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Eleição municipal de São Paulo em 2020

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2016 Brasil 2024
Eleição municipal de São Paulo em 2020
15 de novembro de 2020 (Primeiro turno)
29 de novembro de 2020 (Segundo turno)
Candidato Bruno Covas Guilherme Boulos
Partido PSDB PSOL
Natural de Santos, SP São Paulo, SP
Vice Ricardo Nunes
(MDB)
Luiza Erundina
(PSOL)
Votos 3.169.121 2.168.109
Porcentagem 59,38% 40,62%
Resultado da eleição por distrito no 2º turno

Titular
Bruno Covas
PSDB

Eleito
Bruno Covas
PSDB

O primeiro turno da eleição municipal da cidade de São Paulo em 2020 ocorreu em 15 de novembro e o segundo no dia 29, com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 55 vereadores, que serão responsáveis pela administração da cidade. O então prefeito Bruno Covas, que assumiu o cargo em 2018, após o titular João Doria (com quem se elegeu em 2016) renunciar para poder disputar o Governo do Estado de São Paulo (para o qual seria eleito em segundo turno), estava apto para concorrer a uma possível reeleição, apesar de ainda se recuperar de tratamento contra um câncer no aparelho digestivo.[1] Originalmente, as eleições ocorreriam em 4 de outubro (primeiro turno) e 25 de outubro (segundo turno, caso necessário), porém, com o agravamento da pandemia de COVID-19 no Brasil, as datas foram modificadas.[2] Com 59,38% de votos válidos, Bruno Covas (PSDB) foi reeleito prefeito de São Paulo vencendo em segundo turno o candidato Guilherme Boulos (PSOL).[3]

Contexto político e pandemia

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As eleições municipais de 2020 foram marcadas, antes mesmo de iniciada a campanha oficial, pela pandemia de COVID-19 no Brasil, o que fez com que os partidos remodelem suas estratégias de pré-campanha. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou os partidos a realizarem as convenções para escolha de candidatos aos escrutínios por meio de plataformas digitais de transmissão, para evitar aglomerações que possam proliferar o coronavírus.[4] Alguns partidos recorreram a mídias digitais para lançar suas pré-candidaturas. Além disso, a partir deste pleito, foi colocada em prática a Emenda Constitucional 97/2017, que proíbe a celebração de coligações partidárias para as eleições legislativas,[5] o que pode gerar um inchaço de candidatos ao legislativo. Conforme reportagem publicada pelo jornal Brasil de Fato em 11 de fevereiro de 2020, o país poderá ultrapassar a marca de 1 milhão de candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador neste escrutínio.[6][7]

Contexto político local

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O pleito em São Paulo ocorre quatro anos depois da eleição municipal de São Paulo em 2016, na qual o tucano João Doria foi eleito prefeito de São Paulo com 53% dos votos no primeiro turno, derrotando o então prefeito Fernando Haddad. Visando às eleições estaduais em São Paulo em 2018, Doria renunciou ao cargo de prefeito para disputar a eleição para governador, na qual venceu o então mandatário Márcio França, no segundo turno, com 51% dos votos.[8] Com a renúncia de João Doria, assumiu o também tucano Bruno Covas, neto do ex-governador Mário Covas e que anteriormente havia sido deputado federal e chefiado a Secretaria de Meio Ambiente durante a terceira gestão de Geraldo Alckmin.[9][10]

No final de 2019, Bruno Covas recebeu o diagnóstico que estava com câncer em metáfase e iniciou a quimioterapia.[11] De início, algumas figuras do PSDB consideraram trocar Covas por outro candidato na eleição municipal com medo que não tivesse condições de continuar a gestão, porém o prefeito se recuperou e foi confirmado como candidato a reeleição.[12]

Apesar de o presidente Jair Bolsonaro ter dito inicialmente que não apoiará nenhum candidato em eleições municipais, alguns candidatos apresentam-se como alinhados ao bolsonarismo, como Celso Russomanno (Republicanos),[13] Filipe Sabará (NOVO), Levy Fidelix (PRTB) e Andrea Matarazzo (PSD).[14][15] Entre os candidatos de direita atualmente rompidos com Bolsonaro estão Arthur do Val (Patriota) e Joice Hasselmann (PSL).[14] O ex-governador Márcio França (PSB), por sua vez, oscila entre críticas e aproximações com o governo federal.[16] Entre críticos a Jair Bolsonaro, encontram-se Jilmar Tatto (PT), Guilherme Boulos (PSOL), Orlando Silva (PCdoB), Vera Lúcia (PSTU) e Antônio Carlos Silva (PCO).[17]

Convenções partidárias

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A escolha dos candidatos à Prefeitura de São Paulo é oficializada durante as convenções partidárias, que ocorrem excepcionalmente neste pleito entre 31 de agosto a 16 de setembro, período definido pela Emenda Constitucional nº 107 de 2020.[18] Válido para todos os partidos políticos, o prazo garante a isonomia entre as legendas e é o momento em que os partidos escolhem quais filiados podem pedir o registro de candidatura e se disputarão a eleição coligados com outras legendas.

Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem cronológica de realização das convenções.

Data da convenção Nome e sigla do partido Posicionamento oficial
31 de agosto Partido Social Democrático (PSD) Candidatura de Andrea Matarazzo à Prefeitura de São Paulo e Marta Costa a vice-prefeita.[19]
Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) Candidatura de Levy Fidelix à Prefeitura de São Paulo e Jairo Glikson a vice-prefeito.[20][21]
Partido Social Liberal (PSL) Candidatura de Joice Hasselmann à Prefeitura de São Paulo e Ivan Leão Sayeg a vice-prefeito.[22]
Democratas (DEM) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[23]
3 de setembro Cidadania Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[24]
5 de setembro Partido Novo (NOVO) Candidatura de Filipe Sabará à Prefeitura de São Paulo e Marina Helena a vice-prefeita.[25][26][27]
Podemos (PODE) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[28]
Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) Candidatura de Guilherme Boulos à Prefeitura de São Paulo e Luiza Erundina a vice-prefeita.[29][30]
Partido Comunista do Brasil (PCdoB) Candidatura de Orlando Silva Jr à Prefeitura de São Paulo.[31]
Partido Verde (PV) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[32]
6 de setembro Partido Liberal (PL) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[33]
7 de setembro Patriota Candidatura de Arthur do Val à Prefeitura de São Paulo e Adelaide Olivera a vice-prefeita.[34]
Democracia Cristã (DC) Apoio formal à candidatura de Joice Hasselmann (PSL) à Prefeitura de São Paulo.[35]
8 de setembro Rede Sustentabilidade (REDE) Candidatura de Marina Helou à Prefeitura de São Paulo.[36]
9 de setembro Partido Social Cristão (PSC) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[37]
10 de setembro Podemos (PODE) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[38]
Partido Republicano da Ordem Social (PROS) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[39]
11 de setembro Movimento Democrático Brasileiro (MDB) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo e candidatura de Ricardo Nunes a vice-prefeito.[40][41]
Partido Socialista Brasileiro (PSB) Candidatura de Márcio França à Prefeitura de São Paulo.[42]
12 de setembro Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) Candidatura de Bruno Covas à Prefeitura de São Paulo.[43]
Partido dos Trabalhadores (PT) Candidatura de Jilmar Tatto à Prefeitura de São Paulo.[44][45]
Partido Democrático Trabalhista (PDT) Apoio formal à candidatura de Márcio França (PSB) à Prefeitura de São Paulo e candidatura de Antônio Neto a vice-prefeito.[46]
Partido da Mobilização Nacional (PMN) Apoio formal à candidatura de Márcio França (PSB) à Prefeitura de São Paulo.[47]
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) Candidatura de Marcos da Costa à Prefeitura de São Paulo e Cabo Edjane Sousa a vice-prefeita. Da Costa viria a retirar-se do páreo aos 16 de setembro, aceitando a indicação para ser vice de Celso Russomanno (Republicanos).[48][49]
Partido da Causa Operária (PCO) Candidatura de Antonio Carlos Silva à Prefeitura de São Paulo e Henrique Áreas a vice-prefeito.[50]
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) Candidatura de Vera Lúcia à Prefeitura de São Paulo e Professor Lucas Nizuma a vice-prefeito.[51]
13 de setembro Partido Trabalhista Cristão (PTC) Retirada das candidaturas de Antônio Ribas Paiva à Prefeitura de São Paulo e Adriana Ribeiro a vice-prefeita e apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura.[52][53]
Solidariedade Apoio formal à candidatura de Márcio França (PSB) à Prefeitura de São Paulo.[54]
14 de setembro Avante Apoio formal à candidatura de Márcio França (PSB) à Prefeitura de São Paulo.[55]
15 de setembro Partido Comunista Brasileiro (PCB) Apoio formal à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.[56]
Rede Sustentabilidade (REDE) Candidatura de Marina Helou à Prefeitura de São Paulo e Marco Dipreto a vice-prefeito.[57][58]
Progressistas (PP) Apoio formal à candidatura de Bruno Covas (PSDB) à Prefeitura de São Paulo.[59]
Republicanos Candidatura de Celso Russomanno à Prefeitura de São Paulo. Marcos da Costa (PTB),retirou sua candidatura a prefeito e será candidato a vice-prefeito[49]
Partido da Mulher Brasileira (PMB) O partido não anunciou a princípio apoio formal à nenhum candidato.[60] Em 24 de setembro de 2020,anunciou apoio formal à candidatura de Márcio França (PSB) à Prefeitura de São Paulo.[61]
Unidade Popular (UP) Apoio formal à candidatura de Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo.[62]
Candidato(a) a prefeito(a) Candidato(a) a vice-prefeito(a) Coligação/Partido Tempo de
horário eleitoral
Orlando Silva
PCdoB
Andrea Barcelos
PCdoB
65 Partido Comunista do Brasil
PCdoB
18 segundos
Andrea Matarazzo
PSD
Marta Costa
PSD
55 Partido Social Democrático
PSD
46 segundos
Joice Hasselmann
PSL
Ivan Sayeg1
PSL
17 SP Merece Mais
PSL, DC
1 min e 6 s
Celso Russomanno
Republicanos
Marcos da Costa
PTB
10 Aliança por São Paulo
Republicanos, PTB
52 segundos
Márcio França
PSB
Antonio Neto
PDT
40 Aqui Tem Palavra
PSB, PDT, PMN, Avante, Solidariedade
1 min e 38 s
Arthur do Val Mamãe Falei2
Patriota
Adelaide Oliveira
Patriota
51 Patriota
Patriota
17 segundos
Jilmar Tatto
PT
Carlos Zarattini
PT
13 Partido dos Trabalhadores
PT
1 min e 8 s
Bruno Covas
PSDB
Ricardo Nunes
MDB
45 Todos por São Paulo
PSDB, MDB, PODE, PP, PSC, PL, Cidadania, DEM, PTC, PV, PROS
3 min e 33 s
Guilherme Boulos
PSOL
Luiza Erundina
PSOL
50 Pra Virar o Jogo
PSOL, PCB, UP
18 segundos
Marina Helou
REDE
Marco DiPreto
REDE
18 Rede Sustentabilidade
REDE
Não possui
Levy Fidelix
PRTB
Jairo Glikson
PRTB
28 Partido Renovador Trabalhista Brasileiro
PRTB
Não possui
Vera Lúcia
PSTU
Professor Lucas
PSTU
16 Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
PSTU
Não possui
Antônio Carlos
PCO3
Henrique Áreas
PCO
29 Partido da Causa Operária
PCO
Não possui
Apresentação de acordo com a ordem da propaganda eleitoral e representação partidária[63]
↑1 - Ivan Sayeg substituiu Sandra Vaz Gentil (PSL) como candidato na chapa
↑2 - Em outubro, o candidato Arthur do Val alterou seu nome de urna para Arthur do Val Mamãe Falei[64]
↑3 - O TRE indeferiu a candidatura pela falta de um documento. No dia seguinte, com a regularização do documento, a candidatura foi considerada apta novamente[65][66]
Sobras: 0:04
  Eleito
  Candidato avançou para o 2º turno
Candidato a prefeito Candidato(a) a vice-prefeito(a) Coligação/Partido Notas
Filipe Sabará
NOVO
Marina Helena
NOVO
30 Partido Novo
NOVO
Após a expulsão de Filipe Sabará de seu partido, o NOVO, a sua candidatura foi indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.[67] A candidata a vice-prefeita Maria Helena renunciou a candidatura após a expulsão de Filipe do partido, e o NOVO não indicou ninguém em seu lugar[68][69]Em 29 de outubro, Sabará renunciou a candidatura.[70]

Bruno Covas (PSDB)

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Primeiro turno

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Após a renúncia de João Doria para disputar as eleições estaduais em 2018, Bruno Covas já buscou formar uma coalizão para poder disputar a reeleição.[71] No inicio de 2020, já conseguiu o apoio do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Democratas (DEM), Partido Social Cristão (PSC), Podemos (PODE) e Cidadania, mais tarde obtendo o apoio do Progressistas (PP),Partido Republicano da Ordem Social (PROS), Partido Verde (PV) e Partido Trabalhista Cristão (PTC), consequentemente sendo o candidato com maior tempo de horário eleitoral.[72] Apesar da preferência do prefeito por ter uma chapa puro sangue do PSDB, o vereador Ricardo Nunes do MDB foi escolhido como vice.[73]

Durante a campanha eleitoral, Bruno Covas exaltou sua gestão durante a pandemia de COVID-19 e usou sua vida pessoal como neto de Mário Covas e sobrevivente do tratamento de câncer para afirmar que era o candidato mais adequado na recuperação da capital paulista.[74] Recebeu apoio da ex-prefeita Marta Suplicy com a finalidade da formação de uma "frente ampla" de centro contra o Bolsonaro nas eleições subsequentes, estratégia que o tucano negou quando questionado.[75][76]

No plano de governo, Covas propôs o enxugamento do Estado com a continuação das concessões realizadas nas gestões tucanas junto à novos programas sociais a fim de mitigar as desigualdades.[77] As propostas incluem construir 12 novos CEUs, 6 novas UPAs, adquirir 500 mil tablets para os alunos do ensino fundamental junto com avançar programas de concessões e desestatizações nos terminais de ônibus, serviço funerário e baixios de viadutos.[78][79]

Nas pesquisas eleitorais, Bruno Covas começou em segundo lugar, atrás de Celso Russomanno, distância que foi gradualmente sendo reduzida até que Bruno Covas superou Celso Russomanno nas pesquisas eleitorais.[80] Na reta final, Bruno Covas chegou a ser cotado a vencer no primeiro turno, repetindo o feito de João Doria eleição passada, fato que não se confirmou em parte por causa da maior abstenção de áreas em que ele é melhor avaliado.[81][82]

Segundo turno

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Bruno Covas avançou ao segundo turno com 32,85% dos votos e vencendo em todas as zonas eleitorais de São Paulo, fato inédito nas eleições municipais.[83] Recebeu apoio de adversários derrotados no primeiro turno, como Celso Russomanno (Republicanos), Andrea Matarazzo (PSD) e Joice Hasselmann (PSL).[84][85][86] O jornal Estadão, chegou a fazer um editorial declarando apoio a Bruno Covas.[87]

Na reta final da campanha, a ex-prefeita Marta Suplicy passou a acompanhar Covas nas campanhas de rua pela periferia. Como Marta faz parte do grupo de risco para contrair Covid-19, a ex-prefeita fez campanha dentro de um veículo adaptado, com carroceria cercada de acrílico, que foi apelidado de "Martamóvel".[88]

Guilherme Boulos (PSOL)

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Primeiro turno

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Em julho de 2020, a chapa liderada por Guilherme Boulos venceu as prévias internas do PSOL, se tornando o candidato do partido para a capital paulista, subsequentemente sendo apoiado pela Unidade Popular (UP) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).[89][90][91] A sua vice é a ex-prefeita Luiza Erundina.[92]

Durante a campanha eleitoral, Boulos se colocou como a única alternativa para evitar um segundo turno entre Bruno Covas e Celso Russomanno.[93] Consequentemente, recebeu apoio de várias personalidades do meio artístico e político como Caetano Veloso, Chico Buarque, Wagner Moura, Marilena Chaui, Laerte Coutinho, Júlia Lemmertz e Zé de Abreu.[94][95]

No plano de governo, Boulos defende o combate ao racismo com a criação do "Fundo Municipal de Políticas de Combate ao Racismo" e capacitação da Guarda Civil Municipal para inibir crimes de ódio, na área fiscal também propõem aumentar o ISS para instituições financeiras e o IPTU para mansões.[77] Além disso, seu plano ainda fala sobre o atendimento visando as particularidades de alguns grupos da sociedade, como mulheres, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e muitos outros.[96]

Nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSOL ficou em terceiro lugar durante a maior parte da campanha, atrás de Bruno Covas e Celso Russomanno.[97] No entanto, com a queda de Russomanno e o baixo desempenho do candidato do PT, partido de esquerda que historicamente esteve presente em todos os segundos turnos paulistanos, Boulos acabou chegando ao segundo turno. Sua alta popularidade nas redes sociais, sobretudo entre os jovens, pode ter contribuído para essa conquista.[98]

Segundo turno

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Após o primeiro turno, a maioria dos candidatos derrotados à esquerda do campo político apoiaram Guilherme Boulos, incluindo Jilmar Tatto (PT), Orlando Silva (PCdoB) e Marina Helou (REDE).[99][100][101] PDT e PSB declararam apoio à Boulos. Márcio França, candidato do PSB que terminou o primeiro turno em terceiro lugar, preferiu a neutralidade.[102] Em seu horário eleitoral, Boulos exibiu o apoio de figuras da esquerda de caráter nacional, como Lula, Ciro Gomes, Marina Silva e Flávio Dino.[103]

Márcio França (PSB)

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Em 2018, mesmo perdendo a eleição a nível estadual, Márcio França conseguiu quase 60% dos votos da cidade de São Paulo contra João Doria, o resultado fez com que o PSB selecionasse o ex-governador paulista a ser o candidato na eleição municipal, tendo fechado aliança com Partido Democrático Trabalhista (PDT), Solidariedade e Avante.[104] Seu vice é o sindicalista Antônio Neto do PDT.[105]

Durante a campanha eleitoral, Márcio França focou em criticar o Governo Bruno Covas, associando a gestão tucana ao João Doria, além de usar sua experiência como prefeito de São Vicente e Governador de São Paulo. Apesar de receber apoio de Ciro Gomes, manteve uma relação ambígua com Jair Bolsonaro durante a campanha, chegando a tirar foto com o Bolsonaro um pouco antes das convenções, gerando frustrações de setores mais progressistas de sua coligação.[106][107][107]

No plano de governo, França prometeu que, caso eleito, iria criar estímulos para a retomada da economia, junto com programas para jovens de 17 e 18 anos poderem trabalhar para a prefeitura e o aumento do efetivo da Guarda Municipal.[77]

Celso Russomanno (Republicanos)

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Depois das derrotas em 2012 e 2016, Celso Russomanno inicialmente buscou se tornar vice de Bruno Covas, porém após receber o apoio do Presidente Jair Bolsonaro, decidiu se lançar pela terceira para a Prefeitura de São Paulo.[49][108] Escolheu como vice o então candidato Marcos da Costa do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), partido considerado aliado do Governo Federal.[109]

Durante a campanha eleitoral, o candidato do Republicanos reforçou sua ligação com o Bolsonaro, afirmando no debate que era "o único candidato com amizade de Bolsonaro", prometendo usar essa ligação para renegociar a dívida do município com a União, assim liberando recursos para implantar o "Auxílio Emergencial Paulistano" que iria complementar o auxílio emergencial, associado ao Governo Bolsonaro.[110] Também buscou se distinguir do governador João Dória, foi contra a reforma fiscal apresentada pelo João Doria, projeto de lei que a bancada estadual do Republicanos votou majoritariamente a favor, e afirmou que era contra vacinação obrigatória do coronavírus, seguindo a posição de Jair Bolsonaro.[111][112]

No plano de governo, Russomanno apresentou propostas para 11 áreas, incluindo mais investimentos culturais a fim de tornar São Paulo um centro audiovisual, maior defesa do consumidor e isenção do IPTU em prédios tombados.[77]

Arthur do Val Mamãe Falei (Patriota)

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Após ser eleito deputado nas eleições estaduais em 2018,[113] o empresário e youtuber Arthur do Val, conhecido como "Mamãefalei", lançou sua candidatura pelo Patriota em 7 de setembro de 2020.[114] Ligado ao Movimento Brasil Livre, grupo que atuou ativamente no pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, Arthur busca representar o espectro político da direita liberal, rompida com o governo do presidente Jair Bolsonaro. Sua vice é Adelaide Oliveira, líder do movimento Vem Pra Rua, que também trabalhou pelo afastamento de Dilma.[115]

Com 2,7 milhões de seguidores no YouTube, a campanha de Arthur do Val ganhou relevância nas redes sociais. Arthur chegou a ser o candidato mais procurado no Google durante o debate promovido pela Rede Bandeirantes, e também chegou a liderar o número de curtidas no Facebook e no Instagram.[116]

Sua principais propostas são o fim da Cracolândia, a abertura de escolas 360 dias no ano, a transformação da Guarda Civil Metropolitana em uma polícia municipal, e a revisão do Plano Diretor da cidade, com a finalidade de adensar bairros da região central.[117]

Com a impugnação da candidatura de Filipe Sabará (NOVO), personalidades ligadas ao Partido Novo declararam apoio à Val.[118]

Jilmar Tatto (PT)

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Após a derrota de Fernando Haddad em 2016 para o tucano João Doria, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu em sua eleição partidária escolher o nome de Jilmar Tatto para a candidatura do partido no município.[119][120]

Com o intuito de nacionalizar a candidatura pensando nas eleições em 2022, o PT optou por manter uma candidatura própria na cidade.[121] Com tradicionais parceiros do partido lançado candidatura própria, como o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Tatto saiu em uma chapa 'puro-sangue' sendo composta com o deputado federal Carlos Zarattini.[122][123]

Nas primeiras pesquisas eleitorais, os petistas frustraram-se com a largada de Tatto na campanha pontuando em média 1% das intenções de voto.[124] Com a entrada de grandes nomes do PT na campanha, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-prefeito Fernando Haddad.[125] Apesar dos apoios de petistas notórios, Tatto cresceu pouco nas pesquisas atingindo de 3 a 4%.[126][127] Com essa falta de competividade eleitoral - evidenciada pelas pesquisas - setores dentro do próprio PT e outros membros de outros partidos de esquerda, criticaram a manutenção da chapa de Tatto e sugeriram que apoiassem a candidatura de Guilherme Boulos, mais bem posicionado nas pesquisas.[128][129][130][131][132]

Apesar das críticas, lideranças do PT como a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, optaram pela manutenção da candidatura petista e dizem defender 'a democracia interna do partido'.[133][134][135]

Plano de mídia

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Geradoras do horário eleitoral[136]

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TV
Rádio

Pesquisas eleitorais

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As pesquisas oficiais registradas podem ser encontradas no sistema PesqEle Público,[137] do Tribunal Superior Eleitoral. As pesquisas buscam analisar como seria o resultado da eleição se ela ocorresse no dia em que os dados foram coletados, não tendo como objetivo prever o resultado final da eleição.

Segundo turno

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Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Covas
PSDB
Boulos
PSOL
Abst.
Indec.
Vantagem
Votos válidos
Ibope 27-28 Nov 1.204 57% 43% 14%
Datafolha 27-28 Nov 3.047 55% 45% 10%
Real Time Big Data 25-26 Nov 1.000 54% 46% 9%
Datafolha 24-25 Nov 1.512 54% 46% 9%
Ibope 23-25 Nov 1.001 57% 43% 14%
Datafolha 23 Nov 1.260 55% 45% 10%
Datafolha 17-18 Nov 1.254 58% 42% 16%
Ibope 16–18 Nov 1,001 58% 42% 16%
EXAME/Ideia 16-17 Nov 800 64% 36% 28%
XP/Ipespe 16-17 Nov 800 60% 40% 20%
Paraná Pesquisas 16-17 Nov 1.000 61% 38% 23%
RealTime Big Data 16-17 Nov 1.050 60% 40% 20%
Votos absolutos
Ibope 27-28 Nov 1.204 48% 36% 17% 12%
Datafolha 27-28 Nov 3.047 48% 39% 13% 9%
Real Time Big Data 25-26 Nov 1.000 49% 41% 10% 8%
Datafolha 24-25 Nov 1.512 47% 40% 13% 7%
Ibope 23-25 Nov 1.001 48% 37% 12% 11%
Datafolha 23 Nov 1.260 48% 40% 12% 8%
Datafolha 17-18 Nov 1.254 48% 35% 17% 13%
Ibope 16–18 Nov 1,001 47% 35% 18% 12%
EXAME/Ideia 16-17 Nov 800 56% 31% 13% 25%
XP/Ipespe 16-17 Nov 800 48% 32% 20% 16%
Paraná Pesquisas 16-17 Nov 1.000 50% 32% 18% 18%

Primeiro turno

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Fonte Data(s)
conduzidas
Amostragem Covas
PSDB
Boulos
PSOL
Russomanno
Republicanos
França
PSB
Arthur
Patriota
Tatto
PT
Joice
PSL
Matarazzo
PSD
Vera
PSTU
Orlando
PCdoB
Antonio
PCO
Fidelix
PRTB
Marina
REDE
Sabará
NOVO
Outros Abst.
Indec.
Vantagem
Resultado final[138] 15 de Nov 32,85% 20,24% 10,50% 13,64% 9,78% 8,65% 1,84% 1,55% 0,06% 0,23% 0,22% 0,41% 12,61%
Pesquisa Estimulada
Ibope 13-14 Nov 1.204 38% 16% 13% 13% 7% 6% 3% 2% 1% 0% 0% 1% 1% 22%
Datafolha 13-14 Nov 2.987 37% 17% 13% 14% 6% 6% 3% 2% 1% 1% 0% 0% 1% 18%
RealTime BigData 12-13 Nov 1.200 35% 15% 15% 17% 5% 7% 2% 3% 0% 0% 0% 0% 0% 18%
RealTime BigData 11-12 Nov 1.000 33% 13% 13% 14% 5% 8% 1% 1% 0% 0% 0% 0% 0% 18% 19%
Paraná Pesquisas 10-12 Nov 1000 31% 15% 13% 12% 5% 4% 2% 2% 0% 0% 0% 1% % 15% 16%
XP/Ipespe 9-10 Nov 800 34% 15% 12% 10% 6% 5% 2% 2% 0% 1% 0% 1% 0% 10% 19%
Datafolha 9-10 Nov 1.512 32% 16% 14% 12% 4% 4% 3% 2% 1% 0% 0% 0% 1% 10% 16%
RealTime BigData 5-8 Nov 1.000 34% 13% 12% 12% 2% 7% 1% 2% 0% 1% 0% 0% 0% 16% 21%
Ibope 7-9 Nov 1.204 32% 13% 12% 10% 5% 6% 2% 1% 0% 1% 0% 1% 0% 16% 19%
Datafolha 3-4 Nov 1.260 28% 14% 16% 13% 4% 6% 3% 3% 0% 1% 0% 1% 1% 12% 12%
XP/Ipespe 2-3 Nov 800 26% 15% 19% 10% 4% 4% 2% 2% 0% 1% 0% 0% 0% 18% 7%
Paraná Pesquisas 29 Out-1 Nov 1.000 26% 13% 20% 10% 4% 5% 2% 2% 0% 0% 0% 1% 1% 16% 6%
RealTime BigData 29-31 Out 1.200 27% 12% 17% 10% 3% 4% 2% 2% 0% 1% 0% 0% 0% 22% 10%
Ibope 28-30 Out 1.204 26% 13% 20% 11% 3% 6% 2% 1% 0% 1% 0% 1% 0% 15% 6%
RealTime BigData 26-28 Out 1.000 27% 14% 22% 9% 3% 5% 2% 2% 0% 1% 0% 1% 1% 0% 14% 5%
XP/Ipespe 26-27 Out 800 27% 16% 22% 8% 4% 5% 2% 3% 0% 1% 0% 1% 0% 0% 15% 5%
Datafolha 20-21 Out 1.204 23% 14% 20% 10% 4% 4% 3% 2% 1% 1% 0% 1% 1% 0% 16% 3%
XP/Ipespe 19-20 Out 800 25% 12% 27% 8% 2% 4% 2% 2% 0% 1% 0% 1% 1% 0% 17% 2%
RealTime BigData 14-17 Out 1.050 24% 12% 25% 8% 1% 4% 2% 3% 0% 1% 0% 0% 1% 0% 19% 1%
Ibope 13-15 Out 1.001 22% 10% 25% 7% 2% 4% 1% 1% 1% 1% 0% 1% 1% 1% 24% 3%
RealTime Big Data 01, 03 e 15 Out 1.000 23% 10% 28% 8% 2% 4% 1% 1% 0% 1% 0% 1% 1% 0% 20% 5%
XP/Ipespe 12-14 Out 800 23% 13% 28% 8% 3% 3% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 12% 5%
Datafolha 05-06 Out 1.092 21% 12% 27% 8% 3% 1% 1% 2% 1% 1% 1% 2% 1% 1% 16% 6%
XP/Ipespe 05-06 Out 800 22% 10% 27% 8% 3% 3% 1% 1% 0% 1% 0% 1% 1% 0% 21% 5%
Ibope 30 Set-01 Out 805 21% 8% 26% 7% 1% 2% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 0% 28% 5%
XP/Ipespe 28-29 Set 800 21% 10% 24% 9% 2% 1% 1% 2% 2% 1% 0% 1% 1% 0% 27% 3%
Pesquisa Espontânea
Datafolha 13-14 Nov 2.987 23% 14% 6% 8% 3% 4% 1% 1% - 6% 33% 9%
RealTime BigData 12-13 Nov 1.200 21% 10% 8% 10% 2% 4% 1% 1% - 2% 41% 11%
RealTime BigData 11-12 Nov 1.000 23% 11% 10% 10% 3% 5% - 1% - 2% 15% 13%
Paraná Pesquisas 10-12 Nov 1000 21% 12% 7% 8% 3% 2% 1% 1% - 0% 46% 9%
XP/Ipespe 9-10 Nov 800 23% 14% 7% 7% 5% - 4% 40% 9%
Datafolha 9-10 Nov 1.512 21% 14% 7% 7% 3% 2% 1% 1% 6% 37% 7%
RealTime BigData 5-8 Nov 1.000 21% 11% 8% 7% 1% 4% 1% 45% 10%
Ibope 7-9 Nov 1.204 22% 10% 7% 5% 4% 3% 1% 1% 1% 45% 12%
Datafolha 3-4 Nov 1.260 19% 12% 8% 7% 3% 3% 1% 2% 40% 7%
XP/Ipespe 2-3 Nov 800 19% 12% 10% 7% 3% 3% 1% 1% 42% 7%
RealTime BigData 29-31 Out 1.200 14% 9% 8% 6% 3% 3% 1% 55% 5%
Ibope 28-30 Out 1.204 15% 9% 8% 5% 3% 3% 1% 54% 6%
XP/Ipespe 26-27 Out 800 20% 13% 12% 5% 3% 3% 1% 1% 40% 7%
Datafolha 20-21 Out 1.204 13% 11% 11% 5% 3% 2% 1% 1% 50% 2%
XP/Ipespe 19-20 Out 800 16% 10% 10% 5% 3% 3% 1% 1% 51% 6%
RealTime BigData 14-17 Out 1.050 14% 9% 9% 4% 1% 1% 1% 1% 19% 5%
Ibope 13-15 Out 1.001 13% 9% 10% 3% 1% 2% 1% 1% 1% 58% 3%
XP/Ipespe 12-14 Out 800 13% 9% 9% 4% 2% 2% 1% 1% 1% 1% 57% 4%
Datafolha 05-06 Out 1.092 10% 10% 7% 3% 2% 1% 1% 1% 4% 61% 0%
XP/Ipespe 05-06 Out 800 11% 7% 8% 3% 1% 1% 1% 67% 3%
Ibope 30 Set-01 Out 805 6% 5% 9% 2% 1% 4% 73% 3%
XP/Ipespe 28-29 Set 800 10% 6% 6% 3% 1% 1% 1% 72% 4%

Segundo turno

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Data Instituto Boulos
(PSOL)
Covas
(PSDB)
Rejeita
todos
Não rejeita
nenhum
Não
sabem/não
responderam
16-17 de Novembro XP/Ipespe 42% 35%
16-17 de Novembro Paraná

Pesquisas

47,9% 34,7%
16-17 de Novembro RealTime

BigData

40% 24% 10% 19% 7%

Primeiro turno

[editar | editar código-fonte]
Data Instituto Russomano
(Republicanos)
Hasselmann
(PSL)
Boulos
(PSOL)
Tatto
(PT)
Fidelix
(PRTB)
Covas
(PSDB)
Silva
(PCdoB)
Arthur
(Patriota)
Vera
(PSTU)
França
(PSB)
Matarazzo
(PSD)
Helou
(REDE)
Antônio
(PCO)
Sabará
(NOVO)
Poderia votar
em todos
Não
sabem/não
responderam
13-14 de Novembro Ibope 45% 26% 23% 21% 19% 19% 16% 14% 14% 14% 12% 12% 11% 3% 9%
13-14 de Novembro Datafolha 50% 33% 24% 25% 23% 25% 18% 17% 14% 17% 13% 12% 11% 2% 4%
12-13 de Novembro RealTime BigData 44% 21% 28% 29% 18% 22% 18% 18% 16% 16% 15% 15% 12%
11-12 de Novembro RealTime BigData 22% 10% 15% 9% 1% 16% 1% 3% 0% 7% 2% 0% 0%
10-12 de Novembro Paraná Pesquisas 45,3% 23,6% 27,8% 23,2% 13,4% 16,9% 12,6% 14,4% 11,0% 12,8% 12,5% 11,5% 10,2% 3,3% 14,3%
9-10 de Novembro XP/Ipespe 65% 68% 52% 58% 71% 38% 57% 52% 47% 45% 53% 51% 48%
9-10 de Novembro Datafolha 49% 32% 23% 23% 22% 24% 18% 15% 13% 17% 12% 11% 11% 2% 4%
7-9 de Novembro IBOPE 41% 25% 25% 20% 21% 17% 14% 16% 15% 11% 12% 11% 11% 2% 13%
3-4 de Novembro Datafolha 47% 30% 22% 23% 22% 25% 17% 16% 12% 14% 13% 10% 10% 2% 4%
29 Out-1 de Novembro Paraná Pesquisas 40% 18% 24% 17% 14% 24% 13% 13% 12% 14% 14% 12% 11% 4% 16%
29-31 de Outubro RealTime BigData 42% 19% 25% 30% 24% 21% 14% 16% 14% 15% 15% 15% 14%
28-30 de Outubro Ibope 38% 26% 22% 18% 22% 20% 14% 15% 12% 10% 12% 11% 11% 16% 4% 11%
26-28 de Outubro RealTime BigData 11% 7% 11% 6% 2% 21% 1% 4% 1% 3% 3% 1% 0% 1% 7%
20-21 de Outubro Datafolha 38% 33% 24% 23% 26% 25% 19% 20% 20% 16% 14% 15% 15% 21% 2% 4%
19-20 de Outubro XP/Ipespe 51% 58% 48% 49% 65% 41% 50% 42% 40% 46% 47% 43% 39% 41%
14-17 de Outubro RealTime

BigData

32% 16% 20% 18% 13% 21% 13% 14% 10% 13% 13% 14% 9% 15%
13-15 de Outubro Ibope 30% 24% 18% 16% 21% 23% 13% 13% 11% 14% 10% 9% 8% 12% 4% 11%
12-14 de Outubro XP/Ipespe 49% 56% 48% 47% 61% 44% 47% 40% 36% 43% 44% 39% 35% 38%
5-6 de Outubro Datafolha 29% 31% 23% 21% 30% 31% 19% 19% 20% 15% 16% 16% 15% 20% 2% 7%
5-6 de Outubro XP/Ipespe 47% 53% 45% 44% 59% 45% 42% 38% 33% 41% 43% 39% 33% 34%
30 Set-1 de Outubro Ibope 27% 19% 17% 12% 21% 31% 10% 9% 9% 13% 11% 8% 6% 8% 6% 13%
28-29 de Setembro XP/Ipespe 49% 55% 45% 44% 58% 47% 43% 39% 31% 41% 43% 38% 29% 33%
Primeiro turno
Data[139] Organizador(es) Mediação Covas
(PSDB)
Russomanno
(Republicanos)
Boulos
(PSOL)
França
(PSB)
Tatto
(PT)
Arthur
(Patriota)
Joice
(PSL)
Matarazzo
(PSD)
Orlando
(PCdoB)
Marina
(REDE)
Fidelix
(PRTB)
Vera
(PSTU)
Antônio
(PCO)
Sabará
(NOVO)
1.º de outubro Band São Paulo Eduardo Oinegue Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidada Não convidado Presente
23 de outubro RedeTV! São Paulo Cancelado pela emissora[140]
26 de outubro ConecTV[141] Euds Ricardo Ausente Ausente Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidada Não convidado Não convidado
27 de outubro Diário de São Paulo[142] Marcelo Emerson
Camila Smithz
Ausente Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidada Não convidado Não convidado
31 de outubro SBT São Paulo Cancelado pela emissora[143]
5 de novembro Veja São Paulo[144] Raul Juste Lores Presente Ausente Presente Presente Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
6 de novembro Veja[145] Ricardo Ferraz Presente Ausente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
8 de novembro RecordTV São Paulo Cancelado pela emissora[146]
TV Democracia[147] Fábio Pannunzio Ausente Ausente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Indeferido
9 de novembro CNN Brasil Cancelado pela emissora[148]
10 de novembro O Estado de São Paulo[149] Vera Magalhães Presente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidada Não convidado Não convidado Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidado
11 de novembro TVT[150] Glauco Faria Ausente Ausente Ausente Ausente Presente Presente Presente Não convidado Presente Presente Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
UOL/Folha de S.Paulo[151] Luciana Coelho
Thaís Oyama
Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidado Não convidada Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
12 de novembro Globo São Paulo Cancelado pela emissora[152]
Veja São Paulo[144] Raul Juste Lores Não convidado Não convidado Não convidado Não convidado Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidada Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
TV Cultura[153] Leão Serva Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Presente Não convidado Não convidada Não convidado Indeferido
Segundo turno
Data Organizador(es) Mediação Covas
(PSDB)
Boulos
(PSOL)
16 de novembro CNN Brasil Monalisa Perrone Presente Presente
19 de novembro Band São Paulo Eduardo Oinegue Presente Presente
21 de novembro SBT SP Declinado por ambos os candidatos[154]
22 de novembro RecordTV São Paulo Cancelado pela emissora[155]
27 de novembro Globo São Paulo Cancelado pela emissora após Boulos testar positivo para COVID-19[156]
Candidato(a) Vice 1º turno
15 de novembro[157]
2º turno
29 de novembro[158]
Votação
Total Percentagem Total Percentagem
Bruno Covas (PSDB) Ricardo Nunes (MDB) 1.754.013 32,85% 3.169.121 59,38%
Guilherme Boulos (PSOL) Luiza Erundina (PSOL) 1.080.736 20,24% 2.168.109 40,62%
Márcio França (PSB) Antonio Neto (PDT) 728.441 13,64% Não participaram
Celso Russomanno (Republicanos) Marcos da Costa (PTB) 560.666 10,50%
Arthur do Val Mamãe Falei (Patriota) Adelaide Oliveira (Patriota) 522.210 9,78%
Jilmar Tatto (PT) Carlos Zarattini (PT) 461.666 8,65%
Joice Hasselmann (PSL) Ivan Sayeg (PSL) 98.342 1,84%
Andrea Matarazzo (PSD) Marta Costa (PSD) 82.743 1,55%
Marina Helou (REDE) Marco Dipreto (REDE) 22.073 0,41%
Orlando Silva (PCdoB) Andrea Barcelos (PCdoB) 12.254 0,23%
Levy Fidelix (PRTB) Jairo Glikson (PRTB) 11.960 0,22%
Vera Lúcia (PSTU) Professor Lucas (PSTU) 3.052 0,06%
Antônio Carlos (PCO) Henrique Áreas (PCO) 630 0,01%
→ Total de votos válidos 5.338.786 84,02% 5.337.230 85,84%
→ Votos em branco 373.037 5,87% 273.216 4,40%
→ Votos nulos 642.277 10,11% 607.062 9,07%
Total 6.354.100 70,71% 6.217.508 69,19%
Abstenções 2.632.587 29,29% 2.769.179 30,81%
Total de inscritos 8.986.687 100% 8.986.687 100%
Relação da população municipal ao total de votos válidos 12.038.175 ~48,09% 12.038.175 ~48,09%
Relação da população municipal ao total de inscritos 12.038.175 ~73,81% 12.038.175 ~73,81%

[159]

Mapa eleitoral do 1º turno
Candidato mais votado por zona eleitoral no 1º turno (58):
  Bruno Covas (58)
  Eleito(a)

Composição Câmara Municipal

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Na composição partidária, apesar de perderem votos quando comparado a eleição anterior, PSDB e PT mantiveram se como os dois partidos com maior número de vereadores, cada um com 8 vereadores, o menor número desde 2008. PSOL, partido do candidato Guilherme Boulos, triplicou sua bancada, de 2 para 6 vereadores.[160][161] Pelos resultados divulgados no dia da eleição, o DEM também havia atingido uma bancada de 6 vereadores, mas perdeu uma vaga depois que a Justiça Eleitoral deferiu, em dezembro, duas candidaturas do Solidariedade que estavam sob análise, fazendo com que este partido conseguisse votos o suficiente para uma vaga na Câmara Municipal no lugar de uma vaga do DEM.[162]

Os partidos que compunham a chapa do prefeito reeleito Bruno Covas elegeram 25 dos 55 vereadores, um pouco menos que a maioria absoluta da Câmara Municipal. A dita oposição à esquerda cresceu, junto com legendas à direita criticas da gestão tucana, porém na análise do ex-líder de governo Aurélio Nomura, o governo só deve apresentar problemas de votação em matérias que exigem maioria qualificada, como mudanças no plano diretor.[163]

Essa foi a primeira eleição onde os partidos não puderam formar coligações para eleger os vereadores, regra que passou a valer a partir da Reforma política aprovada em 2017.[164]

Partido Câmara Municipal de São Paulo[165][166]
Votos % Assentos % de assentos +/–[167]
PT 653.328 12,88% 8 14,55% Baixa 1
PSDB 623.927 12,30% 8 14,55% Baixa 4
PSOL 444.235 8,76% 6 10,91% Aumento 4
DEM 439.714 8,67% 5 9,09% Baixa 1
Republicanos 324.787 6,40% 4 7,27% Estável
PODE 267.254 5,27% 3 5,45% Aumento 1
MDB 255.384 5,04% 3 5,45% Aumento 1
PSD 255.045 5,03% 3 5,45% Estável
Patriota 222.631 4,39% 3 5,45% Aumento 2
NOVO 191.665 3,78% 2 3,64% Aumento 1
PSB 180.895 3,57% 2 3,64% Baixa 1
PL 166.764 3,29% 2 3,64% Baixa 2
PSL 132.791 2,62% 1 1,82% Estável
PP 121.324 2,39% 1 1,82% Aumento 1
PV 113.885 2,25% 1 1,82% Estável
PSC 81.037 1,60% 1 1,82% Estável
Solidariedade 77.100 1,52% 1 1,82% Aumento 1
PTB 74.229 1,46% 1 1,82% Estável
PCdoB 69.209 1,36% 0 0% Estável
Cidadania 65.418 1,29% 0 0% Baixa 2
PRTB 60.502 1,19% 0 0% Estável
Avante 58.395 1,15% 0 0% Estável
PDT 54.988 1,08% 0 0% Estável
REDE 51.923 1,02% 0 0% Estável
PROS 21.807 0,43% 0 0% Estável
PTC 18.352 0,36% 0 0% Estável
PMN 13.131 0,26% 0 0% Estável
DC 9.708 0,19% 0 0% Estável
PMB 7.640 0,15% 0 0% Estável
UP 5.618 0,11% 0 0% Novo
PSTU 4.245 0,08% 0 0% Estável
PCB 3.965 0,08% 0 0% Estável
PCO 832 0,02% 0 0% Estável
→ Votos Validos 5.071.728 56,44% 55 100%
→ Votos brancos/nulos 1.240.180 13,80%
→ Anulados 42.192 0,47%
Total 6.354.100 70,71%
Abstenção 2.632.587 29,29%
Total de inscritos 8.986.687 100%

Vereadores Eleitos

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Dos 55 vereadores, houve a renovação de 21 cadeiras com a maior quantidade de mulheres no parlamento paulistano.[168] Os vereadores mais votados continuaram os mesmos de 2016 com Eduardo Suplicy e o democrata Milton Leite, porém entre os quatro mais votados entraram os influenciadores digitais Delegado Palumbo, identificado com a "bancada da bala", e Felipe Becari, identificado com a causa de defesa dos animais.[169]

Na eleição, foram eleitos os primeiros vereadores trans do município, a ativista Erika Hilton do PSOL e o artista Thammy Miranda do PL, respectivamente mulher e homem trans, ambos entre os 10 candidatos mais votados.[170] Também teve a entrada de duas bancadas coletivas, ambas pelo PSOL, e o crescimento de candidatos ligados a movimentos de renovação política como o Movimento Brasil Livre.[171]

Entre os vereadores que perderam reeleição, incluem-se Toninho Paiva que buscava seu sétimo mandato como vereador, Police Neto que já havia tido quatro mandatos, e a jornalista Soninha Francine, que havia sido secretária na Gestão Doria e duas vezes candidata a prefeita.[168]

Candidato(a) Partido Votação
Porcentagem Total
Eduardo Suplicy PT 3,28% 167.552
Milton Leite DEM 2,59% 132.716
Delegado Palumbo MDB 2,31% 118.395
Felipe Becari PSD 1,93% 98.717
Fernando Holiday Patriota 1,32% 67.715
Erika Hilton PSOL 0,99% 50.508
Silvia da Bancada Feminista 0,90% 46.267
Roberto Tripoli PV 0,90% 46.219
Thammy Miranda PL 0,85% 43.321
André Santos Republicanos 0,81% 41.584
Rute Costa PSDB 0,81% 41.546
Eduardo Tuma 0,79% 40.270
Sansão Pereira Republicanos 0,78% 39.709
Luana Alves PSOL 0,73% 37.550
Atilio Francisco Republicanos 0,69% 35.345
João Jorge PSDB 0,67% 34.323
Arnaldo Faria de Sá PP 34.213
Carlos Bezerra Jr. PSDB 34.144
Rubinho Nunes Patriota 0,65% 33.038
Eli Corrêa DEM 0,63% 32.482
Antonio Donato PT 0,62% 31.920
Rodrigo Goulart PSD 31.472
Alessandro Guedes PT 0,61% 31.124
Janaína Lima NOVO 0,60% 30.931
Adilson Amadeu DEM 30.549
Ricardo Tripoli PSDB 30.495
Jair Tatto PT 0,58% 29.918
Celso Giannazi PSOL 0,56% 28.535
Sandra Tadeu DEM 28.464
Juliana Cardoso PT 0,56% 28.402
Toninho Vespoli PSOL 0,52% 26.748
Marlon do Uber Patriota 0,50% 25.643
George Hato MDB 25.599
Aurélio Nomura PSDB 0,49% 25.316
Senival Moura PT 25.311
Alfredinho 25.159
Arselino Tatto 25.021
Fabio Riva PSDB 0,48% 24.739
Isac Félix PL 0,47% 23.929
Camilo Cristofaro PSB 0,46% 23.431
Ricardo Teixeira DEM 23.280
Edir Sales PSD 0,45% 23.106
Ely Teruel PODE 23.084
Marcelo Messias MDB 23.006
Elaine do Quilombo Periférico PSOL 0,44% 22.742
Gilberto Nascimento Jr PSC 22.659
Eliseu Gabriel PSB 0,41% 21.122
Milton Ferreira PODE 0,39% 20.126
Sandra Santana PSDB 0,38% 19.591
Danilo do Posto de Saúde PODE 0,37% 19.024
Cris Monteiro NOVO 0,35% 18.085
Sidney Cruz Solidariedade 0.35% 17.899
Sonaira Fernandes Republicanos 0,35% 17.881
Paulo Frange PTB 0,35% 17.796
Rinaldi Digilio PSL 0,27% 13.673

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Ligações externas

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