Araçatuba

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Mundial Capital SP)
Araçatuba
  Município do Brasil  
Yatch Club Araçatuba; Deposito de Locomotiva da NOB; Jet ski no Rio Tietê; Praça Rui Barbosa; Museu Marechal Cândido Rondon; Estátua da Liberdade na Av. dos Araçás; Pôr do sol a partir a zona leste; Monumento Torii homenagem da colônia japonesa
Yatch Club Araçatuba; Deposito de Locomotiva da NOB; Jet ski no Rio Tietê; Praça Rui Barbosa; Museu Marechal Cândido Rondon; Estátua da Liberdade na Av. dos Araçás; Pôr do sol a partir a zona leste; Monumento Torii homenagem da colônia japonesa
Yatch Club Araçatuba; Deposito de Locomotiva da NOB; Jet ski no Rio Tietê; Praça Rui Barbosa; Museu Marechal Cândido Rondon; Estátua da Liberdade na Av. dos Araçás; Pôr do sol a partir a zona leste; Monumento Torii homenagem da colônia japonesa
Símbolos
Bandeira de Araçatuba
Bandeira
Brasão de armas de Araçatuba
Brasão de armas
Hino
Lema Compos Sui
"Senhor de Si"
Gentílico araçatubense
Localização
Localização de Araçatuba em São Paulo
Localização de Araçatuba em São Paulo
Localização de Araçatuba em São Paulo
Araçatuba está localizado em: Brasil
Araçatuba
Localização de Araçatuba no Brasil
Mapa
Mapa de Araçatuba
Coordenadas 21° 12' 32" S 50° 25' 58" O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Municípios limítrofes Gabriel Monteiro, Bilac, Birigui, Buritama, Santo Antônio do Aracanguá, Pereira Barreto, Mirandópolis, Lavínia, Valparaíso e Guararapes
Distância até a capital federal: 873 km
estadual: 522[1] km
História
Fundação 2 de dezembro de 1908 (115 anos)
Administração
Prefeito(a) Dilador Borges (PSDB, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2] 1 167,126 km²
População total (estimativa IBGE/2022[2]) 200 124 hab.
 • Posição SP: 42º
Densidade 171,5 hab./km²
Clima tropical semiúmido (Aw)
Altitude 390 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 16010-000 até 16080-785
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,788 alto
 • Posição SP: 40°
PIB (IBGE/2018[4]) R$ 7,349 bilhões
 • Posição BR: 148°
PIB per capita (IBGE/2020) R$ 41 913,02
Sítio www.aracatuba.sp.gov.br (Prefeitura)
www.camaraaracatuba.com.br (Câmara)

Araçatuba é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Localiza-se no noroeste do Estado de São Paulo, a uma latitude 21º 12'32" sul e a uma longitude 50º 25'58" oeste, estando a 390 m acima do nível do mar. Sua população estimada pelo IBGE para 1.º de agosto de 2022 era de 200,124 habitantes.[2] Integra a Região Geográfica Intermediária de Araçatuba, da qual é o município mais populoso. Em 2019 tornou-se um Município de Interesse Turístico.[5] O município é formado somente pelo distrito sede, que inclui o povoado de Engenheiro Taveira.[6][7]

Seu nascimento remonta à expansão cafeeira e na passagem para o atual século sua economia era caracterizada pelo crescimento das lavouras de cana-de-açúcar. Este quadro inclui também a pecuária, atividade que a tornou conhecida no país como Capital do Boi Gordo devido às negociações da arroba do boi realizadas na Praça Rui Barbosa,[8] além da inclusão de outras criações de animais como a ovinocultura. De economia diversificada, o setor de serviços é o predominante na cidade. Araçatuba caracteriza-se também por ser um polo universitário da região noroeste do estado de São Paulo. Está servida pelo Gasoduto Brasil-Bolívia e a hidrovia Tietê-Paraná.[9]

Toponímia[editar | editar código-fonte]

Do tupi: arasá, araçá, e tyba, ajuntamento. Ambos os termos estão em relação genitiva, o que dá a ideia de origem, pertencimento, e enseja a inversão dos termos (conforme indicam as setas).

A hipótese mais empregada é a forma como os índigenas poderiam ter utilizado para referir-se a região como abundante em araçás.[10] Araçatuba provém do tupi arasá, araçás e tyba, que significa ajuntamento. Ambos os termos, colocados em relação genitiva, dão o sentido de ajuntamento de araçás.[11]

Uma outra hipótese indica que o termo poderia ser o nome da filha de um cacique dos caingangues. Todavia, estudiosos afirmam que não pode ser um nome próprio etimologicamente.[10]

Numa matéria do Jornal A Comarca, de 2 de dezembro de 1964, existe uma contestação sobre o nome da cidade, pois na atualidade não existem tantos pés de araçás no município, árvore de fácil crescimento. De acordo com um livro de Odette Costa, História de Araçatuba, um antigo engenheiro civil afirmou que quando fazia medições de terra na região de Araçatuba, havia encontrado muitos araçás-silvestres e araçázinhos.

História[editar | editar código-fonte]

Origens[editar | editar código-fonte]

A história de Araçatuba está ligada intrinsecamente à construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. Esta estrada, que, no início do século XX, fez parte de uma política que visava à interiorização do país e sua ligação com outros países da América do Sul, teve seus trabalhos iniciados no dia 15 de novembro de 1904, com a construção do trecho que ligava Bauru à cidade de Itapura, localizada nas barrancas do Rio Paraná.

Antiga Estação Ferroviária e Avenida dos Araçás. Até a década de 1990, a área era ocupado pela linha original da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil

No dia 2 de dezembro de 1908, os trilhos chegaram até o quilômetro 280, onde foi montado um acampamento. Um vagão deixado nesse local serviu provisoriamente como estação. Deste acampamento, nasceu a atual cidade de Araçatuba. Pela boa qualidade das terras dessa região, muitas famílias de agricultores ali se instalaram.[12]

Homenagem aos índios Caingangues, na Praça Rui Barbosa

Além das doenças locais, os índios Caingangues, que já habitavam a região, se constituíam em mais um obstáculo à ocupação das terras ainda virgens. Como resultado, os índios foram exterminados.[13] Em julho de 2017, a Praça Rui Barbosa recebeu uma escultura em homenagem aos Caingangues, elaborada pelo artista plástico e fotógrafo Mário Silveira Bueno. No início dos anos 1920, Araçatuba ainda pertencia à comarca de Penápolis.

Em 8 de dezembro de 1921, foi promulgada a Lei Estadual nº 1.812, que concretizava a autonomia do município. Em 19 de fevereiro de 1922, o distrito sede foi constituído e instalada a Câmara Municipal.[12]

O município foi se desenvolvendo e passou por vários ciclos econômicos. O primeiro foi o do café, seguido do ciclo do algodão e, a partir dos anos 1950, veio o ciclo da pecuária, que predomina até os dias de hoje, dividindo sua importância com o setor sucroalcooleiro.[carece de fontes?]

Demografia[editar | editar código-fonte]

População[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Ano População Total
192514 611
192931 744117,3%
193475 535138,0%
193740 000−47,0%
194045 72114,3%
194642 618−6,8%
195059 45239,5%
195874 02224,5%
196081 2639,8%
1970108 51233,5%
1980129 30719,2%
1991159 55723,4%
1996162 5771,9%
2000169 2544,1%
2010181 5797,3%
2022200 12410,2%
Fontes:[14][15][16]
Censos Demográficos IBGE e Estimativas Fundação SEADE

Dados demográficos[editar | editar código-fonte]

Em 2010, a população do município foi censeada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 181 579 habitantes,[2] sendo o quadragésimo segundo mais populoso do estado, apresentando uma densidade populacional de 155,54 habitantes por km². Segundo o censo, 87 337 habitantes eram homens e 94 281 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 178 077 habitantes viviam na zona urbana e 3 502 na zona rural. Ainda segundo o censo, naquele ano o percentual de pessoas que viviam sozinhas no município era de 14%.[17]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Araçatuba, considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,788, sendo o 40° maior de todo estado de São Paulo. A renda per capita em 2010 é de 1036,09 reais. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era em 2013 de 0,47.[18]

Etnias[19][editar | editar código-fonte]

Cor/Etnia Percentagem
Branca 65%
Negra 4,75%
Parda 28,0%
Amarela 2,8%
Indígena 0,1%

Religião[editar | editar código-fonte]

Torii na rotatória Tosca de Castro Kohl, no entroncamento das avenidas dos Araçás, Mário Covas e Waldemar Alves. Simboliza a separação e a proximidade, entre o mundo dos homens e dos kamis.

Tal como a variedade cultural em Araçatuba, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, é possível encontrar na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes.

De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de Araçatuba naquele ano era composta por: 99 095 católicos (54,57%), 53 112 evangélicos (29,25%), 14 705 pessoas sem religião (8,09%), 6 110 espíritas (3,36%), 1 737 testemunhas de Jeová (0,96%), 330 umbandistas e candomblecistas (1,81%), 48 judeus (0,03%), 527 de religiões orientais (2,9%) e 1.127 (6,1%) divididos entre outras religiões.[20]

Catedral Nossa Senhora Aparecida. Estilo sextavado
Paróquia Imaculado Coração de Maria

Entre 1912-1914, foi erguida uma capela em Araçatuba em homenagem a Santo Onofre. A capela era bem simples, construída de tábuas de madeira. Foi construída no mesmo local onde hoje está instalada a catedral. Em 1919, a capela foi inaugurada pelo frei Ricardo Deno. A segunda capela em homenagem ao santo começou a ser erguida em 1919 e veio a ser concluída em 1921. Também em 1921, o bispo Dom Lúcio Antunes de Souza veio até a cidade e não aprovou Santo Onofre como padroeiro, somente por este ter a alcunha de protetor dos alcoólatras. Desta forma, uma nova padroeira foi imposta: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.[21]

Budismo

O primeiro templo budista de Araçatuba, o Nishi Hongwanji, foi concluído em 1951. Em 1954, imigrantes liderados por Sakesuke Nó ergueram outro templo, nomeado Higashi Hongwanji.[21]

Outras religiões orientais

Também estão presentes em Araçatuba as religiões Tenrikyo, Seicho-no-ie, Igreja Messiânica Mundial, Perfect Liberty, Soka Gakkai, e Pastoral Nipo-Brasileira.[21]

Igrejas evangélicas pentecostais

A cidade conta com centenas de igrejas evangélicas: Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil, Deus é Amor, Igreja do Evangelho Quadrangular, O Brasil para Cristo, dentre outras.

Religiões neopentecostais

Existem 65 igrejas evangélicas em Araçatuba; sendo 64 fundadas na própria cidade e 1 Congregação Israelita da Nova Aliança.[21]

Candomblé e umbanda

O primeiro terreiro de Araçatuba existiu no período de 1938 até 1968 no bairro Abílio Mendes, fundado por Maria Marreco. Nos anos 70, a cidade possuía cerca de 90 terreiros. Em 2008, possuía 40 terreiros de umbanda e 15 de candomblé registrados oficialmente.[21]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Área arborizada[editar | editar código-fonte]

Em 2011, a área arborizada do município era de 8%. Em 2016, segundo a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a área foi expandida para 11,5%. Segundo a Organização das Nações Unidas, a área arborizada recomendada é de 30% de cobertura.[22] Dados locais de 2017 apontam um déficit de 27,5 mil árvores no município.[23]

Solo[editar | editar código-fonte]

Os solos predominantes no município são:

  • Latossolo vermelho-escuro fase arenosa (90%). É um tipo de solo originado do arenito Bauru, sem cimento calcário e apresenta cor vermelha.
  • Solo podsolizado variação Lins (4%). Solo arenoso.
  • Solo podsolizado variação Marília (4%). Solo arenoso.
  • Solo hidromórfico (2%). Solo arenoso.

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Pôr do sol no Rio Tietê
Ponte Ribeirão Baguaçu na Rua dos Fundadores
Rio Tietê nas proximidades da Rod. Eliezer Montenegro Magalhães.
Córrego Machadinho
Água do Rio Tietê em Araçatuba.

Pertence a rede da Bacia do Paraná. Seu principal rio é o Tietê, sendo o rio Aguapeí com bacias relacionadas ao município. Possui rios perenes com diferença de nível no verão e inverno.

O abastecimento de água no município é fornecido pelo Ribeirão Baguaçu, Rio Tietê (40%)[24] e por dois poços profundos.[25] A nascente do Ribeirão Baguaçu encontra-se em uma mina de rochas localizada na divisa das cidades de Braúna e Coroados, no sítio São Sebastião.[26][27] O ribeirão também corta as cidades de Braúna, Bilac e Birigui. A água dos poços profundos são do Aquífero Guarani, a maior reserva subterrânea de água doce do mundo. Estão localizados nos bairros Jardim Ipanema e Jardim Jussara.[28] São tratados pela SAMAR desde 2012, quando o DAEA foi concedido.

Próxima do Rio Tietê, é a primeira cidade não ribeirinha do estado de São Paulo a captar água diretamente deste rio, desde 2013, quando sua capacidade de oferta de água aumentou em 8%.[29][30] Está sobre o Aquífero Guarani, a segunda maior reserva de água doce do mundo,[31] e é cortada pelo Ribeirão Baguaçu, que abastece parte do município. Em Araçatuba, 100% do esgoto é tratado antes de ser lançado nos cursos de água.[32]

Em 2013 existiam onze reservatórios de água potável em Araçatuba.[33]

Passam pela cidade também o Rio Tietê, São José dos Dourados, e Aguapeí. São destaques também os córregos Alvorada, Três Sete, Machadinho, Tropeiros, Bela Vista, Machado de Melo, Água Funda, Espanhóis, Paquere ou Jacó.

O rio Tietê que é poluído em outras regiões, é aproveitado na cidade de Araçatuba para abastecimento e uso industrial, desde 2013, através da Estação de Tratamento de Água, a ETA-Tietê "José Marques Lopes. Araçatuba é a primeira cidade não ribeirinha do Estado de São Paulo a captar água do rio, a uma distância de 15 km. As obras foram realizadas pela Construtora OAS. A capacidade de produção deste rio é de 24 milhões de litros de água por dia.[34] É utilizada para tratamento o processo de flotofiltração.[35]

A mina da Boiadeira que é uma das nascentes do córrego Machado de Melo serve como fonte de abastecimento de alguns moradores que acreditam que a água do local possua qualidade superior da encanada.[36]

Araçatuba, em 2010, perdeu 40% (8 milhões e 390 mil m3) de sua água tratada com desperdícios.[37]

A rede coletora de água de chuva soma 73 km em 2015, o que gera um percentual de apenas 10% de ruas com galerias, o que pode favorecer alagamentos.[38]

Em dezembro de 2013 possuía 8 áreas de subsolo contaminadas por combustível e PHA, devido a presença de postos de gasolina nestas regiões.[39]

Clima[editar | editar código-fonte]

Ocupa a área de transição entre o regime tropical do Brasil Central e o subtropical do Sul do país.

Segundo dados do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO), a menor temperatura registrada em Araçatuba foi de 1,8 °C nos dias 28 de junho de 2011 e 8 de julho de 2019.[40][41] A maior atingiu 42 °C em 12 de novembro de 2003 e 28 de setembro de 2004.[41][42] O maior acumulado de chuva em 24 horas chegou aos 198 mm em 6 de janeiro de 2007. Outros acumulados iguais ou superiores a 100 mm foram: 187 mm em 8 de janeiro de 1999, 158 mm em 9 de janeiro de 1999, 121 mm em 3 de fevereiro de 2000, 120,3 mm em 2 de outubro de 2001, 112,3 mm em 10 de janeiro de 2004, 111 mm em 15 de janeiro de 2007, 103,8 mm em 21 de janeiro de 2008, 103,5 mm em 15 de março de 2011 e 102,4 mm em 24 de setembro de 2002.[41]

Dados climatológicos para Araçatuba
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 41 40 38 38 34,2 34 35,7 38,9 42 41 42 41 42
Temperatura máxima média (°C) 31,8 32,3 31,9 31 27,5 26,8 27,6 29,9 31,3 32,4 32,1 32,4 30,6
Temperatura mínima média (°C) 21,1 21,5 20,9 19,3 15,7 14,5 14,1 15,4 17,6 19,5 20,2 21,1 18,4
Temperatura mínima recorde (°C) 14 15,7 15,6 8,2 5,2 1,8 1,8 2,1 5 10 13,3 15 1,8
Precipitação (mm) 301,5 200 136 75,5 65,8 44,1 23,4 27,8 83,3 105,5 129,3 172,1 1 364,3
Fonte: CIIAGRO-SP (médias climatológicas: 1996-2020;[40][42][43] recordes de temperatura: 01/04/1996-presente)[41]

Qualidade do ar[editar | editar código-fonte]

Panorama parcial de Araçatuba a partir da Zona Leste

Em 2009, Araçatuba foi classificada como uma localidade que está em processo de saturação por ozônio (O3). A saturação por este tóxico pode provocar uma série de doenças, como ataques cardíacos, aumento da probabilidade de ocorrência de câncer e envelhecimento precoce. Também há risco de desequilíbrio ambiental.[44]

Em 2011, era considerada a terceira pior cidade do estado de São Paulo em relação à qualidade de ar, com uma média de 58 μg/m³ de material particulado. O ideal, de acordo com a OMS, seria de 20 μg/m³.[45]

Descargas elétricas[editar | editar código-fonte]

Araçatuba, no biênio 2005-2006, era a 528° no estado de São Paulo em número de descargas atmosféricas, com densidade de 2,2051 raios/km² ao ano. No biênio seguinte, ficou em 511° no estado com densidade de 1,6615 raios/km² ao ano.[46] Em 2008, ocorreram duas mortes por raios na cidade.[47]

Houve elevação da densidade de descargas elétricas no município no biênio 2009-2010 ,com uma taxa de 7,1673 raios/km² ao ano, ocupando no ranking do estado a posição de número 560.[48]

Em 2013 caíram na cidade 3 155 raios. A média atualizada coloca Araçatuba como uma região de alta incidência de descargas atmosféricas com uma média de 6,9 raios por km² anuais.[49]

Estrutura urbana[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Araçatuba também é um grande centro regional estudantil com cerca de 10 mil estudantes universitários, possuindo 8 universidades, 2 públicas e 6 particulares.[50] É um grande pólo formador de mão-de-obra especializada, abrigando estudantes de todo o Brasil e ascendendo o mercado imobiliário.

No campo de ensino administrado pela prefeitura possui 64 escolas de ensino infantil e fundamental. Mesmo assim, ainda há um déficit de 780 vagas em escolas municipais.[51]

Possui uma das menores taxas de analfabetismo da população adulta entre as cidades-sede de região administrativa do Oeste Paulista.[carece de fontes?]

Funcionam também em Araçatuba escolas profissionalizantes como o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, o SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial e SESI – Serviço Social da Indústria.

Apesar disso, dados do Tribunal Superior Eleitoral mostram que 31,79% do eleitorado araçatubense não possui o primeiro grau completo. Ao total, o município possui registrados 134 971 eleitores, destes 42 911 estão nesta situação. 28 083 eleitores possuem o primeiro grau completo.[52]

A cidade conta com dois campos da Unesp (odontologia e veterinária).

Saúde[editar | editar código-fonte]

Para atendimento da população, estão disponíveis o Pronto Socorro Municipal, Pronto Socorro Odontológico, a Santa Casa de Araçatuba, o Núcleo de Hemoterapia e Hematologia de Araçatuba (Hemocentro), 18[53] Unidades Básicas de Saúde, Núcleos de Gestão Ambulatorial e o Ambulatório Médico de Especialidades, que atendem pelo Sistema Único de Saúde.

Em construção estão mais 3 Unidades Básicas de Saúde e 2 UPAS.

Para serviços de resgate e emergência, conta com com ambulâncias do SAMU com regulação médica no próprio município e do resgate do Corpo de Bombeiros. Possui 2,71 leitos para cada mil habitantes, totalizando 495 lugares.[54]

A Santa Casa de Araçatuba recebeu em 2010, nota 8,79 na Pesquisa de Satisfação dos Usuários do SUS realizada no ano anterior.[55]

Até maio de 2010, 1,3 mil moradores faziam tratamento contra a AIDS no município.[56] Desde 1985 até 2010, foram registradas 541 mortes por AIDS.[57]

Em 2010, foi registrado casos de vírus da raiva em animais.[58]

A principal causa de morte no município são as doenças do aparelho circulatório. Em 2009, 206 pessoas morreram devido a este tipo de complicação.[59] Araçatubenses morrem mais de infarto e AVC, seguidos de câncer.

Dados do censo realizado em 2010 pelo IBGE mostram que Araçatuba possui 21% de sua população com algum tipo de deficiência. Em 2000 a taxa era de 13%.[60]

Saneamento básico[editar | editar código-fonte]

No quesito saneamento básico dados de 2010 mostram que a cidade possui cobertura de 99% de coleta de lixo residencial; 97% de cobertura de água e 97% de cobertura de esgoto.[61]

Transporte[editar | editar código-fonte]

Rodoviária de Araçatuba. Foi construída entre 1969 e 1970[62]
Av. dos Fundadores. À esquerda é possível visualizar um ônibus da T.U.A.
Terminal de ônibus em Araçatuba.
Interior do Aeroporto de Araçatuba, Dario Guarita.

Araçatuba apresenta, em sua topologia, relevo predominantemente plano, o que favorece o tráfego de bicicletas, com uma frota de aproximadamente 60 mil unidades, apesar de existir apenas uma ciclofaixa no município.[63]

Por estar situada às margens da Linha Tronco da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, o transporte ferroviário era tradicional em Araçatuba, ligando a cidade à Bauru e ao estado do Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste brasileiro. Nos anos 90, houve a construção de uma nova estação e um novo pátio ferroviário fora do perímetro urbano pela Rede Ferroviária Federal, para melhor tráfego de cargueiros e trens de passageiros de longa distância. Esses últimos operaram na cidade até o ano de 1993, e em 1996, a linha férrea foi privatizada para o transporte de cargas.

O centro da cidade, antigamente ocupado pelos trilhos da linha original da RFFSA, deu lugar à Avenida dos Araçás, importante polo econômico e de circulação de automóveis da cidade, onde são realizadas as comemorações de Carnaval, Independência do Brasil e o aniversário do município. Neste mesmo local da cidade existe um terminal de ônibus que centraliza os destinos para diversos bairros da cidade, controlados pela única empresa de transportes urbanos do município, a Transportes Urbanos Araçatuba. Em relação a carros adaptados para pessoas com deficiência a proporção em 2010 era de um veículo adaptado para cada grupo de 18,2 mil moradores, perfazendo um total de 10 veículos com adaptação. O total da frota é de um ônibus para cada 4,2 mil habitantes.[64]

Junto ao prédio da administração municipal fica localizada a rodoviária, com diversas empresas rodoviárias, além de pontos de ônibus da TUA, empresa de transportes local. Possui também um aeroporto estadual, o Dario Guarita e uma estação ferroviária, atualmente desativada e distante à 15 km de sua região central.

É o terceiro município em número de motos no país, sendo em 2011, um total de 24,6 motos a cada 100 habitantes.[65]

Frota

Frota de 176 501 veículos, em julho de 2020.[66]

Tipo de veículo Números (março de 2013)[66]
Automóveis 83806
Caminhões 3595
Caminhão-trator 1203
Camionetas 11477
Motocicleta 45324
Motonetas 14875
Ônibus 839
Micro-ônibus 323
Urbano

O município conta atualmente com 28 Linhas de Ônibus diurnas, que circulam pela cidade em intervalos de 30 minutos, e 13 Linhas de Ônibus noturnas, que também funcionam o dia todo aos domingos e feriados, que circulam pela cidade em intervalos de 60 minutos. Todas as informações, como pontos de ônibus, linhas e horários estão disponíveis no aplicativo Moovit. A cidade conta com apenas uma empresa de transporte, a TUA - Transportes Urbanos Araçatuba.

É regulado também o serviço de moto-táxi, onde os moto-taxistas devem utilizar identificação na moto e no colete e a empresa que disponibiliza o serviço deve possuir alvará de funcionamento junto a prefeitura. Existem também bolsões para moto-taxistas independentes. O município foi o primeiro do país a regulamentar o serviço através de lei no ano de 2001.[67]

As rodovias que passam próximo ao município ou o cortam são as rodovias SP-300 - Via Marechal Rondon e SP-463 - Rod. Elyeser Monte Negro Magalhães.

Em 2018, o serviço de transporte oferecido por aplicativo iniciou suas operações no município.

Ferroviário

A atual Estação Ferroviária de Araçatuba, inaugurada em 1992 e distante à 15 km de seu centro, se encontra às margens da Linha Tronco da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, ferrovia que pertenceu à antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e que possui um dos mais importantes pátios ferroviários do país, tornando a cidade, um importante polo econômico para exportações por meio do tráfego de trens cargueiros.

No local, também foram operados os tradicionais trens de passageiros de longo percurso que ligavam Araçatuba às cidades de Bauru (em São Paulo) e Corumbá (no Mato Grosso do Sul), cuja grande demanda atendida, mantinha uma movimentação intensa de turistas e visitantes na cidade. Em janeiro de 1993, a operação local dos trens de passageiros foi desativada. A partir de 1996, a SR-10 da RFFSA, do qual a Noroeste fazia parte, foi entregue à iniciativa privada para operação do transporte de cargas, estando concedida atualmente à Rumo Logística, como parte da chamada ''Malha Oeste''.[68][69] A estação ferroviária, no entanto, se encontra desativada e abandonada.[70]

Nos anos anteriores, o município possuiu uma antiga estação ferroviária da linha original operando em sua região central, porém o aumento do tráfego de veículos nas ruas, a movimentação intensa do comércio local e a ausência da construção de viadutos que desafogassem o trânsito local e melhorassem o deslocamento de carros, ônibus e motos, fizeram com que a RFFSA desviasse o trajeto da linha férrea para um novo local e construísse uma nova estação ferroviária juntamente a um novo pátio para abrigar os trens, no início da década de 90. Com isso, a antiga estação teve os seus trilhos retirados e o seu leito asfaltado e convertido na atual Avenida dos Araçás.[71]

Havia também na região central, um antigo entroncamento com o Ramal de Lussanvira, também pertencente à antiga Noroeste do Brasil e que ligava Araçatuba ao município de Pereira Barreto. O ramal foi desativado em 1961 e erradicado alguns anos depois, através de um decreto federal. Parte de seu antigo leito foi posteriormente reaproveitado na construção de um lago artificial da Barragem Três Irmãos.[72]

Aéreo

Possui ainda um aeroporto, o "Dario Guarita", que está em quarto lugar no número de movimentação no interior do Estado de São Paulo, atrás dos aeroportos de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Até agosto de 2011 foram registrados cerca de 75,5 mil passageiros, de voos regulares e não-regulares.[73]

Araçatuba possui duas empresas aéreas em atuação no aeroporto, com voos para Campinas e Guarulhos.

Segurança[editar | editar código-fonte]

O ano de 2002 registrou 38 homicídios no município. Em 2005, Araçatuba assinalou 2 364 crimes de furto, 28 homicídios e 131 roubos de automóveis.[74] Dados de 2007 revelam a ocorrência de 20 assassinatos, 59% a menos que em 2006, e 2 855 crimes de furto.[75] Em relatório divulgado em 2010 pelo Instituto Sangari, Araçatuba ocupava a posição 259º dos municípios brasileiros em taxa de homicídios na população de 15 a 24 anos, apontando uma queda do número total nos últimos anos (2003-2007).[76] Em 2010, no primeiro trimestre, ocupava a 11ª posição em número de homicídios no ranking dos 71 municípios com mais de 100 mil habitantes.[77] Um relatório da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo indicava Araçatuba como uma das cidades mais violentas da região noroeste em 2010, com 26 homicídios registrados, 85% maior que no ano anterior.[78]

Com relação a casos de abuso sexual contra crianças, Araçatuba apresentou, de acordo com a Secretaria de Ação Social do município, 57 casos em 2008 e 72 casos em 2009.[79]

Em 2011, dados da Secretaria de Segurança Pública do estado indicavam a ocorrência de 14 homicídios, 54 estupros, 686 roubos, 2 439 furtos e 229 furtos de veículos.[80]

De 2000 a 2010 o índice de homicídios em Araçatuba aumentou 19,4%. No estado o índice reduziu em 67% neste mesmo período.[81][82]

Homicídios em Araçatuba
Dados do Instituto Sangari (exceto 2001)
Ano N° de homicídios[83]
2000 36
2002 38
2003 24
2004 29
2005 22
2006 17
2007 15
2010 43

No município atuam a Polícia Militar, e uma unidade do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia)[84], Polícia Civil, Polícia Federal e a Guarda Municipal, que atua na orientação e fiscalização do trânsito, e na segurança de prédios municipais e vias públicas. A Guarda Municipal existe oficialmente desde 1949 e foi criada pelo ex-prefeito Joaquim Geraldo Corrêa. Todavia, sua existência data de 1930 criada provisoriamente pelo ex-prefeito Edgar Joaquim Bastos.[85]

Existem em Araçatuba duas unidades da Fundação Casa que abrigam menores infratores.[carece de fontes?]

Serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

O serviço de abastecimento de água da cidade era feito pela autarquia Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba (DAEA) até 2012. A partir de 10 de novembro de 2012, o serviço foi concedido para a empresa Soluções Ambientais de Araçatuba (SAMAR). No município, o serviço de abastecimento de energia é feito pela Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL).

O serviço de telefonia móvel é oferecido por diversas operadoras. Na telefonia fixa a cidade era atendida pela Cia. Telefônica Rio Preto, empresa administrada pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB), até que em 1973[86] passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que construiu as centrais telefônicas utilizadas até os dias atuais. Em 1998, esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica,[87] e em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[88] para suas operações. O código de área (DDD) de Araçatuba é 18.

Internet[editar | editar código-fonte]

Em 2015, Araçatuba possuía 41 849 pontos de internet de banda larga.[89]Em 2023 a tecnologia 5G chegou ao município.[90]

Áreas verdes[editar | editar código-fonte]

  • Parque Ecológico Baguaçu - criado em 1988, possuí uma trilha junto as margens do ribeirão Baguaçu. Sua área total compreende 9 hectares.[91] Antigamente a área era uma pedreira que foi reflorestada.[92]
  • Zoológico Municipal Dr. Flávio Leite Ribeiro - Situado em área urbana, abriga 20 espécies de animais, num total de 270 animais em 2021.[93]
  • Parque da Fazenda - Possui árvores frutíferas e nativas, além de trilhas.

Economia[editar | editar código-fonte]

Sua economia é historicamente ligada à pecuária, sendo conhecida como cidade do boi gordo e, posteriormente, cidade do asfalto. Um famoso pecuarista de Araçatuba, Tião Maia, fugiu para a Austrália por causa da ditadura. Atualmente, nas instalações de seu antigo frigorífico, funciona a Universidade Paulista (UNIP).

A topografia, solo e clima favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar, mão-de-obra especializada, facilidades de escoamento da produção e sede de um dos maiores terminais sucroalcooleiros do estado de São Paulo, favorecem a região.

Em 2008 era o 28° município do Estado de São Paulo em número de empresas atuantes. No ranking brasileiro, ficou na 89ª posição com 7.267 unidades.[94]

Em 2010, dados do IPC Target indicavam que Araçatuba teria um consumo de R$ 2,63 bilhões ao ano, 18% maior que os dados de 2009 (R$ 2,22 bilhões) colocando assim Araçatuba no 39° no estado em capacidade de consumo. Em 2009 os habitantes da Classe E, com renda até R$ 410 no município representavam 1,1% da população total, sendo que em 2010 esse número foi reduzido para 0,7%.[95] Para 2011 o potencial de consumo subiu para R$ 3,14 bilhões (alta de 19,25% em relação ao ano anterior).[96]

Dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento divulgados em maio de 2010, apontam o município com potencial de desenvolvimento em todos os seguimentos da economia (agropecuária, indústria, comércio e serviços), em virtude da mão-de-obra qualificada, transporte e infra-estrutura.[97] Todavia, ainda apresenta lentidão na questão imobiliária e turística.[98] No Índice Paulista de Responsabilidade Social ficou classificada como n° 2 (intermediária), numa classificação de 5 (piores condições) a 1 (melhores condições), que leva em conta a saúde, educação e renda da população.[98]

Nas análises de economistas e de vários empresários, Araçatuba é a região que apresenta o maior potencial para desenvolvimento em todo o estado de São Paulo. Esta perspectiva, reforçada pela presença de fatores de desenvolvimento, como o Gasoduto Brasil-Bolívia, a Hidrovia Tietê-Paraná, a rodovia Marechal Rondon, o Aeroporto Dario Guarita e a Ferrovia Novo Oeste.

Com relação a geração de empregos Araçatuba ocupava em abril de 2010, de acordo com Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, a 41ª posição no Estado de São Paulo em geração de empregos, obtendo o melhor índice da região a que pertence. De abril de 2009 até abril de 2010, Araçatuba já teve contratados 23.330 funcionários. No mesmo período, 21 379 pessoas foram demitidas nas empresas do município.[99] Finalizou 2010 com 2.720 novas vagas e 26.400 trabalhadores contratados.[100]

O número de empresas com mais de 100 funcionários em 2011 é de 29, sendo que destas 18 cumprem a Lei de Cotas para deficientes físicos.[101]

No Ranking de Eficiência de Municípios – Folha (REM-F), que mede a eficiências das prefeituras em disponibilizar serviços básicos com menor uso de diinheiro público, Araçatuba está na 52° posição em 5281 municípios.[102]

Sua renda per capita é a segunda maior da região (R$ 1.036,09), ficando atrás de Ilha Solteira (R$ 1.063,04) em 2010.[103] A expectativa de vida ao nascer é de 75,46 anos.[104] Em 2018, seu potencial de consumo, segundo o IPC Maps, pesquisa realizada pela IPC Marketing Editora, é de R$ 6,277 bilhões.[105]

Indústria[editar | editar código-fonte]

Nestlé unidade de Araçatuba.

De processamento de leite a máquinas de lavar roupas, passando por extrato de tomate e conservas, móveis planejados, criação e abates de avestruz e medicamentos fitoterápicos, equipamentos hospitalares e fios cirúrgicos, produtos químicos e de instrumentação de alta tecnologia.

O setor de confecções também é importante vocação econômica do município. Oitenta e seis pequenas e médias indústrias fabricam em média 180 mil peças de roupas por mês. O setor tem merecido atenção especial do poder público através de investimentos para formação de mão-de-obra especializada e de cooperativas de produção e trabalho.

Vale ressaltar que em setembro de 2007 a Nestlé inaugurou uma fábrica de fórmulas infantis na cidade.

Na cidade ocorre coleta de lixo realizada pela empresa Revita com caminhões monitorados via satélite.

Agricultura e pecuária[editar | editar código-fonte]

Café.

Por volta do ano 1908, a ferrovia Noroeste do Brasil chegava até Araçatuba. O Brasil tinha como ponta da economia a cafeicultura. É neste cenário que a cidade surge, momento de ocupação de terras no Oeste do estado e expansão das lavouras do café.

Antes da ferrovia, esta região era habitada pelos índios caingangues. Até o início de 1920, as terras não eram muito procurada por desbravadores.

Somente após a construção de um loteamento de terras na cidade de Birigui e formação de colônias japonesas e italianas, a cidade passou a ser alvo de pessoas com vontade de estabelecer-se nas terras. De 1926 até 1930 foram 13365 imigrantes, sendo japoneses, italianos, espanhóis e portugueses os mais importantes.

Em 1929 a crise da bolsa de valores de Nova Iorque deu um golpe nas plantações de café aqui existentes. Já na década de 1940, a produção começa a cair. Em 1943 uma geada interferiu drasticamente na lavoura daquele ano. Assim a melhor solução para o declínio da produção do café eram a associação de outras culturas como arroz, feijão, milho, e pastagem para o gado.

Gado.

O gado vinha de Goiás e Mato Grosso, chegava muito magro nas cidades da região. Desta forma os produtores tornaram-se especialista na engorda bovina.

O café e as outras culturas ainda permaneceram de 1930 até 1960. Neste período importantes empresas instalaram-se na cidade: Matarazzo, Anderson Clayton, Brasmen e Sanbra especializadas no processamento de oleaginosas e grãos.

Na década de 1960, a cidade recebe o nome de Cidade do boi gordo, devido ser o maior centro produtivo de gado de corte do Estado de São Paulo. Até hoje, Araçatuba é uma das principais cidades da pecuária de corte do Brasil. Porém, a região transforma-se gradativamente em pólo do setor sucroalcooleiro.

Corte de cana-de-açúcar.

Em 1974 ocorreu a crise do petróleo, sendo assim criado pelo governo federal o Próalcool. Assim o Conselho Municipal de Desenvolvimento Integrado de Araçatuba, propõe uma campanha para instalar 22 unidades produtoras de álcool na cidade.

A cana-de-açúcar ocupava 10% da área cultivada da região em 1987. As usinas Destivale, Aralcool, Alcoazul e Cruzalcool produziam em ritmo acelerado. Atualmente a cidade é o novo pólo do setor sucroalcooleiro. Araçatuba em 2009, era responsável pela produção de 47% da energia limpa do Estado de São Paulo.[106]

A produção de banana em Araçatuba em 2010 foi de 5045 toneladas a 23ª maior do Estado de São Paulo.[107]

Índice FIRJAN de desenvolvimento dos municípios[editar | editar código-fonte]

Edição 2014 (ano base 2005)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 160° 0,7806 0,6259 0,5593 0,9145
Edição 2014 (ano base 2008)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 157° 0,8042 0,6886 0,9005 0,8234
Edição 2014 (ano base 2009)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 77° 0,8275 0,7750 0,8897 0,8180
Edição 2014 (ano base 2010)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 106° 0,8380 0,8008 0,9225 0,7908
Edição 2014 (ano base 2011)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 191° 0,8224 0,7705 0,9299 0,766
Edição 2015 (ano base 2012)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 232° 0,8249 0,7952 0,9322 0,7473
Edição 2015 (ano base 2013)
Título Posição IFDM Emprego e renda Educação Saúde
Posição nacional 191° 0,8305 0,7930 0,9385 0,7598

Cultura, lazer e comércio[editar | editar código-fonte]

Expressão típica[editar | editar código-fonte]

A expressão "vôti, véio", que significa espanto, é popular entre os moradores da cidade e nasceu na região.[carece de fontes?] A expressão "vôti" existe na região Nordeste.[108][109]

Exposição agropecuária de Araçatuba[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Expô Araçatuba

Evento tradicional do setor agropecuário, ocorre anualmente no Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado. É a terceira maior festa deste tipo do Brasil.

Patrimônio histórico[editar | editar código-fonte]

  • Casa de Cultura Professor Adelino Brandão[110]
  • Museu Histórico e Pedagógico Marechal Cândido Rondon, construído em 1921, inicialmente conhecido como Casa do Engenheiro, pois era residência do engenheiro mestre da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.[110]
  • Capela Santo Onofre - erguida em 1915.[110]

Esporte[editar | editar código-fonte]

O ano de 1914 é o início das primeiras práticas esportivas da cidade. O América Futebol Clube jogava na Praça Rui Barbosa. Com seu uniforme preto eram conhecidos como urubus. Em 1917 veio a surgir outro time: Esporte Clube Noroeste.

A equipe da Associação Esportiva Araçatuba, a AEA, fundada em 15 de dezembro de 1972, representa a cidade no futebol paulista, atuando na primeira divisão de 1995 a 2000, sendo três vezes campeã da segunda divisão paulista, tendo como mascote o Canário e como maior rival o Bandeirante Esporte Clube, da cidade vizinha de Birigui.

Até a fundação da AEA, (Associação Esportiva Araçatuba) em 1972, Araçatuba abrigou os times São Paulo, Ferroviário Esporte Clube, Araçatuba Futebol Clube, Flamengo Futebol Clube, Assistência e T. Maia, que foi o último a anteceder a AEA, sendo que todos disputaram as divisões inferiores do estado.

Há também o time Atlético Esportivo Araçatuba, conhecido como Tigrão, fundado em 5 de outubro de 2002, que chegou até a série A3 do futebol paulista em 2010, após ser vice campeão da Série B paulista (4ª divisão), se afastando após a 9ª colocação em 2010, quando tentou retornar ao profissionalismo, propondo, sem sucesso, se fundir com a Associação Esportiva Araçatuba. Atualmente, as duas equipes disputam a série B do campeonato paulista, mandando seus jogos no Estádio Municipal Adhemar de Barros.

No basquete feminino, a cidade teve grande representatividade no cenário nacional no auge da modalidade, desde o final da década de 1980 até o final da década de 1990, revelando grandes atletas que chegaram à seleção brasileira, com destaque para as três irmãs Luz, filhas do treinador Nelson Luz, o popular Morto, que figuraram na seleção e até na WNBA.

Música[editar | editar código-fonte]

Em 1915, surgia a banda Progresso de Araçatuba, regida pelo maestro Aquilino Silva, que tinha seu foco em dobrados, mazurcas e maxixes. Depois em 1917, veio a surgir a Lira Araçatubense. No ano seguinte, mais bandas vieram a surgir: uma regida pelo maestro Alcindo Nunes e a banda União Operária de Araçatuba.

No Dia do Trabalho do ano de 1919, fundiram-se a banda de Alcindo Nunes e a União Operária de Araçatuba, sob regência de Zico Seabra.[carece de fontes?]

Em 2010 a Fanfarra Municipal de Araçatuba (FAMA) conquistou três prêmios no 1º Concurso Nacional de Fanfarras e Bandas, realizado em São Sebastião, cidade do litoral norte de São Paulo. Até aquele ano, o grupo musical fundado em 1994, já havia conquistado cinco campeonatos nacionais e estaduais.[111] Em 2010 foi hexacampeã no Concurso de Fanfarras de Francisco Morato.[112]

Biblioteca[editar | editar código-fonte]

Interior da Biblioteca Rubens do Amaral

A Biblioteca Pública Municipal Rubens do Amaral possui diversas obras em seu acervo, revistas e registros de todos os jornais da cidade. Disponibiliza o Programa Acessa São Paulo, que permite que usuários acessem a Internet. Ao total, a biblioteca conta com 62 mil títulos.[113]

Museus[editar | editar código-fonte]

Araçatuba possui 6 museus: Museu Histórico e Pedagógico Marechal Cândido Rondon; Museu do Som, Imagem e Comunicação; Museu Rintaro Takahashi; Museu de Arte Infanto-Juvenil e Museu de Artes Plásticas.

O Museu Histórico e Pedagógico Marechal Cândido Rondon, localizado na antiga casa do engenheiro da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB), reúne peças de valor histórico da ocupação de Araçatuba. O acervo possui aproximadamente 8 mil peças:[114] móveis, objetos pessoais, ferramentas e equipamentos utilizados nas ferrovias que motivaram a ocupação da região, roupas, selos, moedas, cédulas, fotos, documentos etc. Os objetos foram cedidos pelos descendentes das famílias dos pioneiros da construção de Araçatuba. Em 2006, o museu recebia em torno de 500 a 800 visitantes por mês.[115] Foi tombado pelos órgãos competentes em 1994.[116]

O Museu do Som e Imagem, mantido pela Universidade Aberta da Melhor Idade, inaugurado em 5 de maio de 2004, possui em seu acervo diversos equipamentos como máquinas de calcular, instrumentos musicais, máquinas fotográficas, máquinas de escrever antigas, projetores de cinema, vitrolas, etc.

Já o Museu Rintaro Takahashi, de origem particular e inaugurado em 2005, possui aproximadamente 2 mil peças que mostra a história dos primeiros desbravadores da região e dos povos nativos. Também é possível encontrar fósseis, pedras de distintas épocas geológicas, objetos da cultura japonesa, entre outros.

Panorama da Av. Joaquim Pompeu de Toledo em cruzamento com a Av. Brasília em Araçatuba.

Administração[editar | editar código-fonte]

Poder Legislativo[editar | editar código-fonte]

Vereadores de Araçatuba da Gestão 2021-2024
Nome Partido
Dr. Alceu PSDB
Maurício Bem Estar PP
Coronel Guimarães União Brasil
Nelsinho Bombeiro PV
Arlindo Araújo MDB
Arnaldinho CIDADANIA
Boatto MDB
Cristina Munhoz União Brasil
Dr. Jaime PSDB
Antônio Edwaldo Dunga Costa DEM
Gilberto Batata Mantovani PL
Evandro Molina PP
Lucas Zanatta PL
Regininha Avante
Wesley da Dialogue Podemos
Em negrito está o presidente da câmara

Símbolos[editar | editar código-fonte]

A bandeira foi desenhada por Juvenal Paziam. Possui listras brancas, que representam a paz política e azuis, que representam o céu de Araçatuba. Ao total, nove listras, que significam a nona região administrativa do Estado. A primeira e a última listra são sempre brancas.[117]

O brasão foi elaborado por Lauro Deodato em 1960. O escudo português possui um fundo prateado que indica nobreza, lealdade, e glória. É sustentado por uma rama de algodão à direita e uma rama de café frutificado à esquerda. Uma coroa de três torres mostra a defesa da cidade, logo acima do escudo. Em baixo, há a inscrição latina Compos Sui.

O hino do município foi escrito por Sarah P. Barbosa e a música é de José Raab. Foi oficializado em 1982, pela lei municipal nº 2.415.[118]

Cidades irmãs[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «Calcular Distância e Rota entre Cidades - Tempo de Viagem - Distância entre cidades». www.entrecidadesdistancia.com.br. Consultado em 1 de setembro de 2021 
  2. a b c d Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de agosto de 2022). «Araçatuba» 
  3. «Ranking do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 30 de julho de 2013 
  4. «Produto Interno Bruto dos Municípios». IBGE. 2018 
  5. «João Doria promulga lei que torna Araçatuba MIT». Folha da Região. 1 de março de 2019. Consultado em 2 de março de 2019 
  6. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  7. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  8. «Conheça Araçatuba, a capital do boi gordo». saopaulo.sp.gov.br. 6 de maio de 2011 
  9. TVTEM. «Histórico». Globo.com. Tvtem.globo.com. Consultado em 28 de abril de 2010. Arquivado do original em 15 de março de 2009 
  10. a b PINHEIRO, Célio. História de Araçatuba/Célio Pinheiro, Odette Costa Bodstein. - Araçatuba, SP: Academia Araçatubense de Letras, 1997
  11. NAVARRO, Eduardo de Almeida. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013.
  12. a b Histórico IBGE
  13. BUENO, E. Brasil: uma história. Segunda edição revista. São Paulo. Ática. 2003. p. 282.
  14. «Censos Demográficos (1991-2022) | IBGE». www.ibge.gov.br 
  15. «Censos Demográficos (1872-1980) | IBGE». biblioteca.ibge.gov.br 
  16. «Biblioteca Digital Seade | Fundação Seade». bibliotecadigital.seade.gov.br 
  17. GALCINO, Aline (6 de agosto de 2011). «Censo 2010: 14% das casas têm apenas um morador». Folha da Região. Consultado em 7 de agosto de 2011. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  18. «Mapa de pobreza e desigualdade». IBGE. 2013 
  19. «4,75% dos araçatubenses se dizem pretos, diz Censo 2010». Folhadaregiao.com.br. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  20. «Religião». IBGE. Consultado em 11 de abril de 2010 
  21. a b c d e Coleção Araçatuba 100 anos, fascículo 13. Encarte disponibilizado pelo Jornal Folha da Região em Out de 2008.
  22. Folha da Região. Sem estrutura, Araçatuba possui apenas 11,5% de área arborizada Arquivado em 13 de agosto de 2016, no Wayback Machine.. 19 de junho de 2016
  23. Fadil, Nany (21 de fevereiro de 2019). «Déficit de arborização aumenta temperaturas na cidade e prejudica o meio ambiente». Folha da Região. Consultado em 21 de Fevereiro de 2019 
  24. Comunicação, Grupo Agitta de. «20 anos após início de obras para captação, água do Tietê já abastece 40% de Araçatuba - Hojemais de Araçatuba SP». www.hojemais.com.br. Consultado em 22 de setembro de 2022 
  25. SAMAR. [1]. Acesso em 18 de janeiro de 2013
  26. «Nascente do Baguaçu é cercada e recebe mudas». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 1 de junho de 2010 
  27. «Ribeirão Baguaçu». DAEA. Daea.com.br. Consultado em 18 de janeiro de 2010 
  28. «Poços profundos». DAEA. Daea.com.br. Consultado em 18 de janeiro de 2010 
  29. Folha da Região. Captação de água do Tietê aumenta em 8% oferta de água em Araçatuba Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Acesso em 15 de junho de 2013.
  30. «Moradores de Araçatuba vão beber água do Tietê». Povos Indígenas no Brasil. Pib.socioambiental.org. Consultado em 28 de abril de 2010. Arquivado do original em 17 de dezembro de 2012 
  31. «Aquífero Alter do Chão é o maior reservatório de água do planeta». Jornal Hoje. 1 de maio de 2010. Consultado em 29 de outubro de 2014 
  32. «Estação de Tratamento». DAEA. Daea.com.br. Consultado em 28 de abril de 2010 
  33. «Reservatórios». SAMAR. 2013. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 6 de julho de 2013 
  34. «Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba, água do Tietê». Daea.com.br. Consultado em 18 de novembro de 2008 
  35. LR1. Araçatuba preserva mananciais com abastecimento de água do rio Tietê. Acesso em 15 de junho de 2013.
  36. Folha da Região. Mina d'água na estrada Boiadeira tem fila para encher galões Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Acesso em 16 de junho de 2013
  37. Folha da Região. Araçatuba perda uma Birigui de água tratada em um ano Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Acesso em 22 de março de 2013
  38. Folha da Região. Ruas de Araçatuba têm apenas 10% de galerias Arquivado em 26 de maio de 2015, no Wayback Machine.. Acesso em 26 de maio de 2015
  39. Folha da Região. Água subterrânea de Araçatuba continua contaminada em 8 áreas Arquivado em 14 de julho de 2014, no Wayback Machine.. Acesso 6 de junho de 2014.
  40. a b Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (CIIAGRO). «Temperatura Mínima Mensal». Consultado em 7 de junho de 2021 
  41. a b c d CIIAGRO. «Dados Diários». Consultado em 7 de junho de 2021 
  42. a b CIIAGRO. «Temperatura Máxima Mensal». Consultado em 25 de outubro de 2020 
  43. CIIAGRO. «Chuva Mensal». Consultado em 7 de junho de 2021 
  44. «Araçatuba está próxima da saturação por ozônio». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 18 de junho de 2010 
  45. Sérgio, TEIXEIRA (29 de setembro de 2011). «Ar de Araçatuba é o terceiro pior do Estado, diz relatório». Folha da Região. Consultado em 30 de setembro de 2011. Arquivado do original em 30 de novembro de 2012 
  46. «Descargas atmosféricas». ELAT - IMPE. Inpe.br. Consultado em 28 de abril de 2010 
  47. «Raio mata avó e neta em Araçatuba». G1. Consultado em 28 de abril de 2010 
  48. ELAT. «Descargas atmosféricas». Inpe.br. Consultado em 27 de abril de 2011 
  49. «40% de raios em Araçatuba caem durante janeiro e fevereiro». Folha da Região. 26 de janeiro de 2014. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 24 de setembro de 2015 
  50. G1. Araçatuba completa 106 anos de história; conheça curiosidades. Acesso em 12 de maio de 2016.
  51. Folha da Região. [www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=424110 Em Araçatuba existe um déficit de 780 vagas em escolas municipais]. Acesso em 24 de agosto de 2016
  52. LR1. «Mais de 31% de eleitores não têm ensino básico completo em Araçatuba». Lr1.com.br. Consultado em 19 de agosto de 2010 
  53. «UBS do Jardim Atlântico é inaugurada». Portal LR1. 2 de julho de 2017. Consultado em 2 de julho de 2017 
  54. BUENO, Monique (2 de maio de 2012). «Araçatuba perde 94 leitos hospitalares em dez anos». Folha da Região. Consultado em 3 de maio de 2012. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  55. «Santa Casa obtém nota 8,79 em avaliação estadual». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 23 de julho de 2010 
  56. «Medicamentos contra AIDS estão em falta na cidade». Folhadaregiao.com.br. Folha da Região. Consultado em 20 de maio de 2010 
  57. «Aids matou 541 pessoas em Araçatuba em 27 anos». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 17 de maio de 2012. Arquivado do original em 30 de novembro de 2012 
  58. «Cidade tem primeiro caso de raiva após 14 anos». Folhadaregiao.com.br. Folha da Região. Consultado em 8 de julho de 2010 [ligação inativa]
  59. «AVC faz mais vítimas do que o câncer na região». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 21 de novembro de 2010. Arquivado do original em 5 de março de 2016 
  60. TEIXEIRA, Sergio (28 de abril de 2012). «Deficientes são 21% da população de Araçatuba, diz IBGE». Folha da Região. Consultado em 28 de abril de 2012. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  61. Folha de S.Paulo. Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha. Acesso em 14 de março de 2017
  62. O Liberal. «Depois de quase 40 anos de construção, rodoviária terá os banheiros reformados». Lr1.com.br. Consultado em 17 de maio de 2011 
  63. LR1. Reunião pública discutirá hoje o sistema cicloviário de Araçatuba. Acesso em 23 de outubro de 2013
  64. «Municípios têm mais de uma empresa». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 9 de maio de 2010 
  65. FONSECA, Eduardo (13 de julho de 2011). «Araçatuba e Birigui são terceira e quarta cidades no Brasil com maior número de motos». Lr1.com.br. Consultado em 13 de julho de 2011 
  66. a b «Frota Nacional (Julho 2020)». Ministério da Infraestrutura. 1 de julho de 2020. Consultado em 6 de setembro de 2020 
  67. «Interior fará adaptações e litoral estuda motofrete». IG. Ultimosegundo.ig.com.br. Consultado em 15 de maio de 2010 [ligação inativa]
  68. «Folha de S.Paulo - RFFSA desativa em junho trem de passageiros no MS - 6/5/1996». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de setembro de 2022 
  69. Railways of Brazil in Postcards and Souvenir Albums (em inglês). [S.l.]: Solaris Editorial. 2005 
  70. «Araçatuba-quarta -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  71. «Araçatuba-terc -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  72. «Engenheiro Taveira -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 9 de dezembro de 2020 
  73. {{citar web |url=http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?Canal=aracatuba&id=284641 |publicado=Folhadaregiao.com.br |titulo=Movimento no aeroporto de Araçatuba aumenta 51% |obra=Folha da Região de Araçatuba |data=16 de setembro de 2011 |acessodata=22 de setembro de 2011 |wayb= 20121128022830|urlmorta=sim}
  74. «Polícia registra queda da criminalidade na região». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 28 de abril de 2010 
  75. «Assassinatos caem 59% em Araçatuba». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 28 de abril de 2010 
  76. Instituto Sangari. «Mapa da Violência 2010 - Anatomia dos municípios brasileiros» (PDF). Institutosangari.org.br. Consultado em 29 de abril de 2010. Arquivado do original (PDF) em 28 de julho de 2010 
  77. «Araçatuba ocupa a 11ª posição em homicídios». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 8 de maio de 2010 
  78. «Cresce número de homicídios na região de Araçatuba». Tn.temmais.com. 1 de fevereiro de 2011. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2011 
  79. CASOS DE ABUSO SEXUAL CRESCEM 26% EM UM ANO. Araçatuba: Folha da Região. 18 de maio de 2010. A7. Diário.
  80. {{citar web |url=http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?Canal=aracatuba&id=290482 |titulo=Araçatuba: sem homicídios, mas com alta de roubos |ultimo=BELEI |primeiro=Marina |data=28 de dezembro de 2011 |publicado=Folha da Região |acessodata=28 de dezembro de 2011 |wayb= 20121128040458|urlmorta= sim}
  81. {{citar web |url=http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?Canal=aracatuba&id=289806 |titulo=Número de homicídios aumenta 19% em Araçatuba |ultimo=SOUZA |primeiro=Helton |publicado=Folha da Região |data= |acessodata=16 de dezembro de 2011 |wayb= 20121130190218|urlmorta=sim}
  82. O número pode divergir de acordo com a fonte.
  83. Waiselfisz, Júlio Jacob. Mapa da Violência 2010 - Anatomia dos Homicídios no Brasil. Instituto Sangari. 2010.
  84. Regional Press.BAEP-de-aracatuba-inicia-patrulhamento-ostensivo-a-partir-desta-segunda-13. 30 de agosto de 2020
  85. «Guarda Municipal de Araçatuba comemora 56 anos». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 28 de abril de 2010 
  86. «Relação do patrimônio da CTB incorporado pela Telesp» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo 
  87. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  88. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 
  89. G1. Banda larga no Brasil. Acesso em 13 de maio de 2015
  90. «Quase 50 bairros de Araçatuba já têm 5G». Prefeitura Municipal de Araçatuba. Consultado em 25 de janeiro de 2024 
  91. Estudos Urbanos: uma abordagem interdisciplinar da cidade contemporânea. [S.l.]: Editora ANAP 
  92. «Em comemoração ao Dia da Árvore, Parque Ecológico Baguaçu reabre nesta terça-feira em Araçatuba». G1. 14 de março de 2022. Consultado em 15 de março de 2022 
  93. «Sem visitas, animais do zoo de Araçatuba estão mais calmos». Folha da Região. 22 de fevereiro de 2021. Consultado em 15 de março de 2022 
  94. «Araçatuba é 29ª no Estado em número de empresas». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 4 de junho de 2010 
  95. POTENCIAL DE CONSUMO CRESCE 18% ESTE ANO EM ARAÇATUBA. Araçatuba: Folha da Região. A4. 4 de maio de 2010. Diário.
  96. Folha da Região. «Potencial de consumo de Araçatuba será de R$ 3,1 bi». Folhadaregiao.com.br. Consultado em 4 de maio de 2011. Arquivado do original em 30 de novembro de 2012 
  97. ARAÇATUBA TEM POTENCIAL EM TODOS OS SEGUIMENTOS. Araçatuba: Folha da Região. A4. 11 de maio de 2010. Diário.
  98. a b «Potencialidades». Investe São Paulo. Consultado em 11 de maio de 2010 [ligação inativa]
  99. «Região mantém saldo positivo na geração de empregos». O Liberal Regional. Lr1.com.br. Consultado em 20 de maio de 2010 
  100. «Araçatuba bate recorde na criação de novos empregos». Folhadaregiao.com.br. Arquivado do original em 27 de novembro de 2012 
  101. Folha da Região. «Mais empresas contratam deficientes na região». Folhadaregiao.com.br. Consultado em 27 de abril de 2011. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  102. Regional Press. Araçatuba é o 52º município mais eficiente entre as 5.281 cidades brasileiras. Acesso em 30 de agosto de 2016
  103. Folha da Região. Renda per capita: Birigui é apenas oitavo na região Arquivado em 31 de dezembro de 2013, no Wayback Machine.. Acesso em 30 de dezembro de 2013
  104. «Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil». 2010. Consultado em 2 de abril de 2017 
  105. «Araçatuba é a 35ª do Estado em potencial de consumo; R$ 6,2 bi até o final do ano – Folha da Região». www.folhadaregiao.com.br. Consultado em 29 de junho de 2018 
  106. «Araçatuba tem projeto de etanol com estatal». PROTEFER. Protefer.com. Consultado em 24 de novembro de 2009. Arquivado do original em 25 de novembro de 2009 
  107. TEIXEIRA, Sérgio (6 de novembro de 2011). «Produção de banana cresce 210,6% em Araçatuba nos últimos 5 anos». Folha da Região. Consultado em 7 de novembro de 2011. Arquivado do original em 7 de novembro de 2011 
  108. {{citar web|url= http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/noticia/2014/12/aracatuba-completa-106-anos-de-historia-conheca-curiosidades.html%7Ctítulo= Araçatuba completa 106 anos de história; conheça curiosidades|publicado= Portal G1|data= 02-12-2014|acessodata= 04-02-20236
  109. «Eu falo vôti, véio!». 1 de dezembro de 2006. Arquivado do original em 3 de agosto de 2016 
  110. a b c GOMES, Arnon (23 de março de 2009). «Patrimônio histórico de Araçatuba pede atenção». Folha da Região. Consultado em 25 de novembro de 2011. Arquivado do original em 28 de novembro de 2012 
  111. «Fanfarra de Araçatuba conquista três prêmios em campeonato». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. 19 de maio de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2012 
  112. «Fama é hexa em maior concurso do País». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. 2 de junho de 2010. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2012 
  113. «Para criar uma cidade de leitores». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. Consultado em 26 de maio de 2010 
  114. CityBrazil. «Atrações turísticas». Universo Online. Citybrazil.uol.com.br. Consultado em 2 de maio de 2010. Arquivado do original em 18 de junho de 2010 
  115. «Museu resgata a história de Araçatuba e da região». Folha da Região. Folhadaregiao.com.br. 19 de agosto de 2006. Arquivado do original em 31 de dezembro de 2012 
  116. «Guia de Museus Brasileiros». Universidade de São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Books.google.com. 2008 
  117. Folha da Região. Especialista aponta erros em bandeiras de Araçatuba Arquivado em 26 de maio de 2015, no Wayback Machine.. Acesso em 25 de junho de 2013
  118. Folha da Região. Hino de Araçatuba é pouco conhecido Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine.. Acesso em 25 de junho de 2012
  119. «Parlamentar peruana propõe pacto de irmandade a Araçatuba». LR1. 24 de março de 2011. Consultado em 4 de fevereiro de 2023. Arquivado do original em 2 de agosto de 2014 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Araçatuba
Wikivoyage
Wikivoyage
O Wikivoyage possui o guia Araçatuba