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O Google é executado através de mais de um milhão de [[servidores]] em ''[[data center]]s'' ao redor do mundo<ref>{{cite web |url=http://www.pandia.com/sew/481-gartner.html |title=Pandia Search Engine News&nbsp;— Google: one million servers and counting |date=2 de julho de 2007 |publisher=Pandia Search Engine News |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e processa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa<ref>{{cite news |url=http://politicalticker.blogs.cnn.com/2009/12/18/google-unveils-top-political-searches-of-2009/ |title=CNN Politics&nbsp;— Political Ticker... Google unveils top political searches of 2009 |first=Eric |last=Kuhn |date=December 18, 2009 |publisher=CNN |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e vinte [[petabyte]]s de dados gerados por usuários todos os dias.<ref>{{cite web|url=http://googleblog.blogspot.com/2008/11/sorting-1pb-with-mapreduce.html|title=Sorting 1PB with MapReduce|last=Czajkowski|first=Grzegorz|date=21 de novembro de 2008|work=Official Google Blog|publisher=Google, Inc.|accessdate=16 de fevereiro de 2010|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.niallkennedy.com/blog/2008/01/google-mapreduce-stats.html|title=Google processes over 20 petabytes of data per day|last=Kennedy|first=Niall|date=January 8, 2008|work=Niall Kennedy's Weblog|publisher=Niall Kennedy|accessdate=16 de fevereiro de 2010|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://techcrunch.com/2008/01/09/google-processing-20000-terabytes-a-day-and-growing/|title=Google Processing 20,000 Terabytes A Day, And Growing|last=Schonfeld|first=Erick|date=9 de janeiro de 2008|work=TechCrunch|publisher=TechCrunch|accessdate=16 de fevereiro de 2010}}</ref> O rápido crescimento do Google desde sua incorporação culminou em uma cadeia de outros produtos, aquisições e parcerias que vão além do núcleo inicial como [[motor de busca]]s. A empresa oferece ''[[software]]s'' de produtividade online, como o ''software'' de [[e-mail]] [[Gmail]], e ferramentas de [[redes sociais]], incluindo o [[Orkut]], o [[Google+]] e o descontinuado [[Google Buzz]]. Os produtos do Google se estendem à área de trabalho, com aplicativos como o [[navegador]] [[Google Chrome]], o programa de organização de edição de [[fotografia]]s [[Picasa]] e o aplicativo de [[Mensageiro instantâneo|mensagens instantâneas]] [[Google Talk]]. Notavelmente, o Google também lidera o desenvolvimento do [[sistema operacional]] móvel para ''[[smartphone]]s'' [[Android]], usado em celulares como o [[Nexus One]] e o [[Motorola Droid]]. O [[Alexa Internet|Alexa]] classifica o Google como o [[website]] mais visitado do mundo.<ref>{{cite web |title=Alexa Traffic Rank for Google (three month average) |publisher=[[Alexa Internet]] |url=http://www.alexa.com/siteinfo/google.com |accessdate=6 de setembro de 2009}}</ref> O Google também foi classificado pela revista ''[[Fortune (revista)|Fortune]]'' como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar<ref name="best_company">{{cite news |url=http://money.cnn.com/magazines/fortune/bestcompanies/2010/full_list/ |title=100 Best Companies to Work For 2010 |work=Fortune Maganize |date=8 de fevereiro de 2010 |publisher=CNN |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e como a [[marca]] mais poderosa no mundo pela [[BrandZ]].<ref>{{cite web |url=http://c1547732.cdn.cloudfiles.rackspacecloud.com/BrandZ_Top100_2010.pdf |title=Top 100 Most Powerful Brands of 2009 |year=2008 |publisher=BrandZ |page=9 |format=PDF |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como [[privacidade]], [[Direito autoral|direitos autorais]] e [[censura]].<ref>{{cite news| url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/6740075.stm | work=BBC News | title=Google ranked 'worst' on privacy | date=11 de junho de 2007 | accessdate=30 de abril de 2010}}</ref><ref name=gatekeepers>{{cite news |first= Jeffrey|last= Rosen|authorlink= |coauthors= |title=Google’s Gatekeepers |url=http://www.nytimes.com/2008/11/30/magazine/30google-t.html?_r=1&partner=rss&emc=rss&pagewanted=all |quote= |work=[[New York Times]] |year=2008 |accessdate=1 de dezembro de 2008 | date=30 de novembro de 2008 | accessdate=5 de julho de 2010}}</ref>
O Google é executado através de mais de um milhão de [[servidores]] em ''[[data center]]s'' ao redor do mundo<ref>{{cite web |url=http://www.pandia.com/sew/481-gartner.html |title=Pandia Search Engine News&nbsp;— Google: one million servers and counting |date=2 de julho de 2007 |publisher=Pandia Search Engine News |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e processa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa<ref>{{cite news |url=http://politicalticker.blogs.cnn.com/2009/12/18/google-unveils-top-political-searches-of-2009/ |title=CNN Politics&nbsp;— Political Ticker... Google unveils top political searches of 2009 |first=Eric |last=Kuhn |date=December 18, 2009 |publisher=CNN |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e vinte [[petabyte]]s de dados gerados por usuários todos os dias.<ref>{{cite web|url=http://googleblog.blogspot.com/2008/11/sorting-1pb-with-mapreduce.html|title=Sorting 1PB with MapReduce|last=Czajkowski|first=Grzegorz|date=21 de novembro de 2008|work=Official Google Blog|publisher=Google, Inc.|accessdate=16 de fevereiro de 2010|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.niallkennedy.com/blog/2008/01/google-mapreduce-stats.html|title=Google processes over 20 petabytes of data per day|last=Kennedy|first=Niall|date=January 8, 2008|work=Niall Kennedy's Weblog|publisher=Niall Kennedy|accessdate=16 de fevereiro de 2010|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://techcrunch.com/2008/01/09/google-processing-20000-terabytes-a-day-and-growing/|title=Google Processing 20,000 Terabytes A Day, And Growing|last=Schonfeld|first=Erick|date=9 de janeiro de 2008|work=TechCrunch|publisher=TechCrunch|accessdate=16 de fevereiro de 2010}}</ref> O rápido crescimento do Google desde sua incorporação culminou em uma cadeia de outros produtos, aquisições e parcerias que vão além do núcleo inicial como [[motor de busca]]s. A empresa oferece ''[[software]]s'' de produtividade online, como o ''software'' de [[e-mail]] [[Gmail]], e ferramentas de [[redes sociais]], incluindo o [[Orkut]], o [[Google+]] e o descontinuado [[Google Buzz]]. Os produtos do Google se estendem à área de trabalho, com aplicativos como o [[navegador]] [[Google Chrome]], o programa de organização de edição de [[fotografia]]s [[Picasa]] e o aplicativo de [[Mensageiro instantâneo|mensagens instantâneas]] [[Google Talk]]. Notavelmente, o Google também lidera o desenvolvimento do [[sistema operacional]] móvel para ''[[smartphone]]s'' [[Android]], usado em celulares como o [[Nexus One]] e o [[Motorola Droid]]. O [[Alexa Internet|Alexa]] classifica o Google como o [[website]] mais visitado do mundo.<ref>{{cite web |title=Alexa Traffic Rank for Google (three month average) |publisher=[[Alexa Internet]] |url=http://www.alexa.com/siteinfo/google.com |accessdate=6 de setembro de 2009}}</ref> O Google também foi classificado pela revista ''[[Fortune (revista)|Fortune]]'' como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar<ref name="best_company">{{cite news |url=http://money.cnn.com/magazines/fortune/bestcompanies/2010/full_list/ |title=100 Best Companies to Work For 2010 |work=Fortune Maganize |date=8 de fevereiro de 2010 |publisher=CNN |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> e como a [[marca]] mais poderosa no mundo pela [[BrandZ]].<ref>{{cite web |url=http://c1547732.cdn.cloudfiles.rackspacecloud.com/BrandZ_Top100_2010.pdf |title=Top 100 Most Powerful Brands of 2009 |year=2008 |publisher=BrandZ |page=9 |format=PDF |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como [[privacidade]], [[Direito autoral|direitos autorais]] e [[censura]].<ref>{{cite news| url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/technology/6740075.stm | work=BBC News | title=Google ranked 'worst' on privacy | date=11 de junho de 2007 | accessdate=30 de abril de 2010}}</ref><ref name=gatekeepers>{{cite news |first= Jeffrey|last= Rosen|authorlink= |coauthors= |title=Google’s Gatekeepers |url=http://www.nytimes.com/2008/11/30/magazine/30google-t.html?_r=1&partner=rss&emc=rss&pagewanted=all |quote= |work=[[New York Times]] |year=2008 |accessdate=1 de dezembro de 2008 | date=30 de novembro de 2008 | accessdate=5 de julho de 2010}}</ref>


google é para responder suas pergunta www.google .com
== História ==
[[Ficheiro:Google1998.png|thumb|esquerda|A página original do Google (1998) tinha um desenho simples, já que seus fundadores não tinham experiência em [[HTML]], a linguagem para páginas de [[web design]].<ref>{{cite web |url=http://alan.blog-city.com/an_evening_with_googles_marissa_mayer.htm |title=An evening with Google's Marissa Mayer |last=Williamson |first=Alan |publisher=Alan Williamson |date=12 de janeiro de 2005 |accessdate=5 de julho de 2010}}</ref>]]

O Google começou em janeiro de [[1996]] como um projeto de pesquisa de [[Larry Page]] e [[Sergey Brin]], quando ambos eram estudantes de [[Doutoramento|doutorado]] na [[Universidade Stanford]], na [[Califórnia]], [[Estados Unidos]].<ref name="milestones">{{cite web |url=http://www.google.com/intl/en/corporate/history.html |title=Google Milestones |work=Corporate Information |publisher=Google, Inc. |accessdate=28 de setembro de 2010}}</ref>

Enquanto os [[Motor de busca|motores de busca]] convencionais exibiam resultados classificados pela contagem de quantas vezes os termos de busca apareciam na primeira página, os dois teorizaram sobre um sistema melhor que analisava as relações entre os sites.<ref>{{cite web |url=http://ilpubs.stanford.edu:8090/422/ |title=The PageRank Citation Ranking: Bringing Order to the Web |last1=Page |first1=Lawrence |last2=Brin |first2=Sergey |last3=Motwani |first3=Rajeev |last4=Winograd |first4=Terry |date=11 de novembro de 1999 |publisher=Stanford University |accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref> Eles chamaram esta nova tecnologia [[PageRank]], onde a relevância de um site era determinada pelo número de páginas, bem como pela importância dessas páginas, que ligavam de volta para o site original.<ref>{{cite web |url=http://www.google.com/corporate/tech.html |title=Technology Overview |work=Corporate Information |publisher=Google, Inc. |accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref><ref>{{cite web |url=www-diglib.stanford.edu/cgi-bin/WP/get/SIDL-WP-1997-0072?1 |title=PageRank: Bringing Order to the Web |last=Page |first=Larry |work=Stanford Digital Library Project |date=18 de agosto de 1997 |archiveurl=http://web.archive.org/web/20020506051802/www-diglib.stanford.edu/cgi-bin/WP/get/SIDL-WP-1997-0072?1 |archivedate=6 de maio de 2002 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref>

Um pequeno motor de busca chamado "RankDex" da ''IDD Information Services'', projetado por [[Robin Li]], desde [[1996]], já explorava uma estratégia semelhante para pontuação e classificação de páginas.<ref>{{cite journal |last=Li |first=Yanhong |date=6 de agosto de 2002 |title=Toward a qualitative search engine |journal=Internet Computing, IEEE |volume=2 |issue=4 |page= |pages=24–29 |publisher=IEEE Computer Society |issn=1089-7801 |doi=10.1109/4236.707687 |url=http://ieeexplore.ieee.org/search/freesrchabstract.jsp?tp=&arnumber=707687 |accessdate=14 de fevereiro de 2010}}</ref> A tecnologia do RankDex seria [[patente]]ada<ref>{{cite patent |country=US |number=5920859 |status=patent |title=Hypertext document retrieval system and method |gdate=July 6, 1999 |fdate=5 de fevereiro de 1997 |invent1=Li, Yanhong |assign1=IDD Enterprises, L.P. |class=G06F17/30D |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> e usada mais tarde por Li, quando fundou a [[Baidu]] na [[República Popular da China|China]].<ref>{{cite web |url=http://www.forbes.com/forbes/2009/1005/technology-baidu-robin-li-man-whos-beating-google_2.html |title=The Man Who's Beating Google |last=Greenberg |first=Andy |work=[[Forbes Magazine]] |date=5 de outubro de 2009 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{cite web |url=http://www.rankdex.com/about.html |title=About: RankDex |publisher=RankDex.com |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref>

Page e Brin originalmente apelidaram de sua nova ferramenta de busca de "BackRub", porque o sistema de checava ''[[backlink]]s'' para estimar a importância de um site.<ref>{{cite news |title=The Birth of Google |first=John |last=Battelle |newspaper=Wired Magazine |date=Agosto de 2005 |url=http://www.wired.com/wired/archive/13.08/battelle.html?tw=wn_tophead_4 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{cite web |url=http://blogs.static.mentalfloss.com/blogs/archives/22707.html |title=9 People, Places & Things That Changed Their Names |publisher=Mental Floss |accessdate=20 de dezembro de 2009}}</ref><ref>{{cite web |url=http://backrub.stanford.edu/backrub.htm |title=Backrub search engine at Stanford University |archiveurl=http://web.archive.org/web/19971210065425/backrub.stanford.edu/backrub.html |archivedate=10 de dezembro de 1997 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref>

Eventualmente, eles mudaram o nome para o Google, proveniente de um erro ortográfico da palavra "[[googol]]",<ref>{{cite web |url=http://graphics.stanford.edu/~dk/google_name_origin.html |title=Origin of the name "Google" |last=Koller |first=David |date=January 2004 |publisher=Stanford University |accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref><ref>{{cite news |url=http://www.stanforddaily.com/2003/02/12/from-googol-to-google/ |title=From Googol to Google |last=Hanley |first=Rachael |date=12 de outubro de 2003 |newspaper=The Stanford Daily |publisher=Stanford University |accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref> o número um seguido por cem zeros, que foi criado para indicar a quantidade de informação que o motor de busca podia processar, o nome também reflete a missão de organizar uma quantidade aparentemente infinita de informações na web.<ref>{{cite web |url=http://www.google.com/company.html |title=Google! Beta website |publisher=Google, Inc. |archiveurl=http://web.archive.org/web/19990221202430/www.google.com/company.html |archivedate=2 de fevereiro de 1999 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{cite web |url=http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/de-onde-vem-os-nomes-de-10-gigantes-da-tecnologia|title=Saiba a origem dos nomes de 10 gigantes da tecnologia |publisher=Olhar Digital|archiveurl= |archivedate=|accessdate=25 de novembro de 2012}}</ref> Originalmente, o Google funcionou sob o site da Universidade Stanford, com o [[domínio]] ''google.stanford.edu'', com os [[direitos de autor]] mencionados à universidade no final de sua página à epoca.<ref>{{cite web |url=http://google.stanford.edu |title=Google! Search Engine |archiveurl=http://web.archive.org/web/19981111183552/http://google.stanford.edu/ |publisher=Stanford University |archivedate=11 de novembro de 1998 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref>

O nome de domínio "Google" foi registrado em [[15 de setembro]] de [[1997]]<ref>{{cite web |url=http://whois.dnsstuff.com/tools/whois.ch?ip=google.com |title=WHOIS&nbsp;— google.com |accessdate=5 de julho de 2010}}</ref> e a empresa foi constituída em [[27 de setembro]] de [[1998]]. No início, sua sede ficava na garagem de uma amiga (Susan Wojcicki<ref name="milestones"/>) em [[Menlo Park]], [[Califórnia]]. Craig Silverstein, um colega de doutorado estudante em Stanford, foi contratado como o primeiro funcionário.<ref name="milestones"/><ref>{{cite web |url=http://www-cs-students.stanford.edu/~csilvers/ |title=Craig Silverstein's website |archiveurl=http://web.archive.org/web/19991002122809/www-cs-students.stanford.edu/~csilvers/ |archivedate=2 de outubro de 1999 |publisher=Stanford University |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref><ref>{{cite news |last=Kopytoff |first=Verne |url=http://articles.sfgate.com/2008-09-07/news/17161124_1_larry-page-google-search-engine |title=Craig Silverstein grew a decade with Google |newspaper=San Francisco Chronicle |publisher=Hearst Communications, Inc. |date=7 de setembro de 2008 |accessdate=12 de outubro de 2010}}</ref>

=== Financiamento e oferta pública inicial ===
[[Ficheiro:Google’s First Production Server.jpg|thumb|upright|A primeira [[iteração]] de [[servidor]]es de produção do Google foi construída com um [[hardware]] de baixo custo.<ref>{{cite web |url=http://www.computerhistory.org/collections/accession/102662167 |title=Google Server Assembly |publisher=Computer History Museum |accessdate=4 de julho de 2010}}</ref>]]

O primeiro financiamento para o Google foi uma contribuição de [[US$]] 100.000 em agosto de [[1998]] de [[Andy Bechtolsheim]], co-fundador da [[Sun Microsystems]], dada antes do Google ter sido incorporado.<ref name="Bechtolsheim">{{cite news|url=http://www.sfgate.com/cgi-bin/article.cgi?file=/chronicle/archive/2004/04/29/MNGLD6CFND34.DTL|title=For early Googlers, key word is $$$|last=Kopytoff|first=Verne|date=April 29, 2004|newspaper=San Francisco Chronicle|publisher=Hearst Communications|accessdate=19 de fevereiro de 2010|location=San Francisco}}</ref> No início de 1999, quando ainda eram estudantes de graduação, [[Sergey Brin|Brin]] e [[Larry Page|Page]] decidiram que o [[motor de busca]] que eles tinham desenvolvido tomava muito do seu tempo a partir de pesquisas acadêmicas. Eles foram ao [[CEO]] da ''[[Excite]]'', George Bell, e se ofereceram para comprá-la por US$ 1 milhão. Ele rejeitou a oferta e, posteriormente, criticou [[Vinod Khosla]], um dos capitalistas de risco da Excite, depois de ter negociado com Brin e Page um valor abaixo de US$ 750.000. Em [[7 de junho]] de [[1999]], uma rodada de 25 milhões dólares de financiamento foi anunciada,<ref>{{cite press release|url=http://google.com/pressrel/pressrelease1.html|archiveurl=http://www.google.com/press/pressrel/pressrelease1.html |archivedate=March 9, 2000 |title=Google Receives $25 Million in Equity Funding |date=7 de junho de 1999 |location=Palo Alto, Calif. |publisher=Google |accessdate=16 de fevereiro de 2009}}</ref> com os investidores importantes, incluindo as empresas de [[capital de risco]] ''[[Kleiner Perkins Caufield & Byers]]'' e a ''[[Sequoia Capital]]''.<ref name="Bechtolsheim"/>

A [[oferta pública inicial]] (IPO) do Google ocorreu cinco anos depois, em [[19 de agosto]] de [[2004]]. A empresa ofereceu 19 605 052 partes a um preço de 85 [[dólar]]es por ação.<ref name="IPO">{{cite news|url=http://www.businessweek.com/technology/content/aug2004/tc20040819_6843_tc120.htm|title=Google: Whiz Kids or Naughty Boys?|last=Elgin|first=Ben|date=19 de agosto de 2004|newspaper=BusinessWeek|publisher=Bloomberg, L.P.|accessdate=February 19, 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://investor.google.com/pdf/2004_AnnualReport.pdf|title=2004 Annual Report|year=2004|publisher=Google, Inc.|page=29|accessdate=19 de fevereiro de 2010|location=Mountain View, California}}</ref> As ações foram vendidas em um [[leilão]] online usando um sistema construído pela [[Morgan Stanley]] e [[Credit Suisse]], os subscritores do acordo.<ref>{{cite news|url=http://money.cnn.com/2004/04/29/technology/google/|title=Google sets $2.7 billion IPO |last=La Monica|first=Paul R.|date=30 de abril de 2004|work=CNN Money|publisher=CNN|accessdate=19 de fevereiro de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.zdnet.com/news/want-in-on-googles-ipo/135799|title=Want In on Google's IPO?|last=Kawamoto|first=Dawn|date=29 de abril de 2004|work=ZDNet|publisher=CBS Interactive|accessdate=19 de fevereiro de 2010}}</ref> A venda de 1,67 bilhões dólares deu ao Google uma [[capitalização]] de mercado de mais de [[US$]] 23 bilhões.<ref name="washpost">{{cite news|url=http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/articles/A14939-2004Aug19.html|title=Google's IPO: Grate Expectations|last=Webb|first=Cynthia L.|newspaper=Washington Post|publisher=The Washington Post Company|accessdate=19 de fevereiro de 2010|location=Washington, D.C. | date=19 de agosto de 2004}}</ref> A grande maioria das 271 milhões ações permaneceram sob o controle do Google e muitos funcionários do Google se tornaram [[milionário]]s de imediato. [[Yahoo!]], um concorrente do Google, também se beneficiou, pois possuía 8,4 milhões de ações do Google antes da IPO.<ref name="yahooshares">{{cite news|url=http://www.internetnews.com/bus-news/article.php/3392781|title=Yahoo and Google Settle|last=Kuchinskas|first=Susan|date=August 9, 2004|work=internet.com|publisher=QuinStreet, Inc.|accessdate=19 de fevereiro de 2010}}</ref>

Algumas pessoas especularam que a IPO do Google, inevitavelmente, trouxe mudanças na cultura da empresa. Razões variam desde a pressão dos acionistas para a redução de benefícios dos empregados ao fato de que muitos executivos da empresa se tornariam milionários de imediato.<ref>{{cite news |agency=Associated Press |url=http://www.wired.com/techbiz/media/news/2004/04/63241 |title=Quirky Google Culture Endangered? |newspaper=Wired Magazine |date=28 de abril de 2004 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> Como resposta a esta preocupação, os co-fundadores [[Sergey Brin]] e [[Larry Page]], prometeram, em um relatório a investidores potenciais, que a IPO não iria alterar a cultura da companhia.<ref>{{cite web |last1=Olsen |first1=Stefanie |last2=Kawamoto |first2=Dawn |url=http://news.cnet.com/2100-1024-5201978.html |title=Google IPO at $2.7 billion |work=CNET News |publisher=CBS Interactive |date=30 de abril de 2004 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> Em [[2005]], porém, artigos no ''[[The New York Times]]'' e outras fontes começaram a sugerir que o Google tinha perdido a sua filosofia anti-corporativa, sem mal (''Don't be evil '').<ref>{{cite news |last=Rivlin |first=Gary |url=http://www.nytimes.com/2005/08/24/technology/24valley.html |ttile=Relax, Bill Gates; It's Google's Turn as the Villain |newspaper=New York Times |date=24 de agosto de 2005 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{cite news |last1=Gibson |first1=Owen |last2=Wray |first2=Richard |url=http://www.smh.com.au/news/technology/search-giant-may-outgrow-its-fans/2005/08/25/1124562975596.html3001.asp |title=Search giant may outgrow its fans |newspaper=The Sydney Morning Herald |date=25 de agosto de 2005 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{cite web |last=Ranka |first=Mohit |url=http://www.osnews.com/story/17928/Google--Dont-Be-Evil |title=Google - Don't Be Evil |publisher=OSNews |date=17 de maio de 2007 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> Em um esforço para manter a cultura única da empresa, o Google designou um Escritório Chefe de Cultura, que também trabalha como diretor de [[Recursos Humanos]]. O objetivo desse escritório é desenvolver e manter a cultura da companhia e trabalhar em maneiras de manter fiel aos valores em que a empresa foi fundada: uma organização plana, com um ambiente de colaboração.<ref name="CCO">{{cite web |last=Mills |first=Elinor |url=http://www.zdnet.com.au/meet-google-s-culture-czar-339275147.htm |title=Google's culture czar |publisher=ZDNet |date=30 de abril de 2007 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> O Google também tem enfrentado acusações de [[sexismo]] e de [[discriminação etária]] de seus ex-funcionários.<ref>{{cite web |last=Kawamoto |first=Dawn |url=http://news.cnet.com/Google-hit-with-job-discrimination-lawsuit/2100-1030_3-5807158.html?tag=nl |title=Google hit with job discrimination lawsuit |publisher=CNET News |date=27 de julho de 2005 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref><ref>{{cite news |agency=Associated Press |url=http://www.ctv.ca/servlet/ArticleNews/story/CTVNews/20071006/google_old_071006/20071006 |title=Google accused of ageism in reinstated lawsuit |newspaper=CTV News |publisher=CTV Television Network |date=6 de outubro de 2007 |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref>

O desempenho das ações após a IPO foi bom, com quotas a bater os 700 dólares pela primeira vez em [[31 de outubro]] de [[2007]],<ref>{{cite web |url=http://weblogs.baltimoresun.com/business/hancock/blog/2007/10/google_shares_hit_700.html |title=Google shares hit $700 |date=31 de outubro de 2007 |last=Hancock |first=Jay |publisher=The Baltimore Sun |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> principalmente por causa das fortes vendas e dos lucros no mercado de [[publicidade]] online.<ref name="bowlingforgoogle">{{cite web |last=La Monica |first=Paul R. |url=http://money.cnn.com/2005/05/25/technology/techinvestor/lamonica/index.htm |title=Bowling for Google |publisher=CNN |date=May 25, 2005 |accessdate=28 de fevereiro de 2007}}</ref> O aumento no preço das ações foi impulsionado principalmente por investidores individuais, ao contrário de grandes investidores institucionais e fundos mútuos.<ref name="bowlingforgoogle" /> A empresa está listada na [[bolsa de valores]] [[NASDAQ]] sob o símbolo GOOG e sob a [[Bolsa de Valores de Frankfurt]] com o símbolo GGQ1.

=== Crescimento ===
[[Ficheiro:Google Campus2 cropped.jpg|300px|thumb|esquerda|[[Googleplex]], em [[Mountain View (condado de Santa Clara)|Mountain View]], [[Califórnia]], a sede da empresa.]]
Em março de [[1999]], a empresa mudou sua sede para [[Palo Alto]], [[Califórnia]], lar de várias outras importantes ''[[Companhia start-up|startups]]'' de [[tecnologia]] do [[Vale do Silício]].<ref name="165univave">{{cite news|url=http://news.cnet.com/2100-1040-960790.html|title=A building blessed with tech success|last=Fried|first=Ian|date=4 de outubro de 2002|newspaper=CNET News|publisher=CNET|accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref> No ano seguinte, contra a oposição inicial de Page e Brin para um motor de busca financiado por anúncios,<ref>{{cite book|last=Stross|first=Randall|title=Planet Google: One Company's Audacious Plan to Organize Everything We Know|publisher=Free Press|location=New York|date=September 2008|pages=3–4|chapter=Introduction|isbn=978-1-4165-4691-7|url=http://books.google.com/?id=xOk3EIUW9VgC&printsec=frontcover|accessdate=14 de fevereiro de 2010|chapterurl=http://books.google.com/books?id=xOk3EIUW9VgC&printsec=frontcover}}</ref> o Google começou a vender anúncios associados a [[Palavra-chave|palavras-chave]] de busca.<ref name="milestones" /> A fim de manter um projeto organizado da página e aumentar a velocidade, as propagandas eram exclusivamente baseadas em texto. Palavras-chave foram vendidas com base em uma combinação de propostas de preços e cliques nos anúncios, com lances a partir de cinco centavos por clique.<ref name="milestones" /> O pioneiro deste modelo de venda de publicidade por palavra-chave foi o Goto.com, ''[[spin-off]]'' do Idealab, criado por [[Bill Gross]].<ref name="goto strong">{{cite news|url=http://searchenginewatch.com/2166331|title=GoTo Going Strong|last=Sullivan|first=Danny|date=1 de julho de 1998|newspaper=SearchEngineWatch.com|publisher=Incisive Interactive Marketing|accessdate=18 de fevereiro de 2010}}</ref><ref name="cnet p4p">{{cite news|url=http://news.cnet.com/Pay-for-placement-gets-another-shot/2100-1023_3-208309.html|title=Pay-for-placement gets another shot|last=Pelline|first=Jeff|date=19 de fevereiro de 1998|newspaper=CNET News|publisher=CNET|accessdate=18 de fevereiro de 2010}}</ref> Quando a empresa mudou de nome para ''Overture Services'', processou o Google por alegadas violações das patentes do ''pay-per-click'' e de licitações. A ''Overture Services'' viria a ser comprado pelo [[Yahoo!]] e renomeado ''[[Yahoo Search Marketing]]''. O caso foi então resolvido fora do tribunal, concordando com o Google para a emissão de ações ordinárias para o Yahoo! em troca de uma licença perpétua.<ref>{{cite news|url=http://news.cnet.com/Google,-Yahoo-bury-the-legal-hatchet/2100-1024_3-5302421.html|title=Google, Yahoo bury the legal hatchet|last=Olsen|first=Stephanie|date=9 de agosto de 2004|newspaper=CNET News|publisher=CNET|accessdate=18 de fevereiro de 2010}}</ref>

Durante este tempo, o Google conseguiu uma [[patente]] descrevendo seu mecanismo de ''PageRank''.<ref name="patent">{{Ref patent |country=US |number=6285999 |status=patent |title=Method for node ranking in a linked database |gdate=27 de setembro de 2001 |fdate=9 de janeiro de 1998 |invent1=Page, Lawrence |assign1=The Board of Trustees of the Leland Stanford Junior University |class=G06F17/30}}</ref> A patente foi oficialmente atribuída a [[Universidade de Stanford]] e classificou [[Lawrence Page]] como seu inventor. Em [[2003]], após superando dois outros locais, a empresa arrendou seu atual complexo da ''[[Silicon Graphics]]'' na ''1600 Amphitheatre Parkway'', em [[Mountain View (condado de Santa Clara)|Mountain View]], [[Califórnia]].<ref name="sgibldg">{{cite news|url=http://news.cnet.com/Googles-movin-on-up/2110-1032_3-1025111.html|title=Google's movin' on up|last=Olsen|first=Stephanie|date=11 de julho de 2003|newspaper=CNET News|publisher=CNET|accessdate=15 de fevereiro de 2010}}</ref> O complexo tem sido, desde então, conhecido como o ''[[Googleplex]]'', uma brincadeira com a palavra ''[[googolplex]]'', o número um seguido de um ''[[googol]]'' zeros. Três anos depois, o Google iria comprar a propriedade da SGI por [[US$]] 319 milhões.<ref name="googleplexpurchase">{{cite news|url=http://sanjose.bizjournals.com/sanjose/stories/2006/06/19/newscolumn3.html|title=Google to buy headquarters building from Silicon Graphics|date=16 de junho de 2006|newspaper=Silicon Valley / San Jose Business Journal|publisher=American City Business Journals|accessdate=15 de fevereiro 2010|location=San Jose}}</ref> Nessa época, o nome "Google" encontrou seu caminho na linguagem cotidiana, fazendo com que o verbo "[[Googlar|google]]" fosse adicionado ao ''[[Merriam-Webster|Merriam Webster Collegiate Dictionary]]'' e ao ''[[Oxford English Dictionary]]'', cujo significado era "usar o motor de busca Google para obter informações na Internet."<ref>{{cite web|url=http://googleblog.blogspot.com/2006/10/do-you-google.html|title=Do You "Google"?|last=Krantz|first=Michael|date=25 de outubro de 2006|work=Google Blog|publisher=Google, Inc.|accessdate=17 de fevereiro de 2010}}</ref><ref>{{cite web|url=http://msnbc.msn.com/id/13720643/|title=To Google or Not to Google|last=Bylund|first=Anders|date=5 de julho de 2006|publisher=MSNBC|accessdate=17 de fevereiro de 2010|archiveurl=http://web.archive.org/web/20060707062623/http://msnbc.msn.com/id/13720643/|archivedate=7 de julho de 2006}}</ref>

=== Aquisições e parcerias ===
Desde 2001, o Google adquiriu várias [[empresas]], com destaque para pequenas empresas de [[capital de risco]]. Em [[2004]], o Google adquiriu a ''[[Keyhole, Inc]]''.<ref>{{cite press release |title=Google Acquires Keyhole Corp |publisher=Google, Inc. |date=October 27, 2004 |url=http://www.google.com/press/pressrel/keyhole.html |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> A empresa ''[[Companhia start-up|start-up]]'' desenvolveu um produto chamado ''Earth Viewer'', que dava uma visão [[3D (computação gráfica)|3-D]] da [[Terra]]. O Google renomeou o serviço para ''[[Google Earth]]'', em [[2005]]. Dois anos depois, o Google comprou o site de vídeos online ''[[YouTube]]'' por [[US$]] 1,65 bilhões em [[Ação (finanças)|ações]].<ref>{{cite news|url=http://money.cnn.com/2006/10/09/technology/googleyoutube_deal/index.htm?cnn=yes|title=Google to buy YouTube for $1.65 billion|last=La Monica|first=Paul R.|date=October 9, 2006|work=CNN Money|publisher=CNN|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> Em [[13 de abril]] de [[2007]], o Google chegou a um acordo para adquirir a ''[[DoubleClick]]'' por US$ 3,1 bilhões, dando ao Google relacionamentos valiosos que a DoubleClick teve com os editores da [[web]] e [[Agência de publicidade|agências de publicidade]].<ref name="DoubleClicknyt">{{cite news|url=http://www.nytimes.com/2007/04/14/technology/14DoubleClick.html?_r=1&ref=technology|title=Google Buys DoubleClick for $3.1 Billion|last=Story|first=Louise|last2=Helft|first2=Miguel|date=April 17, 2007|newspaper=The New York Times|publisher=The New York Times Company|accessdate=26 de fevereiro de 2010|location=New York}}</ref> Mais tarde, naquele mesmo ano, o Google adquiriu a ''[[Google GrandCentral|GrandCentral]]'' por US$ 50 milhões.<ref>{{cite web|url=http://googleblog.blogspot.com/2007/07/all-aboard.html|title=All aboard|last=Chan|first=Wesley|date=2 de julho de 2007|work=Official Google Blog|publisher=Google, Inc.|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> O site mais tarde seria alterado para ''[[Google Voice]]''. Em [[5 de agosto]] de [[2009]], o Google comprou a sua primeira empresa pública, com a compra da fabricante de ''[[software]]''s de vídeo ''On2 Technologies'' por US$ 106,5 milhões.<ref>{{cite web|url=http://www.google.com/intl/en/press/pressrel/ir_20090805.html|title=Google to Acquire On2 Technologies|work=Google Press release|date=August 5, 2009|accessdate=5 de agosto de 2009|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref> O Google também adquiriu a ''Aardvark'', um [[motor de busca]] de [[Rede social|redes sociais]], por US$ 50 milhões. Google comentou em seu blog interno, "estamos ansiosos para colaborar para ver onde podemos ir."<ref>{{cite web|accessdate=12 de fevereiro de 2010 |url=http://googleblog.blogspot.com/2010/02/google-acquires-aardvark.html |title=Google Acquires Aardvark |work=Official Google Blog |publisher=google.com |quote=we're excited to announce that we've acquired Aardvark, a unique technology company.}}</ref> E, em abril de 2010, o Google anunciou que tinha adquirido uma [[Companhia start-up|start-up]] de ''[[hardware]]'', a Agnilux.<ref>{{cite web |url=http://www.marketwatch.com/story/google-buys-stealthy-start-up-agnilux-2010-04-21 |title=Google buys stealthy start-up Agnilux |date=21 de abril de 2010 |last=Letzing |first=John |publisher=MarketWatch |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref>

Além das inúmeras empresas que o Google comprou, a empresa firmou parceria com outras organizações para tudo, desde [[pesquisa]] à [[publicidade]]. Em [[2005]], o Google fez uma parceria com o [[NASA Ames Research Center]] para construir 93.000 [[m²]] de [[escritório]]s.<ref name="nasaames">{{cite web|url=http://news.cnet.com/Can-Google-beat-the-new-office-curse/2100-1030_3-5884957.html|title=Can Google beat the new-office curse?|last=Mills|first=Elinor|date=29 de setembro de 2005|work=CNET News|publisher=CBS Interactive|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> Os serviços seriam usados para projetos de pesquisa envolvendo gestão de dados em grande escala, [[nanotecnologia]], [[computação distribuída]] e indústria espacial empresarial. Mais tarde naquele ano, o Google firmou uma parceria com a ''[[Sun Microsystems]]'', em outubro de [[2005]] para ajudar a compartilhar e distribuir outras tecnologias.<ref name="googlesun">{{cite news|url=http://www.usatoday.com/tech/news/2005-10-03-google-sun-team_x.htm 3, 2005-google-sun-team_x.htm|title=Google, Sun make 'big deal' together|last=Kessler|first=Michelle|last2=Acohido|first2=Byron|date=October 3, 2005|newspaper=USA Today|publisher=Gannett Co. Inc.|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> A empresa também fez uma parceria com a [[AOL]], da [[Time Warner]],<ref name="googleaol">{{cite web|url=http://news.cnet.com/What-the-Google-AOL-deal-means-for-users/2100-1024_3-6010327.html|title=What the Google-AOL deal means for users|last=Mills|first=Elinor|date=28 de dezembro de 2005|work=CNET News|publisher=CBS Interactive|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> para aumentar outros serviços de busca de vídeo. As parcerias do Google em 2005 também incluiu o novo financiamento do [[domínio de topo]] [[.mobi]] para dispositivos móveis, juntamente com outras empresas, incluindo a [[Microsoft]], [[Nokia]] e [[Ericsson]].<ref>{{cite web|url=http://finance.yahoo.com/news/DotMobi-Sells-Mobi-DomainName-paidcontent-2969792871.html?x=0&.v=1|title=DotMobi Sells.Mobi Domain-Name Operator|last=Lunden|first=Ingrid|date=12 de fevereiro de 2010|work=Yahoo! Finance|publisher=Yahoo!|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> O Google, mais tarde, lançou o "AdSense for Mobile", aproveitando o mercado emergente de publicidade móvel.<ref name="adsense_mobile">{{cite web|url=http://www.google.com/intl/en/press/annc/20070917_mobileads.html|title=Google AdSense for Mobile unlocks the potential of the mobile advertising market|date=17 de setembro de 2007|publisher=Google, Inc.|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref> Ampliando sua publicidade para chegar ainda mais longe, o Google e a Fox Interactive Media, da [[News Corp]], entraram em um acordo de US$ 900 milhões para fornecer a busca e publicidade no popular site de [[Rede social|redes sociais]] ''[[MySpace]]''.<ref name="googlemyspace">{{cite news|url=http://findarticles.com/p/articles/mi_m0EIN/is_2006_August_7/ai_n16610613/|title=Fox Interactive Media Enters into Landmark Agreement with Google Inc.; Multi-Year Pact Calls for Google to Provide Search and Advertising across Fox Interactive Media's Growing Online Network Including the MySpace Community|date=7 de agosto de 2006|work=B Net|publisher=CBS Interactive|accessdate=26 de fevereiro de 2010}}</ref>

[[Ficheiro:901cherryave.jpg|thumb|Sede do [[YouTube]] em [[San Bruno (Califórnia)|San Bruno]], [[Califórnia]]. A empresa foi adquirida pela Google em outubro de 2006.<ref name="Youtube"/>]]

Em outubro de [[2006]], o Google anunciou que havia adquirido o site de compartilhamento de vídeos [[YouTube]] por US$ 1,65 bilhão em [[Ação (finanças)|ações]] do Google e o negócio foi concluído em [[13 de novembro]] de [[2006]].<ref name="Youtube">{{cite news | title = Google closes $A2b YouTube deal|author=[[Reuters]]| publisher = [[The Age]]| url = http://www.theage.com.au/news/Busness/Google-closes-A2b-YouTube-deal/2006/11/14/1163266548827.html|accessdate= November 29, 2008|accessdate= 5 de julho de 2010 | location=Melbourne | date=14 de novembro de 2006}}</ref> O Google não oferece números detalhados para os custos de funcionamento do YouTube e as receitas do YouTube em [[2007]] foram anotadas como "não materiais" em um arquivamento regulador.<ref name=Moneyclip>{{cite news|first=Yi-Wyn|last=Yen|date=25 de março de 2008|url=http://techland.blogs.fortune.cnn.com/2008/03/25/youtube-looks-for-the-money-clip|title=YouTube Looks For the Money Clip|accessdate=26 de março de 2008|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref> Em junho de 2008, um artigo da revista ''[[Forbes]]'' projetou a receita do ''YouTube'' em US$ 200 milhões para 2008, registrando progressos na venda de publicidade.<ref name="Forbes08">{{cite news|first=Quentin|last=Hardy|coauthors=Evan Hessel|url=http://www.forbes.com/forbes/2008/0616/050.html|title=GooTube|publisher=Forbes.com|date=May 22, 2008|work=[[Forbes Magazine]]|accessdate=3 de agosto de 2009|accessdate=5 de julho de 2010}}</ref> Em [[2007]], o Google começou a patrocinar o ''[[NORAD Tracks Santa]]'', um serviço que pretende acompanhar o progresso do [[Papai Noel]] na [[véspera de Natal]],<ref name="Tracking Santa: NORAD & Google Team Up For Christmas, Dec 1, 2007, Danny Sullivan">{{cite web |url=http://searchengineland.com/tracking-santa-norad-google-team-up-for-christmas-12817 |title=Tracking Santa: NORAD & Google Team Up For Christmas, Dec 1, 2007, Danny Sullivan |accessdate=31 de dezembro de 2009 |publisher=Search Engine Land |language=en |accessdate=5 de julho de 2010}}</ref> usando o [[Google Earth]] para "acompanhar o Papai Noel", pela primeira vez, em 3-D,<ref name="Behind the scenes: NORAD's Santa tracker for Thur, Dec 21, 2009 By Daniel Terdiman, CNET">{{cite web |url=http://news.cnet.com/8301-13772_3-10418101-52.html |title=Behind the scenes: NORAD's Santa tracker for Thur, Dec 21, 2009 By Daniel Terdiman, CNET |accessdate=31 de dezembro de 2009 |publisher=CNET |language=en}}</ref> e deslocando a ex-patrocinadora da [[AOL]]. O YouTube criou um canal de vídeos para o ''NORAD Tracks Santa''.<ref name="Instructions On Tracking Santa With NORAD & Google: The 2007 Edition, Dec 24, 2007, Danny Sullivan">{{cite web |url=http://searchengineland.com/instructions-on-tracking-santa-with-norad-google-the-2007-edition-13001 |title=Instructions On Tracking Santa With NORAD & Google: The 2007 Edition, Dec 24, 2007, Danny Sullivan |accessdate=31 de dezembro de 2009 |publisher=Search Engine Land |language=en |accessdate=5 de julho de 2010}}</ref>

Em [[2008]], o Google desenvolveu uma parceria com a [[GeoEye]] para lançar um [[Satélite artificial|satélite]] que fornece ao Google imagens com alta resolução (0,41 m monocromáticas, a cores 1,65 m) para o ''software'' ''[[Google Earth]]''. O satélite foi lançado da [[Base da Força Aérea de Vandenberg]] em [[6 de setembro]] de [[2008]].<ref>{{cite news|url=GeoEye launches high-resolution satellite|title=GeoEye launches high-resolution satellite|last=Shalal-Esa|first=Andrea|date=6 de setembro de 2008|publisher=Reuters|accessdate=26 de favereiro de 2010|location=Washington}}</ref> O Google também anunciou em 2008 que estava hospedando um arquivo de fotografias da revista ''[[LIFE (revista)|Life]]'' como parte de sua mais recente parceria. Algumas das imagens no arquivo nunca foram publicados na revista.<ref>{{cite news |title=Google gives online life to Life mag's photos |url=http://www.msnbc.msn.com/id/27802744/ |quote=Google Inc. has opened an online photo gallery that will include millions of images from ''[[Life (magazine)|Life]]'' magazine's archives that have never been seen by the public before. |agency=Associated Press |date=20 de novembro de 2008 |accessdate=25 de fevereiro de 2010 |location=Mountain View, California}}</ref> As fotos foram filigrana e originalmente havia postado avisos de direitos autorais em todas as fotos, independentemente do status de domínio público.<ref>{{cite web |url=http://searchengineland.com/google-to-host-10-million-time-life-unpublished-images-15513 |title=Google Hosting Time-Life Photo Archive, 10 Million Unpublished Images Now Live |publisher=[[Search Engine Land]] |author=Greg Stirling |date=18 de novembro de 2008 |accessdate=5 de julho de 2010}}</ref>

Em [[2010]], o ''[[Google Energy]]'' fez seu primeiro investimento em um projeto de [[energia renovável]], a colocação de 38,8 milhões dólares em dois [[Parque eólico|parques eólicos]] na [[Dakota do Norte]]. A companhia anunciou que os dois locais vão gerar 169,5 [[megawatt]]s de potência, ou o suficiente para abastecer 55.000 casas. As fazendas, que foram desenvolvidos pela ''NextEra Energy Resources'', vai reduzir o uso de combustíveis fósseis na região. ''NextEra Energy Resources'' vendeu ao Google uma participação de 20% do projeto, a fim de obter financiamento para o desenvolvimento do projeto.<ref>{{cite news |title=Google Invests in Two Wind Farms |first1=Scott |last1=Morrison |first2=Cassandra |last2=Sweet |newspaper=Wall Street Journal |date=4 de maio de 2010 |url=http://online.wsj.com/article/SB10001424052748704342604575222420304732394.html |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> Também em 2010, o Google comprou a ''Global IP Solutions'', uma empresa baseada na [[Noruega]], que prevê teleconferência baseada na web e outros serviços relacionados. Esta aquisição permitirá à Google incluir serviços de telefonia à sua lista de produtos.<ref>{{cite web |last1=Gomes |first1=Lee |date=May 18, 2010 |title=Google's Latest Telephony Play |work=Forbes.com |publisher=Forbes, Inc. |url=http://www.forbes.com/2010/05/18/google-microsoft-videoconferencing-technology-telephony.html |accessdate=27 de novembro de 2010}}</ref> Em [[27 de maio]] de [[2010]], o Google anunciou que também fechou a aquisição da rede de publicidade móvel [[AdMob]]. Essa compra ocorreu dias após a ''[[Federal Trade Commission]]'' encerrar a sua investigação sobre a compra.<ref>{{cite web |url=http://www.appscout.com/2010/05/google_closes_acquisition_of_a.php |title=Google Closes Acquisition of AdMob |last1=Albanesius |first1=Chloe |date=27 de maio de 2010 |work=AppScout |publisher=Ziff Davis Publishing Holdings Inc. |accessdate=16 de junho de 2010}}</ref> O Google adquiriu a empresa por uma quantia não revelada.<ref>{{cite web |url=http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2355609,00.asp |title=Google Acquires Mobile Display Ad Firm AdMob |last1=Albanesius |first1=Chloe |date=November 9, 2010 |work=PC Magazine |publisher=Ziff Davis Publishing Holdings Inc. |accessdate=16 de junho de 2010}}</ref> Em julho de [[2010]], o Google assinou um acordo com um [[parque eólico]] de [[Iowa]] para comprar 114 megawatts de energia para 20 anos.<ref name="wind energy">{{cite web|url=http://news.techworld.com/green-it/3232690/google-buys-power-from-iowa-wind-farm/?olo=rss |title=Google buys power from Iowa wind farm|publisher=News.techworld.com |date=21 de julho de 2010 |accessdate=26/10/2010}}</ref>

=== Mudanças na gestão ===
Em [[20 de janeiro]] de [[2011]], a empresa anunciou que [[Larry Page]] vai ser o novo [[Diretor executivo|CEO]] a partir de [[4 de abril]]. [[Eric Schmidt]], deixa o cargo depois de 10 anos e assume a diretoria executiva, concentrando-se principalmente em parcerias e assuntos governamentais. [[Sergey Brin]] cuidará de projetos estratégicos e será responsável pelos novos produtos da empresa.<ref>{{Citar web|url=http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2011/01/20/larry-page-vai-ser-novo-ceo-do-google-923576329.asp|título=Larry Page vai ser o novo CEO do Google|publicado=[[Globo Online]]|data=20 de janeiro de 2011|língua2=pt|acessodata=21 de janeiro de 2011}}</ref>

Em [[2011]] um acionista processou a empresa, alegando que estava permitindo que [[farmácia]]s canadenses veiculassem anúncios de [[remédio]]s que precisam de prescrição.<ref>[http://economia.ig.com.br/mercados/acionista+processa+google+por+anuncios+ilegais/n1597187170903.html Acionista processa Google por anúncios ilegais]</ref>


== Produtos e serviços ==
== Produtos e serviços ==

Revisão das 00h32min de 18 de abril de 2013

 Nota: Este artigo é sobre a empresa Google. Para o motor de busca, veja Google Search.
Google
Google
Logotipo do Google
Razão social Google Inc.
Empresa privada
Sociedade anônima
Slogan “Don't be evil”[1]
(em Inglês)

“Não seja mau”[2]
(em Português)
Cotação B3GOOG11B
NASDAQGOOG
NYSE: GOOG
FWBGGQ1
Atividade Internet e Software
Fundação 4 de setembro de 1998 (25 anos) em
Menlo Park, San Mateo, CA,
 Estados Unidos
Fundador(es) Larry Page e Sergey Brin
Sede Googleplex, Mountain View,
Condado de Santa Clara,
CA, Estados Unidos Estados Unidos
Área(s) servida(s) Mundo
Presidente Eric Schmidt
Pessoas-chave Larry Page
(Diretor executivo)

Sergey Brin
(Co-fundador)
Empregados 26 316(2011)[3]
Produtos Lista de ferramentas e serviços do Google
Subsidiárias DoubleClick, Google Voice,
Picnik, YouTube, Aardvark,
AdMob, On2 Technologies, Android e Motorola
Valor de mercado Aumento US$ 249,2 bilhões(2012)[4]
Lucro Aumento US$ 8.505 bilhões(2010)[5]
LAJIR Aumento US$ 10.381 bilhões(2010)[5]
Faturamento Aumento US$ 29.321 bilhões(2010)[5]
Renda líquida Aumento US$ 46.241 bilhões(2010)[5]
Website oficial Google.com

Google Inc. (NASDAQGOOG)[6] (Google)[7] é uma empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos. O Google hospeda e desenvolve uma série de serviços e produtos baseados na internet e gera lucro principalmente através da publicidade pelo AdWords.[8][9] A empresa foi fundada por Larry Page e Sergey Brin, muitas vezes apelidados de "Google Guys",[10][11][12] enquanto os dois estavam frequentando a Universidade Stanford como estudantes de doutoramento. Foi fundada como uma empresa privada em 27 de setembro de 1998 e sua oferta pública inicial foi realizada em 19 de agosto de 2004. A missão declarada da empresa desde o início foi "organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil"[13] e o slogan da empresa foi inventado pelo engenheiro Paul Buchheit, é “Don't be evil” em inglês e “Não seja mau” em português.[1][2][14] Em 2006, a empresa mudou-se para sua atual sede, em Mountain View, Condado de Santa Clara no estado da Califórnia.

O Google é executado através de mais de um milhão de servidores em data centers ao redor do mundo[15] e processa mais de um bilhão de solicitações de pesquisa[16] e vinte petabytes de dados gerados por usuários todos os dias.[17][18][19] O rápido crescimento do Google desde sua incorporação culminou em uma cadeia de outros produtos, aquisições e parcerias que vão além do núcleo inicial como motor de buscas. A empresa oferece softwares de produtividade online, como o software de e-mail Gmail, e ferramentas de redes sociais, incluindo o Orkut, o Google+ e o descontinuado Google Buzz. Os produtos do Google se estendem à área de trabalho, com aplicativos como o navegador Google Chrome, o programa de organização de edição de fotografias Picasa e o aplicativo de mensagens instantâneas Google Talk. Notavelmente, o Google também lidera o desenvolvimento do sistema operacional móvel para smartphones Android, usado em celulares como o Nexus One e o Motorola Droid. O Alexa classifica o Google como o website mais visitado do mundo.[20] O Google também foi classificado pela revista Fortune como o quarto melhor lugar do mundo para se trabalhar[21] e como a marca mais poderosa no mundo pela BrandZ.[22] A posição dominante no mercado dos serviços do Google levou a críticas da sociedade sobre assuntos como privacidade, direitos autorais e censura.[23][24]

google é para responder suas pergunta www.google .com

Produtos e serviços

Publicidade

Noventa e nove por cento da receita do Google é derivada de seus programas de publicidade.[25] Para o ano fiscal de 2006, a empresa registrou 10,492 bilhões dólares em receitas totais de publicidade e apenas US$ 112 milhões em licenças e outras receitas.[26] O Google tem implementado várias inovações no mercado de publicidade online que ajudou a torná-lo um dos maiores corretores do mercado. Usando a tecnologia da empresa DoubleClick, o Google pôde determinar os interesses dos utilizadores e as propagandas de destino para que sejam relevantes para seu contexto e para o usuário que a está vendo.[27][28] O Google Analytics permite que proprietários de sites possam rastrear onde e como as pessoas usam seu site e, por exemplo, analisem as taxas de clique para todos os links em uma página.[29] Os anúncios do Google podem ser colocados em sites de terceiros em um programa de duas partes. O Google AdWords permite que os anunciantes exibam seus anúncios na rede de conteúdo do Google, quer através de um custo por clique ou por custo de visitação. O serviço irmão, Google AdSense, permite que os proprietários de um web site exibam esses anúncios em seu site e ganhem dinheiro com todos os anúncios que são clicados.[30]

Uma das desvantagens e críticas deste programa é a incapacidade do Google em combater fraudes de cliques, quando uma pessoa ou um script automatizado "clica" em propagandas sem estar interessado no produto, para trazer lucros para o dono do site. Relatórios de 2006 afirmaram que entre 14 e 20 por cento dos cliques eram de fato fraudulentos ou inválidos.[31] Além disso, houve uma controvérsia sobre o Google "busca dentro de busca", onde uma caixa de pesquisa secundária permite ao usuário encontrar o que está olhando dentro de um determinado site. Foi logo informado que o "busca dentro de busca" é usado para uma empresa específica, anúncios de concorrentes e de empresas rivais muitas vezes são mostrados juntamente com os resultados, tirando os usuários de sua busca inicial.[32] Outra queixa contra a publicidade do Google é a censura dos anunciantes, embora muitos casos cumprimento estejam de acordo com o Digital Millennium Copyright Act. Por exemplo, em fevereiro de 2003, o Google parou de mostrar as propagandas da Oceana, uma organização sem fins lucrativos, protestando contra práticas de tratamento de esgoto de um navio de cruzeiro. O Google citou a sua política editorial na época, afirmando que "o Google não aceita publicidade se os defensores do anúncio ou site estarem contra outros indivíduos, grupos ou organizações".[33] A política foi alterada mais tarde.[34] Em junho de 2008, o Google fez um acordo publicitário com o Yahoo!, para permitir anúncios do Google em páginas do Yahoo!. A aliança entre as duas empresas nunca foi totalmente realizada devido às preocupações antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Como resultado, o Google retirou-se do negócio em novembro de 2008.[35][36]

Motor de busca

Ver artigo principal: Google Search
Página inicial do Google Search.

O motor de busca do Google na web é o serviço mais popular da companhia e o site mais acessado do mundo. De acordo com pesquisa de mercado publicado pela comScore, em novembro de 2009, o Google era o motor de busca dominante no mercado dos Estados Unidos, com uma quota de mercado de 65,6%.[37] O Google indexa trilhões de páginas web, de modo que os usuários podem pesquisar as informações que quiser, através do uso de palavras-chave e operadores. Apesar de sua popularidade, tem recebido críticas de várias organizações. Em 2003, o The New York Times se queixou de indexação do Google, alegando que o cache de conteúdo do Google em seu site violava os seus direitos autorais sobre o conteúdo.[38] Neste caso, o Tribunal Distrital de Nevada decidiu em favor do Google nos casos Field v. Google e Parker v. Google.[39][40] Além disso, a publicação 2600: The Hacker Quarterly compilou uma lista de palavras que a nova ferramenta de pesquisa instantânea do gigante da web não irá procurar.[41] O site "Google Watch" também criticou os algoritmos do PageRank, do Google, dizendo que eles discriminam novos sites e favorecem os já estabelecidos,[42] também foram feitas acusações sobre as conexões entre a Google, a NSA e a CIA.[43] Apesar das críticas, o motor de pesquisa básica já se espalhou para serviços específicos também, incluindo um motor de busca de imagens, os sites de busca Google News, Google Maps e muito outros. No início de 2006, a companhia lançou o Google Video, que permite que os usuários carreguem, pesquisem e vejam vídeos da internet.[44] Em 2009, no entanto, os uploads para o Google Video foram interrompidos para que o Google pudesse se concentrar mais no aspecto da busca do serviço.[45] A empresa também desenvolveu o Google Desktop, uma aplicação de pesquisa de desktop usada para procurar por arquivos locais de computador. O desenvolvimento mais recente do Google em busca é a sua parceria com o United States Patent and Trademark Office para criar o Google Patents, que permite livre acesso à informação sobre patentes e marcas.

Um dos serviços de busca mais controversos do Google é o Google Books. A empresa começou a digitalizar livros, upload de visualizações limitadas e livros completos, quando permitido, em seu novo motor de busca de livros. A Authors Guild, grupo que representa 8.000 autores dos Estados Unidos, entrou com uma ação coletiva em um tribunal federal de Manhattan contra o Google em 2005 por este novo serviço. O Google respondeu que está em conformidade com todas as aplicações existentes e históricas das leis de direitos autorais sobre os livros.[46] O Google finalmente chegou a um acordo revisto em 2009, para limitar as suas digitalizações de livros de países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá.[47] Além disso, a Corte Cível de Paris decidiu contra o Google no final de 2009, pedindo-lhe para remover as obras de La Martinière (Éditions du Seuil) de sua base de dados.[48] Na competição com a Amazon.com, o Google planeja vender versões digitais de livros novos.[49] Da mesma forma, em resposta ao recente lançamento do Bing, em 21 de julho de 2010, o Google atualizou sua busca de imagens para exibir uma sequência de thumbnails que, quando selecionadas, são ampliadas. Apesar de buscas da web ainda aparecem em um formato tradicional de página, em 23 de julho de 2010, definições de dicionário para determinadas palavras em inglês começaram a aparecer acima dos resultados ligados para pesquisas na web.[50]

Ferramentas de produtividade

Além de seus serviços padrão de busca na web, o Google lançou ao longo dos anos uma série de ferramentas de produtividade online. O Gmail, um serviço de webmail gratuito fornecido pela Google, foi lançado como um programa beta somente para convidados em 1 de abril de 2004[51] e tornou-se disponível ao público em geral em 7 de fevereiro de 2007.[52] O serviço foi atualizado a partir da versão beta em 7 de julho de 2009,[53] quando tinha 146 milhões de usuários mensais.[54] O serviço seria o primeiro serviço online de e-mail com um gigabyte de armazenamento e um dos primeiros a manter e-mails da mesma conversa juntos em uma mesma conversa, semelhante a um fórum na Internet.[51] O serviço oferece atualmente mais de 7400 MB de armazenamento gratuito com armazenamento adicional variando de 20 GB para 16 TB disponível para os Estados Unidos por US$ 0,25 por 1 GB por ano.[55] Além disso, os desenvolvedores de software conhecem o Gmail por ter sido o pioneiro no uso do AJAX, uma técnica de programação que permite que páginas da web sejam interativas sem a necessidade de atualizar o navegador.[56] Uma das críticas ao Gmail tem sido a potencial de divulgação de dados, um risco associado com muitas aplicações online. Steve Ballmer (CEO da Microsoft),[57] Liz Figueroa,[58] Mark Rasch[59] e os editores do Google Watch[60] acreditam que a transformação de conteúdo da mensagem de e-mail vai além da utilização adequada, mas o Google afirma que o correio enviado para ou do Gmail nunca é lido por outro ser humano para além do titular da conta e só é usado para melhorar a relevância dos anúncios.[61]

Google Docs, uma outra parte da suíte de produtividade do Google, permite aos usuários criar, editar e colaborar em documentos em um ambiente online, não muito diferente do Microsoft Word. O serviço era originalmente chamado Writely, mas foi obtida pelo Google em 9 de março de 2006, onde foi lançado como uma pré-visualização somente para convidados.[62] Em 6 de junho, após a aquisição, o Google criou um programa de edição de planilha eletrônica experimental,[63] o que seria combinado com Google Docs em 10 de outubro.[64] Um programa para editar apresentações iria completar o conjunto em 17 de setembro de 2007,[65] antes de todos os três serviços serem tirados da versão beta junto com o Gmail, Google Agenda e todos os produtos a partir do Google Apps em 7 de julho de 2009.[53]

Produtos corporativos

Aparelho de pesquisa do Google na Conferência RSA de 2008.

O Google entrou no mercado corporativo em fevereiro de 2002 com o lançamento do seu Google Search Appliance, direcionado a fornecer tecnologia de busca para grandes organizações.[66] A empresa lançou o Google Mini três anos mais tarde, que tinha como alvo organizações menores. No final de 2006, o Google começou a vender o Business Edition Custom Search, oferecendo aos clientes uma janela de publicidade gratuita para índice do Google.com. O serviço foi rebatizado Google Site Search, em 2008.[67]

Outro dos produtos corporativos do Google é o Google Apps Premier Edition. O serviço, e seus acompanhantes Google Apps Education Edition e Standard Edition, permite que empresas, escolas e outras organizações possam levar aplicações online do Google, como Gmail e Google Docs, em seu próprio domínio. O Premier Edition inclui especificamente extras sobre o Standard Edition, tais como mais espaço em disco, acesso à API e suporte premium e custa 50 dólares por usuário por ano. A implementação de grandes Google Apps com 38.000 usuários está na Universidade Lakehead em Thunder Bay, Ontário, Canadá. No mesmo ano em que foi lançado o Google Apps, o Google adquiriu o Postini[68] e passou a integrar as tecnologias de segurança da empresa para o Google Apps[69] sob o nome de Serviços Google Postini.[70]

Outros produtos

O Google Tradutor é um do lado do servidor de serviços de tradução automática, que pode traduzir entre 35 idiomas diferentes. Extensões para navegadores permitem fácil acesso ao Google Tradutor a partir do navegador. O software utiliza técnicas da linguística de corpus, onde o programa "aprende" a partir de documentos traduzidos profissionalmente, especificamente das Nações Unidas e de procedimentos do Parlamento Europeu.[71] Além disso, a opção "sugerir uma tradução melhor" acompanha o texto traduzido, permitindo aos usuários que indiquem onde a tradução apresentada está incorreta ou inferior a outra tradução.

O Google lançou seu serviço Google Notícias em 2002. O site proclamou que a empresa havia criado um site "altamente incomum" que "oferece um serviço de notícias compilado unicamente por algoritmos de computador, sem intervenção humana. A Google não emprega editores, editores de gestão, ou editores executivos."[72] O site hospeda menos conteúdo de notícias licenciado do que o Yahoo! News e apresenta os links topicamente selecionados por pedaços de notícias e opiniões, juntamente com reproduções de suas manchetes, leads e fotografias.[73] As fotografias são tipicamente reduzidas para o tamanho de miniaturas e colocadas ao lado das manchetes de outras fontes de notícias sobre o mesmo tema, a fim de minimizar a alegada a violação de direitos autorais. No entanto, Agence France-Presse processou o Google por violação de direitos autorais em um tribunal federal no Distrito de Columbia, um caso que o Google resolveu por uma quantia não revelada em um acordo que inclui uma licença do texto completo de artigos da AFP para uso no Google Notícias.[74]

Galaxy Nexus, parte da série Google Nexus

Em 2006, o Google fez uma proposta para oferecer acesso de banda larga sem fios em toda a cidade de São Francisco, Estados Unidos, juntamente com provedor de acesso à Internet EarthLink. Empresas de telecomunicações de grande porte como a Comcast e a Verizon fazem oposição contra tais esforços, alegando que isso é "concorrência desleal" e que as cidades estariam violando seus compromissos de oferecer monopólios locais a essas empresas. Em seu depoimento perante o Congresso dos Estados Unidos sobre a neutralidade da rede em 2006, o chefe do Google, Vint Cerf culpou tais táticas no fato de que quase metade de todos os consumidores não têm escolha significativa em provedores de banda larga.[75] O Google oferece atualmente acesso wi-fi gratuito em sua cidade natal, Mountain View na Califórnia.[76]

Um ano depois, surgiram relatos de que o Google estava planejando o lançamento de seu próprio celular, possivelmente, um concorrente do iPhone da Apple Inc..[77][78][79] O projeto, chamado Android, acabou por não ser um telefone, mas um sistema operacional para dispositivos móveis, o que o Google adquiriu e depois lançou como um projeto código aberto sob a licença Apache 2.0.[80] O Google fornece um kit de desenvolvimento de software para desenvolvedores para que aplicativos possam ser criados para serem executados no Android baseado. Em setembro de 2008, a T-Mobile lançou o G1, o primeiro telefone com Android.[81] Mais de um ano depois, em 5 de janeiro de 2010, o Google lançou um telefone Android sob o seu próprio nome chamado de Nexus One.[82]

Outros projetos do Google incluem um serviço de comunicação colaborativa novo, um navegador e até mesmo um sistema operacional móvel. O primeira deles foi anunciada pela primeira vez em 27 de maio de 2009. O Google Wave foi descrito como um produto que ajuda os usuários a se comunicarem e colaborarem na web. O serviço é um "email redesenhado" do Google, com edição em tempo real, capacidade de incorporar áudio, vídeo e outras mídias, e extensões que melhoram ainda mais a experiência de comunicação. O Google Wave foi anteriormente na visualização de um desenvolvedor, onde os usuários interessados ​​tinham que ser convidados para testarem o serviço, mas foi liberado para o público em geral em 19 de maio de 2010, no Google I/O. Em 1 de setembro de 2008, o Google pré-anunciou a disponibilidade futura do Google Chrome, um navegador de de código aberto,[83] que foi depois lançado em 2 de setembro de 2008. No ano seguinte, em 7 de julho de 2009, o Google anunciou o Google Chrome OS, um sistema operacional de código aberto baseado no Linux que inclui apenas um navegador de web e é projetado para que os usuários façam login em sua conta Google.[84][85]

Em 2011, o Google anunciou que irá desvendar Google Wallet, uma aplicação móvel para pagamentos sem fio.[86] No mesmo ano, a empresa anunciou que estava trabalhando em um serviço de rede social chamado Google+.[87]

Assuntos corporativos e cultura

O então CEO, agora presidente do Google, Eric Schmidt, com Sergey Brin e Larry Page (esquerda para direita) em 2008.

O Google é conhecido por ter uma cultura corporativa informal. Na lista da revista Fortune das melhores empresas para se trabalhar, o Google ficou em primeiro lugar em 2007 e 2008[21][88] e em quarto em 2009 e 2010.[89][90] A empresa também foi indicada em 2010 como o empregador mais atraente do mundo mais para formar alunos no índice de atração de talentos Universum Communications.[91] A filosofia corporativa do Google incorpora princípios tão casuais como "você pode ganhar dinheiro sem fazer o mal", "você pode ser sério sem um terno" e "o trabalho deve ser desafiador e os desafios devem ser divertidos."[92]

Empregados

Os novos funcionários são chamados de "Nooglers" e recebem um boné com uma hélice para usar em sua primeira TGIF.[93]

O desempenho das ações da Google após a sua oferta pública inicial (OPI) permitiu que muitos funcionários fossem compensados competitivamente cedo.[94] Depois da OPI da empresa, os fundadores Sergey Brin e Larry Page e o CEO Eric Schmidt solicitaram que seu salário base fosse cortado para US$ 1. Ofertas subsequentes pela empresa para aumentar seus salários foram rejeitadas, principalmente porque sua remuneração principal continuava a vir das ações que possuíam da Google. Antes de 2004, Schmidt lucrava US$ 250.000 por ano e Page e Brin ganhavam um salário de 150.000 dólares cada um.[95]

Em 2007 e até o início de 2008, vários dos principais executivos deixaram o Google. Em outubro de 2007, o ex-diretor financeiro do YouTube Gideon Yu se juntou ao Facebook,[96] juntamente com Benjamin Ling, um engenheiro de alto escalão.[97] Em março de 2008, Sheryl Sandburg, então vice-presidente global de vendas e operações on-line, começou a sua posição como chefe de operações do Facebook,[98] enquanto Ash ElDifrawi, ex-chefe de publicidade da marca, deixou a empresa para se tornar diretor de marketing da Netshops, uma empresa de varejo on-line que foi renomeada Hayneedle em 2009.[99] Em 4 de abril de 2011, Larry Page tornou-se CEO e Eric Schmidt se tornou presidente executivo da Google.[100]

Como uma técnica de motivação, o Google utiliza uma política muitas vezes chamado Innovation Time Off, onde os engenheiros do Google são encorajados a gastar 20% do seu tempo de trabalho em projetos que lhes interessam. Alguns dos novos serviços do Google, como o Gmail, Google Notícias, Orkut e AdSense originaram-se destes esforços independentes.[101] Em uma palestra na Universidade de Stanford, Marissa Mayer, vice-presidente de Produtos Pesquisa e Experiência do Usuário do Google, mostrou que metade de todos os lançamentos de novos produtos atuais se originaram a partir do Innovation Time Off.

Em março de 2011, empresa de consultoria Universum divulgou dados de que o Google ocupa o primeiro lugar na lista de empregadores ideais por quase 25% dos 10 mil jovens profissionais perguntados pela pesquisa.[102]

Googleplex

Ver artigo principal: Googleplex
Googleplex, o principal e maior campus corporativo do Google.
Escritório do Google em Nova Iorque.

A sede do Google em Mountain View, Califórnia, é conhecida como "Googleplex", um jogo de palavras com o número googolplex e do fato da sede ser um complexo de edifícios. A entrada está decorada com um piano, lâmpadas de lava, aglomerados de servidores antigos e uma projeção de consultas de pesquisa na parede. Os corredores estão cheios de bolas de exercício e bicicletas. Cada funcionário tem acesso ao centro de recreação da empresa. As instalações recreativas estão espalhadas pelo campus e incluem uma sala de exercícios com pesos e máquinas de remo, vestiários, lavadoras e secadoras, uma sala de massagem, jogos de vídeo variados, futebol de mesa, um piano de meia cauda, ​​uma mesa de bilhar e ping pong. Além da sala de recreação, há salas de lanche abastecidas com vários alimentos e bebidas.[103] Em 2006, o Google mudou-se para um espaço de escritórios com 28.900 m² em Nova Iorque, na 111 Eighth Avenue, em Manhattan.[104] O escritório foi especialmente concebido e construído para o Google e que agora abriga a sua maior equipe de publicidade e vendas, que tem sido instrumental na obtenção de grandes parcerias.[104] Em 2003, eles adicionaram uma equipe de engenharia em Nova Iorque, que tem sido responsável por mais de 100 projetos, incluindo o Google Maps, Google Spreadsheets, entre outros. Estima-se que o edifício custou so Google US$ 10 milhões por ano de aluguel e é similar em design e funcionalidade com a sua sede de Mountain View, incluindo futebol de mesa, hóquei de ar, e mesas de ping-pong, bem como uma área de jogo de vídeo. Em novembro de 2006, o Google abriu escritórios no campus da Universidade Carnegie Mellon em Pittsburgh, com foco na codificação de compras relacionadas a propaganda e aplicações para smartphones e programas.[105][106] Em fins de 2006, o Google também criou uma nova sede para sua divisão de AdWords em Ann Arbor, Michigan.[107] Além disso, o Google tem escritórios em todo o mundo, e nos Estados Unidos, incluindo Atlanta, Austin, Boulder, São Francisco, Seattle e Washington DC.

O Google está tomando medidas para assegurar que suas operações sejam ambientalmente corretas. Em outubro de 2006, a empresa anunciou planos de instalar milhares de painéis solares para fornecer até 1,6 megawatts de eletricidade, o suficiente para satisfazer cerca de 30% das necessidades de energia do campus.[108] O sistema será o maior sistema de energia solar construída em um campus corporativo dos Estados Unidos e um dos maiores em qualquer local corporativo do mundo.[108] Além disso, o Google anunciou em 2009 a implantação rebanhos de cabras para manter as pastagens ao redor do Googleplex curtas, ajudando a prevenir a ameaça de incêndios sazonais e, ao mesmo tempo, reduzir a pegada de carbono de cortar extensos terrenos.[109][110] A idéia de aparar gramados usando cabras originou-se com R. J. Widlar, um engenheiro que trabalhava para a National Semiconductor.[111] Apesar disso, o Google tem enfrentado acusações da Harper's Magazine de ser extremamente excessivo com o uso de energia e foi acusado ​​de empregar o seu lema "Não seja mau" bem como a sua economia de energia muito públicos como meio de tentar encobrir ou compensar as enormes quantidades de energia que seus servidores realmente necessitam.[112]

Ovos de páscoa, brincadeiras de 1º de abril e doodles

Ver artigo principal: Google Gulp
Ficheiro:Google13anos2011.jpg
Página exibida em 27 de setembro de 2011 no Google Search, com um doodle para comemorar os 13 anos da empresa.[113]

A Google tem uma tradição de criar piadas do dia da mentira. Por exemplo, o Google MentalPlex supostamente era caracterizado por usar o poder mental para pesquisar na web.[114] Em 2007, o Google anunciou um serviço de Internet gratuito chamado TiSP, ou Toilet Internet Service Provider, onde se obtinha uma conexão através de lavagem da extremidade de uma fibra ótica no banheiro.[115] Também em 2007, na página do Gmail, o Google é exibiu um anúncio para o Papel Gmail, permitindo aos usuários enviar mensagens de e-mail impresso.[116] Em 2008 o Google anunciou o tempo personalizado do Gmail, onde os usuários podiam mudar a data que o email foi enviado.[117] Em 2010, a brincadeira do Google mudou o nome da empresa para Topeka em honra de Topeka, Kansas, cujo prefeito realmente mudou o nome da cidade para Google por um curto período de tempo em uma tentativa de convencer o Google a levar o seu novo projeto Fibra Google para a cidade.[118][119] Em 2011, o Google anunciou Movimento Gmail, uma maneira interativa de controlar o Gmail e o computador com movimentos do corpo através da webcam do usuário.[120]

Além de piadas 1ª de abril, os serviços do Google contém uma série de Ovos de Páscoa. Por exemplo, o Google incluiu o Cozinheiro Sueco "Bork Bork Bork," Pig Latin, "Hacker" ou leetspeak, Hortelino e Klingon como seleções de línguas para seu mecanismo de busca.[121] Além disso, o calculador do motor de pesquisa fornece a resposta para a Questão Fundamental da Vida, do Universo e de Tudo Mais de Douglas Adams, autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias.[122] Além disso, ao procurar a palavra "recursão", resultado do corretor ortográfico para a palavra escrita corretamente é exatamente a mesma palavra, criando um link recursivo.[123] No Google Maps, em busca de direções entre os lugares separados por grandes massas de água, tais como Los Angeles e Tóquio, resulta em instruções para "jetski através do Oceano Pacífico." Durante a Copa do Mundo FIFA de 2010, as consultas de busca para os termos "World Cup", "FIFA", etc, fazia surgir o "Goooo... gle", um indicador de página na parte inferior de cada página de resultados.[124] Além disso, o motor de busca do Google também comemora os aniversários da empresa e feriados com os chamados "doodles", que consistem em mudanças no visual do logotipo da empresa.[125]

Filantropia

Em 2004, o Google formou o sem fins lucrativos e filantrópico Google.org, com um fundo de incial de US$ 1 bilhão.[126] A missão da organização é criar uma conscientização sobre a mudança climática, a saúde pública mundial e a pobreza global. Um de seus primeiros projetos foi o de desenvolver uma alternativa viável para veículos elétricos híbridos pulg-in que podem atingir 161 quilômetros por tanque. O Google contratou o Dr. Larry Brilliant como diretor executivo do programa em 2004[127] e o atual diretor é Megan Smith.[128]

Em 2008 o Google anunciou seu "projeto 10100", que aceita idéias de como ajudar a comunidade e, em seguida, permitiu que os usuários do Google votassem em seus favoritos.[129] Após dois anos de silêncio, durante o qual muitos se perguntaram o que tinha acontecido com o programa,[130] o Google revelou os vencedores do projeto, dando um total de 10 milhões de dólares para várias idéias que vão desde organizações sem fins lucrativos que promovem a educação para um site que pretende fazer todos os documentos legais públicos e online.[131]

Em 2011, o Google doou 1 milhão de euros para a Olimpíada Internacional de Matemática para apoiar os próximos cinco anos da olimpíada (2011-2015).[132]

Neutralidade da rede

O Google é um apoiante notável da neutralidade da rede. Segundo o Guia da Neutralidade da Rede do Google:

Neutralidade da rede é o princípio de que os usuários da Internet devem estar no controle do conteúdo que eles vêem e de quais aplicações eles usam na internet. A Internet tem operado de acordo com este princípio de neutralidade desde seus primeiros dias... Fundamentalmente, a neutralidade da rede é a igualdade de acesso à Internet. Em nossa opinião, as operadoras de banda larga não devem ser autorizadas a usar seu poder de mercado para discriminar candidatos ou conteúdos concorrentes. Assim como as empresas de telefonia não estão autorizadas a dizer aos consumidores para quem eles devem ligar ou o que eles podem dizer, as operadoras de banda larga não devem ser autorizadas a utilizar seu poder de mercado para controlar a atividade online.[133]

Em 7 de fevereiro de 2006, Vint Cerf, co-inventor do protocolo de Internet (IP), e vice-presidente atual e "Chief Internet Evangelist" no Google, em depoimento perante o Congresso dos Estados Unidos, disse, "permitir que as operadoras de banda larga controlem o que as pessoas vêem e fazem online seria fundamentalmente o mesmo que minar os princípios que tornaram a Internet um sucesso tão grande."[134]

Privacidade

Eric Schmidt, chefe-executivo do Google, disse em 2007, em uma entrevista ao Financial Times: "O objetivo é permitir que usuários do Google sejam capazes de fazer perguntas como "O que vou fazer amanhã? e "Em qual trabalho devo me ocupar?".[135] Schmidt reafirmou isso em 2010, em uma entrevista ao Wall Street Journal:".. Eu realmente acho que a maioria das pessoas não querem o Google para responder suas perguntas, elas querem Google para dizer-lhes o que deve fazer em seguida."[136]

Em dezembro de 2009, o CEO do Google, Eric Schmidt, declarou após declarações sobre as preocupações com a privacidade dos usuários do Google: "Se você tem algo que você não quer que ninguém saiba, talvez você não deveria estar fazendo isso em primeiro lugar. Se você realmente precisa desse tipo de privacidade, a realidade é que os motores de busca - inclusive o Google - não guardam esta informação há algum tempo e é importante, por exemplo, que todos nós estamos sujeitos nos Estados Unidos ao Patriot Act e é possível que todas as informações que podem estar disponíveis às autoridades."[137] O Privacy International classificou o Google como "hostil à privacidade", a sua classificação mais baixa em seu relatório, fazendo do Google a única empresa na lista a receber essa classificação.[138][139][140]

Na conferência Techonomy de 2010 Eric Schmidt previu que "a verdadeira transparência e sem anonimato" é o caminho a seguir na internet: "Em um mundo de ameaças assíncronas é muito perigoso que não que haja alguma maneira de identificá-lo. Nós precisamos de um [verificado] serviço de nomes das pessoas. Os governos vão exigir isso." Ele também disse que "Se eu olhar o suficiente da sua mensagem e a sua localização, com uso de inteligência artificial, podemos prever onde você está indo. Mostre-nos 14 fotos de si mesmo e podemos identificar quem você é. Você acha que você não tem 14 fotos de si mesmo na internet? Você tem fotos no Facebook!"[141]

O grupo sem fins lucrativos de Pesquisa de Informação Pública lançou o Google Watch, um site anunciado como "um olhar para o monopólio, algoritmos e questões de privacidade do Google."[142][143] O site levantou questões relacionadas ao armazenamento de cookies do Google, que em 2007 tinha uma vida útil de mais de 32 anos e incorporou uma ID exclusiva para a criação habilitada de um log de dados do usuário.[144] O Google também tem enfrentado críticas em relação ao lançamento do Google Buzz, versão do Google para redes sociais, onde os usuários do Gmail têm suas listas de contatos automáticamente tornadas públicas a menos que eles optem por sair.[145] O Google tem sido criticado por sua censura de determinados sites em determinados países e regiões. Até março de 2010, o Google aderiu às políticas de censura à internet da China, aplicada por meio de filtros conhecidos coloquialmente como "O Grande Firewall da China".[146] Houve relatos em 2010 de um vazamentos de telegramas diplomáticos através de uma invasão do Politburo Chinês aos computadores do Google como parte de uma campanha mundial coordenada de sabotagem aos computadores de "agentes do governo, especialistas em segurança privada e bandidos da Internet recrutados pelo governo chinês."[147]

Apesar de ser altamente influente nas políticas públicas locais e internacionais o Google não divulga seus gastos político online. Em agosto de 2010, advogado público da cidade de Nova Iorque, Bill de Blasio, lançou uma campanha nacional pedindo à corporação a divulgação de todos os seus gastos políticos.[148]

Durante o período compreendido entre os anos de 2006 e 2010, os carros com câmeras acopladas do Google Street View recolheram cerca de 600 gigabytes de dados de usuários de redes Wi-Fi sem criptografação públicas e privadas em mais de 30 países. A não divulgação e nem uma política de privacidade foi oferecida para as pessoas afetadas e nem para os proprietários das estações de Wi-Fi. Um representante do Google afirmou que eles não estavam conscientes de suas atividades de coleta de dados privados, até um inquérito de reguladores alemão ter sido enviado e que nenhum destes dados foi utilizado no motor de busca do Google ou em outros serviços da empresa. Um representante da Consumer Watchdog respondeu: "Mais uma vez, o Google tem demonstrado uma falta de preocupação com a privacidade." Em um sinal de que as sanções legais podem ter algum resultado, o Google afirmou que não irá destruir os dados até ser permitido pelos reguladores.[149][150]

Ver também

Referências

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