Saltar para o conteúdo

Andando nas Nuvens

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Andando nas nuvens)
Andando nas Nuvens
Andando nas Nuvens
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Comédia romântica
Duração 45 minutos
Estado finalizada
Criador(es) Euclydes Marinho
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 197
Produção
Diretor(es) Dennis Carvalho
Roteirista(s) Elizabeth Jhin
Letícia Dornelles
Vinícius Vianna
Tema de abertura "Gulosa", Fat Family
Composto por Byafra
Exibição
Emissora original TV Globo
Distribuição TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 22 de março – 5 de novembro de 1999
Cronologia
Meu Bem Querer
Vila Madalena

Andando nas Nuvens é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e exibida de 22 de março a 5 de novembro de 1999, em 197 capítulos,[1] substituindo Meu Bem Querer e sendo substituída por Vila Madalena. Foi a 58.ª "novela das sete" exibida pela emissora.

Escrita por Euclydes Marinho, com colaboração de Elizabeth Jhin, Letícia Dornelles e Vinícius Vianna, contou com a direção de Dennis Carvalho, José Luiz Villamarim e Ary Coslov, com direção geral e núcleo de Dennis Carvalho.

Conta com Marco Nanini, Susana Vieira, Débora Bloch, Vivianne Pasmanter, Marcos Palmeira, Marcello Novaes, Marcio Garcia e Cláudio Marzo nos papéis principais.

Teve como títulos provisórios Maluco Beleza,[2] Alto Astral (que seria o título de uma novela lançada em 2014),[3] Volta por Cima (que seria o título de uma novela lançada em 2024) e Feliz por um Triz.[4] Andando nas Nuvens, o título definitivo, só foi escolhido no mês de estreia da trama.[5]

Foi a primeira novela solo de Euclydes Marinho. Para escrever a novela, ele baseou-se nas comédias românticas das décadas de 40 e 50. A decisão de colocar uma novela romântica no horário foi fruto de uma pesquisa que mostrava que o telespectador buscava assistir programas trágicos, e o romantismo da novela seria uma opção mais leve.[6]

Marcou a volta de Marco Nanini às novelas desde Pedra sobre Pedra, com o divertido desmemoriado Otávio Montana.[7] Acabou por ser sua última novela fixa até 2016, quando participou de Êta Mundo Bom!, pois de 2001 a 2014 estava no elenco de A Grande Família.[8] Inicialmente, Susana Vieira estava cotada para apresentar o Você Decide, mas acabou descartada após a sua escalação para interpretar Gonçala.[9]

Os personagens principais são homenagens de Euclydes Marinho a pessoas que conviviam com o autor na época. Sua então esposa, a socialite Lilibeth Monteiro de Carvalho foi homenageada com o nome das três filhas de Otávio Montana: seus três primeiros nomes de batismo são Celi (Mariana Ximenes), Elizabeth — escrito "Elizabete" — (Viviane Pasmanter) e Júlia (Débora Bloch). Thiago (Caio Blat) é o nome de seu filho, além de Gonçala (Suzana Vieira) e Oneide (Isabela Garcia) que eram pessoas que trabalham com Euclydes.[10] Na reta final da trama, dois personagens apareceram como participações especiais: Arnon Monteiro e Joaquim Pedro, nomes dos filhos de Lilibeth com o ex-presidente Fernando Collor.[11] "Arnon Monteiro" também seria usado também para fazer merchandising do Centro Sportivo Alagoano (CSA), agremiação de futebol com base em Maceió, que seria citado pelo personagem de Otávio Augusto em uma das cenas.[11] No entanto, a direção da Globo vetou a citação, com base em declaração dada por Arnon de Mello em entrevista. O autor teve também problemas com a emissora quando colocou o personagem com este nome na trama. Em resposta, a Globo desmentiu qualquer censura ao trabalho de Euclydes Marinho e afirmou que não costuma fazer merchandising de clubes de futebol.[12]

Marcos Palmeira que fazia o co-protagonista Chico Mota ficou doente com uma crise de hemorroidas nos últimos dias de gravação ficando sem aparecer em 3 episódios e só aparecendo no último. As cenas dele foram apenas lembradas pelos personagens. Numa cena em que Chico Mota tinha que desvendar San Marino acaba por ir Débora Bloch, Júlia Montana, dizendo que ele estava com febre por isso não podendo vir.

A escritora Heloísa Hilário Kohler acusou o autor Euclydes Marinho de plagiar um livro de sua autoria, que nunca foi publicado. Segundo ela, semelhanças da história do livro podiam ser vistas na novela.[13] A TV Globo e o autor contestaram as acusações.[14]

Marcou a estreia em novelas da Globo: Fernanda Souza,[2] Mariana Ximenes e Caio Blat.[15] Bárbara Paz foi uma das atrizes que fez testes para interpretar o papel que ficou com Ximenes.[16]

O papel de Júlia Montana era no princípio para Malu Mader, mas acabou por ficar com Débora Bloch. Isadora Ribeiro iria interpretar Oneide a convite de Dennis Carvalho, mas acabou dispensada pelo mesmo no começo das gravações. Em entrevista, a atriz relatou que ele achava que ela muito nova para viver a mulher de Otávio Augusto — parceiro de Oneide, que viria a ser interpretada por Isabela Garcia: "Não posso ser descartada assim até porque sou cria da casa".[17]

A abertura mostrava cartões a subir com casas, pessoas, barcos e outros, outra abertura que tinha cartões a mexer era da novela da mesma emissora, Estúpido Cupido.

Em uma noite de 1981, o jornalista Gregório Montana, dono do jornal Correio Carioca, é assassinado misteriosamente em sua mansão no bairro da Urca, no Rio de Janeiro. Uma figura misteriosa invade seu quarto e o sufoca com o travesseiro enquanto dorme. Otávio Montana chega a tempo de lutar com o assassino, mas é atirado do alto da varanda da casa e fica inconsciente.

Sendo assim, Otávio fica 18 anos em coma, sofrendo um estado de encefalite letárgica, também conhecida como "a doença do sono", se alimentando e se movendo com a ajuda de enfermeiras, mas mantendo a inconsciência. Felizmente, ele recebe um tratamento inovador realizado pela doutora Lídia Leblon, médica perita na doença, mas pouco esperançosa pela recuperação total de Otávio, até que um acidente com as máquinas hospitalares faz Otávio receber uma descarga elétrica e recuperar a vida. Porém, parte da memória dele está desestruturada. Ele se lembra apenas dos fatos ocorridos em 1968, bem antes do acidente. Naquela época, ele era noivo da bela Eva Rocha. Mais tarde, descobre que se casou, teve três filhas e que Eva morreu misteriosamente.

Há duas únicas pessoas que compõem o passado de Otávio: Alex e Antônio San Marino. Alex é o amigo leal, fiel e incondicional que cuidou dele e de suas filhas durante o coma. San Marino foi o filho da empregada da família e se tornou quase como um irmão para Otávio. Hoje, San Marino é o atual dono do Correio Carioca e se tornou um rico e poderoso empresário. Otávio acredita na amizade de San Marino, mas, aos poucos, descobre que ele é o responsável por todas as suas desgraças. Sempre ao lado do tresloucado Bob Lacerda, seu puxa-saco, San Marino é um homem corrupto e de má índole, um psicopata que usa o Correio Carioca para manipulação política e com pretensão de se tornar o senador da República. Ele teme que, com a recuperação de Otávio, tenha seu passado desmentido, mesmo sabendo que Otávio perdeu a memória.

A trama de Otávio se torna cada vez mais tentadora quando ele passa a viver um romance com Gonçala. Ela é esposa de San Marino, mas sempre foi rejeitada por ele. Ao se relacionar com Otávio, ela vê a oportunidade de ser feliz de novo. E assim se forma um inevitável triângulo amoroso.

Ao saber que Otávio sofreu melhoras, suas três filhas passam a se rever. Porém, ambas possuem gênios opostos e alguma ligação irônica com San Marino. Júlia Montana, a mais velha, trabalha com jornalista no jornal de San Marino. Honesta e de bom coração, apoia o pai e tem uma relação com o jornalista Chico Mota, também amigo de Otávio. Mas ela possui uma certa rivalidade competitiva com o rapaz. E, para completar, a ex-mulher de Chico, Lúcia Helena, volta ao bairro da Urca, junto a filha que tiveram, a prodigiosa Constancinha. Lúcia Helena fará de tudo para voltar para Chico, até mesmo se aliar a Jujú, a mãe rabugenta de Chico que odeia Lúcia Helena, mas se associa a ela por detestar mais Júlia. Elisabeth, a filha do meio, é uma moça fútil e ambiciosa que se casa com Arnaldinho, filho de San Marino, para enriquecer. Arnaldinho sempre teve tino para os negócios do pai, porém sempre foi muito mulherengo, ambicioso e irresponsável. A maior prova disso é a rejeição a Elisabeth quando ela engravida. A ambição de Elisabeth é tamanha que a faz rejeitar o grande amor de sua vida, Raul Pedreira, por sua pobreza. O fotógrafo trabalha junto a Júlia e divide um minúsculo apartamento com Chico. E a filha caçula é a doce e inocente Celi. Ela pretende ir para um convento devido seu fanatismo religioso, mas se apaixona por Thiago, o filho de San Marino. Diferente do pai e do irmão, ele possui bom caráter. Mas San Marino rejeita o fato do seu filho mais novo não querer assumir os negócios do pai e gostar de música clássica. Crendo Thiago ser homossexual, ele até chega a levar o menino a um bordel.

A trama possui diversos núcleos, como no Correio Carioca, onde trabalham o solteirão de meia-idade e chefe de redação Wagner Macieira, que tenta fazer um bom jornal, mesmo sendo interferido pelo sensacionalismo de San Marino; o dublê de repórter e dançarino de gafieira Dino Israel, o pirado Jacques Delon, que trabalha com colunista social e editor de cultura; a repórter Ana Paula e a estagiária Zezé. Todos estes jornalistas frequentam o Café Samba Berlim, administrado por Tião Alemão, um sujeito divertido que sempre se lembra de quando era jovem e servia a marinha. Outro lugar assiduamente frequentado é a Academia de Dança Dancin' Days, onde trabalha Janete, uma moça sensual e madura que adora namorar homens mais novos, com o malandro Átila, o que desespera Joana, a filha da professora de dança.

Em meio ao enredo, também há a esposa de Bob Lacerda, Flora, uma terapeuta corporal, apaixonada pela profissão. Atende nos domicílios, para desespero de Bob. Júlia é uma de suas clientes, já que é adepta dos tratamentos alternativos e fã ardorosa da cultura oriental.

Alex é casado com Oneide, que conheceu o marido depois de ganhar uma fortuna na loteria. Ela é responsável pelo molho do cachorro quente, segredo do sucesso do empreendimento do marido. Sensitiva, tem um papel importante quando seus poderes extra-sensoriais ajudam na descoberta dos verdadeiros culpados pela morte do pai de Otávio.

Mas a trama só agita de vez quando Eva retorna ao bairro da Urca com outra identidade: ela agora é a Condessa de Astrid Van Bradenburg. Mais tarde, ela revela a Otávio que lhe traiu com San Marino e que Júlia é o fruto desta traição. Após cortar relações com San Marino, ele a ameaçara durante o assassinato de Gregório e ela fugiu para o exterior, fez plásticas para não ser reconhecida e enriqueceu. No último capítulo da trama, Eva e San Marino caem do convés, San Marino morre no local e Eva é encaminhada ao hospital, onde também vai a óbito. No final, Otávio fica com Gonçala, Júlia fica com Chico, Beth com Raul e Celi com Tiago.

Ator[18] Personagem
Marco Nanini Otávio Montana[18]
Cláudio Marzo Antônio San Marino (San Marino)[18]
Débora Bloch Júlia Montana[18]
Eva Montana (jovem)
Marcos Palmeira Francisco Viana de Oliveira Mota (Chico Mota)[18]
Susana Vieira Gonçala San Marino[18]
Vivianne Pasmanter Elisabete Montana Rocha (Bete)[18]
Marcello Novaes Raul Pedreira[18]
Márcio Garcia Arnaldo San Marino (Arnaldinho)[18]
Mariana Ximenes Celina Montana (Celi)[18]
Caio Blat Thiago San Marino[18]
Júlia Lemmertz Lúcia Helena Miranda (Lulu)[18]
Nicette Bruno Judite Viana de Oliveira Mota (Juju)[18]
Otávio Augusto Alexandre Dias (Alex)[18]
Isabela Garcia Oneide Dias[18]
Helena Ranaldi Drª. Lídia Leblon[18]
Eliane Giardini Janete Mota Vargas[18]
Fernanda Souza Joana Mota Vargas[18]
Taumaturgo Ferreira Átila Silva de Oliveira[18]
Antônio Abujamra Álvaro Luís Gomes[18]
Hugo Carvana Wagner Macieira[18]
Felipe Camargo Roberto Lacerda (Bob)[18]
Lúcia Veríssimo Flora Dumont Lacerda[18]
Tonico Pereira Torquato[18]
Tony Tornado Sebastião Alemão (Tião) / Benedito Assunção[19]
Otávio Muller Dino Israel[18]
Carla Cabral Ana Paula Diniz[18]
Antônio Pedro Jacques Delon[18]
Thalma de Freitas Maria José (Zezé)[18]
Virgínia Cavendish Patrícia Alcântara Gomes[18]
Milton Gonçalves Delegado Serafim Moreira[18]
Isabel Guéron Valéria Gomes[20]
Pedro Brício Luiz Mário (Lula)[21]
Karla Karenina Iracema[18]
Betty Erthal Lucila[18]
Gabriela Martins Constância Mota (Constancinha)[18]
Jorge Neves Serginho[18]
Luciana Migliaccio Gisela[18]
Sílvio Guindane M.C. Clayton[18]

Participações especiais

[editar | editar código-fonte]
Intérprete[18] Personagem
Renata Sorrah Eva Montana / Condessa Astrid von Brandenbürg[18]
Sebastião Vasconcellos Dr. Hélio Arantes[18]
Ary Coslov Gregório Montana / garçom na festa do último capítulo[18]
Adriano Reys Lúcio Dumont[18]
André Mattos Pacheco Pitbull[18]
Alexandre Dacosta Eurico Fidelix[18]
Ana Beatriz Nogueira Marta
Ana Lúcia Torre Olívia Mota[18]
André Segatti Go-go boy[18]
Andressa Köetz Hannah[22]
Ary França Juvenal[23]
Bruna Lombardi Drª. Frida[18]
Carlos Evelyn Nicolau Rocha[18]
Dalton Vigh Dr. Cícero[18]
Dennis Carvalho Comandante (voz)[18]
Carlos Casagrande Joaquim Pedro Honório (JP)[11]
Cininha de Paula Bárbara
Eduardo Lago Célio Maninho
Eliane Aguiar Juliana
Elias Gofman empregado de San Marino
Guida Vianna Zana[18]
Isio Ghelman Araújo
Ivens Godinho Delegado Tavares[24]
Ivone Hoffmann Zelda[18]
Jorge Coutinho Roberto
José D'Artagnan Júnior Arnon Monteiro[11]
Joyce de Oliveira Madre[18]
Leandro Hassum entrevistado[18]
Leopoldo Pacheco médico[18]
Lúcio Mauro Filho segurança da clínica psiquiátrica[18]
Luthy Fernandes aluno da academia
Malu Galli grávida que faz parto na van de Otávio[18]
Marcelo Brou Frederico
Marcelo Mansfield atendente de joalheria
Marcos Oliveira Dr. Vantuir Magalhães[18]
Miwa Yanagizawa atendente do restaurante japonês[18]
Murilo Elbas Aurélio
Nilton Bicudo Rolando Bicalho
Octávio Domit Mário Bernardo
Rafaela Mandelli Karinne[25]
Ricardo Duque homem que assedia Celi em boate
Ricardo Kosovski Adolfo
Regina Dourado Yeda Mangabeira Pedreira[18]
Renato Scarpin Tales
Rita Guedes Vanessa Uau[18]
Hebert Richers Jr. Afonso
Malu Valle Matilde
Roney Villela apostador de carteado
Sandro Rocha corretor de imóveis
Sérgio Loroza Carlão[26]
Zezé Polessa Bonitona[18]

Trilha sonora

[editar | editar código-fonte]
Andando nas Nuvens: Nacional
Andando nas Nuvens
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1999
Gênero(s)
Duração 55:15
Idioma(s)
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre
Direção Mariozinho Rocha
Produção Paulo Henrique

Capa: Vivianne Pasmanter

N.º TítuloMúsicaTema Duração
1. "Machuca Demais"  Alexandre PiresJanete e Átila 4:19
2. "Não Há Dinheiro Que Pague"  Paulo RicardoSan Marino 2:59
3. "Garganta"  Ana CarolinaJúlia 3:32
4. "Resposta (com participação de Lô Borges)"  Milton NascimentoChico e Júlia 4:30
5. "Rachadinho"  SowetoGeral 3:55
6. "Me Dê Motivo"  Tim MaiaBete e Raul 3:47
7. "É Ouro Pra Mim"  Renata ArrudaGonçala 4:47
8. "Indecisão"  NetinhoAlex e Oneide 4:17
9. "Você Mentiu Pra Mim (You Fooled Me)"  Ed Motta  5:08
10. "Tempestade"  HarmadilhaThiago e Celi 3:33
11. "Gulosa" (versão novela)Fat FamilyAbertura 3:45
12. "Minha Menina"  Maurício ManieriBete e Arnaldinho 4:37
13. "Mais Uma Vez (Back For Good)"  Pepê & NenémBob e Flora 4:03
14. "Despertar"  Paulo HenriqueOtávio 2:47

Internacional

[editar | editar código-fonte]
Andando nas Nuvens: Internacional
Andando nas Nuvens
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento 1999
Gênero(s)
Idioma(s)
Formato(s) CD
Gravadora(s) Som Livre
Direção Mariozinho Rocha
Produção Paulo Henrique

Capa: Marcos Palmeira

  1. "True Colors" - Phil Collins
  2. "You Needed Me" - Boyzone
  3. "She's All I Ever Had" - Ricky Martin
  4. "Crush" - Jennifer Paige
  5. "Te Perdi" - Chris Duran
  6. "Dust In The Wind" - Sarah Brightman
  7. "No Scrubs" - TLC
  8. "Tiembla Mi Piel" - Javier[27]
  9. "More Than a Feeling" - No Mercy
  10. "Inevitable (Soft Final Ballad)" - Shakira
  11. "Wait Till I Get Home" - C-Note
  12. "I'm Yours" - Quincy Jones
  13. "Ci Saró (I'll Be)" - Mafalda Minnozzi
  14. "I Could Be The One" - Vanessa Mann
  15. "Everything Is Gonna Be Alright" - Sweetbox (com Tina Harris/ Orquestra Sinfônica Alemã / Orquestra Sinfônica de Babelsberg)
  16. "Delicious" - Sweet Tide

Trilha sonora complementar: Academia Dancin' Days

[editar | editar código-fonte]
  1. "Don't Let Me Be Misunderstood" - Santa Esmeralda
  2. "Mambo Jambo" - Tropical Brazilian Band
  3. "Carnavalera" - Havana Delírio
  4. "In The Mood" - Syd Lawrence Orchestra
  5. "El Cayuco" - Tito Puente
  6. "Stranger In Paradise" - Ray Conniff
  7. "Na Onda do Berimbau / Pergunte ao João / Zum Zum Zum" - Ed Lincoln
  8. "Rock Around The Clock" - Bill Haley & His Comets
  9. "Valsas Strauss & Co. (Medley)" - André Rieu
  10. "La Cumparsita" - Alfredo de Angelis
  11. "Forró em Limoeiro" - Marinês e Sua Gente
  12. "Samba do Avião / Tema da Academia" - Br +
  13. "Um Chorinho Para Você" - Zé Nogueira
  14. "Dancin' Days" - Frenéticas

Foi reexibida na íntegra pelo Viva de 22 de janeiro a 06 de setembro de 2024, substituindo Corpo Dourado e sendo substituída por Cara & Coroa na faixa das 13h, com reapresentação às 1h15 e maratona aos domingos das 9h às 14h15.[28]

Outras Mídias

[editar | editar código-fonte]

Será disponibilizada na íntegra no Globoplay, através do Projeto Resgate, em 04 de novembro de 2024.[29]

Avaliando o primeiro capítulo para a Folha de S.Paulo, Francisco Martins da Costa elogiou alguns nomes presentes em seu elenco, como Marcos Palmeira e Marcelo Novaes, bem como a volta às novelas de atores da TV Pirata (Débora Bloch e Marco Nanini). Notou também que atores como Vivianne Pasmanter, Nicette Bruno e Cláudio Marzo "vieram apenas repetir performances de sucesso" de personagens anteriores. O ponto negativo ficou para a cena em que a personagem de Bloch se disfarça de camareira para conseguir informações de um empresário árabe que não aceita dar entrevistas: "Em que "padrão" de jornalismo se inspiraram?".[30]

Também em análise para a Folha de S.Paulo, Telmo Martino avaliou que Andando nas Nuvens estava "coalhada de personagens" mas que não conseguiam entrar na trama. Em sua crítica, ele ironiza a função do personagem de Nanini que, nesta fase da trama, não se lembrava de ninguém. Ele fez elogios ao personagem de Marcos Palmeira e afirmou que "é um ator em constante evolução" que conseguiu se livrar dos "vestígios de caipirice e está um William Holden dos bons tempos." Realizando comparação semelhante, diz que a personagem de Débora Bloch, "aclamada por sua beleza esfuziante, não é mais do que uma Jean Arthur para o Holden de Marcos Palmeira."[31]

Seu primeiro capítulo obteve 36 pontos de média em São Paulo. Esse índice não foi mantido e a audiência da novela começou a penar. Até abril de 1999, a média da novela era de 31 pontos — 4 pontos abaixo da meta estabelecida, de acordo com reportagem da Folha de S.Paulo.[32] Um dos fatores para a baixa audiência era a concorrência com a telenovela infantil Chiquititas e o jornalístico Cidade Alerta.[33] Euclydes Marinho chegou a afirmar que não estava sendo cobrado por causa dos números, mas que a audiência era satisfatória no restante do Brasil. "Não tenho como competir com o Cidade Alerta ou as Chiquititas. Eu não quero apelar. Fazer uma novela infantil significa perder o público adulto. Minha novela tem um público maior, anônimo. É preciso escrever de forma a atingir a maioria."[34] Na semana seguinte, o diretor-executivo do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, rebateu a crítica de Marinho e as considerou infundadas: "Novela e telejornal são fenômenos nacionais. A diferença é realmente por causa da concorrência".[35]

Andando nas Nuvens encerrou com média geral de 33 pontos de audiência em São Paulo.[36]

  • Prêmio Master - Jornal dos Clubes

Atriz Revelação: Mariana Ximenes
Destaque jovem: Caio Blat

  • Magnífico Award

Revelação: Mariana Ximenes

Maior Revelação: Mariana Ximenes

Melhor Ator: Marco Nanini

Notas e referências

Notas

Referências

  1. «ANDANDO NAS NUVENS - FICHA TÉCNICA». memóriaglobo.globo.com 
  2. a b Cristina Padiglone (29 de janeiro de 1999). «Ex-"Chiquitita' fecha contrato com a Globo». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  3. Alexandra Ozorio de Almeida (28 de fevereiro de 1999). «Cigarro volta às novelas da Globo». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019. Essa é a ideia de Euclydes Marinho, autor da nova novela das sete, com o título provisório de "Alto Astral". 
  4. Patricia Decia (6 de março de 1999). «Tiazinha toma "banho" de interpretação». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019. Chegou ao fim a indefinição do nome da nova novela das sete da Globo. Em comunicado oficial, a emissora anuncia que batizou de "Feliz por um Triz" a trama de Euclydes Marinho, que deve estrear em março. 
  5. Patricia Decia (8 de março de 1999). «Walter Salles estará no "Roda Viva"». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019. Isso é o que se pode chamar de indefinição. Pela quarta vez, a Rede Globo muda de ideia quanto ao nome da nova novela das sete, de Euclydes Marinho. Já foi "Alto Astral", "Volta por Cima" e "Feliz por um Triz". Agora, se nada mais acontecer, a trama se chamará "Andando nas Nuvens". 
  6. «Opção por romance é resultado de pesquisa». Folha de S.Paulo. 21 de março de 1999. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  7. «Nanini 'reaprende' a fazer novela». Folha de S.Paulo. 24 de janeiro de 1999. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  8. Laura Mattos (27 de novembro de 2005). «A hora da estrela». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  9. Anna Lee (2 de maio de 1999). «"Você Decide" terá debates nos moldes do "Barraco MTV"». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  10. Thiago Stivaletti (22 de agosto de 1999). «Autores abusam de nomes estranhos». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  11. a b c d Francisco Martins da Costa (20 de outubro de 1999). «Novela das sete faz merchandising "collorido"». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  12. Paulo Cobos (20 de outubro de 1999). «Com herdeiro de Collor, Nordeste busca América». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  13. «Escritora afirma que Globo copiou história de seu livro». Folha de S.Paulo. 4 de abril de 1999. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  14. «A resposta da Globo». Folha de Londrina. 4 de abril de 1999. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  15. «Nova safra». Folha de S.Paulo. 7 de fevereiro de 1999. Consultado em 3 de dezembro de 2017 
  16. Fernanda Dannemann (5 de maio de 2002). «"Insolação curada a banho frio"». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  17. Viviane Rosalem. «A espera de Isadora». IstoÉ Gente. Consultado em 19 de março de 2019 
  18. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax ay az ba bb bc bd be bf bg bh bi Nilson Xavier. «Andando nas Nuvens». Teledramaturgia. Consultado em 26 de maio de 2023 
  19. Rodrigo Cardoso (13 de outubro de 1999). «Tony Tornado volta a sacudir». IstoÉ Gente. Consultado em 19 de março de 2019 
  20. Alessandro Giannini (14 de maio de 2001). «Simplesmente nua». IstoÉ Gente. Consultado em 19 de março de 2019 
  21. Lucas Neves (21 de novembro de 2008). «Ator da TV Globo se dá bem como dramaturgo». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  22. André Bernardo (6 de abril de 2002). «Adressa Koetz torce por romance de personagem em O Clone». Terra. Consultado em 19 de março de 2019 
  23. Fernanda Dannemann (25 de maio de 2003). «"Durval" deixa seus velhos discos e vai fazer novela na TV Globo». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de janeiro de 2019 
  24. «Ator de 'Tropa de elite' morre aos 71 anos». Extra. 15 de fevereiro de 2019. Consultado em 13 de março de 2019 
  25. Geraldo Bessa (23 de maio de 2012). «Sem limitações, Rafaela Mandelli comemora boa fase na Record». Terra. Consultado em 19 de março de 2019 
  26. Cristian Klein (8 de julho de 2001). «SÉRGIO LOROZA». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  27. Patricia Decia (29 de abril de 1999). «Globo News discute ódio racial nos EUA». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  28. Secco, Duh (9 de novembro de 2023). «Novela nunca reprisada substitui Corpo Dourado no Canal Viva». Duh Secco. Consultado em 9 de novembro de 2023 
  29. «Destaques do Globoplay em novembro». Imprensa Globo. Consultado em 31 de outubro de 2024 
  30. Francisco Martins da Costa (24 de março de 1999). «Nova novela parou no tempo». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de outubro de 2018 
  31. Telmo Martino (5 de abril de 1999). «Nanini continua dormindo em "Andando..."». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  32. Patricia Decia (25 de abril de 1999). «Caindo das nuvens». Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de outubro de 2018 
  33. «Andando nas Nuvens não decola». Veja. 14 de abril de 1999. Consultado em 22 de agosto de 2014 
  34. «"Novela é feita de beijos", diz Marinho». Folha de S.Paulo. 25 de abril de 1999. Consultado em 21 de outubro de 2018 
  35. Aline Sordili (2 de maio de 1999). «Audiência paulista migra da Globo». Folha de S.Paulo. Consultado em 19 de março de 2019 
  36. Maria Lins. «Uga Uga». IstoÉ Gente. Consultado em 19 de março de 2019 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]