Copa do Mundo FIFA de 1994

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Copa do Mundo FIFA de 1994
World Cup USA '94
Estados Unidos 1994

Cartaz promocional da Copa do Mundo FIFA de 1994 nos Estados Unidos.
Dados
Participantes 24
Organização FIFA
Anfitrião  Estados Unidos
Período 17 de junho17 de julho
Gol(o)s 141
Partidas 52
Média 2,71 gol(o)s por partida
Campeão Brasil Brasil (4º título)
Vice-campeão Itália Itália
3.º colocado Suécia Suécia
4.º colocado Bulgária Bulgária
Melhor marcador 6 gols:
Melhor ataque (fase inicial) Rússia Rússia – 7 gols
Melhor defesa (fase inicial) 1 gol:
Maior goleada
(diferença)
Rússia Rússia 6 – 1 Camarões Camarões
Stanford StadiumPalo Alto
28 de junho, Grupo B, 3ª rodada
Público 3 587 538
Média 68 991,1 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
BrasilBRA Romário
Melhor goleiro BélgicaBEL Michel Preud'homme
Melhor jogador jovem Países BaixosNED Marc Overmars
Fair play Brasil Brasil
◄◄ Itália 1990 1998 França ►►
Participantes da Copa do Mundo de 1994.

A Copa do Mundo FIFA de 1994 foi sediada nos Estados Unidos, sendo a 1ª Copa do Mundo de Futebol a ser realizada neste país.

Apesar da pouca tradição norte-americana no futebol, foi o mundial do país que bateu todos os recordes de público, mantidos até os dias de hoje.

Com um futebol extremante eficiente e com um grupo muito unido liderado pelo polêmico craque Romário, a Seleção brasileira conquistou o quarto título mundial ao bater a Itália na final. O titulo do Brasil foi comemorado também como uma homenagem ao tricampeão mundial de fórmula 1 Ayrton Senna, falecido em 1 de maio daquele ano.

O Brasil fez a seguinte campanha: Duas vitórias e um empate na fase de grupos: 2x0 contra a Rússia, 3x0 contra Camarões e 1 x 1 contra a Suécia. Nas oitavas de final: derrotou os Estados Unidos por 1 a 0; nas quartas de final: eliminou os Países Baixos por 3 a 2, e na semifinal 1x0 frente à Suécia. Na grande final, o Brasil jogou contra a Itália, o jogo terminou empatado em 0 a 0 nos 90 minutos do tempo normal e na prorrogação. O Brasil conquistou o título após ganhar a disputa por pênaltis pelo placar de 3 a 2 e se tornou a primeira seleção tetracampeã mundial de futebol.

Foi uma Copa do Mundo de grandes surpresas. A Bulgária, que até ali em 6 participações anteriores jamais havia vencido um jogo de Copa do Mundo superou grandes favoritos, sendo a 2ª colocada em um grupo que tinha a Argentina, além de eliminar em um jogo emocionante a Alemanha, até então a Campeã mundial, por 2 a 1 nas quartas de final chegou a semifinal e terminando em 4º lugar.

Eliminatórias

As eliminatórias para a Copa de 1994 começaram em 1992 e terminaram no fim de 1993.

Duas equipes estavam suspensas pela FIFA de participar das eliminatórias. A antiga Iugoslávia, por causa da guerra civil contra a Bósnia, e o Chile, por causa do teatro armado pelo goleiro Roberto Rojas (que fingiu ter sido atingido por um foguete disparado por uma torcedora) no jogo contra a Seleção Brasileira no Maracanã, pelas Eliminatórias da Copa de 1990.

Pela primeira vez, nenhum país integrante do Reino Unido se classificou para a Copa do Mundo. O País de Gales (que tinha em seu elenco o ainda jovem Ryan Giggs e o veterano Ian Rush) perdeu a vaga para a Bélgica e para a Romênia. A Irlanda do Norte perdeu a vaga para Espanha e Irlanda. A Escócia perdeu a vaga para Itália e Suíça e a poderosa Inglaterra, mesmo contando com jogadores da estirpe de Paul Gascoigne, David Platt, Tony Adams, Paul Ince, John Barnes, Teddy Sheringham, Stuart Pearce, entre outros, surpreendentemente, perdeu a vaga para Holanda e Noruega. Outra surpresa foi a eliminação da França, que foi eliminada pela Suécia e para a Bulgária.

Na zona sul-americana, a Colômbia surpreendeu a todos ao se classificar vencendo de goleada a Argentina por 5 a 0, em pleno estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e enviando os Hermanos para jogar a repescagem com a Austrália. Para a disputa, o treinador argentino Alfio Basile resolveu convocar Maradona com o objetivo de ganhar a vaga. Outra surpresa na América do Sul foi a eliminação do Uruguai, que terminou em terceiro lugar em seu grupo, perdendo a vaga para o Brasil e para a surpreendente Bolívia.

Quatro equipes se classificaram pela primeira vez para uma Copa: Arábia Saudita, Grécia, Nigéria e Rússia, sendo que a última já havia participado anteriormente integrando a antiga União Soviética.

Equipes que não conseguiram classificação

Europa

América do Sul

África

  •  Zâmbia (apontada como uma das surpresas dos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul após golear a Itália por 4 a 0, um acidente aéreo matou boa parte do time, e, com um time enfraquecido, deixou a vaga para o Marrocos Marrocos).

Seleções participantes

Seleção Participações última aparição
Alemanha Alemanha 13 1990
Arábia Saudita Arábia Saudita 1 -
Argentina Argentina 11 1990
Bélgica Bélgica 9 1990
Brasil Brasil 15 1990
Bolívia Bolívia 3 1950
Bulgária Bulgária 6 1986
Camarões Camarões 3 1990
Colômbia Colômbia 3 1990
Coreia do Sul Coreia do Sul 4 1990
Espanha Espanha 9 1990
Estados Unidos Estados Unidos 4 1990
Grécia Grécia 1 -
República da Irlanda Irlanda 2 1990
Itália Itália 13 1990
Marrocos Marrocos 3 1986
México México 10 1986
Nigéria Nigéria 1 -
Noruega Noruega 2 1938
Países Baixos Países Baixos 6 1990
Roménia Romênia 6 1990
Rússia Rússia 8* 1990
Suécia Suécia 9 1990
Suíça Suíça 7 1966
  • Para efeitos de estatística, considera-se a seleção russa como sucessora da antiga União Soviética

Descrição

A Copa foi aberta no estádio Soldier Field, em Chicago, no dia 17 de Junho de 1994, com direito a performance da diva Whitney Houston. No mesmo dia, aconteceu o jogo de abertura entre a Alemanha (sua primeira Copa reunificada) contra a Bolívia. Os atuais campeões venceram o jogo por um magro 1x0, gol do atacante Jürgen Klinsmann. Nesse jogo, o craque boliviano Marco Etcheverry, que tinha tudo para se destacar, recebeu o primeiro cartão vermelho da Copa ao agredir Lothar Matthäus [1], fazendo jus ao apelido de "El Diablo". Os então campeões do mundo ainda empatariam em 1x1 com a Espanha e venceriam com dificuldades a Coreia do Sul por 3x2. Nas oitavas de final, uma heroica vitória de 3x2 sobre a Bélgica e nas quartas, os alemães foram derrotados pela Bulgária, de virada, por 2x1.

A Argentina, que tinha Gabriel Batistuta, Diego Simeone, Claudio Caniggia, Fernando Redondo e Ariel Ortega, caiu prematuramente nas oitavas de final, diante da Romênia de Gheorghe Hagi, Florin Răducioiu e Gheorghe Popescu, por 3 a 2. O escândalo de doping do ídolo Maradona, expulso do mundial, foi supostamente decisivo para o desequilíbrio do time portenho, que vinha bem até então; entretanto, a Argentina só havia enfrentado times fracos, e Maradona só havia feito um gol, contra a inexpressiva Grécia, na vitória por 4x0, com um hat-trick de Batistuta.

Estreante em copas, a Arábia Saudita mostrou ao mundo do futebol a que veio no terceiro jogo contra a Bélgica. Após receber a bola do campo de sua equipe, Saeed Al-Owairan decidiu partir para cima dos belgas e após driblar meio time, tocou na saída do experiente goleiro Michel Preud'homme, um dos melhores do mundo na época e eleito o melhor daquela Copa [2], marcando o mais belo gol do Mundial. Por causa do gol, Owairan ganhou de presente da família real saudita um Rolls Royce (carro mais luxuoso do mundo). Mas, no ano seguinte, ele praticou adultério, um crime muito grave em seu país. Owairan foi julgado, ficou um ano na cadeia e levou sessenta chibatadas (pena máxima nas leis islâmicas) em praça pública, mas retornou ao futebol e participou da Copa de 1998, sem muito sucesso.

País criador dos Jogos Olímpicos de Verão, a Grécia passou despercebida no mundial. Também estreando no torneio, os seus jogos serviram apenas para treinar os adversários na primeira fase, pois perdeu as três partidas que disputou sem sequer balançar as redes, levando dez gols, e terminando em último.

A grande decepção da Copa foi a Colômbia. Credenciada por uma implacável goleada contra a Argentina por 5 a 0, pelas eliminatórias, em plena Buenos Aires, os colombianos chegaram aos EUA com status de favoritos. Mas foram derrotados na estréia pela Romênia por 3 a 1 e perderam o rumo na competição. No jogo seguinte fizeram a festa dos anfitriões perdendo por 2 a 1. A solitária vitória sobre a Suíça por 2 a 0 só valeu para cumprir tabela e a seleção sul-americana voltou a sua realidade de equipe de porte médio, e ao retornar, foi muito ameaçada. O zagueiro Andrés Escobar (autor do único gol-contra no torneio) foi assassinado por um apostador que era membro do Cartel de Medellín. Os Seleção de Futebol dos Estados Unidos, o país-sede do torneio, fizeram boa campanha, terminando atrás dos romenos e dos suíços. A campanha ianque no Grupo A foi a seguinte: empate por 1 a 1 contra a Suíça (o gol norte-americano foi marcado por Eric Wynalda, numa magnífica cobrança de falta), 2 a 1 sobre a Colômbia (gols de Earnie Stewart e Andrés Escobar, contra), num jogo marcado pela espetacular bicicleta dada pelo zagueiro Marcelo Balboa, onde a bola passou raspando o gol de Óscar Córdoba, e uma derrota de 1 a 0 para a Romênia.

Participando de sua primeira Copa, a Nigéria foi a esperança africana da Copa ao estrear com vitória aplicando 3 a 0 sobre a Bulgária. No primeiro gol marcado, o experiente Rashidi Yekini se agarrou á rede e chorou dentro dela, numa cena que correu o mundo. No segundo jogo, derrota de 2x1 para a Argentina, no último jogo de Maradona em Copas. Mas as "Super Águias" venceram a Grécia por 2 a 0 e se classificaram para as oitavas-de-Final. Nela, os nigerianos chegaram a abrir o placar com Emmanuel Amunike, mas a Itália, mesmo com um a menos (o meia-atacante Gianfranco Zola fora expulso) empatou, com Roberto Baggio, levando a partida para a prorrogação, quando o próprio Baggio marcou de pênalti o gol da dramática vitória italiana.

Mesmo que o jogo entre Rússia e Camarões tenha servido apenas para cumprir tabela, as duas equipes deixaram a Copa fazendo história com seus atacantes. O russo Oleg Salenko se tornou o primeiro (e único) jogador a marcar cinco gols em uma única partida de Copa do Mundo. Salenko terminou a Copa como artilheiro, ao lado de Hristo Stoichkov, com 6 gols marcados. O camaronês Roger Milla, aos 42 anos e 39 dias de idade, se tornou o jogador mais velho a marcar um gol em Copas e o mais velho a disputar uma partida de Copa até a Copa do Mundo FIFA de 2014, quando o goleiro Faryd Mondragón entrou no segundo tempo da partida entre Colômbia e Japão, quebrando o recorde do camaronês com 43 anos e 3 dias. A partida terminou com a vitória dos colombianos por 4 a 1, resultado que culminou na eliminação dos japoneses. Camarões atravessava uma grave crise financeira, chegando ao ponto de cobrar para dar entrevista aos jornalistas estrangeiros. Aborrecidos com a derrota, a torcida camaronesa decidiu incendiar a casa de Joseph-Antoine Bell, que se aposentou após o torneio. Os torcedores apontaram o goleiro, que encerraria a carreira no mesmo ano, como principal responsável pela fraca campanha dos Leões.

A Bulgária nunca havia feito uma campanha tão surpreendente como a de 1994. Liderada em campo pelo artilheiro Stoichkov (companheiro de Romário no ataque do Barcelona), a equipe estreou com derrota de 3 a 0 para a novata Nigéria, mas se redimiu ao derrotar a Grécia por 4 a 0 (primeira vitória búlgara em copas) e a Argentina por 2 a 0 na primeira fase. Nas oitavas, um jogo dramático contra o México, Após o empate em 1 a 1, os búlgaros venceram nos pênaltis por 3 a 1, graças às defesas do goleiro Borislav Mikhailov. Nas quartas-de-final, uma vitória emocionante sobre a então campeã Alemanha por 2x1. Mas na semifinal, derrota de 2 a 1 para a Itália e apesar de ter perdido de 4 a 0 para a Suécia na disputa pelo terceiro lugar, os jogadores búlgaros foram recebidos como heróis em seu país.

O Brasil, liderado por Romário dirigido pela dupla Parreira-Zagallo, foi para a Copa de 94 desacreditado pela difícil campanha que quase custou a eliminação nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, a seleção canarinho tinha na dupla de ataque Bebeto e Romário sua principal arma. Na primeira fase, ganhou da Rússia por 2 a 0, de Camarões por 3 a 0 e empatou com a Suécia por 1 a 1. Nas oitavas, ganhou por 1 a 0 dos Estados Unidos em pleno feriado da independência americana. Nas quartas um grande jogo: Brasil e Holanda. A seleção marca 2 a 0 no segundo tempo, mas a Holanda reage com Dennis Bergkamp e Aron Winter. Branco desempata, 3 a 2 e o Brasil volta às semifinais de uma Copa. A seleção canarinho vence a Suécia com um gol de cabeça do baixinho Romário e 24 anos depois está numa final de copa, novamente contra a Itália. O time de Roberto Baggio teve duas fases distintas: uma campanha razoável na 1ª fase, classificando-se somente no número de gols marcados, em um grupo considerado de nível técnico mediano, com seleções do porte de México, Irlanda e Noruega. Na partida contra a Noruega, houve a expulsão de Gianluca Pagliuca - a primeira expulsão de um goleiro na história das Copas. Já na fase subseqüente, a partir das oitavas, eliminou sucessivamente Nigéria, Espanha e Bulgária, todos por 2 a 1, sempre com Baggio brilhando.

Transmissão pela TV para o Brasil

A Copa do Mundo de 1994 teve sua história contada no filme "Todos os Corações do Mundo", dirigido por Murilo Salles. Mas, muito antes de seu lançamento, o diretor liberou algumas imagens feitas de outros ângulos de alguns jogos daquele mundial para o programa "Fantástico", da Rede Globo.

A cobertura da TV brasileira foi feita por Globo, Bandeirantes, SBT e SporTV. Na Globo, os locutores foram Galvão Bueno, Oliveira Andrade e Cléber Machado, e os comentaristas foram Pelé, Raul Plassmann e Arnaldo Cezar Coelho. Na Band, a narração ficou por conta de Luciano do Valle, Silvio Luiz, Marco Antônio Matos, Jota Júnior e os comentaristas foram Gérson, Rivelino, Otto Alves e o recém-contratado Tostão. No SBT, os locutores foram Luiz Alfredo, Carlos Valadares e Osmar de Oliveira e os comentaristas foram Telê Santana, Orlando Duarte, Carlos Alberto Torres (capitão do tri em 1970) e Antero Greco. Também no SBT, se destacou também o "amarelinho", uma simpática bolinha amarela que era o mascote das transmissões dos jogos do Brasil na emissora de Silvio Santos. No SporTV, as partidas eram exibidas em VT tinham a narração de Luiz Carlos Júnior, Maurício Torres e Sérgio Maurício, foi a primeiro canal de TV por assinatura no Brasil a exibir a Copa do Mundo.

A TV Manchete também ia fazer parte da cobertura, mas, devido aos seus problemas financeiros, teve que ficar de fora, mesmo que a emissora de Adolpho Bloch tenha escolhido Osmar Santos para narrar os jogos, em seu último ano como locutor.

Final

A final entre Brasil e Itália no dia 17 de julho, entrou para a história por dois motivos: primeiro, pelo fato de juntar frente a frente duas das três únicas seleções que haviam conquistado três edições de Copa do Mundo, portanto, uma delas acabaria se sagrando tetracampeã, ultrapassando a rival; segundo, porque foi a primeira vez em que a final de uma Copa do Mundo seria decidida na cobrança de tiros livres da marca de pênalti.

O jogo terminou em 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. A vitória do Brasil veio após três erros italianos: uma defesa do goleiro Taffarel, em chute de Massaro, e mais dois chutes para fora dos craques italianos Roberto Baggio e Franco Baresi. Márcio Santos havia errado também sua cobrança, não sendo necessário ao Brasil efetuar todas as cobranças a que tinha direito.

O Brasil recuperava a coroa depois de 24 longos anos (cinco edições seguidas sem vencer) e conquistava assim o inédito quarto título da Copa do Mundo - chamado de Tetracampeonato -, fato só igualado no Mundial de 2006 pela própria Itália, e no Mundial de 2014 pela Alemanha, quando o Brasil já ostentava o título de pentacampeão - conquista obtida em 2002, na Copa do Mundo organizada em conjunto por Japão e Coréia do Sul, a primeira realizada em território asiático.

O maior destaque da Copa dos EUA foi o "baixinho" Romário, que com seus cinco gols, e com uma assistência inesquecível - aquela em que deixou Bebeto na cara do goleiro americano -, acabou confirmando a sua espetacular fase vivida então no Barcelona, fazendo por merecer a escolha da Fifa que o elegeu o melhor jogador da Copa de 1994.

Ainda no campo de jogo, aproveitando os festejos pela conquista histórica, a equipe decidiu homenagear o piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, que morrera cerca de dois meses antes em um terrível acidente ocorrido no GP de Ímola, em San Marino. A homenagem veio estampada no cartaz que dizia: "Senna, Aceleramos Juntos. O Tetra é Nosso".

Na finalíssima, o Brasil entrou em campo com a seguinte formação: Taffarel; Jorginho, Aldair, Márcio Santos e Branco; Dunga (C), Mauro Silva, Mazinho e Zinho; Bebeto e Romário. Logo na primeira etapa, Cafu substituiu Jorginho; e antes do início da segunda etapa da prorrogação, Viola ocupou a vaga de Zinho.

Ao longo da competição, ficou popularizada uma frase dita por Galvão Bueno, principal locutor da Rede Globo de Televisão, direcionava ao goleiro brasileiro: "Vai que é sua, Taffarel!"

Sedes

Pasadena, (Los Angeles) Pontiac, (Detroit) Palo Alto, (San Francisco) East Rutherford, (Nova Iorque) Orlando
Rose Bowl
Capacidade: 94 392
Pontiac Silverdome
Capacidade: 80 311
Stanford Stadium
Capacidade: 85 500
Giants Stadium
Capacidade: 80 242
Citrus Bowl
Capacidade: 65 438
Chicago Dallas Boston Washington DC
Soldier Field
Capacidade: 65 000
Cotton Bowl
Capacidade: 92 100
Foxboro Stadium
Capacidade: 60 292
RFK Stadium
Capacidade: 56 692

Sorteio

Cabeças de chave Europa Europa e Ásia América do Sul/América do Norte/África

Estados Unidos Estados Unidos

Alemanha Alemanha

Argentina Argentina

Itália Itália

Brasil Brasil

Bélgica Bélgica

Bulgária Bulgária

Países Baixos Países Baixos

República da Irlanda Irlanda

Roménia Romênia

Espanha Espanha

Rússia Rússia

Grécia Grécia

Noruega Noruega

Suécia Suécia

Suíça Suíça

Coreia do Sul Coreia do Sul

Arábia Saudita Arábia Saudita

Camarões Camarões

Marrocos Marrocos

Nigéria Nigéria

Bolívia Bolívia

Colômbia Colômbia

México México

Fase inicial

Grupo A

Seleção P J V E D GP GC SG
Roménia Romênia 6 3 2 0 1 5 5 0
Suíça Suíça 4 3 1 1 1 5 4 1
Estados Unidos Estados Unidos 4 3 1 1 1 3 3 0
Colômbia Colômbia 3 3 1 0 2 4 5 -1
18 de junho Estados Unidos Estados Unidos 1 – 1 Suíça Suíça Pontiac Silverdome, Detroit
11:30 (UTC−4)
Wynalda Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44' Relatório Bregy Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39' Público: 63 425
Árbitro: ArgentinaARG Francisco Lamolina

18 de junho Colômbia Colômbia 1 – 3 Roménia Romênia Rose Bowl, Pasadena
19:30 (UTC−7)
Valencia Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43' Relatório Răducioiu Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15', Gol marcado aos 89 minutos de jogo 89'
Hagi Gol marcado aos 34 minutos de jogo 34'
Público: 91 586
Árbitro: SíriaSYR Jamal Al-Sharif

22 de junho Romênia Roménia 1 – 4 Suíça Suíça Pontiac Silverdome, Detroit
16:00 (UTC−4)
Hagi Gol marcado aos 35 minutos de jogo 35' Relatório Sutter Gol marcado aos 16 minutos de jogo 16'
Chapuisat Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52'
Knup Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65', Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72'
Público: 61 428
Árbitro: TunísiaTUN Neji Jouini

22 de junho Estados Unidos Estados Unidos 2 – 1 Colômbia Colômbia Rose Bowl, Pasadena
19:30 (UTC−7)
Escobar Gol contra marcado aos 35 minutos de jogo 35'
Stewart Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52'
Relatório Valencia Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90' Público: 93 689
Árbitro: ItáliaITA Fabio Baldas

26 de junho Romênia Roménia 1 – 0 Estados Unidos Estados Unidos Rose Bowl, Pasadena
16:00 (UTC−7)
Petrescu Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18' Relatório Público: 93 869
Árbitro: Países BaixosNED Mario van der Ende

26 de junho Suíça Suíça 0 – 2 Colômbia Colômbia Stanford Stadium, Palo Alto
16:00 (UTC-7)
Relatório Gaviria Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44'
Lozano Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Público: 83 401
Árbitro: DinamarcaDIN Peter Mikkelsen

Grupo B

Seleção P J V E D GP GC SG
Brasil Brasil 7 3 2 1 0 6 1 5
Suécia Suécia 5 3 1 2 0 6 4 2
Rússia Rússia 3 3 1 0 2 7 6 1
Camarões Camarões 1 3 0 1 2 3 11 -8
19 de junho Camarões Camarões 2 – 2 Suécia Suécia Rose Bowl, Pasadena
19:30 (UTC-7)
Embé Gol marcado aos 31 minutos de jogo 31'
Omam-Biyik Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47'
Relatório Ljung Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8'
Dahlin Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Público: 93 194
Árbitro: PeruPER Alberto Noriega

20 de junho Brasil Brasil 2 – 0 Rússia Rússia Stanford Stadium, Palo Alto
16:00 (UTC-7)
Romário Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26'
Raí Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52' (pen)
Relatório Público: 81 061
Árbitro: MauríciaMRI Lim Kee Chong

24 de junho Brasil Brasil 3 – 0 Camarões Camarões Stanford Stadium, Palo Alto
16:00 (UTC-7)
Romário Gol marcado aos 39 minutos de jogo 39'
Márcio Santos Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66'
Bebeto Gol marcado aos 73 minutos de jogo 73'
Relatório Público: 83 401
Árbitro: MéxicoMEX Arturo Brizio Carter

24 de junho Suécia Suécia 3 – 1 Rússia Rússia Pontiac Silverdome, Michigan
19:30 (UTC-4)
Brolin Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37' (pen)
Dahlin Gol marcado aos 59 minutos de jogo 59', Gol marcado aos 81 minutos de jogo 81'
Relatório Salenko Gol marcado aos 4 minutos de jogo 4' (pen) Público: 71 528
Árbitro: FrançaFRA Joël Quiniou

28 de junho Rússia Rússia 6 – 1 Camarões Camarões Stanford Stadium, Palo Alto
16:00 (UTC-7)
Salenko Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15', Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41', Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44' (pen), Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72', Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Radchenko Gol marcado aos 81 minutos de jogo 81'
Relatório Milla Gol marcado aos 46 minutos de jogo 46' Público: 74 914
Árbitro: SíriaSYR Jamal Al-Sharif

28 de junho Brasil Brasil 1 – 1 Suécia Suécia Pontiac Silverdome, Michigan
16:00 (UTC-4)
Romário Gol marcado aos 46 minutos de jogo 46' Relatório K. Andersson Gol marcado aos 23 minutos de jogo 23' Público: 77 217
Árbitro: HungriaHUN Sándor Puhl

Grupo C

Seleção P J V E D GP GC SG
Alemanha Alemanha 7 3 2 1 0 5 3 2
Espanha Espanha 5 3 1 2 0 6 4 2
Coreia do Sul Coreia do Sul 2 3 0 2 1 4 5 -1
Bolívia Bolívia 1 3 0 1 2 1 4 -3
17 de junho Alemanha Alemanha 1 – 0 Bolívia Bolívia Soldier Field, Chicago
15:00 (UTC−6)
Klinsmann Gol marcado aos 61 minutos de jogo 61' Relatório Público: 63 117
Árbitro: MéxicoMEX Arturo Brizio Carter

17 de junho Espanha Espanha 2 – 2 Coreia do Sul Coreia do Sul Cotton Bowl, Dallas
19:30 (UTC−6)
Salinas Gol marcado aos 51 minutos de jogo 51'
Goikoetxea Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Relatório Hong Myung-Bo Gol marcado aos 85 minutos de jogo 85'
Seo Jung-Won Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Público: 56 247
Árbitro: DinamarcaDIN Peter Mikkelsen

21 de junho Alemanha Alemanha 1 – 1 Espanha Espanha Soldier Field, Chicago
16:00 (UTC−6)
Klinsmann Gol marcado aos 48 minutos de jogo 48' Relatório Goikoetxea Gol marcado aos 14 minutos de jogo 14' Público: 63 113
Árbitro: UruguaiURU Ernesto Filippi

23 de junho Coreia do Sul Coreia do Sul 0 – 0 Bolívia Bolívia Foxboro Stadium, Foxborough
16:00 (UTC−5)
Relatório Público: 54 453
Árbitro: EscóciaSCO Leslie Mottram

27 de junho Bolívia Bolívia 1 – 3 Espanha Espanha Soldier Field, Chicago
16:00 (UTC−6)
E. Sánchez Gol marcado aos 67 minutos de jogo 67' Relatório Guardiola Gol marcado aos 19 minutos de jogo 19' (pen) (pen)
Caminero Gol marcado aos 66 minutos de jogo 66', Gol marcado aos 70 minutos de jogo 70'
Público: 63 089
Árbitro: Costa RicaCRC Rodrigo Badilla

27 de junho Alemanha Alemanha 3 – 2 Coreia do Sul Coreia do Sul Cotton Bowl, Dallas
16:00 (UTC−6)
Klinsmann Gol marcado aos 12 minutos de jogo 12', Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37'
Riedle Gol marcado aos 20 minutos de jogo 20'
Relatório Hwang Sun-Hong Gol marcado aos 52 minutos de jogo 52'
Hong Myung-Bo Gol marcado aos 63 minutos de jogo 63'
Público: 63 998
Árbitro: FrançaFRA Joël Quiniou

Grupo D

Seleção P J V E D GP GC SG
Nigéria Nigéria 6 3 2 0 1 6 2 4
Bulgária Bulgária 6 3 2 0 1 6 3 3
Argentina Argentina 6 3 2 0 1 6 3 3
Grécia Grécia 0 3 0 0 3 0 10 -10
21 de junho Argentina Argentina 4 – 0 Grécia Grécia Foxboro Stadium, Foxborough
12:30 (UTC−5)
Batistuta Gol marcado aos 2 minutos de jogo 2', Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44', Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90' (pen)
Maradona Gol marcado aos 60 minutos de jogo 60'
Relatório Público: 54 456
Árbitro: Estados UnidosUSA Arturo Angeles

21 de junho Nigéria Nigéria 3 – 0 Bulgária Bulgária Cotton Bowl, Dallas
19:30 (UTC−6)
Yekini Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21'
Amokachi Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43'
Amunike Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55'
Relatório Público: 44 132
Árbitro: Costa RicaCRC Rodrigo Badilla

25 de junho Argentina Argentina 2 – 1 Nigéria Nigéria Foxboro Stadium, Foxborough
16:00 (UTC−5)
Caniggia Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21', Gol marcado aos 28 minutos de jogo 28' Relatório Siasia Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8' Público: 54 453
Árbitro: SuéciaSWE Bo Karlsson

26 de junho Bulgária Bulgária 4 – 0 Grécia Grécia Soldier Field, Chicago
12:30 (UTC−6)
Stoichkov Gol marcado aos 5 minutos de jogo 5' (pen), Gol marcado aos 55 minutos de jogo 55' (pen)
Lechkov Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65'
Borimirov Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Relatório Público: 63 160
Árbitro: =Emirados Árabes UnidosUAE Ali Bujsaim

30 de junho Grécia Grécia 0 – 2 Nigéria Nigéria Foxboro Stadium, Foxborough
19:30 (UTC−5)
Relatório George Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45'
Amokachi Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Público: 53 001
Árbitro: EscóciaSCO Leslie Mottram

30 de junho Argentina Argentina 0 – 2 Bulgária Bulgária Cotton Bowl, Dallas
19:30 (UTC−6)
Relatório Stoichkov Gol marcado aos 61 minutos de jogo 61'
Sirakov Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Público: 63 998
Árbitro: TunísiaTUN Neji Jouini

Grupo E

Seleção P J V E D GP GC SG
México México 4 3 1 1 1 3 3 0
República da Irlanda Irlanda 4 3 1 1 1 2 2 0
Itália Itália 4 3 1 1 1 2 2 0
Noruega Noruega 4 3 1 1 1 1 1 0
18 de junho Itália Itália 0 – 1 República da Irlanda Irlanda Giants Stadium, East Rutherford
16:00 (UTC−5)
Relatório Houghton Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11' Público: 75 338
Árbitro: Países BaixosNED Mario van der Ende

19 de junho Noruega Noruega 1 – 0 México México RFK Stadium, Washington
16:00 (UTC−5)
Rekdal Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84' Relatório Público: 52 395
Árbitro: HungriaHUN Sándor Puhl

23 de junho Itália Itália 1 – 0 Noruega Noruega Giants Stadium, East Rutherford
16:00 (UTC−5)
D. Baggio Gol marcado aos 69 minutos de jogo 69' Relatório Público: 74 624
Árbitro: AlemanhaGER Hellmut Krug

24 de junho México México 2 – 1 República da Irlanda Irlanda Citrus Bowl, Orlando
12:30 (UTC−5)
García Gol marcado aos 42 minutos de jogo 42', Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65' Relatório Aldridge Gol marcado aos 84 minutos de jogo 84' Público: 60 790
Árbitro: SuíçaSUI Kurt Röthlisberger

28 de junho Irlanda República da Irlanda 0 – 0 Noruega Noruega Giants Stadium, East Rutherford
12:30 (UTC−5)
Relatório Público: 72 404
Árbitro: ColômbiaCOL José Torres Cadena

28 de junho Itália Itália 1 – 1 México México RFK Stadium, Washington, D.C.
12:30 (UTC−5)
Massaro Gol marcado aos 48 minutos de jogo 48' Bernal Gol marcado aos 57 minutos de jogo 57' Público: 52 535
Árbitro: ArgentinaARG Francisco Lamolina

Grupo F

Seleção P J V E D GP GC SG
Países Baixos Países Baixos 6 3 2 0 1 4 3 1
Arábia Saudita Arábia Saudita 6 3 2 0 1 4 3 1
Bélgica Bélgica 6 3 2 0 1 2 1 1
Marrocos Marrocos 0 3 0 0 3 2 5 -3
19 de junho Bélgica Bélgica 1 – 0 Marrocos Marrocos Citrus Bowl, Orlando
12:30 (UTC−5)
Degryse Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11' Relatório Público: 61 219
Árbitro: ColômbiaCOL José Torres Cadena

20 de junho Países Baixos Países Baixos 2 – 1 Arábia Saudita Arábia Saudita RFK Stadium, Washington
19:30 (UTC−5)
Jonk Gol marcado aos 50 minutos de jogo 50'
Taument Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86'
Relatório Amin Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18' Público: 50 535
Árbitro: EspanhaESP Manuel Díaz Vega

25 de junho Bélgica Bélgica 1 – 0 Países Baixos Países Baixos Citrus Bowl, Orlando
12:30 (UTC−5)
Albert Gol marcado aos 65 minutos de jogo 65' Relatório Público: 62 387
Árbitro: BrasilBRA Renato Marsiglia

25 de junho Arábia Saudita Arábia Saudita 2 – 1 Marrocos Marrocos Giants Stadium, East Rutherford
12:30 (UTC−5)
Al-Jaber Gol marcado aos 7 minutos de jogo 7' (pen)
Amin Gol marcado aos 45 minutos de jogo 45'
Relatório Chaouch Gol marcado aos 26 minutos de jogo 26' Público: 76 322
Árbitro: InglaterraENG Phillip Don

29 de junho Marrocos Marrocos 1 – 2 Países Baixos Países Baixos Citrus Bowl, Orlando
12:30 (UTC−5)
Nader Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47' Relatório Bergkamp Gol marcado aos 43 minutos de jogo 43'
Roy Gol marcado aos 77 minutos de jogo 77'
Público: 60 578
Árbitro: PeruPER Alberto Tejada Noriega

29 de junho Bélgica Bélgica 0 – 1 Arábia Saudita Arábia Saudita RFK Stadium, Washington
12:30 (UTC−5)
Relatório Al-Owairan Gol marcado aos 5 minutos de jogo 5' Público: 52 959
Árbitro: AlemanhaGER Hellmut Krug

Terceiros classificados

Equipe J V E D GM GS DG Pts
Argentina Argentina 3 2 0 1 6 3 +3 6
Bélgica Bélgica 3 2 0 1 2 1 +1 6
Estados Unidos Estados Unidos 3 1 1 1 3 3 0 4
Itália Itália 3 1 1 1 2 2 0 4
Rússia Rússia 3 1 0 2 7 6 +1 3
Coreia do Sul Coreia do Sul 3 0 2 1 4 5 -1 2

Fase final

Oitavas de final Quartas de final Semifinais Final
                           
3 de julho – Pasadena            
 Roménia Romênia  3
10 de julho – Stanford
 Argentina Argentina  2  
 Roménia Romênia  2 (4)
3 de julho – Dallas
   Suécia Suécia (pen)  2 (5)  
 Arábia Saudita Arábia Saudita  1
13 de julho – Pasadena
 Suécia Suécia  3  
 Suécia Suécia  0
4 de julho – Orlando
   Brasil Brasil  1  
 Países Baixos Países Baixos  2
9 de julho – Dallas
 República da Irlanda Irlanda  0  
 Países Baixos Países Baixos  2
4 de julho – Stanford
   Brasil Brasil  3  
 Brasil Brasil  1
17 de julho – Pasadena
 Estados Unidos Estados Unidos  0  
 Brasil Brasil (pen)  0 (3)
5 de julho – East Rutherford
   Itália Itália  0 (2)
 México México  1 (1)
10 de julho – East Rutherford
 Bulgária Bulgária (pen)  1 (3)  
 Bulgária Bulgária  2
2 de julho – Chicago
   Alemanha Alemanha  1  
 Alemanha Alemanha  3
13 de julho – East Rutherford
 Bélgica Bélgica  2  
 Bulgária Bulgária  1
5 de julho – Foxborough
   Itália Itália  2   Terceiro lugar
 Nigéria Nigéria  1
9 de julho – Foxborough 16 de julho – Pasadena
 Itália Itália  2  
 Itália Itália  2  Suécia Suécia  4
2 de julho – Washington
   Espanha Espanha  1    Bulgária Bulgária  0
 Espanha Espanha  3
 Suíça Suíça  0  

Oitavas de final

2 de julho Alemanha Alemanha 3 – 2 Bélgica Bélgica Soldier Field, Chicago
12:00 (UTC−6)
Völler Gol marcado aos 6 minutos de jogo 6', Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40'
Klinsmann Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11'
Relatório Grün Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8'
Albert Gol marcado aos 90 minutos de jogo 90'
Público: 60 246
Árbitro: SuíçaSUI Kurt Röthlisberger

2 de julho Espanha Espanha 3 – 0 Suíça Suíça RFK Stadium, Washington
16:30 (UTC−5)
Hierro Gol marcado aos 15 minutos de jogo 15'
Luis Enrique Gol marcado aos 74 minutos de jogo 74'
Txiki Begiristain Gol marcado aos 86 minutos de jogo 86' (pen)
Relatório Público: 53 121
Árbitro: Países BaixosNED Mario van der Ende

3 de julho Arábia Saudita Arábia Saudita 1 – 3 Suécia Suécia Cotton Bowl, Dallas
12:00 (UTC−6)
Al-Ghesheyan Gol marcado aos 85 minutos de jogo 85' Relatório Dahlin Gol marcado aos 6 minutos de jogo 6'
K. Andersson Gol marcado aos 51 minutos de jogo 51', Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'
Público: 60 277
Árbitro: BrasilBRA Renato Marsiglia

3 de julho Romênia Roménia 3 – 2 Argentina Argentina Rose Bowl, Pasadena
13:30 (UTC−7)
Dumitrescu Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11', Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18'
Hagi Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58'
Relatório Batistuta Gol marcado aos 16 minutos de jogo 16' (pen)
Balbo Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Público: 90 469
Árbitro: ItáliaITA Pierluigi Pairetto

4 de julho Países Baixos Países Baixos 2 – 0 República da Irlanda Irlanda Citrus Bowl, Orlando
12:00 (UTC−5)
Bergkamp Gol marcado aos 11 minutos de jogo 11'
Jonk Gol marcado aos 41 minutos de jogo 41'
Relatório Público: 61 355
Árbitro: DinamarcaDEN Peter Mikkelsen

4 de julho Brasil Brasil 1 – 0 Estados Unidos Estados Unidos Stanford Stadium, Palo Alto
12:30 (UTC−7)
Bebeto Gol marcado aos 72 minutos de jogo 72' Relatório Público: 84 147
Árbitro: FrançaFRA Joël Quiniou

5 de julho Nigéria Nigéria 1 – 2 (pro) Itália Itália Foxboro Stadium, Foxborough
13:00 (UTC−5)
Amunike Gol marcado aos 25 minutos de jogo 25' Relatório R. Baggio Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88', Gol marcado aos 102 minutos de jogo 102' (pen) Público: 54 367
Árbitro: MéxicoMEX Arturo Brizio Carter

5 de julho México México 1 – 1 (pro) Bulgária Bulgária Giants Stadium, East Rutherford
16:30 (UTC−5)
García Aspe Gol marcado aos 18 minutos de jogo 18' (pen) Relatório Stoichkov Gol marcado aos 6 minutos de jogo 6' Público: 71 030
Árbitro: SíriaSYR Jamal Al-Sharif
    Penalidades  
García Aspe Erro (fora)
Bernal Erro (defesa)
Rodríguez Erro (defesa)
Suárez Convertido
1 – 3 Erro (defesa) Balakov
Convertido Guenchev
Convertido Borimirov
Convertido Lechkov
 

Quartas de final

9 de julho Itália Itália 2 – 1 Espanha Espanha Foxboro Stadium, Foxborough
12:00 (UTC−5)
D. Baggio Gol marcado aos 25 minutos de jogo 25'
R. Baggio Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'
Relatório Caminero Gol marcado aos 58 minutos de jogo 58' Público: 53 400
Árbitro: HungriaHUN Sándor Puhl

9 de julho Países Baixos Países Baixos 2 – 3 Brasil Brasil Cotton Bowl, Dallas
14:30 (UTC−6)
Bergkamp Gol marcado aos 64 minutos de jogo 64'
Winter Gol marcado aos 76 minutos de jogo 76'
Relatório Romário Gol marcado aos 53 minutos de jogo 53'
Bebeto Gol marcado aos 63 minutos de jogo 63'
Branco Gol marcado aos 81 minutos de jogo 81'
Público: 63 500
Árbitro: Costa RicaCRC Rodrigo Badilla

10 de julho Bulgária Bulgária 2 – 1 Alemanha Alemanha Giants Stadium, East Rutherford
12:00 (UTC−5)
Stoichkov Gol marcado aos 75 minutos de jogo 75'
Lechkov Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78'
Relatório Matthäus Gol marcado aos 47 minutos de jogo 47' (pen) Público: 72 000
Árbitro: ColômbiaCOL José Torres Cadena

10 de julho Romênia Roménia 2 – 2 (pro) Suécia Suécia Stanford Stadium, Palo Alto
12:30 (UTC−7)
Răducioiu Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88', Gol marcado aos 101 minutos de jogo 101' Relatório Brolin Gol marcado aos 78 minutos de jogo 78'
K. Andersson Gol marcado aos 115 minutos de jogo 115'
Público: 83 500
Árbitro: InglaterraENG Philip Don
    Penalidades  
Răducioiu Convertido
Hagi Convertido
Lupescu Convertido
Petrescu Erro (defesa do goleiro)
Dumitrescu Convertido
Belodedici Erro (defesa do goleiro)
4 – 5 Erro (chute para fora) Mild
Convertido K. Andersson
Convertido Brolin
Convertido Ingesson
Convertido R. Nilsson
Convertido Larsson
 

Semifinais

13 de julho Itália Itália 2 – 1 Bulgária Bulgária Giants Stadium, East Rutherford
16:00 (UTC−5)
R. Baggio Gol marcado aos 21 minutos de jogo 21', Gol marcado aos 25 minutos de jogo 25' Relatório Stoichkov Gol marcado aos 44 minutos de jogo 44' (pen) Público: 74 110
Árbitro: FrançaFRA Joël Quiniou

13 de julho Brasil Brasil 1 – 0 Suécia Suécia Rose Bowl, Pasadena
16:30 (UTC−7)
Romário Gol marcado aos 80 minutos de jogo 80' Relatório Público: 91 856
Árbitro: ColômbiaCOL José Torres Cadena

Decisão do terceiro lugar

16 de julho Suécia Suécia 4 – 0 Bulgária Bulgária Rose Bowl, Pasadena
12:30 (UTC−7)
Brolin Gol marcado aos 8 minutos de jogo 8'
Mild Gol marcado aos 30 minutos de jogo 30'
Larsson Gol marcado aos 37 minutos de jogo 37'
K. Andersson Gol marcado aos 40 minutos de jogo 40'
Relatório Público: 91 500
Árbitro: =Emirados Árabes UnidosUAE Ali Bujsaim

Final

17 de julho Brasil Brasil 0 – 0 (pro) Itália Itália Rose Bowl, Pasadena
12:30 (UTC−7)
Relatório Público: 94 194
Árbitro: HungriaHUN Sándor Puhl
    Penalidades  
Márcio Santos Erro (defesa do goleiro)
Romário Convertido
Branco Convertido
Dunga Convertido
3 – 2 Erro (chute para fora) Baresi
Convertido Albertini
Convertido Evani
Erro (defesa do goleiro) Massaro
Erro (chute por cima do gol) R. Baggio
 

Classificação final

Finalistas

Premiações

Campeão da Copa do Mundo FIFA de 1994
Brazil.
Brasil
Quarto Título

Individuais

Prêmio FIFA Chuteira de Ouro (artilheiro): Prêmio FIFA Bola de Ouro (melhor jogador): Prêmio FIFA Yashin (melhor goleiro): Troféu FIFA Fair Play (time menos faltoso): Time mais espetacular:
Bulgária Hristo Stoichkov
Brasil Romário Bélgica Michel Preud'homme
Brasil Brasil Brasil Brasil

Seleção da Copa

Goleiros Defesas Médios Atacantes

Bélgica Michel Preud'homme

Brasil Jorginho

Brasil Márcio Santos

Itália Paolo Maldini

Brasil Dunga

Bulgária Krasimir Balakov

Romênia Gheorghe Hagi

Suécia Tomas Brolin

Brasil Romário

Bulgária Hristo Stoichkov

Itália Roberto Baggio

Artilharia

Grupos

Grupo A

Grupo B

Grupo C

Grupo D

Grupo E

Grupo F

Mascote

Quando a tarefa de produzir um mascote para a copa do mundo foi dada aos norte-americanos, eles fizerem como a Inglaterra e escolheram um animal doméstico, ao invés do símbolo nacional. O animal, que veste roupas com as cores da bandeira norte-americana. O objetivo era era atrair um público maior ao esporte, que não é tão popular no país. Não deu certo: o cachorrinho pouco icônico não chamou a atenção da criançada, deixando os souvenires da Copa do Mundo encalhados nas prateleiras. Striker foi desenhado pelos estúdios Warner Brothers.

Bola

A bola da Copa dos Estados Unidos foi a "Questra", fabricada pela Adidas.



Estatísticas

Abaixo as estatísticas da Copa de 1994.


Jogadores mais velhos da Copa (entre 35 e 42 anos)

Nascido em janeiro de 1959, Preud'Homme fica na frente dos demais na relação dos jogadores nascidos naquele ano.

Jogadores mais jovens da Copa (entre 17 e 22 anos)

  • Os mais jovens jogadores da Copa de 1994 foram Rigobert Song (zagueiro de Camarões) e Ronaldo (atacante do Brasil). Porém, como Song nasceu em julho e Ronaldo, em setembro, o brasileiro era o atleta mais jovem da competição (Ronaldo tinha 17 anos e oito meses e Song, 17 anos e onze meses). Song, ao contrário do Fenômeno, disputou as três partidas de Camarões na primeira fase.

Os demais jogadores entre 17 e 22 anos foram:

Curiosidades

Lance do jogo entre Alemanha e Bulgária, em 1994.
  • Foi o último mundial a ter 24 seleções disputando o torneio. Na Copa da França, em 1998, seriam 32 seleções, critério que se segue até hoje.
  • O fraco desempenho técnico e a baixa média de gols no Mundial anterior fez a FIFA mudar algumas regras do jogo para torná-lo mais atraente aos olhos do público. Entre as mudanças, merecem ser citadas:
    • Num lance que possa gerar dúvida, o benefício será dado sempre à equipe que ataca;
    • No atraso de bola (recuo de bola) feito com os pés ao goleiro, ele só pode receber a bola com os pés; a exceção da regra só vale se a bola for atrasada com o peito ou a cabeça, para que o goleiro possa agarrar a bola;
    • Cartão vermelho ao jogador que atingir o adversário por trás; o mesmo vale para o jogador que comete falta como último homem da defesa;
    • Substituição do goleiro, em caso de contusão ou expulsão do mesmo;
    • Três pontos por vitória para estimular as equipes a jogar pela vitória;
    • Todos os 11 reservas ficam no banco de reservas; antes disso, o treinador era obrigado a escolher 5 dos 11 reservas para serem relacionados no banco de reservas;
    • Os números dos atletas devem ficar nas costas da camisa em números grandes, com o respectivo nome do atleta;
    • As camisas devem ter números também na frente, em dimensões menores ou iguais as que devem ficar na frente do calção.
  • Diante disso, os jogos tiveram 141 gols marcados, ao contrário do mundial anterior, que teve 115 gols marcados.
  • Ao vencerem o Marrocos por 2x1 na 1ª fase, os jogadores da Arábia Saudita ganharam do Rei Fahd um automóvel cada um como premiação. Como só foram eliminados nas Oitavas-de-final, ao voltarem, receberam além do carro, um apartamento. Tais presentes foram dados pelo monarca, apaixonado por futebol.
  • No jogo da 1ª fase entre Romênia e Colômbia, o meia romeno Gheorghe Hagi marcou o 2° gol de sua equipe, num chute de 30 metros da intermediária esquerda que encobriu o goleiro colombiano Óscar Córdoba, com a bola entrando no ângulo. Ao ser questionado pelo gol, ele disse: "Meu pé esquerdo é realmente muito bom".
  • No jogo entre Seleção de Futebol dos Estados Unidos e Colômbia o zagueiro Andrés Escobar marcou um gol contra, na derrota por 2x1. Dias depois, já de volta ao país, o zagueiro foi brutalmente assassinado com 15 tiros num restaurante em Medellín, por um apostador que era ligado ao Cartel de Medellín. O assassino, quando disparava os tiros que mataram Escobar, gritava "gol".
  • Durante a participação na Copa, torcedores camaroneses incendiaram a casa do goleiro Joseph-Antoine Bell. Ele, que pararia de atuar profissionalmente ao fim do torneio, foi considerado culpado pela péssima campanha dos Leões Indomáveis.
  • O centroavante russo Oleg Salenko conseguiu um recorde. Ele marcou 5 gols numa só partida, quando sua equipe goleou o Camarões por 6x1. Até hoje, ninguém conseguiu igualar tal feito.
  • Somando estes 5 gols, ao gol que marcara de pênalti na derrota por 3x1 para a Suécia, o próprio Salenko contou com 6 gols, e acabaria a competição como artilheiro do Mundial, juntamente com o búlgaro Hristo Stoitchkov. Mas nunca mais conseguiu repetir a façanha, nem teve mais sucesso na carreira, sendo obrigado a abandonar o futebol 7 anos depois devido a uma lesão nos ligamentos.
  • Na mesma partida em que Salenko fez 5 gols, o centroavante camaronês Roger Milla se tornou o jogador mais velho a atuar e a marcar um gol em Copas do Mundo. Ele marcou a 1 minuto do 2° tempo o único gol de sua seleção aos 42 anos de idade. Este último recorde persiste até hoje. O recorde de jogador mais velho foi superado na Copa de 2014 no Brasil pelo goleiro Faryd Mondragón(que foi goleiro reserva nesta copa). Ele quebrou o recorde de jogador mais velho a disputar uma partida de Copa do Mundo, com 43 anos e 3 dias. O feito ocorreu durante a partida contra o Japão, em 24 de junho de 2014, vencida pela Colômbia por 4 a 1. Mondragón entrou em campo aos 39 minutos do segundo tempo, substituindo o goleiro titular David Ospina e ainda fez uma defesa no último minuto evitando o que seria o segundo gol da equipe japonesa.
  • Ao marcar um gol na partida entre Brasil e Holanda, pelas Quartas-de-final, o atacante brasileiro Bebeto comemorou como se embalasse uma criança. Motivo: o gol era dedicado ao seu filho Matteus (nascido na véspera), em homenagem ao craque alemão Lothar Matthäus. Antes disso, Bebeto já tinha homenageado o companheiro de time Leonardo quando marcou seu gol no jogo em que o Brasil venceu Camarões por 3 a 0 na 1ª fase, pelo nascimento do filho de Leonardo.
  • O mundial dos EUA testemunhou a primeira expulsão de um goleiro em Copas: o italiano Gianluca Pagliuca conseguiu tal feito na partida contra a Noruega na primeira fase. Aos 22 minutos do primeiro tempo, em um contra-ataque norueguês, o goleiro italiano deu um tapa na bola fora de sua área. Como era o último homem da defesa, ele foi expulso. Aí entrou a regra da terceira substituição: para entrar o goleiro reserva Luca Marchegiani, o treinador italiano Arrigo Sacchi tirou o atacante Roberto Baggio. Pela expulsão, o goleiro italiano pegou 2 jogos de suspensão, só voltando ao time titular no jogo de quartas-de-final diante da Espanha. O feito só ocorreu novamente na Copa de 2010, na África do Sul, com a expulsão do goleiro da equipe anfitriã, Itumeleng Khune, aos 30 minutos do segundo tempo da partida entre África do Sul e Uruguai ao derrubar o atacante uruguaio Suárez na área.
  • O meia argentino Maradona foi flagrado no exame antidoping na partida entre Argentina e Nigéria na primeira fase. Em sua urina foram apresentadas as seguintes substâncias: efedrina, norefedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina e metaefedrina. Como o jogador já havia sido suspenso por 15 meses num exame antidoping realizado quando jogava na equipe italiana do Napoli em 1991, a FIFA puniu o jogador por mais 15 meses de suspensão. Maradona, após cumprir nova punição, voltou à Argentina para encerrar sua carreira no seu clube de coração, o Boca Juniors, onde, após ser pego novamente no antidoping, encerrou a carreira em 1997, no dia em que completava 37 anos.
  • O cartão amarelo mais rápido da Copa de 1994 foi dado ao russo Sergey Gorlukovich, quando o jogo contra a Suécia nem havia começado. Ele acabou igualando a façanha do italiano Giampiero Marini, que também recebeu amarelo antes do início do jogo contra a Polônia, em 1982.
  • Após ter sua seleção eliminada pela Bulgária nas quartas-de-final, o goleiro alemão Bodo Illgner xingou o treinador Berti Vogts e o preparador de goleiros Sepp Maier. Por tais declarações, ele nunca mais foi convocado para defender a seleção alemã. Em 1997, o goleiro foi jogar na equipe espanhola do Real Madrid, mostrando muito do seu talento, ganhando 3 Ligas dos Campeões e 2 Mundiais Interclubes, e por lá mesmo encerrou sua carreira de jogador em 2001, aos 34 anos, em decorrência de uma prolongada lesão no ombro.
  • O meia alemão Stefan Effenberg foi substituído no jogo entre Alemanha e Coreia do Sul. Ao sair, fez um gesto obsceno para a torcida presente no estádio Cotton Bowl em Dallas. Sua atitude custou caro: no dia seguinte, ele, que já era famoso por sua rebeldia, foi desligado da delegação alemã pelo treinador Berti Vogts, por indisciplina.
  • A Nigéria teve um caso inusitado. Sempre que o time jogava com sua segunda camisa (branca com estampas tribais espalhadas por toda a camisa), vencia (derrotou a Bulgária e a Grécia na primeira fase com este fardamento). Mas quando jogava com a primeira camisa (verde com detalhes em branco e tribais), chegava a abrir o placar, mas tomava a virada, como foi nas derrotas para Argentina e Itália nas oitavas-de-final, que acabou eliminando as Super-Águias.
  • No jogo entre Bulgária e México, válido pelas oitavas-de-final, no Giants Stadium em Nova Iorque, ocorreu um lance inusitado: Aos 20 minutos do 1º tempo, houve um escanteio a favor da Bulgária, e a bola foi afastada pela defesa mexicana. O defensor mexicano Marcelino Bernal, na tentativa de alcançar a bola de cabeça, se apoiou na trave e na rede, quebrando a haste atrás da trave, que sustentava a rede. O jogo foi interrompido para a troca da trave. Em apenas oito minutos, os organizadores trouxeram uma nova trave com rede, a substituíram, e o jogo pode continuar normalmente. O brasileiro Zaguinho, naturalizado mexicano, ajudou na troca da trave.
  • Várias ausências foram sentidas no Mundial dos EUA: Brian Bliss, Peter Vermes, Mike Windischmann, e Desmond Armstrong (EUA - Armstrong estava trabalhando como comentarista), Careca, Ricardo Gomes, Evair, Palhinha e Mozer (Brasil), Eugene Ekéké (Camarões), Andrey Kanchelskis, Igor Dobrovolskiy, Sergey Kiryakov, Igor Kolyvanov, Igor Shalimov e Akhrik Tsveiba (Rússia), Niclas Alexandersson (Suécia), Markus Babbel, Oliver Bierhoff e Olaf Thon (Alemanha), Emilio Butragueño (Espanha), Leonardo Astrada, Carlos Mac Allister, Néstor Gorosito e Alberto Acosta (Argentina), Pietro Vierchowod e Riccardo Ferri (Itália) e Stanley Menzo (Holanda).
  • A Rússia foi a que mais sentiu as ausências de seus atletas. Como os principais jogadores do país não foram atendidos em suas exigências por melhores premiações em dinheiro em caso de vitórias na Copa, esse grupo decidiu não servir à seleção nacional. Os jogadores eram liderados por Igor Shalimov, da Inter de Milão, e Sergey Kiryakov, da equipe alemã do Karlsruhe, equipes de ponta do futebol europeu. O motivo seria o baixo valor oferecido pela federação local, mas quatro anos depois, o treinador russo na época, Pavel Sadyrin, disse para o ex-jogador inglês Gary Lineker, em um programa de entrevistas para a rede britânica BBC que o motivo era que ele só apoiaria os jogadores em suas exigências, caso eles apoiassem em aumentar o salário do treinador (durante os quatro anos em que esteve à frente da seleção, ele disse ter ganho apenas US$ 200). Como os jogadores se recusaram a apoiá-lo, ele não levou adiante o apoio às suas exigências. Com isso, a Rússia foi disputar o Mundial desfalcada de seus principais atletas.
  • 3 Seleções retornam a disputar um mundial após um longo período: Noruega (56 anos depois), Bolívia (44 anos depois) e Suíça (28 anos depois).
  • No Brasil, embora a Rede Record não tenha transmitido os jogos da Copa de 94 por não ter adquirido os direitos, a emissora sempre anunciava a data do próximo jogo da seleção brasileira, com o narrador das propagandas dizendo: "Quinta-Feira, tem jogo do Brasil!".
  • Foi a primeira e única vez que o narrador brasileiro Luciano do Valle narrou um título mundial da Seleção Brasileira de Futebol em Copas do Mundo, uma vez que a Rede Bandeirantes não teve os direitos de transmissão da Copa do Mundo FIFA de 2002 também ganha pelo Brasil.

Ligações externas

  1. «Folha de S.Paulo - Erros da arbitragem fazem os momentos mais lamentáveis - 12/7/1994». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016 
  2. «O artilheiro e os destaques da Copa de 1994, Estados Unidos - UOL Copa do Mundo». copadomundo.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2016