Ramal de Aveiro
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Ramal de Aveiro | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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Estação ferroviária de Águeda | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Comprimento: | 33,7 km | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Bitola: | Bitola estreita | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Ramal de Aveiro é uma ligação ferroviária em bitola métrica, que une as localidades de Sernada do Vouga, na Linha do Vouga, e Aveiro, na Linha do Norte, em Portugal; entrou ao serviço no dia 8 de Setembro de 1911.[1]
Material circulante
Em 1993, este troço era percorrido, regularmente, por automotoras da Série 9300 com reboque, que asseguravam serviços entre Sernada do Vouga e Aveiro.[2]
Obras de arte
Pontes
- Azurva - 28 m
- Araújo - 14 m
- Rio Águeda - 64 m
- Marnel - 23 m
- Sernada - 173 m
Túneis
- Eirol - 74 m
Paisagem
- Rio Vouga
- Pateira de Fermentelos
História
Planeamento
O empresário Frederico Pereira Palha foi autorizado, pelos alvarás de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, a construir e explorar, ou a formar uma empresa com esse fim, uma ligação ferroviária entre as Estações de Torre de Eita, na Linha de Santa Comba Dão a Viseu e Espinho, na Linha do Norte, com um ramal entre Sever do Vouga e Aveiro.[1] Os planos já tinham sido apresentados ao governo em 1897, e foram aprovados no dia 30 de Outubro de 1903, tendo o contrato provisório sido lavrado no dia 25 de Abril de 1904.[1] Em Fevereiro de 1902, previa-se que as obras da então denominada Linha do Valle do Vouga começassem em Março do mesmo ano.[3] A concessão foi, no entanto, trespassada, após ter sido autorizado a tal por um decreto datado de 17 de Março de 1906, para uma nova empresa, a Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger; o contrato definitivo com o Estado foi assinado no dia 5 de Fevereiro de 1907.[1] Entretanto, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta tinha feito, em 2 e 18 de Setembro de 1905, várias reclamações, pois a linha planeada detinha um traçado paralelo, a menos de 40 quilómetros de distância de uma parte da Linha da Beira Alta; estas queixas foram indeferidas pelo tribunal arbitral, num acórdão de 30 de Julho de 1908.[1]
Construção e inauguração
A linha até Albergaria-a-Velha entrou ao serviço no dia 1 de Abril de 1908; o troço até Sernada do Vouga e até Aveiro abriu à exploração em 8 de Setembro de 1911.[1]
Criação da Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro e continuação do Ramal de Aveiro
Na assembleia geral de 7 de Julho de 1923, a Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger decidiu transformar-se uma empresa de nacionalidade portuguesa, tendo sido publicados, tendo, em 1 de Abril de 1924, publicado os novos estatutos, criando a Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro, como uma nova entidade; uma divisão da antiga empresa francesa, que realizava a exploração das linhas, também sofreu o mesmo processo, passando a deter o nome de Sociedade Portuguesa.[1]
O contrato de 5 de Fevereiro de 1907 foi modificado pela lei n.º 789, datada de 25 de Agosto de 1917,[4] e novamente em 23 de Agosto de 1918, em relação à cedência de terrenos para a continuação da linha, entre a Estação de Aveiro e o Canal do Cojo, e aos custos de exploração.[1]
Um decreto de 15 de Novembro de 1926 concedeu à Companhia a exploração de um ramal que partisse de Aveiro para norte divergindo para o Canal de São Roque, e seguisse até Ançã passando por Cantanhede, Mira, Ílhavo e Vagos. Desta linha veio a ser construído apenas o primeiro segmento, o Ramal de Aveiro-Mar.[1][5]
Extinção
A lei n.º 2008, publicada em 7 de Setembro de 1945, determinou que o governo começasse a planear a união de todas as concessões ferroviárias em Portugal, de bitolas estreita e larga, numa só, de forma a melhorar a gestão e eficiência desta modalidade de transporte;[6] a escritura de transferência da Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses foi lavrada em 1946, e, no dia 1 de Janeiro de 1947, a Linha do Vouga e o Ramal de Aveiro passaram a ser exploradas por esta empresa.[7]
Século XXI
A circulação nesta linha foi interrompida em Fevereiro de 2010, devido à queda de árvores de grande porte.[8]
Em Fevereiro de 2011, deu-se um atropelamento numa passagem de nível junto à localidade de São Paio de Oleiros, que fez uma vítima mortal e interrompeu a circulação.[9]
Ver também
Referências
- ↑ a b c d e f g h i TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário». Lisboa. Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686): 135, 136
- ↑ «Concurso Fotografico». Maquetren. 3 (23). 1994. 63 páginas
- ↑ «Linhas Portuguezas». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (339). 42 páginas. 1 de Fevereiro de 1902
- ↑ PORTUGAL. Lei n.º 789, de 25 de Agosto de 1917. Ministério do Trabalho e Previdência Social - Repartição de Caminhos de Ferro. Paços do Governo da República
- ↑ Pedro Zúquete: Linha do Vouga, 2004
- ↑ PORTUGAL. Decreto n.º 2:008, de 7 de Setembro de 1945.Presidência da República - Secretaria. Publicado no Diário da República n.º 200, Série I, de 7 de Setembro de 1945. Paços do Governo da República.
- ↑ Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006, p. 62, 63
- ↑ «Corte nas linhas ferroviárias do Norte e Vouga devido a queda de árvores- ANPC». Destak. 27 de Fevereiro de 2010. Consultado em 16 de Abril de 2011
- ↑ «Septuagenária colhida mortalmente por comboio na Linha do Vouga». Jornal de Notícias. 12 de Fevereiro de 2011. Consultado em 16 de Abril de 2011
Bibliografia
- Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 2006. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X
Ligações externas
- Pedro Zúquete: Linha do Vouga, 2004