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Rondônia: diferenças entre revisões

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== Demografia ==
== Demografia ==

Revisão das 13h55min de 10 de agosto de 2010

Estado de Rondônia
Bandeira de Rondônia
Brasão de Rondônia
Brasão de Rondônia
Bandeira Brasão
Hino: Hino de Rondônia
Gentílico: rondoniense ou rondoniano(a)

Localização de Rondônia no Brasil
Localização de Rondônia no Brasil

Localização
 - Região Norte
 - Estados limítrofes Bolívia (S e O), Amazonas (N), Mato Grosso (L) e Acre (O).
 - Municípios 52
Capital Porto Velho
Governo
 - Governador(a) Ivo Cassol (PP)
 - Vice-governador(a) João Cahulla (PPS)
 - Deputados federais 8
 - Deputados estaduais 24
 - Senadores Expedito Júnior (PSDB)- Cassado
Fátima Cleide (PT)
Valdir Raupp (PMDB)
Área
 - Total 237 576,167 km² (13º) [1]
População 2009
 - Estimativa 1 503 928 hab. (23º)
 - Densidade 6,33 hab./km² (20º)
Economia 2007[2]
 - PIB R$ 15.003.000 bilhões (22º)
 - PIB per capita R$ 10.320,00 (14º)
Indicadores 2008[3]
 - Esperança de vida ({{{esp_vida_ano}}}) 71,5 anos (17º)
 - Mortalidade infantil ({{{mort_infantil_ano}}}) 23,0‰ nasc. (13º)
 - IDH (2005) 0,776 (14º) – alto [4]
Fuso horário UTC-4
Clima Equatorial úmido Am
Cód. ISO 3166-2 BR-RO
Site governamental http://www.rondonia.ro.gov.br/

Mapa de Rondônia
Mapa de Rondônia

Rondônia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso (a leste), Amazonas (ao norte), Acre (a oeste) e a República da Bolívia (a oeste e sul). O estado possuí 52 municípios e ocupa uma área de 237.576,167 quilômetros quadrados, praticamente igual à da Romênia. Sua capital é a cidade de Porto Velho.

Com 1.503.928 habitantes (IBGE/2009), Rondônia é o 3º estado mais populoso e o mais denso da região Norte, sendo o 23º mais populoso do Brasil. A capital de Rondônia, Porto Velho, possui uma população de 382.829 habitantes, de acordo com estimativa do IBGE para 2009, sendo a 3ª maior capital da região Norte. A população rondoniense é uma das mais diversificadas do Brasil, composta principalmente de imigrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos e matogrossenses (cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado), além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado.

O relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais. O clima é equatorial e a economia se baseia na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha.

Rondônia é também o 3º estado mais rico da região Norte, responsável por 11,2% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o 3º maior Índice de Desenvolvimento Humano, o 3º maior PIB per capita, a 2ª menor taxa de mortalidade infantil e a 3ª menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país.

História

O primeiro explorador europeu que teria alcançado o vale do rio Guaporé foi o espanhol Ñuflo de Chávez, de passagem entre 1541 e 1542. Mais tarde, no século XVII, a região foi percorrida pela épica bandeira de Antônio Raposo Tavares, que, entre 1648 e 1651, partindo de São Paulo, desceu o curso do rio Paraná, subiu o rio Paraguai, alcançou o vale do rio Guaporé, atravessou o rio Mamoré, seguiu pelo rio Madeira alcançando o rio Amazonas, cujo curso finalmente desceu até alcançar Belém do Pará. Tendo ainda alguns missionários se aventurado isoladamente pela região, no século seguinte, a partir da descoberta de ouro no vale do rio Cuiabá, os bandeirantes começaram a explorar o vale do Guaporé. Por esse motivo, em 1748, as instruções da Coroa portuguesa para o primeiro Governador e Capitão General da Capitania do Mato Grosso, Antônio Rolim de Moura Tavares (1751-1764), foram as de que mantivesse - a qualquer custo - a ocupação da margem direita do rio Guaporé, ameaçada por incursões espanholas e indígenas, oriundas dos povoados instalados à margem esquerda desse curso fluvial desde 1743 (a saber: Sant'Ana, na foz do ribeirão deste nome; São Miguel, na foz do rio deste nome; e Santa Rosa, nos campos deste nome, depois transferida para o local onde foi conquistada por tropas portuguesas, na margem direita do rio Guaporé).

Rolim de Moura instalou a sua capital em Vila Bela da Santíssima Trindade (19 de março de 1752), tomando as primeiras providências para a defesa da Capitania que lhe fora confiada. Assim que atendeu as necessidades das demarcações requeridas pelo Tratado de Madrid (1750), em 1753 incursionou sobre a povoação espanhola de Santa Rosa Velha, na margem direita do Guaporé, e ali fez instalar um pequeno posto de vigilância (uma "guarda"), sem modificar o nome do local para evitar protestos dos vizinhos espanhóis. Mais tarde, diante da solicitação do governador de Santa Cruz de la Sierra para a imediata evacuação do posto, Rolim de Moura transformou a antiga Guarda em um forte, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição (Presídio de Nossa Senhora da Conceição) (1759). Frente às renovadas incursões espanholas e aos rigores climáticos, em poucos anos este Presídio se encontrava em ruínas. Por estas razões foi reconstruído e posteriormente rebatizado pelo Governador Luís Pinto de Sousa Coutinho (1769-1772), com o nome de Forte de Bragança (1769), que, por sua vez em ruínas, foi substituído em definitivo pelo Real Forte Príncipe da Beira (1776). Nesse período, em 1772, Francisco de Melo Palheta, partindo de Belém do Pará, atingiu sucessivamente o rio Madeira, o rio Mamoré e o rio Guaporé, alcançando Santa Cruz de la Sierra. Com o declínio da mineração, e a Independência do Brasil, a região perdeu importância econômica até que, ao final do século XIX, com o auge da exploração da borracha, passou a receber imigrantes nordestinos para o trabalho nos seringais amazônicos.

Em abril de 1878, em função do Tratado de Ayacucho, foram enviadas para Corumbá-MT as "Plantas Geográficas dos Rios Guaporé e Mamoré", sendo que a cartografia para delimitar os limites fronteiriços dos rios Guaporé e Mamoré foi levantada e apresentada pela 2ª Seção brasileira, sediada na mesma cidade, tendo sido todas chanceladas pelos Delegados brasileiros e bolivianos. Continuando a descrição diz Destas cabeceiras continuam os limites pelo leito do mesmo rio até sua confluência com o Guaporé, e depois pelo leito deste e do Mamoré até sua confluência com o Beni, onde principia o Rio Madeira. Em 1878 e 1879, houve troca de Notas da Chancelaria bolivana com a Embaixada do Brasil em La Paz, acusando o recebimento e aprovando a "Carta Geral", conforme ajustado na 7ª Conferência da Comissão Mista.

Locomotiva da lendária Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

O início da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, em virtude da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903), constituiu outro poderoso impulso para o povoamento. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Decreto-lei nº 5.812 (13 de setembro de 1943) criou o Território Federal do Guaporé, com partes desmembradas dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Com uma economia baseada na exploração de borracha e de castanha-do-pará, pela Lei de 17 de fevereiro de 1956 passou a se denominar Território Federal de Rondônia, em justa homenagem ao sertanista Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958). A descoberta de jazidas de cassiterita e a abertura de rodovias estimularam a sua economia e o seu povoamento, passando este Território à condição de Estado a partir de 1982. Já naquela época, milhares de famílias que viviam na região aguardavam a distribuição de terras pelo Incra, situação que ainda não encontrou uma solução definitiva.

Geografia

Clima

Ver artigo principal: Clima de Rondônia

Relevo

O relevo do Estado é pouco acidentado, não apresentando grandes elevações ou depressões, com variações de altitudes que vão de 70 metros a pouco mais de 500 metros. A região norte e noroeste, pertencente à grande Planície Amazônica, situa-se no vale do rio Madeira e apresenta área de terras baixas e sedimentares. As áreas mais acidentadas encontram-se localizadas na região sul, onde ocorrem elevações e depressões, com altitudes que chegam a alcançar 800 metros na Serra dos Pacaás Novos, que se dirige de noroeste para sudeste e é o divisor entre a bacia do rio Guaporé e as bacias dos afluentes do rio Madeira (Jaci-Paraná, Candeias e Jamari).

Hidrografia

O Rio Madeira em Porto Velho.

A hidrografia do estado de Rondônia é formada por uma bacia principal, a do rio Madeira, que é composta por cinco principais bacias tributárias: Guaporé, Mamoré, Abunã, Jamari e Machado ou Jiparana* e pela bacia do rio Roosevelt.

Os rios que nascem em território rondoniense são afluentes ou subafluentes do rio Madeira e a maioria têm a foz dentro dos limites do Estado, com exceção dos afluentes do rio Roosevelt.

A hidrografia de Rondônia é parte da bacia Amazônica, maior bacia hidrográfica do planeta.

Subdivisões

Municípios

Demografia

Principais cidades

Religião

  • Católicos: 57,5%;
  • Protestantes: 27,8%;
  • Espíritas: 4,5%;
  • Outros/Sem religião: 10,2%.
  • O Estado é o que possui a maior taxa de protestantes do Brasil.

Etnias

Cor/Raça (IBGE 2006)[6] Porcentagem
Pardos 53,8%
Brancos 36,8%
Negros 7,3%
Amarelos ou indígenas 2,2%

Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).

Perfil dos domicílios de Rondônia

 Rondônia 2007 2008
Freezer 23,4% 20,6%
Máquina de lavar roupa 24,7% 26,6%
Rádio 76% 77,9%
Rede de água 83,2% 83,9%
Rede de esgoto 51,1% 52,5%
Rede elétrica 98,2% 98,6%
Fogão 98,1% 98,2%
Geladeira 90,7% 92,1%
Computador 26,5% 31,2%
Televisão 94,4% 95,1%
Filtro de água 51,1% 51,6%
Telefone 76,8% 82,1%
Coleta de lixo 87,3% 87,9%

Fonte: Pnad 2008'

Economia

A economia do estado de Rondônia tem como principais atividades a agricultura, a pecuária, a indústria alimentícia e o extrativismo vegetal e mineral. Em 2007, o Produto Interno Bruto (PIB) do estado era de aproximadamente R$ 15 bilhões, representando 11,2% do PIB da região Norte e 0,56% do PIB nacional.

Maiores PIBs de Rondônia, por município.

Predefinição:Maiores PIBs de Rondônia por município

Agricultura

As plantações de soja invadiram o cerrado rondoniense.

A partir da década de 1970, o estado atraiu agricultores do centro-sul do país, estimulados pelos projetos de colonização e reforma agrária do governo federal e da disponibilidade de terras férteis e baratas. O desenvolvimento das atividades agrícolas trouxe uma série de problemas ambientais e conflitos fundiários. Por outro lado, transformou a área em uma das principais fronteiras agrícolas do país e uma das regiões mais prósperas e produtivas do Norte brasileiro. Atualmente o estado destaca-se na produção de café (maior produtor da região Norte e 5º maior do Brasil), cacau (2º maior produtor da região Norte e 3º maior do Brasil), feijão (2º maior produtor da região Norte), milho (2º maior produtor da região Norte), soja (2º maior produtor da região Norte), arroz (3º maior produtor da região Norte) e mandioca (4º maior produtor da região Norte). Até mesmo a uva, fruta pouco comum em regiões com temperaturas elevadas, é produzida em Rondônia, mais precisamente no sul do estado (produção de 224 toneladas em 2007). Apesar do grande volume de produção e do território pequeno para os padrões da região (7 vezes menor que o Amazonas e 6 vezes menor que o Pará), Rondônia ainda possui mais de 60% de seu território totalmente preservado, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, tendo alcançado uma redução de 72% nos índices de desmatamento entre 2004 e 2008.

Pecuária

Pastagens nos arredores da cidade de Ji-Paraná.

Atualmente, o estado possui um rebanho bovino de aproximadamente 11 milhões de cabeças de gado, sendo o 8º maior do país. Em 2008, Rondônia foi o 5º maior exportador de carne bovina do país, de acordo com dados da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), superando estados tradicionais, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Além da pecuária de corte, a pecuária leiteira também se destaca no estado, com uma produção total em 2007 de cerca de 708 milhões de litros de leite, sendo o maior produtor da região Norte e 7º maior produtor nacional.

Energia

Obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, em Porto Velho.

Além de contar com a Usina Hidrelétrica de Samuel, localizada no município de Candeias do Jamari, construída nos anos 80 para atender à demanda energética dos estados de Rondônia e Acre, bem como diversas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), estão em construção atualmente, no Rio Madeira, as usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, que juntas terão uma capacidade instalada de 6.450 MW, cerca de metade da energia gerada pela Usina Hidrelétrica de Itaipu. As usinas são apontadas pelos especialistas da área como uma solução para os problemas de racionamento de energia do país. Apesar da polêmica criada em torno das obras por parte de ambientalistas e organizações não-governamentais, as usinas serão as primeiras da Amazônia a utilizar o sistema de turbinas tipo "bulbo", o que não requer grandes volumes de água, uma vez que as turbinas serão acionadas pela correnteza do rio e não pela queda d'água. Com isso, o coeficiente de eficiência energética das usinas será superior, por exemplo, ao de Itaipu, considerada um modelo para o setor.

Transportes

Trecho duplicado da BR-364, próximo a Porto Velho.
Aeroporto Internacional Gov. Jorge Teixeira de Oliveira, em Porto Velho.

O estado de Rondônia possui 24 mil quilômetros de rodovias, dos quais só 7% estão asfaltadas. A BR-364, totalmente pavimentada no trecho rondoniense, corta o estado da divisa com o Mato Grosso até a divisa com o Acre. É a principal via de escoamento da produção de grãos (sobretudo a soja) do sul de Rondônia e oeste do Mato Grosso até a cidade de Porto Velho, onde está instalado o porto graneleiro. A BR-421 foi projetada para ligar as cidades de Ariquemes a Guajará-Mirim, entretanto apenas o trecho de Ariquemes até Campo Novo de Rondônia encontra-se concluído e transitável, todo ele pavimentado. A BR-425, também pavimentada, liga o distrito de Abunã, no município de Porto Velho, a Nova Mamoré e Guajará-Mirim, nas margens dos rios Madeira e Mamoré, respectivamente. A BR-429, parcialmente pavimentada, liga os municípios de Presidente Médici, Alvorada d'Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Francisco do Guaporé a Costa Marques, nas margens do rio Guaporé.

A principal ferrovia do estado, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, ligava as cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim. Foi construída em 1907 e concluída em 1912, para transportar a borracha oriunda da Bolívia e outros produtos, nas margens dos rios Madeira e Mamoré, em seu trecho repleto de cachoeiras e corredeiras. Foi desativada totalmente em 1972, com a construção das rodovias BR-364 e BR-425. Em 1981 foi reativado o trecho ligando a cidade de Porto Velho a cachoeira de Santo Antônio para fins turísticos; porém em 2001, a ferrovia foi paralisada novamente, devido ao desmoronamento de um trecho.

Os rios Madeira, Mamoré e Guaporé são os que oferecem melhores condições de navegabilidade.

Educação

Resultados no ENEM
Ano Português Redação
2006[7]
Média
32,68 (20º)
36,90
49,18 (20º)
52,08
2007[8]
Média
46,22 (17º)
51,52
52,45 (25º)
55,99
2008[9]
Média
37,44 (15º)
41,69
56,47 (24º)
59,35

De acordo com o PISA, a educação pública de Rondônia é a 10ª melhor do país, a frente do estado de São Paulo, mas atrás de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina, por exemplo. O estado está entre Goiás (nona melhor) e Paraíba (11ª melhor) na lista. No ENEM, Rondônia tem a 15ª maior nota na prova objetiva (empatado com a Bahia) e a 19ª maior nota na redação. A cidade que teve a maior média do ENEM em 2007 do Estado foi Vilhena, com nota 54,17. O melhor colégio público foi a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Tiradentes, localizada em Porto Velho, com nota 56,19. O melhor colégio particular foi o Centro de Educação Integrada Ltda., em Vilhena, com média 70,20.

O nível de alfabetização no estado melhorou muito na última década, de acordo com dados divulgados pelo IBGE. Em 2001, o estado era o 13º na lista de estados brasileiros pelo índice de pessoas com 15 anos ou mais alfabetizadas, com 13% de sua população analfabeta.[10] Em 2008, o estado permaneceu na mesma posição, mas agora apenas 9,7% dos indivíduos de 15 anos ou mais são analfabetos, o que representa uma queda de 3,3% em menos de oito anos. Entre os analfabetos funcionais, encontra-se 25% da população do estado nessa faixa etária.

Universidades e faculdades

Universidade Federal de Rondônia, em Porto Velho.
Públicas
Particulares
  • Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA)
  • Faculdade Panamericana de Ji-Paraná (UNIJIPA)
  • Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e Letras de Rondônia (FARO)
  • Faculdade Interamericana de Porto Velho (UNIRON)
  • Faculdade de Porto Velho (FPV)
  • Faculdade São Lucas (FSL) - Porto Velho
  • Faculdade São Mateus - Porto Velho
  • Faculdades Integradas de Ariquemes (FIAR)
  • Faculdade Associada de Ariquemes (FAAR)
  • Faculdade de Educação e Meio Ambiente - Ariquemes (FAEMA)
  • Faculdade de Rolim de Moura (Farol)
  • Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED)
  • Faculdade de Educação de Jaru (UNICENTRO)
  • União das Escolas Superiores de Cacoal (UNESC)
  • Associação Vilhenense de Educação e Cultura (AVEC)
  • Instituto de Ensino Superior da Amazônia (IESA)
  • Universidade de Ouro Preto do Oeste - Especializações (Uniouro)
  • Faculdade de Pimenta Bueno (FAP)
  • Faculdades Integradas Aparício Carvalho (FIMCA)
  • Faculdade Metropolitana de Porto Velho
  • Faculdade Católica de Rondônia (FCR)

Cultura

Casa da Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho.

O Estado é um mosaico de diversas culturas, sem ter ainda uma cultura própria, devido ao grande número de migrantes, oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo, além de outros países, como Bolívia, Líbano, Barbados e Japão. Na culinária, são bastante consumidos os peixes amazônicos, o pão-de-queijo e a farinha mineira, a polenta paranaense, o churrasco gaúcho. Do Rio Grande do Sul também veio o chimarrão.

Quanto ao vocabulário, as influências também são diversas: em algumas cidades é bastante comum o uso do "guri" gaúcho, e em outras o "piá" paranaense. Na zona rural, entre os mais velhos, é bem usado o "tchê" tipicamente gaúcho. Nas cidades, entre os jovens, até poucos anos era usado o "piseiro", gíria local com o sentido de festa, bagunça. Ainda hoje, os jovens usam o termo local "pocar", que na maioria das vezes passou de pai para filho, e que pode ter dois sentidos: sair, ir embora ("amanhã eu vou pocar para o Amazonas") ou, quando dito "pocado", pode significar quebrado ("o carro já está todo pocado"). Esse uso é menos comum, e "pocar" não pode significar quebrar; apenas "pocado" é quebrado.

Outra palavra local é "data", no sentido de terreno. No dicionário, essa palavra tem como um dos seus vário significados "um terreno doado pelo Governo". Em Rondônia, no entanto, "data" se refere a todos os terrenos. Há também o "caçar", que quer dizer procurar ("eu estava caçando você ontem", "ele estava mesmo caçando encrenca").

Festivais e eventos

  • FEFOGUAM ou FEFOPEM - Maior festival folclórico do Estado de Rondônia, atrai vários turistas de todos os lugares, é o famoso Duelo da Fronteira entre os bois Malhadinho e Flor do Campo
  • EXPOARI (Ariquemes) - A 4º maior festa de peão do estado.
  • EXPOVEL (Porto Velho) - É a segunda maior festa de peão de Rondônia.
  • Arraial Flor do Maracujá (Porto Velho) - É a maior festa junina da Região Norte.
  • Blitz Poética (Porto Velho) - Promovida pela Academia Rondoniense de Poesia, poesias são distribuídas no trânsito de Porto Velho, no dia 14 de março, Dia da Poesia no Brasil. A iniciativa começou em 2006 em Rondônia, e se espalhou por outros Estados, como Pernambuco e Minas Gerais, entre outros. Em setembro, o evento começará a acontecer também na Europa.
  • Jantar Libanês (Porto Velho) - Jantar que reúne a comunidade libanesa do Estado, com comida e danças típicas.
  • EXPOJIPA (Ji-Paraná) - A maior festa de peão da Região Norte, e uma das maiores do país. Entre eventos de todos os tipos, é o maior do Estado e a maior da Amazônia. Recebe mais de 1800000 milhão de pessoas por ano, vindas de toda a América do Sul, sua abertura ja foi considerada uma das maiores do mundo, tendo boatos de que possa ter ingressado no livro dos recordes.
  • Corrida de Jericos Motorizados (Alto Paraíso) - Conhecida como "Fórmula 1 da Amazônia", é uma corrida de jericos motorizados, veículos caseiros montados a partir de uma reunião de peças de modelos diversos. Cada jerico chega a até 60 km/h, e possui força para puxar um caminhão. Comemora o aniversário da cidade, e acontece desde 2002. Em 2009, recebeu 30 mil pessoas de todo o país.
  • Cejovim (congresso de jovens com visão missionária) em Cacoal, reunindo mais de 10.000 pessoas, realizado pela IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS DE CACOAL, movimentando a economia local.

Destaques

  • Porto Velho tem o 4º menor índice de pobreza do Brasil, entre as capitais brasileiras, com um índice de 21,89% (atrás apenas de Belo Horizonte - 5,43%, Vitória - 11,26% e Goiânia - 13,99%)
  • As cidades de Porto Velho, Ariquemes e Vilhena apareceram em agosto de 2008 na revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, estando entre as 25 melhores cidades médias do Brasil para empreender.
  • De acordo com dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Rondônia é o quarto estado mais desmatado da Amazônia em área territorial, com um total de 81.409 km² desmatados até 2007, ficando atrás do Pará (233.399 km²), Mato Grosso (198.354 km²) e Maranhão (94.648 km²). Em relação à proporção desmatada de área original de florestas nativas, o estado é o terceiro colocado, tendo desmatado 38,35% de suas florestas, ficando atrás do Tocantins (74,43%), do Maranhão (47,63%) e praticamente empatado com o Mato Grosso (37,99%). Entretanto, nos últimos 4 anos (período de 2004 a 2008) o índice de desmatamento no estado foi reduzido em 72% (também de acordo com dados do INPE), sendo o estado amazônico que mais reduziu o desmatamento nesse período.
  • O Estado possui o menor índice de congestionamentos de processos na Justiça do País, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça, com apenas 34% de seus processos parados. O segundo colocado do país é o Distrito Federal, com 42% de congestionamento.
  • O Estado é o que mais aplica multas do país, gerando mais de 10 milhões de reais por ano. De acordo com o Denatran, no entanto, a explicação disso é que o Detran-RO é o mais eficiente do Brasil.
  • O Estado tem fama de oferecer os mais altos salários do país. Pesquisas, no entanto, mostram que Roraima é que os oferece. Mesmo assim, os salários rondonienses estão acima da média nacional, e o estado é um dos que oferecem maior estabilidade para professores: apenas 14% de seus professores são temporários. Em Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo, por exemplo, os professores temporários são, respectivamente, 53%, 49% e 43%.
  • Através do corte de gastos, os deputados de Rondônia economizaram 60 milhões de reais nos últimos dois anos: 39 milhões em 2007 e 21 milhões em 2008. O dinheiro foi devolvido aos cofres públicos.
  • Em 2007, o Estado possuía 337 089 veículos, 730 mil aparelhos celulares, e 247 mil linhas de telefone.

Ver também

Predefinição:Portal-ro

Referências

  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  2. «Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 19 de dezembro de 2009. Consultado em 13 de Julho de 2010 
  3. «Síntese dos Inidicadores Sociais 2009» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 22 de outubro de 2009 
  4. «Ranking do IDH dos estados do Brasil em 2005». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 15 de setembro de 2008. Consultado em 17 de setembro de 2008 
  5. «Panorama do estado de Rondônia». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 23 de agosto de 2023 
  6. [1]
  7. [2]
  8. [3]
  9. [4]
  10. IBGE, Anúncio estatístico do Brasil 2001, p. 2-81 Citado em ADAS, Melhem e ADAS, Sergio. Panorama Geográfico do Brasil. 4 ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. p. 248.

Ligações externas

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