Estado-fantoche
Estado-fantoche é o termo com que se designa um Estado de jure independente, mas de facto subordinado a um outro.[1]
O termo também designa a existência de um Estado criado pela intervenção de uma potência externa dentro do território sob a soberania de outra nação.
Exemplos[editar | editar código-fonte]
Alguns exemplos de Estados-fantoches do século XX:
- França de Vichy, na parte não ocupada da França, durante a Segunda Guerra Mundial.
- República Social Italiana.
- Manchukuo, território politicamente autônomo na Manchúria chinesa, sob proteção japonesa nos anos 20.
- A República Turca de Chipre do Norte (no território cipriota ocupado desde 1974), independência reconhecida apenas pela Turquia e Nakichevan azerbaijano.
- Países latino-americanos com seus governos alinhados aos Estados Unidos durante a Guerra Fria (repúblicas bananeiras).
- No Canadá, alguns franco-canadenses acusam o governo e os anglo-canadenses de serem "fantoches" do Reino Unido e dos Estados Unidos; por outro lado, os anglo-canadenses acusam os franco-canadenses de serem "fantoches" da França.
- República da Ossétia do Sul – Estado da Alânia, independência reconhecida apenas pela Rússia, Venezuela e Nicarágua.
- República da Abecásia, independência reconhecida apenas pela Rússia, Venezuela e Nicarágua.
- República Centro-Africana, descrita pelo The New York Times como um Estado vassalo russo em 2022, devido a impunidade que gozam mercenários na região e as ações do presidente Faustin-Archange Touadéra. [2]
Referências
- ↑ Silins, Eizen Pauls. «The puppet state in international law and politics»
- ↑ «Putin Wants Fealty, and He's Found It in Africa». Consultado em 25 de dezembro de 2022