Érico Veríssimo

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Érico Veríssimo
Érico Veríssimo em 1956
Nome completo Érico Lopes Veríssimo
Nascimento 17 de dezembro de 1905
Cruz Alta, RS
Morte 28 de novembro de 1975 (69 anos)
Porto Alegre, RS
Nacionalidade brasileiro
Parentesco Pai de Luis Fernando Verissimo;

Bisavô de Carlos Wonkru

Cônjuge Mafalda Veríssimo
Ocupação Escritor
tradutor
Principais trabalhos Olhai os Lírios do Campo, O Tempo e o Vento e Incidente em Antares
Prémios Prêmio Machado de Assis (1953), Prêmio Jabuti 1965, Prêmio Juca Pato (1967)
Assinatura
Erico Veríssimo autografo.png

Érico Lopes Veríssimo[nota 1] (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905Porto Alegre, 28 de novembro de 1975) foi um escritor brasileiro.[1] Com uma prosa simples e de fácil leitura, tornou-se um dos escritores mais populares da literatura brasileira.[2]

Em 1932, publicou seu primeiro livro, Fantoches, e em 1938 obteve sucesso com o romance Olhai os Lírios do Campo, que lhe deu projeção como escritor. "Posso afirmar que só depois do aparecimento de 'Olhai os Lírios do Campo' é que pude fazer profissão da literatura". Seu trabalho mais conhecido, todavia, é a trilogia O Tempo e o Vento, publicada entre 1949 e 1962. Trata-se de um romance histórico que se situa em diversos momentos da história do Rio Grande do Sul. Embora não possuísse diploma de curso superior, Veríssimo lecionou literatura brasileira nos Estados Unidos e foi diretor de revistas. Em 1971, lançou Incidente em Antares, uma obra crítica ao regime militar brasileiro.[3]

Veríssimo também escreveu obras em outros gêneros, como ficção didática (Viagem à Aurora do Mundo), literatura infantil (Os Três Porquinhos Pobres) e uma autobiografia (Solo de Clarineta).[4]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Família e juventude[editar | editar código-fonte]

A casa da família de Érico em Cruz Alta (Rio Grande do Sul), hoje um museu da Fundação Érico Veríssimo.

De família abastada que se arruinou, Érico Veríssimo era filho do farmacêutico Sebastião Veríssimo da Fonseca (1880-1935) e da dona de casa Abegahy Lopes (dita "dona Bega"). Tinha um irmão mais novo, Ênio (1907), e uma irmã adotiva, Maria.[1] Quando tinha quatro anos de idade, Érico ficou gravemente doente e, após ser levado a vários médicos, foi finalmente diagnosticado com meningite complicada com broncopneumonia pelo médico Olinto de Oliveira, cujo tratamento salvou sua vida. Durante sua infância, estudou no Colégio Venâncio Aires, em Cruz Alta, onde foi um aluno comportado e quieto, frequentava o cinema e observava o pai trabalhando. Por volta de 1914, com quase dez anos, Érico criou uma "revista", Caricatura, na qual fazia desenhos e escrevia pequenas notas.[5]

Aos treze anos, Érico já lia autores nacionais, como Aluísio Azevedo e Joaquim Manuel de Macedo, e estrangeiros, como Walter Scott, Émile Zola e Fiódor Dostoiévski. Em 1920, foi matriculado no extinto Colégio Cruzeiro do Sul (hoje Colégio IPA), um internato de orientação protestante de Porto Alegre, deixando sua namorada Vânia em Cruz Alta. No novo colégio, Veríssimo foi por muito tempo o primeiro aluno de sua turma, embora tivesse aversão à matemática.[1] Em seu último ano letivo, o jovem Érico chegou a sofrer de claustrofobia e de pesadelos. Em dezembro de 1922, terminados os estudos do filho, seus pais se separaram; as diferenças do casal eram notáveis: Sebastião era um homem gastador e mulherengo e dona Bega, uma mulher econômica e reclusa. Érico, sua mãe e seus irmãos passaram então a morar na casa dos avós maternos. Endividado, o pai perdeu a propriedade da farmácia. No ano seguinte, Érico empregou-se como balconista no armazém do tio Américo Lopes e, depois, no Banco Nacional do Comércio. Durante esse tempo, transcrevia obras de Euclides da Cunha e de Machado de Assis, dentre outros escritores, e tomou gosto pela música lírica. Também aprofundou mais ainda a leitura de escritores nacionais e estrangeiros. Em 1924, para que o irmão Ênio pudesse frequentar o ginásio, a família mudou-se para a capital gaúcha, mas, após um ano de extremas dificuldades financeiras,[5] retornou a Cruz Alta. Em 1926, Érico se tornou sócio da Farmácia Central, junto com um amigo de seu pai, mas o novo empreendimento faliu em 1930, deixando uma dívida que só conseguiria liquidar dezessete anos depois. Além de farmacêutico, Érico também trabalhou como professor de literatura e língua inglesa à época.[carece de fontes?]

Em 1927, Veríssimo conheceu sua futura esposa, Mafalda Halfen Volpe, então com quinze anos, e os dois ficaram noivos em 1929. Nesse mesmo ano, Érico publicou seu primeiro texto: Chico: um Conto de Natal, na revista mensal "Cruz Alta em Revista". Em seguida, seu amigo Manuelito de Ornelas enviou os contos Ladrão de Gado e A Tragédia dum Homem Gordo à Revista do Globo. E o jornal Correio do Povo publicou o conto A Lâmpada Mágica.[6]

Década de 1930[editar | editar código-fonte]

Livraria e Editora Globo em Porto Alegre, onde Érico trabalhou e publicou suas obras.

Em uma manhã de outubro de 1930, Érico despediu-se de seu pai Sebastião, que engajado na Revolução de 1930, resolveu mudar-se para Santa Catarina. Foi a última vez que se viram.[carece de fontes?]

Desempregado após a falência de sua farmácia, em dezembro de 1930, Érico mudou-se novamente para Porto Alegre, disposto a viver de seus escritos. Mafalda, sua noiva, permaneceu em Cruz Alta. Veríssimo então foi contratado como secretário de redação da Revista do Globo e, em seu tempo livre, encontrava-se com intelectuais da época, como Mário Quintana e Augusto Meyer, no bar Antonello, no centro da capital.[1]

Em 1931, Érico regressa a Cruz Alta para se casar com Mafalda, e os dois passam a morar em Porto Alegre, onde Érico havia obtido certa estabilidade financeira. Eles tiveram dois filhos: Clarissa Veríssimo (1935) e o também escritor Luis Fernando Verissimo (1936). O casamento deles foi duradouro, e Érico escreveu mais tarde que, sem a paciência e o bom-senso da esposa, sua carreira de escritor teria sido impossível.[carece de fontes?]

Para complementar o orçamento da Revista do Globo, Veríssimo começou a traduzir livros do inglês para o português. A primeira tradução foi da obra O Sineiro (The Ringer), de Edgar Wallace. Além de traduzir, passou a colaborar para as edições dominicais dos jornais Diário de Notícias e Correio do Povo. Promovido a diretor da Revista do Globo em 1932, Érico começou a indicar mais livros estrangeiros para tradução e publicação. No mesmo ano, ele publica sua obra de estreia, Fantoches, uma coletânea de contos, em sua maioria na forma de pequenas peças de teatro. Contudo, as vendas do livro não foram boas, e um incêndio destruiu o local onde estavam armazenados os exemplares restantes.[carece de fontes?]

Em 1933, Érico Veríssimo traduziu o célebre livro Contraponto (Point Counter Point), de Aldous Huxley, e publicou seu primeiro romance: Clarissa, cujos sete mil exemplares foram vendidos em cinco anos. Seu segundo romance, Caminhos Cruzados, publicado em 1935, chegou a ser considerado subversivo pela Igreja Católica e pelo Departamento de Ordem Pública e Social, levando seu autor a ser interrogado pela polícia a respeito de sua orientação política.[carece de fontes?]

Em 1936, Érico publicou dois romances que eram continuações de Clarissa: Música ao Longe, pelo qual ganhou o Prêmio Machado de Assis, e Um Lugar ao Sol.[1] Além disso, criou, na Rádio Farroupilha, um programa infantil, O Clube dos Três Porquinhos, que saiu do ar quando o Estado Novo estava prestes a submetê-lo ao departamento de censura.[carece de fontes?]

Em 1938, Érico Veríssimo publicou sua primeira obra de repercussão nacional e internacional, Olhai os Lírios do Campo, que foi traduzido do inglês ao indonésio.[carece de fontes?]

Érico então assumiu a função de conselheiro literário da Editora Globo, selecionando, ao lado de Henrique Bertaso, mais escritores estrangeiros, como Thomas Mann, Virginia Woolf, Balzac, entre outros, para serem traduzidos e participando da criação das coleções Nobel e Biblioteca dos Séculos, que tiveram grande sucesso.[carece de fontes?]

Década de 1940[editar | editar código-fonte]

Em 1940, depois do sucesso de Olhai os Lírios do Campo, Érico Veríssimo publicou Saga, considerado pelo próprio autor como seu pior romance.[carece de fontes?]

Em 1941, Érico Veríssimo morou por três meses nos Estados Unidos para proferir conferências, em uma estada financiada pelo Departamento de Estado como parte da Política da Boa Vizinhança, do governo de Franklin Roosevelt. De volta ao Brasil, ele presenciou um incidente real que o inspirou a escrever seu livro seguinte: em um passeio pela Rua da Praia com seu irmão, Érico testemunhou a queda de uma mulher do alto de um prédio. Dois anos depois, publicou o romance O Resto É Silêncio,[5] cujo ponto de partida é o suicídio de uma mulher que se atira de um edifício. O livro recebeu fortes críticas do clero.

Em 1943, ele se mudou com a família para os Estados Unidos novamente, a convite do Departamento de Estado, desta vez para uma estada de dois anos, durante os quais ministrou aulas de Literatura Brasileira na Universidade da Califórnia em Berkeley. Sobre essas viagens ao exterior, Érico escreveu dois livros: Gato preto em campo de neve (1941) e A volta do gato preto (1947). Érico também aceitara o convite para trabalhar nos Estados Unidos porque discordava da política da ditadura de Getúlio Vargas.[carece de fontes?]

Foi a partir 1947 que Érico Veríssimo começou a escrever sua obra-prima, a trilogia O Tempo e o Vento. A ideia inicial do escritor era reunir duzentos anos da história do Rio Grande do Sul (1745 a 1945) em um único volume; todavia, no final, ele escreveu três volumes, totalizando 2,2 mil páginas. O primeiro volume, O Continente, foi publicado em 1949 e marca o momento mais importante da carreira de Veríssimo. De O Continente saíram alguns personagens primordiais e bastante populares entre seus leitores, como Ana Terra e o Capitão Rodrigo Cambará.[carece de fontes?]

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlântico.[7]

Década de 1950[editar | editar código-fonte]

Em 1950, na praia de Torres, Érico Veríssimo começou a escrever o segundo volume de O Tempo e o Vento, intitulado O Retrato, publicado no ano seguinte. Foi descrito por Érico como literariamente inferior a O Continente. Em 1952, novamente em Torres, Érico tentou escrever o terceiro e último volume da trilogia, mas acabou publicando Noite em 1954, o qual fez mais sucesso no exterior. No mesmo ano, foi agraciado com o prêmio Machado de Assis, pela Academia Brasileira de Letras.[5]

Entre 1953 e 1956, Érico voltou a residir nos Estados Unidos, para assumir a direção do Departamento de Assuntos Culturais da Organização dos Estados Americanos, em Washington. Neste cargo, sucedeu a Alceu Amoroso Lima. Nessa época, tentou de novo escrever a última parte de O Tempo e o Vento, sem sucesso. Antes de embarcar de volta ao Brasil, Érico recebeu a notícia de que sua filha estava noiva de um americano, David Jaffe. Clarissa e David deram três netos a Veríssimo.[carece de fontes?]

Em 1957, em Porto Alegre, Érico tentou mais uma vez escrever o último volume de O Tempo e o Vento, chamado O Arquipélago, mas acabou dando início a México, narrando sua viagem àquele país. Outra tentativa de finalizar O Arquipélago ocorreu em janeiro de 1958, infrutífera. Em abril do mesmo ano, relatou ter sentido algum problema no coração.[carece de fontes?]

Érico Veríssimo, sem data. Arquivo Nacional.

Décadas de 1960 e 1970[editar | editar código-fonte]

Em 5 de outubro de 1971.
Pôster de Érico Veríssimo em seus últimos anos.

Em 1961, Érico sofreu seu primeiro infarto do miocárdio. Após um repouso absoluto, volta a trabalhar na obra O Arquipélago. Quando decide viajar à Grécia com a esposa em 1962, Érico entrega O Arquipélago pronto para ser publicado. No dia 12 de outubro de 1963, vítima de câncer de pulmão, faleceu a mãe de Érico, aos setenta e oito anos. No ano seguinte, Luis Fernando Verissimo, inesperadamente, casa-se com Lúcia Helena Massa, e eles também deram três netos a Veríssimo.[carece de fontes?]

Em 1965, Érico publicou o romance O Senhor Embaixador, no qual refletia sobre os descaminhos da América Latina. Ganhou então o Prêmio Jabuti, na categoria romance, da Câmara Brasileira de Livros. Publica sua autobiografia em 1966, O Escritor diante do Espelho, que é ampliada mais tarde.[carece de fontes?]

No romance Incidente em Antares, de 1971, Érico traçou um apanhado da história do Brasil desde os primeiros tempos e enveredou pelo fantástico, com uma rebelião de cadáveres durante uma greve de coveiros na fictícia cidade de Antares. Em 1972, na comemoração dos quarenta anos de lançamento de seu primeiro livro, Érico relançou Fantoches, com desenhos e notas de sua autoria.[carece de fontes?]

Em 1973, publica o primeiro volume de Solo de Clarineta, sua segunda e ampliada autobiografia. Em 28 de novembro de 1975, morre vítima de um infarto.

Morte[editar | editar código-fonte]

Em uma sexta-feira, dia 28 de novembro de 1975, às 21h15, depois de conversar com. Jorge Andrade por telefone, Veríssimo teve um infarto enquanto assistia televisão em sua casa, em Porto Alegre. No lar estavam presentes sua esposa e netos.[8] A morte impediu-o de completar o segundo volume de sua autobiografia (Solo de Clarineta), programada para ser uma trilogia, além de um romance que se chamaria A Hora do Sétimo Anjo.[5] No ano seguinte, foi publicado postumamente o segundo volume de Solo de Clarineta, organizado por Flávio Loureiro Chaves.[carece de fontes?] Está sepultado no Cemitério São Miguel e Almas.[carece de fontes?]

Por ocasião do falecimento de Érico, Carlos Drummond de Andrade publicou o poema A falta de Érico Veríssimo.[carece de fontes?] O escritor Jorge Amado afirmou que "o Brasil perdeu seu principal romancista[...] Ele foi um dos maiores ficcionistas contemporâneos e sua obra engrandece qualquer um de nós. Quanto a mim, pessoalmente, perdi um irmão." Moacyr Scliar lembrou que Veríssimo foi quem o estimulou a apreciar a literatura: "Eu comecei a gostar de literatura lendo os livros de Erico Verissimo. Particularmente, devo a ele um grande apoio",[9]

Obra[editar | editar código-fonte]

Os principais livros de Érico Veríssimo foram traduzidos para o alemão, espanhol, finlandês, francês, holandês, húngaro, indonésio, inglês, italiano, japonês, norueguês, polonês, romeno, russo, sueco e tcheco.[carece de fontes?]

Contos[editar | editar código-fonte]

  • Fantoches
  • As mãos de meu filho
  • O ataque
  • Os devaneios do general
  • O Navio das Sombras
  • Chico

Romances[editar | editar código-fonte]

Novela[editar | editar código-fonte]

  • Noite (a publicação em Portugal contém ainda "A Sonata", uma pequena história sobre um solitário professor de música que se vê transportado ao passado, ao ano de seu nascimento, onde se apaixona por uma bela mulher) – 1954[carece de fontes?]

Literatura infantojuvenil[editar | editar código-fonte]

Narrativas de viagens[editar | editar código-fonte]

Autobiografias[editar | editar código-fonte]

  • O escritor diante do espelho – 1966 (em "Ficção Completa")
  • Solo de clarineta – Memórias (1º volume) – 1973
  • Solo de clarineta – Memórias 2 – 1976 (ed. póstuma, organizada por Flávio L. Chaves)

Ensaios[editar | editar código-fonte]

  • Brazilian Literature – an Outline – 1945
  • Mundo velho sem porteira – 1973
  • Breve história da literatura brasileira – 1995 (tradução de Maria da Glória Bordini)

Biografia[editar | editar código-fonte]

  • Um certo Henrique Bertaso – 1972

Compilações[editar | editar código-fonte]

Suas obras foram compiladas em três ocasiões:

  • Obras de Érico Veríssimo – 1956 (17 volumes)
  • Obras completas – 1961 (10 volumes)
  • Ficção completa – 1966 (5 volumes)

Traduções por Érico Veríssimo[editar | editar código-fonte]

Romances
  • O círculo vermelho (The Crimson Circle), de Edgar Wallace – 1931
  • A porta das sete chaves (The Door with Seven Locks), de Edgar Wallace – 1931
  • O mistério da escada circular (The circular staircase), de Mary R. Rinehart - 1932
  • Na pista do alfinete novo (The clue of the new pin), de Edgar Wallace - 1933
  • A morte mora em Chicago (On the Spot: Violence and Murder in Chicago) de Edgar Wallace - 1934
  • A filha de Fu-Manchu, (Daughter of Fu Manchu) de Sax Rohmer - 1935
  • Não estamos sós (We Are Not Alone), de James Hilton – 1940
  • O retrato de Jennie (Portrait of Jennie), de Robert Nathan – 1942
Contos

Documentário sobre o autor[editar | editar código-fonte]

Adaptações de obras[editar | editar código-fonte]

Para o cinema[editar | editar código-fonte]

Para a televisão[editar | editar código-fonte]

Prêmios e títulos[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Seu nome de registro foi grafado Erico Lopes Verissimo, sem os acentos nas proparoxítonas, em desacordo com as normas ortográficas. Pelo Formulário Ortográfico de 1943, em vigor no Brasil, a grafia dos nomes de pessoas já falecidas deve obedecer aos preceitos aplicados aos nomes comuns.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e «Érico Veríssimo». R7. Brasil Escola. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  2. «Érico Verissimo». leitura.com.br. Consultado em 17 de maio de 2023 
  3. «INCIDENTE EM ANTARES: 50 ANOS DA PUBLICAÇÃO DO ÚLTIMO ROMANCE DE ÉRICO VERÍSSIMO». BNDigital. Consultado em 17 de maio de 2023 
  4. Português LINGAGENS. Livro didádico do teceiro ano do EM. Autores: William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Ano: 2013
  5. a b c d e «Érico Veríssimo». UOL - Educação. Consultado em 17 de dezembro de 2012 
  6. «Clic RBS - {{subst:Número2palavra2|100}} anos de Erico Verissimo». Arquivado do original em 23 de maio de 2011 
  7. Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019 
  8. Capa do jornal Zero Hora de 29 de novembro de 1975
  9. «País perde o escritor Erico Verissimo». Estadão. 28 de novembro de 2010 
  10. BRASIL, Decreto de 25 de agosto de 2005.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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