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Rua Costa Aguiar, 1055
Residência de Michel Assad
Ovictorcoelho/Testes
Frente da residência da Família Jafet.
Inauguração 1924 (99–100 anos)
Geografia
País  Brasil
Cidade São Paulo
Localidade Rua Costa Aguiar, 1055
Coordenadas 23.58387° S 46.60594° O

Situada no bairro do Ipiranga, em São Paulo, a mansão da Rua Costa Aguiar, 1055 foi construída em 1924 pelo escritório Malta & Guedes Ltda a pedido de Michel Assad. O imóvel está implantado em lote em desnível, no encontro de duas ruas: Rua Costa Aguiar e Rua dos Patriotas. Os "Casarões dos Jafet", como são conhecidos na cidade de São Paulo, contam a trajetória da família que driblou as dificuldades na conquista de espaço em terras estrangeiras e que, apostando em áreas inóspitas e distantes, foi uma das grandes responsáveis pelo desenvolvimento do bairro do Ipiranga.[1]

Estas edificações, por meio da Arquitetura, revelam a herança cultural trazida pela imigração a São Paulo e a história da colônia libanesa.[1]

História[editar | editar código-fonte]

O palacete foi moradia da família Jafet, uma família de imigrantes libaneses que se estabeleceu em São Paulo no final do século XIX. Os fatores primordiais da emigração do Líbano foram a pressão e o despotismo dos turcos, as divergências entre muçulmanos e cristãos já existentes desde os tempos das Cruzadas e a falta de perspectiva econômica.[2]

Parte frontal à esquerda da residência da Família Jafet localizada na Rua Costa Aguiar, 1055.

O Imóvel[editar | editar código-fonte]

Construído em 1924 pelo escritório Malta & Guedes Ltda a pedido de Michel Assad. Nascido na cidade libanesa de Baskinta em 1885, Michel imigrou para o Brasil quando tinha apenas 16 anos de idade, chegando em São Paulo no ano de 1901. Esta bela mansão, em questão, foi construída num grande lote com vasto jardim e vizinho do imóvel que pertenceu ao irmão de Michel, Chucri Assad.[3]

Imigração[editar | editar código-fonte]

Os primeiros imigrantes começaram a chegar ao Brasil por volta de 1870. As estatísticas a respeito são imprecisas, uma vez que foram registrados como turcos, turco-árabes, turco-asiáticos, sírios ou libaneses. A causa desse mal entendido é em virtude da vinda dos primeiros imigrantes árabes, originários do que se chamava Grande Síria, um território que englobava os atuais, Líbano, Síria e países da Jordânia.[1]

O ponto de partida da viagem para a América eram os portos de Trípoli e Beirute. Grande parte dos imigrantes tinha o desejo e objetivo de chegar nos Estados Unidos, mas, enganados pelas companhias de navegação, acabavam vindo para Argentina e Brasil. A maioria dos imigrantes árabes se dirigiram para São Paulo, e em um menor número, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Poucos foram para o Rio Grande do Sul e Bahia. Até 1920, mais de 58.000 imigrantes árabes haviam entrado no Brasil, sendo que o Estado de São Paulo recebeu 40% deste total.[1]

Desembarcados no Rio de Janeiro ou em Santos, a opção inicial dos imigrantes foi o comércio. Em São Paulo, na década de 30, eles se concentraram na Rua 25 de Março, Cantareira e Avenida do Estado. Quando chegaram, já existiam mascates italianos e portugueses, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro. Contudo, a mascateação se tornou uma marca registrada da imigração árabe. Nesta atividade, estes imigrantes introduziram inovações que hoje são vistas como traços marcantes do comércio popular, tais como: promoções, liquidações e alta quantidade de mercadorias vendidas.[1]

Nos primeiros anos, estes vendedores, em visita às cidades do interior e, principalmente, às fazendas de café, carregavam consigo apenas itens miúdos e bijuterias. Mas com o tempo e o aumento de capital, começaram a oferecer também tecidos, lençóis, roupas prontas dentre outros artigos e utensílios. Conforme acumulavam ganhos, tais comerciantes contratavam ajudantes ou compravam uma carroça; o passo seguinte era estabelecer uma casa comercial, sendo o último a indústria.[1]

Em São Paulo e no Rio de Janeiro, o comércio árabe marcou um caráter popular no cenário de algumas áreas da cidade. Em 1901, a capital paulistana já contava com mais de 500 casas comerciais na região. Passados seis anos, um levantamento indicou que de 315 firmas de sírios e libaneses, 80% eram lojas de tecidos a varejos e armarinhos. A Primeira Guerra Mundial aumentou os lucros do comércio e também da indústria com a cessação da importação dos produtos europeus.[1]

O sucesso mais ostensivo dos imigrantes árabes foi com a entrada no setor industrial, ocorrendo, sobretudo, nas duas primeiras décadas do Século XX. Um caso significativo deste êxito é o da família Jafet.[1]

A Família Jafet[editar | editar código-fonte]

Retrato da família Jafet.

Família de origem libanesa que teve saga iniciada com a vinda para o Brasil do primeiro representante, Benjamim Jafet[4] em 1887, responsável por abrir uma pequena casa de comércio na Rua 25 de Março.

"Meu pai, Benjamim Jafet, foi o primeiro dos Jafet a vir para o Brasil, depois trouxe toda a família. Por intermédio dele vieram as famílias Assad e Luftalla. Quando veio era muito moço, tinha mais ou menos vinte e três anos era o segundo filho, e o Nami, seu irmão mais velho". [5]

"Em 1887, meu pai veio direto a Dahr e Souane, pois era difícil encontrar trabalho em Beirute. Os navios saíam de Beirute e iam aportar, em sua grande maioria, em Marselha. Lá, havia embarcações para a América do Norte e para a América do Sul; em Marselha eles optavam, lá tomavam suas decisões. Era mais ou menos espírito de aventura, de procurar coisas novas". [5]

Então, em 1887, Benjamim seguiu para Marselha, onde se associou a um amigo na compra de um carregamento de tecidos, camisas, pentes, perfumes e outros produtos. Embarcaram juntos para o Brasil em um navio à vela, numa viagem de setenta dias.[6]

"Desembarcou no Rio de Janeiro e junto com o companheiro e sócio Fadul, foi mascatear no interior do Estado do Rio de Janeiro e Minas Gerais.".[5]

O amigo de Benjamim apanhou febre amarela nos primeiros dias de chegada e morreu em seguida. Ele teve mais sorte e em três anos, ganhou dinheiro suficiente para abrir uma loja na rua 25 de Março, no Centro da cidade de São Paulo. A loja era tão pequena que não tinha nome.[5] A partir de 1888, chegam seus irmãos Basílio e João e em 1893, Nami Jafet, o mais velho e que era, entre quatro irmãos, quem tinha respeitada formação superior em Artes e Ciências, como primeiro aluno de sua turma pela Universidade Americana de Beirute (que naquele tempo ainda se chamava Colégio Protestante Sírio), e quem alavancou a trajetória progressista da família. [7]

"Quando os quatro irmãos chegaram fundaram uma sociedade fizeram uma loja comercial chamada Nami Jafet & Irmãos."[5]

Teto do piso inferior do palacete da Rua Costa Aguiar, 1055.

Embora irmãos, sócios e amigos durante toda vida, os pioneiros da família Jafet eram pessoas de personalidade, instrução e interesses profundamente diferenciados. Não coincidiam os motivos que os levaram a imigrar, nem o início de suas vidas no Brasil. Basílio, o mais extrovertido, e Benjamim, o mais discreto, foram os únicos a conhecer a vida de mascate. João participava dos negócios da família sem se envolver. Nami, o mais velho, e Miguel, o mais moço, foram os intelectuais.[7]

"Em 1896 vamos encontrar os Jafet na Rua Florêncio de Abreu, para a qual convergiam os atacadistas mais prósperos. A primeira loja na Florêncio de Abreu ficava no número 37, mas o espaço disponível logo se revelou insuficiente e os irmãos tomaram a iniciativa de comprar um terreno maior onde construíram dois edifícios novo de três andares cada um".[7]

As práticas e metodologias utilizadas por Nami e pela família Jafet atualmente são descritas em manuais de marketing e nos cursos de administração de empresas.[8]

"Eles arejaram o comércio, redefinindo as condições de realização do lucro para todo o setor, ao adotarem uma política de vendas a crédito, ao buscarem compensar a redução da margem de lucro por unidade, aumentando a quantidade vendida, ao buscarem uma alta rotatividade no estoque, ao inaugurarem a promoção de liquidações, ao reinvestirem os lucros nos próprios negócios e, finalmente, de um modo geral, ao dedicarem maior atenção às necessidades e condições do consumidor. Por tudo isso, não seria demais afirmar que foram eles, no Brasil, os primeiros a colocar em prática certa forma de comércio varejista, dando balizamento a seus parâmetros hoje tão comumente empregados".[9]

E a clientela apreciava, especialmente as novas possibilidades de negociação. Quem não tivesse dinheiro, poderia adquirir o que lhe interessasse em troca de café, ouro, fumo ou praticamente qualquer outro produto negociável. E quem não tivesse nada, a não ser a perspectiva de um valor a receber, sempre poderia comprar a prazo, pois os mascates mostravam-se dispostos a abrir crédito com uma facilidade até então desconhecida. [10]

Escadaria interna da residência da Rua Costa Aguiar, 1055.

A amarração da rede de clientes não se fazia apenas através do crédito. Falar árabe, manter o esquema de cortesia cultural, saber a procedência de cada freguês eram elementos importantes de prestígio dos Jafet. Com a experiência pessoal de mascates, Basílio e Benjamim podiam dar sugestões de roteiros, ajudar na escolha de produtos. Muitas vezes, os Jafet ofereciam um estágio inicial na loja da Florêncio de Abreu enquanto o recém-chegado aprendia os rudimentos da língua. Um dos diferenciais da família era a questão da confiança e do crédito. Essa maneira diferente de negociar, fruto de uma antiga prática cultural, caracterizada pelo "pechinchar", "baratear", "deixar por menos", dava-lhes um diferencial que ainda não foi suficientemente valorizado. Alguns fregueses, no entanto, tinham medo de ser "enrolados" pelas negociações que se estendiam por um tempo inusitado em torno de mercadorias que nunca tinham um preço fixo, mas era ajustado "pela cara do freguês". [7]

"A loja foi se desenvolvendo, desenvolvendo, e então o tio Nami disse: – Nós somos muitos aqui vamos fazer uma indústria. Quando decidiram fazer a indústria escolheram bairro do Ipiranga".[5]

O progresso só viria realmente com a inauguração da Cia. Fabril de Tecelagem e Estamparia Ipiranga dos irmãos Jafet. Um primeiro lote de 6 mil metros quadrados, entre as ruas Manifesto, dos Patriotas, Sorocabanos e Agostinho Gomes foi sendo ampliado com novas aquisições até ocupar uma área de 100 mil metros quadrados, somente de área fabril, sem contar os terrenos vizinhos. Era uma instalação completa, englobando todas as etapas de fabricação dos tecidos. Havia departamentos especiais para a confecção de chapas, gravação de desenhos e preparação das cores. Com essas instalações, os Jafet entravam diretamente na "indústria mecanizada", sem passar pela fase de "indústria manufaturada", pela qual tantos libaneses começaram a vida no Brasil e da qual muitos não conseguiram sair. Os que não se renovaram, decaíram.[7]

Detalhes das pilastras e corrimão, localizados no piso superior da mansão.

"Em 1907, com os irmãos, fundaram indústria no bairro do Ipiranga, onde compraram uma vasta área". "A indústria progrediu muito e era considerada uma das grandes indústrias têxteis do Brasil, com fiação e tecelagem, estamparia e tinturaria. Tudo de algodão paulista".[5]

Instalada a indústria no "distante" bairro do Ipiranga, de acesso difícil e praticamente desabitado, decidiram também fazer do bairro o lugar para morar. O Ipiranga passou a ser o berço da morada de praticamente toda família Jafet, que construiu palacetes inspirados na arquitetura européia e mourisca em extensas áreas verdes e que muitas vezes recebeu material importado para a sua construção ou decoração[5].

A família Jafet possuía uma relação muito próxima à família Assad, não apenas fisicamente nas residências que eram perto uma das outras, mas também com os laços familiares. Michel Assad, responsável pelo palacete da Rua Costa Aguiar, 1055, era cunhado de Benjamin Jafet, que por sua vez era casado com Alzira Assad (posteriormente Alzira Assad Jafet), que era a irmã mais velha de Michel, nascida em 1881.[7]

Arquitetura[editar | editar código-fonte]

Projeto da planta do piso inferior do imóvel da Família Jafet localizada na Rua Costa Aguiar, 1055.

A construção deste belo palacete se deu pouco depois do término da Primeira Guerra Mundial, época em que a região do Ipiranga começou a se fortalecer com a edificação de casarões das famílias árabes, sobretudo os localizados na rua Bom Pastor e imediações.[11]

O imóvel localizado na rua Costa Aguiar, número 1055, apresenta-se com bastante imponência na paisagem da rua. O edifício comporta jardins com vegetação arbustiva no recuo frontal e significativa massa arbórea nos recuos lateral e de fundos. Apresenta influência neoclássica identificada nas fachadas pelo uso de elementos característicos como colunas na entrada do prédio encimada por entablamento ornamentado e terraço, escadaria de acesso centralizada, suave saliência do corpo central, porão elevado e platibanda balaustrada vedando a visualização do telhado.[11]

Internamente o edifício é menos sóbrio no uso de ornamentação do que em seu exterior, como mostram os ornatos presentes nos forros, paredes e molduras de portas. Também é possível notar a presença de colunas jônicas e arcos como elementos divisórios de ambientes. É rica em detalhes a galeria que circunda os cômodos do pavimento superior, utilizando colunas e arcos sucessivos de tamanhos variados, causando um efeito plástico.[11]

Projeto da planta do piso superior da mansão da Família Jafet localizada na Rua Costa Aguiar, 1055.

A casa possui dois andares, onde a distribuição dos cômodos é feita da seguinte maneira: no piso térreo, após o ingresso feito pelo portão a pessoa se depara com um vestíbulo. A direita está localizado um escritório e a esquerda uma sala de visitas com abertura para uma sala de jantar. Da sala de jantar é possível sair para o hall principal, que dá acesso ao piso superior ou para a copa. Da copa é possível chegar ao lavabo e ao banheiro, ou à dispensa. Por fim, o andar inferior tem uma cozinha, com pouco mais de 16m² de área. Ao subir as escadas que levam ao piso superior, se encontra uma galeria repleta de quadros e suportada por doze pilastras. A direita da escadaria encontra-se um lavatório, com 6,6 m² de área e um banheiro com 8,25m². Seguindo em frente, se acessa um dos dormitórios, este possui um espaço externo – terraço, com visão para a parte de trás da casa. O dormitório também dá passagem ao dormitório vizinho, um pouco maior, e este possui um toillet, funcionando como se fosse uma suíte. Este toillet é a única maneira de acessar o terraço frontal do piso superior da casa. Por fim, a esquerda da escadaria se tem passagem para o último dormitório do imóvel, este é um pouco menor e não tem terraço, nem banheiro conjunto.[1]

Significado Histórico e Cultural[editar | editar código-fonte]

O imóvel da rua Costa Aguiar foi tombado no mesmo processo de outros imóveis da Família Jafet, localizados na Rua Bom Pastor, número 730, 798, 801 e 825 e na rua Costa Aguiar 1013. Os imóveis de estilo eclético são grandes palacetes edificados no início do século XX, implantados em amplos lotes, com significativa vegetação e inclusive contam com algumas espécies em vegetais não nativas. Estes casarões conservam as características originais como: as ornamentações em massa das fachadas e interiores; o tratamento em ferro dos portões, portas, esquadrias, balcões e corrimãos, os vitrais, os pisos em mármore desenhados, as fontes, as colunas; refletindo as diversas influências recebidas da arquitetura europeia. Além de também estarem implantados em lotes de intensa vegetação, implicando em uma valorização ambiental.[1]

Tombamento[editar | editar código-fonte]

Processo de Tombamento aprovado e publicado no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

Por decisão unânime dos Conselheiros presentes à reunião realizada em 21 de junho de 1991, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp[12]) abriu o processo de tombamento dos imóveis localizados na Rua Bom Pastor, número 730, 798, 801 e 825, na rua Costa Aguiar 1013 e 1055. O processo foi sugerido, anteriormente, em 26 abril de 1990, pela Associação Cultural Pró-Parque Modernista e a Sociedade de Preservação e Resgate de Paranapiacaba, entidades sem fins lucrativos que iniciaram o estudo para fins de tombamento dos imóveis acima citados.[1]

No mesmo ano, o processo passou então pelas mãos de um pesquisador de assuntos culturais, do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo e do Diretor da Divisão Técnica de Preservação do DPH. Em julho de 2005, por unanimidade, o conselho aprovou o processo de tombamento, que obteve o despacho acatado e publicado em dezembro do mesmo ano.[1]

Na resolução de tombamento, o órgão responsável, Conpresp, considerou o valor arquitetônico, ambiental, histórico e paisagístico, formado pelas edificações presentes no bairro do Ipiranga, além de também ponderar acerca da importância da preservação da história de uma das pioneiras famílias de imigrantes libaneses na cidade de São Paulo e que trouxeram intenso progresso para o bairro e para o município. Por fim, o Conpresp considerou que os edifícios são, hoje, marco referencial para a cidade.[1]

Estado Atual[editar | editar código-fonte]

A medida que os familiares ligados a Michel Assad foram morrendo, foi se tornando cada vez mais raro parentes que moram em imóveis grandiosos como este ligados à família Jafet e Assad. Algumas mansões chegaram a ser demolidas, mas, graças ao processo de tombamento histórico, a grande maioria resiste até os dias de hoje. Prestes a completar cem anos desde a criação, o palacete da rua Costa Aguiar, 1055, se apresenta bastante preservado, com condições bem satisfatórias – tanto interna, quanto externamente. A casa necessita apenas de uma boa pintura.[1]

Galeria[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l m n Arquivo Geral da PMSP – processos: 03-003.124.90*08; 03-003.115-90*17; 03-002.913-90/12; 03-002.907-90*10; 03-003.123-90*45; 03-004.329-92*18; 03-002.911-90*97. Arquivo da Prefeitura de São Paulo: Arquivo da Prefeitura de São Paulo 
  2. BARRO, Máximo & Bacelli, Ronei (1979). Ipiranga. [S.l.]: Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo 
  3. MUSEU PAULISTA DA USP (1990). Às Margens do Ipiranga - 1890-1990, Exposição do Centenário do Edifício do Museu Paulista da USP. São Paulo: [s.n.] 
  4. «A Família Jafet e a Influência Libanesa Em São Paulo». SP in Foco. 12 de agosto de 2014 
  5. a b c d e f g h GREIBER, Betty Loeb; MALUF, Lina Saigh; MATTAR, Vera Cattini (1998). Memórias da Imigração - Libaneses e Sírios Em São Paulo. [S.l.]: Discurso 
  6. DURANT, José Carlos (1985). Imigração, Comércio Ambulante e Pequena Burguesia Têxtil em São Paulo. [S.l.]: Brasiliense 
  7. a b c d e f MARCOVITCH, Jacques (2003). Pioneiros e Empreendedores. [S.l.]: Edusp 
  8. KNOWLTON, Clark S. ([s.d.]). Sírios e Libaneses - Mobilidade Social e Espacial. [S.l.]: Anhembi  Verifique data em: |ano= (ajuda);
  9. TRUZZI, Oswaldo Mário Serra (1991). Patrícios – Sírios e Libaneses em São Paulo. [S.l.]: Hucitec 
  10. JORGE, Fernando (1961). Nami Jafet - Um Pioneiro da nossa Emancipação Econômica. [S.l.]: Saraiva 
  11. a b c AMBROGI, Renato (1982). Relatos Históricos do Ipiranga. [S.l.]: Rumo 
  12. «Conpresp - Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo». www.conpresp.sp.gov.br. Consultado em 13 de novembro de 2016 

Ver também[editar | editar código-fonte]

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