Cristóvão da Lícia: diferenças entre revisões

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{{Info/Santos
{{Info/Município do Brasil
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<!-- Dados gerais -->
|venerado_em= [[Igreja Católica]]<br />[[Igreja Ortodoxa]]<br />[[Igrejas não-calcedonianas|Igreja Ortodoxa Oriental]]<br />[[Igreja Anglicana]]<br />[[Igreja Luterana]]<br />[[Umbanda]]
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| gentílico = são cristovense<ref>[http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/sergipe/saocristovao.pdf Histórico de São Cristóvão no site do IBGE]</ref>
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| prefeito = Rivanda Batalha<ref> [http://www.lagartense.com.br/11738/veja-lista-de-todos-os-prefeitos-eleitos-em-sergipe ''Prefeito eleitos no Sergipe'']. Página visitada em 22/01/2013.</ref>
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<!-- Localização -->
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'''São Cristóvão''' ({{lang-el|Άγιος Χριστόφορος}}, {{lang-la|Christophorus}}) é um [[santo]] venerado por [[Igreja Católica|católicos]], cristãos ortodoxos e [[Umbanda|umbandistas]] (no sincretismo afro-brasileiro é equiparado à [[Xangô]]), classificado como [[mártir cristão]] morto durante o reinado de [[Décio]], [[imperador romano]] do [[século III]].<ref name="SQPN">{{en}} [http://saints.sqpn.com/saint-christopher/ "Saint Christopher"] no Saints.SQPN.com</ref><ref name="Cat">{{en}} [http://www.catholic.org/saints/saint.php?saint_id=36 St. Christopher] no Catholic.org</ref> Apesar de ser um dos santos mais populares do mundo, muito pouco se sabe ao certo sobre sua vida.<ref name="Enc">{{en}} [http://www.newadvent.org/cathen/03728a.htm "St. Christopher"] na [[Catholic Encyclopedia]].</ref>


'''São Cristóvão''' é um [[município]] [[brasil]]eiro do [[estado (subdivisão)|estado]] de [[Sergipe]], localizado na [[Região Metropolitana de Aracaju]]. Limita-se com os municípios de [[Aracaju]] a leste, [[Nossa Senhora do Socorro]] e [[Laranjeiras]] ao norte, e [[Itaporanga d'Ajuda]] a oeste e sul.
São Cristóvão é venerado no dia 9 de maio pela [[Igreja Ortodoxa]]. O Calendário Tridentino da Igreja Católica permite a celebração de São Cristóvão no dia 25 de julho, apenas em missas privadas. Esta restrição foi removida mais tarde. Apesar da Igreja Católica ainda aprovar a devoção a ele, o listando entre os [[Martirológio Romano|mártires romanos]] venerados em 25 de julho,<ref>Martyrologium Romanum (Libreria Editrice Vaticana, 2001 ISBN 88-209-7210-7)</ref> ela removou seu dia festivo do [[Anexo:Calendário hagiológico|calendário católico de santos]] em 1969. Na época, a igreja declarou que a celebração não era de tradição romana, tendo em vista sua adesão tardia (por volta do ano de 1550) e limitada ao calendário romano.<ref>Calendarium Romanum (Libreria Editrice Vaticana, 1969), p. 131</ref>


Foi a primeira capital de Sergipe, até a transferência para [[Aracaju]] em 17 de março de 1855. '''E tem o título de quarta cidade mais antiga do Brasil.'''
A Igreja Católica argumenta que quase nada de histórico é conhecido sobre a vida e a morte de São Cristóvão,<ref>[http://www.catholic.org/saints/faq.php#St.%20Christopher "FAQ's - Saints & Angels - Catholic Online"]</ref> apesar de que várias lendas são atribuídas a ele. A mais popular se origina da ''[[Legenda Áurea]]'', uma compilação de histórias de santos do [[século XIII]].


==Características==
==Lenda de São Cristóvão==
Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, São Cristóvão guarda, da fase colonial, alguns edifícios históricos e tradições, como as romarias e as festas religiosas. A festa de Nosso Senhor dos Passos, por exemplo, atrai fiéis de vários estados do Brasil.
Um rei [[pagão]] em [[Canaã]] ou na [[Arábia]], através das preces de sua esposa teve um filho a quem batizou de Reprobus (Offerus), dedicando-o ao deus [[Apolo]].<ref name="Enc" /> Adquirindo tamanho e força extraordinárias com o tempo, Reprobus resolveu servir apenas aos mais fortes e bravos.<ref name="Enc" /> Em sua busca por tais indivíduos, ele acabou servindo a um rei poderoso e a um indivíduo que alegava ser o próprio [[Satanás]], mas acabou por achar que faltava coragem a ambos, uma vez que o primeiro temia o nome do diabo e o último se assustara com a visão de uma cruz na estrada.<ref name="Enc" /> Em seguida, ele encontra um [[eremita]] que lhe educou na fé cristã, batizando-o.<ref name="Enc" /> Reprobus se recusou a jejuar e a rezar para [[Jesus Cristo|Cristo]], mas aceitou a tarefa de ajudar as pessoas a atravessar um rio perigoso, no qual muitos haviam morrido ao tentar fazer a travessia.<ref name="Enc" />


Cidade histórica do estado de Sergipe, considerada monumento nacional, São Cristóvão situa-se ao norte do estuário do [[Rio Vaza-Barris (Sergipe)|rio Vaza-Barris]], no litoral sergipano. Tem 47 metros de altitude e dista 26&nbsp;km de Aracaju, a atual capital.
Certo dia, Reprobus fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre os seus ombros.<ref name="Enc" /> Após a travessia, a criança revelou ser o Criador e o Redentor do mundo.<ref name="Enc" /> Daí provém o nome Cristóvão, que significa "aquele que carrega Cristo".<ref name="SQPN" /><ref name="Cat" /> Em seguida, a criança ordenou a Reprobus que fixasse seu bastão na terra.<ref name="Enc" /> Na manhã seguinte, apareceu no mesmo local uma exuberante [[palmeira]].<ref name="Enc" /> Este milagre converteu muitos, despertando a fúria do rei da região.<ref name="Enc" /> Cristóvão foi preso e, depois de um martírio cruel, decapitado.<ref name="Enc" />


A paisagem urbana de São Cristóvão integra a topografia acidentada do morro da Cidade Alta com a Cidade Baixa à beira do rio Paramopama.
A análise histórica das lendas de São Cristóvão sugere que Reprobus (Christóvão) viveu durante o período de perseguição aos cristãos do imperador Décio ou do imperador [[Diocleciano]], e que ele foi capturado e martirizado pelo governador da [[Antioquia]].<ref name="woo">David Woods, [http://www.jstor.org/pss/1583965?cookieSet=1 "St. Christopher, Bishop Peter of Attalia, and the Cohors Marmaritarum: A Fresh Examination"], ''Vigiliae Christianae'', Vol. 48, No. 2 (Jun., 1994), p.170</ref> De acordo com o historiador David Woods, os restos mortais de Cristóvão foram possivelmente levados para [[Alexandria]] por [[Pedro I de Alexandria|Pedro I]], onde teriam sido confundidos com os do mártir egípcio [[São Menas]].<ref name="woo" />


==História==
==Veneração e padronado==
São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe.<ref>{{citar web|url=http://viagem.uol.com.br/ultnot/efe/2010/08/01/praca-em-sao-cristovao-no-sergipe-agora-e-patrimonio-da-humanidade.jhtm|titulo=Praça em São Cristóvão, no Sergipe, agora é Patrimônio da Humanidade|autor=|data=01/08/2010|publicado=[[Universo Online]]|acessodata=|lingua2=pt}}</ref> Foi fundada por [[Cristóvão de Barros]] a [[1 de Janeiro]] de [[1590]], no contexto da [[Dinastia Filipina]] em [[Portugal]], União Ibérica.
A lenda de São Cristóvão, de origem grega, provavelmente teve início no [[século VI]].<ref name="Enc" /> Em meados do [[século IX]], já havia se espalhado pela [[França]].<ref name="Enc" /> Originalmente Cristóvão era apenas um mártir e, como tal, é registrado nos antigos martirológios.<ref name="Enc" /> A passagem simples sobre sua vida logo deu lugar a lendas mais elaboradas.<ref name="Enc" /> A idéia vinculada a seu nome, primeiramente entendida no sentido espiritual, como "aquele que carrega Cristo no coração", foi tomando um sentido mais literal por volta dos [[século XII|séculos XII]] e [[século XIII|XIII]], se tornando o principal feito do santo.<ref name="Enc" /> O fato dele ser frequentemente chamado de "grande mártir" pode ter dado origem à história de que possuía estatura enorme.<ref name="Enc" /> O rio e o peso da criança podem ter sido acrescentados como maneira de identificar as provações e lutas de uma alma que têm sobre si o jugo de Cristo neste mundo.<ref name="Enc" />


A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra, à margem do [[rio Paramopama]], afluente do [[rio Vaza-Barris]]. Em [[1637]] foi invadida pelos [[Países Baixos|neerlandeses]], ficando praticamente destruída. As tropas luso-espanholas, sob o comando do [[conde de Bagnoli]], tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição.
Antes da canonização formal de São Cristóvão no [[século XV]], muitos santos eram proclamados divinos por aclamação popular.<ref name="Cat" /> Isto significa que os processos de canonização de então se davam de maneira muito mais rápida, mas muitos dos santos eram baseados em lendas, na mitologia [[pagã]] ou até mesmo em outras religiões.<ref name="Cat" /> Em 1969, a Igreja Católica examinou todos os santos de seu calendário para ver se realmente haviam evidências históricas de que eles existiram e viveram uma vida de santidade.<ref name="Cat" /> Nesta análise, a Igreja concluiu que havia pouca evidência de que muitos santos, incluindo alguns muito populares, existiram de fato.<ref name="Cat" /> Cristóvão foi um dos santos cuja vida teria sido baseada em grande parte em lendas e, assim sendo, teve seu nome retirado do [[Anexo:Calendário hagiológico|calendário hagiológico]].<ref name="Cat" /> Alguns santos, como [[Santa Úrsula]], tiveram suas vidas consideradas tão lendárias que seus cultos foram completamente reprimidos.<ref name="Cat" /> Cristóvão, por sua vez, teve seu culto restrito a calendários locais.<ref name="Cat" />


Em [[1645]], os neerlandeses foram expulsos da [[capitania de Sergipe]], deixando a cidade em ruínas. No final do [[século XVII]], Sergipe foi anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Em [[1710]] foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal. Nos meados do [[século XVIII]], a cidade foi totalmente reconstruída. Em [[1763]] sofre a invasão dos negros dos mocambos e índios perseguidos.
Cristóvão sempre foi um santo muito popular, sendo reverenciado especialmente por atletas, marinheiros, barqueiros e viajantes. Ele é reverenciado como um dos [[catorze santos auxiliares]].<ref name="SQPN" /> Seu padronado é vasto, sendo mais conhecido por assuntos relacionados a viagem.<ref name="SQPN" /> Também é padroeiro de vários locais, tais como [[Baden]], [[Barga]], [[Mecklemburgo]], [[Brunswick]], [[Rab (ilha)|Rab]], [[Ilha de São Cristóvão (São Cristóvão e Nevis)|São Cristóvão]], [[Mondim de Basto]],{{Citation needed}} [[Vilnius]]{{Citation needed}} e [[Havana]].<ref name="SQPN" />
<!--
==Referências na cultura popular==
The existence of a martyr St. Christopher cannot be denied, as was sufficiently shown by the Jesuit Nicholas Serarius, in his treatise on litanies, "Litaneutici" (Cologne, 1609), and by Molanus in his history of sacred pictures, "De picturis et imaginibus sacris" (Louvain, 1570). In a small church dedicated to the martyr St. Christopher, the body of St. Remigius of Reims was buried, 532 (Acta SS., 1 Oct., 161). St. Gregory the Great (d. 604) speaks of a monastery of St. Christopher (Epp., x., 33). The Mozarabic Breviary and Missal, ascribed to St. Isidore of Seville (d. 636), contains a special office in his honour. In 1386 a brotherhood was founded under the patronage of St. Christopher in Tyrol and Vorarlberg, to guide travellers over the Arlberg. In 1517, a St. Christopher temperance society existed in Carinthia, Styria, in Saxony, and at Munich. Great veneration was shown to the saint in Venice, along the shores of the Danube, the Rhine, and other rivers where floods or ice-jams caused frequent damage. The oldest picture of the saint, in the monastery on the Mount Sinai dates from the time of Justinian (527-65). Coins with his image were cast at Würzburg, in Würtemberg, and in Bohemia.


No dia [[8 de julho]] de [[1820]], através de decreto de [[Dom João VI]], [[Sergipe]] foi emancipado da [[Bahia]], sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.
His statues were placed at the entrances of churches and dwellings, and frequently at bridges; these statues and his pictures often bore the inscription: "Whoever shall behold the image of St. Christopher shall not faint or fall on that day." The saint, who is one of the fourteen holy helpers, has been chosen as patron by Baden, by Brunswick, and by Mecklenburg, and several other cities, as well as by bookbinders, gardeners, mariners, etc. He is invoked against lightning, storms, epilepsy, pestilence, etc. His feast is kept on 25 July; among the Greeks, on 9 March; and his emblems are the tree, the Christ Child, and a staff. St. Christopher's Island (commonly called St. Kitts), lies 46 miles west of Antigua in the Lesser Antilles.-->


No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época.
== Ver também ==
* [[São Menas]], o santo egípcio confundido com São Cristóvão.


Em [[17 de março]] de [[1855]], o então presidente da Província, [[Inácio Joaquim Barbosa]], transferiu a capital para [[Aracaju]]. A partir desse momento, a cidade passa por um processo de despovoamento e crise, que só é resolvido no início do século XX com o advento das fábricas de tecido e a via férrea.
{{referências}}
{{Commons|Saint Christopher}}
{{Catorze santos auxiliares}}


Outro duro golpe para São Cristóvão foi a perda da sua área litorânea para Aracaju. Em 1954, o prefeito [[Lourival Baptista]] efetuou a permuta da área que corresponde à [[Coroa do Meio]], [[Atalaia]] e Aruana por um gerador elétrico para a sede do município Para alguns pesquisadores o objetivo da troca era esencialmente eleitoral, visto que Lourival Baptista conseguiu uma cadeira de Deputado Estadual no ano seguinte com o apoio maciço dos moradores da velha São Cristóvão. Com esta decisão Aracaju passou a ter costa oceânica, uma vez que se encontrava somente às margens do estuário do rio Sergipe<ref>http://www.agendaculturalaracaju.com.br/index.php?act=leitura&sec=&id=937</ref>.
{{DEFAULTSORT:Sao Cristovao}}
{{Commonscat|Saint Christopher in heraldry}}


Em meados dos anos 1990 acontecem novas perdas de territórios para a Aracaju. Robalo, Náufragos, Mosqueiro, Areia Branca e São José, as últimas áreas litorâneas de São Cristóvão, além da Terra Dura (atual [[Santa Maria (Aracaju)]]), Aloque e parte da [[Jabotiana (Aracaju)]] (a outra metade já fazia parte da capital) foram cedidos. O prefeito Armando Batalha alegava não dispor de recursos para gerir uma área tão grande. Foi duramente criticado por opositores que o acusavam de entreguista, já que o litoral é uma região de campos petrolíferos, o que gera royalties ao município, e incapaz de desenvolver projetos para a região, principalmente do ponto de vista turístico, uma vocação natural da cidade. Em 2009, o juiz de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, proferiu ação liminar que determinava a reincorporação dessas áreas, o que impedia a cobrança de tributos por Aracaju. No entanto, essa liminar foi derrubada no pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe pelo Desembargador Roberto Porto. Em sua decisão, o desembargador aponta que ''"que grande parte dos serviços que serão prejudicados, para serem novamente implementados, terão que ser alvo de processo licitatório ou concurso público o que ressalta, ainda mais, a necessidade de suspensão da decisão".'' E conclui: ''"em face do exposto, DEFIRO a suspensão de execução da decisão de antecipação de tutela nº 0020/2006, prolatada na Ação Civil Pública nº 200883000431".''<ref>http://www.atalaiaagora.com.br/conteudo.php?c=9793&sb=1</ref>
[[Categoria:Santos da Terra Santa]]

[[Categoria:Romanos antigos do século III]]
O atual avanço imobiliário na área da Jabotiana<ref>http://clicksergipe.com.br/blog.asp?pagina=4&postagem=40587&tipo=cidade</ref> desde 2002 começa a penetrar em território sancristovense através dos povoados Várzea Grande e Cabrita, o que pode gerar novas polêmicas sobre limites municipais entre Aracaju e São Cristóvão.
[[Categoria:Santos do Império Romano]]

A construção no fim dos anos 1990 do Complexo Penitenciário Carvalho Neto (COPENCAN) na entrada da cidade, às margens da BR-101, também foi muito questionada quanto aos prejuízos econômicos que poderia trazer ao turismo histórico.

==Patrimônio cultural==
Cidade tombada pelo [[Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]] desde [[23 de janeiro]] de [[1967]], tendo sido inscrita no livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico, enquanto que em nível estadual já havia sido elevada a categoria de Cidade Histórica pelo Decreto-lei nº. 94 de [[22 de junho]] de [[1938]], do Governador-Interventor [[Eronildes Ferreira de Carvalho]].

Os principais edifícios históricos do centro de ''São Cristóvão'', a cidade alta, possuem acautelamento governamental, ou seja, [[tombamento]]. A Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, e onde também funciona o Museu de [[Arte Sacra]], é o primeiro [[monumento]] tombado no Estado de [[Sergipe]] pelo [[IPHAN]] em [[1941]]. Depois temos a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, Igreja do Rosário dos Homens Pretos e o Conjunto [[Carmelita]] (que conta com a Igreja e Convento do Carmo, e a Igreja da Ordem Terceira que é mais conhecida como Igreja de Nosso Senhor dos Passos) em [[1943]]. Ainda naquele ano são tombados os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da [[Praça de São Francisco]] e o da Rua Messias Prado. Em 1944, a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia, que hoje é o Lar Imaculada Conceição. E em [[1962]], a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.

Além dos monumentos tombados pelo [[IPHAN]], é tombado pelo governo estadual o Museu do Estado por decreto de [[2003]], porém esse prédio pode ser considerado protegido pelo Estado conforme o texto do Decreto-lei nº. 94 de [[1938]].

O município ainda possui bens remanescentes de antigos engenhos que possuem valor cultural. Apenas duas capelas rurais de antigos engenhos em São Cristóvão possuem tombamento, a do Poxim ([[IPHAN]] em [[1943]]) e a de Itaperoá (Governo Estadual, no início dos [[década de 1980|anos oitenta]]), próxima a Itaporanga d'Ajuda, esta última está completamente abandonada e em processo de arruinamento, ou seja, sério risco de desaparecer.

Em [[1 de Agosto]] de [[2010]] o Comitê do Patrimônio Mundial da [[UNESCO]] (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou, em [[Brasília]], que a praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), é o mais novo [[patrimônio cultural da humanidade]]. Com a decisão, anunciada pelo [[Ministério da Cultura|ministro da Cultura]], [[Juca Ferreira]], sobe para 18 o número de locais declarados [[Anexo:Lista do Patrimônio Mundial no Brasil|patrimônio da humanidade no Brasil]].

===Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)===
[[Imagem:Convento da Santa Cruz 2.jpg|thumb|250px|right|Interior da Igreja]]
[[Imagem:Convento da Santa Cruz 1.jpg|thumb|250px|right|Vista parcial]]
[[Imagem:Convento da Santa Cruz.jpg|thumb|250px|right|Detalhe]]
O convento de Santa Cruz também é conhecido como São Francisco.

O terreno onde se encontra o convento de Santa Cruz foi doado pelo Sargento-mor [[Bernardo Correa Leitão]] através de escritura emitida em [[1659]]. A pedra fundamental para o convento só foi lançada em [[1693]]. O capital investido na construção foi conseguido através de [[esmola]]s recolhidas entre a população da cidade.

Durante o [[século XIX]] as instalações do convento foram utilizadas pela Assembléia Provincial, bem como pela Tesouraria-Geral da província. As tropas que foram combater os revoltosos de [[Canudos]], em [[1897]], ficaram hospedadas naquele local.

Ainda em meados do século XIX, a primeira torre sineira ameaça desabar em virtude da sua base ser de [[adobe]] (tijolo de barro cru) e não suportar o peso. Então o governo estadual resolve construir uma nova torre, porém com a mudança da capital para [[Aracaju]], a segunda torre não é acabada.

Com a proibição de novos ingressos nas ordens religiosas, no reiando de [[Dom Pedro II]], a construção ficou abandonada até [[1902]], quando foi reformada por frades [[Alemanha|alemães]]. Da reforma o padre Schimidt finaliza a torre sineira em [[1908]]. Entretanto a sua forma lembrava um capacete antigo. Razão pela qual, o frei italiano Raffand novamente a reformaria em [[1938]], dando-lhe uma feição [[Art Déco]], que era visivelmente desproporcional. Essa torre era gritante e há muitas dela, o que às vezes induz a população a pensar que aquela era a original, apesar de ser pelo menos a terceira. Pela sua estética [[Art Déco]] em contraste com o estilo [[colonial]] do conjunto [[franciscano]]. O [[IPHAN]], após o tombamento em [[29 de dezembro]] de [[1941]], decide retirá-la e em seu lugar é erguida a atual torre em [[1943]] cujo estilo melhor se integra ao conjunto arquitetônico.

A igreja possui [[pórtico]] formado por quatro [[arco]]s em pedra. O pórtico é fechado por gradil em [[ferro]]. Na parte superior o frontão é formado por [[voluta]]s e possui nicho em seu centro. Logo abaixo temos óculo encimado por [[cornijamento]], que neste trecho forma um arco. Mais abaixo encontramos três janelas de ombreiras decoradas, verga curva, envidraçadas com vedação em [[guilhotina]]. A construção possui torre lateral única com janela semelhante às anteriores, mas possuindo vedação em [[treliça]]. As janelas sineiras possuem vãos em verga curva. A torre é encimada por coruchéus. A portada da igreja possui ombreiras trabalhadas em pedra e folhas almofadadas. No interior, a capela-mor possui altar com dossel sustentado por oito [[coluna]]s torsas com [[entalhamento]] dourado e nicho central. O arco cruzeiro é realizado em madeiramento com entalhes dourados e escudo. A [[nave]] possui dois [[altar]]es laterais com colunas torsas, entalhes em motivos fitomórficos e douramento. As tribunas possuem [[balaustrada]] em madeiramento e o [[púlpito]] é realizado em madeiramento decorado. A separação entre a nave e a capela-mor é feita através de gradil em [[balaústre]]s. O coro também possui balaustrada em madeiramento. O convento está localizado à direita da igreja. A construção possui portada com ombreiras em pedra, verga curva e vedação em folhas almofadadas. A portada é encimada por cimalha e escudo. As janelas possuem ombreiras em pedra, verga curva, cimalha e vedação em folhas almofadadas. No piso superior existem balcões com guarda-corpo em ferro. O telhado é em duas águas, possuindo pináculos e cruz. A parte interna possui claustro cercado por arcadas em pedra. A parte interna dos arcos é decorada com motivos florais, enquanto a externa é feita quase que somente por motivos geométricos. O guarda-corpo da varanda também possui decoração em motivos geométricos. No telhado o beiral é sustentado por [[Cachorro (arquitetura)|cachorro]]s. Em frente ao convento há um cruzeiro com base de pedra e cruz de madeira.

Atualmente, o convento abriga o Museu de Arte Sacra.

===Convento do Carmo===
Presume-se que a construção do imóvel tenha sido comandada pelos [[carmelitas]]. O convento foi fundado em [[1699]]. A capela foi ampliada em [[1739]] e presume-se que as obras tenham sido terminadas em [[1745]] ou [[1766]], estando esta última data gravada no [[frontispício]] da igreja.

O convento situa-se na cidade alta, na praça do [[Carmo]]. A fachada da igreja é enquadrada por cunhais. A parte inferior possui pórtico formado por cinco arcos em pedra (três frontais e dois laterais). A igreja possui uma portada principal ao centro com ombreira e verga curva em pedra, vedação em folhas almofadadas. Existem duas outras semelhantes ao lado desta última, mas de menor tamanho. A parte superior possui frontão ladeado por coruchéus, com volutas e decoração com anjos e motivos florais. No frontão também está localizado o óculo. Na altura do coro existem três janelas retangulares com ombreiras e vergas retas. As janelas são encimadas por cimalha e decoração em motivos florais. O telhado é em duas águas. Do lado esquerdo há janela sineira com sino datado de [[1831]]. O interior possui altares em madeira com entalhamento em motivos fitomórficos. O púlpito possui taça esculpida. As tribunas possuem gradil em madeira, assemelhando-se ao gradeamento existente no coro.

O convento possui janelas externas retangulares com ombreiras lisas. Internamente a construção possui claustro circundado por arcos (cinco de um lado e nove do outro). Os arcos são sustentados por colunas em [[cantaria]]. A parte superior possui janela de ombreiras lisas e verga curva possuindo guarda-corpo em alvenaria. Do lado esquerdo, acima das janelas, existe outro pavimento o qual possui janelas retangulares com vedação em folhas lisas. No centro do pátio encontra-se um jardim. No andar térreo existem quatro salas e outras dependências para hospedaria, enquanto na parte superior encontram-se as celas dos frades.

Ao lado direito, temos a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, mais conhecida como Igreja de Senhor dos Passos, local de [[peregrinação]] durante a festa que leva o seu nome. A portada é em cantaria com volutas e estátua, datada de [[1743]]. O interior possui altar-mor em talha de madeira em estilo [[rococó]] e seis altares laterais em estilos tardo-barrocos. O forro da capela-mor está sendo restaurado e nesse processo se descobriu que embaixo da pintura lisa havia uma pintura em perspectiva ilusionista [[barroco|barroca]], após a intervenção de [[restauração]] essa será a sua nova imagem, uma valiosa [[obra de arte]]. Possui ainda um pequeno claustro interno.

Desde [[2003]], o conjunto carmelita voltou a ser novamente administrado pela [[Ordem Carmelita]] de [[Pernambuco]], após mais de um [[século]]. Já que os [[carmelitas]] se vão ao final do período imperial e a partir de [[1922]] o convento seria comandado pela Ordem das Irmãs Clariças Concepcionistas.

===Igreja Matriz de Nossa Senhora das Victórias===

[[Ficheiro:Igreja de São Cristóvão.jpg|thumb|right|Igreja de Nossa Senhora da Vitória.]]
Em [[1608]], há a ordem de sua construção. Porém a primeira fora destruída com a [[Invasões holandesas no Brasil|invasão dos holandeses]].

Em meados do [[século XIX]], ela passa por outra grande reforma, quando recebe a atual decoração do interior em talha de madeira da escola [[Neoclassicismo|neoclássica]] baiana.

===Antiga Igreja e Santa Casa de Misericórdia===

Hoje abriga o Lar Imaculada Conceição, administrado pelas Irmãs Clarissas Concepcionistas. Servindo de escola de [[ensino fundamental]] e [[asilo]] para freiras idosas.

Sabe-se que no início do [[século XVII]] já existia a Igreja da Misericórdia, fato atestado pelo testamento de [[Baltazar Barbuda]], de março de [[1627]], que solicitou que o seu corpo fosse enterrado na Igreja da Santa Misericórdia.

O [[hospital]] da Misericórdia estava funcionando na época da visita de S.M. [[Dom Pedro II]] em [[1860]]. Porém, em torno de [[1870]], o hospital perde a subvenção governamental, da qual fora dependente desde a [[Independência do Brasil|independência do país]], por ter ficado os anos precedentes sem "médico ou botica"<ref> http://www.crl.edu/content/brazil/serg.htm</ref> e portanto não ter tido condições de prestar os serviços esperados de auxílio aos enfermos. Esta é a razão pela qual o hospital fechou pouco tempo depois.

A partir de [[1922]], após o período de abandono do prédio, as Irmãs Missionárias da Irmandade Conceição Mãe de Deus começam a administrar e utilizar o prédio, iniciando nesse período o funcionamento do [[orfanato]].

É formado pela Igreja e a ala do antigo hospital que são ligadas pela torre sineira com grande equilíbrio e riqueza de estilo. Este conjunto forma um pátio interno quadricular com jardim e partes cobertas. Portada de capela trabalhada em cantaria. Janelas do antigo hospital com coroamento em pedra calcária. No interior da Igreja, destaca-se o painel óleo sobre tela, ao fundo do Altar-mor neoclássico, denonimado “A Visitação”, cuja autoria foi atribuída ao grande pintor baiano [[José Theófilo de Jesus]].

===Sobrado com Balcão Corrido===

Destaque entre os exemplares da [[arquitetura civil]] sancristovense. Presume-se que a construção seja datada do [[século XVIII]]. A construção foi realizada em [[taipa]] em quase toda a sua totalidade, porém, na confecção do [[frontispício]] e de alguns pilares utilizou-se alvenaria de pedra ou tijolo.

O sobrado apresenta em toda a fachada principal (piso superior) uma varanda saliente com o seu madeiramento possuindo entalhamento em volutas e motivos florais que o torna especial e destaque na paisagem histórica urbana. O acesso à [[varanda]] é feito através de cinco portas em arco abatido, com vedação em folhas lisas. No piso inferior existem seis portas não alinhadas no mesmo estilo.

A fachada lateral direita possui no piso superior quatro janelas em arco abatido e vedação em folhas lisas. A parte inferior possui cinco portas em arco abatido e folhas lisas. A fachada posterior possui duas janelas retangulares de folhas lisas. O telhado apresenta beiral sustentado por [[Cachorro (arquitetura)|cachorro]]s.

==Aspectos culturais==

Enquanto que no Povoado Cabrita, as compotas de frutas produzidas, tradição passada das mãe para as filhas, são vendidas em várias cidades sergipanas. E uma quantidade significativa é levada para ser vendida no Mercado Municipal de Aracaju.

===Grupos folclóricos===
Caceteira, Chegança, Samba de Coco, Dança do Langa, Reisado, São Gonçalo, Taieira, entre outros.

==Economia==

São destaques no Município a agricultura (cana-de-açúcar), a indústria da pesca (peixes, mariscos e camarão), pecuária (bovinos) e turismo (cultural).

==Ensino Superior==
Em São Cristóvão está sediada a [[Universidade Federal de Sergipe]]<ref>www.ufs.br</ref>, no bairro Rosa Elze, maior instituição de ensino superior do estado.

No povoado Quissamã está um campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS)<ref>www.ifs.br</ref>, voltado para área agrícola.

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=={{Ligações externas}}==
*[http://www.saocristovao.se.gov.br Página oficial]
*[http://www.marcelodomingos.com.br/indicecolonial.html história de Sergipe Colonial]

{{Subdivisões de Sergipe}}
{{Mesorregião do Leste Sergipano}}
{{Cidades Históricas do Brasil}}
{{Região Metropolitana de Aracaju}}

{{Portal3|Sergipe|Brasil}}


[[Categoria:São Cristóvão (Sergipe)| ]]

Revisão das 14h43min de 15 de junho de 2013

São Cristóvão
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de São Cristóvão
Bandeira
Brasão de armas de São Cristóvão
Brasão de armas
Hino
Gentílico são cristovense[1]
Localização
Localização de São Cristóvão em Sergipe
Localização de São Cristóvão em Sergipe
Localização de São Cristóvão em Sergipe
São Cristóvão está localizado em: Brasil
São Cristóvão
Localização de São Cristóvão no Brasil
Mapa
Mapa de São Cristóvão
Coordenadas 11° 0' 54" S 37° 12' 21" O
País Brasil
Unidade federativa Sergipe
Região metropolitana Aracaju
Municípios limítrofes Aracaju, Areia Branca, Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras e Itaporanga d'Ajuda
Distância até a capital 26 km
História
Fundação 1590
Administração
Prefeito(a) Rivanda Batalha[2] (PSB, 2013 – 2016)
Características geográficas
Área total [3] 437,437 km²
População total (IBGE/2010[4]) 78 876 hab.
Densidade 180,3 hab./km²
Clima Tropical
Altitude 47 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000 [5]) 0,7 alto
PIB (IBGE/2010[6]) R$ 501 647,590 mil
PIB per capita (IBGE/2010[6]) R$ 6 359,95

São Cristóvão é um município brasileiro do estado de Sergipe, localizado na Região Metropolitana de Aracaju. Limita-se com os municípios de Aracaju a leste, Nossa Senhora do Socorro e Laranjeiras ao norte, e Itaporanga d'Ajuda a oeste e sul.

Foi a primeira capital de Sergipe, até a transferência para Aracaju em 17 de março de 1855. E tem o título de quarta cidade mais antiga do Brasil.

Características

Capital da província de Sergipe até meados do século XIX, São Cristóvão guarda, da fase colonial, alguns edifícios históricos e tradições, como as romarias e as festas religiosas. A festa de Nosso Senhor dos Passos, por exemplo, atrai fiéis de vários estados do Brasil.

Cidade histórica do estado de Sergipe, considerada monumento nacional, São Cristóvão situa-se ao norte do estuário do rio Vaza-Barris, no litoral sergipano. Tem 47 metros de altitude e dista 26 km de Aracaju, a atual capital.

A paisagem urbana de São Cristóvão integra a topografia acidentada do morro da Cidade Alta com a Cidade Baixa à beira do rio Paramopama.

História

São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe.[7] Foi fundada por Cristóvão de Barros a 1 de Janeiro de 1590, no contexto da Dinastia Filipina em Portugal, União Ibérica.

A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra, à margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris. Em 1637 foi invadida pelos neerlandeses, ficando praticamente destruída. As tropas luso-espanholas, sob o comando do conde de Bagnoli, tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a população a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruição.

Em 1645, os neerlandeses foram expulsos da capitania de Sergipe, deixando a cidade em ruínas. No final do século XVII, Sergipe foi anexado à Bahia e São Cristóvão passa a sede de Ouvidoria. Em 1710 foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal. Nos meados do século XVIII, a cidade foi totalmente reconstruída. Em 1763 sofre a invasão dos negros dos mocambos e índios perseguidos.

No dia 8 de julho de 1820, através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São Cristóvão torna-se, então, a capital.

No final da primeira metade do século, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra região, onde houvesse um porto capaz de receber embarcações de maior porte para facilitar o escoamento da produção açucareira, principal fonte da economia na época.

Em 17 de março de 1855, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a capital para Aracaju. A partir desse momento, a cidade passa por um processo de despovoamento e crise, que só é resolvido no início do século XX com o advento das fábricas de tecido e a via férrea.

Outro duro golpe para São Cristóvão foi a perda da sua área litorânea para Aracaju. Em 1954, o prefeito Lourival Baptista efetuou a permuta da área que corresponde à Coroa do Meio, Atalaia e Aruana por um gerador elétrico para a sede do município Para alguns pesquisadores o objetivo da troca era esencialmente eleitoral, visto que Lourival Baptista conseguiu uma cadeira de Deputado Estadual no ano seguinte com o apoio maciço dos moradores da velha São Cristóvão. Com esta decisão Aracaju passou a ter costa oceânica, uma vez que se encontrava somente às margens do estuário do rio Sergipe[8].

Em meados dos anos 1990 acontecem novas perdas de territórios para a Aracaju. Robalo, Náufragos, Mosqueiro, Areia Branca e São José, as últimas áreas litorâneas de São Cristóvão, além da Terra Dura (atual Santa Maria (Aracaju)), Aloque e parte da Jabotiana (Aracaju) (a outra metade já fazia parte da capital) foram cedidos. O prefeito Armando Batalha alegava não dispor de recursos para gerir uma área tão grande. Foi duramente criticado por opositores que o acusavam de entreguista, já que o litoral é uma região de campos petrolíferos, o que gera royalties ao município, e incapaz de desenvolver projetos para a região, principalmente do ponto de vista turístico, uma vocação natural da cidade. Em 2009, o juiz de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, proferiu ação liminar que determinava a reincorporação dessas áreas, o que impedia a cobrança de tributos por Aracaju. No entanto, essa liminar foi derrubada no pleno do Tribunal de Justiça de Sergipe pelo Desembargador Roberto Porto. Em sua decisão, o desembargador aponta que "que grande parte dos serviços que serão prejudicados, para serem novamente implementados, terão que ser alvo de processo licitatório ou concurso público o que ressalta, ainda mais, a necessidade de suspensão da decisão". E conclui: "em face do exposto, DEFIRO a suspensão de execução da decisão de antecipação de tutela nº 0020/2006, prolatada na Ação Civil Pública nº 200883000431".[9]

O atual avanço imobiliário na área da Jabotiana[10] desde 2002 começa a penetrar em território sancristovense através dos povoados Várzea Grande e Cabrita, o que pode gerar novas polêmicas sobre limites municipais entre Aracaju e São Cristóvão.

A construção no fim dos anos 1990 do Complexo Penitenciário Carvalho Neto (COPENCAN) na entrada da cidade, às margens da BR-101, também foi muito questionada quanto aos prejuízos econômicos que poderia trazer ao turismo histórico.

Patrimônio cultural

Cidade tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional desde 23 de janeiro de 1967, tendo sido inscrita no livro de tombo arqueológico, etnográfico e paisagístico, enquanto que em nível estadual já havia sido elevada a categoria de Cidade Histórica pelo Decreto-lei nº. 94 de 22 de junho de 1938, do Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho.

Os principais edifícios históricos do centro de São Cristóvão, a cidade alta, possuem acautelamento governamental, ou seja, tombamento. A Igreja e Convento de São Cruz, ou de São Francisco, e onde também funciona o Museu de Arte Sacra, é o primeiro monumento tombado no Estado de Sergipe pelo IPHAN em 1941. Depois temos a Igreja Matriz de Nossa Senhora das Vitórias, Igreja do Rosário dos Homens Pretos e o Conjunto Carmelita (que conta com a Igreja e Convento do Carmo, e a Igreja da Ordem Terceira que é mais conhecida como Igreja de Nosso Senhor dos Passos) em 1943. Ainda naquele ano são tombados os sobrados de Balcão Corrido da Praça da Matriz, o da Praça de São Francisco e o da Rua Messias Prado. Em 1944, a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericórdia, que hoje é o Lar Imaculada Conceição. E em 1962, a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.

Além dos monumentos tombados pelo IPHAN, é tombado pelo governo estadual o Museu do Estado por decreto de 2003, porém esse prédio pode ser considerado protegido pelo Estado conforme o texto do Decreto-lei nº. 94 de 1938.

O município ainda possui bens remanescentes de antigos engenhos que possuem valor cultural. Apenas duas capelas rurais de antigos engenhos em São Cristóvão possuem tombamento, a do Poxim (IPHAN em 1943) e a de Itaperoá (Governo Estadual, no início dos anos oitenta), próxima a Itaporanga d'Ajuda, esta última está completamente abandonada e em processo de arruinamento, ou seja, sério risco de desaparecer.

Em 1 de Agosto de 2010 o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) anunciou, em Brasília, que a praça São Francisco, em São Cristóvão (SE), é o mais novo patrimônio cultural da humanidade. Com a decisão, anunciada pelo ministro da Cultura, Juca Ferreira, sobe para 18 o número de locais declarados patrimônio da humanidade no Brasil.

Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)

Interior da Igreja
Vista parcial
Detalhe

O convento de Santa Cruz também é conhecido como São Francisco.

O terreno onde se encontra o convento de Santa Cruz foi doado pelo Sargento-mor Bernardo Correa Leitão através de escritura emitida em 1659. A pedra fundamental para o convento só foi lançada em 1693. O capital investido na construção foi conseguido através de esmolas recolhidas entre a população da cidade.

Durante o século XIX as instalações do convento foram utilizadas pela Assembléia Provincial, bem como pela Tesouraria-Geral da província. As tropas que foram combater os revoltosos de Canudos, em 1897, ficaram hospedadas naquele local.

Ainda em meados do século XIX, a primeira torre sineira ameaça desabar em virtude da sua base ser de adobe (tijolo de barro cru) e não suportar o peso. Então o governo estadual resolve construir uma nova torre, porém com a mudança da capital para Aracaju, a segunda torre não é acabada.

Com a proibição de novos ingressos nas ordens religiosas, no reiando de Dom Pedro II, a construção ficou abandonada até 1902, quando foi reformada por frades alemães. Da reforma o padre Schimidt finaliza a torre sineira em 1908. Entretanto a sua forma lembrava um capacete antigo. Razão pela qual, o frei italiano Raffand novamente a reformaria em 1938, dando-lhe uma feição Art Déco, que era visivelmente desproporcional. Essa torre era gritante e há muitas dela, o que às vezes induz a população a pensar que aquela era a original, apesar de ser pelo menos a terceira. Pela sua estética Art Déco em contraste com o estilo colonial do conjunto franciscano. O IPHAN, após o tombamento em 29 de dezembro de 1941, decide retirá-la e em seu lugar é erguida a atual torre em 1943 cujo estilo melhor se integra ao conjunto arquitetônico.

A igreja possui pórtico formado por quatro arcos em pedra. O pórtico é fechado por gradil em ferro. Na parte superior o frontão é formado por volutas e possui nicho em seu centro. Logo abaixo temos óculo encimado por cornijamento, que neste trecho forma um arco. Mais abaixo encontramos três janelas de ombreiras decoradas, verga curva, envidraçadas com vedação em guilhotina. A construção possui torre lateral única com janela semelhante às anteriores, mas possuindo vedação em treliça. As janelas sineiras possuem vãos em verga curva. A torre é encimada por coruchéus. A portada da igreja possui ombreiras trabalhadas em pedra e folhas almofadadas. No interior, a capela-mor possui altar com dossel sustentado por oito colunas torsas com entalhamento dourado e nicho central. O arco cruzeiro é realizado em madeiramento com entalhes dourados e escudo. A nave possui dois altares laterais com colunas torsas, entalhes em motivos fitomórficos e douramento. As tribunas possuem balaustrada em madeiramento e o púlpito é realizado em madeiramento decorado. A separação entre a nave e a capela-mor é feita através de gradil em balaústres. O coro também possui balaustrada em madeiramento. O convento está localizado à direita da igreja. A construção possui portada com ombreiras em pedra, verga curva e vedação em folhas almofadadas. A portada é encimada por cimalha e escudo. As janelas possuem ombreiras em pedra, verga curva, cimalha e vedação em folhas almofadadas. No piso superior existem balcões com guarda-corpo em ferro. O telhado é em duas águas, possuindo pináculos e cruz. A parte interna possui claustro cercado por arcadas em pedra. A parte interna dos arcos é decorada com motivos florais, enquanto a externa é feita quase que somente por motivos geométricos. O guarda-corpo da varanda também possui decoração em motivos geométricos. No telhado o beiral é sustentado por cachorros. Em frente ao convento há um cruzeiro com base de pedra e cruz de madeira.

Atualmente, o convento abriga o Museu de Arte Sacra.

Convento do Carmo

Presume-se que a construção do imóvel tenha sido comandada pelos carmelitas. O convento foi fundado em 1699. A capela foi ampliada em 1739 e presume-se que as obras tenham sido terminadas em 1745 ou 1766, estando esta última data gravada no frontispício da igreja.

O convento situa-se na cidade alta, na praça do Carmo. A fachada da igreja é enquadrada por cunhais. A parte inferior possui pórtico formado por cinco arcos em pedra (três frontais e dois laterais). A igreja possui uma portada principal ao centro com ombreira e verga curva em pedra, vedação em folhas almofadadas. Existem duas outras semelhantes ao lado desta última, mas de menor tamanho. A parte superior possui frontão ladeado por coruchéus, com volutas e decoração com anjos e motivos florais. No frontão também está localizado o óculo. Na altura do coro existem três janelas retangulares com ombreiras e vergas retas. As janelas são encimadas por cimalha e decoração em motivos florais. O telhado é em duas águas. Do lado esquerdo há janela sineira com sino datado de 1831. O interior possui altares em madeira com entalhamento em motivos fitomórficos. O púlpito possui taça esculpida. As tribunas possuem gradil em madeira, assemelhando-se ao gradeamento existente no coro.

O convento possui janelas externas retangulares com ombreiras lisas. Internamente a construção possui claustro circundado por arcos (cinco de um lado e nove do outro). Os arcos são sustentados por colunas em cantaria. A parte superior possui janela de ombreiras lisas e verga curva possuindo guarda-corpo em alvenaria. Do lado esquerdo, acima das janelas, existe outro pavimento o qual possui janelas retangulares com vedação em folhas lisas. No centro do pátio encontra-se um jardim. No andar térreo existem quatro salas e outras dependências para hospedaria, enquanto na parte superior encontram-se as celas dos frades.

Ao lado direito, temos a Igreja da Ordem Terceira do Carmo, mais conhecida como Igreja de Senhor dos Passos, local de peregrinação durante a festa que leva o seu nome. A portada é em cantaria com volutas e estátua, datada de 1743. O interior possui altar-mor em talha de madeira em estilo rococó e seis altares laterais em estilos tardo-barrocos. O forro da capela-mor está sendo restaurado e nesse processo se descobriu que embaixo da pintura lisa havia uma pintura em perspectiva ilusionista barroca, após a intervenção de restauração essa será a sua nova imagem, uma valiosa obra de arte. Possui ainda um pequeno claustro interno.

Desde 2003, o conjunto carmelita voltou a ser novamente administrado pela Ordem Carmelita de Pernambuco, após mais de um século. Já que os carmelitas se vão ao final do período imperial e a partir de 1922 o convento seria comandado pela Ordem das Irmãs Clariças Concepcionistas.

Igreja Matriz de Nossa Senhora das Victórias

Igreja de Nossa Senhora da Vitória.

Em 1608, há a ordem de sua construção. Porém a primeira fora destruída com a invasão dos holandeses.

Em meados do século XIX, ela passa por outra grande reforma, quando recebe a atual decoração do interior em talha de madeira da escola neoclássica baiana.

Antiga Igreja e Santa Casa de Misericórdia

Hoje abriga o Lar Imaculada Conceição, administrado pelas Irmãs Clarissas Concepcionistas. Servindo de escola de ensino fundamental e asilo para freiras idosas.

Sabe-se que no início do século XVII já existia a Igreja da Misericórdia, fato atestado pelo testamento de Baltazar Barbuda, de março de 1627, que solicitou que o seu corpo fosse enterrado na Igreja da Santa Misericórdia.

O hospital da Misericórdia estava funcionando na época da visita de S.M. Dom Pedro II em 1860. Porém, em torno de 1870, o hospital perde a subvenção governamental, da qual fora dependente desde a independência do país, por ter ficado os anos precedentes sem "médico ou botica"[11] e portanto não ter tido condições de prestar os serviços esperados de auxílio aos enfermos. Esta é a razão pela qual o hospital fechou pouco tempo depois.

A partir de 1922, após o período de abandono do prédio, as Irmãs Missionárias da Irmandade Conceição Mãe de Deus começam a administrar e utilizar o prédio, iniciando nesse período o funcionamento do orfanato.

É formado pela Igreja e a ala do antigo hospital que são ligadas pela torre sineira com grande equilíbrio e riqueza de estilo. Este conjunto forma um pátio interno quadricular com jardim e partes cobertas. Portada de capela trabalhada em cantaria. Janelas do antigo hospital com coroamento em pedra calcária. No interior da Igreja, destaca-se o painel óleo sobre tela, ao fundo do Altar-mor neoclássico, denonimado “A Visitação”, cuja autoria foi atribuída ao grande pintor baiano José Theófilo de Jesus.

Sobrado com Balcão Corrido

Destaque entre os exemplares da arquitetura civil sancristovense. Presume-se que a construção seja datada do século XVIII. A construção foi realizada em taipa em quase toda a sua totalidade, porém, na confecção do frontispício e de alguns pilares utilizou-se alvenaria de pedra ou tijolo.

O sobrado apresenta em toda a fachada principal (piso superior) uma varanda saliente com o seu madeiramento possuindo entalhamento em volutas e motivos florais que o torna especial e destaque na paisagem histórica urbana. O acesso à varanda é feito através de cinco portas em arco abatido, com vedação em folhas lisas. No piso inferior existem seis portas não alinhadas no mesmo estilo.

A fachada lateral direita possui no piso superior quatro janelas em arco abatido e vedação em folhas lisas. A parte inferior possui cinco portas em arco abatido e folhas lisas. A fachada posterior possui duas janelas retangulares de folhas lisas. O telhado apresenta beiral sustentado por cachorros.

Aspectos culturais

Enquanto que no Povoado Cabrita, as compotas de frutas produzidas, tradição passada das mãe para as filhas, são vendidas em várias cidades sergipanas. E uma quantidade significativa é levada para ser vendida no Mercado Municipal de Aracaju.

Grupos folclóricos

Caceteira, Chegança, Samba de Coco, Dança do Langa, Reisado, São Gonçalo, Taieira, entre outros.

Economia

São destaques no Município a agricultura (cana-de-açúcar), a indústria da pesca (peixes, mariscos e camarão), pecuária (bovinos) e turismo (cultural).

Ensino Superior

Em São Cristóvão está sediada a Universidade Federal de Sergipe[12], no bairro Rosa Elze, maior instituição de ensino superior do estado.

No povoado Quissamã está um campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (IFS)[13], voltado para área agrícola.

Referências

  1. Histórico de São Cristóvão no site do IBGE
  2. Prefeito eleitos no Sergipe. Página visitada em 22/01/2013.
  3. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  4. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2006-2010». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 01 mar. 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. «Praça em São Cristóvão, no Sergipe, agora é Patrimônio da Humanidade». Universo Online. 1 de agosto de 2010 
  8. http://www.agendaculturalaracaju.com.br/index.php?act=leitura&sec=&id=937
  9. http://www.atalaiaagora.com.br/conteudo.php?c=9793&sb=1
  10. http://clicksergipe.com.br/blog.asp?pagina=4&postagem=40587&tipo=cidade
  11. http://www.crl.edu/content/brazil/serg.htm
  12. www.ufs.br
  13. www.ifs.br

Ligações externas

Predefinição:Mesorregião do Leste Sergipano