigrantes [[portugueses]], [[espanhóis]] e [[japão|japoneses]]. Estes povos têm suas trajetórias contadas em um espaço permanente, a “Sala Vicente Salles” do “[[Memorial dos Povos]]”, situado em [[Belém (Pará)|Belém]]. Os [[lusitanos]] foram seguidos pelos [[espanhóis]], que chegaram à capital quase que exclusivamente por questões políticas, graças às disputas pela [[Península Ibérica]], em seguida vieram os [[italianos]]. Os [[japoneses]], após deixar sua contribuição para o surgimento da cidade de [[Belém (Pará)|Belém]], estabeleceram-se no interior agrário, fixando-se em municípios como [[Tomé-açu]]. A maioria da população é parda, devido à grande herança genética indígena e, em menor parcela, africana. |
O Pará teve um elevado número de imigrantes [[portugueses]], [[espanhóis]] e [[japão|japoneses]]. Estes povos têm suas trajetórias contadas em um espaço permanente, a “Sala Vicente Salles” do “[[Memorial dos Povos]]”, situado em [[Belém (Pará)|Belém]]. Os [[lusitanos]] foram seguidos pelos [[espanhóis]], que chegaram à capital quase que exclusivamente por questões políticas, graças às disputas pela [[Península Ibérica]], em seguida vieram os [[italianos]]. Os [[japoneses]], após deixar sua contribuição para o surgimento da cidade de [[Belém (Pará)|Belém]], estabeleceram-se no interior agrário, fixando-se em municípios como [[Tomé-açu]]. A maioria da população é parda, devido à grande herança genética indígena e, em menor parcela, africana. |
Revisão das 12h12min de 28 de maio de 2013
O Pará teve um elevado número de imigrantes portugueses, espanhóis e japoneses. Estes povos têm suas trajetórias contadas em um espaço permanente, a “Sala Vicente Salles” do “Memorial dos Povos”, situado em Belém. Os lusitanos foram seguidos pelos espanhóis, que chegaram à capital quase que exclusivamente por questões políticas, graças às disputas pela Península Ibérica, em seguida vieram os italianos. Os japoneses, após deixar sua contribuição para o surgimento da cidade de Belém, estabeleceram-se no interior agrário, fixando-se em municípios como Tomé-açu. A maioria da população é parda, devido à grande herança genética indígena e, em menor parcela, africana.
Cor/Raça | Porcentagem |
---|---|
Pardos | 73,0% |
Brancos | 23,0% |
Negros | 3,5% |
Amarelos ou Indígenas | 0,6% |
Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração)[1] .
Imigrantes
- Portugueses
A presença dos portugueses no estado, deu-se no século XVII. Em Janeiro de 1616, o capitão português, Francisco Caldeira Castelo Branco iniciou a ocupação da terra, fundando o Forte do Presépio, núcleo da futura capital paraense. A fixação portuguesa foi efetivada com as missões religiosas e as bandeiras, que ligavam o Forte do Presépio a São Luís do Maranhão, por terra e subiram o Rio Amazonas. Os portugueses foram os primeiros a chegar no Pará, Deixando contribuições que vão desde a culinária à arquitetura.
- Japoneses
Os primeiros imigrantes japoneses que se destinaram a Amazônia saíram do Porto de Kobe, no Japão, no dia 24 de julho de 1926, e só chegaram ao município de Tomé-Açu, no dia 22 de setembro do mesmo ano, com paradas no Rio de Janeiro e Belém.
Os japoneses foram responsáveis pela introdução de culturas como a juta e a pimenta-do-reino na década de 1930; de mamão hawai e do melão na década de 1970. A terceira maior colônia japonesa no Brasil está no Pará, com cerca de 13 mil habitantes, perdendo apenas para os estados de São Paulo e Paraná. Eles vivem principalmente nos municípios de Tomé-Açu, Santa Izabel do Pará e Castanhal. Sabendo-se que Tomé-Açu foi o primeiro local do Norte do país a receber imigrantes japoneses, por volta de 1929.
- Italianos
Os imigrantes italianos que vieram para o Pará são predominantemente da região Sul da Itália, originários da Calábria, Campania e Basilicata. Eram todos colonos, mas aqui se dedicaram ao comércio. O primeiro comércio italiano de que se tem notícia é de 1888 que ficava em Santarém.
Eles fincaram raízes familiares em Belém, Breves, Abaetetuba, Óbidos, Oriximiná, Santarém e Alenquer. A presença na região oeste do Pará era tão acentuada, que havia uma representação do consulado da Itália em Óbidos, considerada a cidade mais italiana do Estado. O consulado ficava em Recife, Pernambuco.
Em Belém, os italianos se dividiram entre a atividade comercial e os pequenos serviços. Ao mesmo tempo em que trabalharam, foram importantes no início do processo de industrialização da capital (1895). Segundo o censo de 1920, existia no Pará cerca de mil italianos. Ao final da Segunda Guerra, registrou-se um refluxo causado pela perseguição a alemães, japoneses e italianos. Os italianos, assim como os franceses, não permaneceram em território paraense.[3]
- Libaneses
A emigração dos libaneses para o Pará se deu na metade do século XIX, na época do Ciclo da Borracha e até 1914 desembarcaram em Belém entre 15 mil e 25 mil imigrantes sírios-libaneses, dois quais um terço foram para o Acre. No Pará, além da capital paraense, o libaneses se deslocaram para os municípios de Cametá, Marabá, Altamira, Breves, (Pará), Monte Alegre, Alenquer, Santarém, Óbidos, Soure, Maracanã, Abaetetuba, entre outros.[4]
- Franceses
Os primeiros imigrantes franceses chegaram ao Brasil na segunda metade do século XIX, dirigiram-se para a colônia de Benevides, na região metropolitana de Belém do Pará. Os franceses foram atraídos para a região, por causa do Ciclo da Borracha, acabaram se instalando em Belém, tornando-a conhecida como Paris N'América.
- Maranhenses
São os maiores imigrantes nacionais no Estado do Pará.Por ser vizinho do Estado do Pará, os maranhenses vão em busca de melhores condições materiais.A população de Belém, sul e sudeste do Pará é formada basicamente por imigrantes maranhenses. O Maranhão e o Pará tem uma longa história de ligação que começou desde a criação dos Estados do Grão-Pará e Maranhão. A parte cultural também há uma reciprocidade entre os dois estados. Inclusive a origem do carimbó (dança de negros) é do Maranhão que com o processo de aculturação tomou a forma paraense. A lambada paraense da década de 1970 também influenciou o maranhão. A parte da religião umbandista também há uma cumplicidade entre os dois estados.O hino do Círio de Nazaré foi composto por um poeta maranhense chamado Euclides Farias.
Dialetos
O Pará tem pelo menos dois dialetos de destaque: o dialeto paraense tradicional, usado na capital Belém, no nordeste do Pará, no Baixo Amazonas e no Marajó; enquanto outro é utilizado na região sudeste do Pará (Região de Carajás) e na região da Transamazônica: dialeto derivado da misturas dos dialetos nordestino, mineiro, gaúcho, sertanejo, caipira e paulista.[5]
Dialeto tradicional do Pará
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Tem como característica mais distintiva o raro uso do pronome de tratamento "você", sobretudo nas intimidades, substituindo "você" por "tu": "tu fizeste", "tu és", "tu chegaste", muitas vezes chegando a omitir o pronome "tu", verbalizando expressões apenas como: "chegaste bem?", "já almoçaste?". O "r" e o "s" são pronunciados de maneira semelhante à do Rio de Janeiro. Tal dialeto é considerado brando (à exceção da letra "s") e possuidor de menos vícios de linguagens, comparado aos outros do Brasil, e decorre da forte influência portuguesa na linguagem.[carece de fontes]
- Em uma visita a Belém, o renomado professor de língua portuguesa, Pasquale Cipro Neto, afirmou que considera o dialeto de Belém semelhante em muitos aspectos ao de Lisboa, Portugal.[carece de fontes]
Sujeito ativo x passivo: enquanto em outros estados, a população utiliza verbos com sujeito ativo ou passivo e os considera quase com mesmo sentido, as duas formas apresentam sentidos distintos no Pará.[carece de fontes] Exemplos:
- verbo chamar: ele chama tem apenas o sentido de ele chamou o elevador ou ele chamou uma criança (sujeito ativo). Caso refira-se ao seu nome próprio, é ele se chama Alberto, a pergunta seria qual é o nome dele?.
- verbo formar: ele formou tem apenas o sentido de ele formou uma quadrilha, ele formou uma empresa (sujeito ativo). Se não for nesse sentido, a maneira utilizada é ele se formou em engenharia ou a coligação se formou ano passado.
Existe concordância dos verbos com relação ao pronome de tratamento, diferenciando-se situações informais das formais:
- eu te avisei (informal) x eu lhe avisei (formal)
- Ramo ré (informal) x vamos ver (formal)
- vem ver, é para ti (informal) x venha ver, é para você (formal)
- compra um açaí (informal) x compre um açaí (formal)
- atende o telefone que é para ti (informal) x atenda o telefone que é para você (formal)
Uso menos abusivo do "Que": o paraense faz um pouco menos uso dos ques que outros brasileiros, nunca coloca dois ques juntos. Exemplo:
- que isso? ao invés de que que isso?
- quanto isso custa? no lugar de quanto que isso custa?
- qual é o nome disso? ao invés de como que isso chama? (sic)
- como vai ser? substituindo como que vai ser?
No x para: nesse sotaque, o para é mais utilizado quando o sentido é ao ou à:
- ele vai "pro" cinema ao invés de ele vai ao cinema
- eu vou "pra" feira no lugar de eu vou à feira
- ela foi "pro" shopping em detrimento de ela foi ao shopping
Semelhanças e diferenças:
- apesar de soar como sotaque carioca para muitos paulistas, é nitidamente distinguível o sotaque paraense do carioca, já que o paraense tem bem menos "gingado" e conjuga mais verbos como em Lisboa, como "foste", "chegaste" etc.[carece de fontes]
- apesar de muitos brasileiros esperarem um sotaque nordestino quando se fala em Pará[carece de fontes], é ainda maior a diferença entre o sotaque do Pará e os da região Nordeste[carece de fontes]
Dialeto de Carajás e da Transamazônica
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
Com marcante o uso do "s" como nos dialetos sertanejo, caipira e paulista, e outras peculiaridades. Essa maneira de falar existe no Pará desde meados da década de 1970, quando houve uma maciça imigração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas para a região, atraídos com a descoberta da maior reserva mineral do planeta (Carajás) e pela oferta em abundância de terras baratas.[6] Também são conhecidos como amazônicos da serra, pelo motivo dessa região estar distante do vale amazônico, em altitudes mais elevadas, aproximando-se do planalto central.[7]
- Mal-estar cultural
Essas diferenças culturais geraram mal estar entre os habitantes da região colonizada e do resto do estado (entre os "tradicionais paraenses" e os "novos paraenses"). Hoje em dia, a diferença cultural é um dos motivos dessa região manifestar interesse de ser um estado autônomo.[8] A região também registra o maior número de conflitos e mortes no campo, derivados de disputas por terras em um sistema fundiário caótico da região.[9]
Principais cidades
Pará (Censo 2022 do IBGE)[10][11] | Municípios mais populosos do |||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
![]() Belém Ananindeua | |||||||||||
Posição | Localidade | Região intermediária | Pop. | Posição | Localidade | Região intermediária | Pop. | ||||
1 | Belém | Belém | 1 303 389 | 11 | Itaituba | Santarém | 123 312 | ||||
2 | Ananindeua | Belém | 478 778 | 12 | Bragança | Castanhal | 123 082 | ||||
3 | Santarém | Santarém | 331 942 | 13 | Marituba | Belém | 110 515 | ||||
4 | Parauapebas | Marabá | 267 836 | 14 | Breves | Breves | 106 968 | ||||
5 | Marabá | Marabá | 266 536 | 15 | Paragominas | Castanhal | 105 538 | ||||
6 | Castanhal | Castanhal | 192 262 | 16 | Tucuruí | Marabá | 91 306 | ||||
7 | Abaetetuba | Belém | 158 188 | 17 | Redenção | Redenção | 85 597 | ||||
8 | Cametá | Belém | 134 184 | 18 | Moju | Belém | 83 039 | ||||
9 | Barcarena | Belém | 126 650 | 19 | Canaã dos Carajás | Marabá | 77 079 | ||||
10 | Altamira | Altamira | 126 279 | 20 | Santa Izabel do Pará | Belém | 73 019 |
O Pará possui 144 municípios, dentre os quais, importantes para a economia do estado são, Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Canaã dos Carajás, Castanhal, Itaituba, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Salinópolis, Tucuruí e Santarém.[12]
Educação
Ano | Português | Redação |
---|---|---|
2006[13] Média |
33,13 (19º) 36,90 |
49,78 (17º) 52,08 |
2007[14] Média |
46,02 (19º) 51,52 |
54,97 (15º) 55,99 |
2008[15] Média |
36,90 (17º) 41,69 |
59,20 (8º) 59,35 |
Cultura
Culinária
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png)
A Culinária paraense possui grande influência indígena. Os elementos encontrados na região, formam a base de seus pratos, o que deixa os gourmets maravilhados pela alquimia utilizada na produção destes pratos exóticos. Os nomes dos pratos são tão exóticos quanto seu sabor, já que são de origem indígena.
- Outros pratos típicos da região são
O Pará apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas.
A seguir, algumas das frutas nativas paraenses:
|
|
Ver também
- Lista de governadores do Pará
- Lista de municípios do Pará
- Lista de municípios do Pará por população
- Lista de mesorregiões do Pará
- Lista de microrregiões do Pará
- Lista de rios do Pará
- Hino do Pará
- Brasão do Pará
- Música do Pará
- Região Metropolitana de Belém
- Universidade da Amazônia
- Universidade Federal Rural da Amazônia
- Universidade do Estado do Pará
- Universidade Federal do Pará
- Fundação da Criança e do Adolescente do Pará
- Turismo no Pará
Referências
- ↑ Demografia
- ↑ «Embrapa e Fiepa lançam livro sobre a imigração japonesa na Amazônia». Embrapa Amazônia Oriental - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «No rastro da imigração italiana». Universidade Federal do Pará (UFPA) Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «Emigração dos Libaneses». Libanês Assaad Yoessef Zaidan Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «Curiosidades sobre o Pará - Você sabia? Palavras típicas do Pará». Back to Brasil Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «Cultura». Amazoinia LLRT
- ↑ «Amazônia». Amarnatureza.org. 1 de setembro de 2009
- ↑ «Plebiscito acirra rivalidade entre regiões do Pará». UOL Notícias. 12 de dezembro de 2011
- ↑ «Combatendo o Trabalho Escravo Contemporâneo: o exemplo do Brasil» (PDF). Organização Internacional do Trabalho line feed character character in
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at position 22 (ajuda) - ↑ «PORTARIA PR-470, DE 28 DE JUNHO DE 2023». Imprensa Nacional. 28 de junho de 2023. Consultado em 1 de julho de 2023
- ↑ «Panorama do estado do Pará». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 24 de abril de 2023
- ↑ «Emprego formal no Pará alcança quase 50 mil postos em 2011». No Tapajos Globo Online Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «ENEM 2006 - Desempenho por Região Unidades Federativas». Globo Online Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «ENEM 2007 - Medias da Redação». Universo Online (UOL) Parâmetro desconhecido
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ignorado (|acessodata=
) sugerido (ajuda) - ↑ «ENEM 2008 - Tabelas de 01 a 101». Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) Parâmetro desconhecido
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) sugerido (ajuda)