Copa do Mundo FIFA de 1990
Este artigo carece de reciclagem de acordo com o livro de estilo. |
Copa do Mundo FIFA de 1990 | ||||
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Coppa del Mondo FIFA Italia '90 Itália '90 | ||||
Cartaz promocional da Copa de 1990. | ||||
Dados | ||||
Participantes | 24 | |||
Organização | FIFA | |||
Anfitrião | Itália | |||
Período | 8 de junho – 8 de julho | |||
Gol(o)s | 115 | |||
Partidas | 52 | |||
Média | 2,21 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Alemanha Ocidental (3º título) | |||
Vice-campeão | Argentina | |||
3.º colocado | Itália | |||
4.º colocado | Inglaterra | |||
Melhor marcador | ITA Salvatore Schillaci – 6 gols | |||
Melhor ataque (fase inicial) | Alemanha – 10 gols | |||
Melhor defesa (fase inicial) | Itália – Nenhum gol | |||
Maiores goleadas (diferença) |
Estados Unidos 1 – 5 Tchecoslováquia Stadio Comunale, Florença 10 de junho, Grupo A, 1ª rodada | |||
Alemanha Ocidental 5 – 1 Emirados Árabes Unidos Stadio Giuseppe Meazza, Milão 15 de junho, Grupo D, 2ª rodada | ||||
Camarões 0 – 4 União Soviética Stadio San Nicola, Bari 18 de junho, Grupo B, 3ª rodada | ||||
Público | 2 516 348 | |||
Média | 48 391,3 pessoas por partida | |||
Premiações | ||||
Melhor jogador (FIFA)
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ITA Salvatore Schillaci | |||
Melhor jogador jovem | YUG Robert Prosinečki | |||
Fair play | Inglaterra | |||
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A Copa do Mundo FIFA de 1990 foi a décima quarta edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 8 de junho até 8 de julho de 1990. O evento foi sediado na Itália, tendo partidas realizadas nas cidades de Milão, Roma, Nápoles, Turim, Bari, Verona, Florença, Cagliari, Bolonha, Údine, Palermo e Genoa.
Além da anfitriã Itália e da então campeã mundial de 1986, Argentina (na época a seleção campeã da edição anterior se classificava automaticamente para a edição seguinte), se classificaram para o torneio a Alemanha Ocidental (que viria a se sagrar campeã dessa edição) Bélgica, Inglaterra, Escócia, Áustria, Suécia, Iugoslávia, Espanha, Países Baixos, União Soviética, Tchecoslováquia, Irlanda, Romênia, Camarões, Egito, Emirados Árabes, Coreia do Sul, Uruguai, Colômbia, Brasil, Costa Rica e Estados Unidos.
Grandes estrelas do futebol mundial desfilaram pelos gramados italianos, como Gary Lineker, Paul Gascoigne, David Platt e Ian Wright da Inglaterra, Ronald Koeman, Frank Rijkaard, Marco Van Basten e Ruud Gullit da Holanda e Bodo Illgner, Andreas Brehme, Lothar Matthäus, Rudi Völler e Jürgen Klinsmann da Alemanha, Diego Maradona da Argentina, dentre outros.
A Copa de 1990 entrou para a história como uma Copa de equipes defensivas, que jogavam apenas para alcançar o resultado. Apesar disso, também foi uma Copa de grandes goleadas, como EUA 1 a 5 Tchecoslováquia, e de grandes surpresas, como a vitória de Camarões sobre a Argentina logo na 1a rodada do Mundial.
A final da Copa do Mundo FIFA de 1990 foi disputada pela Argentina, que havia eliminado a Itália, a Iugoslávia e o Brasil; e a Alemanha Ocidental, que havia eliminado a Inglaterra, a Tchecoslováquia e os Países Baixos.
A partida foi realizada em 8 de julho às 20h, no Estádio Olímpico de Roma, com um público de 73 603 pessoas. Sob o apito do árbitro mexicano Edgardo Codesal, Andreas Brehme converteu uma penalidade - até hoje muito contestada - aos 40 minutos do segundo tempo, trazendo o terceiro título da Alemanha Ocidental em Copas do Mundo.
Eliminatórias
Árbitros
41 árbitros vindos de 34 países apitaram as partidas do Mundial de 1990.
A Copa
Brasil
O Brasil, campeão sul americano, comandado pelo técnico Sebastião Lazaroni, adotou o sistema com líbero, com dois alas, chamado 3-5-2, apontado por muitos analistas como contrário às características do futebol brasileiro.
A equipe, dividida por brigas internas, foi precocemente eliminada. Após passar com dificuldades pela primeira fase, apesar de 3 vitórias (2 a 1 na Suécia com dois gols de Careca, 1 a 0 na Costa Rica e 1 a 0 na Escócia, com um gol de Müller a 10 minutos do fim do jogo). o Brasil, em seu melhor jogo no torneio, caiu nas oitavas-de-final, frente à Argentina por 1 a 0 (o gol foi de Claudio Caniggia, em uma única jogada genial de Maradona, que foi muito marcado). O Brasil lutou (chegou a mandar três bolas na trave), mas perdeu várias chances de gol. Foi a pior campanha brasileira desde 1966.
Camarões
Se o Brasil não esteve entre os destaques da Copa, a Seleção Camaronesa seria a campeã, se não fosse pela Inglaterra. Comandada pelo experiente Roger Milla, que reconsiderou sua aposentadoria e liderou uma equipe composta de jogadores já consagrados, como o também experiente goleiro Thomas Nkono e o atacante Emmanuel Kundé - remanescentes da Copa de 1982 -, e de jovens atletas, como o meia François Omam-Biyik, o também meio-campista Emmanuel Maboang e o goleiro Jacques Songo'o (então reserva de Nkono), a equipe africana surpreendeu a Argentina, campeã mundial, e venceu por 1 a 0 no jogo de abertura da copa, gol de Omam-Biyik de cabeça, com a colaboração de Nery Pumpido. Avançou até as Quartas de Final, com vitórias sobre a Romênia por 2 a 0 - Milla foi o autor dos 2 gols - e Colômbia por 2 a 1, com mais dois gols de Milla, que ao marcar seu segundo gol, tirou a bola do lendário goleiro René Higuita. Contra a Seleção Inglesa, Camarões, em um jogo sensacional com viradas dos dois lados (David Platt abrira o placar, mas Kundé e Eugène Ekéké viraram o jogo) e dois pênaltis, convertidos por Gary Lineker, artilheiro da Copa do Mundo FIFA de 1986, realizada no México.
Itália
A Itália estreou com um gol salvador do reserva Salvatore Schillaci, contra a Áustria 1 a 0. Os italianos ainda venceram por 1 a 0 os EUA mas desperdiçaram um pênalti, quando Vialli mandou a bola na trave de Meola , 2 a 0 frente à Tchecoslováquia, de Tomáš Skuhravý, com um golaço de Roberto Baggio, 2 a 0 o Uruguai (gols de Schillaci e Aldo Serena) e 1 a 0 a Irlanda chegando às semifinais. Na Semifinal se defrontou com a Argentina que obteve uma campanha fraca, dependendo quase que unicamente de Diego Armando Maradona, com futebol apenas razoável, defensivo, que contou com muita sorte na vitória contra o Brasil (3 bolas contra sua trave) e com o milagreiro Sergio Goycochea no jogo contra a Iugoslávia, nos pênaltis.
Alemanha
A Alemanha Ocidental, treinada por Franz Beckenbauer, percorre seu caminho em direção ao título com a seguinte campanha: 4 a 1 na Iugoslávia, 5 a 1 nos Emirados Árabes, 1 a 1 com a Colômbia com dois gols nos minutos finais de jogo, (Pierre Littbarski aos 44 e Freddy Rincón aos 47) 2 a 1 na Holanda e 1 a 0 na Tchecolováquia até as semifinais.
Semifinais
Nas semifinais, ocorrem dois clássicos: Alemanha X Inglaterra e Argentina X Itália. No primeiro jogo, uma das maiores rivalidades da Europa, muito equilíbrio, e um empate em 1 a 1 com gols de Andreas Brehme para o time alemão e Lineker marcou para os ingleses. A Inglaterra não chegava nas semifinais desde a Copa de 1966, quando foi campeã e, mesmo tendo um de seus melhores times em Copas com jogadores talentosos como Gary Lineker, Paul Gascoigne, David Platt, Ian Wright, e o veterano goleiro Peter Shilton, não conseguiu furar o bloqueio alemão e a decisão foi para os pênaltis, onde pesou a tradição da Alemanha, que venceu por 4 a 3 e chegou à sua terceira final consecutiva, um recorde inédito até então.
"Desculpe Dieguito, nós te amamos, mas a Itália é a nossa pátria". Essas palavras expressavam o sentimento da torcida italiana no Estádio San Paolo, em Nápoles, onde Argentina e Itália se enfrentariam. Foi lá que Maradona viveu seus melhores dias na carreira. Começa o jogo, os italianos dominam e Schilacci faz 1 a 0. A Argentina se recupera em campo, mostra um futebol e uma auto-confiança que não mostrara e Caniggia empata. O empate persiste na prorrogação e a decisão da vaga também vai para os temidos penais. A torcida napolitana torce para que, só desta vez, Maradona erre o pênalti, mas ele marca. Goycochea brilha, defende dois pênaltis e a Itália, anfitriã e talvez a maior favorita ao título no início da competição, dá adeus ao tetracampeonato.
No estádio San Nicola, em Bari, na decisão do terceiro lugar, Itália e Inglaterra fazem um jogo de anticlímax mas que acaba ganhando contornos mais emocionantes em seu desenvolvimento, se tornando um jogo bastante disputado. A Itália ganha o terceiro lugar por 2 a 1 com um gol de pênalti de Schillaci, que, desta forma, se torna o artilheiro da Copa. Apesar de não terem chegado às finais, tanto os jogadores italianos quanto os ingleses demonstraram estar orgulhosos pela campanha de suas seleções e a entrega das medalhas pelo 3º lugar se tornou um dos momentos mais marcantes da Copa de 90.
Final
Chega o dia 8 de julho de 1990. No Estádio Olímpico de Roma, a Alemanha Ocidental de Lothar Matthäus e a Argentina de Maradona fariam a revanche da Copa de 1986. El Pibe de oro, que já era "odiado" pelos torcedores romanos por sua atuação em Nápoles, se vingou, chamando palavrões para a torcida, que vaiou o hino argentino, executado pela banda dos Carabinieri. Ele se tornou um dos mais hostilizados pela torcida devido à eliminação italiana na semifinal. Os argentinos buscavam o tricampeonato mundial mas, depois de dois vice-campeonatos consecutivos, a Alemanha não deixaria o título escapar e domina amplamente a partida.
Maradona e Jorge Burruchaga, a dupla que desmantelara a zaga alemã no jogo final da Copa de 1986 com jogadas rápidas, desta vez havia sido bem neutralizada por uma forte marcação e a tática argentina de atuar nos contra-ataques não resulta em perigo. Resta aos hermanos segurar o empate em busca de um lance isolado, como acontecera contra Brasil e Itália dias antes ou levar a decisão nos pênaltis, onde Goycochea sempre se destacou. A Alemanha, de tanto pressionar, trata de ganhar uma vantagem psicológica, e ela acontece aos 74 minutos quando Pedro Monzón faz uma falta feia em Jürgen Klinsmann (que chegou a erguer suas pernas para o ar), o que faz com que o argentino seja expulso.
Com a vantagem, a Alemanha chega finalmente ao gol do título. Aos 84 minutos, Klinsmann bate falta próximo da área e na seqüência da jogada, Roberto Sensini, que havia entrado no 2º tempo, comete pênalti duvidoso em Rudi Völler. Maradona reclama e recebe cartão amarelo. Brehme bate rasteiro no canto e Goycochea, desta vez, não pega. Faltava muito pouco para o fim da partida e a Argentina não teria condições de reagir. A Alemanha conquistava o tricampeonato. Franz Beckenbauer se torna o primeiro europeu (e o segundo campeão de Copa do Mundo) a ser campeão do torneio como treinador e jogador.
Apesar do gol do título ter vindo de um lance duvidoso, o título germânico foi incontestável. A Alemanha Ocidental tinha a equipe mais sólida do futebol mundial, contando com jogadores como Klinsmann, Völler, Pierre Littbarski, Matthäus, Brehme, Jürgen Kohler, Bodo Illgner e Thomas Häßler vivendo o melhor momento das carreiras. Matthäus recebeu, ainda em 1990, a Bola de Ouro e o prêmio de Melhor Jogador do Mundo. A Copa de 1990 serviu também como uma homenagem simbólica a um país que seria reunificado poucos meses depois.
Sedes
Brasil na Copa de 1990
- Colocação: 9º lugar
- Campanha: 4 jogos, 3 vitórias, 1 derrota, 4 gols a favor e 2 gols contra.
- Jogos: 2 X 1 Suécia, 1 X 0 Costa Rica, 1 X 0 Escócia e 0 X 1 Argentina.
Curiosidades
Mascote
A mascote da Copa de 1990 foi Ciao, um boneco que tinha as cores da bandeira italiana e que podia ser desmontado e remontado para formar a escrita "ITALIA", e fazendo embaixadinha.
Bola
A bola oficial do torneio foi a Etrusco, fabricada pela Adidas. Fabricada com espuma de poliuretano, aumentando a velocidade dos passes e chutes a gol.
Os gomos tinham três cabeças de leão, evocando o Império Romano. Essa bola foi utilizada com o mesmo nome na Eurocopa de 1992, no Torneio Olímpico de Futebol Masculino nos Jogos Olímpicos de Barcelona - 1992, e nas decisões do Mundial Interclubes no Japão até 1993.
Estreantes
Esta foi a primeira Copa do Mundo de três nações: Costa Rica, Irlanda e Emirados Árabes (o técnico era o brasileiro Carlos Alberto Parreira, que logo seria tetracampeão na Seleção Brasileira na Copa Seguinte).
Água estranha
Depois do jogo com a Argentina, o lateral Branco saiu dizendo que havia "pedido água" ao massagista da equipe adversária e, depois de beber, tinha ficado zonzo. Estranhou que a água dada a ele não fosse do mesmo frasco entregue a Maradona. Ficou preocupado e comunicou ao bandeirinha. Depois, na volta para a concentração, dormiu no ônibus e continuou sonolento no dia seguinte. A história, que parecia uma desculpa pelo fracasso da Seleção em campo, acabou sendo comprovada no início de 1993 pelo massagista argentino Miguel di Lorenzo. Ele confessou ao jornal El Clarín que, em sua maleta, havia dois tipos de água: uma para os argentinos e outra para os brasileiros. As garrafas foram entregues pelo técnico Carlos Bilardo.
A muralha
O italiano Walter Zenga foi o goleiro que ficou mais tempo invicto em Copas: 517 minutos. Sua invencibilidade foi quebrada aos 22 minutos do segundo tempo com um gol do argentino Caniggia, na semifinal entre Itália x Argentina, em Nápoles.
Gol contra
No jogo Brasil X Costa Rica, houve um lance que gerou uma grande repercussão, o gol teria sido feito pelo zagueiro Montero ou por Müller. O juiz tunisiano Naji Jouini deu o gol para o costarriquenho. Mais tarde, a delegação brasileira protestou e o gol veio para Müller. Depois, a FIFA mudou de ideia outra vez e o gol voltou a ser atribuído a Montero. O senador Romeu Tuma, à época superintendente da Polícia Federal, disse que a seleção deveria treinar a sua pontaria com a polícia brasileira.
Juiz pede jogo
No último jogo do Grupo F, Irlanda e Holanda fizeram um papelão. Acomodadas com o empate em 1 a 1, ficaram tocando a bola em seus campos de defesa, sem partir para o jogo, pois o resultado classificaria ambas as seleções, ficando rigorosamente empatadas em todos os critérios. Na metade do segundo tempo, o árbitro francês Michel Vautrot parou o jogo, chamou os capitães e pediu para que as equipes buscassem o gol. Esse apelo não foi atendido. Acabou sobrando para a Holanda, que, com o resultado, pegou a Alemanha Ocidental nas oitavas e foi eliminada. A Irlanda só viria ser eliminada na próxima fase, pela Itália, realizando a façanha de chegar às quartas de final sem vencer nenhum jogo e marcando apenas 2 gols.
Caça a Dieguito
Maradona foi o jogador mais caçado na Copa de 90. Ele sofreu 53 faltas e o segundo mais caçado foi o inglês Paul Gascoigne. El pibe de oro mostrou ao mundo que é ambidestro após dar o passe para o gol de Caniggia, na partida que eliminou o Brasil da competição e marcou para sempre a "era Dunga".
Dançando lambada
O ritmo musical que tomou conta do Brasil na época da Copa foi a lambada, dança criada no Pará nos anos 1970.O ritmo chegou ao auge no país nos primeiros anos da década de 1990, muito por conta do paraense Beto Barbosa. Durante a Copa do Mundo, a moda dançante brasileira se espalhou pelo mundo graças aos comandados de Lazaroni. Depois de abrir o placar para o Brasil na estreia contra a Suécia, o atacante Careca correu em direção à bandeira de escanteio e ensaiou passos de lambada. O gesto intrigou os jogadores de outras equipes e a partir daí, os torcedores passaram a aguardar a lambada dos brasileiros. O ponto máximo do gesto porém veio na primeira partida das oitavas-de-final entre Camarões e Colômbia no Estádio San Paolo, em Nápoles. Quando marcou os dois gols da vitória de 2x1 dos Leões Indomáveis sobre os colombianos, o atacante Roger Milla imitou Careca nas bandeirinhas de córner e o ritmo passou a sacudir o Mundial e o resto do planeta, que ficou bastante interessado na lambada.
Adeus, Copa do Mundo
Essa foi a última Copa que teve a participação de três nações extintas: Tchecoslováquia , União Soviética e Alemanha Ocidental, sendo que a última terminou como campeã.[2][3]
Faltou a vitória
A seleção irlandesa em sua 1ª participação em copas conseguiu uma surpreendente colocação, ao terminar em 8º lugar na tabela chegando as quartas de finais do torneio. Porém nas 4 primeiras partidas foram 4 empates, já que na 1ª fase a equipe classificou por sorteio na 2ª colocação da chave F depois de três empates. Nas oitavas, mais um empate contra a Romênia e passagem assegurada as quartas depois de vencer nos pênaltis. Depois de chegar tão longe sem nenhuma vitória, a equipe é derrotada pela Itália, com gol de Schillaci.
Baixinho guerreiro
Autor do gol do título da Copa América de 1989, o atacante Romário quase não teve presença confirmada por causa de uma grave contusão no tornozelo. O "baixinho" se recuperou em tempo recorde, embora só tenha jogado uma partida contra a Escócia e foi substituído por Müller.
Lágrimas em campo
Ao fazer falta no alemão Thomas Berthold, o craque inglês Gascoigne recebeu o segundo cartão amarelo e teve uma crise de choro em campo, pois ficaria de fora da final caso a Inglaterra ganhasse. Mas os alemães levaram a melhor e venceram por 4x3 nos pênaltis. O árbitro dessa partida foi o brasileiro José Roberto Wright.
Clássico de Milão
O quarto jogo das oitavas Copa de 1990 teve fatos curiosos antes da bola rolar. A começar pelo local do jogo, o estádio San Siro, em Milão. Em seguida, três jogadores das duas equipes jogavam nos dois principais clubes da cidade: Os alemães Andreas Brehme, Jürgen Klinsmann e Lothar Matthäus atuavam pela Internazionale e os holandeses Frank Rijkaard, Marco Van Basten e Ruud Gullit jogavam pelo Milan.
Estrangeiros
Das 24 equipes que participaram da Copa, 12 - além da Itália - tinha pelo menos um jogador que atuasse nos clubes do país-sede.
Faltas
A Argentina foi a equipe mais indisciplinada do torneio. Teve 23 cartões amarelos e três vermelhos em 177 faltas cometidas.
O papa é pop
Nas vésperas da Copa, o técnico Sebastião Lazaroni revelou seus dotes de ator, gravando um comercial para a FIAT. O texto acabou virando motivo de piada depois da desclassificação brasileira. O texto do comercial era esse:
- Policial: Documentos, senhor Lazaroni. Italiano?
- Lazaroni: Não, eu sou brasileiro.
- Policial: E o que faz aqui?
- Lazaroni: Eu sou técnico da Seleção Brasileira.
- Policial: Ah, não. Agora vai dizer que este Uno é também brasileiro…
- Lazaroni: Sim, é feito no Brasil e é exportado para a Itália.
- Policial: Lazaroni, brasileiro, técnico da Seleção Brasileira, guia um Uno brasileiro. Prazer, senhor Lazaroni, eu sou o Papa!
- Essa foi a primeira vez desde a Copa do Mundo de 1966 que a Inglaterra conseguiu chegar as finais, mas perdeu para a Alemanha na semifinal e para a Itália na disputa pelo terceiro lugar.
Retornando
Seis seleções voltaram a disputar um mundial após um longo período ausentes:
- Egito Após 56 anos;
- Estados Unidos Após 40 anos;
- Colômbia Após 28 anos;
- Romênia Após 20 anos;
- Países Baixos e Suécia Após 12 anos.
Video Games
Este mundial teve jogos para diversos sistemas:
Para computadores PC foi lançado o Italia 90, lançado pela US Gold, que tinha a tabela completa do mundial, os uniformes das seleções, bem como seus principais jogadores.
Para os vídeo games caseiros, foi lançado o World Cup Italia 90, da Sega em parceria com a Virgin Mastertronic e a Olivetti, para o Master System e Mega Drive. A versão do Master System tinha 30 times, incluindo os 24 que se classificaram para as finais, mais 6 que não se classificaram (França, México, Polônia, Dinamarca, China e Hungria). Já a versão do Mega Drive continha 24 seleções mas que não eram as que se classificaram, e tinha o nome dos jogadores diferenciados.
Sorteio
Cabeças de Chave | Europa | Europa e América do Sul | África/Américas do Norte e Central e Ásia |
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Primeira fase
Grupo A
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Itália | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 4 | 0 | 4 |
Tchecoslováquia | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Áustria | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 | -1 |
Estados Unidos | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 8 | -6 |
9 de junho de 1990 21:00 |
Itália | 1–0 | Áustria | Stadio Olimpico, Roma
Árbitro: Wright (Brasil) |
Schillaci 78' |
10 de junho de 1990 17:00 |
Estados Unidos | 1–5 | Tchecoslováquia | Stadio Comunale, Florença
Árbitro: Röthlisberger (Suíça) |
Caligiuri 61' | Skuhravý 25', 78' Bílek 39' (pen.) Hašek 50' Luhový 90' |
14 de junho de 1990 21:00 |
Itália | 1–0 | Estados Unidos | Stadio Olimpico, Roma
Árbitro: Codesal (México) |
Giannini 11' |
15 de junho de 1990 17:00 |
Áustria | 0–1 | Tchecoslováquia | Stadio Comunale, Florença
Árbitro: Smith (Escócia) |
Bílek 30' (pen.) |
19 de junho de 1990 21:00 |
Áustria | 2–1 | Estados Unidos | Stadio Comunale, Florença
Árbitro: Al-Sharif (Síria) |
Ogris 52' Rodax 65' |
Murray 85' |
19 de junho de 1990 21:00 |
Itália | 2–0 | Tchecoslováquia | Stadio Olimpico, Roma
Árbitro: Quiniou (França) |
Schillaci 9' Baggio 78' |
Grupo B
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Camarões | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 3 | 5 | -2 |
Romênia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Argentina | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 2 | 1 |
União Soviética | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 4 | 0 |
8 de junho de 1990 18:00 |
Argentina | 0–1 | Camarões | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Vautrot (França) |
Omam-Biyik 67' |
9 de junho de 1990 17:00 |
União Soviética | 0–2 | Romênia | Stadio San Nicola, Bari
Árbitro: Cardellino (Uruguai) |
Lăcătuş 42', 57' (pen.) |
13 de junho de 1990 21:00 |
Argentina | 2–0 | União Soviética | Stadio San Paolo, Nápoles
Árbitro: Fredriksson (Suécia) |
Troglio 27' Burruchaga 79' |
14 de junho de 1990 17:00 |
Camarões | 2–1 | Romênia | Stadio San Nicola, Bari
Árbitro: Silva (Chile) |
Milla 76', 86' | Balint 88' |
18 de junho de 1990 21:00 |
Camarões | 0–4 | União Soviética | Stadio San Nicola, Bari
Árbitro: Wright (Brasil) |
Protasov 20' Zygmantovich 29' Zavarov 55' Dobrovolsky 63' |
18 de junho de 1990 21:00 |
Argentina | 1–1 | Romênia | Stadio San Paolo, Nápoles
Árbitro: Silva Valente (Portugal) |
Monzón 63' | Balint 68' |
Grupo C
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 6 | 3 | 3 | 0 | 0 | 4 | 1 | 3 |
Costa Rica | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 3 | 2 | 1 |
Escócia | 2 | 3 | 1 | 0 | 2 | 2 | 3 | -1 |
Suécia | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 3 | 6 | -3 |
10 de junho de 1990 21:00 |
Brasil | 2–1 | Suécia | Stadio Delle Alpi, Turim
Árbitro: Lanese (Itália) |
Careca 40', 63' | Brolin 79' |
11 de junho de 1990 17:00 |
Costa Rica | 1–0 | Escócia | Stadio Luigi Ferraris, Gênova
Árbitro: Loustau (Argentina) |
Cayasso 49' |
16 de junho de 1990 17:00 |
Brasil | 1–0 | Costa Rica | Stadio Delle Alpi, Turim
Árbitro: Jouini (Tunísia) |
Müller 33' |
16 de junho de 1990 21:00 |
Suécia | 1–2 | Escócia | Stadio Luigi Ferraris, Gênova
Árbitro: Maciel (Paraguai) |
Strömberg 86' | McCall 10' Johnston 80' (pen.) |
20 de junho de 1990 21:00 |
Brasil | 1–0 | Escócia | Stadio Delle Alpi, Turim
Árbitro: Kohl (Áustria) |
Müller 82' |
20 de junho de 1990 21:00 |
Suécia | 1–2 | Costa Rica | Stadio Luigi Ferraris, Gênova
Árbitro: Petrović (Iugoslávia) |
Ekström 32' | Flores 75' Medford 88' |
Grupo D
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha Ocidental | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 10 | 3 | 7 |
Iugoslávia | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 5 | 1 |
Colômbia | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 2 | 1 |
Emirados Árabes Unidos | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 11 | -9 |
9 de junho de 1990 17:00 |
Emirados Árabes Unidos | 0–2 | Colômbia | Stadio Renato Dall'Ara, Bolonha
Árbitro: Courtney (Inglaterra) |
Redín 50' Valderrama 86' |
10 de junho de 1990 21:00 |
Alemanha Ocidental | 4–1 | Iugoslávia | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Mikkelsen (Dinamarca) |
Matthäus 29', 65' Klinsmann 39' Völler 71' |
Jozić 55' |
14 de junho de 1990 17:00 |
Iugoslávia | 1–0 | Colômbia | Stadio Renato Dall'Ara, Bolonha
Árbitro: Agnolin (Itália) |
Jozić 75' |
15 de junho de 1990 21:00 |
Alemanha Ocidental | 5–1 | Emirados Árabes Unidos | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Spirin (União Soviética) |
Völler 35', 75' Klinsmann 36' Matthäus 47' Bein 59' |
Ismaïl 46' |
19 de junho de 1990 17:00 |
Iugoslávia | 4–1 | Emirados Árabes Unidos | Stadio Renato Dall'Ara, Bolonha
Árbitro: Takada (Japão) |
Sušić 8' Pančev 9', 46' Prosinečki 90' |
Jumaa 22' |
19 de junho de 1990 17:00 |
Alemanha Ocidental | 1–1 | Colômbia | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Snoddy (Irlanda do Norte) |
Littbarski 89' | Rincón 90' |
Grupo E
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Espanha | 5 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 2 | 3 |
Bélgica | 4 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Uruguai | 3 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 3 | -1 |
Coreia do Sul | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 1 | 6 | -5 |
12 de junho de 1990 17:00 |
Bélgica | 2–0 | Coreia do Sul | Stadio Marcantonio Bentegodi, Verona
Árbitro: Mauro (Estados Unidos) |
Degryse 53' De Wolf 64' |
13 de junho de 1990 17:00 |
Uruguai | 0–0 | Espanha | Stadio Friuli, Udine
Árbitro: Kohl (Áustria) |
17 de junho de 1990 21:00 |
Coreia do Sul | 1–3 | Espanha | Stadio Friuli, Udine
Árbitro: Jácome (Equador) |
Hwangbo Kwan 42' | Míchel 22', 61', 81' |
17 de junho de 1990 21:00 |
Bélgica | 3–1 | Uruguai | Stadio Marcantonio Bentegodi, Verona
Árbitro: Kirschen (Alemanha Oriental) |
Clijsters 16' Scifo 22' Ceulemans 48' |
Bengoechea 74' |
21 de junho de 1990 17:00 |
Coreia do Sul | 0–1 | Uruguai | Stadio Friuli, Udine
Árbitro: Lanese (Itália) |
Fonseca 90' |
21 de junho de 1990 17:00 |
Bélgica | 1–2 | Espanha | Stadio Marcantonio Bentegodi, Verona
Árbitro: Loustau (Argentina) |
Vervoort 28' | Míchel 20' (pen.) Górriz 37' |
Grupo F
Time | Pts | J | V | E | D | GF | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Inglaterra | 4 | 3 | 1 | 2 | 0 | 2 | 1 | 1 |
Irlanda | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 2 | 2 | 0 |
Países Baixos | 3 | 3 | 0 | 3 | 0 | 2 | 2 | 0 |
Egito | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 1 | 2 | -1 |
Nota: A Irlanda ficou na segunda colocação por sorteio
11 de junho de 1990 21:00 |
Inglaterra | 1–1 | Irlanda | Stadio Sant'Elia, Cagliari
Árbitro: Schmidhuber (Alemanha Ocidental) |
Lineker 8' | Sheedy 73' |
12 de junho de 1990 21:00 |
Países Baixos | 1–1 | Egito | Stadio La Favorita, Palermo
Árbitro: Aladrén (Espanha) |
Kieft 58' | Abdelghani 82' (pen.) |
16 de junho de 1990 21:00 |
Inglaterra | 0–0 | Países Baixos | Stadio Sant'Elia, Cagliari
Árbitro: Petrović (Iugoslávia) |
17 de junho de 1990 17:00 |
Irlanda | 0–0 | Egito | Stadio La Favorita, Palermo
Árbitro: van Langenhove (Bélgica) |
21 de junho de 1990 21:00 |
Inglaterra | 1–0 | Egito | Stadio Sant'Elia, Cagliari
Árbitro: Röthlisberger (Suíça) |
Wright 59' |
21 de junho de 1990 21:00 |
Irlanda | 1–1 | Países Baixos | Stadio La Favorita, Palermo
Ref: Vautrot (França) |
Quinn 71' | Gullit 10' |
Fase final
Oitavas de final | Quartas de final | Semifinais | Final | |||||||||||
24 de junho – Turim | ||||||||||||||
Brasil | 0 | |||||||||||||
30 de junho – Florença | ||||||||||||||
Argentina | 1 | |||||||||||||
Argentina (pen) | 0 (3) | |||||||||||||
26 de junho – Verona | ||||||||||||||
Iugoslávia | 0 (2) | |||||||||||||
Espanha | 1 | |||||||||||||
3 de julho – Nápoles | ||||||||||||||
Iugoslávia (pro) | 2 | |||||||||||||
Argentina (pen) | 1 (4) | |||||||||||||
25 de junho – Gênova | ||||||||||||||
Itália | 1 (3) | |||||||||||||
Irlanda (pen) | 0 (5) | |||||||||||||
30 de junho – Roma | ||||||||||||||
Romênia | 0 (4) | |||||||||||||
Irlanda | 0 | |||||||||||||
25 de junho – Roma | ||||||||||||||
Itália | 1 | |||||||||||||
Itália | 2 | |||||||||||||
8 de julho – Roma | ||||||||||||||
Uruguai | 0 | |||||||||||||
Argentina | 0 | |||||||||||||
23 de junho – Bari | ||||||||||||||
Alemanha Ocidental | 1 | |||||||||||||
Tchecoslováquia | 4 | |||||||||||||
1 de julho – Milão | ||||||||||||||
Costa Rica | 1 | |||||||||||||
Tchecoslováquia | 0 | |||||||||||||
24 de junho – Milão | ||||||||||||||
Alemanha Ocidental | 1 | |||||||||||||
Alemanha Ocidental | 2 | |||||||||||||
4 de julho – Turim | ||||||||||||||
Países Baixos | 1 | |||||||||||||
Alemanha Ocidental (pen) | 1 (4) | |||||||||||||
23 de junho – Nápoles | ||||||||||||||
Inglaterra | 1 (3) | Terceiro lugar | ||||||||||||
Camarões (pro) | 2 | |||||||||||||
1 de julho – Nápoles | 7 de julho – Bari | |||||||||||||
Colômbia | 1 | |||||||||||||
Camarões | 2 | Itália | 2 | |||||||||||
26 de junho – Bolonha | ||||||||||||||
Inglaterra (pro) | 3 | Inglaterra | 1 | |||||||||||
Inglaterra (pro) | 1 | |||||||||||||
Bélgica | 0 | |||||||||||||
Oitavas-de-final
23 de junho de 1990 17:00 |
Camarões | 2–1 (pro.) | Colômbia | Stadio San Paolo, Nápoles
Árbitro: Lanese (Itália) |
Milla 106', 109' | Redín 115' |
23 de junho de 1990 21:00 |
Tchecoslováquia | 4–1 | Costa Rica | Stadio San Nicola, Bari
Árbitro: Kirschen (Alemanha Oriental) |
Skuhravý 12', 63', 82' Kubík 75' |
González 54' |
24 de junho de 1990 17:00 |
Brasil | 0–1 | Argentina | Stadio Delle Alpi, Turim
Árbitro: Quiniou (França) |
Caniggia 80' |
24 de junho de 1990 21:00 |
Alemanha Ocidental | 2–1 | Países Baixos | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Loustau (Argentina) |
Klinsmann 51' Brehme 82' |
Koeman 89' (pen.) |
25 de junho de 1990 17:00 |
Irlanda | 0–0 (pro.) | Romênia | Stadio Luigi Ferraris, Gênova
Árbitro: Wright (Brasil) |
Penalidades | |||
Sheedy Houghton Townsend Cascarino O'Leary |
5–4 | Hagi Lupu Rotariu Lupescu Timofte |
25 de junho de 1990 21:00 |
Itália | 2–0 | Uruguai | Stadio Olimpico, Roma
Árbitro: Courtney (Inglaterra) |
Schillaci 65' Serena 83' |
26 de junho de 1990 17:00 |
Espanha | 1–2 (pro.) | Iugoslávia | Stadio Marcantonio Bentegodi, Verona
Árbitro: Schmidhuber (Alemanha Ocidental) |
Julio Salinas 83' | Stojković 78', 92' |
26 de junho de 1990 21:00 |
Inglaterra | 1–0 (pro.) | Bélgica | Stadio Renato Dall'Ara, Bolonha
Árbitro: Mikkelsen (Dinamarca) |
Platt 119' |
Quartas-de-Final
30 de junho de 1990 17:00 |
Argentina | 0–0 (pro.) | Iugoslávia | Stadio Comunale, Florença
Árbitro: Röthlisberger (Suíça) |
Penalidades | |||
Serrizuela Burruchaga Maradona Troglio Dezotti |
3–2 | Stojković Prosinečki Savićević Brnović Hadžibegić |
30 de junho de 1990 21:00 |
Irlanda | 0–1 | Itália | Stadio Olimpico, Roma
Árbitro: Silva Valente (Portugal) |
Schillaci 38' |
1 de julho de 1990 17:00 |
Tchecoslováquia | 0–1 | Alemanha Ocidental | Stadio Giuseppe Meazza, Milão
Árbitro: Kohl (Áustria) |
Matthäus 25' (pen.) |
1 de julho de 1990 21:00 |
Camarões | 2–3 (pro.) | Inglaterra | Stadio San Paolo, Nápoles
Árbitro: Codesal (México) |
Kundé 61' (pen.) Ekéké 65' |
Platt 25' Lineker 83' (pen.), 105' (pen.) |
Semifinais
3 de julho de 1990 20:00(horário local)/15:00(horário de Brasília) |
Argentina | 1–1 (Prorrogação) (4–3 Disputa por pênaltis) |
Itália | Stadio San Paolo, Nápoles
Árbitro: Vautrot (França) |
Claudio Caniggia 67' | Schillaci 17' |
Penalidades | |||
José Serrizuela: marcou Jorge Burruchaga: marcou Julio Olarticoechea: marcou Diego Maradona: marcou |
4–3 | Franco Baresi: marcou Roberto Baggio: marcou Luigi de Agostini: marcou Roberto Donadoni: Sergio Goycochea defendeu Serena: Sergio Goycochea defendeu |
- Curiosidades -
- Durante este jogo, o árbitro francês Michel Vautrot distraiu-se. O tempo normal terminou empatado em 1 a 1, o que levou a decisão da vaga para a prorrogação. Na primeira etapa do tempo extra, Vautrot acrescentou oito minutos além do tempo regulamentar, deixando equipes e torcedores sem entender nada. Mais tarde, o árbitro admitiu ter esquecido de olhar o seu relógio[4].
- O time de casa se viu em maus lençóis: o adversário dos italianos tinha como líder um dos jogadores mais importantes da história do Nápoles, que naquela temporada ainda defendia a camisa da equipe napolitana: Diego Armando Maradona. O que se viu nas arquibancadas foi uma disputa das duas torcidas, tendo a festa "ítalo-argentina" a favor do país latino-americano invariavelmente mais intensa durante a partida, que fez diferença na disputa de pênaltis, que tem o fator emocional costumeiramente mais exigido: cobranças da Argentina convertidas e a vaga assegurada na decisão.
4 de julho de 1990 20:00(horário local)/15:00(horário de Brasília) |
Alemanha Ocidental | 1–1 (Prorrogação) (4–3 Disputa por pênaltis) |
Inglaterra | Stadio Delle Alpi, Turim
Árbitro: Wright (Brasil) |
Andreas Brehme 60' | Gary Lineker 80' |
Penalidades | |||
Andreas Brehme: marcou Lothar Matthäus: marcou Karl-Heinz Riedle: marcou Olaf Thon: marcou |
4–3 | Gary Lineker: marcou Peter Beardsley: marcou David Platt: marcou Stuart Pearce: Bodo Illgner defendeu com o pé direito Chris Waddle: chutou para fora |
Decisão do terceiro lugar
7 de julho de 1990 | Itália | 2 – 1 | Inglaterra | Stadio San Nicola, Bari |
15:00 (UTC−3) |
Roberto Baggio 71' Schillaci 86' (pen.) |
Relatório | David Platt 81' | Público: 51 426 Árbitro: FRA Quiniou |
Final
8 de julho de 1990 | Alemanha Ocidental | 1 – 0 | Argentina | Stadio Olimpico, Roma |
15:00 (UTC−3) |
Andreas Brehme 85' (pen.) | Relatório | Público: 73 603 Árbitro: MEX Codesal |
Classificação final
Finalistas
|
|
Eliminados nas quartas-de-final
Eliminados nas oitavas-de-final
|
Eliminados na fase de grupos
|
Premiações
Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1990 |
---|
Alemanha Ocidental Terceiro Título |
Individuais
Chuteira de Ouro | Bola de Ouro | FIFA Premio Fair Play |
---|---|---|
Salvatore Schillaci | Salvatore Schillaci | Inglaterra |
All-star team
Goleiros/Guarda-Redes | Defensores/Defesas | Meias/Médios | Atacantes/Avançados |
---|---|---|---|
Artilharia
|
|
Estatísticas
Abaixo as estatísticas da Copa do Mundo de 1990.
- Seleção com mais vitórias: Itália (6 vitórias)
- Seleção com mais derrotas: Coreia do Sul, Suécia Emirados Árabes Unidos e Estados Unidos (três derrotas)
- Primeiro gol: François Omam-Biyik ( Camarões- Argentina, Grupo B, 8 de junho)
- Último gol: Andreas Brehme ( Alemanha- Argentina, Final, 8 de julho)
- Gol mais rápido: Safet Sušić (3 minutos e 59 segundos - Iugoslávia- Emirados Árabes Unidos, Grupo D, 19 de junho)
- Gol mais tardio: David Platt (119 minutos, Inglaterra- Bélgica, Prorrogação, Oitavas-de-final, 26 de junho)
- Maior goleada: Tchecoslováquia 5-1 Estados Unidos e Alemanha 5-1 Emirados Árabes Unidos
- Seleção com mais gols marcados: Alemanha (15 gols)
- Seleção com menos gols marcados: Egito e Coreia do Sul (um gol marcado)
- Artilheiro: Salvatore Schillaci (seis gols)
- Jogador com mais gols em um jogo: Míchel e Tomáš Skuhravý (três gols marcados contra Coreia do Sul e Costa Rica)
- Seleção com menos gols sofridos: Brasil, Egito e Itália (dois gols)
- Total de gols: 115 (média de 2.21 por jogo, a pior da história das Copas)
- Seleção com mais tempo de invencibilidade: Itália (cinco partidas)
- Número de pênaltis marcados: 18 (13 convertidos, cinco desperdiçados)
- Jogo com mais cartões amarelos: Áustria- Estados Unidos (nove cartões)
- Seleção com mais cartões amarelos recebidos: Argentina (22 cartões amarelos)
- Seleção com mais cartões vermelhos recebidos: Argentina (3 cartões vermelhos)
- Total de cartões amarelos: 162
- Total de cartões vermelhos: 16
- Jogo com maior público: Alemanha- Iugoslávia (74.765 torcedores)
- Jogo com menor público: Iugoslávia- Emirados Árabes Unidos (27.833 torcedores)
- Média de público: 48.391 (quinta melhor da história das Copas)
- Atleta mais velho: Peter Shilton, goleiro da Inglaterra (40 anos e 292 dias)
- Atleta mais jovem: Rónald González, zagueiro da Costa Rica (19 anos e 307 dias)
Seleções
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Grupo E
Grupo F
Referências
Ligações externas
- «FIFA.com - 1990 FIFA World Cup Italy» (em inglês)