Solidariedade (partido político): diferenças entre revisões
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O '''Solidariedade'''{{Nota de rodapé|O Solidariedade adotou inicialmente a sigla '''SDD''' e depois '''SD''' (nos estatutos de 2013<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-partido-sd-de-27-9-2013-aprovado-em-1-4-2014-pdf |título =Estatuto do Solidariedade (2013)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref> e 2015<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-partido-sd-de-25-2-2015-aprovado-em-6-8-2015 |título =Estatuto do Solidariedade (2015)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref>), até que o partido resolveu não adotar nenhuma sigla a partir do estatuto de 2016.<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-solidariedade-de-17-2-2016-aprovado-em-28-6-2018 |título =Estatuto do Solidariedade (2018)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref>}} é um [[partido político]] do [[Brasil]] fundado em [[2012]] e registrado oficialmente em [[2013]].<ref name=Criação/><ref name=Registro/> Seu presidente nacional e principal líder é [[Paulinho da Força]], sindicalista e presidente licenciado da [[Força Sindical]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1346925-apesar-de-suspeitas-tse-aprova-criacao-do-pros-o-31-partido-do-pais.shtml Apesar de suspeitas, TSE aprova a criação de mais 2 partidos políticos no país] - Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2013</ref> Em |
O '''Solidariedade'''{{Nota de rodapé|O Solidariedade adotou inicialmente a sigla '''SDD''' e depois '''SD''' (nos estatutos de 2013<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-partido-sd-de-27-9-2013-aprovado-em-1-4-2014-pdf |título =Estatuto do Solidariedade (2013)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref> e 2015<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-partido-sd-de-25-2-2015-aprovado-em-6-8-2015 |título =Estatuto do Solidariedade (2015)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref>), até que o partido resolveu não adotar nenhuma sigla a partir do estatuto de 2016.<ref>{{citar web|URL =http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-solidariedade-de-17-2-2016-aprovado-em-28-6-2018 |título =Estatuto do Solidariedade (2018)|data = |acessadoem=14/3/21|autor = G1}}</ref>}} é um [[partido político]] do [[Brasil]] fundado em [[2012]] e registrado oficialmente em [[2013]].<ref name=Criação/><ref name=Registro/> Seu presidente nacional e principal líder é [[Paulinho da Força]], sindicalista e presidente licenciado da [[Força Sindical]].<ref>[http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1346925-apesar-de-suspeitas-tse-aprova-criacao-do-pros-o-31-partido-do-pais.shtml Apesar de suspeitas, TSE aprova a criação de mais 2 partidos políticos no país] - Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2013</ref> Em fevereiro de 2022 possuía 255.254 filiados, sendo [[São Paulo (estado)|São Paulo]], [[Minas Gerais]] e [[Pará]] os estados com mais membros.<ref name=Filiados/> O partido apoiou as candidaturas presidenciais do [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]] nas [[Eleição presidencial no Brasil em 2014|eleições de 2014]] e [[Eleição presidencial no Brasil em 2018|de 2018]]. Durante o governo [[Jair Bolsonaro]], o Solidariedade apresentou alinhamento de 87% com o presidente nas votações da câmara (até abril de 2022).<ref>{{Citar web|url=https://radar.congressoemfoco.com.br/governismo/camara|titulo=Radar do Congresso|acessodata=2022-04-19|website=radar.congressoemfoco.com.br|lingua=pt-BR}}</ref><ref name="CâmaraAtual" /> |
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==História== |
==História== |
Revisão das 19h43min de 21 de junho de 2022
Solidariedade | |
---|---|
Número eleitoral | 77[1] |
Presidente | Paulinho da Força[2] |
Vice-presidente | Jefferson Coriteac[2] |
Secretário-geral | Luiz Adriano (Luizão)[2] |
Tesoureiro-geral | Luciano Araújo[2] |
Fundação | 25 de outubro de 2012 (11 anos)[3] |
Registro | 24 de setembro de 2013 (10 anos)[1] |
Sede | Brasília, DF |
Ideologia | Social-democracia Humanismo universalista Sindicalismo Trabalhismo Socialismo democrático[4][5] |
Espectro político | Centro-esquerda[6] |
Publicação | Humanitá (semestral) |
Think tank | Fundação 1º de Maio |
Ala de juventude | Solidariedade Jovem |
Membros (2022) | 255.254 filiados[7] |
Governadores (2022) | 0 / 27 |
Prefeitos (2020)[8] | 95 / 5 568 |
Senadores (2022)[9] | 0 / 81 |
Deputados federais (2022)[10] | 7 / 513 |
Deputados estaduais (2018) | 29 / 1 024 |
Vereadores (2020)[11] | 1 348 / 56 810 |
Cores | Azul Laranja Branco |
Página oficial | |
www | |
Política do Brasil |
O Solidariedade[nota 1] é um partido político do Brasil fundado em 2012 e registrado oficialmente em 2013.[3][1] Seu presidente nacional e principal líder é Paulinho da Força, sindicalista e presidente licenciado da Força Sindical.[15] Em fevereiro de 2022 possuía 255.254 filiados, sendo São Paulo, Minas Gerais e Pará os estados com mais membros.[7] O partido apoiou as candidaturas presidenciais do PSDB nas eleições de 2014 e de 2018. Durante o governo Jair Bolsonaro, o Solidariedade apresentou alinhamento de 87% com o presidente nas votações da câmara (até abril de 2022).[16][10]
História
Com boa parte de seus dirigentes advindos do movimento sindical, o Solidariedade nasceu alinhado às bandeiras dos trabalhadores do país e dos movimentos sociais.[17] O espectro político original do Solidariedade, conforme declarado pelo Paulinho da Força em 2013, era centro-esquerda.[18]
Dirigentes do Solidariedade pediram seu registro no Tribunal Superior Eleitoral em junho de 2013 e tiveram o partido aprovado em sessão do TSE de 24 de setembro de 2013,[17][19][20][21] sob forte questionamento de fraude.[22]
Nas eleições de 2014, o Solidariedade apoiou a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), compondo a coligação "Muda Brasil", em oposição à reeleição de Dilma Rousseff (PT). O partido lançou um candidato a governador, quatro a vice-governadores e um a senador. Também apoiou 12 candidatos a governadores de partidos diversos.
Nas eleições de 2018, o partido novamente deu apoio à candidatura presidencial do PSDB, dessa vez representada por Geraldo Alckmin. No segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL), o partido optou pela neutralidade, mas Paulinho da Força declarou apoio a Haddad. O partido ainda elegeu o senador Eduardo Gomes (TO), 13 deputados federais e 29 deputados estaduais.[23]
Durante o governo Bolsonaro, a bancada de deputados federais do Solidariedade votou, em média, 89% das vezes junto ao governo.[24] Até abril de 2021 alguns deputados da sigla apresentaram alinhamento ao governo de quase 100%, enquanto o deputado Paulinho apresentou um alinhamento de 71%.[24] Até janeiro do mesmo ano, três cargos no Ministério da Agricultura eram ocupados por por indicação do Solidariedade.[25]
Nas eleições municipais de 2020, o partido elegeu 94 prefeitos e 1348 vereadores.[8][11] Em março de 2021, Paulinho declarou ser impossível um apoio do Solidariedade à reeleição de Bolsonaro, e disse que acha possível o partido apoiar a candidatura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, ainda que esteja muito cedo para decidir.[26]
Organização
Parlamentares atuais
O senador Eduardo Gomes (TO), eleito em 2018 pelo Solidariedade, saiu do partido em janeiro de 2019. O vice-governador de Roraima, Frutuoso Lins, esteve filiado ao partido entre setembro de 2019 e agosto de 2020.
Deputados federais atuais (7)[10] | |||
---|---|---|---|
UF | Deputado(a) e Legislaturas |
Imagem | |
AM | Bosco Saraiva 56ª |
||
GO | Lucas Vergílio 55ª, 56ª |
||
MG | Zé Silva 54ª, 55ª, 56ª |
||
PE | Marília Arraes* 56ª |
||
RJ | Áureo Ribeiro 54ª, 55ª, 56ª |
||
RR | Ottaci Nascimento 56ª |
||
SP | Paulinho da Força 53ª, 54ª, 55ª, 56ª |
||
Observações: Em 2018, o partido elegeu 13 deputados federais. Nomes marcados com o símbolo * foram eleitos por outros partidos. Em março de 2022, Augusto Coutinho e Gustinho Ribeiro trocaram o Solidariedade pelo Republicanos e Tiago Dimas trocou o Solidariedade pelo Podemos.[27] |
Deputados estaduais atuais (29) | |||
---|---|---|---|
UF | Deputado(a) | UF | Deputado(a) |
AL | Marcelo Victor | RJ | Marcos Muller* |
AP | Max da AABB | RJ | Rodrigo Bacellar |
CE | Aderlânia Noronha | RJ | Vandro Família |
CE | Heitor Férrer | RN | Cristiane Dantas* |
GO | Alysson Lima* | RN | Kelps Lima |
GO | Amilton Filho | RN | Subtenente Eliabe+ |
GO | Thiago Albernaz | RR | Catarina Guerra |
MA | Fábio Braga+ | RR | Jalser Renier |
MA | Helena Duailibe | RR | Yonny Pedroso |
MA | Rildo Amaral | RS | Neri, o Carteiro |
MG | Betinho Pinto Coelho | SP | Alexandre Pereira |
MG | Prof. Wendel Mesquita | TO | Amelio Cayres |
MS | Herculano Borges | TO | Léo Barbosa |
MS | Lucas de Lima | TO | Vilmar de Oliveira |
RJ | Anderson Alexandre | ||
Observações: Nomes marcados com o símbolo * foram eleitos por outros partidos. Nomes marcados com o símbolo + são suplentes empossados. O partido elegeu 29 deputados estaduais em 2018.[23] Os deputados Nenem Almeida (AC) e Renilce Nicodemos (PA) saíram do partido em maio de 2019 e em agosto de 2019 respectivamente. Alberto Feitosa (PE) foi expulso em março de 2020. Em janeiro de 2021 os deputados Allyson Bezerra (RN) e Fernando Pessoa (MA) tornaram-se prefeitos dos municípios de Mossoró e Tuntum respectivamente. |
Número de filiados
Data | Filiados[7] | Crescimento anual | |
---|---|---|---|
dez/2013 | 4.824 | 4.824 | +100% |
dez/2014 | 28.365 | 23.541 | +488% |
dez/2015 | 97.074 | 68.709 | +242% |
dez/2016 | 181.010 | 83.936 | +86% |
dez/2017 | 200.017 | 19.007 | +10,5% |
dez/2018 | 213.041 | 13.024 | +6,5% |
dez/2019 | 218.424 | 5.383 | +2,5% |
dez/2020 | 260.204 | 41.780 | +19% |
dez/2021 | 255.314 | 4.890 | -1,8% |
Desempenho eleitoral
Eleição | Mandatos | % | ± |
---|---|---|---|
2014 | 0 / 27 |
0,00 | 0 |
2018 | 1 / 54 |
1,23 | 1 |
Eleição | Mandatos | % | ± |
---|---|---|---|
2014 | 14 / 513 |
2,72 | 14 |
2018 | 13 / 513 |
2,53 | 1 |
Eleição | Mandatos | % | ± |
---|---|---|---|
2014 | 23 / 1 059 |
2,17 | 23 |
2018 | 29 / 1 059 |
2,73 | 6 |
Eleição | Mandatos | % | ± |
---|---|---|---|
2016 | 61 / 5 568 |
1,09 | 61 |
2020 | 94 / 5 568 |
1,68 | 33 |
Eleição | Mandatos | % | ± |
---|---|---|---|
2016 | 1 438 / 56 810 |
2,53 | 1 438 |
2020 | 1 348 / 56 810 |
2,37 | 90 |
Eleições estaduais
Participação e desempenho do SD nas eleições estaduais de 2018[28] | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Candidatos majoritários eleitos (7 governadores e 16 senadores).
Em negrito estão os candidatos filiados ao SD durante a eleição.
|
Eleições presidenciais
Ano | Imagem | Candidato a Presidente | Candidato(a) a Vice-Presidente | Coligação | Votos | Posição |
---|---|---|---|---|---|---|
2014 | Aécio Neves
(PSDB) |
Aloysio Nunes
(PSDB) |
Muda Brasil | 51.036.040 (48,36%) | 2ª | |
2018 | Geraldo Alckmin
(PSDB) |
Ana Amélia
(PP) |
Para Unir o Brasil | 5.096.349 (4,76%) | 4ª |
Ver também
Notas e referências
Notas
Referências
- ↑ a b c TSE. «Partidos políticos registrados no TSE». Consultado em 13 de março de 2021
- ↑ a b c d Solidariedade. «Executiva Nacional do Solidariedade». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ a b TSE. «Diretório Nacional do Solidariedade pede registro de estatuto no TSE». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Solidariedade. «Ideologia, Diretrizes e Programa do Solidariedade». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Solidariedade. «Missão, Visão e Valores do Solidariedade». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ André Shalders (11 de setembro de 2017). «Direita ou esquerda? Análise de votações indica posição de partidos brasileiros no espectro ideológico». BBC Brasil. Consultado em 10 de fevereiro de 2019
- ↑ a b c TSE. «Estatísticas do eleitorado – Eleitores filiados». Consultado em 6 de março de 2022
- ↑ a b c G1 (29 de novembro de 2020). «MDB encolhe, mas lidera ranking de prefeitos eleitos; PP e PSD crescem e ocupam 2ª e 3ª posições». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Senado Federal. «Senadores em Exercício 55ª Legislatura (2019 - 2023)». Consultado em 9 de abril de 2021
- ↑ a b c Câmara dos Deputados. «Bancada dos partidos». Consultado em 9 de abril de 2021
- ↑ a b c G1 (17 de novembro de 2020). «DEM, PP e PSD aumentam número de vereadores no Brasil; MDB, PT, PSDB, PDT e PSB registram redução». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ G1. «Estatuto do Solidariedade (2013)». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ G1. «Estatuto do Solidariedade (2015)». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ G1. «Estatuto do Solidariedade (2018)». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Apesar de suspeitas, TSE aprova a criação de mais 2 partidos políticos no país - Folha de S.Paulo, 24 de setembro de 2013
- ↑ «Radar do Congresso». radar.congressoemfoco.com.br. Consultado em 19 de abril de 2022
- ↑ a b TSE aprova registro do Solidariedade, TSE, setembro de 2013, consultado em 25 de setembro de 2013.
- ↑ a b c O Povo (8 de agosto de 2018). «Aliança de Camilo vem com mais de 600 candidatos a deputados estaduais e federais no Ceará». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ «Diretório Nacional do Solidariedade pede registro de estatuto no TSE», JusBrasil, julho de 2013.
- ↑ «Novo partido quer Cid Gomes no comando», O Povo, 2 de setembro de 2013.
- ↑ «Enquanto Marina sofre para criar a Rede, novo partido Solidariedade conta os dias para sair do papel», R7, 28 de agosto de 2013.
- ↑ Rocha, Marcelo (3 ago 2018), «Tutorial da fraude», Abril, Veja, consultado em 8 de abril de 2019.
- ↑ a b c d e EBC (28 de outubro de 2018). «Eleições 2018: Confira lista completa dos candidatos eleitos». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ a b Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeRadar
- ↑ Congresso em Foco (21 de janeiro de 2021). «Governo tira cargos do Solidariedade após partido declarar apoio a Baleia». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Congresso em Foco (10 de março de 2021). «Volta de Lula à corrida eleitoral já "balança" o Centrão». Consultado em 14 de março de 2021
- ↑ Kevin Lima (23 de março de 2022). «Em 20 dias de janela partidária, mais de 10% dos deputados trocam de partido na Câmara». g1
- ↑ TSE. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 14 de março de 2021