Terminal Intermodal Palmeiras-Barra Funda
Palmeiras–Barra Funda | |
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Plataforma que, até 2011, atendia a Linha 7-Rubi da CPTM na estação Barra Funda (foto: Alexandre Giesbrecht). | |
Uso atual | Estação de metrô Estação de trens metropolitanos Terminal de ônibus rodoviários Terminal de ônibus urbanos |
Proprietário | Governo do Estado de São Paulo |
Administração | Metrô de São Paulo CBTU (1989–1994) FEPASA (1988–1996) CPTM (1994–atualmente) SPTrans Socicam |
Linhas | Vermelha Rubi Diamante |
Sigla | BFU |
Posição | Superfície |
Plataformas | 10 |
Serviços | |
Informações históricas | |
Nome antigo | Barra Funda |
Inauguração | 17 de dezembro de 1988 (35 anos) |
Projeto arquitetônico | Roberto Mc Fadden [1] e
Luiz Carlos Esteves (apenas acessos) [2] |
Localização | |
Localização | Terminal Intermodal Palmeiras–Barra Funda |
Endereço | Av. Auro Soares de Moura Andrade (sul) x Rua Jorn. Aloysio Biondi (norte), s/n - Barra Funda |
Município | São Paulo |
País | Brasil |
Próxima estação | |
O Terminal Intermodal Palmeiras–Barra Funda, também conhecido como Terminal Barra Funda, ou apenas Estação Barra Funda, é o segundo intercambiador de transportes mais importante de São Paulo. Inaugurado em 17 de dezembro de 1988, fica localizado na Barra Funda e reúne num mesmo complexo terminal linhas de ônibus municipais, intermunicipais, interestaduais, internacionais e metropolitanos, trens e metrô.
História
A primeira estrada de ferro a inaugurar uma estação na Barra Funda foi a Estrada de Ferro Sorocabana, em 10 de julho de 1875. No dia 19 de maio de 1892, a São Paulo Railway inaugurou a sua estação, alguns metros à frente, depois do Viaduto Pacaembu. As estações eram isoladas uma da outra. A ideia de integrar os trens de subúrbio ao Metrô começou a ganhar corpo na década de 1980.
A estação atual foi construída pelo Metrô de São Paulo com recursos do Governo do Estado de São Paulo e do Governo Federal, no local da antiga estação homônima da Sorocabana, para atender a sua Linha Leste–Oeste (atual Linha 3–Vermelha) e unificar em uma só estação as linhas de trem de subúrbio da FEPASA (antiga Sorocabana) e da CBTU (antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). Durante a construção, em maio de 1986, foi desalojada uma favela que ficava sob o adjacente Viaduto Antártica, tendo sido entregues seis mil cruzados para cada família.[3] Apesar dessa quantia, as famílias optaram por invadir um terreno no Alto da Lapa, no que foi considerada a primeira invasão de terreno municipal na gestão Jânio Quadros.[3]
A estação foi inaugurada em 17 de dezembro de 1988, apenas com as linhas do Metrô e da FEPASA. A linha da CBTU só seria transferida para lá em 5 de janeiro de 1989.
Após a unificação das linhas de subúrbio da FEPASA e da CBTU como CPTM, passou a ter transferência gratuita entre as linhas das antigas companhias.[4]
Em 27 de abril de 2006, a estação do Metrô passou a se chamar Palmeiras–Barra Funda, em homenagem à Sociedade Esportiva Palmeiras, clube paulistano sediado a cerca de 750 metros do terminal. O mesmo veio a acontecer com a CPTM durante o ano de 2007.
CPTM
Linha | Terminais | Comprimento (km) | Estações | Observações |
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7 Rubi |
Luz ↔ Francisco Morato | 38,969 | 13 | Possui extensão operacional. Antiga Linha A–Marrom / Antigo Trecho da Linha Noroeste–Sudeste da CBTU. |
8 Diamante |
Júlio Prestes ↔ Itapevi | 35,283 | 20 | Possui extensão operacional. Antiga Linha B–Cinza / Antiga Linha Oeste do Trem Metropolitano da FEPASA. |
Sigla | Estação | Inauguração | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
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BFU | Palmeiras–Barra Funda | 10 de julho de 1875 (EFS); 19 de maio de 1892 (SPR); 17 de dezembro de 1988 (FEPASA e Metrô); 5 de janeiro de 1989 (CBTU) | Linha 3–Vermelha, Bilhete Único da SPTrans | Centrais e laterais | Superfície | Reconstruída pelo Metrô de São Paulo, com recursos do Governo Federal e do Governo Estadual de São Paulo, em 1988 |
FEPASA (Extinta)
Linha | Terminais | Comprimento (km) | Estações | Observações |
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1 Linha Turística |
Peruíbe ↔ Campinas | 290 | 105 | Conhecido como Trem do Pettená , esta linha tinha como destino a estação central de Campinas, com partidas de Peruíbe no litoral sul paulista, e a estação de Barra Funda era usada para embarque e/ou desembarque de passageiros oriundos da capital paulista e troca de locomotivas, foi suprimido em 1997 juntamente com a Ferrovia Paulista S.A. quando ocorreu a privatização. |
Segundo a Secretaria de de Transportes Metropolitanos, a Linha 11–Coral deverá ser levada até esta estação.[5]
Metrô
Linha | Terminais | Estações |
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3 Vermelha |
Palmeiras–Barra Funda ↔ Corinthians–Itaquera | 18 |
Sigla | Estação | Inauguração | Capacidade | Integração | Plataformas | Posição | Notas |
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BFU | Palmeiras–Barra Funda | 17 de dezembro de 1988 | 60 mil passageiros hora/pico | Linhas 7 e 8 da CPTM, Bilhete Único da SPTrans e Cartão BOM. | Laterais e central | Superfície | Estação com estrutura de concreto pré-moldado. |
Ônibus
A ala rodoviária do Terminal Palmeiras-Barra Funda oferece diversas linhas que conectam o bairro da Barra Funda a bairros periféricos e centrais do município de São Paulo. Serve também com linhas intermunicipais principalmente com destino ao oeste paulista (áreas 1-Noroeste, Verde, e 8-Oeste, laranja, da SPTrans), interestaduais e internacionais.
Atuando no terminal, há três empresas que operam linhas terrestres internacionais, todas com destino à Bolívia: La Cruceña, La Favorita Bus e Andorinha. A empresa La Cruceña opera com serviços diretos à cidade de Puerto Suarez, oferecendo conexões a Santa Cruz de la Sierra. A Andorinha oferece o serviço São Paulo–Puerto Suarez, porém com conexão à cidade sul-matogrossense de Campo Grande. A empresa La Favorita Bus oferece serviços diretos a Puerto Suarez, com extensões a Santa Cruz de La Sierra e à capital boliviana, La Paz.
Referências
- ↑ Alessandra Ayumi, Denise Daud, Ligia Catarina Fisher, Maria Beatriz Barbosa e Melissa Belato Fortes (2008). «Avaliação Pós ocupação de edificações» (PDF). 14 Semana de Tecnologia Metroferroviária - Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo. Consultado em 6 de fevereiro de 2019
- ↑ «Portfólio» (PDF). Luiz Esteves Arquitetura. Consultado em 5 de fevereiro de 2019
- ↑ a b «A ordem aos favelados: 'invadam'». O Estado de S. Paulo (34 113). São Paulo: S.A. O Estado de S. Paulo. 17 de maio de 1986. p. 50. ISSN 1516-2931
- ↑ [1]
- ↑ «Expansão CPTM». Terra. Consultado em 14 de março de 2015