Eleição presidencial no Brasil em 2014: diferenças entre revisões

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A ex-vereadora de São Paulo [[Soninha Francine]] também demonstrou o interesse em concorrer à presidência,<ref>[http://www.portalodia.com/noticias/politica/ex-petista,-soninha-francine-confirma-pre-candidatura-a-presidencia-186540.html "Ex-petista, Soninha Francine confirma pré-candidatura à Presidência"]. ''[[O Dia]]''. 15 de novembro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref> mas [[Roberto Freire (político)|Roberto Freire]], o presidente nacional de seu partido, o [[Partido Popular Socialista]] (PPS), afirmou que a legenda deve mais uma vez abrir mão da candidatura própria para apoiar o PSB.<ref>Galhardo, Ricardo. [http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-12-04/pps-deve-indicar-apoio-a-eduardo-campos.html "PPS deve indicar apoio a Eduardo Campos"]. [[iG]]. 4 de dezembro de 2013. acessada em 4 de dezembro de 2013.</ref><ref name=":0" /> Além de Soninha, os nomes de [[Fernando Gabeira]] (PV) e [[Joaquim Barbosa]], atual presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], também foram cogitados por partidos e institutos de pesquisa, mas ambos negaram a intenção de concorrer à presidência.<ref>Bruno, Cássio. [http://oglobo.globo.com/pais/apesar-do-assedio-gabeira-diz-ter-sepultado-ideia-de-ser-candidato-em-2014-9165843 "Apesar do assédio, Gabeira diz ter sepultado ideia de ser candidato em 2014"]. ''[[O Globo]]''. 25 de julho de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref><ref>[http://exame.abril.com.br/brasil/politica/noticias/joaquim-barbosa-afirma-que-nao-sai-candidato-em-2014 "Joaquim Barbosa afirma que não será candidato em 2014"]. ''[[Exame (revista)|Exame]]''. 29 de julho de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref>
A ex-vereadora de São Paulo [[Soninha Francine]] também demonstrou o interesse em concorrer à presidência,<ref>[http://www.portalodia.com/noticias/politica/ex-petista,-soninha-francine-confirma-pre-candidatura-a-presidencia-186540.html "Ex-petista, Soninha Francine confirma pré-candidatura à Presidência"]. ''[[O Dia]]''. 15 de novembro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref> mas [[Roberto Freire (político)|Roberto Freire]], o presidente nacional de seu partido, o [[Partido Popular Socialista]] (PPS), afirmou que a legenda deve mais uma vez abrir mão da candidatura própria para apoiar o PSB.<ref>Galhardo, Ricardo. [http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2013-12-04/pps-deve-indicar-apoio-a-eduardo-campos.html "PPS deve indicar apoio a Eduardo Campos"]. [[iG]]. 4 de dezembro de 2013. acessada em 4 de dezembro de 2013.</ref><ref name=":0" /> Além de Soninha, os nomes de [[Fernando Gabeira]] (PV) e [[Joaquim Barbosa]], atual presidente do [[Supremo Tribunal Federal]], também foram cogitados por partidos e institutos de pesquisa, mas ambos negaram a intenção de concorrer à presidência.<ref>Bruno, Cássio. [http://oglobo.globo.com/pais/apesar-do-assedio-gabeira-diz-ter-sepultado-ideia-de-ser-candidato-em-2014-9165843 "Apesar do assédio, Gabeira diz ter sepultado ideia de ser candidato em 2014"]. ''[[O Globo]]''. 25 de julho de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref><ref>[http://exame.abril.com.br/brasil/politica/noticias/joaquim-barbosa-afirma-que-nao-sai-candidato-em-2014 "Joaquim Barbosa afirma que não será candidato em 2014"]. ''[[Exame (revista)|Exame]]''. 29 de julho de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref>


Entre os partidos menores, o ex-deputado federal constituinte e três vezes candidato a presidente [[José Maria Eymael]], confirmou sua pré-candidatura à presidência pelo [[Partido Social Democrata Cristão]] (PSDC) em entrevista concedida ao portal [[R7]] no início de dezembro de 2013.<ref>Borges, Rodolfo. [http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/a-democracia-crista-esta-madura-para-vencer-a-eleicao-diz-eymael-02122013 "“A democracia-cristã está madura para vencer a eleição”, diz Eymael"]. [[R7]]. 2 de dezembro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref> O presidente do [[Partido Renovador Trabalhista Brasileiro]] (PRTB), [[Levy Fidélix]], que disputou a presidência em 2010, pediu ao Ibope que inserisse seu nome nas pesquisas de intenção de voto.<ref name="FerRod">[[Fernando Rodrigues|Rodrigues, Fernando]]. [http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2014/02/04/ibope-incluira-pastor-everaldo-do-psc-nas-pesquisas-de-intencao-de-voto/ "Ibope incluirá Pastor Everaldo, do PSC, nas pesquisas de intenção de voto"]. UOL. 4 de fevereiro de 2014. Página acessada em 21 de fevereiro de 2014.</ref> [[José Maria de Almeida]] do [[Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado]] (PSTU) também falam em disputar a presidência.<ref name="FerRod" />
Entre os partidos menores, o ex-deputado federal constituinte e três vezes candidato a presidente [[José Maria Eymael]], confirmou sua pré-candidatura à presidência pelo [[Partido Social Democrata Cristão]] (PSDC) em entrevista concedida ao portal [[R7]] no início de dezembro de 2013.<ref>Borges, Rodolfo. [http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/a-democracia-crista-esta-madura-para-vencer-a-eleicao-diz-eymael-02122013 "“A democracia-cristã está madura para vencer a eleição”, diz Eymael"]. [[R7]]. 2 de dezembro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.</ref> O presidente do [[Partido Renovador Trabalhista Brasileiro]] (PRTB), [[Levy Fidélix]], que disputou a presidência em 2010, pediu ao Ibope que inserisse seu nome nas pesquisas de intenção de voto.<ref name="FerRod">[[Fernando Rodrigues|Rodrigues, Fernando]]. [http://fernandorodrigues.blogosfera.uol.com.br/2014/02/04/ibope-incluira-pastor-everaldo-do-psc-nas-pesquisas-de-intencao-de-voto/ "Ibope incluirá Pastor Everaldo, do PSC, nas pesquisas de intenção de voto"]. UOL. 4 de fevereiro de 2014. Página acessada em 21 de fevereiro de 2014.</ref> [[José Maria de Almeida]] do [[Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado]] (PSTU) também falam em disputar a presidência.<ref name="FerRod" /> [[Denise Abreu]] lançou sua pré-candidatura pelo [[Partido Ecológico Nacional]] (PEN).<ref>[http://www.pen51.org.br/ler-noticia.php?id=878#.U3gTFhLc-1t PEN51] - O PEN51 TERÁ CANDIDATO (A) A PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Página acessada em 17 de Maio de 2014.</ref>


== Pesquisas de opinião ==
== Pesquisas de opinião ==

Revisão das 02h21min de 18 de maio de 2014

Predefinição:Eleição futura

Eleição presidencial brasileira de 2014
  2010 ← Brasil → 2018
5 de outubro de 2014
Principais Pré-Candidatos [a]
Rousseff. Aécio. Campos.
Candidato Dilma Rousseff Aécio Neves Eduardo Campos
Partido PT PSDB PSB
Natural de Minas Gerais[b] Minas Gerais Pernambuco
Randolfe.
Candidato Randolfe Rodrigues Everaldo Pereira Eduardo Jorge
Partido PSOL PSC PV
Natural de Pernambuco[c] Rio de Janeiro[1] Bahia

A eleição presidencial brasileira de 2014 será realizada em 5 de outubro de 2014.[2] Caso nenhum dos candidatos atinja mais de 50% dos votos válidos, um segundo turno será realizado em 26 de outubro. A atual presidente da República, Dilma Rousseff, deve concorrer à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Ela deve ter como principais adversários o senador Aécio Neves do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos do Partido Socialista Brasileiro (PSB).[3]

Contexto

Eleição de 2010

Em 31 de outubro de 2010, no segundo turno das eleições de 2010, Dilma Rousseff do PT, ex-ministra-chefe da Casa Civil do governo Lula, se tornou a primeira mulher eleita para a presidência da República do Brasil após derrotar o então candidato do PSDB José Serra.[4] A campanha foi dominada por temas morais e religiosos, sendo a candidata petista vítima de panfletos apócrifos distribuídos por grupos religiosos conservadores onde era acusada de apoiar o terrorismo, o aborto e a corrupção.[5] Como consequência, a abstenção no segundo turno superou a marca de 20 milhões de eleitores.[4] Além disso, no primeiro turno a polarização entre PT e PSDB presente na política nacional desde 1994[6] se viu ameaçada pela votação expressiva em Marina Silva, ex-ministra do meio-ambiente do governo Lula, então no Partido Verde,[7] que obteve cerca de 19,6 milhões de votos.[8] De qualquer forma, Dilma foi eleita com 56,1% dos votos válidos, devido sobretudo a aprovação do Governo Lula e de sua atuação à frente do Ministério da Casa Civil. Em 2010, a aprovação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu um recorde mundial, num patamar acima de 80%. A aprovação pessoal de Lula atingiu 87% dos brasileiros o avaliando positivamente. [9]

Primeiros anos do governo Dilma

Dilma Rousseff sendo empossada como a primeira mulher presidente do Brasil.

O crescimento da economia nos dois primeiros anos do governo Dilma ficou aquém do esperado, devido aos reflexos da crise mundial inicada em 2008.[10] Com 2,7% de crescimento em 2011 e 1% em 2012. Em 2013, a economia brasileira cresceu 2,3%, índice puxado principalmente pela agropecuária e pelo aumento da taxa de investimento.[11]

A inflação foi mantida dentro dos limites previstos, mas sempre acima do centro da meta,[10] o que tem gerado críticas à política econômica da presidente.[12] No entanto, deve-se notar que a inflação média anual obtida pelo governo Dilma foi a mais baixa desde o início do Plano Real.[13] O Governo Dilma conseguiu reduzir ainda mais a taxa de desemprego, atingindo nas principais capitais a condição de pleno emprego.[10] A taxa de desemprego em 2013 caiu a 5,4%, menor patamar histórico.[14] A renda dos trabalhadores também manteve forte expansão desde o início do governo Dilma.[10]

Apesar dos avanços no combate à miséria e ao desmatamento, o governo Dilma encontrou dificuldades em áreas como reforma agrária, reforma política, reforma tributária, e no diálogo com as centrais sindicais, todas bandeiras históricas do PT, o que gerou críticas à presidente dentro do seu próprio partido.[15] Na área educacional, apesar do ritmo lento de expansão de creches, institutos federais de tecnologia e universidades federais, o governo logrou êxito com o programa Ciência sem Fronteiras, que já ofereceu milhares de bolsas de estudo para universitários em alguns dos principais centros de pesquisa do mundo.[10] O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011, atingiu em 2013 a marca de 4,6 milhões de matrículas.[16] Outros êxitos do governo incluem a aprovação do Vale Cultura e a ampliação do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e do programa Farmácia Popular.[10] Deve-se destacar a implantação da Comissão Nacional da Verdade que tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, o que inclui o período da Ditadura militar[17].

Protestos de junho de 2013

Ver artigo principal: Manifestações no Brasil em 2013
Manifestantes no Congresso Nacional em 17 de junho de 2013.

No final de junho de 2013, os governos municipais, estaduais e federal enfrentaram uma das maiores manifestações populares da história do Brasil.[18] Motivados inicialmente pelo aumento do preço das passagens do transporte coletivo nas capitais, os manifestantes posteriormente voltaram sua pauta de reivindicações para outros temas após o cancelamento do aumento dos preços das passagens em várias cidades.[19] Os protestos se voltaram em especial contra a Copa das Confederações FIFA de 2013, cuja realização coincidiu com as manifestações.[19] Os protestos chegaram a reunir mais de um milhão de pessoas simultaneamente nas ruas de 80 cidades e se transformaram nas maiores manifestações de rua do país em mais de duas décadas. Segundo o pesquisador francês Frédéric Louault, o governo Dilma foi pego de surpresa pelos protestos, pois não percebeu o distanciamento que estava tomando dos movimentos sociais, tradicionais aliados do PT.[20] Segundo Louault, "concentrado nos indicadores macroeconômicos, o governo pensava que o apoio dos setores sociais estava garantido. Este foi um erro importante do governo de Dilma Rousseff".[20]

Pronunciamento de Dilma Rousseff em 21 de junho de 2013, quando apresentou os cinco pactos.

À época, Dilma possuía altos índices de popularidade - 79% de aprovação pessoal - e segundo o jornalista Paulo Moreira Leite "a oposição parecia ajoelhada", uma vez que a população dava a impressão de estar satisfeita com seu governo.[18] Durante e após os protestos, a popularidade da presidente caiu acentuadamente, assim como a de boa parte dos governadores e prefeitos.[18] Dilma chegou a empatar com Marina Silva em uma das simulações de segundo turno.[21] No entanto, ao contrário de governadores e prefeitos, que preferiram manter distância das reivindicações para evitar maiores desgastes, Dilma "saiu da defensiva", segundo o comentarista político Kennedy Alencar,[22] e apresentou na televisão um plano de cinco pactos em resposta às principais reivindicações das ruas – a defesa de uma maior responsabilidade fiscal para evitar o avanço da inflação, a proposta de criar uma assembleia constituinte para promover a reforma política, maiores investimentos em mobilidade urbana, a destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação e ações voltadas para a melhoria da saúde pública.[23]

Segundo avaliação do secretário-geral da presidência da República, Gilberto Carvalho, os protestos tiveram origem na insatisfação da "grande camada de brasileiros que emergiu da exclusão e passou a consumir" com os serviços públicos medianos que lhe são ofertados.[19] Visão semelhante foi expressa pelo cientista político francês Olivier Dabène,[20] pelo correspondente do El País Juan Arias e pelo ex-presidente Lula em sua coluna no New York Times.[24][25] Segundo a AFP, os protestos também foram motivados pelo "período de crescimento econômico magro e de inflação em alta" e foram organizados por jovens apolíticos de classe média,[19] visão da qual tanto Lula quanto Arias discordam; segundo eles, os protestos ocorreram justamente devido ao fato de que as pessoas estão mais atentas à política nacional.[24][25] Para Louault, os protestos de junho deixaram claro que o PT se distanciou da juventude, o que pode futuramente lhe trazer problemas de renovação interna do partido.[20] Conforme as manifestações foram se tornando cada vez mais violentas a partir de julho, a participação popular nos protestos acabou se arrefecendo.[22][26] Segundo Marcia Cavallari, diretora do Ibope Inteligência, o foco das manifestações "se perdeu quando começaram a ação dos black blocs, do vandalismo, do quebra-quebra e isso fez com que a grande maioria das pessoas, as que querem se manifestar por causas legítimas se inibissem".[27]

Após os protestos

"As negociações políticas que se sucederam às manifestações mostram a que ponto a dominação do PT na vida política se tornou frágil e dependente dos jogos de alianças."

Frédéric Louault, pesquisador do Sciences Po em relatório ao Ministério das Relações Exteriores da França.[20]

A proposta de Dilma de convocar uma nova constituinte, segundo Leite, "não sobreviveu a 30 minutos de conversa".[18] Segundo o pesquisador francês Frédéric Louault, ao tentar apresentar uma resposta à população, os petistas se viram bloqueados pelos partidos que sustentam a base aliada do governo no Congresso.[20] Por outro lado, o pacto pela responsabilidade fiscal foi celebrado,[28] assim como a destinação dos royalties do pré-sal para a educação (com mudanças da Câmara dos Deputados para favorecer também a saúde pública)[22][29] e o anúncio de novos investimentos em Mobilidade Urbana.[30] Os programas de Mobilidade Urbana do PAC 2 têm investidos recursos em metrôs, Bus Rapid Transit (BRTs), corredores de ônibus, veículos leves sobre trilhos, aeromóvel, entre outros[31]. Quanto à saúde, o governo implantou o programa Mais Médicos,[22] que consiste na vinda de médicos estrangeiros para o país para suprir a carência de profissionais nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades. Apoiado por 84,3% da população,[32] o programa é considerado o principal trunfo do governo Dilma e o principal fator que impulsionou a recuperação de sua popularidade após os protestos.[18] Também teria contribuído para a recuperação da popularidade da presidente sua postura incisiva após as denúncias de que o governo dos Estados Unidos teria espionado o governo brasileiro.[18]

Marina Silva com Eduardo Campos durante o anúncio de sua filiação ao PSB.

No início de outubro de 2013, Marina Silva, que teria sido a candidata mais beneficiada pelos protestos de junho segundo as pesquisas de intenção de voto,[33] teve o registro de seu partido, o Rede Sustentabilidade, negado pelo Tribunal Superior Eleitoral por não ter apresentado o número mínimo de assinaturas exigido pela legislação até o prazo de 5 de outubro de 2013 (um ano antes da eleição), ficando assim impossibilitada de concorrer à presidência em 2014 pela agremiação.[34][6] Após reuniões com representantes do Partido Popular Socialista (PPS) e do Partido Socialista Brasileiro, sendo que este último havia rompido com o governo em 18 de setembro para lançar a candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos à presidência,[35] Marina decidiu filiar-se ao PSB.[34][36] Especula-se que ela pode ser candidata a vice-presidente numa chapa encabeçada por Campos.[37][38]

Em 15 de novembro de 2013, foram presos os condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ação penal do mensalão.[39] O julgamento começou em 2 de agosto de 2012 e foi concluído em 17 de dezembro do mesmo ano.[39] Figuravam entre os 25 réus condenados figuras históricas do PT como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.[39] Dilma evitou fazer comentários sobre as prisões dos colegas de partido, afirmando que não analisar as sentenças do STF é um procedimento exigido dos presidentes.[40] Segundo os cientistas políticos Pedro Fassoni Arruda e Luciano Dias, o mensalão não deve impactar a campanha de reeleição da presidente.[41] De fato, a popularidade de Dilma cresceu após as prisões dos condenados ao mesmo tempo em que grande maioria dos eleitores do PT (87%)[42] declararam apoio às prisões.[43] Um fato novo que poderia surgir do julgamento, no entanto, é a candidatura do relator da ação penal, o juiz Joaquim Barbosa à presidência ou vice-presidência; como magistrado, ele tem até 5 de abril de 2014 para se desincompatibilizar do STF e disputar a eleição.[44][45]

Possíveis candidatos

As candidaturas só serão oficializadas pelos partidos entre 10 e 30 de junho de 2014,[2][45] mas os principais partidos políticos do país já deram indicações de quem serão seus candidatos à presidência:

  • Eduardo Campos (PSB): Em 10 de outubro de 2013, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) definiu que o governador de Pernambuco Eduardo Campos será seu candidato à presidência,[55] após ter entregue os cargos no governo federal em 18 de setembro.[35] Em 28 de novembro, a ex-ministra do meio-ambiente Marina Silva – que não conseguiu legalizar seu partido, a Rede Sustentabilidade (Rede), a tempo para as eleições de 2014 e acabou se filiando ao PSB[56] – anunciou que Eduardo Campos será o candidato do PSB à presidência, pondo fim às especulações de que ela poderia encabeçar a chapa do partido.[57] No dia 14 de abril de 2014, Marina Silva foi confirmada como candidata a vice-presidente na chapa do ex-governador de Pernambuco. A confirmação era aguardada desde que Marina se filiou ao PSB.[58] O PSB e o Partido Popular Socialista (PPS) formalizaram em fevereiro de 2014 a aliança das duas legendas para a disputa eleitoral.[59]
  • Aécio Neves (PSDB): Em 19 de novembro de 2013, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) definiu que o senador por Minas Gerais Aécio Neves será seu candidato à presidência.[60] O ex-governador de São Paulo e candidato derrotado em 2010 José Serra tentou se firmar como candidato pelo partido.[60] Em 16 de dezembro de 2013, Serra publicou um curto comunicado em sua conta no Facebook desistindo da indicação do partido.[61] No final de janeiro de 2014, o presidente do Solidariedade (SD), Paulinho da Força, anunciou o apoio da sigla ao tucano.[62] O Democratas (DEM) pretende negociar com Aécio Neves o apoio a sua candidatura, mas deve cobrar uma participação maior da sigla em governos estaduais controlados pelos tucanos para afastar o partido da órbita de outro presidenciável, o governador pernambucano Eduardo Campos (PSB).[63] O senador Aécio Neves afirmou que a presença do DEM em sua aliança está “bem encaminhada”.[64]
  • Eduardo Jorge (PV): Em 22 de março de 2014, o Partido Verde (PV) divulgou nota oficializando a candidatura de Eduardo Jorge à presidência da República pela sigla.[66] Durante evento realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo no mesmo dia, Jorge apresentou o documento "Viver bem, viver verde", com as diretrizes para a elaboração de um programa do PV para uma eventual gestão à frente do Governo Federal.[66]
  • Pastor Everaldo Pereira (PSC): O deputado Pastor Everaldo do Partido Social Cristão (PSC) também colocou seu nome como pré-candidato à presidência da República.[67] Em 8 de abril de 2014, o PSC lançou oficialmente a pré-candidatura de Everaldo Pereira. De acordo com o PSC, o lançamento da pré-candidatura de Pereira foi um evento preparatório para a convenção do partido, em junho, quando a candidatura será confirmada.[68]

A ex-vereadora de São Paulo Soninha Francine também demonstrou o interesse em concorrer à presidência,[69] mas Roberto Freire, o presidente nacional de seu partido, o Partido Popular Socialista (PPS), afirmou que a legenda deve mais uma vez abrir mão da candidatura própria para apoiar o PSB.[70][59] Além de Soninha, os nomes de Fernando Gabeira (PV) e Joaquim Barbosa, atual presidente do Supremo Tribunal Federal, também foram cogitados por partidos e institutos de pesquisa, mas ambos negaram a intenção de concorrer à presidência.[71][72]

Entre os partidos menores, o ex-deputado federal constituinte e três vezes candidato a presidente José Maria Eymael, confirmou sua pré-candidatura à presidência pelo Partido Social Democrata Cristão (PSDC) em entrevista concedida ao portal R7 no início de dezembro de 2013.[73] O presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidélix, que disputou a presidência em 2010, pediu ao Ibope que inserisse seu nome nas pesquisas de intenção de voto.[74] José Maria de Almeida do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) também falam em disputar a presidência.[74] Denise Abreu lançou sua pré-candidatura pelo Partido Ecológico Nacional (PEN).[75]

Pesquisas de opinião

Os institutos de pesquisa começaram a testar o cenário mais provável da eleição – com Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos como candidatos – a partir da segunda semana de outubro, após a decisão de Marina Silva de se filiar ao PSB depois do TSE ter negado o registro da Rede Sustentabilidade. Assim sendo, as pesquisas realizadas a partir de 11 de outubro de 2013 não podem ser comparadas com as anteriores, que apresentam Marina Silva e Eduardo Campos como adversários entre si.[76] Em todas as pesquisas divulgadas desde então Dilma Rousseff venceria a disputa no primeiro turno, uma vez que sempre obtém intenção de voto superior à soma das intenções de voto de seus adversários. Na sondagem do Datafolha realizada entre 28 e 29 de novembro de 2013, a petista apresentou crescimento superior à margem de erro pela primeira vez.[3] Na pesquisa seguinte do mesmo instituto, ela apareceu com 30% de vantagem sobre Aécio Neves pela primeira vez; no outro cenário testado, Dilma apareceu com 20% de vantagem sobre Marina Silva também pela primeira vez.

Desde 1º de janeiro de 2014, os institutos de pesquisa são obrigados a registrar suas pesquisas perante a Justiça Eleitoral.[2]

Período da pesquisa Instituto Candidato Nenhum / Branco / Nulo NS / NR
Dilma Rousseff (PT) Aécio Neves (PSDB) Eduardo Campos (PSB) Randolfe Rodrigues (PSOL) Pastor Everaldo (PSC) Eduardo Jorge (PV) Eymael (PSDC) Levy Fidelix (PRTB) Mauro Iasi (PCB) José Maria (PSTU) Denise Abreu (PEN)
07 a 08/04/2014 Datafolha[77] 37% 20% 11% 1% 3% 1% 0% 0% 0% 0% 1% 16% 8%
20 a 25/04/2014 MDA[78] 36,5% 21,5% 11,2% 0,4% - - 0,6% 0,4% - - - 19,2% 10,2%
10 a 14/04/2014 Ibope[79] 37% 14% 6% 1% 2% 0% 0% 0% 0% - 1% 24% 13%
06 a 08/04/2014 Vox Pouli[80] 40% 16% 8% 0% 2% - 0% 0% 0% - - 15% 18%
02 a 03/04/2014 Datafolha[81] 38% 16% 10% 0% 2% 1% 0% 1% 0% 1% 1% 20% 9%
13 a 17/03/2014 Ibope[82] 40% 13% 6% 1% 3% - 0% 0% 0% - - 24% 12%
19 a 20/02/2014 Datafolha[83] 44% 16% 9% 0% 3% 1% 0% 0% 0% 1% 0% 19% 7%
13 a 15/02/2014 Vox Populi[84] 41% 17% 6% 0% 0% - 0% 0% 0% - - 20% 15%

Ver também

Notas de rodapé

^ Candidatos com representação partidária na Câmara dos Deputados do Brasil.
^ Apesar de ser natural de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, Dilma Rousseff construiu sua carreira política no Rio Grande do Sul.[85]
^ Apesar de ser natural de Garanhuns, no estado de Pernambuco, Randolfe Rodrigues construiu sua carreira política no estado do Amapá.[86]

Referências

  1. http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-pastor-candidato-que-pode-levar-a-eleicao-presidencial-para-o-2-turno
  2. a b c "TSE aprova calendário e divulga datas das eleições de 2014". Terra. 22 de maio de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  3. a b "Datafolha: em cenário mais provável, Dilma venceria no 1º turno". Revista Fórum. 30 de novembro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  4. a b Bencke, Carlos e Savarese, Maurício. "Dilma é eleita primeira mulher presidente do Brasil". UOL. 31 de outubro de 2010. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  5. Rodrigues, Alan e Cavalcanti, Bruna. "Os santinhos de uma guerra suja - Parte 1". Revista Istoé. 22 de outubro de 2010. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  6. a b "Marina se reúne com PPS e PSB neste sábado para discutir 2014". G1. 5 de outubro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  7. Fraga, Érica e Machado, Uirá. "Marina rompe a polarização PT-PSDB". Folha de S. Paulo. 4 de outubro de 2010. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  8. Domingues, Roney. "Marina diz que não quer 'destruir' Dilma nem Aécio". G1. 15 de outubro de 2013. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  9. "CNI/Ibope: Lula se despede com aprovação popular de 80%". Veja. 16 de dezembro de 2010. Página acessada em 14 de março de 2014.
  10. a b c d e f "As promessas de Dilma, dois anos depois". O Globo. s/d. Página acessada em 2 de dezembro de 2013.
  11. "Investimento reage e é destaque do PIB em 2013". Folha de São Paulo. Página acessada em 14 de março de 2014.
  12. Diniz, Fernando. "Aécio: inflação e baixo crescimento derrubam índices de Dilma". Terra. 27 de março de 2014.
  13. "Inflação média de Dilma é a mais baixa desde o Plano Real". O Estado de S. Paulo. 10 de janeiro de 2014. Página acessada em 14 de março de 2014.
  14. "Taxa de desemprego em 2013 cai a 5,4%, menor patamar histórico". Estado de Minas. 30 de janeiro de 2014. Página acessada em 14 de março de 2014.
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