Usuário:DAR7/Testes/Geografia do Brasil/Região Sul do Brasil

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Divisão regional do Brasil
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Localização
Características geográficas
Região geoeconômica Centro-Sul
Estados  Paraná
 Santa Catarina
 Rio Grande do Sul
Gentílico suleiro,[1] sulino[2] ou sulista[3]
Área 576 774,31 km² 2010
População 29 016 114 hab. 2014[5]
Densidade 50,31 hab./km²
Indicadores
PIB R$ 672 049 milhões 2011[6]
PIB per capita R$ 24 382 2011
IDH 0,798 alto 2017 [7]

A Região Sul do Brasil é a menos extensa das cinco regiões do país.[8] Sua superfície terrestre é de 576 774,31 km²,[4] sendo maior que a superfície da França metropolitana e menos extensa que o estado brasileiro de Minas Gerais. Pertence à Região Centro-Sul do Brasil.[8] É constituída por três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Possui como limites: ao sul com o Uruguai; a oeste, com a Argentina e o Paraguai; a noroeste e ao norte, com Mato Grosso do Sul e São Paulo. É a única região brasileira fora da zona tropical, com oscilações visíveis no que diz respeito às estações do ano. No inverno, existe queda de geadas e, mais ocasionalmente, de neve. A topografia é pouco escarpada, com prevalência de um grande planalto, genericamente pouco alto.[9]

Contudo, o que mais distingue a região sul é o modo de como foi povoado e o gênero de povoadores que acolheu. Sua colonização apenas começou nos séculos XVII e XVIII. A mais antiga vila, Paranaguá, foi criada em 1648. Acolheu poucos escravos negros, porém, vários imigrantes uruguaios, argentinos, açorianos, espanhóis, alemães, italianos, poloneses, ucranianos e outros. Os europeus legaram para a sociedade a predominância dos caucasianos, colocaram na paisagem características das nações de procedência (uso do solo, casas, transportes) e difundiram o sistema de médias e pequenas fazendas. Traziam da Europa a viticultura, que ajustaram à Serra Gaúcha.[9]

A população urbana da região Sul tem crescido nos últimos anos. Existem duas grandes cidades: Curitiba e Porto Alegre. O setor fabril passou a se expandir nos últimos decênios, especialmente no Rio Grande do Sul, nordeste catarinense e região de Curitiba. Na região de Criciúma, em Santa Catarina, situam-se quase todas as jazidas de carvão extraídas no Brasil. O potencial energético, constituído pelas inúmeras quedas d'água dos rios das bacias do Uruguai e do Paraná, também é pouco utilizado.[9]

A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana[10] e germânica.[11] A região Sul apresenta índices sociais acima da média brasileira e das demais regiões em vários aspectos: possui o maior IDH do Brasil, 0,831,[12] e o terceiro maior PIB per capita do país.[13] A região é também a mais alfabetizada, 95,2% da população, e a com menor incidência de pobreza.[14] Sua história é marcada pela grande imigração europeia,[15] pela Guerra dos Farrapos,[16] e mais recentemente pela Revolução Federalista,[17] com seu principal evento o Cerco da Lapa.[18] Outra revolta ocorrida na história da região foi a Guerra do Contestado,[19] entre os anos de 1912 e 1916.

História[editar | editar código-fonte]

Povos indígenas, chegada dos jesuítas e bandeirismo[editar | editar código-fonte]

História da Região Sul do Brasil
Monumento ao Tropeiro no município da Lapa (PR).

Os primeiros moradores da Região Sul do Brasil eram os povos indígenas, especialmente os guaranis (mbyás),[20] os kaingangs[21] e os carijós.[22] Depois, chegaram os padres jesuítas espanhóis para instruir os indígenas.[23] Eles criaram aldeias denominadas missões ou reduções.[23] Os indígenas, que habitavam as missões, produziam gado, dedicavam-se à agricultura e estudavam ofícios.[23][24]

Os bandeirantes paulistas invadiram as missões para escravizar os indígenas.[23] Com isso, o local foi desocupado pelos indígenas e pelos jesuítas e o rebanho ficou desgarrado pelos campos.[23] Pouco a pouco, vários paulistas foram se estabelecendo na costa catarinense.[25] Eles criaram as vilas mais antigas do litoral, como Paranaguá, Florianópolis, Laguna e São Francisco do Sul, por exemplo.[25][24]

Tropeirismo, conflitos territoriais e tratados internacionais[editar | editar código-fonte]

Os paulistas também sentiram interesse pelo comércio do gado.[26] Os tropeiros, ou seja, os vendedores de gado, juntavam o gado criado desgarrado pelos campos.[26] Eles conduziam os animais para comercializar nas feiras de gado, em Sorocaba.[26] Na estrada por onde transitavam os tropeiros, nasceram povoados.[26] Os tropeiros também fundaram as mais antigas estâncias, ou seja, propriedades de produção de gado.[nota 1][24] Os condutores de tropa foram os mais antigos devotos de Nossa Senhora das Brotas do século XVIII ao XIX.[27]

Para proteger as estâncias que haviam sido fundadas, fortes militares na região foram mandados construir pelo rei de Portugal.[24] Nos arredores dos fortes, nasceram povoados.[28] Durante vários anos, Portugal e Espanha combateram pela conquista das terras do sul.[29] Os conflitos armados prosseguiram e apenas foram solucionados com a promulgação de tratados.[30] Esses tratados estabeleceram as fronteiras das terras situadas no sul do Brasil.[30][24]

Chegada dos imigrantes, povoamento recente e desenvolvimento agropecuário[editar | editar código-fonte]

A colonização cresceu grandemente com a vinda dos imigrantes. Os primeiros imigrantes eram os açorianos. Em seguida, chegaram especialmente imigrantes alemães (1824, São Leopoldo, RS) e italianos (1875, Caxias do Sul). Outros grupos buscavam a região para morar.[31] Os imigrantes criaram colônias que se transformaram em cidades muito populosas como, por exemplo, Caxias do Sul.[32][24]

Os solos de terra roxa do norte do Paraná e do oeste de Santa Catarina eram as últimas regiões a serem colonizadas.[33][34][24] A colonização do norte do Paraná se deu com a fundação de colônias agrícolas.[35] Migrantes de outros estados brasileiros e de outras nações chegaram à região para exercer a função de agricultores no cultivo de café e de cereais.[36] No oeste catarinense, cresceram a pecuária e a extração da erva-mate e da madeira.[37][24]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Seu relevo é ocupado, em sua grande parte, por duas divisões do planalto Brasileiro: o planalto Atlântico (ou Serras e Planaltos do Leste e do Sudeste) e o Meridional. Nesta região, o planalto Atlântico é cognominado planalto Cristalino, e o Meridional é dividido em duas porções: arenito-basáltico e depressão periférica. A região abriga também determinadas planícies.[38] A altitude máxima da região sul é o Pico Paraná, com 1922 metros de altitude, situado no Paraná. Porém, o Morro da Igreja está localizado a 1.822 metros de altitude, sendo o local povoado mais elevado da região Sul e onde se registrou, não oficialmente, a menor temperatura do Brasil: -17,8 °C, em 29 de junho de 1996.[39]

Mapa geomorfológico do Sul do Brasil

As mais importantes características da geomorfologia da região sul do Brasil são:[38]

A região tem também pequenos vales encaixados nos dois enormes planaltos (Cristalino e Meridional) e uma grande planície litorânea, perto da costa. No Paraná, a planície de maior importância é a Baixada Paranaense e, no Rio Grande do Sul, sobressai a existência de restingas, as quais “limitam” enseadas e constituem lagoas litorâneas, como a lagoa dos Patos e a Mirim. Em Santa Catarina, a planície litorânea é curta, especialmente no norte, e, dessa forma, estende-se até a costa do Paraná, em que compõe lindas praias, dunas ou então restingas.[38]

Clima[editar | editar código-fonte]

Climas da Região Sul segundo a classificação climática de Köppen-Geiger.

No Brasil, país prevalentemente tropical, apenas a região Sul é ocupada pelo clima subtropical. Nesse clima, as médias térmicas anuais variam de 16 °C a 20 °C, entretanto, o inverno é muito frio, com geadas comuns e até queda de neve. As estações do ano mostram-se muito diversas e a amplitude térmica anual é extremamente elevada. As pluviosidades, em quase toda a região, são divididas com uma considerável uniformidade por todo o ano, porém, no norte do Paraná — passagem para a zona intertropical — estão centralizadas nos meses de verão.[41]

Neve na zona rural de São Joaquim, Santa Catarina, em 2010.

É possível achar ainda aspectos tropicais nas planícies litorâneas do Paraná e de Santa Catarina, em que as médias de temperatura estão acima de 20 °C e as chuvas caem especialmente no verão.[41]

As temperaturas também são atingidas pelos ventos. No verão, assopram os ventos alísios provenientes do sudeste, os quais, por serem cálidos e chuvosos, causam elevadas temperaturas, acompanhadas de intensas chuvas. No inverno, as frentes frias, que são massas de ar oriundas do Polo Sul, ocasionam resfriamentos e geadas. Esse vento frio é conhecido como minuano ou pampeiro pelos moradores do Sul.[41]

É importante ressalvar, que as características contidas no clima da região Sul do Brasil, têm grande influência graças à Massa Polar Atlântica (MPA) que é fria e úmida. A mesma origina-se no anticiclone situado ao sul da Patagônia. Sua atuação é mais intensa no inverno, com presença marcante nas regiões Sul e Sudeste. Pode atingir outras regiões como a Amazônia, onde a mesma se enfraquecera.[41]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Vista aérea das Cataratas do Iguaçu (PR), na fronteira do Brasil com a Argentina.

Tanto a serra do Mar quanto a serra Geral localizam-se perto da costa. Dessa forma, o relevo da região sul curva-se ao interior, e a maioria dos rios — sendo de planalto — vai de leste a oeste.[42]

Os rios estão centralizados em duas enormes bacias fluviais: a do Paraná e a do Uruguai, duas divisões da bacia do rio da Prata. Os rios mais importantes são caudalosos e possuem elevado potencial hidrelétrico, o que já está sendo aproveitado no rio Paraná, com a implementação da Usina Hidrelétrica de Itaipu (atualmente a 2.ª maior do mundo). Esse aproveitamento possibilita ao sul e ao sudeste um progressivo consumo de energia elétrica, para uso tanto doméstico quanto industrial, sendo importante a permanência dos investimentos nesse setor.[42]

Os rios sul-brasileiros, que descem em direção ao oceano, pertencem a dois grupos de bacias fluviais, denominadas de bacia do Atlântico Sul e bacia do Atlântico Sudeste. Dentre estas, a mais explorada para a hidreletricidade constitui a do rio Jacuí, no Rio Grande do Sul. Outra, bastante famosa por suas inesperadas inundações, constitui a do rio Itajaí, em Santa Catarina, que afeta uma região muito próspera, influenciada principalmente pela imigração alemã.[42]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

Quando fazemos alusão ao sul do Brasil, é comum nos recordarmos da floresta ombrófila mista ou mata de araucárias e do grande pampa gaúcho, formações vegetais características da região, apesar de não serem as únicas.[43]

A Mata de Araucárias é a paisagem típica da vegetação de planalto da região Sul.

A Mata de Araucárias, atualmente quase destruída, ocorre nas porções mais altas dos planaltos no Paraná e em Santa Catarina, no formato de trechos dentre outras vegetações. A Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) adequa-se mais facilmente às baixas temperaturas, as quais são frequentes nas porções mais elevadas do relevo, e ao solo de rocha mista, arenito e basalto, o qual está centralizado no planalto Arenito-basáltico, no interior da região.[43]

A erva-mate é um dos principais produtos agrícolas da região Sul.

Dessa floresta são explorados, especialmente o pinheiro-do-paraná e a imbuia, usados em marcenaria, e a erva-mate, cujas folhas são empregadas na preparação do chimarrão.[43]

A destruição dessa floresta, a qual era a vegetação característica dessa região e hoje encontra-se restrita a áreas isoladas, começou nos últimos anos do período imperial brasileiro, em consequência de concessões realizadas pelo governo para a construção de estradas, e piorou com a atividade madeireira.[43]

Além dessa floresta, a serra do Mar, bastante chuvosa em virtude da vizinhança com o oceano Atlântico, propicia o crescimento da floresta tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica, bastante espessa e com enorme diversidade de espécies. A Mata Atlântica começa no Nordeste segue pelo sudeste até chegar ao sul. No norte do Paraná, a floresta tropical está quase devastada, em função do desenvolvimento agrário. Nos últimos anos, têm-se buscado implementar uma política de reflorestamento.[43]

A Região Sul é dominada ainda por grandes áreas de campos limpos, denominados de campos meridionais, subdivididos em duas regiões diferentes. A primeira equivale aos campos dos planaltos, que aparecem em porções a partir do Paraná até o norte do Rio Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha — é a maior de todas e situa-se totalmente no Rio Grande do Sul, numa região denominada de Campanha Gaúcha, ou pampa. É a formação vegetal das coxilhas e ocorre como uma camada de ervas rasteiras, a qual é a mais bem-sucedida pastagem natural do Brasil.[43]

Por último, perto da costa, destaca-se a vegetação de mangues, praias e restingas, semelhantes às de outras regiões do Brasil.[43]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
Fonte: Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística
(IBGE)[44]

Em 2010, a população da Região Sul do Brasil foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 27 386 891 habitantes.[45] Segundo o censo daquele ano, 11 275 290 habitantes eram homens e 11 985 606 habitantes mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 23 260 896 habitantes viviam na zona urbana e 4 125 995 na zona rural.[45] Da população total naquele ano, 6 336 901 habitantes (21,84%) tinham menos de 15 anos de idade, 19 183 782 habitantes (70,41%) tinham de 15 a 64 anos e 2 220 768 pessoas (8,11%) possuíam mais de 65 anos,[45] sendo que a esperança de vida ao nascer era de 76,9 anos[46] e a taxa de fecundidade total por mulher era de 1,78.[47]

Em 2010, a população era composta por 21 490 997 brancos (78,47%), 1 109 810 negros (4,05%), 184 904 amarelos (0,68%), 4 525 979 pardos (16,53%) e 74 945 indígenas (0,27%).[48] Considerando-se a região de nascimento, 74 826 535 eram nascidos no Sudeste (39,23%), 14 220 429 na Região Norte (7,45%), 61 158 059 no Nordeste (X%), e 11 183 250 no Centro-Oeste (5,86%). 28 029 538 eram nascidos na Região Sul do Brasil (14,69%).[49] Dentre os 27 386 891 naturais de qualquer das unidades da federação, o Rio Grande do Sul era o estado com maior presença, com 10 986 833 pessoas (40,12%), seguido pelo Paraná, com 9 151 431 residentes (33,42%), e por Santa Catarina, com 5 583 609 habitantes residentes na região (20,39%).[50]

A Região do Sul do Brasil é a terceira região mais populosa do país (depois do Sudeste e do Nordeste),[51] concentrando 14,3% da população brasileira.[52]densidade demográfica na região, que é uma divisão entre sua população e sua área, é de 49,9 hab./km², mais de duas vezes maior que a do Brasil como um todo.[53] A Região Sul do Brasil desenvolve-se com relativa uniformidade tanto no campo como nas cidades.[54]

Etnias e migração[editar | editar código-fonte]

Com a finalidade de catequizar os indígenas, jesuítas espanhóis criaram diversas reduções no território do atual Rio Grande do Sul. Essas reduções, cuja economia se encontrava na subordinação da criação de gado e da lavoura, passaram mais tarde por sucessivas dominações de bandeirantes paulistas, que prendiam os indígenas para comercializá-los como escravos. A devastação das reduções espalhou pelo pampa os animais criados pelos missionários. Desde o século XVIII, esse gado começou a ser reivindicado por portugueses e espanhóis que povoavam a região do rio da Prata. Essa luta favoreceu a reivindicação pela conquista da terra e favoreceu o aparecimento de enormes latifúndios, ainda hoje frequentes no extremo sul.[55]

A colonização da região sul do Brasil seria preenchida com o povoamento em duas etapas. A primeira foi o povoamento açoriano (portugueses) no decorrer do litoral, com ênfase para a Ilha de Santa Catarina, onde se encontra Florianópolis, e para a região de Porto Alegre. A segunda começou do primeiro do século XIX, com a chegada de imigrantes alemães, italianos e, em menor quantidade, russos, poloneses, ucranianos e outros. Eles povoaram os planaltos, com o aspecto de seus hábitos no estilo das casas, no modo de conversar e nos costumes culinários. Foram responsáveis ainda pela difusão da policultura e do sistema de pequenas propriedades. Por esse motivo que o Sul é a região brasileira que apresenta a maior percentagem de pequenas propriedades em meio rural.[55]

Os alemães se fixaram especialmente em Santa Catarina, no vale do Itajaí, e do Rio Grande do Sul, no Vale dos Sinos. Os italianos colonizaram sobretudo as serras do Rio Grande do Sul, onde difundiram o plantio da uva e a produção do vinho. Ao passo disso, russos, poloneses, ucranianos e demais grupos imigrantes se estabeleceram no oeste de Santa Catarina, no Paraná e demais lugares da região.[55]

Boa parte dos moradores da região sul do Brasil é de procedência europeia, e por essa razão mais de 80% da população sul-brasileira é formada por caucasianos. Certos motivos concorreram para a centralização da imigração europeia no Sul, começando pelo meio ambiente, principalmente em consequência do clima subtropical. Além disso, fatores históricos igualmente impulsionaram essa centralização: no período imperial, era importante garantir a conquista das terras do Sul, Por que era uma região escassadamente habitada; com o processo dê a abolição da escravatura, estimulou-se a penetração de mão de obra imigrante; já no século XX, as duas guerras mundiais (1914–1918 e 1939–1945) conduziram à penetração de milhões de europeus que escapavam das lutas armadas.[55]

Como no restante do Brasil, contudo, e de fato, a população no geral apresenta ancestralidades europeia, indígena e africana, "brancos", "pardos" e "negros", conforme revela a genética.[56] Esse estudo genético de 2011 também constatou que do ponto de vista da ancestralidade as diferenças entre as regiões do Brasil são menores do que muitos pensavam.[57] Outro genético de 2013, que analisou todas as regiões do Brasil, também revelou que em todas elas existem contribuições europeia, indígena e africana, somente variando o grau de cada, em cada uma delas. Em todas as regiões do Brasil, a ancestralidade europeia foi a principal, com importantes contribuições africana e indígena. No sul, também foram encontradas contribuições africana e indígena, com ancestralidade predominante europeia.[58]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

Se existe um campo da cultura popular em que a diversidade étnico-cultural da região sul do Brasil mais evidencia é o da linguística. Existem vocábulos expressões vindas do espanhol, do alemão, do italiano, do austríaco, do tirolês, do russo-branco, do polonês, dos indígenas, principalmente das tribos tapes, charruas e minuanos, compreendendo, no entanto, ainda os quéchuas e demais etnias guaranis e, é claro, de portugueses, merecendo destaque os açorianos, e, por último, dos brasileiros de todas as partes.

A diversidade conduziu ao nascimento de círculos culturais particulares em Santa Catarina. O austríaco se baseia em Treze Tílias, com a continuidade da arte tirolesa, o que compreende a música, a dança, a culinária e a indumentária do Tirol. A cultura italiana, pelo próprio valor numérico de italianos que chegaram ao Brasil e a esta região, está situada não somente numa porção do território, mas em vários, caracterizados por festividades típicas: Festa do Vinho em Urussanga; Festa da Uva em Videira; Festitália em Blumenau; La Saga em Rodeio; Festa da Polenta em Rio do Oeste; Incanto Trentino em Nova Trento; todas em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, boa parte do seu território já é chamada de "Pequena Itália Gaúcha", albergando municipalidades como Canela, Gramado, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, Antônio Prado, Bento Gonçalves, Boa Vista do Sul, Caxias do Sul, Carlos Barbosa, Cotiporã, Fagundes Varela, Farroupilha, Flores da Cunha, Garibaldi, Guaporé, Montari e vários outros. A cultura polonesa possui em São Bento do Sul o seu epicentro onde escutar polcas e mazurcas é verdadeiramente comum, especialmente na principal festa anual, Polzki Festyn.

O circuito alemão é outro complicado de ser caracterizado somente por um local, espalhando-se por vários lugares, mas possuindo como região mais característica o Vale do Rio Itajaí-Açu, com Blumenau, Joinville, Pomerode (onde o alemão até então é uma língua bastante frequente) e Jaraguá do Sul.

Dialeto açoriano[editar | editar código-fonte]

De qualquer forma com o aumento demográfico e as transformações desenvolvidas, uma grande quantidade de palavras dialeto açoriano continua existindo no Sul do Brasil, em especial na costa e na Ilha de Santa Catarina. É possível verificar isto na fala rápida das pessoas e em alguma sonoridade cantante de lembrança não somente do dialeto açoriano, porém, também a do Minho, Douro e Trás-os-Montes, em Portugal.

Ditam-se normalmente palavras mais antigas, como carpir cujo significado é chorar, lacrimejar, lamentar psicologicamente de acontecimentos muito tristes e piores, ou tapar no sentido de usar violentamente a abertura da palma da mão estendida contra o rosto da pessoa que dirige a ofensa ou briga por um motivo ruim. E se for dito por alguma pessoa que vai cantar até a desoras, não tem que ser motivo de espanto. O único significado dessa expressão idiomática é cantar até mais tarde.

Existem expressões de curiosidade como "dejahoje", palavra mista entre o português e o francês cujo significado é "por horas antes, atrás", "agora pouco". É frequente, também, em palavras com "b" ou "v", a ocorrência de uma mudança de ambas as letras, ou, melhor, ainda, o acontecimento de uma elipse dentre ambas. Dessa forma, é possível que a palavra vassoura seja transformada em bassoura ou bvassoura e bondade é uma palavra possível de ser transformada em vontade ou bvontade.

Às vezes, no momento em que um indivíduo não entende ao escutar um ilhéu (aquele que habita a Ilha de Santa Catarina) falar "aborrido", significando aborrecido; "apeirar" como mobiliar; "caráter" como rosto, fisionomia; "calaveira" como velhaco, "costa arriba" como descabido; "existência" como pertences ou objetos; "mofas com a pomba na balaia" como alguém que não vai realizar seu objetivo e "dar louvado" cujo significado fazer um pedido a Deus para ser abençoado. A lista é imensa e de mais tamanho ainda se as pessoas que praticam essa linguagem são de povoados pouco extensos que foram mantidos no decorrer dos séculos. Esse é o verdadeiro português açoriano mesmo.

Dialeto gaúcho[editar | editar código-fonte]

Os Pampas têm um vocabulário próprio que agrega origens etimológicas de Portugal, da Espanha e dos povos indígenas do Brasil, especialmente. Por exemplo, o significado da palavra "aperado" é rico, abastado, milionário. Mas é aí que fica a questão. Desde então, aqui estão certos exemplos de palavras: arreglado significa acordado, estabelecido, composto, assolear significa cansar após andar muito no dia; abichornar significa aborrecer, entristecer; carpa significa barraca e cosquiloso, arisco, ter desconfiança; o significado de fazer e servir mate é "cevar mate"; o significado de desplichar é ganhar no jogo, tirar dinheiro; haragano significa aquele que caminha, esperto; gadunhar significa agarrar de repente; farromear, fanfarronear, ser provocador, os possíveis significados de guitas são soldados, polícias e maulas, covarde, sem energia; brigadiano é policial militar; maleva significa mau, cruel, perverso, diabólico, viperino; matungo significa cavalo de má qualidade e de idade muito avançada; rolo significa conflito; entrevero é confusão, briga, desordem; pinchar-se é atirar-se, lançar-se; pelar significa quando são tirados os bens e os haveres de alguém, também; quinchar, dar como coberto o capim; puava significa ter ataque de nervosismo, raiva; refugar, trocar repentinamente de direção, fugir, disparar; rebordosa, sinônimo de entrevero, significa desordem, alvoroço; queimada de campo é mentira, bravata, pessoa sotreta significa pessoa mau-caráter e covarde; o significado de ter tenência, ser cuidadoso, precaução; o significado de trampear, por sua vez, é jogar maldosamente, ser enganador; e o significado de trastes é bens pessoais de cada um.

Dialeto ervateiro[editar | editar código-fonte]

Nas áreas produtoras de erva-mate, existe uma linguagem peculiar, que forma-se de vocábulos etimologicamente originários de línguas indígenas — quíchuas, guaranis e caingangues. O próprio vocábulo "mate" é etimologicamente oriundo do quíchua e era a palavra identificadora, em tempos antigos, da cuia e do frasco no qual são infundidas as trituradas da erva com água. A cuia também chama-se de porongo. A cuia é adaptada num canudo metálico (prata é o melhor), o qual é a bomba (que também chama-se bombilha), cuja utilidade é dar como sorvido o mate.

Essa linguagem do mate é a comunicação inclusiva, entre as demais, de termos como "barbaquá" (buraco para lenha, forno); cancha (local no qual são trituradas as folhas do mate — daí é que oriundo o termo cancheada); carijo (varal no qual são colocados os ramos da erva para secar); tererê (muito popular no fronteiriço estado de Mato Grosso do Sul, na vizinha Região Centro-Oeste do Brasil, chimarrão que toma-se com água gelada e atualmente usa-se para identificação de um refrigerante feito de mate frio); sapeco e sapecar (ato e ação de desidratação das folhas da erva por meio do fogo) e uru (nome dado ao vigia revolvedor da erva-mate); entre outras.

Além dos vocábulos, o preparo e o bebimento de um excelente mate inclui um ritual. O total de pessoas encontra-se assentado em torno da fogueira, na qual a água está fervendo. A erva é colocada até a meia cuia. Sem pôr os dedos, as cuias precisam inclinar-se de tal forma que a erva fique mais ou menos na vertical, sendo molhada com água gelada, mas nem tanto, para que não ocorra a saída dela dessa posição. Deve-se colocar a bomba acima da erva, sendo acompanhada na posição vertical. Coloca-se a água sendo fervida na porção da cuia que ficou esvaziada para, como é dito pelos entendedores, "se entranhar por debaixo".

Religião[editar | editar código-fonte]

Tal qual a variedade cultural verificável na Região Sul do Brasil, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos sul-brasileiros se declara católica —, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do budismo, do islamismo, espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades judaica, mórmon e das religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população sul-brasileira está composta por: católicos (70,09%), protestantes (20,18%), pessoas sem religião (4,82%), espíritas (2,01%), muçulmanos (0,05%), umbandistas (0,64%), budistas (0,09%) e judeus (0,05%) e 0,77% estão divididas entre outras religiões.[59]

Todo o grupo cuja chegada ocorreu ao Sul do Brasil transferiu pra cá as crenças e a fé que estratificam-se em devoções e cultos, que ainda sempre têm presença. Em Brusque, no Vale do Itajaí, o Santuário Nossa Senhora de Caravaggio é o templo mantenedor da tradição dos imigrantes italianos, também ao que acontece com os devotos de Nossa Senhora da Saúde, em Caxias do Sul. No norte do Paraná, os templos budistas dos imigrantes japoneses são o Hoganji, em Londrina e o Jodoshu Nippakuji em Maringá.

Nessa grande quantidade de grupos étnicos o que não é espantoso a nenhum ninguém é a presença de uma mesquita islâmica em Londrina. A Região Sul do Brasil tem um grande número de pessoas de descendência árabe de uma grande variedade de procedências. Há um pormenor, no entanto, muito interessante: os cultos afro-brasileiros participam menos, o que é explicado pelo fato de os negros serem menos presentes na formação populacional sul-brasileira (4,05% de negros e 16,53% de pardos e mulatos em referência à população, em 2010, segundo o PNAD-IBGE).

Do batuque, um tipo de candomblé da Região Sul do Brasil, as raízes divinas são orixás e vodúnsis iguais aos de demais regiões do país, porém, os locais de cultos são muito menos numerosos. Ainda dessa forma, uma das festas religiosas mais celebradas da região agrega uma grande variedade de elementos da cultura afro-brasileira. De acordo com tradição, celebra-se a Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, em 2 de fevereiro de cada ano.

Como os pescadores da totalidade da região festejam e veneram a santa, é, no entanto, em Porto Alegre que ocorre a festa mais solene, com embarcações que cortejam no decorrer do rio Guaíba, sendo conduzida a imagem da santa.

Os açorianos trouxeram a devoção e tornaram-na de maior de força desde 1870, no momento da entronização da imagem da Senhora dos Navegantes, que mandaram esculpir em Portugal, com uma grande quantidade de festas, em sua igreja local, em Porto Alegre. Por meio de seu sincretismo em Iemanjá, para a procissão marítima é dada uma grande variedade de elementos característicos do culto afro-brasileiro, como entregar flores e presentes ao orixá, lançando-os ao rio/mar durante a festa.

 Igreja Católica Apostólica Romana[editar | editar código-fonte]

A Igreja Católica da Região Sul do Brasil é dividida administrativamente três diferentes regiões episcopais: Sul 2 (Paraná), Sul 3 (Rio Grande do Sul) e Sul 4 (Santa Catarina).

A Região Episcopal Sul 2, circunscrição eclesiástica católica representada pelo Paraná, divide-se administrativamente em quatro arquidioceses: Cascavel, Curitiba, Londrina e Maringá,[60] e quatorze dioceses:[60] Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Jacarezinho, Palmas-Francisco Beltrão, Paranaguá, Paranavaí, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo, Umuarama e União da Vitória.[60]

A Região Episcopal Sul 3, circunscrição eclesiástica católica representada pelo Rio Grande do Sul, divide-se administrativamente em quatro arquidioceses: Porto Alegre, Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo e quatorze dioceses: Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Osório, Montenegro, Bagé, Rio Grande, Uruguaiana, Cruz Alta, Santo Ângelo, Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Erechim, Frederico Westphalen e Vacaria.

A Região Episcopal Sul 4, circunscrição eclesiástica católica representada por Santa Catarina, divide-se administrativamente em uma arquidiocese: Florianópolis e nove dioceses: Blumenau, Lages, Joaçaba, Rio do Sul, Criciúma, Joinville, Chapecó, Caçador e Tubarão.

 Outras denominações cristãs[editar | editar código-fonte]

Templo mórmon de Curitiba.

A Região Sul do Brasil possui vários credos protestantes ou reformados, como a Igreja Luterana, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana e as igrejas batistas. Além dos mais diversos credos evangélicos, como a Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Cristã Maranata, as Igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Pentecostal Deus é Amor, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras.[61] Conforme citado acima, de acordo com o IBGE, 20,18% da população eram protestantes em 2010. Desse total, 10,91% eram das igrejas evangélicas de origem pentecostal; 4,96% eram das evangélicas de missão; 0,00% eram das evangélicas sem vínculo institucional; e 0,00% pertenciam a outras religiões evangélicas.[61]

Existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 0,44% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,72%), também conhecida como Igreja Mórmon.[61]

O Templo de Curitiba, aberto em junho de 2008,[62] é um dos principais templos mórmons do país, atendendo a mais de 42 mil membros que vivem nos estados brasileiros do Paraná, Santa Catarina e certas regiões do estado de São Paulo.[63]

O Templo de Porto Alegre, foi 4º templo construído no Brasil e o 1º construído na Região Sul do país. Está localizado em Porto Alegre, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. O templo foi dedicado dia 17 de dezembro de 2000 pelo então presidente da Igreja Gordon B. Hinckley.[64]

Modo de vida[editar | editar código-fonte]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) da Região Sul do Brasil é considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), sendo que seu valor é de 0,829 (o 1º maior do Brasil). A cidade possui a maioria dos indicadores próximos à média nacional segundo o PNUD. Considerando-se apenas o índice de educação o valor é de 0,921, o valor do índice de longevidade é de 0,820 e o de renda é de 0,746.[65]

Na Região Sul do Brasil os problemas existentes também são, além da pobreza, habitacionais, alimentares, educacionais e médico-hospitalares. No entanto, quando o Sul se compara com as demais regiões do país, o destaque da região se dá pela apresentação das taxas de alfabetização de maior elevação, o maior nível de consumo alimentar e a esperança de vida de maior elevação do Brasil. A evidência é que, em números completos, a Região Sudeste do Brasil tem mais estabelecimentos escolares, hospitalares e demais, porém, partindo de uma avaliação média é mostrado que o modo de vida do sul-brasileiro é o de maior aproximação do de um país de razoável desenvolvimento.

Urbanização[editar | editar código-fonte]

Apesar de os contrastantes aglomerados urbanos e vazios populacionais não acentuem-se tanto como nas demais regiões, as cidades, acima de tudo Curitiba, Porto Alegre e cidades do vale do Itajaí são demograficamente muito densas. Os trechos de maior despovoamento estão localizados na Campanha Gaúcha, na qual sua economia é baseada na pecuária extensa, fonte de renda empregadora de pequena mão de obra.

Nome Estado População
Porto Alegre  Rio Grande do Sul 3 960 068
Curitiba  Paraná 3 168 980
Norte/Nordeste Catarinense  Santa Catarina 1 094 570
Florianópolis  Santa Catarina 1 012 831
Londrina  Paraná 801 756
Serra Gaúcha  Rio Grande do Sul 735 276
Vale do Itajaí  Santa Catarina 689 909
Maringá  Paraná 612 617
Zona Sul  Rio Grande do Sul 577 578
Carbonífera  Santa Catarina 550 243
Foz do Rio Itajaí  Santa Catarina 532 830
Chapecó  Santa Catarina 403 458
A Grande Porto Alegre é a maior área metropolitana da Região Sul, e a quarta mais populosa do Brasil.

A Grande Porto Alegre é a maior área metropolitana da Região Sul e a quarta mais populosa do Brasil – superada no país apenas pelas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, respectivamente – tendo o quarto maior PIB do Brasil e a 82ª maior aglomeração urbana do mundo.[66]

A Grande Curitiba é a segunda área metropolitana mais populosa do sul do país e a oitava do Brasil.

A Grande Curitiba é a segunda área metropolitana mais populosa do sul do país e a oitava do Brasil. É também a 118ª maior aglomeração urbana do mundo.[67]

Santa Catarina é o estado com o maior número de Regiões Metropolitanas do Brasil. São oito no total.[68] Segundo o governo estadual, as regiões metropolitanas ajudam numa melhor e mais eficiente administração do estado.

Existem ainda as aglomerações urbanas, que são consideradas "um passo a menos" para se chegar a uma região metropolitana. No Rio Grande do Sul existem três: A Aglomeração urbana do Sul, com sede em Pelotas mas com vida econômica voltada para o superporto de Rio Grande, abrangendo outras três cidades, esta tem pouco mais de 580.000 habitantes, mas a mais populosa é a Aglomeração Urbana do Nordeste do Rio Grande do Sul, localizada na região serrana do Rio Grande do Sul, com sede em Caxias do Sul e outras 9 cidades a compondo, a aglomeração tem aproximadamente 720.000 habitantes. Ainda há a Aglomeração urbana do Litoral Norte, com sede em Osório abrangendo metade do litoral gaúcho, também em números aproximados, a aglomeração, em 20 cidades, tem 285.000 habitantes.

A agricultura e a agroindústria mecanizadas propiciam a transferência de famílias do campo para a cidade. No Sul, região brasileira pela qual são apresentados os mais baixos percentuais nas migrações internas do Brasil, 82% da população passa a sua vida em cidades. O fator demográfico que causou imediatamente este elevado índice de urbanização são os bolsões de miséria formados nas mais importantes cidades da região. A imensa pobreza alcança até mesmo porções da região de Curitiba e Porto Alegre, capitais do Paraná e do Rio Grande do Sul, em respectivo.[69]

Problemas atuais[editar | editar código-fonte]

O problema que a Região Sul do Brasil mais enfrenta é frequente para a totalidade do país: a acentuação da desigualdade na renda distribuída. No entanto, no Sul, a dicotomia entre uma pequena quantidade de ricos e uma grande quantidade de pobres não marca tanto quanto no Sudeste ou no Nordeste. É evidente, somente em favelas existentes nas grandes cidades, nos índices de maior número de analfabetos em certas regiões, nas péssimas condições habitacionais e na assistência médico-hospitalar insuficiente.

Além de tudo isso, outros problemas da Região Sul do Brasil são enfrentados:

  • Excessos do clima: O clima subtropical, mesmo que aprazível na maioria dos dias do ano, provoca geadas com frequência, fenômenos climáticos causadores de desastres para a agricultura. Além disso, é possível que a intensidade das chuvas seja a causa de inundações sem controle, de resultados drásticos para a população e a economia.
  • Dificuldades de ordem humana: Boa parte da população ainda é empregadora de métodos agropecuários primitivos, sendo obtida uma renda muito inferior ao ideal. Além disso, a agricultura mecanizada cria a imagem do camponês desempregado, fazendo com que os agricultores migrem para os demais estados brasileiros e surgindo os boias-frias. Os fazendeiros e/ou os agricultores contratam esses trabalhadores rurais sem terra para serviços exigentes em uma grande quantidade de mão-de-obra e depois dispensam os boias-frias. Esses lavradores temporários não possuem uma grande quantidade de condições trabalhistas, médicas e habitacionais suficientes.
Para os problemas que decorrem das condições da natureza, são esperadas soluções: métodos para o combate das enchentes passam a desenvolver-se em quaisquer das regiões críticas. Em eventuais problemas de natureza social, enraizados na história, as soluções constituem obrigações exigentes em maior tempo, mas não são inviáveis; hoje, o trabalho dos meios de transporte e o alargamento da rede de comunicações são os compromissos viabilizadores dos projetos de literacia e assistência médico-sanitária para as populações de maior isolamento.

Política[editar | editar código-fonte]

Atuais governadores das unidades federativas[editar | editar código-fonte]

Os governadores dos três estados da Região Sul do Brasil, com mandato até 2019, são os seguintes:

Número Unidade federativa Governador(a) Partido Vice-governador(a) Partido
1 Paraná Beto Richa PSDB Cida Borghetti PROS
2 Santa Catarina Raimundo Colombo PSD Eduardo Pinho Moreira PMDB
3 Rio Grande do Sul José Ivo Sartori PMDB José Paulo Cairoli PSD

Atuais prefeitos das capitais das unidades federativas[editar | editar código-fonte]

Os prefeitos das três capitais da Região Sul do Brasil, com mandato até 2016 são os seguintes:

Número Capital de unidade federativa Unidade federativa Prefeito(a) Partido Vice-prefeito(a) Partido
1 Curitiba Paraná Gustavo Fruet PDT Mirian Gonçalves PT
2 Florianópolis Santa Catarina Cesar Souza Junior PSD João Amin PP
3 Porto Alegre Rio Grande do Sul José Fortunati PDT Sebastião Melo PMDB

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Unidades federativas[editar | editar código-fonte]

1 - Paraná
2 - Santa_Catarina
3 - Rio_Grande_do_Sul.

A região Sul do Brasil é composta por três estados:[71]

Paraná
Abrange os remanescentes da mata de araucárias,[72] uma das principais florestas subtropicais do mundo.[73] Na fronteira com a Argentina está localizado o Parque Nacional do Iguaçu, que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) declarou como Patrimônio da Humanidade.[74] A 40 quilômetros daí, na fronteira com o Paraguai, encontra-se a Usina Hidrelétrica de Itaipu,[75] a segunda maior do planeta, perdendo somente para a hidrelétrica chinesa de Três Gargantas. O estado possui forte colonização polonesa, ucraniana e alemã, como também italiana, neerlandesa e japonesa.[76]
Santa Catarina
O estado menos extenso e de menor população da região,[77][78] Santa Catarina é um estado apreciador de enseadas e de uma grande quantidade de ilhas no litoral e planaltos a leste e a oeste, com mata de araucárias e campos.[79] De clima subtropical, as quatro estações ao longo de ano são de boa marcação no estado, com calor no verão e frio rigoroso no inverno do planalto.[79]
A população de Santa Catarina é muito influenciada por imigrantes portugueses, alemães e Italianos.[80] Os colonizadores de Florianópolis e da faixa litorânea do estado foram os açorianos.[80] O estado, porém, é mantenedor de um ranking na maricultura, com camarão e ostras muito produzidas e exportadas em cativeiro.[81]
Rio Grande do Sul
No estado mais extenso e de maior população da região está localizados um dos pontos extremos do País, o Arroio Chuí.[nota 2] O Rio Grande do Sul tem um clima temperado, e do relevo são apresentados planícies litorâneas, planaltos a oeste e nordeste e depressões no centro.[82] A vegetação varia: campos (os pampas gaúchos), mata de araucárias e restingas.[82]
O estado foi colonizado principalmente pelos italianos, fixados em principal na região serrana,[83] no nordeste do estado, e os alemães, povo ocupante da região do vale do rio dos Sinos, ao norte de Porto Alegre.[84] Os portugueses, entre eles os açorianos, ficaram no litoral.[85]
Além da influência europeia, o gaúcho é cultivador das tradições rurais, no limite com o Uruguai e a Argentina. Dentre essas tradições, destaque para o mate,[86] o churrasco[86] e os trajes típicos usados, que compõem-se de bombacha[87] (calças folgadas, de raíz turca, que atam-se ao tornozelo), poncho[87] e lenço no pescoço.[87]

Macrorregiões, microrregiões e municípios[editar | editar código-fonte]

Uma mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais. Foi criada pelo IBGE e é utilizada para fins estatísticos e não constitui, portanto, uma entidade política ou administrativa. Oficialmente, as 23 mesorregiões da Região Sul do Brasil são:[88]

Uma microrregião é, de acordo com a Constituição brasileira de 1988, um agrupamento de municípios limítrofes, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, definidas por lei complementar estadual. Oficialmente as 94 microrregiões da Região Sul do Brasil são:[88]

Ao todo, a Região Sul é dividida em 1191 municípios, sendo a terceira região brasileira com o maior número de municípios (atrás do Sudeste e na frente de Centro-Oeste. O Paraná divide-se em 399 municípios, Santa Catarina em 295 municípios e o Rio Grande do Sul em 497 municípios.

Economia[editar | editar código-fonte]

A forma mais perfeita de abordar da economia da Região Sudeste, era analisar os fatores que possibilitaram que a região brasileira desenvolvesse muito. Na Região Nordeste do Brasil, o caráter diferentemente acentuado de suas subdivisões facilitava maiormente a análise das atividades econômicas de acordo com a localização dessas áreas. No que diz respeito às características econômicas da região Sul, o modo mais perfeito de examinação de como são distribuídas as atividades primárias, secundárias e terciárias é uma análise separada por partes, sendo observadas cada uma delas.

A presença de extensões de pastos naturais desenvolveu a pecuária extensiva de corte na Região Sul do Brasil. São predominantes as grandes fazendas e o regime de exploração direta, já que a pecuária é extensiva, sendo uma atividade econômica exigente em uma quantidade de trabalhadores, cuja explicação prova que o número de pessoas na população do campo é muito pequeno na região.

Como foi ampliado o mercado consumidor local e extra-regional e como surgiram frigoríficos na região, em algumas áreas já é ocorrente uma criação de maior aprimoramento, pecuária leiteira e lavouras comerciais com técnicas inovadas, sendo destacadas a plantação do arroz, do trigo e da batata.

A agricultura, que desenvolve-se em regiões de florestas, predominando a pequena fazenda e o trabalho em família, foi introduzida pelos europeus, acima de tudo alemães, grupo étnico predominante no povoamento do Sul. A policultura é praticada com frequência na região, às vezes com característica comercial, sendo o feijão, a mandioca, o milho, o arroz, a batata, a abóbora, a soja, o trigo, as hortaliças e as frutas os produtos de maior cultivo. Em certas regiões, a produção rural volta-se para a indústria, como a cultura da uva para fabricar vinhos, a de tabaco para industrializar cigarros, a de soja para fabricar óleos vegetais, a pecuária suína (que associa-se ao milho produzido) para o abastecimento dos frigoríficos e o leite para o abastecimento das usinas de leite e fábricas de laticínios.

Diferenciada das áreas de agricultura "colonial" é o norte do Paraná, que relaciona-se com a economia sudestina, sendo uma região de passagem que estende-se do limite sul do estado de São Paulo até o limite norte da parte de clima subtropical do Sul. Sua colonização tem ligação à economia paulista que expandiu-se em território paranaense.

O extrativismo vegetal é uma atividade muito importante no Sul do Brasil e a grande abertura e a relativa homogeneidade da floresta ombrófila mista torna fácil que essa formação vegetal seja explorada. As espécies favoritas são o pinheiro-do-paraná, a imbuia e o cedro, que aproveitam-se em serrarias ou indústria papeleira. A erva-mate é um segundo produto de importância do extrativismo vegetal no Sul, e já que cultiva-se em algumas regiões.

A Região Sul do Brasil tem pouca riqueza em recursos minerais, por causa de sua estrutura geológica. Ocorrem o cobre no Rio Grande do Sul e o chumbo no Paraná, porém, o mais importante produto é o carvão-de-pedra, cuja exploração é concentrada em Santa Catarina. Utiliza-se em usinas termelétricas locais e na siderurgia.

O Sul é a segunda região de maior industrialização do Brasil, vindo logo depois do Sudeste. O mais importante aspecto da industrialização sul-brasileira é o comando das atividades sobre a indústria, na qual estão localizadas fábricas siderúrgicas, químicas, de couros, de bebidas, de alimentos e têxteis. Já a industrialização de Curitiba, o mais extenso parque industrial, é de menor antiguidade, sendo destacadas suas metalúrgicas, madeireiras, indústrias automobilísticas, peças, químicas, e fábricas de alimentos.

As outras cidades industriais da região são em geral mono-industriais ou então abrangem ambos os gêneros industriais, como Caxias do Sul (bebidas e metalurgia), Pelotas (frigoríficos), Lages (madeiras), Londrina (alimentos) e Blumenau (têxtil), esta última que localiza-se no vale do Itajaí, a região de maior prosperidade de Santa Catarina. A exceção é Joinville (setores metal mecânico, químico, plástico, e de desenvolvimento de software), situada no Norte catarinense, e Chapecó no Oeste Catarinense (Seu parque industrial é diversificado, sendo que os setores que mais se destacam são: o frigorífico (Chapecó é a capital brasileira da agroindústria) e o metalmecânico (produção de equipamentos para frigoríficos, plásticos e embalagens, transportes, móveis, bebidas, softwares e biotecnologia).

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Agricultura[editar | editar código-fonte]

Principais cultivos, 2005[89]
Produto Participação
Arroz 6,68%
Batata 0,31%
Fumo 2,45%
Milho 21,84%
Soja 45,51%
Trigo 11,42%
A plantação de maçãs e a fabricação de sidras no Brasil são características economicamente marcantes da colonização alemã nos estados de SC e RS.

A atividade primária que ocupa a maioria do território da Região Sul do Brasil é a pecuária, porém, a base econômica mais rentável do setor primário da região e a fonte de renda mais empregadora de trabalhadores em quantidade numérica é a agricultura. A atividade agrícola no Sul encontra-se distribuída em ambos os setores econômicos de amplitude e diversificação: a policultura e a monocultura comercial.

  • Policultura: setor que desenvolve-se em diminutas fazendas de origem familiar, foi iniciado pelos imigrantes europeus, em principal os alemães, na região que as florestas ocupavam no passado. São cultivados em principal produtos econômicos como milho, feijão, mandioca, batata, frutas e fumo.
  • Monocultura comercial: setor que desenvolve-se em imensas fazendas, essa atividade é frequente nas regiões campestres do Rio Grande do Sul, no qual são cultivados soja, trigo e, em certos momentos, arroz.

Diferenciado destes ambos os setores é o norte do Paraná, espécie de passagem que estende-se do limite sul do estado de São Paulo até o limite norte da parte de clima subtropical do Sul. Nessa região, que a floresta tropical do planalto ocupava antes, são predominantes as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar e, em principal soja, laranja e café. A erva-mate, produto extrativista, também cultiva-se.

Para a compreensão de maior clareza sobre como é distribuída a agricultura pela região, examine a tabela acima a respeito dos dados sobre os produtos agrícolas. Também é no sul do Brasil que está localizada a maior cooperativa agroindustrial da América Latina, a Cooperativa Agroindustrial Morãoense, com sede em Campo Mourão, no Paraná.

Pecuária[editar | editar código-fonte]

Os campos do sul são o bioma constituinte de pastagem natural para bovinocultura, em principal na Campanha Gaúcha ou pampa, no estado de Rio Grande do Sul. A atividade econômica aí desenvolvida é uma pecuária extensiva, são criados, além de bovinos, também ovinos. A Região Sul do Brasil possui 19% dos bovinos e 55% da criação de ovinos no país, sendo o Rio Grande do Sul o estado brasileiro que mais produz ovelhas, além de ser também o maior estado criador de coelhos do Brasil.

No Sul do Brasil, a fonte de renda mais destacada é a suinocultura, na qual a região brasileira é a que mais pratica. Essa criação é processada em paralelo ao milho cultivado, que utiliza-se para alimentar o rebanho. A carne, além do seu abastecimento à população, é utilizada como matéria-prima a imensos frigoríficos, com a Perdigão e a Sadia.

A pecuária intensiva também desenvolve-se grandemente no Sul, segunda maior região produtora de leite do Brasil. As indústrias de laticínios como a Batavo, a Laticínios Tirol e a Cooperativa Piá beneficiam parte da produção de leite no Sul.

Extrativismo[editar | editar código-fonte]

O extrativismo, apesar de ser uma atividade econômica de complemento no Sul, tem grande desenvolvimento em suas três tipos: extrativismo vegetal na Floresta ombrófila mista, da qual são aproveitadas a Araucaria angustifolia, a imbuia, a erva-mate e certas demais espécies, que as serrarias e as indústrias de papel e celulose utilizam; extrativismo mineral no decorrer do litoral, com um pescado produzido equivalente a mais de 25% de tudo que o país produz, destacando-se para a sardinha, a merluza, a tainha, o camarão, etc.; e extrativismo mineral, uma atividade econômica muito rica na região.

O Sul merece destaque no cobre e no chumbo produzido, além de ser a região brasileira possuidora de jazidas de xisto betuminoso. Sua atividade mineradora mais rica, no entanto, é o carvão mineral. As jazidas desse minério são concentrados no estado de Santa Catarina (três quartos do que é produzido no país); destacando-se para as cidades de Criciúma, Urussanga, Tubarão, Laguna e Araranguá, cidades fornecedoras do carvão que o Brasil consome. Além de ser muito aproveitado no setor siderúrgico, em principal da Região Sudeste, o carvão também utiliza-se nas usinas termelétricas da região.

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

Indústria[editar | editar código-fonte]

O Sul é a segunda maior região brasileira em quantidade de pessoas que trabalham e em produção industrial remunerada e avolumada. Esse avanço é devido a uma série de fatores, dentre os quais uma rede de transportes de boa qualidade, potencial hidrelétrico muito grande, energia térmica facilmente aproveitada, matérias-primas muito avolumadas e variadas e mercado consumidor com poder aquisitivo de grande elevação.

As indústrias do Sul são distribuídas com grande diferença em relação ao ocorrente no Sudeste. Nessa região são predominantes imensos complexos industriais com diversificação de atividades, enquanto o Sul demonstra os seguintes aspectos:

  • fábricas presentes perto das regiões que produzem matérias-primas. Dessa forma, ocorre o surgimento dos laticínios e frigoríficos nas regiões de pecuária, as fábricas de madeira nas zonas de florestas, etc;
  • estabelecimentos industriais médios e pequenos predominantes na quase totalidade do sertão da região;
  • fábricas predominantes de produtos agrícolas e pecuários transformados.

As maiores concentrações industriais estão localizadas nas regiões metropolitanas de Porto Alegre e Curitiba, sendo destacadas também:

  • o norte do Paraná, região no qual estão situadas como Londrina, Maringá, Apucarana, Paranavaí, etc., sob favorecimento de matérias-primas e fontes de energia abundantes, do desenvolvimento de uma rede de transportes do fato de estar próximo o pólo econômico paulista;
  • vale do Itajaí, em Santa Catarina, onde são destacadas a indústria têxtil, cujos centros mais importantes são Blumenau, Itajaí e Brusque, e a fábrica de cristais finos, com sede em Blumenau.
  • o norte de Santa Catarina, onde estão localizados Joinville (a cidade mais populosa do estado) e Jaraguá do Sul, que contém indústrias de importância que fabricam artefatos de metal, automóveis e plásticos.
  • o litoral sul do estado de Santa Catarina, região na qual são desenvolvidas atividades industriais que ligam-se ao carvão explorado, distinguindo cidades como Imbituba, Laguna, Criciúma e Tubarão;
  • a região de Caxias do Sul, Garibaldi e Bento Gonçalves, na qual é concentrada a mais importante indústria vinícola do Brasil;
  • a região que abrange Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, produz expressivamente o tabaco.
  • a parte noroeste do Rio Grande do Sul, com inclusão do vale do rio Uruguai, região na qual são destacadas as indústrias de beneficiamento de produtos agrícolas, em principal trigo, soja e milho. Passo Fundo, Santo Ângelo, Cruz Alta e Erechim são mais importantes cidades dessa região.
  • a Campanha Gaúcha, região na qual são destacadas as cidades de Bagé, Uruguaiana, Alegrete e Santana do Livramento, cidades que dispõem de imensos frigoríficos, que, em geral, o capital transnacional controla;
  • o litoral lagunar do Rio Grande do Sul, região na qual Pelotas (indústria de frigoríficos) e Rio Grande (o mais extenso porto marítimo da região) são destacados.

Além dessas concentrações, são destacadas como cidades industriais separadas: Ponta Grossa, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava e Paranaguá, no estado do Paraná, Florianópolis, Lages e Chapecó, em Santa Catarina, e Santa Maria no Rio Grande do Sul.

Energia[editar | editar código-fonte]

As maiores riquezas extrativistas do Sul do Brasil são o xisto betuminoso e o carvão mineral, que utilizam-se para a produção de energia nas usinas termelétricas. Além desses minérios, é uma região brasileira possuidora também, abundantemente, de energia hidrelétrica, por causa dos aspectos de sua hidrografia — rios de caudal ou planálticos.

A mais extensa usina hidrelétrica da Região Sul do Brasil é a de Itaipu, com inauguração datada de 1983, que utiliza os recursos hídricos do rio Paraná perto das cidades de Foz do Iguaçu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguai).

Além do abastecimento do Sul, a energia de Itaipu utiliza-se largamente em demais regiões do Brasil, acima de tudo no Sudeste, de maior desenvolvimento industrial. Por se tratar de uma hidrelétrica binacional, também o Paraguai usa a energia produzida por Itaipu.

A Eletrosul controla a energia elétrica fornecida na Região Sul, estendendo-se sua atuação ao estado de Mato Grosso do Sul e também a demais regiões do Brasil, por estar interligada com a rede de energia da Região Sudeste.

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

Turismo[editar | editar código-fonte]

Durante o verão, turistas procuram muito as praias de Santa Catarina. Florianópolis é uma das capitais que recebe maior número de visitantes no Brasil, após o Rio de Janeiro e São Paulo. Outras atrações incluem as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul e o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, patrimônios da humanidade. As regiões serranas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina são atrativos de turistas no inverno, que tiram proveito das temperaturas mais frias. Em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul, está localizado o Parque de Aparados da Serra, onde encontra-se o Cânion do Itaimbezinho.

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

O município possuía, em 2009, 15 954 estabelecimentos de saúde, sendo 8 323 deles privados e 7 359 públicos entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles havia 73 405 leitos para internação.[90]

Educação[editar | editar código-fonte]

Moradia[editar | editar código-fonte]

Água e saneamento[editar | editar código-fonte]

Limpeza[editar | editar código-fonte]

Empregos[editar | editar código-fonte]

Transportes[editar | editar código-fonte]

A Região Sul do Brasil serve-se muito bem no setor de transportes, contando com condições naturais que tornam fácil uma boa malha rodoviária e ferroviária implantada. Além disso, a distribuição uniforme da população, sem demograficamente se esvaziar muito, possibilita que sua rede de transportes tenha mais eficiência e lucro.

Apesar de as linhas da Rede Ferroviária Federal (RFFSA) servirem a quase totalidade das mais importantes cidades da região, o transporte rodoviário é a infraestrutura de maior desenvolvimento do gênero. A região dispõe de uma grande variedade de estradas, como a rodovia Régis Bittencourt, conectando São Paulo ao Rio Grande do Sul e a rodovia do Café, atingindo entre o norte do Paraná e o porto de Paranaguá. Como as outras regiões do Brasil, os transportes ferroviários e rodoviários precisam de investimentos que possibilitam manter as estradas que já existem e abrir novas vias.

O Sul é a região brasileira possuidora ainda de portos marítimos de importância em atividade: o de Paranaguá, principal exportador de café e soja; os de Imbituba e Laguna em Santa Catarina, que exportam carvão mineral; os de Florianópolis, São Francisco do Sul e Itajaí, também em Santa Catarina, exportadores de madeira; e, por final os de Rio Grande e Porto Alegre, pelos quais é passada uma diversificação de mercadorias.

Habitação, serviços e comunicações[editar | editar código-fonte]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Segurança nacional[editar | editar código-fonte]

As principais unidades militares da Região Sul do Brasil são:

Segurança pública[editar | editar código-fonte]

As principais corporações que proveem a Região Sul do Brasil são:

Paraná
Polícia Militar do Paraná
Corpo de Bombeiros do Paraná
Polícia Civil do Paraná
Polícia Científica
Santa Catarina
Polícia Militar de Santa Catarina
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina
Polícia Civil de Santa Catarina
Instituto Geral de Perícias
Rio Grande do Sul
Brigada Militar do Rio Grande do Sul
Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul
Polícia Civil do Rio Grande do Sul
Instituto Geral de Perícias

Cultura[editar | editar código-fonte]

Origem da cultura[editar | editar código-fonte]

Mitologia[editar | editar código-fonte]

Vestuário[editar | editar código-fonte]

Culinária[editar | editar código-fonte]

Artes[editar | editar código-fonte]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Esporte[editar | editar código-fonte]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. O primeiro grande tropeiro foi um fidalgo português, Cristóvão Pereira de Abreu, descendente do condestável Nuno Álvares Pereira. Cristóvão de Abreu nasceu em Ponte de Lima, em 1680, e veio para o Rio de Janeiro aos 24 anos. Aqui, casou com D. Clara de Amorim, com quem não teve filhos.
    Em 1722, aos 42, fez um grande negócio. Arrematou o monopólio de couros do sul do Brasil, mediante o compromisso de pagar 70 mil cruzados para a Fazenda Real anualmente. Tratou de começar a explorar esse manancial de ganhos, chegando a exportar 500 mil peças de boi por ano, através da Colônia de Sacramento (então de posse dos Portugueses).
    Cristóvão de Abreu também instalou sua própria estância, situada entre o Canal de Rio Grande e a planície de Quintão. Mas o seu grande feito seria estabelecer um caminho por terra entre os pampas e o mercado que clamava por gado.
  2. Os pontos extremos do Brasil são: ao norte, a nascente do rio Ailã, no monte Caburaí, Estado de Roraima; ao sul, o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, fronteira com o Uruguai; a leste, a ponta do Seixas, na Paraíba; a oeste, a Serra da Contamana ou do Divisor, no Acre, fronteira com o Peru.

Referências

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Ligações externas[editar | editar código-fonte]