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Campinas: diferenças entre revisões

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[[Imagem:PqDPedroShopping.jpg|thumb|[[Shopping Parque Dom Pedro]]]]
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Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção [[indústria|industrial]] do estado de São Paulo {{carece de fontes}}. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. É também importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores [[shopping center]] do país: O [[Shopping Iguatemi]] de Campinas e [[Shopping Parque Dom Pedro]], e de serviços. Possui, em sua área metropolitana, o [[Aeroporto Internacional de Viracopos]], que se destaca no transporte internacional de cargas.
Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção [[indústria|industrial]] do estado de São Paulo {{carece de fontes}}. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. É também importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores [[shopping center]] do país: O [[Shopping Iguatemi]] de Campinas e [[Shopping Parque Dom Pedro]], e de serviços. Possui, em sua área metropolitana, o [[Aeroporto Internacional de Viracopos]], que se destaca no transporte internacional de cargas.
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== Política e administração ==
== Política e administração ==

Revisão das 13h57min de 12 de outubro de 2007

Campinas
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Campinas
Bandeira
Brasão de armas de Campinas
Brasão de armas
Hino
Lema Labore virtute civitas floret
"No trabalho e na virtude a cidade floresce"
Gentílico campineiro
Localização
Localização de Campinas em São Paulo
Localização de Campinas em São Paulo
Localização de Campinas em São Paulo
Campinas está localizado em: Brasil
Campinas
Localização de Campinas no Brasil
Mapa
Mapa de Campinas
Coordenadas 22° 54' 21" S 47° 03' 39" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes (N) Paulínia, Jaguariúna e Pedreira; (L) Morungaba, Itatiba e Valinhos; (S) Itupeva, Indaiatuba e Monte Mor e (O) Hortolândia e Sumaré
Distância até a capital 90 km
História
Fundação 1774
Administração
Prefeito(a) Hélio de Oliveira Santos (PDT)
Características geográficas
Área total 887 km²
População total (est. 2006) 1,059,420 hab.
Densidade 0 hab./km²
Clima tropical de altitude (Cwa)
Altitude 685 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (( ) - alto PNUD/2000) 0,852 Erro de expressão: caractere "," não reconhecido
PIB (IBGE/2004) R$ 14.716.830.000,00
PIB per capita (IBGE/2004) R$ 14 262,00

Campinas é uma cidade e município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se ao noroeste da capital do estado, distando desta cerca de 90 quilômetros. Possui área de 795,697 km². Sua população estimada em 2006 era de 1.059.420 habitantes.

A cidade é carinhosamente apelidada por seus habitantes de Princesa d'Oeste. É conhecida também por Cidade das Andorinhas, já que a cidade estava na rota dessas aves, ainda durante a época dos barões de café.

Vista geral

O município de Campinas é formado pela cidade de Campinas e por quatro distritos: Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo e Nova Aparecida. A área metropolitana é constituída por 19 municípios e conta com uma população estimada em 3,5 milhões de habitantes (6,87% da população do Estado).

Juntamente com a RMC (Região Metropolitana de Campinas) as regiões de São Paulo , Jundiaí e Sorocaba, formam a maior economia da América Latina. Regiões muito próximas a Campinas são consideradas as maiores do estado, são elas: São Paulo, Jundiaí, Sorocaba, São José dos Campos e Santos, população que juntas, somadas a Campinas ultrapassam 32 milhões de habitantes, ou seja, mais que 80% da população de todo o estado de São Paulo.

Por conta de sua topografia, Campinas não é uma cidade muito poluída: por estar em um platô, a poluição decorrente de suas fábricas e de seu trânsito intenso acaba se dispersando, diferentemente de cidades como São Paulo e Belo Horizonte.

História

Mapa da cidade de 1878

O primeiro nome de Campinas foi Campinas de Mato Grosso, devido à floresta densa e inexplorada que caracterizava a região. Era passagem obrigatória das Missões dos Bandeirantes que iam para as minas de ouro no interior.

O povoamento teve início entre 1739 e 1744 com a vinda de Taubaté do Capitão Francisco Barreto Leme do Prado. Em 14 de julho de 1774, numa capela provisória, foi celebrada a primeira missa oficializando a fundação da Freguesia Nossa Senhora de Conceição de Campinas. Em 1797 é elevada à categoria de vila e altera o nome para Vila de São Carlos, e finalmente em 5 de fevereiro de 1842, já com 2.107 habitantes e cerca de quarenta casas, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Campinas. Ficou conhecida como cidade-fênix, por seu renascimento após o surto de febre amarela que devastou mais de 30% da população no início do século XX.

A agricultura teve papel de destaque na história da cidade, que se aproveitou do fertil solo de terra roxa. A primeira cultura agrícola da cidade foi a cana-de-açúcar, logo suplantada pelas lavouras de café. Em pouco tempo, a economia cafeeira impulsionou um novo ciclo de desenvolvimento da cidade. Nesse período (segunda metade do século XVIII), a população de Campinas concentrava um grande contingente de trabalhadores escravos e livres, empregados em plantações e em atividades produtivas rurais e urbanas. Em 1872, graças ao plantio de café e a construção da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Campinas passa a ser uma das maiores cidades do País.

Antiga estação ferroviária, atual Centro Cultural de Campinas.

Com a crise da economia cafeeira, a partir da década de 1930, a economia de Campinas assumiu um perfil mais industrial e de serviços. A cidade então recebeu imigrantes provenientes de todo o mundo (destacando-se a imigração italiana), atraídos pela instalação de um novo parque produtivo. Entre as décadas de 1970 e 1980, a cidade praticamente duplicou de tamanho, por conta de fluxos migratórios internos. Devido o seu grande progresso também ficou conhecida como a "Princesa d'Oeste", referência esta por estar a oeste da capital do estado. Inclusive um de seus estádios é o Brinco de Ouro da Princesa.

Com a construção de grandes rodovias como a Rodovia Anhanguera (1948), a Rodovia dos Bandeirantes (1978), a Rodovia Santos Dumont (década de 1980), a Rodovia Dom Pedro I, Rodovia Governador Adhemar de Barros, a Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença e a Rodovia General Milton Tavares de Souza (ou Tapetão), que é o principal acesso à REPLAN (Refinaria do Planalto Paulista), Campinas consolidou-se como importante entroncamento rodoviário.

Também se destacam um moderno parque industrial e tecnológico — fruto de um plano de instalação de "tecnopólos", e renomadas instituições de ensino superior, como a Universidade Estadual de Campinas e a Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Também é em Campinas que se localiza o Laboratório Nacional de Luz Síncroton e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

A partir de 1998, a cidade vem assistindo a uma mudança acentuada na sua base econômica: perde importância o setor industrial (com a migração de fábricas para cidades vizinhas ou outras regiões do país - em parte por causa da violência e dos altos impostos), e ganha destaque o setor de serviços (comércio, pesquisa, serviços de alta tecnologia e empresas na área de logística).

Geografia

Relevo

Campinas se localiza em uma área de transição entre o Planalto Atlântico Paulista (região leste) e a Depressão Periférica (região oeste), com relevo bastante ondulado e poucas áreas planas[1]. O lugar mais alto da cidade está próximo ao Observatório Municipal Jean Nicolini, localizado na Serra das Cabras, no distrito de Joaquim Egídio, a uma altitude de 1020m. Dentro do perímetro urbano, entretanto, a região mais alta está no Jardim São Gabriel, a 780m de altitude. A menor altitude se verifica na região do Parque Itajaí, próximo ao Rio Capivari, a 555m.

Meio ambiente

Campinas abriga a Área de Relevante Interesse Ecológico Santa Genebra, de 251 hectares, criada em 1985 e regulada pelo IBAMA, Prefeitura de Campinas e Fundação José Pedro de Oliveira. A cidade também apresenta grandes bosques, como o Bosque dos Jequitibás (instalado em 1881), Bosque dos Alemães e Bosque dos Guarantãs.

Clima

O clima de Campinas é classificado como tropical de altitude, com média de temperatura de 21ºC, com predominância de chuvas no verão e com estiagens médias de 30 a 60 dias entre os meses de julho e agosto e estiagens agrícolas que podem chegar a 120 dias. É possível haver geadas: entretanto, a última geada ocorrida na cidade aconteceu em julho de 2000, quando se atingiu -1ºC. Os dados da tabela a seguir representam as médias entre 1988 a 2003 pelo Cepagri da UNICAMP [2]:

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura Máxima (média) °C 32,9 33,9 30,8 29,8 28,8 29,9 25,8 24,1 26,4 30,0 29,5 29,6 29,0
Temperatura Mínima (média)°C 20,0 20,1 19,6 17,6 14,7 13,0 12,2 13,9 15,8 17,6 18,4 19,2 16,8
Chuvas mm 267,8 224,3 161,6 59,2 60,0 30,8 35,6 24,3 71,5 125,1 161,6 208,2 1430,0

Economia

Shopping Parque Dom Pedro

Atualmente a cidade concentra cerca de um terço da produção industrial do estado de São Paulo [carece de fontes?]. Destacam-se as indústrias de alta tecnologia e o parque metalúrgico. É também importante e diversificado centro comercial, possuindo dois dos maiores shopping center do país: O Shopping Iguatemi de Campinas e Shopping Parque Dom Pedro, e de serviços. Possui, em sua área metropolitana, o Aeroporto Internacional de Viracopos, que se destaca no transporte internacional de cargas. Ficheiro:Http://images.world66.com/ca/mp/in/campinas d pedr galleryfull.jpeg

Política e administração

Atualmente (2007) o prefeito da cidade é Hélio de Oliveira Santos (PDT). O presidente da câmara municipal é o vereador Aurélio José Cláudio (PDT).

Subdivisão administrativa

Palácio dos Jequitibás - Prefeitura de Campinas.

Além dos quatro distritos já mencionados (Joaquim Egídio e Sousas, ambos a leste da cidade, e Barão Geraldo e Nova Aparecida, ao norte, o município de Campinas tem ainda 14 administrações regionais:

  • Administração Regional 1 - Leste (Vila Industrial)
  • Administração Regional 2 - Leste (Avenida Norte-Sul)
  • Administração Regional 3 - Leste (Vila Nogueira)
  • Administração Regional 4 - Norte (Jardim Chapadão)
  • Administração Regional 5 - Noroeste (Vila Padre Manuel da Nóbrega)
  • Administração Regional 6 - Sul (São Bernardo)
  • Administração Regional 7 - Sudoeste (Campos Elíseos)
  • Administração Regional 8- Sul (Jardim Nova Europa)
  • Administração Regional 9 - Sul (Jardim São Pedro)
  • Administração Regional 10 - Sul (Jardim Ouro Branco)
  • Administração Regional 11 - Norte (Jardim Eulina)
  • Administração Regional 12 - Sudoeste (Jardim Cristina)
  • Administração Regional 13 - Noroeste (Parque Valença)
  • Administração Regional 14 - Leste (Jardim Carlos Gomes)

Cidades-irmãs

Campinas possui oficialmente onze cidades-irmãs. A saber:

Parque tecnológico

Prédios de luxo no bairro Cambuí, região central de Campinas.

Campinas é conhecida nacionalmente como centro de produção e de difusão de conhecimento tecnológico de ponta, (juntamente com São José dos Campos e São Carlos). Sua região metropolitana é considerada o "Vale do Silício" brasileiro. Isso tornou a cidade e a região uma alternativa para investimentos no país, sendo a região um cinturão tecnológico e econômico da Grande São Paulo; além da alternativa aeroviária(Aeroporto Internacional de Viracopos).

Embora a história que ligue Campinas à tecnologia remonte a mais de cem anos (o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) foi fundado por Dom Pedro II, em 1887), a cidade ganhou um grande impulso com a estruturação do campus da Unicamp, iniciado em 1962. Foi depois da construção do campus que se instalaram em Campinas instituições como o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), o Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA - antigo CTI) e, recentemente, o Laboratório Nacional de Luz Síncroton.

Abaixo, algumas das principais instituições de ensino e de pesquisa da cidade.

Universidades e faculdades

Instituições de pesquisa

Região Metropolitana de Campinas.

Colégios técnicos

  • Bentão (Escola Técnica Estadual Bento Quirino)
  • ETECAP (Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado)
  • ETEC (Escola Técnica de Campinas – UNISAL)
  • COTUCA (Colégio Técnico de Campinas – Unicamp)
  • Bentinho (Colégio Politécnico Bento Quirino – IPEP)

Igreja Católica

A catedral da cidade, Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Foi construída no século XVIII e seu interior é feito totalmente com madeira de jacarandá.

A cidade é sede da Arquidiocese de Campinas, erigida em 7 de junho de 1908. A arquidiocese é responsável territorialmente pelas paróquias dos municípios de Elias Fausto, Hortolândia, Indaiatuba, Monte Mor, Paulínia, Sumaré, Valinhos e Vinhedo, e também pelas dioceses sufragâneas de Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos. Desde 2004, Dom Bruno Gamberini é o Arcebispo Metropolitano de Campinas.

Demografia - censo de 2000

(Fonte: IPEADATA)

Etnias

Cor/Raça Percentagem
Branca 74,0%
Preta 5,6%
Parda 18,4%
Amarela 0,9%
Indigena 0,2%

Fonte: Censo 2000

Cultura

A cidade sempre teve uma posição destacada no Estado de São Paulo, com grande produção e recursos culturais. Conta com três teatros municipais, com a Orquestra sinfônica da cidade (fundada em 1974, durante as festividades do bicentenário da cidade e considerada uma das três melhores do país, ao lado da OSESP e OSB), vários grupos de música erudita, corais, 43 salas de cinema, dezenas de bibliotecas (uma delas municipal), galerias de arte, museus etc. A vida cultural é variada e intensa, especialmente na música popular.

Nas últimas décadas do século XIX, antes de Campinas ser devastada pela febre amarela, seu povo nutria uma rivalidade com São Paulo e aspirava a um estilo de vida europeu. Não era difícil ouvir expressões como "Campinas über alles". Um escritor local, Eustáquio Gomes, explorou essa situação em seu romance A Febre Amorosa. "A cidade posava de capital agrícola da província e dizem que a febre veio por pura mandinga paulistana. Nossos concidadãos eram tão altivos e orgulhosos que na rua se comportavam como desconhecidos só para se darem a impressão de habitar uma cidade grande. No estrangeiro, quando interrogados, respondiam em primeiro lugar que eram campineiros, só depois condescendendo em declarar que eram paulistas, e a muito custo admitindo que eram brasileiros. Com a praga republicana, que aqui vicejou como capim, alguém chegou a lançar a idéia de uma República dos Estados Unidos de Campinas".

É a terra natal de Antônio Carlos Gomes, famoso compositor de óperas na Itália do século XIX, com obras como O Guarani, Fosca e O Escravo. Santos Dumont também morou um tempo em Campinas e estudou no colégio Culto à Ciência. Também nasceram em Campinas o escritor Guilherme de Almeida e o quarto presidente da República, Campos Sales.

Principais museus

  • Museu do Café[3]
  • Museu Dinâmico de Ciência[4]
  • Museu da Cidade [5]
  • Museu de Imagem e Som[6]
  • Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti[7]
  • Museu Campos Salles
  • Museu Carlos Gomes[8]
  • Museu de Arte Sacra Irmandade Santíssimo Sacramento Catedral[9]
  • Museu de História Natural e Aquário[10]
  • Museu do Negro[11]

Principais editoras

  • Editora Komedi
  • Editora da Unicamp
  • Editora Papirus
  • Editora Verus
  • Editora Mercado das Letras
  • Editora Sabores ( Revista Sabores do Cambuí)

Principais teatros[12]

  • Teatro Carlos Maia (Bosque dos Jequitibás)
  • Teatro Interno Luiz Otávio Burnier (Centro de Convivência Cultural)
  • Auditório Beethoven (Concha Acústica)
  • Teatro de Arte e Ofício (TAO)
  • Teatro Dom Nery (Externato São João)
  • Teatro José de Castro Mendes
  • Teatro Teresa Aguiar (Teatro do Conservatório)
  • Teatro da Vila Padre Anchieta
  • Centro Cultural Evolução
  • Teatro de Arena
  • Teatro TIM

Esportes

Futebol

Na cidade de Campinas, encontram-se três equipes de futebol: Guarani, Ponte Preta e o Campinas. As duas primeiras equipes citadas realizam o "Dérbi Campineiro", partida que é considerada uma das mais tradicionais do Interior do estado e do país.

Os principais estádios existentes na cidade são:

Jogos Abertos

Campinas possui tradição também nos Jogos Abertos do Interior. Por quatro vezes, a cidade foi sede da competição (1939, 1945, 1960 e 1994), e por dez vezes, a cidade saiu-se como a campeã da competição (1939, 1955, 1956, 1958, 1960, 1971, 1974, 1975, 1978 e 1979), sendo a terceira cidade que mais vezes ganhou a competição.

Feriados municipais

Comunicações

  • Internet: O acesso por telefonia fixa (56 kbps) antes predominante, tem sua participação cada vez mais diminuída, sendo substituído pela banda larga (por rádio, satélite, ADSL e Modem à Cabo) seja cada vez maior. Algumas instituições e faculdades utilizam fibras ópticas. [carece de fontes?]
  • Jornalismo impresso e radiofônico: Campinas possui atualmente (2007) três jornais impressos diários ("Diário do Povo", "Correio Popular" e "Notícia JÁ", todos pertencentes à RAC), e Folha do Taquaral que é mensário e noticiários transmitidos por rádio pelas três emissoras FM e pelas várias AM.

Pela televisão paga, existem a NET (por cabo), a DirecTV e a SKY (por satélite).

  • Telefonia móvel: quatro empresas de telefonia móvel operam em Campinas. São elas: a Vivo (sucessora da antiga Telesp Celular), Claro (sucessora da TESS); TIM e Nextel (que atende somente o mercado corporativo e a pessoas jurídicas).

Transportes

Desde sua origem como nós urbanos de tropeiros oriundos de Jundiaí e São Paulo rumo a Minas Gerais e Goiás, Campinas é, sem dúvida, um dos maiores entroncamentos de transportes no Brasil inteiro. A cidade é servida por dois aeroportos, ferrovias e nove rodovias, a grande maioria de pista dupla. Sua localização é estratégica, próxima à Grande São Paulo e ao Porto de Santos e com acesso às capitais dos outros estados.

Aeroportos

Aeroporto Internacional de Viracopos

O Aeroporto Internacional de Viracopos (IATA: VCP - ICAO: SBKP), localizado no extremo sul do município, é o segundo maior aeroporto internacional do Brasil, movimentando primariamente o tráfego de carga. É considerado o maior terminal de cargas da América do Sul. Atualmente, de cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas no Brasil, uma passa por Viracopos.

Na região norte, localiza-se o Aeroclube dos Amarais, destinado aos aviões de pequeno e médio porte, assim como o ensino de pilotagem.

Ferrovias

Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do Estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas . Atualmente, as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.

Rodovias

A cidade é um dos maiores entroncamentos rodoviários do país, nela passando diversas rodovias. Algumas das mais importantes para a cidade são:

  • Rodovia dos Bandeirantes (SP-348): passa na Região Sul da cidade, vinda de São Paulo), no sentido sudeste-noroeste. A rodovia ganhou novo traçado e os últimos quilômetros de seu antigo percurso - que cruzam a Região Oeste e receberam o nome de Rodovia Adalberto Panzan - hoje servem de ligação entre esta rodovia e a Rodovia Anhangüera.
  • Rodovia Santos Dumont (SP-075): segue no sentido norte-sul, rumo a Sorocaba, tendo seu começo na Rodovia Anhangüera. Passa por regiões extremamente perigosas, como o Parque Oziel e o Jardim Itatinga. Também é por ela que se faz o acesso ao Aeroporto de Viracopos, localizado no extremo sul da cidade.
  • Rodovia General Milton Tavares de Souza (SP-332): segue na direção noroeste rumo a Paulínia e a Cosmópolis, servindo como ligação de Campinas ao distrito de Barão Geraldo, à UNICAMP, e à REPLAN. Em função do trânsito intenso de veículos, do grande número de acidentes e da má qualidade do asfalto, o trecho entre Campinas e Barão Geraldo ficou conhecido depreciativamente como Tapetão. Recentemente a pista passou por um processo de recapeamento e teve sua velocidade máxima reduzida de 100km/h para 80km/h, a fim de reduzir os acidentes.

Transporte urbano

Ciclovias

Em função de seu relevo acidentado, Campinas não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo. Até o ano de 2006, Campinas não possuía nenhuma ciclovia, somente uma ciclofaixa com aproximadamente 5km em volta da Lagoa do Taquaral, instalada no início da década de 90 e ampliada com a conclusão da Praça Arautos da Paz. Em 2006 foram instaladas ciclovias no canteiro central da Avenida Atílio Martini, no distrito de Barão Geraldo, com aproximadamente 1,5km de extensão e outra ciclovia nos dois sentidos da Estrada dos Amarais.

Ônibus urbanos

A cidade conta com aproximadamente duzentas linhas de ônibus urbano (gerenciadas pela EMDEC) e cem linhas de ônibus metropolitanos e intermunicipais (gerenciadas pela EMTU-SP).

O sistema municipal de transporte coletivo - Intercamp ainda está em implantação, que segundo o planejamento da Prefeitura, só se completará em 2008. Esse sistema pretende reduzir a competição entre os concessionários (também denominados perueiros) e as empresas de ônibus (duas empresas - VB e Onicamp - e dois consórcios - Concicamp e Urbcamp). Desde 19 de dezembro de 2006, a tarifa cobrada pelos ônibus e perueiros do sistema convencional é de R$ 2,25 e a tarifa do sistema seletivo é de R$ 2,60.

Existem 3 terminais abertos (Central, Moraes Salles, Mercado) e 6 terminais fechados (Barão Geraldo, Nova Aparecida, Campo Grande, Vila União, Ouro Verde e Vida Nova), além de algumas estações de transferência implantadas (Cidade Judiciária, Abolição, PUC) e em outras que estão em implantação, sem data definida.

Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT)

Ver artigo principal: VLT de Campinas

Entre 1991 e 1995 operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido à diversos erros cometidos em sua implantação, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.

A médio prazo é imprescindível que o projeto do VLT seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos graves problemas que Campinas enfrenta com poluição e congestionamentos. Entretanto, a estrutura física do VLT foi retirada, desmanchada ou vandalizada e até 2006 continua sem uso. Há projetos para a utilização do leito para corredores de ônibus; contudo, nada foi feito.

Campineiros ilustres

Esta é uma sempre parcial lista de campineiros ilustres, seja de nascimento ou adoção.

Referências

Ver também

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Campinas

Ligações externas