Esquerda (política): diferenças entre revisões

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A questão da [[nacionalidade]] e do [[nacionalismo]] têm sido uma característica central do debate político da esquerda. Durante a Revolução Francesa, o nacionalismo foi uma política da Esquerda Republicana.<ref>William Doyle, ''The Oxford History of the French Revolution'', Oxford University Press, 2003, ISBN 978-0-19-925298-5, "Um exuberante e intransigente nacionalismo estava por trás de expansão revolucionária da França na década de 1790... "," A mensagem da Revolução Francesa foi a de que o povo é soberano e nos dois séculos desde que foi primeiro proclamada, conquistou o mundo."</ref> O esquerda republicana defendia o nacionalismo cívico,<ref name="Knapp"/> e argumentou que a nação é um "plebiscito diário" formado pela subjetiva "vontade de viver juntos". Relacionado ao "[[revanchismo francês]]", a vontade beligerante de se vingar contra do [[Império Alemão]] e retomar o controle de [[Alsácia-Lorena]], o nacionalismo foi, por vezes, contra o [[imperialismo]]. Na década de 1880, houve um debate entre aqueles que, como [[Georges Clemenceau]] (Radical), [[Jean Jaurès]] (socialista) e [[Maurice Barrès]] (nacionalista), argumentaram que o [[colonialismo]] desviou a França da "linha azul do [[Vosges]]" (referindo-se a Alsácia-Lorena), e o "[[Império colonial francês| ''lobby'' colonial]]", como Jules Ferry (moderado republicano), Léon Gambetta (republicano) e [[Eugène Etienne]], o presidente do grupo parlamentar colonial. Após o [[Caso Dreyfus]] no entanto o nacionalismo tornou-se cada vez mais associado à extrema direita.<ref>[[Michel Winock|Winock, Michel]] (dir.), ''Histoire de l'extrême droite en France'' (1993)</ref>
A questão da [[nacionalidade]] e do [[nacionalismo]] têm sido uma característica central do debate político da esquerda. Durante a Revolução Francesa, o nacionalismo foi uma política da Esquerda Republicana.<ref>William Doyle, ''The Oxford History of the French Revolution'', Oxford University Press, 2003, ISBN 978-0-19-925298-5, "Um exuberante e intransigente nacionalismo estava por trás de expansão revolucionária da França na década de 1790... "," A mensagem da Revolução Francesa foi a de que o povo é soberano e nos dois séculos desde que foi primeiro proclamada, conquistou o mundo."</ref> O esquerda republicana defendia o nacionalismo cívico,<ref name="Knapp"/> e argumentou que a nação é um "plebiscito diário" formado pela subjetiva "vontade de viver juntos". Relacionado ao "[[revanchismo francês]]", a vontade beligerante de se vingar contra do [[Império Alemão]] e retomar o controle de [[Alsácia-Lorena]], o nacionalismo foi, por vezes, contra o [[imperialismo]]. Na década de 1880, houve um debate entre aqueles que, como [[Georges Clemenceau]] (Radical), [[Jean Jaurès]] (socialista) e [[Maurice Barrès]] (nacionalista), argumentaram que o [[colonialismo]] desviou a França da "linha azul do [[Vosges]]" (referindo-se a Alsácia-Lorena), e o "[[Império colonial francês| ''lobby'' colonial]]", como Jules Ferry (moderado republicano), Léon Gambetta (republicano) e [[Eugène Etienne]], o presidente do grupo parlamentar colonial. Após o [[Caso Dreyfus]] no entanto o nacionalismo tornou-se cada vez mais associado à extrema direita.<ref>[[Michel Winock|Winock, Michel]] (dir.), ''Histoire de l'extrême droite en France'' (1993)</ref>


O [[internacionalismo]] proletário se considerou um impedimento contra a guerra, porque as pessoas com um interesse comum são menos propensas a pegar em armas umas contra as outras, em vez disso elas se focaram na luta contra a [[classe dominante]]. De acordo com a teoria marxista, o [[antônimo]] do internacionalismo proletário é o nacionalismo burguês. Alguns marxistas, junto com os outros na esquerda, viram o [[nacionalismo]],<ref>Szporluk, Roman. Communism and Nationalism. 2nd. Oxford University Press, 1991.</ref> o [[racismo]]<ref>{{cite journal |first=John |last=Solomos |first2=Les |last2=Back |title=Marxism, Racism, and Ethnicity |journal=American Behavioral Scientist |year=1995 |volume=38 |issue=3 |pages=407–420 |doi=10.1177/0002764295038003004 }}</ref> (inclusive o [[anti-Semitismo]]<ref>{{cite web |last=Lenin |first=Vladimir |title=Anti-Jewish Pogroms |work=Speeches On Gramophone Records |publisher= |year=1919 |url=http://www.marxists.org/archive/lenin/works/1919/mar/x10.htm}}</ref>) e a [[religião]], como estratégia de [[dividir para conquistar]] utilizada pelas classes dominantes para impedir a [[classe operária]] de se unir contra eles. Os movimentos de esquerda, portanto, muitas vezes tiveram posições [[anti-imperialismo | anti-imperialistas]].
O [[internacionalismo]] proletário se considerou um impedimento contra a guerra, porque as pessoas com um interesse comum são menos propensas a pegar em armas umas contra as outras, em vez disso elas se focaram na luta contra a [[classe dominante]]. De acordo com a teoria marxista, o [[antônimo]] do internacionalismo proletário é o nacionalismo burguês. Alguns marxistas, junto com os outros na esquerda, viram o [[nacionalismo]],<ref>Szporluk, Roman. Communism and Nationalism. 2nd. Oxford University Press, 1991.</ref> o [[racismo]]<ref>{{cite journal |first=John |last=Solomos |first2=Les |last2=Back |title=Marxism, Racism, and Ethnicity |journal=American Behavioral Scientist |year=1995 |volume=38 |issue=3 |pages=407–420 |doi=10.1177/0002764295038003004 }}</ref> (inclusive o [[anti-Semitismo]]<ref>{{cite web |last=Lenin |first=Vladimir |title=Anti-Jewish Pogroms |work=Speeches On Gramophone Records |publisher= |year=1919 |url=http://www.marxists.org/archive/lenin/works/1919/mar/x10.htm}}</ref>) e a [[religião]], como estratégia de [[dividir para conquistar]] utilizada pelas classes dominantes para impedir a [[classe operária]] de se unir contra eles. Os movimentos de esquerda, portanto, muitas vezes tiveram posições [[anti-imperialismo | anti-imperialistas]].

O [[nazifascismo]], geralmente definido como extrema-direita, é situado por alguns analistas na esquerda do espectro político.<ref>''Leftism: From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse.'' Erik von Kuehnelt-Leddihn, Arlington House, 1974. ISBN 9780870001437 (adicionado em 12/01/2014).</ref> <ref>''Marxism, Fascism, and Totalitarianism: Chapters in the Intellectual History of Radicalism.'' A. James Gregor, Stanford University Press, 2008. ISBN 9780804769990 (adicionado em 12/01/2014).</ref> O [[Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães]] (NAZI) representaria o socialismo "[[nacionalista]]" enquanto o [[Partido Comunista da União Soviética]] (PCUS) seria o representante do socialismo "[[Internacionalismo|internacionalista]]".<ref name="World News: The Soviet Story">[http://wn.com/the_soviet_story World News] - [[The Soviet Story]]. Documentário {{en}} legendado {{pt}}. Página visitada em 12/01/2014.</ref> Até 1941, a [[Alemanha Nazista]] e a [[URSS]] mantiveram uma relação de intensa cooperação mútua <ref name="World News: The Soviet Story" /> (''ver: [[Negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo]]'').


O anarquismo desenvolveu uma crítica do nacionalismo que incide sobre o papel do nacionalismo em justificar e consolidar o poder e dominação do Estado. Através de sua meta de unificação, o nacionalismo se esforça para a centralização, ambos em territórios específicos e uma elite dominante de indivíduos, ao mesmo tempo que prepara a população para a exploração capitalista. Dentro do anarquismo, este assunto tem sido tratado exaustivamente por [[Rudolf Rocker]] em ''Nationalism and Culture'' e nos trabalhos de Fredy Perlman, como em ''Against His-Story, Against Leviathan'' e "The Continuing Appeal of Nationalism".<ref>{{cite book |title=The Continuing Appeal of Nationalism |first=Fredy |last=Perlman |location=Detroit |publisher=Black & Red |year=1985 |isbn=0317295586 }}</ref>
O anarquismo desenvolveu uma crítica do nacionalismo que incide sobre o papel do nacionalismo em justificar e consolidar o poder e dominação do Estado. Através de sua meta de unificação, o nacionalismo se esforça para a centralização, ambos em territórios específicos e uma elite dominante de indivíduos, ao mesmo tempo que prepara a população para a exploração capitalista. Dentro do anarquismo, este assunto tem sido tratado exaustivamente por [[Rudolf Rocker]] em ''Nationalism and Culture'' e nos trabalhos de Fredy Perlman, como em ''Against His-Story, Against Leviathan'' e "The Continuing Appeal of Nationalism".<ref>{{cite book |title=The Continuing Appeal of Nationalism |first=Fredy |last=Perlman |location=Detroit |publisher=Black & Red |year=1985 |isbn=0317295586 }}</ref>
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{{cquote|''A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o [[ópio do povo]]''.<ref>Marx, K. 1976. ''Introduction to A Contribution to the Critique of Hegel’s Philosophy of Right''. Collected Works, v. 3. New York.</ref>}}
{{cquote|''A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração e a alma de condições desalmadas. É o [[ópio do povo]]''.<ref>Marx, K. 1976. ''Introduction to A Contribution to the Critique of Hegel’s Philosophy of Right''. Collected Works, v. 3. New York.</ref>}}


Na [[Rússia Soviética]], os [[bolchevique]]s originalmente abraçaram "''uma crença ideológica que professa que toda religião seria atrofia''" (''ver: [[Religião na União Soviética]]''). Em 1918, "''dez ''[[hierarca]]s [[ortodoxo]]s'' foram sumariamente fuzilados''"<ref>[[Michael Burleigh]] ''Sacred Causes'' HarperCollins (2006) p41-43</ref> (''ver: [[Perseguição aos cristãos]]'').
Na [[Rússia Soviética]], os [[bolchevique]]s originalmente abraçaram "''uma crença ideológica que professa que toda religião seria atrofia''" e "''resolvemos erradicar o ''[[Cristianismo]]'' como tal''" (''ver: [[Religião na União Soviética]]''). Em 1918, "''dez ''[[hierarca]]s [[ortodoxo]]s'' foram sumariamente fuzilados''" e "''crianças foram privadas de qualquer ''[[educação religiosa]]'' fora de casa''" <ref>[[Michael Burleigh]] ''Sacred Causes'' HarperCollins (2006) p41-43</ref> (''ver: [[Perseguição aos cristãos]]'').


Um dos principais objetivos da agenda [[Marxismo-leninismo|marxista-leninista]] é instituir o [[Estado ateu]], extinguindo a religião para conduzir a sociedade ao [[ateísmo]] (''ver: [[Ateísmo Marxista-leninista]]'').<ref>{{en}} [http://www.hawaii.edu/powerkills/COM.ART.HTM hawaii.edu] - HOW MANY DID COMMUNIST REGIMES MURDER? By [[Rudolph Joseph Rummel]]. Página visitada em 12/01/2014.</ref> <ref>[http://wn.com/o_ate%C3%ADsmo_%C3%A9_uma_ideologia_imoral_e_assassina World News] - Vídeo: O Ateísmo É Uma Ideologia Imoral E Assassina (Olavo de Carvalho). Página visitada em 12/01/2014.</ref> (''ver: [[Intolerância religiosa]]'').
Um dos principais objetivos da agenda [[Marxismo-leninismo|marxista-leninista]] é instituir o [[Estado ateu]], extinguindo a religião para conduzir a sociedade ao [[ateísmo]] (''ver: [[Ateísmo Marxista-leninista]]''). Estudos indicam que regimes políticos [[Antirreligião|antirreligiosos]], sobretudo marxistas, foram responsáveis pelas mortes de milhões de pessoas <ref>{{en}} [http://www.hawaii.edu/powerkills/COM.ART.HTM hawaii.edu] - HOW MANY DID COMMUNIST REGIMES MURDER? By [[Rudolph Joseph Rummel]]. Página visitada em 12/01/2014.</ref> <ref>[http://wn.com/o_ate%C3%ADsmo_%C3%A9_uma_ideologia_imoral_e_assassina World News] - Vídeo: O Ateísmo É Uma Ideologia Imoral E Assassina (Olavo de Carvalho). Página visitada em 12/01/2014.</ref> (''ver: [[Intolerância religiosa]]'').


Por iniciativa do [[Parlamento Europeu]], o dia [[23 de Agosto]] (dia da assinatura do [[Pacto Molotov-Ribbentrop]] em [[1939]]) foi designado o [[Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo]].<ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=IM-PRESS&reference=20080929STO38339&language=EN Europarl (Parlamento Europeu)] - ''Hitler and Stalin's victims remembered with special day.'' Página visitada em 12/01/2014. {{en}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//NONSGML+IM-PRESS+20080919IPR37662+0+DOC+PDF+V0//PT&language=PT Europarl (Parlamento Europeu)] - Um "Dia Europeu da Memória das. Vítimas do Estalinismo e do Nazismo". Página visitada em 12/01/2014. {{pt}}</ref> A [[Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo]], iguala a gravidade dos [[crimes contra a humanidade]] praticados em nome do marxismo-leninismo e do nazifascismo, que vitimaram também um grande número de religiosos.<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/holocont.htm Olavo de Carvalho] - O holocausto contínuo. Página visitada em 12/01/2014.</ref>
Por iniciativa do [[Parlamento Europeu]], o dia [[23 de Agosto]] (dia da assinatura do [[Pacto Molotov-Ribbentrop]] em [[1939]]) foi designado o [[Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo]].<ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=IM-PRESS&reference=20080929STO38339&language=EN Europarl (Parlamento Europeu)] - ''Hitler and Stalin's victims remembered with special day.'' Página visitada em 12/01/2014. {{en}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//NONSGML+IM-PRESS+20080919IPR37662+0+DOC+PDF+V0//PT&language=PT Europarl (Parlamento Europeu)] - Um "Dia Europeu da Memória das. Vítimas do Estalinismo e do Nazismo". Página visitada em 12/01/2014. {{pt}}</ref> A [[Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo]], iguala a gravidade dos [[crimes contra a humanidade]] praticados em nome do marxismo-leninismo e do nazifascismo, que vitimaram também um grande número de religiosos.<ref>[http://www.olavodecarvalho.org/semana/holocont.htm Olavo de Carvalho] - O holocausto contínuo. Página visitada em 12/01/2014.</ref>

Revisão das 18h21min de 17 de janeiro de 2014

 Nota: Se procura pela posição relativa, veja Esquerda e direita.

Na Esquerda e Direita política, política de esquerda descreve uma visão ou posição específica que aceita ou suporta igualdade social, muitas vezes em oposição a hierarquia social e a desigualdade social.[1][2][3][4] Normalmente envolvendo uma preocupação com os cidadãos que são considerados em desvantagem em relação aos outros e uma suposição de que há desigualdades injustificadas que devem ser reduzidas ou abolidas [3] (ver: preconceito social).

Os termos "direita" e "esquerda" foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês, os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao Ancien Régime.[5][6][7][8]

O uso do termo "esquerda" tornou-se mais proeminente após a restauração da monarquia francesa em 1815 e foi aplicado aos "Independentes".[9] Mais tarde, o termo foi aplicado a uma série de movimentos, especialmente o republicanismo durante a Revolução Francesa, o socialismo,[10] o comunismo e o anarquismo.[11]

Na decada dos anos 1990, se acelerou em todo o continente a conversão dos partidos socialistas europeus para o liberalismo econômico, particularmente no que diz respeito ao Partido trabalhista britânico, sob a liderança de Tony Blair, e os sociais-democratas alemães sob Gerhard Schröder. O Blairismo, combinando idéias econômicas liberais com o progressismo social desprovido da aspiração igualitária torna-se uma das mais poderosa força da esquerda européia. Outra linha do socialismo europeu representado na época, foi o de Lionel Jospin, então chefe do governo francês que era abertamente menos liberal.[12][13] Atualmente o termo "esquerda" tem sido usado para descrever uma vasta família de movimentos,[14] incluindo o movimentos pelos direitos civis, movimentos anti-guerra e movimento ambientalista.[15][16]

História

Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)

Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda.

Um deputado, o Barão de Gauville explicou:

No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[17] Ao longo do século 19 na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.[8]

A Associação Internacional dos Trabalhadores (1864–76), às vezes chamada de Primeira Internacional, reuniu delegados de muitos países diferentes, com muitos pontos de vista diferentes sobre como chegar a uma sociedade sem classes e sem estado. Após uma divisão entre os partidários de Marx e Mikhail Bakunin, os anarquistas formaram a Associação Internacional dos Trabalhadores.[18] A Segunda Internacional (1888-1916) tornou-se divididos sobre a questão da Primeira Guerra Mundial. Aqueles que se opuseram à guerra, como Vladimir Lenin e Rosa Luxemburg, foram vistos como de extrema-esquerda.

Nos Estados Unidos, depois de Reconstrução, a frase "a esquerda" foi usada para descrever aqueles que apoiarvam os sindicatos, o Movimento dos direitos civis e o movimento anti-guerra.[12][19] Mais recentemente, nos Estados Unidos, "de esquerda" e "de direita", muitas vezes têm sido usados como sinônimos para o " democrata" e " republicano", ou como sinônimos do liberalismo moderno nos Estados Unidos (liberalismo) e conservadorismo nos Estados Unidos (conservadorismo), respectivamente.[20][21][22][23]

Posições

Economia

A crenças econômicas esquerdista variam de economia keynesiana a Estado de bem-estar social, democracia industrial a social de mercado e de nacionalização a Economia planificada.[24] Durante a Revolução Industrial, os esquerdistas apoiaram os sindicatos. No início do século XX, a esquerda foi associada a políticas que defendiam a intervenção do governo extensa na economia.[25]

Outros esquerdistas acreditam na economia marxista, que é baseadas nas teorias econômicas de Karl Marx (ver: Economia marxiana). Alguns distinguem as teorias econômicas de Marx a partir de sua filosofia política, argumentando que a abordagem de Marx para a compreensão da economia é independente de sua defesa do socialismo revolucionária ou sua crença na inevitabilidade da revolução proletária.[26][27]

A economia marxista não se apoia exclusivamente em Marx mas abrange a partir de uma variedade de fontes marxistas e não-marxistas. A "ditadura do proletariado" ou "Estado de trabalhadores" são termos usados por marxistas para descrever o que eles vêem como um estado temporário entre a sociedade capitalista e a comunista. Marx define o proletariado como trabalhadores assalariados, em contraste com o Lumpemproletariado, que ele definiu ser párias da sociedade, como mendigos, malandros, artistas, artistas de rua, criminosos e prostitutas.[28] A relevância política dos agricultores tem dividido a esquerda. Em Das Kapital, Marx mal mencionou o assunto.[29]

Liberais de esquerda, liberais socialistas e anarquistas acreditam em uma economia descentralizada dirigida por sindicatos, conselhos trabalhistas, cooperativas, municípios e comunas, e se opõem governo e ao controle privado da economia, preferindo um controle local, na qual uma nação de regiões descentrlizadas são unidas em uma confederação.

De acordo com Barry Clark:

O Global justice movement, ou "Movimento anti-globalização" protesta contra a globalização econômica corporativa , devido às suas supostas consequências negativas para os pobres, os trabalhadores, ao meio ambiente e às pequenas empresas.[31][32][33]

Ambientalismo

Tanto Karl Marx quanto o socialista William Morris tiveram uma preocupação com as questões ambientais.[34][35][36][37]

De acordo com Marx:

Após a Revolução Russa, os cientistas ambientais, como Alexander Bogdanov e a organização Proletkul se esforçaram para incorporar o ambientalismo ao bolchevismo, e "integrar a produção às leis e limites naturais" na primeira década soviética, antes de Joseph Stalin atacar os ecologistas, a ciência da ecologia, ele expurgou ambientalistas e promoveu a pseudociência de Trofim Lysenko.[39][40][41] Da mesma forma, Mao Zedong rejeitou o ambientalismo e acreditava que, com base nas leis do materialismo histórico, toda a natureza deve ser colocada a serviço da revolução.[42]

A partir de 1970, o ambientalismo tornou-se uma preocupação crescente da esquerda, com movimentos sociais e alguns sindicatos em campanha sobre questões ambientais. Por exemplo, a Builders Labourers Federation da Austrália, liderada pelo comunista Jack Mundy, se uniu aos ambientalistas para boicotar projetos de desenvolvimento ambientalmente destrutivos.[43] Alguns segmentos da esquerda socialista e marxista conscientemente fundiu o ambientalismo e o anticapitalismo em uma ideologia eco-socialista.[44] Barry Commoner articulou uma resposta de esquerda para o modelo Os Limites do Crescimento que previu o catastrófico esgotamento de recursos e um estímulo ao ambientalismo, postulando que as tecnologias capitalistas foram as principais responsáveis pela degradação ambiental, em oposição às pressões da população.[45] A degradação ambiental pode ser vista como uma questão de classe ou equidade, já que a destruição ambiental afeta desproporcionalmente as comunidades e países mais pobres.[46]

Vários grupos de esquerda ou socialista têm uma preocupação ambiental evidente, ao passo que vários partidos verdes contêm uma presença socialista forte. Por exemplo, o Partido Verde da Inglaterra e do País de Gales possui um grupo eco-socialista, a Esquerda Verde, que foi fundada em junho de 2005 e cujos membros realizam uma série de posições influentes dentro do partido, incluindo o ex-diretor Speakers Siân Berry e Dr. Derek Wall, um acadêmico eco-socialista e marxista.[47]

O bem conhecido socialista presidente da Bolívia Evo Morales ligou a degradação ambiental ao consumo.[48] Ele disse:

James Hansen, Noam Chomsky, Raj Patel, Naomi Klein, The Yes Men e Dennis Kucinich tiveram opiniões semelhantes.[49][50][51][52][53][54]

No século XXI, as questões sobre o meio ambiente tornaram-se cada vez mais politizadas, com a esquerda em geral, aceitando as conclusões de cientistas ambientais sobre o aquecimento global.[55][56] Muitos na direita discordam ou rejeitam essas conclusões [57][58][59] (ver: Antiambientalismo). Direitistas discordam da ideia de que o aquecimento global é causado pela ação humana, uma vez que esta afirmação carece de comprovação científica (ver: A grande farsa do aquecimento global). A direita defende esta ideia baseada em opiniões científicas independentes de climatologistas céticos.[60] Nesta corrente, e mesmo fora, muitos afirmam que, atualmmente, as questões ambientais são alvo de sensacionalismo e alarmismo.[60] E, que esta é uma estratégia dos países desenvolvidos para impedir o desenvolvimento econômico dos países pobres, sob o pretexto de "preservar o meio ambiente".[60]

No entanto, a esquerda ainda se divide sobre como reduzir eficazmente e reduzir igualmente as emissões de carbono - a centro-esquerda, muitas vezes defende uma confiança nas medidas de mercado, tais como comércio de emissões ou imposto sobre o carbono, enquanto aqueles mais à esquerda tendem a apoiar regulamentação governamental direta e intervenção, juntamente ou apenas com mecanismos de mercado.[61][62][63]

Nacionalismo e anti-nacionalismo

A questão da nacionalidade e do nacionalismo têm sido uma característica central do debate político da esquerda. Durante a Revolução Francesa, o nacionalismo foi uma política da Esquerda Republicana.[64] O esquerda republicana defendia o nacionalismo cívico,[8] e argumentou que a nação é um "plebiscito diário" formado pela subjetiva "vontade de viver juntos". Relacionado ao "revanchismo francês", a vontade beligerante de se vingar contra do Império Alemão e retomar o controle de Alsácia-Lorena, o nacionalismo foi, por vezes, contra o imperialismo. Na década de 1880, houve um debate entre aqueles que, como Georges Clemenceau (Radical), Jean Jaurès (socialista) e Maurice Barrès (nacionalista), argumentaram que o colonialismo desviou a França da "linha azul do Vosges" (referindo-se a Alsácia-Lorena), e o " lobby colonial", como Jules Ferry (moderado republicano), Léon Gambetta (republicano) e Eugène Etienne, o presidente do grupo parlamentar colonial. Após o Caso Dreyfus no entanto o nacionalismo tornou-se cada vez mais associado à extrema direita.[65]

O internacionalismo proletário se considerou um impedimento contra a guerra, porque as pessoas com um interesse comum são menos propensas a pegar em armas umas contra as outras, em vez disso elas se focaram na luta contra a classe dominante. De acordo com a teoria marxista, o antônimo do internacionalismo proletário é o nacionalismo burguês. Alguns marxistas, junto com os outros na esquerda, viram o nacionalismo,[66] o racismo[67] (inclusive o anti-Semitismo[68]) e a religião, como estratégia de dividir para conquistar utilizada pelas classes dominantes para impedir a classe operária de se unir contra eles. Os movimentos de esquerda, portanto, muitas vezes tiveram posições anti-imperialistas.

O nazifascismo, geralmente definido como extrema-direita, é situado por alguns analistas na esquerda do espectro político.[69] [70] O Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NAZI) representaria o socialismo "nacionalista" enquanto o Partido Comunista da União Soviética (PCUS) seria o representante do socialismo "internacionalista".[71] Até 1941, a Alemanha Nazista e a URSS mantiveram uma relação de intensa cooperação mútua [71] (ver: Negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo).

O anarquismo desenvolveu uma crítica do nacionalismo que incide sobre o papel do nacionalismo em justificar e consolidar o poder e dominação do Estado. Através de sua meta de unificação, o nacionalismo se esforça para a centralização, ambos em territórios específicos e uma elite dominante de indivíduos, ao mesmo tempo que prepara a população para a exploração capitalista. Dentro do anarquismo, este assunto tem sido tratado exaustivamente por Rudolf Rocker em Nationalism and Culture e nos trabalhos de Fredy Perlman, como em Against His-Story, Against Leviathan e "The Continuing Appeal of Nationalism".[72]

Religião

A Esquerda francesa original é anti-clero, opondo-se a influência da Igreja Católica e apoiando a separação Igreja-Estado. [8]

Karl Marx afirmou que:

Na Rússia Soviética, os bolcheviques originalmente abraçaram "uma crença ideológica que professa que toda religião seria atrofia" e "resolvemos erradicar o Cristianismo como tal" (ver: Religião na União Soviética). Em 1918, "dez hierarcas ortodoxos foram sumariamente fuzilados" e "crianças foram privadas de qualquer educação religiosa fora de casa" [74] (ver: Perseguição aos cristãos).

Um dos principais objetivos da agenda marxista-leninista é instituir o Estado ateu, extinguindo a religião para conduzir a sociedade ao ateísmo (ver: Ateísmo Marxista-leninista). Estudos indicam que regimes políticos antirreligiosos, sobretudo marxistas, foram responsáveis pelas mortes de milhões de pessoas [75] [76] (ver: Intolerância religiosa).

Por iniciativa do Parlamento Europeu, o dia 23 de Agosto (dia da assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop em 1939) foi designado o Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo.[77] [78] A Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo, iguala a gravidade dos crimes contra a humanidade praticados em nome do marxismo-leninismo e do nazifascismo, que vitimaram também um grande número de religiosos.[79]

Referências

  1. Smith, T. Alexander; Tatalovich, Raymond (2003). Cultures at War: Moral Conflicts in Western Democracies. Toronto, Canada: Broadview Press. p. 30 
  2. Bobbio, Norberto; Cameron, Allan (1997). Left and Right: The Significance of a Political Distinction. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 37 
  3. a b Lukes, Steven. 'Epilogue: The Grand Dichotomy of the Twentieth Century': concluding chapter to T. Ball and R. Bellamy (eds.), The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought.
  4. Thompson, Willie (1997). The left in history: revolution and reform in twentieth-century politics. [S.l.]: Pluto Press 
  5. Goodsell, Charles T., "The Architecture of Parliaments: Legislative Houses and Political Culture", British Journal of Political Science, Vol. 18, No. 3 (July , 1988) pp. 287–302
  6. Linski, Gerhard, Current Issues and Research In Macrosociology (Brill Archive, 1984) p. 59
  7. Clark, Barry Political Economy: A Comparative Approach (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34
  8. a b c d Andrew Knapp and Vincent Wright (2006). The Government and Politics of France. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-0-415-35732-6 
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