Copa do Mundo FIFA de 1994
Copa do Mundo FIFA de 1994 | ||||
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World Cup USA '94 Estados Unidos 1994 | ||||
Cartaz promocional da Copa do Mundo FIFA de 1994 nos Estados Unidos. | ||||
Dados | ||||
Participantes | 24 | |||
Organização | FIFA | |||
Anfitrião | Estados Unidos | |||
Período | 17 de junho – 17 de julho | |||
Gol(o)s | 141 | |||
Partidas | 52 | |||
Média | 2,71 gol(o)s por partida | |||
Campeão | Brasil (4º título) | |||
Vice-campeão | Itália | |||
3.º colocado | Suécia | |||
4.º colocado | Bulgária | |||
Melhor marcador | 6 gols:
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Melhor ataque (fase inicial) | Rússia – 7 gols | |||
Melhor defesa (fase inicial) | 1 gol: | |||
Maior goleada (diferença) |
Rússia 6 – 1 Camarões Stanford Stadium, Palo Alto 28 de junho, Grupo B, 3ª rodada | |||
Público | 3 587 538 | |||
Média | 68 991,1 pessoas por partida | |||
Premiações | ||||
Melhor jogador (FIFA)
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BRA Romário | |||
Melhor goleiro | BEL Michel Preud'homme | |||
Melhor jogador jovem | NED Marc Overmars | |||
Fair play | Brasil | |||
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A Copa do Mundo FIFA de 1994 foi sediada nos Estados Unidos, sendo a 1ª Copa do Mundo de Futebol a ser realizada neste país.
Apesar da pouca tradição norte-americana no futebol, foi o mundial do país que bateu todos os recordes de público, mantidos até os dias de hoje.
Com um futebol extremante eficiente e com um grupo muito unido liderado pelo polêmico craque Romário, a Seleção brasileira conquistou o quarto título mundial ao bater a Itália na final. O titulo do Brasil foi comemorado também como uma homenagem ao tricampeão mundial de fórmula 1 Ayrton Senna, falecido em 1 de maio daquele ano.
O Brasil fez a seguinte campanha: Duas vitórias e um empate na fase de grupos: 2x0 contra a Rússia, 3x0 contra Camarões e 1 x 1 contra a Suécia. Nas oitavas de final: derrotou os Estados Unidos por 1 a 0; nas quartas de final: eliminou os Países Baixos por 3 a 2, e na semifinal 1x0 frente à Suécia. Na grande final, o Brasil jogou contra a Itália, o jogo terminou empatado em 0 a 0 nos 90 minutos do tempo normal e na prorrogação. O Brasil conquistou o título após ganhar a disputa por pênaltis pelo placar de 3 a 2 e se tornou a primeira seleção tetracampeã mundial de futebol.
Foi uma Copa do Mundo de grandes surpresas. A Bulgária, que até ali em 6 participações anteriores jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo superou grandes favoritos, sendo a 2ª colocada em um grupo que tinha a Argentina, além de eliminar em um jogo emocionante a Alemanha, até então a Campeã mundial, por 2 a 1 nas quartas de final chegou a semifinal e terminando em 4º lugar.
Eliminatórias
As eliminatórias para a Copa de 1994 começaram em 1992 e terminaram no fim de 1993.
Duas equipes estavam suspensas pela FIFA de participar das eliminatórias. A antiga Iugoslávia, por causa da guerra civil contra a Bósnia, e o Chile, por causa do teatro armado pelo goleiro Roberto Rojas (que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado por uma torcedora) no jogo contra a Seleção Brasileira no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa de 1990.
Pela primeira vez, nenhum país integrante do Reino Unido se classificou para a Copa do Mundo. O País de Gales (que tinha em seu elenco o ainda jovem Ryan Giggs e o veterano Ian Rush) perdeu a vaga para a Bélgica e para a Romênia. A Irlanda do Norte perdeu a vaga para Espanha e Irlanda. A Escócia perdeu a vaga para Itália e Suíça e a poderosa Inglaterra, mesmo contando com jogadores da estirpe de Paul Gascoigne, David Platt, Tony Adams, Paul Ince, John Barnes, Teddy Sheringham, Stuart Pearce, entre outros, surpreendentemente, perdeu a vaga para Holanda e Noruega. Outra surpresa foi a eliminação da França, que foi eliminada pela Suécia e para a Bulgária.
Na zona sul-americana, a Colômbia surpreendeu a todos ao se classificar vencendo de goleada a Argentina por 5 a 0, em pleno estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e enviando os Hermanos para jogar a repescagem com a Austrália. Para a disputa, o treinador argentino Alfio Basile resolveu convocar Maradona com o objetivo de ganhar a vaga. Outra surpresa na América do Sul foi a eliminação do Uruguai, que terminou em terceiro lugar em seu grupo, perdendo a vaga para o Brasil e para a surpreendente Bolívia.
Quatro equipes se classificaram pela primeira vez para uma Copa: Arábia Saudita, Grécia, Nigéria e Rússia, sendo que a última já havia participado anteriormente integrando a antiga União Soviética.
Equipes que não conseguiram classificação
Europa
- Portugal (perdeu a vaga para a Suíça).
- Inglaterra (perdeu a vaga para os Países Baixos).
- Dinamarca (campeã da Eurocopa de 1992, perdeu a vaga para a Irlanda no saldo de gols).
- Tchecoslováquia (apesar de a Tchecoslováquia ter se separado em 1993, a equipe continuou disputando as eliminatórias como Seleção dos tchecos e eslovacos, mas acabou de fora da Copa, sendo superada pela Bélgica).
- França - Eliminada pela Bulgária com um gol nos últimos minutos de jogo.
América do Sul
África
- Zâmbia (apontada como uma das surpresas dos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul após golear a Itália por 4 a 0, um acidente aéreo matou boa parte do time, e, com um time enfraquecido, deixou a vaga para o Marrocos).
Seleções participantes
Seleção | Participações | última aparição |
---|---|---|
Alemanha | 13 | 1990 |
Arábia Saudita | 1 | - |
Argentina | 11 | 1990 |
Bélgica | 9 | 1990 |
Brasil | 15 | 1990 |
Bolívia | 3 | 1950 |
Bulgária | 6 | 1986 |
Camarões | 3 | 1990 |
Colômbia | 3 | 1990 |
Coreia do Sul | 4 | 1990 |
Espanha | 9 | 1990 |
Estados Unidos | 4 | 1990 |
Grécia | 1 | - |
Irlanda | 2 | 1990 |
Itália | 13 | 1990 |
Marrocos | 3 | 1986 |
México | 10 | 1986 |
Nigéria | 1 | - |
Noruega | 2 | 1938 |
Países Baixos | 6 | 1990 |
Romênia | 6 | 1990 |
Rússia | 8* | 1990 |
Suécia | 9 | 1990 |
Suíça | 7 | 1966 |
- Para efeitos de estatística, considera-se a seleção russa como sucessora da antiga União Soviética
Descrição
A Copa foi aberta no estádio Soldier Field, em Chicago, no dia 17 de Junho de 1994, com direito a performance da diva Whitney Houston. No mesmo dia, aconteceu o jogo de abertura entre a Alemanha (sua primeira Copa reunificada) contra a Bolívia. Os atuais campeões venceram o jogo por um magro 1x0, gol do atacante Jürgen Klinsmann. Nesse jogo, o craque boliviano Marco Etcheverry, que tinha tudo para se destacar, recebeu o primeiro cartão vermelho da Copa ao agredir Lothar Matthäus [1], fazendo jus ao apelido de "El Diablo". Os então campeões do mundo ainda empatariam em 1x1 com a Espanha e venceriam com dificuldades a Coreia do Sul por 3x2. Nas oitavas de final, uma heroica vitória de 3x2 sobre a Bélgica e nas quartas, os alemães foram derrotados pela Bulgária, de virada, por 2x1.
A Argentina, que tinha Gabriel Batistuta, Diego Simeone, Claudio Caniggia, Fernando Redondo e Ariel Ortega, caiu prematuramente nas oitavas de final, diante da Romênia de Gheorghe Hagi, Florin Răducioiu e Gheorghe Popescu, por 3 a 2. O escândalo de doping do ídolo Maradona, expulso do mundial, foi supostamente decisivo para o desequilíbrio do time portenho, que vinha bem até então; entretanto, a Argentina só havia enfrentado times fracos, e Maradona só havia feito um gol, contra a inexpressiva Grécia, na vitória por 4x0, com um hat-trick de Batistuta.
Estreante em copas, a Arábia Saudita mostrou ao mundo do futebol a que veio no terceiro jogo contra a Bélgica. Após receber a bola do campo de sua equipe, Saeed Al-Owairan decidiu partir para cima dos belgas e após driblar meio time, tocou na saída do experiente goleiro Michel Preud'homme, um dos melhores do mundo na época e eleito o melhor daquela Copa [2], marcando o mais belo gol do Mundial. Por causa do gol, Owairan ganhou de presente da família real saudita um Rolls Royce (carro mais luxuoso do mundo). Mas, no ano seguinte, ele praticou adultério, um crime muito grave em seu país. Owairan foi julgado, ficou um ano na cadeia e levou sessenta chibatadas (pena máxima nas leis islâmicas) em praça pública, mas retornou ao futebol e participou da Copa de 1998, sem muito sucesso.
País criador dos Jogos Olímpicos de Verão, a Grécia passou despercebida no mundial. Também estreando no torneio, os seus jogos serviram apenas para treinar os adversários na primeira fase, pois perdeu as três partidas que disputou sem sequer balançar as redes, levando dez gols, e terminando em último.
A grande decepção da Copa foi a Colômbia. Credenciada por uma implacável goleada contra a Argentina por 5 a 0, pelas eliminatórias, em plena Buenos Aires, os colombianos chegaram aos EUA com status de favoritos. Mas foram derrotados na estréia pela Romênia por 3 a 1 e perderam o rumo na competição. No jogo seguinte fizeram a festa dos anfitriões perdendo por 2 a 1. A solitária vitória sobre a Suíça por 2 a 0 só valeu para cumprir tabela e a seleção sul-americana voltou a sua realidade de equipe de porte médio, e ao retornar, foi muito ameaçada. O zagueiro Andrés Escobar (autor do único gol-contra no torneio) foi assassinado por um apostador que era membro do Cartel de Medellín. Os Seleção de Futebol dos Estados Unidos, o país-sede do torneio, fizeram boa campanha, terminando atrás dos romenos e dos suíços. A campanha ianque no Grupo A foi a seguinte: empate por 1 a 1 contra a Suíça (o gol norte-americano foi marcado por Eric Wynalda, numa magnífica cobrança de falta), 2 a 1 sobre a Colômbia (gols de Earnie Stewart e Andrés Escobar, contra), num jogo marcado pela espetacular bicicleta dada pelo zagueiro Marcelo Balboa, onde a bola passou raspando o gol de Óscar Córdoba, e uma derrota de 1 a 0 para a Romênia.
Participando de sua primeira Copa, a Nigéria foi a esperança africana da Copa ao estrear com vitória aplicando 3 a 0 sobre a Bulgária. No primeiro gol marcado, o experiente Rashidi Yekini se agarrou á rede e chorou dentro dela, numa cena que correu o mundo. No segundo jogo, derrota de 2x1 para a Argentina, no último jogo de Maradona em Copas. Mas as "Super Águias" venceram a Grécia por 2 a 0 e se classificaram para as oitavas-de-Final. Nela, os nigerianos chegaram a abrir o placar com Emmanuel Amunike, mas a Itália, mesmo com um a menos (o meia-atacante Gianfranco Zola fora expulso) empatou, com Roberto Baggio, levando a partida para a prorrogação, quando o próprio Baggio marcou de pênalti o gol da dramática vitória italiana.
Mesmo que o jogo entre Rússia e Camarões tenha servido apenas para cumprir tabela, as duas equipes deixaram a Copa fazendo história com seus atacantes. O russo Oleg Salenko se tornou o primeiro (e único) jogador a marcar cinco gols em uma única partida de Copa do Mundo. Salenko terminou a Copa como artilheiro, ao lado de Hristo Stoichkov, com 6 gols marcados. O camaronês Roger Milla, aos 42 anos e 39 dias de idade, se tornou o jogador mais velho a marcar um gol em Copas e o mais velho a disputar uma partida de Copa até a Copa do Mundo FIFA de 2014, quando o goleiro Faryd Mondragón entrou no segundo tempo da partida entre Colômbia e Japão, quebrando o recorde do camaronês com 43 anos e 3 dias. A partida terminou com a vitória dos colombianos por 4 a 1, resultado que culminou na eliminação dos japoneses. Camarões atravessava uma grave crise financeira, chegando ao ponto de cobrar para dar entrevista aos jornalistas estrangeiros. Aborrecidos com a derrota, a torcida camaronesa decidiu incendiar a casa de Joseph-Antoine Bell, que se aposentou após o torneio. Os torcedores apontaram o goleiro, que encerraria a carreira no mesmo ano, como principal responsável pela fraca campanha dos Leões.
A Bulgária nunca havia feito uma campanha tão surpreendente como a de 1994. Liderada em campo pelo artilheiro Stoichkov (companheiro de Romário no ataque do Barcelona), a equipe estreou com derrota de 3 a 0 para a novata Nigéria, mas se redimiu ao derrotar a Grécia por 4 a 0 (primeira vitória búlgara em copas) e a Argentina por 2 a 0 na primeira fase. Nas oitavas, um jogo dramático contra o México, Após o empate em 1 a 1, os búlgaros venceram nos pênaltis por 3 a 1, graças às defesas do goleiro Borislav Mikhailov. Nas quartas-de-final, uma vitória emocionante sobre a então campeã Alemanha por 2x1. Mas na semifinal, derrota de 2 a 1 para a Itália e apesar de ter perdido de 4 a 0 para a Suécia na disputa pelo terceiro lugar, os jogadores búlgaros foram recebidos como heróis em seu país.
O Brasil, liderado por Romário dirigido pela dupla Parreira-Zagallo, foi para a Copa de 94 desacreditado pela difícil campanha que quase custou a eliminação nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Na primeira fase, ganhou da Rússia por 2 a 0, de Camarões por 3 a 0 e empatou com a Suécia por 1 a 1. Nas oitavas, ganhou por 1 a 0 dos Estados Unidos em pleno feriado da independência americana. Nas quartas um grande jogo: Brasil e Holanda. A seleção marca 2 a 0 no segundo tempo, mas a Holanda reage com Dennis Bergkamp e Aron Winter. Branco desempata, 3 a 2 e o Brasil volta às semifinais de uma Copa. A seleção canarinho vence a Suécia com um gol de cabeça do baixinho Romário e 24 anos depois está numa final de copa, novamente contra a Itália. O time de Roberto Baggio teve duas fases distintas: uma campanha razoável na 1ª fase, classificando-se somente no número de gols marcados, em um grupo considerado de nível técnico mediano, com seleções do porte de México, Irlanda e Noruega. Na partida contra a Noruega, houve a expulsão de Gianluca Pagliuca - a primeira expulsão de um goleiro na história das Copas. Já na fase subseqüente, a partir das oitavas, eliminou sucessivamente Nigéria, Espanha e Bulgária, todos por 2 a 1, sempre com Baggio brilhando.
Transmissão pela TV para o Brasil
A Copa do Mundo de 1994 teve sua história contada no filme "Todos os Corações do Mundo", dirigido por Murilo Salles. Mas, muito antes de seu lançamento, o diretor liberou algumas imagens feitas de outros ângulos de alguns jogos daquele mundial para o programa "Fantástico", da Rede Globo.
A cobertura da TV brasileira foi feita por Globo, Bandeirantes, SBT e SporTV. Na Globo, os locutores foram Galvão Bueno, Oliveira Andrade e Cléber Machado, e os comentaristas foram Pelé, Raul Plassmann e Arnaldo Cezar Coelho. Na Band, a narração ficou por conta de Luciano do Valle, Silvio Luiz, Marco Antônio Matos, Jota Júnior e os comentaristas foram Gérson, Rivelino, Otto Alves e o recém-contratado Tostão. No SBT, os locutores foram Luiz Alfredo, Carlos Valadares e Osmar de Oliveira e os comentaristas foram Telê Santana, Orlando Duarte, Carlos Alberto Torres (capitão do tri em 1970) e Antero Greco. Também no SBT, se destacou também o "amarelinho", uma simpática bolinha amarela que era o mascote das transmissões dos jogos do Brasil na emissora de Silvio Santos. No SporTV, as partidas eram exibidas em VT tinham a narração de Luiz Carlos Júnior, Maurício Torres e Sérgio Maurício, foi a primeiro canal de TV por assinatura no Brasil a exibir a Copa do Mundo.
A TV Manchete também ia fazer parte da cobertura, mas, devido aos seus problemas financeiros, teve que ficar de fora, mesmo que a emissora de Adolpho Bloch tenha escolhido Osmar Santos para narrar os jogos, em seu último ano como locutor.
Final
A final entre Brasil e Itália no dia 17 de julho, entrou para a história por dois motivos: primeiro, pelo fato de juntar frente a frente duas das três únicas seleções que haviam conquistado três edições de Copa do Mundo, portanto, uma delas acabaria se sagrando tetracampeã, ultrapassando a rival; segundo, porque foi a primeira vez em que a final de uma Copa do Mundo seria decidida na cobrança de tiros livres da marca de pênalti.
O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após três erros italianos: uma defesa do goleiro Taffarel, em chute de Massaro, e mais dois chutes para fora dos craques italianos Roberto Baggio e Franco Baresi. Márcio Santos havia errado também sua cobrança, não sendo necessário ao Brasil efetuar todas as cobranças a que tinha direito.
O Brasil recuperava a coroa depois de 24 longos anos (cinco edições seguidas sem vencer) e conquistava assim o inédito quarto título da Copa do Mundo - chamado de Tetracampeonato -, fato só igualado no Mundial de 2006 pela própria Itália, e no Mundial de 2014 pela Alemanha, quando o Brasil já ostentava o título de pentacampeão - conquista obtida em 2002, na Copa do Mundo organizada em conjunto por Japão e Coréia do Sul, a primeira realizada em território asiático.
O maior destaque da Copa dos EUA foi o "baixinho" Romário, que com seus cinco gols, e com uma assistência inesquecível - aquela em que deixou Bebeto na cara do goleiro americano -, acabou confirmando a sua espetacular fase vivida então no Barcelona, fazendo por merecer a escolha da Fifa que o elegeu o melhor jogador da Copa de 1994.
Ainda no campo de jogo, aproveitando os festejos pela conquista histórica, a equipe decidiu homenagear o piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, que morrera cerca de dois meses antes em um terrível acidente ocorrido no GP de Ímola, em San Marino. A homenagem veio estampada no cartaz que dizia: "Senna, Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso".
Na finalíssima, o Brasil entrou em campo com a seguinte formação: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Dunga (C), Mauro Silva, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário. Logo na primeira etapa, Cafu substituiu Jorginho; e antes do início da segunda etapa da prorrogação, Viola ocupou a vaga de Zinho.
Ao longo da competição, ficou popularizada uma frase dita por Galvão Bueno, principal locutor da Rede Globo de Televisão, direcionava ao goleiro brasileiro: "Vai que é sua, Taffarel!"
Sedes
Pasadena, (Los Angeles) | Pontiac, (Detroit) | Palo Alto, (San Francisco) | East Rutherford, (Nova Iorque) | Orlando |
---|---|---|---|---|
Rose Bowl Capacidade: 94 392 |
Pontiac Silverdome Capacidade: 80 311 |
Stanford Stadium Capacidade: 85 500 |
Giants Stadium Capacidade: 80 242 |
Citrus Bowl Capacidade: 65 438 |
Localização das cidades | ||||
Chicago | Dallas | Boston | Washington DC | |
Soldier Field Capacidade: 65 000 |
Cotton Bowl Capacidade: 92 100 |
Foxboro Stadium Capacidade: 60 292 |
RFK Stadium Capacidade: 56 692 | |
Sorteio
Cabeças de chave | Europa | Europa e Ásia | América do Sul/América do Norte/África |
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Fase inicial
Grupo A
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Romênia | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 5 | 5 | 0 |
Suíça | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 5 | 4 | 1 |
Estados Unidos | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 |
Colômbia | 3 | 3 | 1 | 0 | 2 | 4 | 5 | -1 |
18 de junho | Estados Unidos | 1 – 1 | Suíça | Pontiac Silverdome, Detroit |
11:30 (UTC−4) |
Wynalda 44' | Relatório | Bregy 39' | Público: 63 425 Árbitro: ARG Francisco Lamolina |
18 de junho | Colômbia | 1 – 3 | Romênia | Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC−7) |
Valencia 43' | Relatório | Răducioiu 15', 89' Hagi 34' |
Público: 91 586 Árbitro: SYR Jamal Al-Sharif |
22 de junho | Romênia | 1 – 4 | Suíça | Pontiac Silverdome, Detroit |
16:00 (UTC−4) |
Hagi 35' | Relatório | Sutter 16' Chapuisat 52' Knup 65', 72' |
Público: 61 428 Árbitro: TUN Neji Jouini |
22 de junho | Estados Unidos | 2 – 1 | Colômbia | Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC−7) |
Escobar 35' Stewart 52' |
Relatório | Valencia 90' | Público: 93 689 Árbitro: ITA Fabio Baldas |
26 de junho | Romênia | 1 – 0 | Estados Unidos | Rose Bowl, Pasadena |
16:00 (UTC−7) |
Petrescu 18' | Relatório | Público: 93 869 Árbitro: NED Mario van der Ende |
26 de junho | Suíça | 0 – 2 | Colômbia | Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Relatório | Gaviria 44' Lozano 90' |
Público: 83 401 Árbitro: DIN Peter Mikkelsen |
Grupo B
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Brasil | 7 | 3 | 2 | 1 | 0 | 6 | 1 | 5 |
Suécia | 5 | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 4 | 2 |
Rússia | 3 | 3 | 1 | 0 | 2 | 7 | 6 | 1 |
Camarões | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 3 | 11 | -8 |
19 de junho | Camarões | 2 – 2 | Suécia | Rose Bowl, Pasadena |
19:30 (UTC-7) |
Embé 31' Omam-Biyik 47' |
Relatório | Ljung 8' Dahlin 75' |
Público: 93 194 Árbitro: PER Alberto Noriega |
20 de junho | Brasil | 2 – 0 | Rússia | Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Romário 26' Raí 52' (pen) |
Relatório | Público: 81 061 Árbitro: MRI Lim Kee Chong |
24 de junho | Brasil | 3 – 0 | Camarões | Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Romário 39' Márcio Santos 66' Bebeto 73' |
Relatório | Público: 83 401 Árbitro: MEX Arturo Brizio Carter |
24 de junho | Suécia | 3 – 1 | Rússia | Pontiac Silverdome, Michigan |
19:30 (UTC-4) |
Brolin 37' (pen) Dahlin 59', 81' |
Relatório | Salenko 4' (pen) | Público: 71 528 Árbitro: FRA Joël Quiniou |
28 de junho | Rússia | 6 – 1 | Camarões | Stanford Stadium, Palo Alto |
16:00 (UTC-7) |
Salenko 15', 41', 44' (pen), 72', 75' Radchenko 81' |
Relatório | Milla 46' | Público: 74 914 Árbitro: SYR Jamal Al-Sharif |
28 de junho | Brasil | 1 – 1 | Suécia | Pontiac Silverdome, Michigan |
16:00 (UTC-4) |
Romário 46' | Relatório | K. Andersson 23' | Público: 77 217 Árbitro: HUN Sándor Puhl |
Grupo C
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Alemanha | 7 | 3 | 2 | 1 | 0 | 5 | 3 | 2 |
Espanha | 5 | 3 | 1 | 2 | 0 | 6 | 4 | 2 |
Coreia do Sul | 2 | 3 | 0 | 2 | 1 | 4 | 5 | -1 |
Bolívia | 1 | 3 | 0 | 1 | 2 | 1 | 4 | -3 |
17 de junho | Alemanha | 1 – 0 | Bolívia | Soldier Field, Chicago |
15:00 (UTC−6) |
Klinsmann 61' | Relatório | Público: 63 117 Árbitro: MEX Arturo Brizio Carter |
17 de junho | Espanha | 2 – 2 | Coreia do Sul | Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Salinas 51' Goikoetxea 55' |
Relatório | Hong Myung-Bo 85' Seo Jung-Won 90' |
Público: 56 247 Árbitro: DIN Peter Mikkelsen |
21 de junho | Alemanha | 1 – 1 | Espanha | Soldier Field, Chicago |
16:00 (UTC−6) |
Klinsmann 48' | Relatório | Goikoetxea 14' | Público: 63 113 Árbitro: URU Ernesto Filippi |
23 de junho | Coreia do Sul | 0 – 0 | Bolívia | Foxboro Stadium, Foxborough |
16:00 (UTC−5) |
Relatório | Público: 54 453 Árbitro: SCO Leslie Mottram |
27 de junho | Bolívia | 1 – 3 | Espanha | Soldier Field, Chicago |
16:00 (UTC−6) |
E. Sánchez 67' | Relatório | Guardiola 19' (pen) (pen) Caminero 66', 70' |
Público: 63 089 Árbitro: CRC Rodrigo Badilla |
27 de junho | Alemanha | 3 – 2 | Coreia do Sul | Cotton Bowl, Dallas |
16:00 (UTC−6) |
Klinsmann 12', 37' Riedle 20' |
Relatório | Hwang Sun-Hong 52' Hong Myung-Bo 63' |
Público: 63 998 Árbitro: FRA Joël Quiniou |
Grupo D
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Nigéria | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 2 | 4 |
Bulgária | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Argentina | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | 3 |
Grécia | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 0 | 10 | -10 |
21 de junho | Argentina | 4 – 0 | Grécia | Foxboro Stadium, Foxborough |
12:30 (UTC−5) |
Batistuta 2', 44', 90' (pen) Maradona 60' |
Relatório | Público: 54 456 Árbitro: USA Arturo Angeles |
21 de junho | Nigéria | 3 – 0 | Bulgária | Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Yekini 21' Amokachi 43' Amunike 55' |
Relatório | Público: 44 132 Árbitro: CRC Rodrigo Badilla |
25 de junho | Argentina | 2 – 1 | Nigéria | Foxboro Stadium, Foxborough |
16:00 (UTC−5) |
Caniggia 21', 28' | Relatório | Siasia 8' | Público: 54 453 Árbitro: SWE Bo Karlsson |
26 de junho | Bulgária | 4 – 0 | Grécia | Soldier Field, Chicago |
12:30 (UTC−6) |
Stoichkov 5' (pen), 55' (pen) Lechkov 65' Borimirov 90' |
Relatório | Público: 63 160 Árbitro: UAE Ali Bujsaim |
30 de junho | Grécia | 0 – 2 | Nigéria | Foxboro Stadium, Foxborough |
19:30 (UTC−5) |
Relatório | George 45' Amokachi 90' |
Público: 53 001 Árbitro: SCO Leslie Mottram |
30 de junho | Argentina | 0 – 2 | Bulgária | Cotton Bowl, Dallas |
19:30 (UTC−6) |
Relatório | Stoichkov 61' Sirakov 90' |
Público: 63 998 Árbitro: TUN Neji Jouini |
Grupo E
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
México | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 |
Irlanda | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Itália | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 |
Noruega | 4 | 3 | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 | 0 |
18 de junho | Itália | 0 – 1 | Irlanda | Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
Relatório | Houghton 11' | Público: 75 338 Árbitro: NED Mario van der Ende |
19 de junho | Noruega | 1 – 0 | México | RFK Stadium, Washington |
16:00 (UTC−5) |
Rekdal 84' | Relatório | Público: 52 395 Árbitro: HUN Sándor Puhl |
23 de junho | Itália | 1 – 0 | Noruega | Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
D. Baggio 69' | Relatório | Público: 74 624 Árbitro: GER Hellmut Krug |
24 de junho | México | 2 – 1 | Irlanda | Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
García 42', 65' | Relatório | Aldridge 84' | Público: 60 790 Árbitro: SUI Kurt Röthlisberger |
28 de junho | Irlanda | 0 – 0 | Noruega | Giants Stadium, East Rutherford |
12:30 (UTC−5) |
Relatório | Público: 72 404 Árbitro: COL José Torres Cadena |
28 de junho | Itália | 1 – 1 | México | RFK Stadium, Washington, D.C. |
12:30 (UTC−5) |
Massaro 48' | Bernal 57' | Público: 52 535 Árbitro: ARG Francisco Lamolina |
Grupo F
Seleção | P | J | V | E | D | GP | GC | SG |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Países Baixos | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Arábia Saudita | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 4 | 3 | 1 |
Bélgica | 6 | 3 | 2 | 0 | 1 | 2 | 1 | 1 |
Marrocos | 0 | 3 | 0 | 0 | 3 | 2 | 5 | -3 |
19 de junho | Bélgica | 1 – 0 | Marrocos | Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Degryse 11' | Relatório | Público: 61 219 Árbitro: COL José Torres Cadena |
20 de junho | Países Baixos | 2 – 1 | Arábia Saudita | RFK Stadium, Washington |
19:30 (UTC−5) |
Jonk 50' Taument 86' |
Relatório | Amin 18' | Público: 50 535 Árbitro: ESP Manuel Díaz Vega |
25 de junho | Bélgica | 1 – 0 | Países Baixos | Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Albert 65' | Relatório | Público: 62 387 Árbitro: BRA Renato Marsiglia |
25 de junho | Arábia Saudita | 2 – 1 | Marrocos | Giants Stadium, East Rutherford |
12:30 (UTC−5) |
Al-Jaber 7' (pen) Amin 45' |
Relatório | Chaouch 26' | Público: 76 322 Árbitro: ENG Phillip Don |
29 de junho | Marrocos | 1 – 2 | Países Baixos | Citrus Bowl, Orlando |
12:30 (UTC−5) |
Nader 47' | Relatório | Bergkamp 43' Roy 77' |
Público: 60 578 Árbitro: PER Alberto Tejada Noriega |
29 de junho | Bélgica | 0 – 1 | Arábia Saudita | RFK Stadium, Washington |
12:30 (UTC−5) |
Relatório | Al-Owairan 5' | Público: 52 959 Árbitro: GER Hellmut Krug |
Terceiros classificados
Equipe | J | V | E | D | GM | GS | DG | Pts |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Argentina | 3 | 2 | 0 | 1 | 6 | 3 | +3 | 6 |
Bélgica | 3 | 2 | 0 | 1 | 2 | 1 | +1 | 6 |
Estados Unidos | 3 | 1 | 1 | 1 | 3 | 3 | 0 | 4 |
Itália | 3 | 1 | 1 | 1 | 2 | 2 | 0 | 4 |
Rússia | 3 | 1 | 0 | 2 | 7 | 6 | +1 | 3 |
Coreia do Sul | 3 | 0 | 2 | 1 | 4 | 5 | -1 | 2 |
Fase final
Oitavas de final | Quartas de final | Semifinais | Final | |||||||||||
3 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
Romênia | 3 | |||||||||||||
10 de julho – Stanford | ||||||||||||||
Argentina | 2 | |||||||||||||
Romênia | 2 (4) | |||||||||||||
3 de julho – Dallas | ||||||||||||||
Suécia (pen) | 2 (5) | |||||||||||||
Arábia Saudita | 1 | |||||||||||||
13 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
Suécia | 3 | |||||||||||||
Suécia | 0 | |||||||||||||
4 de julho – Orlando | ||||||||||||||
Brasil | 1 | |||||||||||||
Países Baixos | 2 | |||||||||||||
9 de julho – Dallas | ||||||||||||||
Irlanda | 0 | |||||||||||||
Países Baixos | 2 | |||||||||||||
4 de julho – Stanford | ||||||||||||||
Brasil | 3 | |||||||||||||
Brasil | 1 | |||||||||||||
17 de julho – Pasadena | ||||||||||||||
Estados Unidos | 0 | |||||||||||||
Brasil (pen) | 0 (3) | |||||||||||||
5 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
Itália | 0 (2) | |||||||||||||
México | 1 (1) | |||||||||||||
10 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
Bulgária (pen) | 1 (3) | |||||||||||||
Bulgária | 2 | |||||||||||||
2 de julho – Chicago | ||||||||||||||
Alemanha | 1 | |||||||||||||
Alemanha | 3 | |||||||||||||
13 de julho – East Rutherford | ||||||||||||||
Bélgica | 2 | |||||||||||||
Bulgária | 1 | |||||||||||||
5 de julho – Foxborough | ||||||||||||||
Itália | 2 | Terceiro lugar | ||||||||||||
Nigéria | 1 | |||||||||||||
9 de julho – Foxborough | 16 de julho – Pasadena | |||||||||||||
Itália | 2 | |||||||||||||
Itália | 2 | Suécia | 4 | |||||||||||
2 de julho – Washington | ||||||||||||||
Espanha | 1 | Bulgária | 0 | |||||||||||
Espanha | 3 | |||||||||||||
Suíça | 0 | |||||||||||||
Oitavas de final
2 de julho | Alemanha | 3 – 2 | Bélgica | Soldier Field, Chicago |
12:00 (UTC−6) |
Völler 6', 40' Klinsmann 11' |
Relatório | Grün 8' Albert 90' |
Público: 60 246 Árbitro: SUI Kurt Röthlisberger |
2 de julho | Espanha | 3 – 0 | Suíça | RFK Stadium, Washington |
16:30 (UTC−5) |
Hierro 15' Luis Enrique 74' Txiki Begiristain 86' (pen) |
Relatório | Público: 53 121 Árbitro: NED Mario van der Ende |
3 de julho | Arábia Saudita | 1 – 3 | Suécia | Cotton Bowl, Dallas |
12:00 (UTC−6) |
Al-Ghesheyan 85' | Relatório | Dahlin 6' K. Andersson 51', 88' |
Público: 60 277 Árbitro: BRA Renato Marsiglia |
3 de julho | Romênia | 3 – 2 | Argentina | Rose Bowl, Pasadena |
13:30 (UTC−7) |
Dumitrescu 11', 18' Hagi 58' |
Relatório | Batistuta 16' (pen) Balbo 75' |
Público: 90 469 Árbitro: ITA Pierluigi Pairetto |
4 de julho | Países Baixos | 2 – 0 | Irlanda | Citrus Bowl, Orlando |
12:00 (UTC−5) |
Bergkamp 11' Jonk 41' |
Relatório | Público: 61 355 Árbitro: DEN Peter Mikkelsen |
4 de julho | Brasil | 1 – 0 | Estados Unidos | Stanford Stadium, Palo Alto |
12:30 (UTC−7) |
Bebeto 72' | Relatório | Público: 84 147 Árbitro: FRA Joël Quiniou |
5 de julho | Nigéria | 1 – 2 (pro) | Itália | Foxboro Stadium, Foxborough |
13:00 (UTC−5) |
Amunike 25' | Relatório | R. Baggio 88', 102' (pen) | Público: 54 367 Árbitro: MEX Arturo Brizio Carter |
5 de julho | México | 1 – 1 (pro) | Bulgária | Giants Stadium, East Rutherford |
16:30 (UTC−5) |
García Aspe 18' (pen) | Relatório | Stoichkov 6' | Público: 71 030 Árbitro: SYR Jamal Al-Sharif |
Penalidades | |||
García Aspe Bernal Rodríguez Suárez |
1 – 3 | Balakov Guenchev Borimirov Lechkov |
Quartas de final
9 de julho | Itália | 2 – 1 | Espanha | Foxboro Stadium, Foxborough |
12:00 (UTC−5) |
D. Baggio 25' R. Baggio 88' |
Relatório | Caminero 58' | Público: 53 400 Árbitro: HUN Sándor Puhl |
9 de julho | Países Baixos | 2 – 3 | Brasil | Cotton Bowl, Dallas |
14:30 (UTC−6) |
Bergkamp 64' Winter 76' |
Relatório | Romário 53' Bebeto 63' Branco 81' |
Público: 63 500 Árbitro: CRC Rodrigo Badilla |
10 de julho | Bulgária | 2 – 1 | Alemanha | Giants Stadium, East Rutherford |
12:00 (UTC−5) |
Stoichkov 75' Lechkov 78' |
Relatório | Matthäus 47' (pen) | Público: 72 000 Árbitro: COL José Torres Cadena |
10 de julho | Romênia | 2 – 2 (pro) | Suécia | Stanford Stadium, Palo Alto |
12:30 (UTC−7) |
Răducioiu 88', 101' | Relatório | Brolin 78' K. Andersson 115' |
Público: 83 500 Árbitro: ENG Philip Don |
Penalidades | |||
Răducioiu Hagi Lupescu Petrescu Dumitrescu Belodedici |
4 – 5 | Mild K. Andersson Brolin Ingesson R. Nilsson Larsson |
Semifinais
13 de julho | Itália | 2 – 1 | Bulgária | Giants Stadium, East Rutherford |
16:00 (UTC−5) |
R. Baggio 21', 25' | Relatório | Stoichkov 44' (pen) | Público: 74 110 Árbitro: FRA Joël Quiniou |
13 de julho | Brasil | 1 – 0 | Suécia | Rose Bowl, Pasadena |
16:30 (UTC−7) |
Romário 80' | Relatório | Público: 91 856 Árbitro: COL José Torres Cadena |
Decisão do terceiro lugar
16 de julho | Suécia | 4 – 0 | Bulgária | Rose Bowl, Pasadena |
12:30 (UTC−7) |
Brolin 8' Mild 30' Larsson 37' K. Andersson 40' |
Relatório | Público: 91 500 Árbitro: UAE Ali Bujsaim |
Final
17 de julho | Brasil | 0 – 0 (pro) | Itália | Rose Bowl, Pasadena |
12:30 (UTC−7) |
Relatório | Público: 94 194 Árbitro: HUN Sándor Puhl |
Penalidades | |||
Márcio Santos Romário Branco Dunga |
3 – 2 | Baresi Albertini Evani Massaro R. Baggio |
Classificação final
Finalistas
|
|
Eliminados nas quartas-de-final
Eliminados nas oitavas-de-final
|
Eliminados na fase de grupos
|
Premiações
Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1994 |
---|
Brasil Quarto Título |
Individuais
Prêmio FIFA Chuteira de Ouro (artilheiro): | Prêmio FIFA Bola de Ouro (melhor jogador): | Prêmio FIFA Yashin (melhor goleiro): | Troféu FIFA Fair Play (time menos faltoso): | Time mais espetacular: |
---|---|---|---|---|
Hristo Stoichkov |
Romário | Michel Preud'homme |
Brasil | Brasil |
Seleção da Copa
Goleiros | Defesas | Médios | Atacantes |
---|---|---|---|
Artilharia
Grupos
Grupo A
Grupo B
Grupo C
Grupo D
Grupo E
Grupo F
Mascote
Quando a tarefa de produzir um mascote para a copa do mundo foi dada aos norte-americanos, eles fizerem como a Inglaterra e escolheram um animal doméstico, ao invés do símbolo nacional. O animal, que veste roupas com as cores da bandeira norte-americana. O objetivo era era atrair um público maior ao esporte, que não é tão popular no país. Não deu certo: o cachorrinho pouco icônico não chamou a atenção da criançada, deixando os souvenires da Copa do Mundo encalhados nas prateleiras. Striker foi desenhado pelos estúdios Warner Brothers.
Bola
A bola da Copa dos Estados Unidos foi a "Questra", fabricada pela Adidas.
Estatísticas
Abaixo as estatísticas da Copa de 1994.
- Seleção com mais vitórias: Brasil (cinco vitórias)
- Seleção com mais derrotas: Grécia e Marrocos (três derrotas)
- Melhor ataque: Suécia (15 gols)
- Pior ataque: Grécia (nenhum gol marcado)
- Melhor defesa: Noruega (um gol sofrido)
- Pior defesa: Camarões e Bulgária (11 gols sofridos)
- Média de gols: 2,71 por partida
- Maior público: 94.194 torcedores ( Brasil- Itália)
- Menor público: 44.132 torcedores: ( Nigéria- Bulgária)
- Cartão amarelo mais rápido: Sergey Gorlukovich (segundos depois do início do jogo Suécia- Rússia)
- Gol mais rápido: Gabriel Batistuta (2 minutos - Argentina- Grécia, primeira fase)
- Gol mais tardio: Kennet Andersson (115 minutos - Suécia- Romênia)
- Gol mais tardio sem prorrogação: Philippe Albert (Bélgica), Nasko Sirakov (Bulgária) e Daniel Amokachi (Nigéria), todos aos 45 minutos do segundo tempo.
- Cartões amarelos: 232
- Cartões vermelhos: 15
- Jogador com mais gols marcados em um único jogo: Oleg Salenko (cinco gols contra Camarões)
Jogadores mais velhos da Copa (entre 35 e 42 anos)
- 1°. Roger Milla (atacante de Camarões, 42 anos)
- 2°. Joseph-Antoine Bell (goleiro de Camarões, 39 anos)
- 3°. Fernando Clavijo (zagueiro dos EUA) e Kevin Moran (zagueiro reserva da Irlanda, ambos com 38 anos)
- 4°. Thomas Nkono (goleiro reserva de Camarões, 37 anos)
- 5°. Georges Bregy (meia da Suíça), Michel De Wolf (zagueiro da Bélgica), Carlos Borja (zagueiro da Bolívia), Antonis Minou (goleiro da Grécia), André Egli (zagueiro da Suíça), Carlos Trucco (goleiro da Bolívia), Tasos Mitropoulos (meia da Grécia - todos com 36 anos)
- 6°. Michel Preud'homme (goleiro da Bélgica), John Aldridge (atacante da Irlanda), Gilmar Rinaldi (goleiro reserva do Brasil), Hugo Sánchez (atacante do México - todos com 35 anos).
- Nascido em janeiro de 1959, Preud'Homme fica na frente dos demais na relação dos jogadores nascidos naquele ano.
Jogadores mais jovens da Copa (entre 17 e 22 anos)
- Os mais jovens jogadores da Copa de 1994 foram Rigobert Song (zagueiro de Camarões) e Ronaldo (atacante do Brasil). Porém, como Song nasceu em julho e Ronaldo, em setembro, o brasileiro era o atleta mais jovem da competição (Ronaldo tinha 17 anos e oito meses e Song, 17 anos e onze meses). Song, ao contrário do Fenômeno, disputou as três partidas de Camarões na primeira fase.
Os demais jogadores entre 17 e 22 anos foram:
- Marc-Vivien Foé (meia de Camarões, 19 anos e um mês)
- Raymond Kalla (zagueiro de Camarões, 19 anos e dois meses)
- Vladimir Beschastnykh (atacante da Rússia, 20 anos e dois meses)
- Ariel Ortega (meia da Argentina, 20 anos e três meses)
- Jesper Blomqvist (meia da Suécia, 20 anos e quatro meses)
- Jaime Moreno (atacante da Bolívia, 20 anos e cinco meses)
- Julen Guerrero (meia da Espanha, 20 anos e cinco meses)
- David Embé (atacante de Camarões, 20 anos e seis meses)
- Jay-Jay Okocha (meia da Nigéria, 20 anos e onze meses)
- Claudio Reyna (meia dos EUA, 20 anos e onze meses)
- Teddy Lučić (zagueiro da Suécia, 21 anos e dois meses)
- Magnus Hedman (goleiro da Suécia, 21 anos e três meses)
- Ovidiu Stîngă (meia da Romênia, 21 anos e seis meses)
- Cho Jin-Ho (atacante da Coreia do Sul, 21 anos e dez meses)
- Nikos Machlas (atacante da Grécia, 21 anos)
- Lee Woon-Jae (goleiro da Coreia do Sul, 21 anos e dois meses)
- Alexis Alexoudis (atacante da Grécia, completou 22 anos na partida contra a Argentina)
Curiosidades
- Foi o último mundial a ter 24 seleções disputando o torneio. Na Copa da França, em 1998, seriam 32 seleções, critério que se segue até hoje.
- O fraco desempenho técnico e a baixa média de gols no Mundial anterior fez a FIFA mudar algumas regras do jogo para torná-lo mais atraente aos olhos do público. Entre as mudanças, merecem ser citadas:
- Num lance que possa gerar dúvida, o benefício será dado sempre à equipe que ataca;
- No atraso de bola (recuo de bola) feito com os pés ao goleiro, ele só pode receber a bola com os pés; a exceção da regra só vale se a bola for atrasada com o peito ou a cabeça, para que o goleiro possa agarrar a bola;
- Cartão vermelho ao jogador que atingir o adversário por trás; o mesmo vale para o jogador que comete falta como último homem da defesa;
- Substituição do goleiro, em caso de contusão ou expulsão do mesmo;
- Três pontos por vitória para estimular as equipes a jogar pela vitória;
- Todos os 11 reservas ficam no banco de reservas; antes disso, o treinador era obrigado a escolher 5 dos 11 reservas para serem relacionados no banco de reservas;
- Os números dos atletas devem ficar nas costas da camisa em números grandes, com o respectivo nome do atleta;
- As camisas devem ter números também na frente, em dimensões menores ou iguais as que devem ficar na frente do calção.
- Diante disso, os jogos tiveram 141 gols marcados, ao contrário do mundial anterior, que teve 115 gols marcados.
- Ao vencerem o Marrocos por 2x1 na 1ª fase, os jogadores da Arábia Saudita ganharam do Rei Fahd um automóvel cada um como premiação. Como só foram eliminados nas Oitavas-de-final, ao voltarem, receberam além do carro, um apartamento. Tais presentes foram dados pelo monarca, apaixonado por futebol.
- No jogo da 1ª fase entre Romênia e Colômbia, o meia romeno Gheorghe Hagi marcou o 2° gol de sua equipe, num chute de 30 metros da intermediária esquerda que encobriu o goleiro colombiano Óscar Córdoba, com a bola entrando no ângulo. Ao ser questionado pelo gol, ele disse: "Meu pé esquerdo é realmente muito bom".
- No jogo entre Seleção de Futebol dos Estados Unidos e Colômbia o zagueiro Andrés Escobar marcou um gol contra, na derrota por 2x1. Dias depois, já de volta ao país, o zagueiro foi brutalmente assassinado com 15 tiros num restaurante em Medellín, por um apostador que era ligado ao Cartel de Medellín. O assassino, quando disparava os tiros que mataram Escobar, gritava "gol".
- Durante a participação na Copa, torcedores camaroneses incendiaram a casa do goleiro Joseph-Antoine Bell. Ele, que pararia de atuar profissionalmente ao fim do torneio, foi considerado culpado pela péssima campanha dos Leões Indomáveis.
- O centroavante russo Oleg Salenko conseguiu um recorde. Ele marcou 5 gols numa só partida, quando sua equipe goleou o Camarões por 6x1. Até hoje, ninguém conseguiu igualar tal feito.
- Somando estes 5 gols, ao gol que marcara de pênalti na derrota por 3x1 para a Suécia, o próprio Salenko contou com 6 gols, e acabaria a competição como artilheiro do Mundial, juntamente com o búlgaro Hristo Stoitchkov. Mas nunca mais conseguiu repetir a façanha, nem teve mais sucesso na carreira, sendo obrigado a abandonar o futebol 7 anos depois devido a uma lesão nos ligamentos.
- Na mesma partida em que Salenko fez 5 gols, o centroavante camaronês Roger Milla se tornou o jogador mais velho a atuar e a marcar um gol em Copas do Mundo. Ele marcou a 1 minuto do 2° tempo o único gol de sua seleção aos 42 anos de idade. Este último recorde persiste até hoje. O recorde de jogador mais velho foi superado na Copa de 2014 no Brasil pelo goleiro Faryd Mondragón(que foi goleiro reserva nesta copa). Ele quebrou o recorde de jogador mais velho a disputar uma partida de Copa do Mundo, com 43 anos e 3 dias. O feito ocorreu durante a partida contra o Japão, em 24 de junho de 2014, vencida pela Colômbia por 4 a 1. Mondragón entrou em campo aos 39 minutos do segundo tempo, substituindo o goleiro titular David Ospina e ainda fez uma defesa no último minuto evitando o que seria o segundo gol da equipe japonesa.
- Ao marcar um gol na partida entre Brasil e Holanda, pelas Quartas-de-final, o atacante brasileiro Bebeto comemorou como se embalasse uma criança. Motivo: o gol era dedicado ao seu filho Matteus (nascido na véspera), em homenagem ao craque alemão Lothar Matthäus. Antes disso, Bebeto já tinha homenageado o companheiro de time Leonardo quando marcou seu gol no jogo em que o Brasil venceu Camarões por 3 a 0 na 1ª fase, pelo nascimento do filho de Leonardo.
- O mundial dos EUA testemunhou a primeira expulsão de um goleiro em Copas: o italiano Gianluca Pagliuca conseguiu tal feito na partida contra a Noruega na primeira fase. Aos 22 minutos do primeiro tempo, em um contra-ataque norueguês, o goleiro italiano deu um tapa na bola fora de sua área. Como era o último homem da defesa, ele foi expulso. Aí entrou a regra da terceira substituição: para entrar o goleiro reserva Luca Marchegiani, o treinador italiano Arrigo Sacchi tirou o atacante Roberto Baggio. Pela expulsão, o goleiro italiano pegou 2 jogos de suspensão, só voltando ao time titular no jogo de quartas-de-final diante da Espanha. O feito só ocorreu novamente na Copa de 2010, na África do Sul, com a expulsão do goleiro da equipe anfitriã, Itumeleng Khune, aos 30 minutos do segundo tempo da partida entre África do Sul e Uruguai ao derrubar o atacante uruguaio Suárez na área.
- O meia argentino Maradona foi flagrado no exame antidoping na partida entre Argentina e Nigéria na primeira fase. Em sua urina foram apresentadas as seguintes substâncias: efedrina, norefedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina e metaefedrina. Como o jogador já havia sido suspenso por 15 meses num exame antidoping realizado quando jogava na equipe italiana do Napoli em 1991, a FIFA puniu o jogador por mais 15 meses de suspensão. Maradona, após cumprir nova punição, voltou à Argentina para encerrar sua carreira no seu clube de coração, o Boca Juniors, onde, após ser pego novamente no antidoping, encerrou a carreira em 1997, no dia em que completava 37 anos.
- O cartão amarelo mais rápido da Copa de 1994 foi dado ao russo Sergey Gorlukovich, quando o jogo contra a Suécia nem havia começado. Ele acabou igualando a façanha do italiano Giampiero Marini, que também recebeu amarelo antes do início do jogo contra a Polônia, em 1982.
- Após ter sua seleção eliminada pela Bulgária nas quartas-de-final, o goleiro alemão Bodo Illgner xingou o treinador Berti Vogts e o preparador de goleiros Sepp Maier. Por tais declarações, ele nunca mais foi convocado para defender a seleção alemã. Em 1997, o goleiro foi jogar na equipe espanhola do Real Madrid, mostrando muito do seu talento, ganhando 3 Ligas dos Campeões e 2 Mundiais Interclubes, e por lá mesmo encerrou sua carreira de jogador em 2001, aos 34 anos, em decorrência de uma prolongada lesão no ombro.
- O meia alemão Stefan Effenberg foi substituído no jogo entre Alemanha e Coreia do Sul. Ao sair, fez um gesto obsceno para a torcida presente no estádio Cotton Bowl em Dallas. Sua atitude custou caro: no dia seguinte, ele, que já era famoso por sua rebeldia, foi desligado da delegação alemã pelo treinador Berti Vogts, por indisciplina.
- A Nigéria teve um caso inusitado. Sempre que o time jogava com sua segunda camisa (branca com estampas tribais espalhadas por toda a camisa), vencia (derrotou a Bulgária e a Grécia na primeira fase com este fardamento). Mas quando jogava com a primeira camisa (verde com detalhes em branco e tribais), chegava a abrir o placar, mas tomava a virada, como foi nas derrotas para Argentina e Itália nas oitavas-de-final, que acabou eliminando as Super-Águias.
- No jogo entre Bulgária e México, válido pelas oitavas-de-final, no Giants Stadium em Nova Iorque, ocorreu um lance inusitado: Aos 20 minutos do 1º tempo, houve um escanteio a favor da Bulgária, e a bola foi afastada pela defesa mexicana. O defensor mexicano Marcelino Bernal, na tentativa de alcançar a bola de cabeça, se apoiou na trave e na rede, quebrando a haste atrás da trave, que sustentava a rede. O jogo foi interrompido para a troca da trave. Em apenas oito minutos, os organizadores trouxeram uma nova trave com rede, a substituíram, e o jogo pode continuar normalmente. O brasileiro Zaguinho, naturalizado mexicano, ajudou na troca da trave.
- Várias ausências foram sentidas no Mundial dos EUA: Brian Bliss, Peter Vermes, Mike Windischmann, e Desmond Armstrong (EUA - Armstrong estava trabalhando como comentarista), Careca, Ricardo Gomes, Evair, Palhinha e Mozer (Brasil), Eugene Ekéké (Camarões), Andrey Kanchelskis, Igor Dobrovolskiy, Sergey Kiryakov, Igor Kolyvanov, Igor Shalimov e Akhrik Tsveiba (Rússia), Niclas Alexandersson (Suécia), Markus Babbel, Oliver Bierhoff e Olaf Thon (Alemanha), Emilio Butragueño (Espanha), Leonardo Astrada, Carlos Mac Allister, Néstor Gorosito e Alberto Acosta (Argentina), Pietro Vierchowod e Riccardo Ferri (Itália) e Stanley Menzo (Holanda).
- A Rússia foi a que mais sentiu as ausências de seus atletas. Como os principais jogadores do país não foram atendidos em suas exigências por melhores premiações em dinheiro em caso de vitórias na Copa, esse grupo decidiu não servir à seleção nacional. Os jogadores eram liderados por Igor Shalimov, da Inter de Milão, e Sergey Kiryakov, da equipe alemã do Karlsruhe, equipes de ponta do futebol europeu. O motivo seria o baixo valor oferecido pela federação local, mas quatro anos depois, o treinador russo na época, Pavel Sadyrin, disse para o ex-jogador inglês Gary Lineker, em um programa de entrevistas para a rede britânica BBC que o motivo era que ele só apoiaria os jogadores em suas exigências, caso eles apoiassem em aumentar o salário do treinador (durante os quatro anos em que esteve à frente da seleção, ele disse ter ganho apenas US$ 200). Como os jogadores se recusaram a apoiá-lo, ele não levou adiante o apoio às suas exigências. Com isso, a Rússia foi disputar o Mundial desfalcada de seus principais atletas.
- 3 Seleções retornam a disputar um mundial após um longo período: Noruega (56 anos depois), Bolívia (44 anos depois) e Suíça (28 anos depois).
- No Brasil, embora a Rede Record não tenha transmitido os jogos da Copa de 94 por não ter adquirido os direitos, a emissora sempre anunciava a data do próximo jogo da seleção brasileira, com o narrador das propagandas dizendo: "Quinta-Feira, tem jogo do Brasil!".
- Foi a primeira e única vez que o narrador brasileiro Luciano do Valle narrou um título mundial da Seleção Brasileira de Futebol em Copas do Mundo, uma vez que a Rede Bandeirantes não teve os direitos de transmissão da Copa do Mundo FIFA de 2002 também ganha pelo Brasil.
Ligações externas
- «FIFA.com - 1994 FIFA World Cup USA» (em inglês)
- ↑ «Folha de S.Paulo - Erros da arbitragem fazem os momentos mais lamentáveis - 12/7/1994». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016
- ↑ «O artilheiro e os destaques da Copa de 1994, Estados Unidos - UOL Copa do Mundo». copadomundo.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016