Paraíso Tropical

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Paraíso Tropical
Paraisotropical2007.jpg
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero Ação
Drama
Romance
Duração 50 min. aproximadamente

35 min. as quartas-feiras

Criador(es) Gilberto Braga
Ricardo Linhares
Elenco Alessandra Negrini [1]
Fábio Assunção
Wagner Moura
Tony Ramos
Renée de Vielmond
Hugo Carvana
Yoná Magalhães
Luli Miller
Maria Fernanda Cândido
José Augusto Branco
Vera Holtz
Bruno Gagliasso
Jonathan Haagensen
Lidi Lisboa
Chico Diaz
ver mais
País de origem  Brasil
Idioma original português
Episódios 179
Produção
Diretor(es) Dennis Carvalho
Tema de abertura "Sábado em Copacabana", Maria Bethânia
Exibição
Emissora original Brasil Rede Globo
Formato de exibição 1080i (HDTV)
480i (SDTV)
Transmissão original 5 de março de 2007
28 de setembro de 2007[2]
Cronologia
Programas relacionados Vale Tudo
O Dono do Mundo
Pátria Minha
Celebridade
Três Irmãs
Insensato Coração
Babilônia

Paraíso Tropical é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo no horário das 21 horas entre 5 de março e 28 de setembro de 2007, em 179 capítulos, substituindo Páginas da Vida, e sendo substituída por Duas Caras.[3] Foi a 69ª "novela das oito" exibida pela emissora.

Escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares com a colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques e Marília Garcia, e dirigida por Amora Mautner, Roberto Vaz, Maria de Médicis e Cristiano Marques, com direção geral de José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho, e direção de núcleo de Dennis Carvalho.

A trama foi indicada ao Emmy Internacional 2008 na nova categoria de melhor telenovela.[4]

Contou com as participações de Alessandra Negrini, Fábio Assunção, Wagner Moura, Tony Ramos, Renée de Vielmond, Hugo Carvana, Yoná Magalhães e Luli Miller.[1]

Enredo

Predefinição:Spoiler-fim Antenor Cavalcanti é um empresário poderoso, frio, filho de um ex-presidiário trambiqueiro, Belisário, de quem quer distância. Perdeu seu único filho, Marcelo, quando este tinha dezesseis anos. Vê no filho de seu caseiro Nereu, o jovem Daniel Bastos, o possível herdeiro de suas empresas. Casado com Ana Luísa, Antenor tem uma amante, a bela Fabiana, advogada do Grupo Cavalcanti. Ele ainda se envolve com outras mulheres. Antenor decide expandir seus negócios. Ele agora pretende também atuar no ramo de resorts. O ambicioso Olavo, resolve lutar pelo posto de herdeiro do patrão e conquistar tal posição a qualquer preço. Seu principal obstáculo está em Daniel, rapaz de excelente caráter, que, além de bonito e charmoso, é inteligente e competente. Numa viagem à Bahia, para fechar a compra de um belíssimo terreno à beira-mar para o primeiro resort do Grupo, Daniel conhece e se apaixona por Paula Viana, gerente de uma pequena e charmosa pousada. O casal planejará ser feliz em alguma pousada do Nordeste,[5] trabalhando sem se estressar muito, mas eis que surge Olavo, disposto a qualquer coisa para não deixar que o poder no Grupo Cavalcanti caia nas mãos do filho de um empregado. E, assim, seus golpes levarão à separação de Daniel e Paula.

Paula é filha da cafetina Amélia. Esta comanda um bordel no resort baiano, onde trabalham várias 'meninas', como Bebel. Com um certo desvio de caráter, mas sempre exuberante, ela se diz com muita "catiguria". Levada para o calçadão de Copacabana pelo cafetão Jáder, Bebel conhecerá o homem de sua vida: Olavo, e, juntos, os dois serão capazes de qualquer coisa. Apesar disso, Bebel tem bom coração, e fará tudo por Olavo porque realmente ama ele, mesmo ele sendo mau-caráter, muito cruel e perverso.

Até as vésperas da morte de Amélia, Paula acreditava ser sua filha com um cliente desconhecido de sua mãe, porém descobre que tem outra filiação. Já separada de Daniel, Paula parte para o Rio de Janeiro em busca de suas raízes, mais precisamente de Isidoro, o avô que desconhecia ter. Ela ainda não sabe, mas tem uma irmã gêmea idêntica; e uma não sabe da existência da outra. Antes de reencontrar sua amada, Daniel vai se deparar com Taís Grimaldi, idêntica a Paula. Carreirista e tão ambiciosa quanto Olavo, Taís vive na periferia da sociedade carioca, mendigando convites e notinhas com seu nome em colunas sociais e aplicando golpes no high society. E será ela o principal algoz da própria irmã. Taís é uma mulher fútil, mau-caráter, mentirosa e é capaz de tudo por dinheiro. Paula, sua irmã, é o total oposto.

Já os moradores de Copacabana estão, de alguma forma, ligados à rede hoteleira de Antenor. Entre eles, o quase quarentão Cássio, um tipo bem carioca, sempre de bem com a vida, mas que nunca quis um relacionamento sério com Lúcia, com quem teve um filho no passado que ele nem conhecia, Mateus. Lúcia é filha do jornalista Clemente e da professora Hermínia, seus maiores conselheiros. Sua personalidade forte e determinada, vai conquistar o frio Antenor, que se apaixonará de verdade por ela.

Outra ilustre moradora de Copacabana é Marion Novaes, mãe de Olavo e Ivan, um bad-boy desajustado. Promoter fútil, cínica, divertida, chique e esnobe, ambiciona fazer parte do glamouroso mundo da alta sociedade carioca. Para chegar lá, encontrou um atalho: produz eventos nos melhores hotéis da cidade. Marion procura as amizades necessárias para que as portas se abram. Bajula do jeito que pode as mulheres ricas e famosas, como a frágil Ana Luísa.

O Edifício Copamar agita o bairro. É lá que mora a família de Heitor Schneider. Sua mulher, a frívola Neli, deseja muito trocar o Copamar por um apartamento em um endereço mais nobre, num bairro como o Leblon, por exemplo. Despreza Umberto, namorado de sua filha mais velha, Joana, porque é garçom, mas investe pesado no romance da mais nova, Camila, com Fred, um jovem executivo paulistano que veio trabalhar no Grupo Cavalcanti, mais precisamente, no lugar de Heitor.

Mas o que agita o Copamar são as homéricas brigas entre Virgínia Batista e Iracema Brandão, a síndica moralista do prédio, que ela muito se orgulha de ter "posto nos eixos". Com seu espírito de liderança e valores bastante convencionais, Iracema valorizou o edifício, outrora parcialmente mal frequentado. Virgínia é madrasta de Antenor, e apesar de já ter passado dos 60, tem o corpo em plena forma, sendo invejada por muitas mulheres da sociedade. Ninguém sabe porque se odeiam. As duas vão bater de frente a partir do momento em que Virgínia for morar no prédio.

Após Taís e Olavo armarem muitas ciladas para separar Paula e Daniel, os dois se casam e a gêmea má sequestra a irmã no dia do matrimônio. Taís e seu amante e cúmplice, Ivan, atiram Paula no oceano, forjam um acidente no mar, e Taís se coloca no lugar de Paula.[6] Porém, a gêmea boa é resgatada por Olavo, que a interna num hospício, e tenta mantê-la sempre dopada. O vilão descobre a farsa de Taís, e passa a chantageá-la para que ela faça Daniel assinar documentos, que podem ser usados para que Olavo abra uma conta no exterior com o nome do rival, e para lá, desvia dinheiro da empresa de Antenor. Daniel é acusado do crime, e ainda descobre que está morando com Taís. Ele resgata Paula, que volta ao Rio de Janeiro fingindo ser a irmã.

Desmascarada, Taís chega a ser abandonada e agredida por Ivan. A vilã planeja fugir do Brasil, mas acaba assassinada misteriosamente na casa de Daniel e Paula, que chega a ser presa, acusada da morte de Taís. Olavo e Bebel planejam um golpe contra Antenor. A prostituta engravida do amante, seduz Antenor e mente que está grávida do empresário. Ele se casa com ela, e se afasta de Lúcia, sem saber que ela espera um filho dele. No último capítulo, Olavo é desmascarado por Daniel e morre após levar um tiro de Ivan, ao confessar que matou Taís, afinal, a vilã lhe chantageara: ou Olavo lhe dava dinheiro, ou ela revelava que Ivan era filho de Antenor, e que ele pretendia matar todos os herdeiros do milionário.

Fim da trama

Ivan leva um tiro de Olavo também, e morre nos braços do pai. Marion torna-se camelô; Antenor e Lúcia fazem as pazes e Paula e Daniel têm duas filhas gêmeas. Bebel é presa e condenada a um ano de prisão pela falsificação do DNA, e ao sofrer e se prostituir na cadeia, ela sai de lá e, após cumprir pena, conhece um deputado federal. Bebel casa-se com ele por interesse no dinheiro e vai para Brasília. Lá ela vira assessora parlamentar, roubando muitos euros, dólares e reais, além de se tornar amante de diversos políticos milionários e ela passa a ter vida de rainha e posa nua para várias revistas, sem jamais esquecer de Olavo e do aborto que sofreu na cadeia.[7][8][9] Predefinição:Spoiler-fim

Produção e curiosidades

  • A obra teve título provisório de Copacabana.[10]
  • Ambientada no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana,[11] a telenovela é a quarta colaboração entre o ator Fábio Assunção e o roteirista Gilberto Braga e apresenta a atriz Alessandra Negrini, pela primeira vez, como protagonista de uma telenovela do horário nobre. Vale salientar que Alessandra já fez uma protagonista, mas não no horário nobre; foi na novela Meu Bem Querer, do mesmo autor (Ricardo Linhares).
  • Durante boa parte do início de sua produção, a telenovela foi conhecida como Folhetim, em referência à música homônima de Chico Buarque que fala sutilmente sobre prostituição, e Copacabana, citando o bairro homônimo, cenário da vindoura produção. O título acabou sendo modificado para "Paraíso Tropical".
  • Malu Mader e Gilberto Braga iriam trabalhar pela oitava vez nessa telenovela, mas isso acabou não acontecendo.[12] O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou a trama sem pensar nos seus atores favoritos, o contrário do que ele fez com outras de suas novelas, e não viu nenhum papel que se adequasse a Malu.
    Vista aérea de parte da Zona Sul da cidade. A praia de Copacabana à esquerda.
  • O esporte windsurf, utilizado por Gilberto Braga em Água Viva, voltou a ser explorado nesta novela.
  • Apesar de tratar de um tema forte, a prostituição no Rio de Janeiro, o autor Gilberto Braga minimiza a expectativa: "Cabe a nós, os criadores, encontrar um equilíbrio entre o que precisamos mostrar para contar a história e o que o telespectador médio está preparado para ver sem se chocar", diz ele.
  • Gilberto Braga e Ricardo Linhares — dois cinéfilos que estão em seu quinto trabalho juntos — dizem que não houve uma inspiração literária direta para a criação de "Paraíso Tropical", mas em geral sempre bebem na fonte de Balzac e dos filmes americanos dos anos 1940 a 60.
  • Quando o nome de Alessandra Negrini foi apresentado a Gilberto Braga como sugestão para substituir Cláudia Abreu, o autor afirmou não ter dúvidas quanto a competência da atriz para os papéis. Chegou a afirmar que não tinha escrito para ela, mas que as personagens foram feitas para ela, tamanha sua satisfação com o desempenho da atriz. Dennis Carvalho, o diretor da novela, também era só elogios à moça. Gilberto confessou que preferia vê-la como Paula.
  • O cenário nordestino foi bem explorado nos primeiros momentos da trama. Gravadas nas cidade baianas de Itacaré, Porto Seguro, Trancoso, Arraial D'Ajuda e Ilhéus, além de Porto de Galinhas, em Pernambuco, as cenas ocupam os onze capítulos iniciais e retratam a fictícia cidade de Marapuã, na Bahia.
  • Diferente de Celebridade, em que o núcleo popular morava no bairro do Andaraí, na zona norte carioca, Paraíso Tropical reúne os personagens, independente da condição financeira, em Copacabana, no Rio.
  • A Globo recriou em cidade cenográfica um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, principal cenário de "Paraíso Tropical", que explorou o turismo sexual. Na verdade, a Globo criou uma praia virtual. Segundo Dennis Carvalho, diretor-geral da novela, foram construídos no Projac a fachada do hotel do personagem de Tony Ramos, uma calçada igual à da avenida Atlântica e uma pista da via. Inúmeras ações da novela se deram nessa calçada. A grande novidade é que a Globo inseriu o restante da paisagem de Copacabana (a outra pista, o calçadão, a areia e o mar) em computador. Ou seja, cenas de "Paraíso Tropical" foram gravadas em cidade cenográfica, mas tiveram ao fundo a paisagem verdadeira de Copacabana, como se tudo estivesse realmente ocorrendo na badalada praia carioca. "A novela terá muitas cenas em Copacabana e não dá para gravar na praia toda semana e parar o trânsito. A solução foi recriar a praia em cidade cenográfica e inserir parte dela virtualmente", disse Carvalho na época.
  • A atriz Cláudia Abreu iria interpretar as gêmeas Paula e Taís, mas, devido ao fato de ter ficado grávida pouco após o convite, teve de abdicar do papel. Várias atrizes foram cotadas para substituí-la, entre elas Camila Morgado, porém, o papel acabou ficando com Alessandra Negrini. Com a escolha da atriz, as personagens tiveram seus nomes mudados para "Paula" e "Taís". Antes de levar o nome de Alessandra a Mário Lúcio Vaz, diretor artístico da Globo, a equipe primeiro ouviu a opinião de Fábio Assunção, que contracenaria com ela. Fábio prontamente aprovou a escolha.
  • Em entrevista ao jornal O Globo, o autor Gilberto Braga declarou que o ator Selton Mello foi a primeira opção para o vilão Olavo, só que Selton preferiu fazer cinema e o diretor, Dennis Carvalho, escalou Wagner Moura. Gilberto também disse que Antônio Fagundes foi a primeira opção para o personagem Antenor, mas devido à sua participação em Carga Pesada, Antônio não chegou a ser cotado para o papel.
  • A emissora divulgou que a previsão era de que a personagem Ana Luísa (Renée de Vielmond) permanecesse na novela até o capítulo 60 - ficou até o capítulo 66, retornando à novela no capítulo 111 -, e a advogada Fabiana (Maria Fernanda Cândido) até o capítulo 80 - ficou até o capítulo 76. A prostituta Telma (Ísis Valverde) participou de 10 capítulos e a cafetina Amélia (Susana Vieira), de 7. O vilão Umberto (Sérgio Marone) ficou até o capítulo 71.
  • A personagem Bebel, uma prostituta, seria vivida por Mariana Ximenes,[13] que recusou o papel, alegando estar cansada de emendar trabalhos na TV. Camila Pitanga foi escalada para viver a personagem, porém Gilberto Braga deixou claro que não achava ela capaz de fazer uma personagem tão má, mas que apostava no bom desempenho da atriz. Mesmo assim, Bebel foi interpretada por Camila brilhantemente. Essa franqueza com os atores já foi demonstrada pelo autor em Celebridade, em que ele disse que achava o Bruno Gagliasso muito "bonitinho", mas que não o achava capaz de fazer o personagem Inácio, filho do protagonista vivido pelo ator Marcos Palmeira. Porém o autor ficou surpreso com o desempenho do jovem ator, tanto que Bruno faz o vilão Ivan nesta novela. O mesmo em relação a Márcio Garcia, que fez o vilão Marcos de Celebridade. Gilberto afirmou que não pensava que Márcio fosse tão bom ator.
  • A atriz Joana Fomm viveria a personagem Marion Novais, mãe de Olavo e Ivan, porém a atriz teve que deixar o elenco por problemas de saúde, sendo então substituída por Vera Holtz, a convite do autor Gilberto Braga.
  • Carmem Verônica fez uma participação em "Paraíso Tropical" como Mary Montilla, mesma personagem que interpretou em Belíssima. É a primeira vez que uma personagem aparece em duas novelas de autores diferentes. Trata-se de uma homenagem de Gilberto Braga ao grande amigo Sílvio de Abreu.

Classificação etária e críticas

A classificação da novela era inicialmente para maiores de 14 anos, devido às inúmeras cenas de sexo exibidas nos primeiros capítulos, que na maioria das vezes se passavam no prostíbulo. Depois de uma pesquisa, concluiu-se que o público não estava gostando de tanto erotismo na novela e o autor da trama resolveu suavizá-la mas, mesmo assim, a novela continuou classificada como imprópria para menores de 14 anos. A trama mostrou diversas cenas de seminudez feminina: Camila Pitanga, Isis Valverde, Lidi Lisboa, Juliana Didone, Fernanda Machado, Deborah Secco e Alessandra Negrini (como Taís) apareceram diversas vezes só com a roupa de baixo, mas a Globo não recorreu da decisão e a classificação não alterou o horário, podendo a novela ser reexibida no Vale a Pena Ver de Novo, desde que a emissora adapte a classificação indicativa para "não recomendada para menores de 10 anos".

Elenco

Ator[11][14] Personagem
Alessandra Negrini Paula Viana Bastos / Taís Grimaldi
Fábio Assunção Daniel Bastos
Camila Pitanga Bebel (Francisbel dos Santos Batista)
Wagner Moura Olavo Novaes
Fernanda Machado Joana Veloso Schneider Gouvêia
Marcello Antony Cássio Gouvêia
Bruno Gagliasso Ivan Corrêa Novaes
Guilhermina Guinle Alice Sampaio
Tony Ramos Antenor Calvacanti
Glória Pires Lúcia Vilela
Renée de Vielmond Ana Luísa Cavalcanti
Rodrigo Veronese Lucas Aboim
Vera Holtz Marion Novaes
Gustavo Leão Mateus Vilela Gouveia[15]
Patrícia Werneck Camila Veloso Schneider Navarro
Paulo Vilhena Fred (Frederico Navarro)[16]
Juliana Didone Fernanda Navarro
Beth Goulart Neli Veloso Schneider[17]
Daniel Dantas Heitor Schneider[18]
Lidi Lisboa Tatiana
Isabela Garcia Dinorá Brandão Martelli[19][20]
Marco Ricca Gustavo Martelli[21]
Débora Duarte Hermínia Vilela[22]
Reginaldo Faria Clemente Vilela[23]
Hugo Carvana Belisário Cavalcanti
Yoná Magalhães Virgínia Batista
Daisy Lúcidi Iracema Brandão
Edwin Luisi Lutero Sampaio
Otávio Müller Vidal (Cupertino Vidal)
Carlos Casagrande Rodrigo Sampaio Batista
Chico Diaz Jáder
Sérgio Abreu Tiago Batista Sampaio
Marcelo Valle Sérgio Otávio
Luli Miller Gilda Batista
José Augusto Branco Nereu Bastos
Eduardo Galvão Urbano Monteiro
Erika Mader Susaninha (Susana Vidal)
Jonathan Haagensen Cláudio Ferreira
Ernani Moraes Delegado de polícia Hélio
Roberto Maya Xavier
Ildi Silva Yvone
Roberta Rodrigues Eloísa
Vitor Novello Zé Luís (José Luís Grimaldi)
Thávyne Ferrari Márcia Maria Brandão Martelli
Nildo Parente Pacífico
Thaís Garayp Zoraide
Yaçanã Martins Otília
Patrícia Naves Sheyla
Nívea Helen Cristina
Raquel Parpnelli Úrsula
Larissa Queiroz Rita
Flávia Pyramo Wilma
Maria Eduarda Odete
Sandro Ximenez Carlinhos
Fábio Nascimento Luciano
Marcos Otávio William
Dudu Cury Eduardo

Participações especiais

Ator[11][14] Personagem
Deborah Secco Betina Monteiro
Ísis Valverde Telma Linhares[24][25]
Susana Vieira Amélia Viana[26]
Sérgio Marone Umberto
Maria Fernanda Cândido Fabiana
Mariana Ximenes Sônia
Othon Bastos Isidoro Grimaldi
Rosamaria Murtinho Dolores
Carmem Verônica Mary Montilla
Otávio Augusto Osvaldo
Paulo Betti Lucena
Ângela Vieira Cleonice
Marcelo Laham Hugo

Galeria

Exibição

A primeira novela a ser inteiramente gravada e masterizada em alta definição foi Paraíso Tropical e não Duas Caras. A diferença é que Duas Caras foi a primeira novela a ser transmitida em HD. Paraíso Tropical foi preparada para o sinal digital em filmagem, cenário, maquiagem, iluminação, edição, mas o sinal foi adiado em 3 meses e só entrou no ar 2 dias depois do término da novela. Paraíso Tropical nunca foi exibida, mas está arquivada inteiramente em HD e no formato Widescreen na Rede Globo.[2]

Paraíso Tropical foi indicada ao prêmio Emmy 2008 na nova categoria de melhor telenovela.[4]

Audiência

Horário # Eps. Estreia Final Posição Temporada Classificação

geral

Data Primeiro

capítulo

Data Último

capítulo

Segunda --- Sábado 179 5 de março

de 2007

41 28 de setembro

de 2007

56 # 1 2007 43

Em seu primeiro capítulo marcou 41 pontos no ibope.[27]

No capítulo 154, exibido em 30 de agosto de 2007, a trama marcou 46 pontos e picos de 50, com 70% de participação. No capítulo, a personagem Taís aparece morta, e criando um mistério que duraria até o fim da trama.[28]

Seu último capítulo registou média de 56 pontos.[29]

Teve média geral de 42,8 pontos,[30][31][nota 1]

Repercussão

O Casseta & Planeta, Urgente!, satirizava a novela como Abismo Tropical pelos baixos índices de audiência nos primeiros meses da novela. A Globo reclamou e o título acabou sendo mudado para Paraíso do Bilau. Durante uma semana, a sátira foi rebatizada de PANraíso Tropical, devido aos Jogos Pan-Americanos de 2007, sediados no Rio de Janeiro.

Prêmios

A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares foi indicada a receber vários prêmios. Eles estão listados abaixo:

Músicas

O tema de abertura inicialmente seria Sábado em Copacabana, entoado por Maria Bethânia especialmente para a vinheta da novela, mas a Globo, em certo momento, chegou a cogitar ter como tema de abertura a música "Olha", na voz de Chico Buarque e Erasmo Carlos, num ritmo de bossa nova. No fim, o tema de abertura acabou sendo mesmo "Sábado em Copacabana" e "Olha" tornou-se o principal tema romântico da produção, servido de fundo para o casal Paula e Daniel.

"Não Enche", na voz de Caetano Veloso, já havia sido utilizado por Gilberto Braga em outra trama, a minissérie Labirinto, em 1998. Em Paraíso Tropical, a mesma serve como tema da personagem Bebel.

Trilha sonora nacional

Capa: Alessandra Negrini e Fábio Assunção

  1. "Carvão" - Ana Carolina (tema de Lucas e Ana Luísa)
  2. "Impossível Acreditar Que Perdi Você" - Toni Platão (tema de Joana)
  3. "Ruas de Outono" - Gal Costa (tema de Lúcia)
  4. "Samba do Avião" - Milton Nascimento (tema de locação: Copacabana)
  5. "Você Não Sabe Amar" - Nana Caymmi (tema de Cássio)
  6. "Você Vai Ver" - Miúcha (tema de Dinorá e Gustavo)
  7. "Sábado Em Copacabana" - Maria Bethânia (tema de abertura)
  8. "Olha" - Erasmo Carlos e Chico Buarque (tema de Paula e Daniel)
  9. "Cabide" - Mart'nália (tema de Ivan)
  10. "Não Enche" - Caetano Veloso (tema de Bebel)
  11. "Difícil" - Marina Lima (tema de Bebel e Olavo)
  12. "Espatódea" - Nando Reis (tema de Camila e Fred)
  13. "Existe Um Céu" - Simone (tema de Fabiana)
  14. "Preciso Dizer Que Te Amo" - Cazuza e Bebel Gilberto (tema de Camila e Mateus)
  15. "É Com Esse Que Eu Vou" - Elis Regina (tema de locação: Copamar), (tema de chamadas e vinhetas de intervalo)
  16. "Vatapá" - Danilo Caymmi (tema de locação: Itapuã)
  17. "Alcazar" (Instrumental) - Roger Henri

Trilha sonora internacional

Capa: Camila Pitanga

  1. "You Give Me Something" - James Morrison
  2. "Last Request" - Paolo Nuttini (tema geral)
  3. "P.D.A. (We Just Don't Care)" - John Legend (tema de locação: Copacabana)
  4. "Have You Ever Seen The Rain?" - Rod Stewart (tema de Dinorá e Gustavo)
  5. "Without You" - Harry Nilsson (tema de Paula e Daniel)
  6. "Me And Mrs. Jones" - Michael Bublé (tema de Camila e Mateus)
  7. "Since I Fell For You" - Gladys Knight (tema geral)
  8. "You Go To My Head" - Michael Bolton (tema de Lúcia e Cássio)
  9. "Summerwind" - Madeleine Peyroux
  10. "Mon Manége à Moi (Tu Me Fais Tourner La Tête)" - Etienne Daho (tema de Bebel e Olavo)
  11. "Chaya Chaya" - Nukleouz & DJ Seduction
  12. "The Thrill Is Gone" - B.B. King (tema de Taís)
  13. "'Breezin' " - George Benson & Al Jarreau (tema de locação: Copacabana)
  14. "The Man I Love" - Caetano Veloso (tema de Joana)
  15. "So Many Stars" - Sérgio Mendes & Brasil '66
  16. "Dream Dancing" - Ella Fitzgerald
  17. "I'm Sorry" - Brenda Lee (tema de Heitor)
  18. "Vida Mía" - Nora Rocca

Notas

  1. Os números da audiência da novela fizeram com que a Globo iniciasse muito antes do previsto uma pesquisa entre as donas-de-casa para avaliar a telenovela.[32]
  1. a b Gshow, TV Globo. «Paraíso tropical - Galeria de personagens». Consultado em 6 de novembro de 2015. Cópia arquivada em .  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  2. a b Redação Memória Globo (2008). «Paraíso Tropical - Memória Globo». Rede Globo. Consultado em 20 de fevereiro de 2014 
  3. Marcelle Carvalho (4 de março de 2007). «'Paraíso tropical' estréia com uma história sobre cobiça, ambição e ética». O Globo. Consultado em 15 de agosto de 2015 
  4. a b Redação Efe (13 de outubro de 2008). «Pedro Cardoso e Irene Ravache concorrem ao Emmy». Folha Online. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  5. Redação Terra (26 de dezembro de 2006). «Elenco grava "Paraíso Tropical" no Nordeste». Portal Terra. Terra Diversão. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  6. Redação O Dia (11 de julho de 2007). «Paraíso Tropical: Taís põe em prática plano de matar Paula». Portal Terra. Gente & Tv. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  7. Rito, Regina (19 de setembro de 2007). «Saiba tudo sobre o final de Paraíso Tropical». Portal Bem Paraná. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  8. Scalco, Janice (29 de setembro de 2007). «Diretor de 'Paraíso Tropical' diz que "mentiu" para público». Portal Terra. Gente & Tv. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  9. Trigo, Mariana (22 de setembro de 2007). «'Paraíso Tropical' chega ao fim e Bebel entra para história da TV». Portal Terra. Gente & Tv. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  10. Ferreira, Leonardo (26 de janeiro de 2010). «De 'Vale tudo' a 'Cama de gato': quando as novelas tiveram outro nome». Redação Jornal EXTRA. Consultado em 31 de janeiro de 2011 
  11. a b c Redação Correio de Uberlândia (21 de maio de 2008). «Tropicalidade constante». Correio de Uberlândia. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda) [ligação inativa]
  12. Reipert, Fabíola (11 de setembro de 2006). «Gilberto Braga está chateado com Malu Mader». Folha Online. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  13. Redação Terra (28 de agosto de 2007). «Paraíso Tropical: Mariana Ximenes entra no último capítulo». Terra. Gente & Tv. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  14. a b http://memoriaglobo.globo.com/TVGlobo/Comunicacao/Institucional/memoriaglobo/CDA/Pop/tvg_cmp_memoriaglobo_pop_ficha_tecnica/0,29713,250158,00.html
  15. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u70958.shtml
  16. http://www.terra.com.br/istoegente/402/diversao_arte/tv_paraiso_tropical.htm
  17. http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2007/05/22/ult4244u155.jhtm
  18. http://mdemulher.abril.com.br/tv-novelas-famosos/reportagem/famosos/conversa-daniel-dantas-heitor-paraiso-tropical-395393.shtml
  19. http://odia.terra.com.br/cultura/htm/geral_104947.asp
  20. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u315290.shtml
  21. http://www.co.terra.com/tecnologia/interna/0,,OI1721319-EI7811,00.html
  22. http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1904795-EI7811,00-Nos+bastidores+de+Paraiso+Herminia+e+apontada+como+assassina.html
  23. http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1606261-EI7811,00.html
  24. http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/12/294895244.asp
  25. http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/05/294799245.asp
  26. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67151.shtml
  27. Kogut, Patrícia (5 de março de 2007). «Paraíso com jeito de inferno». O Globo. Consultado em julho de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  28. Estadão (31 de agosto de 2007). «Morte de Taís rende 46 pontos no Ibope». Cultura. Consultado em dezembro de 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
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Ligações externas

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