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Eleição presidencial no Brasil em 1994: diferenças entre revisões

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A '''eleição presidencial do Brasil de 1994''' ocorreu no dia [[3 de outubro]] (segunda-feira) e foi o quarto sufrágio sob a égide da [[Constituição Federal de 1988]]. O sociólogo [[Fernando Henrique Cardoso]] (PSDB-SP) venceu no 1º turno o sindicalista [[Luís Inácio Lula da Silva]] (PT-SP), com {{fmtn|34350217}} de votos contra {{fmtn|17112255}} do oponente.<ref name=TSE>{{Citar web|url=http://www.tse.gov.br|titulo=Eleições 1994|autor=Tribunal Superior Eleitoral|língua2=pt|acessodata=21 de julho de 2011}}</ref> Nesta ocasião houve a escolha de Presidente e Vice-Presidente, [[Governador]]es de Estado, [[Senador]]es (2 por Estado), [[Deputado Federal|Deputados Federais]] e [[Deputado Estadual|Deputados Estaduais]] em todo o Brasil.
A '''eleição presidencial do Brasil de 1994''' ocorreu no dia [[3 de outubro]] (segunda-feira) e foi o quarto sufrágio sob a égide da [[Constituição Federal de 1988]]. O sociólogo [[Fernando Henrique Cardoso]] (PSDB-SP) venceu no 1º turno o sindicalista [[Luís Inácio Lula da Silva]] (PT-SP), com {{fmtn|34350217}} de votos contra {{fmtn|17112255}} do oponente.<ref name=TSE>{{Citar web|url=http://www.tse.gov.br|titulo=Eleições 1994|autor=Tribunal Superior Eleitoral|língua2=pt|acessodata=21 de julho de 2011}}</ref> Nesta ocasião houve a escolha de Presidente e Vice-Presidente, [[Governador]]es de Estado, [[Senador]]es (2 por Estado), [[Deputado Federal|Deputados Federais]] e [[Deputado Estadual|Deputados Estaduais]] em todo o Brasil.


A disputa pela presidência contou com nove candidatos, dentre os quais, nomes da [[política]] e [[sociologia]] nacional, como Fernando Henrique Cardoso, [[Darcy Ribeiro]] (PDT-RJ), [[Leonel Brizola]] (PDT-RJ) e Lula. A campanha eleitoral foi marcada por vários acontecimentos importantes, como o lançamento de uma nova [[Real (moeda)|moeda]] (Real), a queda do Ministro da Fazenda [[Rubens Ricupero]], a crise dos vices (suspeitas não comprovadas de corrupção sobre os vices de Lula e Fernando Henrique) e a virada nas pesquisas de intenções de voto. Este número poderia ser maior, caso [[Flávio Rocha]] ([[Partido Liberal (Brasil)|PL]]-RN) não abdicasse de sua candidatura à presidência por conta do "escândalo dos bônus eleitorais" (posteriormente abandonaria a carreira política) e [[Caetano Matanó Júnior]] não tivesse a candidatura indeferida porque seu partido, o [[Partido Trabalhista do Brasil|PT do B]], ainda não havia sido registrado no TSE.
A disputa pela presidência contou com nove candidatos, dentre os quais, nomes da [[política]] e [[sociologia]] nacional, como Fernando Henrique Cardoso, [[Darcy Ribeiro]] (PDT-RJ), [[Leonel Brizola]] (PDT-RJ) e Lula. A campanha eleitoral foi marcada por vários acontecimentos importantes, como o lançamento de uma nova [[Real (moeda)|moeda]] (Real), a queda do Ministro da Fazenda [[Rubens Ricupero]], a crise dos vices (suspeitas não comprovadas de corrupção sobre os vices de Lula e Fernando Henrique) e a virada nas pesquisas de intenções de voto. Este número poderia ser maior, caso [[Flávio Gurgel Rocha|Flávio Rocha]] ([[Partido Liberal (Brasil)|PL]]-RN) não abdicasse de sua candidatura à presidência por conta do "escândalo dos bônus eleitorais" (posteriormente abandonaria a carreira política) e [[Caetano Matanó Júnior]] não tivesse a candidatura indeferida porque seu partido, o [[Partido Trabalhista do Brasil|PT do B]], ainda não havia sido registrado no TSE.


O resultado desta eleição foi influenciado diretamente pelo [[Plano Real]], um plano econômico elaborado por Fernando Henrique enquanto [[Ministro da Fazenda]] de [[Itamar Franco]]. O plano permitiu a acabar com a [[hiperinflação]], estabilizando os preços, aumentando o poder de compra das famílias e permitindo o planejamento das ações governamentais sobre a [[Economia do Brasil|economia]] e a [[sociedade]], com a referência estável da moeda.
O resultado desta eleição foi influenciado diretamente pelo [[Plano Real]], um plano econômico elaborado por Fernando Henrique enquanto [[Ministro da Fazenda]] de [[Itamar Franco]]. O plano permitiu a acabar com a [[hiperinflação]], estabilizando os preços, aumentando o poder de compra das famílias e permitindo o planejamento das ações governamentais sobre a [[Economia do Brasil|economia]] e a [[sociedade]], com a referência estável da moeda.

Revisão das 02h39min de 28 de maio de 2016

  1989 ←  → 1998
3 de outubro de 1994
Turno único
Candidato Fernando Henrique Cardoso Luiz Inácio Lula da Silva Enéas Ferreira Carneiro
Partido PSDB PT PRONA
Natural de Rio de Janeiro/São Paulo Pernambuco/São Paulo Acre/São Paulo
Companheiro de chapa Marco Maciel Aloizio Mercadante Roberto Gama e Silva
Vencedor em 25 estados + DF 1 estado 0
Votos 34 350 217 17 112 255 4 670 894
Porcentagem 54,28% 27,04% 7,38%

  Estados onde Lula obteve maior votação
  Estados onde FHC obteve maior votação

A eleição presidencial do Brasil de 1994 ocorreu no dia 3 de outubro (segunda-feira) e foi o quarto sufrágio sob a égide da Constituição Federal de 1988. O sociólogo Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) venceu no 1º turno o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP), com 34 350 217 de votos contra 17 112 255 do oponente.[1] Nesta ocasião houve a escolha de Presidente e Vice-Presidente, Governadores de Estado, Senadores (2 por Estado), Deputados Federais e Deputados Estaduais em todo o Brasil.

A disputa pela presidência contou com nove candidatos, dentre os quais, nomes da política e sociologia nacional, como Fernando Henrique Cardoso, Darcy Ribeiro (PDT-RJ), Leonel Brizola (PDT-RJ) e Lula. A campanha eleitoral foi marcada por vários acontecimentos importantes, como o lançamento de uma nova moeda (Real), a queda do Ministro da Fazenda Rubens Ricupero, a crise dos vices (suspeitas não comprovadas de corrupção sobre os vices de Lula e Fernando Henrique) e a virada nas pesquisas de intenções de voto. Este número poderia ser maior, caso Flávio Rocha (PL-RN) não abdicasse de sua candidatura à presidência por conta do "escândalo dos bônus eleitorais" (posteriormente abandonaria a carreira política) e Caetano Matanó Júnior não tivesse a candidatura indeferida porque seu partido, o PT do B, ainda não havia sido registrado no TSE.

O resultado desta eleição foi influenciado diretamente pelo Plano Real, um plano econômico elaborado por Fernando Henrique enquanto Ministro da Fazenda de Itamar Franco. O plano permitiu a acabar com a hiperinflação, estabilizando os preços, aumentando o poder de compra das famílias e permitindo o planejamento das ações governamentais sobre a economia e a sociedade, com a referência estável da moeda.

Influência do Plano Real

Em maio de 1993, o presidente Itamar Franco nomeou Fernando Henrique Cardoso para o Ministério da Fazenda. Em agosto houve a culminância de uma nova reforma monetária no Brasil, planejada desde o Governo Collor (1990-1992), com o lançamento do Cruzeiro Real. A inflação continuou em alta nos meses que se seguiram, levando a equipe do Ministério da Fazenda a elaborar um novo plano, eficiente e duradouro, o Plano Real. Utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos, sob comando de vários economistas, reunidos pelo então Ministro Fernando Henrique. A inflação registrada em moeda nacional continuava em ascensão, porém, a inflação na moeda escritural do governo (URV, que tinha paridade ao dólar) dava sinais de contenção. Com o apoio irrestrito do presidente Itamar Franco, o Ministro da Fazenda tornou-se o homem mais forte e poderoso do governo, com poder de limitar gastos públicos, e no candidato natural à sucessão presidencial.[2][3][4][5]

Campanha Presidencial

Março

Fernando Henrique demite-se do Ministério da Fazenda para concorrer à Presidência da República, assumindo em seu lugar Rubens Ricupero. O presidente Itamar Franco não possuía candidato para as eleições de outubro, e a possibilidade de o Plano Real não avançar com outro presidente era muito grande. Outros planos haviam sido criados e usados anteriormente como arma eleitoral e não vingaram. Em ritual previamente acertado, Fernando Henrique aceita a candidatura oferecida pelo PSDB. Na despedida oficial do Ministério da Fazenda, ele apresentou a arte das notas da nova moeda, com previsão para entrar em circulação em 1º de julho.[2][6]

Se o partido coloca em minhas mãos a bandeira da vitória, eu vou empunhá-la!
 
FHC em cerimônia no Congresso, previamente acertada pelo PSDB , [7].

Abril

As pesquisas de intenção de voto indicavam vitória de Lula (PT) com 40%, e pouco mais de 12% para Fernando Henrique (PSDB). Os tucanos procuraram acertar uma coligação pequena, de maneira a ajudar o PSDB ganhar votos onde não possuía força política e também que não comprometesse o futuro governo (no caso de vitória). Fernando Henrique abandonou o PMDB em 1988 junto com outros colegas para formar um partido com características diferentes, principalmente sem o fisiologismo típico do Governo Sarney.[2][6]

Maio

Ocorre a celebração da coligação entre PSDB, PFL (atual DEM) e PTB para as eleições de outubro. Fernando Henrique buscava se fortalecer no Nordeste, onde o PFL poderia ajudá-lo na campanha, tentando evitar perder por falta de apoio e/ou por pequena diferença de votos, como ocorreu nas eleições de 1985, quando disputou a Prefeitura de São Paulo e perdeu para Jânio Quadros. A coligação PSDB/PFL foi muito criticada e FHC muito questionado sobre a ideologia do PFL (que teria sido base governista durante a ditadura militar). Nos estados da Bahia e do Maranhão a coligação foi composta por políticos inimigos. Sérgio Motta, José Serra e até mesmo o Presidente Itamar Franco eram contra a aliança com o PFL.

As pesquisas de intenção de voto indicavam vitória de Lula (PT) com 41%, e pouco mais de 17% para Fernando Henrique (PSDB). Anos mais tarde, FHC revelou que pensara em desistir no mês de maio porque achou que não seria possível angariar todos os votos que precisava para vencer, no tempo de campanha restante.[2][6]

Junho

Lula concedeu entrevista para explicar porque não apoiava o Plano Real, e alertou sobre a possibilidade de o plano estar sendo usado como mecanismo publicitário e arma eleitoral. O Partido dos Trabalhadores recusou-se a apoiar o Plano Real desde o seu começo; contudo, sua bancada apoiou as dotações orçamentárias para a saúde e educação previstas pela equipe econômica do governo.[2] No decorrer do mês surgiram denúncias de emendas parlamentares e aposentadoria especial irregulares contra o Senador José Paulo Bisol, candidato a vice-presidente pelo PT. Aloísio Mercadante substituiu Bisol na chapa.[8] No final do mês, com a proximidade do lançamento da nova moeda e a perspectiva de redução da inflação futura, e possivelmente pela rejeição de Lula ao Plano Real, as pesquisas de intenção de voto deram empate técnico entre Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) com cerca de 30% dos votos.[2][6]

[…] O PT tem uma avaliação de que esse plano econômico é um estelionato eleitoral […]
 
Lula em entrevista .
Quando a gente é de oposição, pode fazer bravata porque não vai ter de executar nada mesmo. Agora, quando você é governo, tem de fazer, e aí não cabe a bravata.
 
Presidente Lula (Ipsis litteris) no terceiro mês de mandato, assumindo que fez oposição ao Plano Real por nove anos.[10][11][12].

Julho

A nova moeda é lançada e estabiliza os preços, tornando-se o mote da campanha de Fernando Henrique. A moeda de 50 centavos ganhou destaque na propaganda eleitoral na TV, com seu poder de compra de inúmeros produtos da cesta básica. Fernando Henrique toma café em público numa padaria do Rio de Janeiro e utiliza a nova moeda; muitos políticos o acompanham e até o abraçam. Muitos eleitores indecisos estariam decidindo pelo candidato do Plano Real, e Fernando Henrique assume a liderança nas pesquisas.[2][6]

Ficheiro:Real001a.jpg
Nota e moedas da Unidade Real de Valor, lançadas em 1º de julho como Real.

Agosto

Uma pesquisa mostra que 70% dos eleitores de Lula se diziam favoráveis ao Plano Real. Na pesquisa do dia 30, Fernando Henrique possui 40% das intenções de voto, contra 22% de Lula. No dia 2 surgiram denúncias de esquema de corrupção com empreiteiras contra o Senador Guilherme Palmeira, candidato a vice-presidente pelo PFL. Marco Maciel substituiu Palmeira na chapa.[2][6][8] Posteriormente, vários veículos de comunicação perderam ação judicial movida pelo Senador Bisol e tiveram de indenizá-lo.[13][14]

O preço do pãozinho está comemorando o seu primeiro aniversário. Faz 1 mês que ele não muda. Feliz aniversário pãozinho! Bom começo Brasil!
 
Campanha de FHC, em 1º de agosto, no rádio e televisão .

Setembro

O Ministro da Fazenda Rubens Ricupero concede entrevista, ao vivo, ao Jornal da Globo. Momentos antes da entrevista, nos ajustes de câmera e microfone, o ministro admitiu um comportamento tendencioso do governo a favor de Fernando Henrique. A conversa com o jornalista Carlos Monforte era informal e foi captada pelas residências sintonizadas no canal privativo de serviço da Rede Globo. O fato ficou conhecido como o escândalo da parabólica.[15] O governador do Ceará, Ciro Gomes (PSDB-CE), substituiu Ricupero no cargo, após sua renúncia. Mesmo com o abalo ético, Fernando Henrique atinge 46% das intenções de voto.[2][6]

No fundo é isso mesmo. Eu não tenho escrúpulos! Eu acho que é isso mesmo, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde!…
 
Rubens Ricupero, no dia 1º de setembro, nos estúdios de Brasília, extraído do sinal aberto da TV Globo, disponível no YouTube.
… um momento de fraqueza me levou a dizer palavras que não refletem o que penso, nem o que sinto…
 
Rubens Ricupero, no dia 6 de setembro, ao deixar o Ministério da Fazenda , Jornal Nacional, TV Globo.
… A queda do Ministro Ricupero traz ao país inteiro a preocupação com o futuro do Real […] É preciso que todos os brasileiros se juntem para garantir o Real…
 
FHC, Campanha eleitoral de 6 de setembro, no rádio e televisão.

Outubro

As eleições ocorreram durante a segunda-feira, 3 de outubro. O presidente Itamar Franco, ao sair de casa para votar, foi aplaudido nas ruas pelo combate e vitória sobre a inflação. Ao seu lado inúmeros políticos mineiros. Fernando Henrique votou pela manhã em São Paulo, repetindo inúmeras vezes o gesto-símbolo de sua campanha, a mão aberta; ao seu lado estavam familiares, amigos e políticos paulistas. Lula votou repetindo o gesto das eleições de 1989, beijo à cédula (não havia urna eletrônica e o voto era escrito em cédula de papel). Fernando Henrique Cardoso recebeu 34 350 217 de votos contra 17 112 255 de Luís Inácio Lula da Silva, vencendo-o no 1º turno. O PSDB elegeu inúmeros parlamentares e os governadores dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará.[1]

O candidato Enéas Carneiro (PRONA-SP) conseguiu 4 670 894 de votos em todo país, quase que o total de votos de Orestes Quércia e Leonel Brizola juntos. Enéas Carneiro ficou famoso nas eleições de 1989 por apresentar seu programa de governo e transmitir suas ideias de renovação política de maneira hiperdinâmica, além de dizer seu nome e número em apenas 15 segundos no horário político gratuito de rádio e televisão destinado ao seu partido.

Concluía sempre de forma enfática dizendo o que se tornou um bordão:

Meu nome é Enéas, 56 !!!
 
Enéas Carneiro, Campanha eleitoral no rádio e televisão..

Resultado

A mão aberta foi o gesto-símbolo da campanha vitoriosa de FHC em 1994.
Imagem Candidato Vice Número Coligação Votos %
Fernando Henrique (PSDB-SP) Marco Maciel (PFL-PE)
45
União, Trabalho e Progresso
(PSDB, PFL, PTB)
34 350 217 54,28
Lula (PT-SP) Aloizio Mercadante (PT-SP)
13
Frente Brasil Popular/Lula Brasil
(PT, PPS, PSB, PCdoB, PV, PSTU, PCB)
17 112 255 27,04
Enéas (PRONA-SP) Roberto Gama (PRONA-SP)
56
Nenhuma 4 670 894 7,38
Quércia (PMDB-SP) Iris de Araujo (PMDB)
15
Desenvolvimento do Brasil
(PMDB, PSD)
2 771 788 4,38
Brizola (PDT-RJ) Darcy (PDT-RJ)
12
Força do Povo
(PDT, PMN)
2 015 284 3,18
Amin (PPR-SC) Maria Gardênia (PPR-MA)
11
Nenhuma 1 739 458 2,75
Carlos Antônio (PRN) Dilton Carlos Salomoni (PRN)
36
Nenhuma 387 611 0,61
Fortuna (PSC) Vítor Jorge Abdala Nósseis (PSC)
20
Nenhuma 238 126 0,38
Fonte: TSE[1]
Resultados do 1º Turno das Eleições Presidenciais Brasileiras - 1994
Porcentagem(%)
Fernando Henrique
  
54,28%
Lula
  
27,04%
Enéas
  
7,38%
Quércia
  
4,38%
Brizola
  
3,18%
Amin
  
2,75%
Carlos Gomes
  
0,61%
Fortuna
  
0,38%
… eu vou entrar no Palácio com muita esperança, não por entrar num palácio, mas por sentir que, palácios hoje, ou ouve muito de perto as ruas, ou são casas vazias…
 
Fernando Henrique em entrevista após a vitória, Retrospectiva 1994, Rede Globo.

Referências

  1. a b c Tribunal Superior Eleitoral. «Eleições 1994». Consultado em 21 de julho de 2011 
  2. a b c d e f g h i Almanaque Abril, 28ª ed, 1995
  3. SAYAD, João. Observações sobre o Plano Real. Est. Econ. São Paulo. Vol. 25, Nº Especial, págs. 7-24, 1995-6
  4. FIÚZA, Guilherme. 3.000 dias no bunker. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. 352p. ISBN 85-0107-342-3.
  5. Ministério da Fazenda. «Exposição de Motivos da MP do Plano Real». Consultado em 29 de junho de 2008 
  6. a b c d e f g LEONI, Brigitte Hersant. Fernando Henrique Cardoso: o Brasil do possível; tradução Dora Rocha. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 360p. ISBN 85-209-0824-1.
  7. FHC Candidata-se a presidente. Jornal Nacional, março de 1994
  8. a b Vários veículos: Jornal do Brasil, Zero Hora, O Globo, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense, Istoé
  9. Candidato Lula fala sobre o Plano Real. Jornal Nacional de 6 de junho de 1994
  10. Discurso do Presidente na Posse do Presidente da Associação Comercial de São Paulo, em 27 de março de 2003. Disponível em Palácio do Planalto
  11. Presidente Lula, em 27 de março de 2003. Disponível em Notícias UOL Reuters
  12. Presidente Lula, em 27 de março de 2003. Disponível em Site Universo Jurídico
  13. Consultor Jurídico. «Veja voto de Peluso…». Consultado em 22 de julho de 2011 
  14. Consultor Jurídico. «Zero Hora terá que indenizar Bisol…». Consultado em 22 de julho de 2011 
  15. BBC. «Relembre gafes de políticos capturadas pelo microfone». Consultado em 18 de setembro de 2010 

Ver também

Ligações externas