LGBT: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
+ligações internas +Wikcionário +correções semiautomáticas (v0.50/3.1.38)
Linha 1: Linha 1:
{{LGBT lateral}}
{{LGBT lateral}}
'''LGBT''' é o acrônimo de ''[[Lésbica]]s'', ''[[Gay]]s'', ''[[Bissexuais]]'', ''[[Travesti]]s'', ''[[Transexuais]]'' e ''[[Transgênero]]s''. Em uso desde os anos 1990, o termo é uma adaptação de '''LGB''', que era utilizado para substituir o termo ''gay'' para se referir à [[comunidade LGBT]] no fim da década de 1980.<ref>''Acronyms, Initialisms & Abbreviations Dictionary,'' Volume 1, Part 1. Gale Research Co., 1985, ISBN 978-0-8103-0683-7. [https://books.google.com/books?id=JDtUAAAAMAAJ Factsheet five, Issues 32–36, Mike Gunderloy, 1989]</ref> Ativistas acreditam que o termo "''gay''" não abrange ou não representa todos aqueles que fazem parte da comunidade.<ref name=":1">Swain, Keith W. (21 de junho de 2007). [http://www.denverpost.com/ci_6198394?source=rss "Gay Pride Needs New Direction"]. [[Denver Post]]. </ref>


O acrônimo tornou-se popular como uma auto-designação; tem sido adotado pela maioria dos centros comunitários sobre [[Sexualidade humana|sexualidade]] e [[Género (sociedade)|gênero]] e em meios de comunicação nos [[Estados Unidos]], bem como alguns outros países de [[anglófonos]].<ref>{{Citar web|last1=Centerlink|título=2008 Community Center Survey Report|url=http://www.lgbtmap.org/file/2008-lgbt-community-center-survey-report.pdf|website=LGBT Movement Advancement Project|acessodata=29 de agosto de 2008}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.nlgja.org/resources/stylebook.html|título=NLGJA Stylebook on LGBT Terminology|autor=|data=2008|obra=nlgja.org}}</ref> O termo é usado também em alguns outros países, particularmente naqueles cujos idiomas usam acrônimos, tais como [[Argentina]], [[Brasil]], [[França]] e [[Turquia]].
'''LGBT''' é o acrônimo de '''[[Lésbica]]s''', '''[[Gay]]s''', '''[[Bissexuais]]''', '''[[Travesti]]s''', '''[[Transexuais]]''' e '''[[Transgênero]]s'''. Em uso desde os anos 1990, o termo é uma adaptação de '''LGB''', que era utilizado para substituir o termo ''[[gay]]'' para se referir à [[comunidade LGBT]] no fim da década de 1980.<ref>''Acronyms, Initialisms & Abbreviations Dictionary,'' Volume 1, Part 1. Gale Research Co., 1985, ISBN 978-0-8103-0683-7.
[https://books.google.com/books?id=JDtUAAAAMAAJ Factsheet five, Issues 32–36, Mike Gunderloy, 1989]</ref> Ativistas acreditam que o termo "''gay''" não abrange ou não representa todos aqueles que fazem parte da comunidade.<ref name=":1">Swain, Keith W. (21 de junho de 2007). [http://www.denverpost.com/ci_6198394?source=rss "Gay Pride Needs New Direction"]. [[Denver Post]]. </ref>

O acrônimo tornou-se popular como uma auto-designação; tem sido adotado pela maioria dos centros comunitários sobre [[Sexualidade humana|sexualidade]] e [[Género (sociedade)|gênero]] e em meios de comunicação nos [[Estados Unidos]], bem como alguns outros países de [[anglófonos]].<ref>{{cite web|last1=Centerlink|title=2008 Community Center Survey Report|url=http://www.lgbtmap.org/file/2008-lgbt-community-center-survey-report.pdf|website=LGBT Movement Advancement Project|accessdate=29 de agosto de 2008}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.nlgja.org/resources/stylebook.html|title=NLGJA Stylebook on LGBT Terminology|author=|date=2008|work=nlgja.org}}</ref> O termo é usado também em alguns outros países, particularmente naqueles cujos idiomas usam acrônimos, tais como [[Argentina]], [[Brasil]], [[França]] e [[Turquia]].


O acrônimo LGBT se destina a promover a diversidade das culturas baseadas em [[identidade sexual]] e de [[Identidade de gênero|gênero]]. Ele pode ser usado para se referir a qualquer um que não é heterossexual ou não é [[cisgênero]], ao invés de exclusivamente se referir as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros.<ref name=":1" /><ref>Shankle, Michael D. (2006). [https://books.google.com/books?id=pUUyLSKD5voC ''The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-496-2|1-56023-496-2]].</ref> Para reconhecer essa inclusão, uma variante popular, adiciona a letra Q para aqueles que se identificam como ''[[queer]]'' ou que questionam a sua identidade sexual; '''LGBTQ''' foi registrado em 1996.<ref>{{cite book|url=https://books.google.com/books?id=rkUEAQAAIAAJ |title=The Santa Cruz County in-queery, Volume 9, Santa Cruz Lesbian, Gay, Bisexual & Transgendered Community Center, 1996 |publisher=Books.google.com |date=2008-11-01 |accessdate=2011-10-23}}</ref> Aqueles que desejam incluir pessoas [[intersexuais]] em grupos LGBT sugerem o acrônimo prolongado '''LGBTI'''.<ref>William L. Maurice, Marjorie A. Bowman, [https://books.google.com/books?id=HX9HAAAAMAAJ Sexual medicine in primary care], Mosby Year Book, 1999, ISBN 978-0-8151-2797-0</ref><ref name=":2">Aragon, Angela Pattatuchi (2006). [https://books.google.com/books?id=usruybRjfMUC ''Challenging Lesbian Norms: Intersex, Transgender, Intersectional, and Queer Perspectives'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-645-0|1-56023-645-0]]. </ref> Algumas pessoas combinam as duas siglas e usam '''LGBTIQ''' ou '''LGBTQI'''.<ref>{{Citar web|url=http://www.ypinaction.org/|titulo=YP In Action - Home|acessodata=2016-09-16|obra=www.ypinaction.org}}</ref> Outros, ainda, adicionam a letra A para os [[assexuais]] ou [[Simpatizante LGBT|simpatizantes]]: '''LGBTQIA'''. Finalmente, um sinal de + é por vezes adicionado ao final para representar qualquer outra pessoa que não seja coberta pelas outras sete iniciais: '''LGBTQIA+'''.<ref>{{Citar web|url=http://tahoesafealliance.org/for-lgbqtia/what-does-lgbtqia-mean/|titulo=What Does LGBTQIA mean?|data=|acessodata=2016-09-16|obra=Tahoe SAFE Alliance|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
O acrônimo LGBT se destina a promover a diversidade das culturas baseadas em [[identidade sexual]] e de [[Identidade de gênero|gênero]]. Ele pode ser usado para se referir a qualquer um que não é heterossexual ou não é [[cisgênero]], ao invés de exclusivamente se referir as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros.<ref name=":1" /><ref>Shankle, Michael D. (2006). [https://books.google.com/books?id=pUUyLSKD5voC ''The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-496-2|1-56023-496-2]].</ref> Para reconhecer essa inclusão, uma variante popular, adiciona a letra Q para aqueles que se identificam como ''[[queer]]'' ou que questionam a sua identidade sexual; '''LGBTQ''' foi registrado em 1996.<ref>{{cite book|url=https://books.google.com/books?id=rkUEAQAAIAAJ |title=The Santa Cruz County in-queery, Volume 9, Santa Cruz Lesbian, Gay, Bisexual & Transgendered Community Center, 1996 |publisher=Books.google.com |date=2008-11-01 |accessdate=2011-10-23}}</ref> Aqueles que desejam incluir pessoas [[intersexuais]] em grupos LGBT sugerem o acrônimo prolongado '''LGBTI'''.<ref>William L. Maurice, Marjorie A. Bowman, [https://books.google.com/books?id=HX9HAAAAMAAJ Sexual medicine in primary care], Mosby Year Book, 1999, ISBN 978-0-8151-2797-0</ref><ref name=":2">Aragon, Angela Pattatuchi (2006). [https://books.google.com/books?id=usruybRjfMUC ''Challenging Lesbian Norms: Intersex, Transgender, Intersectional, and Queer Perspectives'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-645-0|1-56023-645-0]]. </ref> Algumas pessoas combinam as duas siglas e usam '''LGBTIQ''' ou '''LGBTQI'''.<ref>{{Citar web|url=http://www.ypinaction.org/|titulo=YP In Action - Home|acessodata=2016-09-16|obra=www.ypinaction.org}}</ref> Outros, ainda, adicionam a letra A para os [[assexuais]] ou [[Simpatizante LGBT|simpatizantes]]: '''LGBTQIA'''. Finalmente, um sinal de + é por vezes adicionado ao final para representar qualquer outra pessoa que não seja coberta pelas outras sete iniciais: '''LGBTQIA+'''.<ref>{{Citar web|url=http://tahoesafealliance.org/for-lgbqtia/what-does-lgbtqia-mean/|titulo=What Does LGBTQIA mean?|data=|acessodata=2016-09-16|obra=Tahoe SAFE Alliance|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Linha 13: Linha 11:
{{Artigo principal|História LGBT}}
{{Artigo principal|História LGBT}}
Antes da [[revolução sexual]] dos anos 1960, não havia vocabulário comum para a não-[[heterossexualidade]]; O termo mais próximo, [[terceiro gênero]], remonta à década de 1860, mas nunca ganhou ampla aceitação nos Estados Unidos.<ref>Ross, E. Wayne (2006). [https://books.google.com/books?id=4qFMqjxte9IC ''The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities'']. SUNY Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-7914-6909-3|0-7914-6909-3]].</ref><ref>Kennedy, Hubert C. (1980) "The "third sex" theory of Karl Heinrich Ulrichs", ''Journal of Homosexuality''. 1980–1981 Fall–Winter; 6(1–2): pp. 103–1</ref><ref>[[Magnus Hirschfeld|Hirschfeld, Magnus]], 1904. ''Berlins Drittes Geschlecht'' ("Berlin's Third Sex")</ref><ref>[[Havelock Ellis|Ellis, Havelock]] and [[John Addington Symonds|Symonds, J. A.]], 1897. ''Sexual Inversion''.</ref><ref>[[Edward Carpenter|Carpenter, Edward]], 1908. ''[http://www.fordham.edu/halsall/pwh/carpenter-is.html The Intermediate Sex: A Study of Some Transitional Types of Men and Women]''.</ref><ref>Duc, Aimée, 1901. ''Sind es Frauen? Roman über das dritte Geschlecht'' ("Are These Women? Novel about the Third Sex")</ref>
Antes da [[revolução sexual]] dos anos 1960, não havia vocabulário comum para a não-[[heterossexualidade]]; O termo mais próximo, [[terceiro gênero]], remonta à década de 1860, mas nunca ganhou ampla aceitação nos Estados Unidos.<ref>Ross, E. Wayne (2006). [https://books.google.com/books?id=4qFMqjxte9IC ''The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities'']. SUNY Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-7914-6909-3|0-7914-6909-3]].</ref><ref>Kennedy, Hubert C. (1980) "The "third sex" theory of Karl Heinrich Ulrichs", ''Journal of Homosexuality''. 1980–1981 Fall–Winter; 6(1–2): pp. 103–1</ref><ref>[[Magnus Hirschfeld|Hirschfeld, Magnus]], 1904. ''Berlins Drittes Geschlecht'' ("Berlin's Third Sex")</ref><ref>[[Havelock Ellis|Ellis, Havelock]] and [[John Addington Symonds|Symonds, J. A.]], 1897. ''Sexual Inversion''.</ref><ref>[[Edward Carpenter|Carpenter, Edward]], 1908. ''[http://www.fordham.edu/halsall/pwh/carpenter-is.html The Intermediate Sex: A Study of Some Transitional Types of Men and Women]''.</ref><ref>Duc, Aimée, 1901. ''Sind es Frauen? Roman über das dritte Geschlecht'' ("Are These Women? Novel about the Third Sex")</ref>
[[Ficheiro:Barbara Gittings 1965.jpg|miniaturadaimagem|[[Barbara Gittings]], ativista, na frente da [[Casa Branca]] durante o [[Dia da Independência dos Estados Unidos|Dia da Independência]] em 1965, com o cartaz que diz: "homossexuais devem ser julgados como indivíduos". ]]
[[Imagem:Barbara Gittings 1965.jpg|miniaturadaimagem|[[Barbara Gittings]], ativista, na frente da [[Casa Branca]] durante o [[Dia da Independência dos Estados Unidos|Dia da Independência]] em 1965, com o cartaz que diz: "homossexuais devem ser julgados como indivíduos".]]
O primeiro termo amplamente utilizado, [[homossexual]], originalmente carregava conotações negativas. Foi substituído por homofilia nas décadas de 1950 e 1960,<ref>{{cite book|last=Minton|first=Henry|title=Departing from Deviance|publisher=University of Chicago Press|year=2002|isbn=0-226-53043-4|url=https://books.google.com/?id=cCoADHpbzHsC&pg=PA238|accessdate=2009-01-01}}</ref> e posteriormente [[gay]] na década de 1970; O último termo foi primeiramente adotado pela comunidade homossexual.<ref name="The Social Studies C2">{{cite book|last=Ross|first=E. Wayne|title=The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities|publisher=SUNY Press|year=2006|isbn=0-7914-6909-3|url=https://books.google.com/books?id=4qFMqjxte9IC}}</ref> Lars Ullerstam promoveu o uso do termo [[minoria sexual]] durante a década de 1960, como uma analogia ao termo [[minoria étnica]] para não-brancos.<ref>{{cite book|last1=Ullerstam|first1=Lars|title=The Erotic Minorities: A Swedish View|date=1967|url=https://books.google.co.uk/books?id=whGGAAAAIAAJ|accessdate=12 March 2015}}</ref>
O primeiro termo amplamente utilizado, [[homossexual]], originalmente carregava conotações negativas. Foi substituído por homofilia nas décadas de 1950 e 1960,<ref>{{cite book|last=Minton|first=Henry|title=Departing from Deviance|publisher=University of Chicago Press|year=2002|isbn=0-226-53043-4|url=https://books.google.com/?id=cCoADHpbzHsC&pg=PA238|accessdate=2009-01-01}}</ref> e posteriormente [[gay]] na década de 1970; O último termo foi primeiramente adotado pela comunidade homossexual.<ref name="The Social Studies C2">{{cite book|last=Ross|first=E. Wayne|title=The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities|publisher=SUNY Press|year=2006|isbn=0-7914-6909-3|url=https://books.google.com/books?id=4qFMqjxte9IC}}</ref> Lars Ullerstam promoveu o uso do termo [[minoria sexual]] durante a década de 1960, como uma analogia ao termo [[minoria étnica]] para não-brancos.<ref>{{cite book|last1=Ullerstam|first1=Lars|title=The Erotic Minorities: A Swedish View|date=1967|url=https://books.google.co.uk/books?id=whGGAAAAIAAJ|accessdate=12 March 2015}}</ref>


À medida que as [[lésbicas]] forjavam mais identidades públicas, a expressão "gays e lésbicas" tornou-se mais comum.<ref name=":1" /> As [[Daughters of Bilitis]] se dividiram em 1970 devido às disputas sobre sua direção: se focalizar no [[feminismo]] ou nos [[Legislação sobre pessoas LGBT no mundo|direitos gays]].<ref>Esterberg, Kristen (September, 1994). "From Accommodation to Liberation: A Social Movement Analysis of Lesbians in the Homophile Movement." ''Gender and Society'', '''8''', (3) p. 424–443.</ref> Como a igualdade era uma prioridade para as [[Feminismo lésbico|feministas lésbicas]], a disparidade de papéis entre homens e mulheres, ou ''butch'' e ''femme'' eram vistas como [[Patriarcado|patriarcais]]. As feministas lésbicas evitavam o [[papel de gênero]] que tinha sido difundido nos [[Bar gay|bares]], assim como o [[chauvinismo]] percebido dos homens gays. Muitas feministas lésbicas recusaram-se a trabalhar com homens gays, ou assumir suas causas.<ref>Faderman, Lillian (1991). ''Odd Girls and Twilight Lovers: A History of Lesbian Life in Twentieth Century America'', Penguin Books. ISBN 0-14-017122-3, p. 210–211.</ref>
À medida que as [[lésbicas]] forjavam mais identidades públicas, a expressão "gays e lésbicas" tornou-se mais comum.<ref name=":1" /> As [[Daughters of Bilitis]] se dividiram em 1970 devido às disputas sobre sua direção: se focalizar no [[feminismo]] ou nos [[Legislação sobre pessoas LGBT no mundo|direitos gays]].<ref>Esterberg, Kristen (September, 1994). "From Accommodation to Liberation: A Social Movement Analysis of Lesbians in the Homophile Movement." ''Gender and Society'', '''8''', (3) p. 424–443.</ref> Como a igualdade era uma prioridade para as [[Feminismo lésbico|feministas lésbicas]], a disparidade de papéis entre homens e mulheres, ou ''butch'' e ''femme'' eram vistas como [[Patriarcado|patriarcais]]. As feministas lésbicas evitavam o [[papel de gênero]] que tinha sido difundido nos [[Bar gay|bares]], assim como o [[chauvinismo]] percebido dos homens gays. Muitas feministas lésbicas recusaram-se a trabalhar com homens gays, ou assumir suas causas.<ref>Faderman, Lillian (1991). ''Odd Girls and Twilight Lovers: A History of Lesbian Life in Twentieth Century America'', Penguin Books. ISBN 0-14-017122-3, p. 210–211.</ref>


As lésbicas que tinham uma visão mais [[Essencialismo|essencialista]], que haviam nascido homossexuais e utilizava o descritor "lésbica" para definir a atração sexual, muitas vezes consideravam as opiniões das feministas lésbicas como separatista e prejudicial à causa dos direitos dos homossexuais. [[Bissexuais]] e [[transgêneros]] também procuraram o reconhecimento como categorias legítimas dentro da comunidade maior.<ref name=":5">Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). [https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC ''Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-287-0|1-56023-287-0]].</ref>
As lésbicas que tinham uma visão mais [[Essencialismo|essencialista]], que haviam nascido homossexuais e utilizava o descritor "lésbica" para definir a atração sexual, muitas vezes consideravam as opiniões das feministas lésbicas como separatista e prejudicial à causa dos direitos dos homossexuais. [[Bissexuais]] e [[transgêneros]] também procuraram o reconhecimento como categorias legítimas dentro da comunidade maior.<ref name=":5">Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). [https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC ''Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-287-0|1-56023-287-0]].</ref>


Após a ação do grupo na [[rebelião de Stonewall]] de 1969 em Nova York, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, alguns gays e lésbicas aceitaram menos pessoas bissexuais ou transgêneros.<ref name="Transgender Subjectivities">{{cite book|last=Leli|first=Ubaldo|first2=Jack|last2=Drescher|title=Transgender Subjectivities: A Clinician's Guide|publisher=Haworth Press|year=2005|isbn=0-7890-2576-0|url=https://books.google.com/books?id=QiJryCzrZmYC}}</ref><ref name="Bisexuality and Transgend">{{cite book|last=Alexander|first=Jonathan|first2=Karen|last2=Yescavage|title=Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others|publisher=Haworth Press|year=2004|isbn=1-56023-287-0|url=https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC}}</ref> Os críticos disseram que as pessoas transexuais estavam disseminando estereótipos e bissexuais eram simplesmente homens gays ou mulheres lésbicas que tinham medo de [[sair do armário]] e ser honesto sobre sua identidade.<ref name="Transgender Subjectivities" /> Cada comunidade tem lutado para desenvolver sua própria identidade, inclusive como se alinhar com outras comunidades baseadas em gênero e sexualidade, às vezes excluindo outros subgrupos; estes conflitos continuam até hoje.<ref name="Bisexuality and Transgend" /> Ativistas e artistas LGBT criaram cartazes para aumentar a consciência sobre a questão desde o início do movimento.<ref name="Exhibition Guide">{{cite web|url=http://www.politicalgraphics.org/out-of-the-closet|website=[[Center for the Study of Political Graphics]]|accessdate=1 October 2016|title=Out of the Closet and Into the Streets}}</ref>
Após a ação do grupo na [[rebelião de Stonewall]] de 1969 em Nova York, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, alguns gays e lésbicas aceitaram menos pessoas bissexuais ou transgêneros.<ref name="Transgender Subjectivities">{{cite book|last=Leli|first=Ubaldo|first2=Jack|last2=Drescher|title=Transgender Subjectivities: A Clinician's Guide|publisher=Haworth Press|year=2005|isbn=0-7890-2576-0|url=https://books.google.com/books?id=QiJryCzrZmYC}}</ref><ref name="Bisexuality and Transgend">{{cite book|last=Alexander|first=Jonathan|first2=Karen|last2=Yescavage|title=Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others|publisher=Haworth Press|year=2004|isbn=1-56023-287-0|url=https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC}}</ref> Os críticos disseram que as pessoas transexuais estavam disseminando estereótipos e bissexuais eram simplesmente homens gays ou mulheres lésbicas que tinham medo de [[sair do armário]] e ser honesto sobre sua identidade.<ref name="Transgender Subjectivities" /> Cada comunidade tem lutado para desenvolver sua própria identidade, inclusive como se alinhar com outras comunidades baseadas em gênero e sexualidade, às vezes excluindo outros subgrupos; estes conflitos continuam até hoje.<ref name="Bisexuality and Transgend" /> Ativistas e artistas LGBT criaram cartazes para aumentar a consciência sobre a questão desde o início do movimento.<ref name="Exhibition Guide">{{Citar web|url=http://www.politicalgraphics.org/out-of-the-closet|website=[[Center for the Study of Political Graphics]]|acessodata=1 October 2016|título=Out of the Closet and Into the Streets}}</ref>


A partir de 1988, os ativistas começaram a usar o termo LGBT nos Estados Unidos.<ref>[https://books.google.com/books?ei=PW9JTfOeOtPd4AbR54SjDA&ct=result&id=PiglAQAAIAAJ Research, policy and practice: Annual meeting], American Educational Research Association Verlag AERA, 1988.</ref> Durante a década de 1990, dentro do movimento, os gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros tinham o mesmo respeito.<ref name="Bisexuality and Transgend" /> Embora a comunidade LGBT tenha testemunhado muita controvérsia em relação à aceitação universal de diferentes grupos, especialmente bissexuais e transgêneros, o termo LGBT tem sido visto como um símbolo positivo de inclusão. Apesar do fato de que LGBT não engloba nominalmente todos os indivíduos em comunidades menores, o termo é geralmente aceito para incluir aqueles que não foram identificados especificamente no [[acrônimo]] de quatro letras. Globalmente, o uso do termo LGBT tem, ao longo do tempo, amplamente ajudado a atrair indivíduos marginalizados para a comunidade em geral.<ref name="The Handbook of Lesb">{{cite book|last=Shankle|first=Michael D.|title=The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service|publisher=Haworth Press|year=2006|isbn=1-56023-496-2|url=https://books.google.com/books?id=pUUyLSKD5voC}}</ref><ref name="Bisexuality and Transgend" /> A atriz transsexual, [[Candis Cayne]], em 2009, descreveu a comunidade LGBT como "a última grande minoria", observando que "ainda podemos ser perseguidos abertamente" e "atacados pela televisão".<ref name="Advocate 2009-03">{{cite news|title=I Advocate...|date=March 2009|work=[[The Advocate]]|publisher=Issue #1024|page=80}}</ref>
A partir de 1988, os ativistas começaram a usar o termo LGBT nos Estados Unidos.<ref>[https://books.google.com/books?ei=PW9JTfOeOtPd4AbR54SjDA&ct=result&id=PiglAQAAIAAJ Research, policy and practice: Annual meeting], American Educational Research Association Verlag AERA, 1988.</ref> Durante a década de 1990, dentro do movimento, os gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros tinham o mesmo respeito.<ref name="Bisexuality and Transgend" /> Embora a comunidade LGBT tenha testemunhado muita controvérsia em relação à aceitação universal de diferentes grupos, especialmente bissexuais e transgêneros, o termo LGBT tem sido visto como um símbolo positivo de inclusão. Apesar do fato de que LGBT não engloba nominalmente todos os indivíduos em comunidades menores, o termo é geralmente aceito para incluir aqueles que não foram identificados especificamente no [[acrônimo]] de quatro letras. Globalmente, o uso do termo LGBT tem, ao longo do tempo, amplamente ajudado a atrair indivíduos marginalizados para a comunidade em geral.<ref name="The Handbook of Lesb">{{cite book|last=Shankle|first=Michael D.|title=The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service|publisher=Haworth Press|year=2006|isbn=1-56023-496-2|url=https://books.google.com/books?id=pUUyLSKD5voC}}</ref><ref name="Bisexuality and Transgend" /> A atriz transsexual, [[Candis Cayne]], em 2009, descreveu a comunidade LGBT como "a última grande minoria", observando que "ainda podemos ser perseguidos abertamente" e "atacados pela televisão".<ref name="Advocate 2009-03">{{cite news|title=I Advocate...|date=March 2009|work=[[The Advocate]]|publisher=Issue #1024|page=80}}</ref>


Em resposta aos anos de ''[[Lobismo|lobby]]'' dos membros e grupos LGBT para eliminar a [[discriminação]], o [[Facebook]], em fevereiro de 2014, ampliou sua escolha de variantes de gênero para os usuários.<ref>{{cite news|url=http://www.theguardian.com/technology/2014/feb/13/transgender-facebook-expands-gender-options|title=Facebook expands gender options: transgender activists hail 'big advance'|date=14 February 2014|work=[[The Guardian]]|accessdate=21 May 2014}}</ref><ref>{{cite news|url=http://www.washingtonpost.com/blogs/style-blog/wp/2014/02/14/confused-by-facebooks-new-gender-options-heres-what-they-mean/|title=Confused by Facebook's new gender options? Here's what they mean.|first=Caitlin|last=Dewey|date=14 February 2014|work=[[Washington Post]]|accessdate=21 May 2014}}</ref> Em 2016, no Guia de Referência de Mídia, a [[GLAAD]] afirmou que o LGBTQ é o acrônimo preferido nos países anglófonos, sendo mais inclusivo entre membros mais jovens da comunidade que abraçam [[queer]] como auto-descritivo.<ref>{{cite web|last1=Ring|first1=Trudy|title=Expanding the Acronym: GLAAD Adds the Q to LGBT|url=http://www.advocate.com/media/2016/10/26/expanding-acronym-glaad-adds-q-lgbt|publisher=Advocate|accessdate=30 October 2016}}</ref>
Em resposta aos anos de ''[[Lobismo|lobby]]'' dos membros e grupos LGBT para eliminar a [[discriminação]], o [[Facebook]], em fevereiro de 2014, ampliou sua escolha de variantes de gênero para os usuários.<ref>{{cite news|url=http://www.theguardian.com/technology/2014/feb/13/transgender-facebook-expands-gender-options|title=Facebook expands gender options: transgender activists hail 'big advance'|date=14 February 2014|work=[[The Guardian]]|accessdate=21 May 2014}}</ref><ref>{{cite news|url=http://www.washingtonpost.com/blogs/style-blog/wp/2014/02/14/confused-by-facebooks-new-gender-options-heres-what-they-mean/|title=Confused by Facebook's new gender options? Here's what they mean.|first=Caitlin|last=Dewey|date=14 February 2014|work=[[Washington Post]]|accessdate=21 May 2014}}</ref> Em 2016, no Guia de Referência de Mídia, a [[GLAAD]] afirmou que o LGBTQ é o acrônimo preferido nos países anglófonos, sendo mais inclusivo entre membros mais jovens da comunidade que abraçam [[queer]] como auto-descritivo.<ref>{{Citar web|last1=Ring|first1=Trudy|título=Expanding the Acronym: GLAAD Adds the Q to LGBT|url=http://www.advocate.com/media/2016/10/26/expanding-acronym-glaad-adds-q-lgbt|publicado=Advocate|acessodata=30 October 2016}}</ref>


== Lusofonia ==
== Lusofonia ==
[[Ficheiro:Portugal LGBT flag.svg|thumb|Bandeira (oficiosa) da comunidade LGBT portuguesa]]
[[Imagem:Portugal LGBT flag.svg|thumb|Bandeira (oficiosa) da comunidade LGBT portuguesa]]

=== Portugal ===
=== Portugal ===
{{Artigo principal|Homossexualidade em Portugal}}
{{Artigo principal|Homossexualidade em Portugal}}
Em [[Portugal]], o termo usado pelas associações nos últimos anos têm sido LGBT, embora cada vez mais a letra T comece a ser vista como englobando [[Transgêneros]] e [[Transexuais]], outros termos como ''LGBTQ'' e ''LGBTI'' também são utilizados por portugueses.<ref>{{Citar web|url=http://www.caleidoscopiolgbt.org/|titulo=Caleidoscópio LGBT|acessodata=2016-11-16|obra=www.caleidoscopiolgbt.org}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://ilga-portugal.pt/institucional/historial.php|titulo=ILGA Portugal|acessodata=2016-11-16|obra=ilga-portugal.pt}}</ref>
Em [[Portugal]], o termo usado pelas associações nos últimos anos têm sido LGBT, embora cada vez mais a letra T comece a ser vista como englobando [[Transgêneros]] e [[Transexuais]], outros termos como ''LGBTQ'' e ''LGBTI'' também são utilizados por portugueses.<ref>{{Citar web|url=http://www.caleidoscopiolgbt.org/|titulo=Caleidoscópio LGBT|acessodata=2016-11-16|obra=www.caleidoscopiolgbt.org}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://ilga-portugal.pt/institucional/historial.php|titulo=ILGA Portugal|acessodata=2016-11-16|obra=ilga-portugal.pt}}</ref>

=== Brasil ===
=== Brasil ===
{{Artigo principal|Homossexualidade no Brasil}}
{{Artigo principal|Homossexualidade no Brasil}}
Linha 36: Linha 36:


== Variantes ==
== Variantes ==
Existem muitas variantes, incluindo variações que alteram a ordem das letras; ''LGBT'' ou ''GLBT'' são os termos mais comuns e os mais frequentemente vistos. Embora idêntica em significado, LGBT pode ter uma conotação mais feminista do que GLBT como coloca o "L" (para "lésbica") na frente.<ref>Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). [https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC ''Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-287-0|1-56023-287-0]].</ref> LGBT também pode incluir "Q" para "[[queer]]" ou "questionamento" (às vezes abreviado com um ponto de interrogação e às vezes usado para significar qualquer pessoa não literalmente L, G, B ou T) produzindo as variantes "LGBTQ" e "LGBTQQ".<ref name="In-Between Bodies">{{cite book|last=Bloodsworth-Lugo|first=Mary K.|title=In-Between Bodies: Sexual Difference, Race, and Sexuality|publisher=SUNY Press|year=2007|isbn=0-7914-7221-3|url=https://books.google.com/books?id=Ph74JKY_5dwC}}</ref><ref name="Girls' Violence">{{cite book|last=Alder|first=Christine|first2=Anne|last2=Worrall|title=Girls' Violence: Myths and Realities|publisher=SUNY Press|year=2004|isbn=0-7914-6110-6|url=https://books.google.com/books?id=O0ye93mW0eUC}}</ref><ref name="Advocacy Research in">{{cite book|last=Cherland|first=Meredith Rogers|first2=Helen J.|last2=Harper|title=Advocacy Research in Literacy Education: Seeking Higher Ground|publisher=Routledge|year=2007|isbn=0-8058-5056-2|url=https://books.google.com/books?id=ct_5Cf1aH0kC}}</ref> No [[Reino Unido]], às vezes é estilizado como ''LGB&T,''<ref>{{cite news|title=Lesbian, gay, bisexual and transgender couples urged to research honeymoon destinations|url=http://ilga.org/lesbian-gay-bisexual-transgender-couples-urged-research-honeymoon-destinations/|accessdate=14 April 2015|publisher=International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association|date=26 September 2014}}</ref><ref>{{cite web|title=The National LGB&T Partnership|url=http://lgbt.foundation/policy-research/The-National-LGB-T-Partnership/|publisher=The National LGB&T Partnership|accessdate=14 April 2015}}</ref> enquanto o [[Partido Verde da Inglaterra e do País de Gales|Partido Verde da Inglaterra e País de Gales]] usa o termo ''LGBTIQ'' em seu manifesto e publicações oficiais.<ref name="LGBTIQGreens">{{cite web|url=http://lgbtiq-greens.greenparty.org.uk/|title=Green Party LGBT Group Website|publisher=Lgbtiq-greens.greenparty.org.uk|date=17 May 2011|accessdate=25 May 2011}}</ref><ref name="EqualityForAll">{{cite web|title=EQUALITY FOR ALL|url=https://www.greenparty.org.uk/resources/LGBTIQ_Manifesto_v4%20FINAL.pdf|publisher=Green Party of England and Wales|accessdate=3 May 2015}}</ref><ref name="PinkNewsLGBTIQGreen">{{cite news|last1=Duffy|first1=Nick|title=Green Party wants every teacher to be trained to teach LGBTIQ issues|url=http://www.pinknews.co.uk/2015/05/01/green-party-wants-every-teacher-to-be-trained-to-teach-lgbtiq-issues/|accessdate=3 May 2015|publisher=''Pink News''|date=1 May 2015}}</ref>
Existem muitas variantes, incluindo variações que alteram a ordem das letras; ''LGBT'' ou ''GLBT'' são os termos mais comuns e os mais frequentemente vistos. Embora idêntica em significado, LGBT pode ter uma conotação mais feminista do que GLBT como coloca o "L" (para "lésbica") na frente.<ref>Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). [https://books.google.com/books?id=2SOe4igsrbgC ''Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-287-0|1-56023-287-0]].</ref> LGBT também pode incluir "Q" para "[[queer]]" ou "questionamento" (às vezes abreviado com um ponto de interrogação e às vezes usado para significar qualquer pessoa não literalmente L, G, B ou T) produzindo as variantes "LGBTQ" e "LGBTQQ".<ref name="In-Between Bodies">{{cite book|last=Bloodsworth-Lugo|first=Mary K.|title=In-Between Bodies: Sexual Difference, Race, and Sexuality|publisher=SUNY Press|year=2007|isbn=0-7914-7221-3|url=https://books.google.com/books?id=Ph74JKY_5dwC}}</ref><ref name="Girls' Violence">{{cite book|last=Alder|first=Christine|first2=Anne|last2=Worrall|title=Girls' Violence: Myths and Realities|publisher=SUNY Press|year=2004|isbn=0-7914-6110-6|url=https://books.google.com/books?id=O0ye93mW0eUC}}</ref><ref name="Advocacy Research in">{{cite book|last=Cherland|first=Meredith Rogers|first2=Helen J.|last2=Harper|title=Advocacy Research in Literacy Education: Seeking Higher Ground|publisher=Routledge|year=2007|isbn=0-8058-5056-2|url=https://books.google.com/books?id=ct_5Cf1aH0kC}}</ref> No [[Reino Unido]], às vezes é estilizado como ''LGB&T,''<ref>{{cite news|title=Lesbian, gay, bisexual and transgender couples urged to research honeymoon destinations|url=http://ilga.org/lesbian-gay-bisexual-transgender-couples-urged-research-honeymoon-destinations/|accessdate=14 April 2015|publisher=International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association|date=26 September 2014}}</ref><ref>{{Citar web|título=The National LGB&T Partnership|url=http://lgbt.foundation/policy-research/The-National-LGB-T-Partnership/|publicado=The National LGB&T Partnership|acessodata=14 April 2015}}</ref> enquanto o [[Partido Verde da Inglaterra e do País de Gales|Partido Verde da Inglaterra e País de Gales]] usa o termo ''LGBTIQ'' em seu manifesto e publicações oficiais.<ref name="LGBTIQGreens">{{Citar web|url=http://lgbtiq-greens.greenparty.org.uk/|título=Green Party LGBT Group Website|publicado=Lgbtiq-greens.greenparty.org.uk|data=17 May 2011|acessodata=25 May 2011}}</ref><ref name="EqualityForAll">{{Citar web|título=EQUALITY FOR ALL|url=https://www.greenparty.org.uk/resources/LGBTIQ_Manifesto_v4%20FINAL.pdf|publicado=Green Party of England and Wales|acessodata=3 May 2015}}</ref><ref name="PinkNewsLGBTIQGreen">{{cite news|last1=Duffy|first1=Nick|title=Green Party wants every teacher to be trained to teach LGBTIQ issues|url=http://www.pinknews.co.uk/2015/05/01/green-party-wants-every-teacher-to-be-trained-to-teach-lgbtiq-issues/|accessdate=3 May 2015|publisher=''Pink News''|date=1 May 2015}}</ref>


A ordem das letras não foi padronizada. Além das variações entre as posições do "L" e do "G" como inicial, as letras menos comuns, se usadas, podem aparecer em quase qualquer ordem.<ref name=":5" /> Os acrônimos relacionados às pessoas LGBT são algumas vezes chamados de "sopa de letras".<ref name="pugetsoundoff.org">{{cite web|url=http://pugetsoundoff.org/blog/lgbtqqiaap-alphabet-soup-101|title=LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org|publisher=|accessdate=6 October 2014}}</ref><ref name="DeMarco2012">{{cite web|url=http://www.huffingtonpost.com/linda-demarco/no-more-alphabet-soup_b_1527958.html|title=No More Alphabet Soup|work=The Huffington Post|date=18 July 2012|archive-url=https://web.archive.org/web/20150203014445/www.huffingtonpost.com/linda-demarco/no-more-alphabet-soup_b_1527958.html|archive-date=3 February 2015|dead-url=no|first1=Linda|last1=DeMarco|first2=Sylvain|last2=Bruni|orig-year=1st pub. 18 May 2012|id=1527958}}</ref> Os termos variantes nem sempre representam diferenças políticas dentro da comunidade, mas surgem simplesmente das preferências de indivíduos e grupos.
A ordem das letras não foi padronizada. Além das variações entre as posições do "L" e do "G" como inicial, as letras menos comuns, se usadas, podem aparecer em quase qualquer ordem.<ref name=":5" /> Os acrônimos relacionados às pessoas LGBT são algumas vezes chamados de "sopa de letras".<ref name="pugetsoundoff.org">{{Citar web|url=http://pugetsoundoff.org/blog/lgbtqqiaap-alphabet-soup-101|título=LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org|publicado=|acessodata=6 October 2014}}</ref><ref name="DeMarco2012">{{Citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/linda-demarco/no-more-alphabet-soup_b_1527958.html|título=No More Alphabet Soup|obra=The Huffington Post|data=18 July 2012|archive-url=https://web.archive.org/web/20150203014445/www.huffingtonpost.com/linda-demarco/no-more-alphabet-soup_b_1527958.html|archive-date=3 February 2015|dead-url=no|first1=Linda|last1=DeMarco|first2=Sylvain|last2=Bruni|orig-year=1st pub. 18 May 2012|id=1527958}}</ref> Os termos variantes nem sempre representam diferenças políticas dentro da comunidade, mas surgem simplesmente das preferências de indivíduos e grupos.


=== Inclusão dos transgêneros ===
=== Inclusão dos transgêneros ===
[[Ficheiro:Marcha-orgullo-buenos-aires.JPG|esquerda|miniaturadaimagem|A parada do orgulho em [[Buenos Aires]], 2007, organizada pela Federação Argentina de Pessoas LGBT, com o inicialismo ''LGBT'' visível no banner do grupo.]]
[[Imagem:Marcha-orgullo-buenos-aires.JPG|esquerda|miniaturadaimagem|A parada do orgulho em [[Buenos Aires]], 2007, organizada pela Federação Argentina de Pessoas LGBT, com o inicialismo ''LGBT'' visível no banner do grupo.]]
A [[identidade de gênero]], [[transgênero]], foi recategorizada para ''trans'' por alguns grupos, onde trans (sem o asterisco) tem sido usado para descrever trans homens e trans mulheres, enquanto ''trans*'' abrange todas as identidades não-[[Cisgénero|cisgêneros]] ([[genderqueer]]), incluindo [[Transexualidade|transexual]], [[Travestilidade|travesti]], genderqueer, gênero fluído, [[não-binário]], sem gênero, agênero, [[terceiro gênero]], [[dois-espíritos]], bigênero e trans homem e trans mulher.<ref>Ryan, Hugh (10 de janeiro de 2014). [http://www.slate.com/blogs/outward/2014/01/10/trans_what_does_it_mean_and_where_did_it_come_from.html "What Does Trans* Mean, and Where Did It Come From?'"]. ''[[Slate (magazine)|Slate]]''. </ref><ref>[http://vadenprd.stanford.edu/special-topics/lgbtq-health/glossary "Glossary of Transgender Terms"]. ''Vaden Health Center Stanford University''. </ref> Do mesmo modo, o termo transexual geralmente se enquadra no termo "transgênero", mas algumas pessoas transexuais se opõem a isso.<ref name=":5" />
A [[identidade de gênero]], [[transgênero]], foi recategorizada para ''trans'' por alguns grupos, onde trans (sem o asterisco) tem sido usado para descrever trans homens e trans mulheres, enquanto ''trans*'' abrange todas as identidades não-[[Cisgénero|cisgêneros]] ([[genderqueer]]), incluindo [[Transexualidade|transexual]], [[Travestilidade|travesti]], genderqueer, gênero fluído, [[não-binário]], sem gênero, agênero, [[terceiro gênero]], [[dois-espíritos]], bigênero e trans homem e trans mulher.<ref>Ryan, Hugh (10 de janeiro de 2014). [http://www.slate.com/blogs/outward/2014/01/10/trans_what_does_it_mean_and_where_did_it_come_from.html "What Does Trans* Mean, and Where Did It Come From?'"]. ''[[Slate (magazine)|Slate]]''. </ref><ref>[http://vadenprd.stanford.edu/special-topics/lgbtq-health/glossary "Glossary of Transgender Terms"]. ''Vaden Health Center Stanford University''. </ref> Do mesmo modo, o termo transexual geralmente se enquadra no termo "transgênero", mas algumas pessoas transexuais se opõem a isso.<ref name=":5" />


Linha 54: Linha 54:
''SGL'' (''same gender loving'', ou ''amor do mesmo gênero'' em pt) às vezes é utilizado entre [[afro-americanos]] homossexuais como uma maneira de distinguir-se do que eles consideram comunidades LGBT dominadas por brancos.<ref>Rimmerman, Craig A.; Wald, Kenneth D.; Wilcox, Clyde (2006). [https://books.google.com/books?id=AlErV-3RpDEC ''The Politics of Gay Rights'']. University of Chicago Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-4129-0988-0|1-4129-0988-0]].</ref> ''HSH'' ( "[[homens que fazem sexo com homens]]") é clinicamente usado ​​para descrever homens que fazem sexo com outros homens sem se referir à sua orientação sexual.<ref>Young, R M & Meyer, I H (2005) ''The Trouble with "MSM" and "WSW": Erasure of the Sexual-Minority Person in Public Health'' Discourse American Journal of Public Health July 2005 Vol. 95 No. 7.</ref><ref>[http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISE77B47C8ITEMID890A00B043E84D2881FF8CE555BC0CA5PTBRIE.htm «Plano inédito estabelece metas para combater a aids entre gays, HSH e travestis»]. ''Ministério da Saúde - Departamento de DST e Aids'' [S.l.: s.n.] 25/03/2008</ref>
''SGL'' (''same gender loving'', ou ''amor do mesmo gênero'' em pt) às vezes é utilizado entre [[afro-americanos]] homossexuais como uma maneira de distinguir-se do que eles consideram comunidades LGBT dominadas por brancos.<ref>Rimmerman, Craig A.; Wald, Kenneth D.; Wilcox, Clyde (2006). [https://books.google.com/books?id=AlErV-3RpDEC ''The Politics of Gay Rights'']. University of Chicago Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-4129-0988-0|1-4129-0988-0]].</ref> ''HSH'' ( "[[homens que fazem sexo com homens]]") é clinicamente usado ​​para descrever homens que fazem sexo com outros homens sem se referir à sua orientação sexual.<ref>Young, R M & Meyer, I H (2005) ''The Trouble with "MSM" and "WSW": Erasure of the Sexual-Minority Person in Public Health'' Discourse American Journal of Public Health July 2005 Vol. 95 No. 7.</ref><ref>[http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISE77B47C8ITEMID890A00B043E84D2881FF8CE555BC0CA5PTBRIE.htm «Plano inédito estabelece metas para combater a aids entre gays, HSH e travestis»]. ''Ministério da Saúde - Departamento de DST e Aids'' [S.l.: s.n.] 25/03/2008</ref>


Outras variantes podem ter um "I" para "indefinido"; um "C" para "curioso"; outro "T" para "travesti"; um "TS" em inglês, ou "2" para "[[Dois-espíritos|dois espíritos]]", ou um "A" ou "S" para "aliados/[[Simpatizante LGBT|simpatizantes]]".<ref>Lebaron, Sarah; Pecsenye, Jessica; Roland, Becerra; Skindzier, Jon (2005). [https://books.google.com/books?id=T3RFabY6chcC ''Oberlin College: Oberlin, Ohio'']. College Prowler, Inc. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-59658-092-5|1-59658-092-5]].</ref><ref>Chen, Edith Wen-Chu; Omatsu, Glenn (2006). [https://books.google.com/books?id=JqLOnyU081kC ''Teaching about Asian Pacific Americans: Effective Activities, Strategies, and Assignments for Classrooms and Communities (Critical Perspectives on Asian Pacific Americans)'']. Rowman & Littlefield. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-7425-5338-8|0-7425-5338-8]].</ref><ref>Babb, Florence E. (2001). [https://books.google.com/books?id=chnFbKcBXpQC ''After Revolution: Mapping Gender and Cultural Politics in Neoliberal Nicaragua'']. University of Texas Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-292-70900-5|0-292-70900-5]].</ref><ref>Padilla, Yolanda C. (2003). [https://books.google.com/books?id=DN2KGHnYN0EC ''Gay and Lesbian Rights Organizing: Community-based Strategies'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-275-7|1-56023-275-7]].</ref><ref>Swigonski, Mary E.; Mama, Robin S.; Ward, Kelly; Shepard, Matthew (2001). [https://books.google.com/books?id=fzp9QP0h6bAC ''From Hate Crimes to Human Rights: A Tribute to Matthew Shepard'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-257-9|1-56023-257-9]].</ref> No entanto, a inclusão de simpatizantes héteros no acrônimo LGBT tem se mostrado controversa, já que muitos aliados foram acusados ​​de usar a defesa dos [[direitos LGBT]] para ganhar popularidade e status nos últimos anos<ref>Becker, Ron (2006). "Gay-Themed Television and the Slumpy Class: The Affordable, Multicultural Politics of the Gay Nineties". ''Television & New Media''. Sage Publications. '''7''' (2): 184–215. [[Digital object identifier|doi]]:[[doi:10.1177/1527476403255830|10.1177/1527476403255830]]. [[International Standard Serial Number|ISSN]] [https://www.worldcat.org/issn/1527-4764 1527-4764]. </ref> e vários ativistas LGBT criticaram a cosmovisão heteronormativa de certos simpatizantes.<ref>DeTurk, Sara (2011). "Allies in Action: The Communicative Experiences of People Who Challenge Social Injustice on Behalf of Others". ''Communication Quarterly''. '''59''' (5): 569–590. [[Digital object identifier|doi]]:[[doi:10.1080/01463373.2011.614209|10.1080/01463373.2011.614209]]. [[International Standard Serial Number|ISSN]] [https://www.worldcat.org/issn/0146-3373 0146-]</ref> Alguns podem também adicionar um "P" para "[[poliamor]]", um "H" para "[[HIV]]-infectado", ou um "O" para "outro".<ref name=":5" /><ref>O'Rourke, P. J. (2001). [https://books.google.com/books?id=IqivmWcKYZEC ''Peace Kills: America's Fun New Imperialism'']. Grove Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-8021-4198-6|0-8021-4198-6]].</ref> Além disso, o acrônimo ''LGBTIH'' é utilizado na [[Índia]] para abranger os [[hijra]], uma terceira identidade de gênero e subcultura.<ref>Gurjar, Kaumudi. [http://www.punemirror.in/pune/cover-story/Maiden-stage-act-by-citys-LGBT-face-gets-censors-chop/articleshow/45312884.cms "Maiden stage act by city's LGBT face gets censor's chop"]. ''punemirror.in''. Pune Mirror. </ref><ref>McCusker, Ros. [http://www.gayleeds.com/editors/article/_LGB-or-LGBT-or-LGBTQ-or-What/ "Gay Leeds — Your comrehensive guide to all things gay in Leeds"]. ''gayleeds.com''. </ref>
Outras variantes podem ter um "I" para "indefinido"; um "C" para "curioso"; outro "T" para "travesti"; um "TS" em inglês, ou "2" para "[[Dois-espíritos|dois espíritos]]", ou um "A" ou "S" para "aliados/[[Simpatizante LGBT|simpatizantes]]".<ref>Lebaron, Sarah; Pecsenye, Jessica; Roland, Becerra; Skindzier, Jon (2005). [https://books.google.com/books?id=T3RFabY6chcC ''Oberlin College: Oberlin, Ohio'']. College Prowler, Inc. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-59658-092-5|1-59658-092-5]].</ref><ref>Chen, Edith Wen-Chu; Omatsu, Glenn (2006). [https://books.google.com/books?id=JqLOnyU081kC ''Teaching about Asian Pacific Americans: Effective Activities, Strategies, and Assignments for Classrooms and Communities (Critical Perspectives on Asian Pacific Americans)'']. Rowman & Littlefield. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-7425-5338-8|0-7425-5338-8]].</ref><ref>Babb, Florence E. (2001). [https://books.google.com/books?id=chnFbKcBXpQC ''After Revolution: Mapping Gender and Cultural Politics in Neoliberal Nicaragua'']. University of Texas Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-292-70900-5|0-292-70900-5]].</ref><ref>Padilla, Yolanda C. (2003). [https://books.google.com/books?id=DN2KGHnYN0EC ''Gay and Lesbian Rights Organizing: Community-based Strategies'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-275-7|1-56023-275-7]].</ref><ref>Swigonski, Mary E.; Mama, Robin S.; Ward, Kelly; Shepard, Matthew (2001). [https://books.google.com/books?id=fzp9QP0h6bAC ''From Hate Crimes to Human Rights: A Tribute to Matthew Shepard'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-257-9|1-56023-257-9]].</ref> No entanto, a inclusão de simpatizantes héteros no acrônimo LGBT tem se mostrado controversa, já que muitos aliados foram acusados ​​de usar a defesa dos [[direitos LGBT]] para ganhar popularidade e status nos últimos anos<ref>Becker, Ron (2006). "Gay-Themed Television and the Slumpy Class: The Affordable, Multicultural Politics of the Gay Nineties". ''Television & New Media''. Sage Publications. '''7''' (2): 184–215. [[Digital object identifier|doi]]:[[doi:10.1177/1527476403255830|10.1177/1527476403255830]]. [[International Standard Serial Number|ISSN]] [https://www.worldcat.org/issn/1527-4764 1527-4764]. </ref> e vários ativistas LGBT criticaram a cosmovisão heteronormativa de certos simpatizantes.<ref>DeTurk, Sara (2011). "Allies in Action: The Communicative Experiences of People Who Challenge Social Injustice on Behalf of Others". ''Communication Quarterly''. '''59''' (5): 569–590. doi:[[doi:10.1080/01463373.2011.614209|10.1080/01463373.2011.614209]]. ISSN [https://www.worldcat.org/issn/0146-3373 0146-]</ref> Alguns podem também adicionar um "P" para "[[poliamor]]", um "H" para "[[HIV]]-infectado", ou um "O" para "outro".<ref name=":5" /><ref>O'Rourke, P. J. (2001). [https://books.google.com/books?id=IqivmWcKYZEC ''Peace Kills: America's Fun New Imperialism'']. Grove Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-8021-4198-6|0-8021-4198-6]].</ref> Além disso, o acrônimo ''LGBTIH'' é utilizado na [[Índia]] para abranger os [[hijra]], uma terceira identidade de gênero e subcultura.<ref>Gurjar, Kaumudi. [http://www.punemirror.in/pune/cover-story/Maiden-stage-act-by-citys-LGBT-face-gets-censors-chop/articleshow/45312884.cms "Maiden stage act by city's LGBT face gets censor's chop"]. ''punemirror.in''. Pune Mirror. </ref><ref>McCusker, Ros. [http://www.gayleeds.com/editors/article/_LGB-or-LGBT-or-LGBTQ-or-What/ "Gay Leeds — Your comrehensive guide to all things gay in Leeds"]. ''gayleeds.com''. </ref>


O acrônimo ''LGBTTQQIAAP'' (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, queer, questionadores, intersexuais, assexuais ou aliados - simpatizantes na lusofonia -, pansexuais) também foi criado, embora esses acrônimo às vezes sejam criticados por confundir e deixar algumas pessoas de fora, bem como por suscitar questões de colocação das letras dentro do novo título.<ref>[http://pugetsoundoff.org/blog/lgbtqqiaap-alphabet-soup-101 "LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org"].</ref> Como visto acima, acrescentar o termo simpatizantes no acrônimo tem gerado controvérsia,<ref>Kelly, Morgan. [http://www.iowastatedaily.com/news/article_50e5e8f6-5edc-11e4-a17f-f77a797314c5.html "Adding 'allies' to LGBT acronym sparks controversy"]. ''iowastatedaily.com''. Iowa State Daily.</ref> com alguns vendo a inclusão de "aliado" ao contrário de "assexual" como uma forma de apagamento dos assexuais. Há também o acrônimo ''QUILTBAG'' (queer, questionadores, intersexuais, lésbicas, transgêneros, dois espíritos, bissexuais, assexuais, aliados, gay e genderqueer).<ref>[http://www.apex-magazine.com/reaching-into-the-quiltbag-the-evolving-world-of-queer-speculative-fiction/ "Reaching into the QUILTBAG: The Evolving World of Queer Speculative Fiction"]. ''Apex Magazine''. </ref>
O acrônimo ''LGBTTQQIAAP'' (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, queer, questionadores, intersexuais, assexuais ou aliados - simpatizantes na lusofonia -, pansexuais) também foi criado, embora esses acrônimo às vezes sejam criticados por confundir e deixar algumas pessoas de fora, bem como por suscitar questões de colocação das letras dentro do novo título.<ref>[http://pugetsoundoff.org/blog/lgbtqqiaap-alphabet-soup-101 "LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org"].</ref> Como visto acima, acrescentar o termo simpatizantes no acrônimo tem gerado controvérsia,<ref>Kelly, Morgan. [http://www.iowastatedaily.com/news/article_50e5e8f6-5edc-11e4-a17f-f77a797314c5.html "Adding 'allies' to LGBT acronym sparks controversy"]. ''iowastatedaily.com''. Iowa State Daily.</ref> com alguns vendo a inclusão de "aliado" ao contrário de "assexual" como uma forma de apagamento dos assexuais. Há também o acrônimo ''QUILTBAG'' (queer, questionadores, intersexuais, lésbicas, transgêneros, dois espíritos, bissexuais, assexuais, aliados, gay e genderqueer).<ref>[http://www.apex-magazine.com/reaching-into-the-quiltbag-the-evolving-world-of-queer-speculative-fiction/ "Reaching into the QUILTBAG: The Evolving World of Queer Speculative Fiction"]. ''Apex Magazine''. </ref>
Linha 63: Linha 63:


== Críticas ao termo ==
== Críticas ao termo ==
[[Ficheiro:Were_a_gay_and_happy_family_wagon.jpg|miniaturadaimagem|Famílias LGBT, como essas na parada do orgulho em [[Boston]], 2007, são rotuladas como ''não-heterossexual'' por pesquisadores, por causa da variedade de questões sobre o assunto.<ref name="The Spectre of Promiscuity2">{{cite book|last=Klesse|first=Christian|title=The Spectre of Promiscuity: Gay Male and Bisexual Non-Monogamies and Polyamories|publisher=Ashgate Publishing, Ltd.|isbn=0-7546-4906-7|year=2007|url=https://books.google.com/books?id=_UR77Hw2WLYC}}</ref>]]
[[Imagem:Were_a_gay_and_happy_family_wagon.jpg|miniaturadaimagem|Famílias LGBT, como essas na parada do orgulho em [[Boston]], 2007, são rotuladas como ''não-heterossexual'' por pesquisadores, por causa da variedade de questões sobre o assunto.<ref name="The Spectre of Promiscuity2">{{cite book|last=Klesse|first=Christian|title=The Spectre of Promiscuity: Gay Male and Bisexual Non-Monogamies and Polyamories|publisher=Ashgate Publishing, Ltd.|isbn=0-7546-4906-7|year=2007|url=https://books.google.com/books?id=_UR77Hw2WLYC}}</ref>]]
Os acrônimos ''LGBT'' ou ''GLBT'' não agradam ​​a todos que abrangem.<ref>Finnegan, Dana G.; McNally, Emily B. (2002). [https://books.google.com/books?id=I32nHF_gaTsC ''Counseling Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Substance Abusers: Dual Identities'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-925-5|1-56023-925-5]].</ref> Por exemplo, alguns argumentam que as causas transgêneros e transexuais não são as mesmas que as das pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB).<ref name=":6">Wilcox, Melissa M. (2003). [https://books.google.com/books?id=yjdhpMnHEIMC ''Coming Out in Christianity: Religion, Identity, and Community'']. Indiana University Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-253-21619-2|0-253-21619-2]].</ref> Este argumento centra-se na ideia de que a [[transgeneridade]] e [[transexualidade]] têm a ver com a [[identidade de gênero]] ou com a compreensão de uma pessoa ser ou não ser homem ou mulher, independentemente da sua [[orientação sexual]]. As questões LGB podem ser vistas como uma questão de orientação sexual ou atração. Essas distinções foram feitas no contexto de uma ação política na qual os objetivos do LGB, como a legislação do [[casamento entre pessoas do mesmo sexo]] e os [[direitos humanos]] no trabalho (que podem não incluir pessoas trans e intersexuais), podem ser percebidos como diferentes dos objetivos transgêneros e transexuais.<ref name=":5" />
Os acrônimos ''LGBT'' ou ''GLBT'' não agradam ​​a todos que abrangem.<ref>Finnegan, Dana G.; McNally, Emily B. (2002). [https://books.google.com/books?id=I32nHF_gaTsC ''Counseling Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Substance Abusers: Dual Identities'']. Haworth Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-56023-925-5|1-56023-925-5]].</ref> Por exemplo, alguns argumentam que as causas transgêneros e transexuais não são as mesmas que as das pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB).<ref name=":6">Wilcox, Melissa M. (2003). [https://books.google.com/books?id=yjdhpMnHEIMC ''Coming Out in Christianity: Religion, Identity, and Community'']. Indiana University Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-253-21619-2|0-253-21619-2]].</ref> Este argumento centra-se na ideia de que a [[transgeneridade]] e [[transexualidade]] têm a ver com a [[identidade de gênero]] ou com a compreensão de uma pessoa ser ou não ser homem ou mulher, independentemente da sua [[orientação sexual]]. As questões LGB podem ser vistas como uma questão de orientação sexual ou atração. Essas distinções foram feitas no contexto de uma ação política na qual os objetivos do LGB, como a legislação do [[casamento entre pessoas do mesmo sexo]] e os [[direitos humanos]] no trabalho (que podem não incluir pessoas trans e intersexuais), podem ser percebidos como diferentes dos objetivos transgêneros e transexuais.<ref name=":5" />


Muitas pessoas têm procurado um termo genérico para substituir os numerosos acrônimos existentes.<ref name=":6" /> Palavras como queer (um termo guarda-chuva para as minorias sexuais e de gênero que não são heterossexuais ou gênero-binário) e arco-íris são utilizados mas não foram amplamente adotados pela maioria. Queer, em países anglófonos, muitas vezes têm conotações negativas para as pessoas mais velhas que se lembram da palavra como uma provocação e insulto; tal uso negativo do termo continua.<ref name=":6" /><ref name=":7">Armstrong, Elizabeth A. (2002). [https://books.google.com/books?id=jnYy6hSdocAC ''Forging Gay Identities: Organizing Sexuality in San Francisco, 1950–1994'']. University of Chicago Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-226-02694-9|0-226-02694-9]]. </ref> Muitos jovens também entendem queer como mais politicamente carregado do que LGBT.<ref name=":7" /><ref>Halpin, Mikki (2004). [https://books.google.com/books?id=Ud3Zzo2-VMsC ''It's Your World—If You Don't Like It, Change It: Activism for Teenagers'']. Simon e Schuster. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-689-87448-0|0-689-87448-0]].</ref> "Arco-íris" tem conotações que recordam os [[hippies]], movimentos da [[Nova era (movimento)|Nova Era]] e grupos como a [[Rainbow Family]] ou a [[Rainbow/PUSH]] de [[Jesse Jackson]].
Muitas pessoas têm procurado um termo genérico para substituir os numerosos acrônimos existentes.<ref name=":6" /> Palavras como queer (um termo guarda-chuva para as minorias sexuais e de gênero que não são heterossexuais ou gênero-binário) e arco-íris são utilizados mas não foram amplamente adotados pela maioria. Queer, em países anglófonos, muitas vezes têm conotações negativas para as pessoas mais velhas que se lembram da palavra como uma provocação e insulto; tal uso negativo do termo continua.<ref name=":6" /><ref name=":7">Armstrong, Elizabeth A. (2002). [https://books.google.com/books?id=jnYy6hSdocAC ''Forging Gay Identities: Organizing Sexuality in San Francisco, 1950–1994'']. University of Chicago Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-226-02694-9|0-226-02694-9]]. </ref> Muitos jovens também entendem queer como mais politicamente carregado do que LGBT.<ref name=":7" /><ref>Halpin, Mikki (2004). [https://books.google.com/books?id=Ud3Zzo2-VMsC ''It's Your World—If You Don't Like It, Change It: Activism for Teenagers'']. Simon e Schuster. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/0-689-87448-0|0-689-87448-0]].</ref> "Arco-íris" tem conotações que recordam os [[hippies]], movimentos da [[Nova era (movimento)|Nova Era]] e grupos como a [[Rainbow Family]] ou a [[Rainbow/PUSH]] de [[Jesse Jackson]].


Algumas pessoas defendem o termo "identidades sexuais e de gênero minoritárias" (''MSGI'', em inglês, cunhado em 2000), ou "gêneros e sexualidades minoritários" (''GSM''), de modo a incluir explicitamente todas as pessoas que não são cisgênero e heterossexual, ou "minorias românticas, sexuais e de gênero" (''GSRM''), que é mais explicitamente inclusivo das orientações românticas minoritárias e [[poliamor]], mas nenhuma tem sido amplamente adotada.<ref name="Bradford Uni">{{cite web|title=Welcome to the Bradford University Minority Sexual and Gender Identity Site!|publisher=Bradford Uni MSGI Society|year=2008|url=http://lgbt.wikidot.com/|accessdate=2008-09-09}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.acronymfinder.com/Gender,-Sexual,-and-Romantic-Minorities-%28GSRM%29.html|title=GSRM - Gender, Sexual, and Romantic Minorities|publisher=acronymfinder.com|accessdate=6 October 2014}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.huffingtonpost.com/ron-suresha/diversities-may-enrich-lgbtqiap-alphabet-soup_b_3929870.html|title='Diversities' May Enrich 'LGBTQIAP' Alphabet Soup|date=19 September 2013|work=The Huffington Post|accessdate=6 October 2014}}</ref><ref>{{cite web|title=LGBT? LGBTQ? Queer? QUILTBAG? GSM? GSRM?|url=http://queerumich.com/post/25021141159/lgbt-lgbtq-queer-quiltbag-gsm-gsrm-whats|website=queerumich.com|publisher=[[University of Michigan]] (on [[Tumblr]])|accessdate=12 March 2015}}</ref><ref>{{cite web|title=Gender and Sexual Minority Students (LGBTIQA)|url=http://www.derby.ac.uk/campus/support/gender-and-sexual-minority-students/|publisher=University of Derby|accessdate=12 March 2015}}</ref> Outros termos guarda-chuva raros são Gênero e Diversidade Sexual,<ref>[http://www.pinknews.co.uk/2013/02/25/organisation-proposes-replacing-the-limiting-term-lgbt-with-more-inclusive-gsd/ Organisation proposes replacing the 'limiting' term LGBT with 'more inclusive' GSD], February 25, 2013</ref> Orientações Marginalizadas, Identidades de Gênero e Intersexuais e Orientações Marginalizadas, Gêneros Excluídos e Intersexuais.<ref>{{cite web|url=http://www.huffingtonpost.com/2013/02/25/gender-and-sexual-diversities-gsd-lgbt-label-_n_2758908.html?ir=gay-voices&utm_campaign=022513&utm_medium=email&utm_source=Alert-gay-voices&utm_content=Photo|title='Gender And Sexual Diversities,' Or GSD, Should Replace 'LGBT,' Say London Therapists|date=25 February 2013|work=The Huffington Post|accessdate=6 October 2014}}</ref><ref>{{cite web|url=http://www.dal.ca/news/2014/08/01/pride-on-the-prowl.html|title=Pride on the prowl|work=Dalhousie News|accessdate=6 October 2014}}</ref>
Algumas pessoas defendem o termo "identidades sexuais e de gênero minoritárias" (''MSGI'', em inglês, cunhado em 2000), ou "gêneros e sexualidades minoritários" (''GSM''), de modo a incluir explicitamente todas as pessoas que não são cisgênero e heterossexual, ou "minorias românticas, sexuais e de gênero" (''GSRM''), que é mais explicitamente inclusivo das orientações românticas minoritárias e [[poliamor]], mas nenhuma tem sido amplamente adotada.<ref name="Bradford Uni">{{Citar web|título=Welcome to the Bradford University Minority Sexual and Gender Identity Site!|publicado=Bradford Uni MSGI Society|ano=2008|url=http://lgbt.wikidot.com/|acessodata=2008-09-09}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.acronymfinder.com/Gender,-Sexual,-and-Romantic-Minorities-%28GSRM%29.html|título=GSRM - Gender, Sexual, and Romantic Minorities|publicado=acronymfinder.com|acessodata=6 October 2014}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/ron-suresha/diversities-may-enrich-lgbtqiap-alphabet-soup_b_3929870.html|título='Diversities' May Enrich 'LGBTQIAP' Alphabet Soup|data=19 September 2013|obra=The Huffington Post|acessodata=6 October 2014}}</ref><ref>{{Citar web|título=LGBT? LGBTQ? Queer? QUILTBAG? GSM? GSRM?|url=http://queerumich.com/post/25021141159/lgbt-lgbtq-queer-quiltbag-gsm-gsrm-whats|website=queerumich.com|publicado=[[University of Michigan]] (on [[Tumblr]])|acessodata=12 March 2015}}</ref><ref>{{Citar web|título=Gender and Sexual Minority Students (LGBTIQA)|url=http://www.derby.ac.uk/campus/support/gender-and-sexual-minority-students/|publicado=University of Derby|acessodata=12 March 2015}}</ref> Outros termos guarda-chuva raros são Gênero e Diversidade Sexual,<ref>[http://www.pinknews.co.uk/2013/02/25/organisation-proposes-replacing-the-limiting-term-lgbt-with-more-inclusive-gsd/ Organisation proposes replacing the 'limiting' term LGBT with 'more inclusive' GSD], February 25, 2013</ref> Orientações Marginalizadas, Identidades de Gênero e Intersexuais e Orientações Marginalizadas, Gêneros Excluídos e Intersexuais.<ref>{{Citar web|url=http://www.huffingtonpost.com/2013/02/25/gender-and-sexual-diversities-gsd-lgbt-label-_n_2758908.html?ir=gay-voices&utm_campaign=022513&utm_medium=email&utm_source=Alert-gay-voices&utm_content=Photo|título='Gender And Sexual Diversities,' Or GSD, Should Replace 'LGBT,' Say London Therapists|data=25 February 2013|obra=The Huffington Post|acessodata=6 October 2014}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.dal.ca/news/2014/08/01/pride-on-the-prowl.html|título=Pride on the prowl|obra=Dalhousie News|acessodata=6 October 2014}}</ref>
[[Ficheiro:LGBTQ_Symbols.png|esquerda|miniaturadaimagem|A inclusividade na comunidade LGBT.]]
[[Imagem:LGBTQ_Symbols.png|esquerda|miniaturadaimagem|A inclusividade na comunidade LGBT.]]


Um reverso para as situações acima é a crença de "separatismo gay e lésbica" (que não deve ser confundido com o "[[Feminismo separatista|separatismo lésbico]]" relacionado), que sustenta que lésbicas e gays formam (ou devem formar) uma comunidade distinta e separada de outros grupos normalmente incluídos na esfera ''LGBTQ''.<ref name="Gays/Justice">{{cite book|last=Mohr|first=Richard D.|title=Gays/Justice: A Study of Ethics, Society, and Law|publisher=Columbia University Press|year=1988|isbn=0-231-06735-6|url=https://books.google.com/books?id=dfUw8Zl0kPEC|accessdate=2008-07-05}}</ref> Embora não sempre aparecendo em número suficiente ou tendo uma organização para ser chamado de movimento, os separatistas são um elemento significativo, ruidoso e ativo dentro de muitas partes da comunidade LGBT.<ref name=":6" /><ref name="Gays/Justice" /><ref name="Gay and Lesbian Polit">{{cite book|last=Blasius|first=Mark|title=Gay and Lesbian Politics: Sexuality and the Emergence of a New Ethic|publisher=Temple University Press|year=1994|isbn=1-56639-173-3|url=https://books.google.com/books?id=89C9DGEertsC}}</ref> Em alguns casos, os separatistas negam a existência ou o direito à igualdade das orientações não-[[Monossexualidade|monossexuais]] e da transexualidade.<ref name=":6" /> Isso pode se estender à publica [[bifobia]] e [[transfobia]].<ref name=":6" /><ref name="Gays/Justice" /> Em contraste com os separatistas, Peter Tatchell, do grupo de direitos humanos ''LGBT OutRage!,'' argumenta que separar o movimento transgênero dos LGB seria "loucura política", afirmando que "os queers são, como pessoas transgêneras, desviantes de gênero. Não estamos de acordo com os pressupostos heterossexuais tradicionais do comportamento masculino e feminino, e relações emocionais com o mesmo sexo. Devemos celebrar nossa discordância contra as normas sociais vigentes."<ref name="LGB but Why T?">{{cite web|last1=Tatchell|first1=Peter|title=LGB - but why T?|url=http://www.mother-ship.com/blog/lgbt-lesbian-gay-bisexual-but-why-transgender-1721|website=mother-ship.com|publisher=Mothership Blog|accessdate=18 de março de 2015|archiveurl=https://web.archive.org/web/20090703020520/http://www.mother-ship.com/blog/lgbt-lesbian-gay-bisexual-but-why-transgender-1721|archivedate=3 de julho de 2009|date=24 de junho de 2009|quote=''To try and separate the LGB from the T, and from women, is political madness. Queers are, like transgender people, gender deviant. We don’t conform to traditional heterosexist assumptions of male and female behaviour, in that we have sexual and emotional relationships with the same sex. We should celebrate our discordance with mainstream straight norms. The right to be different is a fundamental human right. The idea that we should conform to straight expectations is demeaning and insulting.''|deadurl=yes|titulo=|data=|acessodata=|obra=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
Um reverso para as situações acima é a crença de "separatismo gay e lésbica" (que não deve ser confundido com o "[[Feminismo separatista|separatismo lésbico]]" relacionado), que sustenta que lésbicas e gays formam (ou devem formar) uma comunidade distinta e separada de outros grupos normalmente incluídos na esfera ''LGBTQ''.<ref name="Gays/Justice">{{cite book|last=Mohr|first=Richard D.|title=Gays/Justice: A Study of Ethics, Society, and Law|publisher=Columbia University Press|year=1988|isbn=0-231-06735-6|url=https://books.google.com/books?id=dfUw8Zl0kPEC|accessdate=2008-07-05}}</ref> Embora não sempre aparecendo em número suficiente ou tendo uma organização para ser chamado de movimento, os separatistas são um elemento significativo, ruidoso e ativo dentro de muitas partes da comunidade LGBT.<ref name=":6" /><ref name="Gays/Justice" /><ref name="Gay and Lesbian Polit">{{cite book|last=Blasius|first=Mark|title=Gay and Lesbian Politics: Sexuality and the Emergence of a New Ethic|publisher=Temple University Press|year=1994|isbn=1-56639-173-3|url=https://books.google.com/books?id=89C9DGEertsC}}</ref> Em alguns casos, os separatistas negam a existência ou o direito à igualdade das orientações não-[[Monossexualidade|monossexuais]] e da transexualidade.<ref name=":6" /> Isso pode se estender à publica [[bifobia]] e [[transfobia]].<ref name=":6" /><ref name="Gays/Justice" /> Em contraste com os separatistas, Peter Tatchell, do grupo de direitos humanos ''LGBT OutRage!,'' argumenta que separar o movimento transgênero dos LGB seria "loucura política", afirmando que "os queers são, como pessoas transgêneras, desviantes de gênero. Não estamos de acordo com os pressupostos heterossexuais tradicionais do comportamento masculino e feminino, e relações emocionais com o mesmo sexo. Devemos celebrar nossa discordância contra as normas sociais vigentes."<ref name="LGB but Why T?">{{Citar web|last1=Tatchell|first1=Peter|título=LGB - but why T?|url=http://www.mother-ship.com/blog/lgbt-lesbian-gay-bisexual-but-why-transgender-1721|website=mother-ship.com|publicado=Mothership Blog|acessodata=18 de março de 2015|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090703020520/http://www.mother-ship.com/blog/lgbt-lesbian-gay-bisexual-but-why-transgender-1721|arquivodata=3 de julho de 2009|data=24 de junho de 2009|citação=''To try and separate the LGB from the T, and from women, is political madness. Queers are, like transgender people, gender deviant. We don’t conform to traditional heterosexist assumptions of male and female behaviour, in that we have sexual and emotional relationships with the same sex. We should celebrate our discordance with mainstream straight norms. The right to be different is a fundamental human right. The idea that we should conform to straight expectations is demeaning and insulting.''|deadurl=yes|titulo=|obra=|ultimo=|primeiro=}}</ref>


A representação de uma abrangente "comunidade LGBT" ou "comunidade LGB", também é rejeitada por algumas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.<ref name="That's Revolting">{{cite book|last=Sycamore|first=Matt Bernstein|title=That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation|publisher=Soft Skull Press|year=2005|isbn=1-932360-56-5|url=https://books.google.com/books?id=4moAP04OpPIC|accessdate=2008-07-05}}</ref><ref name="The Political Edge">{{cite book|last=Carlsson|first=Chris|title=The Political Edge|publisher=City Lights Books|year=2005|isbn=1-931404-05-4|url=https://books.google.com/books?id=baLQUlbCankC|accessdate=2008-07-05}}</ref> Alguns não subscrevem nem aprovam a solidariedade política e social, a visibilidade e as campanhas de direitos humanos que normalmente acompanham os mesmos, incluindo marchas e eventos de [[orgulho gay]]. Alguns deles acreditam que agrupar pessoas em orientações não-heterossexuais perpetua o mito dos rótulos gay/lésbica/bi/assexual/pansexual e etc. torna uma pessoa diferente de outras pessoas de maneira inferiorizada. Essas pessoas são muitas vezes menos visíveis em comparação com a maioria dos gays ou ativistas LGBT. Uma vez que esta facção é difícil de ser distinguida da maioria heterossexual, é comum as pessoas assumirem que todas as pessoas LGBT apoiam a [[Libertação gay|libertação LGBT]] e a visibilidade das pessoas LGBT na sociedade, incluindo o direito de viver a vida de uma maneira diferente da maioria.<ref>Sycamore, Matt Bernstein (2005). [https://books.google.com/books?id=4moAP04OpPIC ''That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation'']. Soft Skull Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-932360-56-5|1-932360-56-5]]. </ref><ref>Carlsson, Chris (2005). [https://books.google.com/books?id=baLQUlbCankC ''The Political Edge'']. City Lights Books. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-931404-05-4|1-931404-05-4]]. </ref><ref name="Class Matters: Cr2">{{cite book|last=Leondar-Wright|first=Betsy|title=Class Matters: Cross-Class Alliance Building for Middle-Class Activists|publisher=New Society Publishers|year=2005|isbn=0-86571-523-8|url=https://books.google.com/books?id=aD4yphfHBWMC}}</ref> No livro de 1996, ''Anti-Gay,'' uma coleção de ensaios editada por Mark Simpson, o conceito de uma identidade "que serve para todos" baseada em [[Estereótipo LGBT|estereótipos LGBT]] é criticada por suprimir a individualidade das pessoas LGBT.<ref>{{cite web|url=http://www.marksimpson.com/pages/anti_gay.html|title=Anti-Gay|publisher=Marksimpson.com|accessdate=2011-10-23|deadurl=yes|archiveurl=https://web.archive.org/web/20110927113556/http://www.marksimpson.com/pages/anti_gay.html|archivedate=September 27, 2011}}</ref>
A representação de uma abrangente "comunidade LGBT" ou "comunidade LGB", também é rejeitada por algumas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.<ref name="That's Revolting">{{cite book|last=Sycamore|first=Matt Bernstein|title=That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation|publisher=Soft Skull Press|year=2005|isbn=1-932360-56-5|url=https://books.google.com/books?id=4moAP04OpPIC|accessdate=2008-07-05}}</ref><ref name="The Political Edge">{{cite book|last=Carlsson|first=Chris|title=The Political Edge|publisher=City Lights Books|year=2005|isbn=1-931404-05-4|url=https://books.google.com/books?id=baLQUlbCankC|accessdate=2008-07-05}}</ref> Alguns não subscrevem nem aprovam a solidariedade política e social, a visibilidade e as campanhas de direitos humanos que normalmente acompanham os mesmos, incluindo marchas e eventos de [[orgulho gay]]. Alguns deles acreditam que agrupar pessoas em orientações não-heterossexuais perpetua o mito dos rótulos gay/lésbica/bi/assexual/pansexual e etc. torna uma pessoa diferente de outras pessoas de maneira inferiorizada. Essas pessoas são muitas vezes menos visíveis em comparação com a maioria dos gays ou ativistas LGBT. Uma vez que esta facção é difícil de ser distinguida da maioria heterossexual, é comum as pessoas assumirem que todas as pessoas LGBT apoiam a [[Libertação gay|libertação LGBT]] e a visibilidade das pessoas LGBT na sociedade, incluindo o direito de viver a vida de uma maneira diferente da maioria.<ref>Sycamore, Matt Bernstein (2005). [https://books.google.com/books?id=4moAP04OpPIC ''That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation'']. Soft Skull Press. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-932360-56-5|1-932360-56-5]]. </ref><ref>Carlsson, Chris (2005). [https://books.google.com/books?id=baLQUlbCankC ''The Political Edge'']. City Lights Books. [[International Standard Book Number|ISBN]] [[Especial:BookSources/1-931404-05-4|1-931404-05-4]]. </ref><ref name="Class Matters: Cr2">{{cite book|last=Leondar-Wright|first=Betsy|title=Class Matters: Cross-Class Alliance Building for Middle-Class Activists|publisher=New Society Publishers|year=2005|isbn=0-86571-523-8|url=https://books.google.com/books?id=aD4yphfHBWMC}}</ref> No livro de 1996, ''Anti-Gay,'' uma coleção de ensaios editada por Mark Simpson, o conceito de uma identidade "que serve para todos" baseada em [[Estereótipo LGBT|estereótipos LGBT]] é criticada por suprimir a individualidade das pessoas LGBT.<ref>{{Citar web|url=http://www.marksimpson.com/pages/anti_gay.html|título=Anti-Gay|publicado=Marksimpson.com|acessodata=2011-10-23|deadurl=yes|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110927113556/http://www.marksimpson.com/pages/anti_gay.html|arquivodata=September 27, 2011}}</ref>


Escrevendo para a ''BBC News Magazine'' em 2014, Julie Bindel perguntou se os vários grupos de gênero agora "reunidos sob o mesmo rótulo [...] compartilham dos mesmos problemas, valores e objetivos?". Bindel faz referências a uma série de novos acrônimos possíveis para diferentes combinações e conclui que pode ser hora das alianças serem reformadas ou, finalmente, de "seguir por caminhos separados".<ref>{{cite news|url=http://www.bbc.com/news/magazine-28130472|title=Viewpoint: Should gay men and lesbians be bracketed together?|author=[[Julie Bindel]]|date=2 July 2014|work=[[BBC News Magazine]]|accessdate=4 July 2014}}</ref>
Escrevendo para a ''BBC News Magazine'' em 2014, Julie Bindel perguntou se os vários grupos de gênero agora "reunidos sob o mesmo rótulo [...] compartilham dos mesmos problemas, valores e objetivos?". Bindel faz referências a uma série de novos acrônimos possíveis para diferentes combinações e conclui que pode ser hora das alianças serem reformadas ou, finalmente, de "seguir por caminhos separados".<ref>{{cite news|url=http://www.bbc.com/news/magazine-28130472|title=Viewpoint: Should gay men and lesbians be bracketed together?|author=[[Julie Bindel]]|date=2 July 2014|work=[[BBC News Magazine]]|accessdate=4 July 2014}}</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==
* [[Queer]]
* [[GLS]]
* [[Revolução sexual]]
* ''[[Queer]]''
* [[Direitos dos homossexuais pelo mundo]]
* [[Direitos dos homossexuais pelo mundo]]
* [[Cronologia dos direitos homossexuais]]
* [[Cronologia dos direitos homossexuais]]
* [[Temas LGBT na ficção especulativa]]
* [[Temas LGBT na ficção especulativa]]
* [[Sair do armário]]
* [[Simbologia LGBT]]

{{Referências|col=2}}
{{Referências|col=2}}


Linha 90: Linha 93:
== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
{{commonscat|LGBT}}
{{commonscat|LGBT}}
{{Wikcionário|LGBT}}
* {{Link||2=http://www.coturnodevenus.org.br/leisejuris/sobre.htm/ |3=Legislação e Jurisprudencia LGBTTT}}
* [http://www.coturnodevenus.org.br/leisejuris/sobre.htm/ Legislação e Jurisprudencia LGBTTT]
* {{Link||2=http://www.abglt.org.br/port/index.php/ |3=Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT}}
* [http://www.csulb.edu/~jgreen/index.html James Green]: Página na Universidade Estadual da Califórnia (em inglês).
* [http://www.abglt.org.br/port/index.php/ Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT]
* {{Link|en|2=http://www.csulb.edu/~jgreen/index.html |3=James Green |4=: Página na Universidade Estadual da Califórnia .}}
* [http://www.ggb.org.br/ Grupo Gay da Bahia]: Fundado em 1980, é a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil)
* [http://www.ggb.org.br/ Grupo Gay da Bahia]: Fundado em 1980, é a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil)


Linha 100: Linha 104:


{{DEFAULTSORT:Lgbt}}
{{DEFAULTSORT:Lgbt}}

[[Categoria:LGBT| ]]
[[Categoria:LGBT| ]]
[[Categoria:Acrónimos]]
[[Categoria:Acrónimos]]

Revisão das 22h55min de 27 de novembro de 2016

Predefinição:LGBT lateral LGBT é o acrônimo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros. Em uso desde os anos 1990, o termo é uma adaptação de LGB, que era utilizado para substituir o termo gay para se referir à comunidade LGBT no fim da década de 1980.[1] Ativistas acreditam que o termo "gay" não abrange ou não representa todos aqueles que fazem parte da comunidade.[2]

O acrônimo tornou-se popular como uma auto-designação; tem sido adotado pela maioria dos centros comunitários sobre sexualidade e gênero e em meios de comunicação nos Estados Unidos, bem como alguns outros países de anglófonos.[3][4] O termo é usado também em alguns outros países, particularmente naqueles cujos idiomas usam acrônimos, tais como Argentina, Brasil, França e Turquia.

O acrônimo LGBT se destina a promover a diversidade das culturas baseadas em identidade sexual e de gênero. Ele pode ser usado para se referir a qualquer um que não é heterossexual ou não é cisgênero, ao invés de exclusivamente se referir as pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros.[2][5] Para reconhecer essa inclusão, uma variante popular, adiciona a letra Q para aqueles que se identificam como queer ou que questionam a sua identidade sexual; LGBTQ foi registrado em 1996.[6] Aqueles que desejam incluir pessoas intersexuais em grupos LGBT sugerem o acrônimo prolongado LGBTI.[7][8] Algumas pessoas combinam as duas siglas e usam LGBTIQ ou LGBTQI.[9] Outros, ainda, adicionam a letra A para os assexuais ou simpatizantes: LGBTQIA. Finalmente, um sinal de + é por vezes adicionado ao final para representar qualquer outra pessoa que não seja coberta pelas outras sete iniciais: LGBTQIA+.[10]

Pode ou não as pessoas se identificarem como LGBT, dependendo das suas preocupações políticas ou se elas vivem em um ambiente discriminatório, bem como a situação dos direitos LGBT onde elas vivem.[11]

Origens do termo

Ver artigo principal: História LGBT

Antes da revolução sexual dos anos 1960, não havia vocabulário comum para a não-heterossexualidade; O termo mais próximo, terceiro gênero, remonta à década de 1860, mas nunca ganhou ampla aceitação nos Estados Unidos.[12][13][14][15][16][17]

Ficheiro:Barbara Gittings 1965.jpg
Barbara Gittings, ativista, na frente da Casa Branca durante o Dia da Independência em 1965, com o cartaz que diz: "homossexuais devem ser julgados como indivíduos".

O primeiro termo amplamente utilizado, homossexual, originalmente carregava conotações negativas. Foi substituído por homofilia nas décadas de 1950 e 1960,[18] e posteriormente gay na década de 1970; O último termo foi primeiramente adotado pela comunidade homossexual.[19] Lars Ullerstam promoveu o uso do termo minoria sexual durante a década de 1960, como uma analogia ao termo minoria étnica para não-brancos.[20]

À medida que as lésbicas forjavam mais identidades públicas, a expressão "gays e lésbicas" tornou-se mais comum.[2] As Daughters of Bilitis se dividiram em 1970 devido às disputas sobre sua direção: se focalizar no feminismo ou nos direitos gays.[21] Como a igualdade era uma prioridade para as feministas lésbicas, a disparidade de papéis entre homens e mulheres, ou butch e femme eram vistas como patriarcais. As feministas lésbicas evitavam o papel de gênero que tinha sido difundido nos bares, assim como o chauvinismo percebido dos homens gays. Muitas feministas lésbicas recusaram-se a trabalhar com homens gays, ou assumir suas causas.[22]

As lésbicas que tinham uma visão mais essencialista, que haviam nascido homossexuais e utilizava o descritor "lésbica" para definir a atração sexual, muitas vezes consideravam as opiniões das feministas lésbicas como separatista e prejudicial à causa dos direitos dos homossexuais. Bissexuais e transgêneros também procuraram o reconhecimento como categorias legítimas dentro da comunidade maior.[23]

Após a ação do grupo na rebelião de Stonewall de 1969 em Nova York, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980, alguns gays e lésbicas aceitaram menos pessoas bissexuais ou transgêneros.[24][25] Os críticos disseram que as pessoas transexuais estavam disseminando estereótipos e bissexuais eram simplesmente homens gays ou mulheres lésbicas que tinham medo de sair do armário e ser honesto sobre sua identidade.[24] Cada comunidade tem lutado para desenvolver sua própria identidade, inclusive como se alinhar com outras comunidades baseadas em gênero e sexualidade, às vezes excluindo outros subgrupos; estes conflitos continuam até hoje.[25] Ativistas e artistas LGBT criaram cartazes para aumentar a consciência sobre a questão desde o início do movimento.[26]

A partir de 1988, os ativistas começaram a usar o termo LGBT nos Estados Unidos.[27] Durante a década de 1990, dentro do movimento, os gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros tinham o mesmo respeito.[25] Embora a comunidade LGBT tenha testemunhado muita controvérsia em relação à aceitação universal de diferentes grupos, especialmente bissexuais e transgêneros, o termo LGBT tem sido visto como um símbolo positivo de inclusão. Apesar do fato de que LGBT não engloba nominalmente todos os indivíduos em comunidades menores, o termo é geralmente aceito para incluir aqueles que não foram identificados especificamente no acrônimo de quatro letras. Globalmente, o uso do termo LGBT tem, ao longo do tempo, amplamente ajudado a atrair indivíduos marginalizados para a comunidade em geral.[28][25] A atriz transsexual, Candis Cayne, em 2009, descreveu a comunidade LGBT como "a última grande minoria", observando que "ainda podemos ser perseguidos abertamente" e "atacados pela televisão".[29]

Em resposta aos anos de lobby dos membros e grupos LGBT para eliminar a discriminação, o Facebook, em fevereiro de 2014, ampliou sua escolha de variantes de gênero para os usuários.[30][31] Em 2016, no Guia de Referência de Mídia, a GLAAD afirmou que o LGBTQ é o acrônimo preferido nos países anglófonos, sendo mais inclusivo entre membros mais jovens da comunidade que abraçam queer como auto-descritivo.[32]

Lusofonia

Bandeira (oficiosa) da comunidade LGBT portuguesa

Portugal

Ver artigo principal: Homossexualidade em Portugal

Em Portugal, o termo usado pelas associações nos últimos anos têm sido LGBT, embora cada vez mais a letra T comece a ser vista como englobando Transgêneros e Transexuais, outros termos como LGBTQ e LGBTI também são utilizados por portugueses.[33][34]

Brasil

Ver artigo principal: Homossexualidade no Brasil

O termo atual oficialmente usado para a diversidade no Brasil é LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros). A alteração do termo GLBT em favor de LGBT foi aprovada na 1ª Conferência Nacional GLBT, realizada em Brasília no período de 5 e 8 de junho de 2008. A mudança de nomenclatura foi realizada a fim de valorizar as lésbicas no contexto da diversidade sexual e também de aproximar o termo brasileiro com o termo predominante em várias outras culturas. A partir destas Conferências Nacionais LGBT, foi sendo construído o Sistema Nacional LGBT, também o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBT, dispositivos criados para o acompanhamento de ações que fomentem o debate sobre as questões LGBT em vários espaços de governo, instituições de ensino e espaços da sociedade civil.[35]

Variantes

Existem muitas variantes, incluindo variações que alteram a ordem das letras; LGBT ou GLBT são os termos mais comuns e os mais frequentemente vistos. Embora idêntica em significado, LGBT pode ter uma conotação mais feminista do que GLBT como coloca o "L" (para "lésbica") na frente.[36] LGBT também pode incluir "Q" para "queer" ou "questionamento" (às vezes abreviado com um ponto de interrogação e às vezes usado para significar qualquer pessoa não literalmente L, G, B ou T) produzindo as variantes "LGBTQ" e "LGBTQQ".[37][38][39] No Reino Unido, às vezes é estilizado como LGB&T,[40][41] enquanto o Partido Verde da Inglaterra e País de Gales usa o termo LGBTIQ em seu manifesto e publicações oficiais.[42][43][44]

A ordem das letras não foi padronizada. Além das variações entre as posições do "L" e do "G" como inicial, as letras menos comuns, se usadas, podem aparecer em quase qualquer ordem.[23] Os acrônimos relacionados às pessoas LGBT são algumas vezes chamados de "sopa de letras".[45][46] Os termos variantes nem sempre representam diferenças políticas dentro da comunidade, mas surgem simplesmente das preferências de indivíduos e grupos.

Inclusão dos transgêneros

A parada do orgulho em Buenos Aires, 2007, organizada pela Federação Argentina de Pessoas LGBT, com o inicialismo LGBT visível no banner do grupo.

A identidade de gênero, transgênero, foi recategorizada para trans por alguns grupos, onde trans (sem o asterisco) tem sido usado para descrever trans homens e trans mulheres, enquanto trans* abrange todas as identidades não-cisgêneros (genderqueer), incluindo transexual, travesti, genderqueer, gênero fluído, não-binário, sem gênero, agênero, terceiro gênero, dois-espíritos, bigênero e trans homem e trans mulher.[47][48] Do mesmo modo, o termo transexual geralmente se enquadra no termo "transgênero", mas algumas pessoas transexuais se opõem a isso.[23]

Quando não inclui as pessoas trans, o LGBT às vezes é encurtado para LGB.[49][50]

Inclusão dos intersexuais

A relação das pessoas intersexuais com a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais e trans, é complexa,[51] mas os intersexos são muitas vezes adicionados à categoria LGBT para criar uma comunidade LGBTI. Algumas pessoas intersexuais preferem o inicialismo LGBTI, enquanto outras preferem que elas não sejam incluídas como parte do termo.[8][52] Emi Koyama descreve que a inclusão dos intersexuais em LGBTI pode ser falha em questões dos direitos humanos específicos dos intersexuais, incluindo a criação de falsas impressões "que os direitos das pessoas intersexuais são protegidos" por leis que protegem as pessoas LGBT e não reconhecendo que muitas pessoas intersexuais não são LGBT.[53] A Organização Intersexual Internacional da Austrália, afirma que alguns indivíduos intersexuais são atraídos pelo mesmo sexo, e alguns são heterossexuais, mas o "ativismo LGBTI tem lutado pelos direitos das pessoas que caem fora do sexo binário esperado e normas de gênero."[54][55] Julius Kaggwa do SIPD Uganda escreveu que, enquanto a comunidade gay "nos oferece um lugar de relativa segurança, também é alheio às nossas necessidades específicas".[56]

Numerosos estudos têm demonstrado as taxas mais altas de atração do mesmo sexo em pessoas intersexuais,[57][58] um recente estudo australiano sobre pessoas nascidas com características sexuais atípicas, descobriu que 52% dos entrevistados não eram heterossexuais.[59][60] Pesquisas sobre intersexuais têm sido usadas para explorar meios de prevenir a homossexualidade.[57][58] Como uma experiência de nascer com características sexuais que não se encaixam nas normas sociais,[61] o intersexo pode ser distinguido do transgênero,[62][63][64] enquanto algumas pessoas intersexuais são intersexuais e transgêneros.[65]

Outras variantes

SGL (same gender loving, ou amor do mesmo gênero em pt) às vezes é utilizado entre afro-americanos homossexuais como uma maneira de distinguir-se do que eles consideram comunidades LGBT dominadas por brancos.[66] HSH ( "homens que fazem sexo com homens") é clinicamente usado ​​para descrever homens que fazem sexo com outros homens sem se referir à sua orientação sexual.[67][68]

Outras variantes podem ter um "I" para "indefinido"; um "C" para "curioso"; outro "T" para "travesti"; um "TS" em inglês, ou "2" para "dois espíritos", ou um "A" ou "S" para "aliados/simpatizantes".[69][70][71][72][73] No entanto, a inclusão de simpatizantes héteros no acrônimo LGBT tem se mostrado controversa, já que muitos aliados foram acusados ​​de usar a defesa dos direitos LGBT para ganhar popularidade e status nos últimos anos[74] e vários ativistas LGBT criticaram a cosmovisão heteronormativa de certos simpatizantes.[75] Alguns podem também adicionar um "P" para "poliamor", um "H" para "HIV-infectado", ou um "O" para "outro".[23][76] Além disso, o acrônimo LGBTIH é utilizado na Índia para abranger os hijra, uma terceira identidade de gênero e subcultura.[77][78]

O acrônimo LGBTTQQIAAP (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, queer, questionadores, intersexuais, assexuais ou aliados - simpatizantes na lusofonia -, pansexuais) também foi criado, embora esses acrônimo às vezes sejam criticados por confundir e deixar algumas pessoas de fora, bem como por suscitar questões de colocação das letras dentro do novo título.[79] Como visto acima, acrescentar o termo simpatizantes no acrônimo tem gerado controvérsia,[80] com alguns vendo a inclusão de "aliado" ao contrário de "assexual" como uma forma de apagamento dos assexuais. Há também o acrônimo QUILTBAG (queer, questionadores, intersexuais, lésbicas, transgêneros, dois espíritos, bissexuais, assexuais, aliados, gay e genderqueer).[81]

A revista Anything That Moves, cunhou o acrônimo FABGLITTER para fetiche (como a comunidade BDSM), aliados ou poli-amorosos, bissexuais, gays, lésbicas, intersexuais, transgêneros, transsexuais engendrando revolução ou atração inter-racial. No entanto, este termo acabou não tendo uso comum.[2]

A Universidade de Wesleyan usou o acrônimo LGBTTQQFAGPBDSM para "lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, transexuais, queer, questionadores, flexíveis, assexuais, poliamor, escravidão/disciplina, dominação /submissão e sadismo / masoquismo".[82][83] Alguns usam o estilo muito mais curto LGBT + para significar "LGBT e comunidades relacionadas".[84]

Críticas ao termo

Famílias LGBT, como essas na parada do orgulho em Boston, 2007, são rotuladas como não-heterossexual por pesquisadores, por causa da variedade de questões sobre o assunto.[85]

Os acrônimos LGBT ou GLBT não agradam ​​a todos que abrangem.[86] Por exemplo, alguns argumentam que as causas transgêneros e transexuais não são as mesmas que as das pessoas lésbicas, gays e bissexuais (LGB).[87] Este argumento centra-se na ideia de que a transgeneridade e transexualidade têm a ver com a identidade de gênero ou com a compreensão de uma pessoa ser ou não ser homem ou mulher, independentemente da sua orientação sexual. As questões LGB podem ser vistas como uma questão de orientação sexual ou atração. Essas distinções foram feitas no contexto de uma ação política na qual os objetivos do LGB, como a legislação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e os direitos humanos no trabalho (que podem não incluir pessoas trans e intersexuais), podem ser percebidos como diferentes dos objetivos transgêneros e transexuais.[23]

Muitas pessoas têm procurado um termo genérico para substituir os numerosos acrônimos existentes.[87] Palavras como queer (um termo guarda-chuva para as minorias sexuais e de gênero que não são heterossexuais ou gênero-binário) e arco-íris são utilizados mas não foram amplamente adotados pela maioria. Queer, em países anglófonos, muitas vezes têm conotações negativas para as pessoas mais velhas que se lembram da palavra como uma provocação e insulto; tal uso negativo do termo continua.[87][88] Muitos jovens também entendem queer como mais politicamente carregado do que LGBT.[88][89] "Arco-íris" tem conotações que recordam os hippies, movimentos da Nova Era e grupos como a Rainbow Family ou a Rainbow/PUSH de Jesse Jackson.

Algumas pessoas defendem o termo "identidades sexuais e de gênero minoritárias" (MSGI, em inglês, cunhado em 2000), ou "gêneros e sexualidades minoritários" (GSM), de modo a incluir explicitamente todas as pessoas que não são cisgênero e heterossexual, ou "minorias românticas, sexuais e de gênero" (GSRM), que é mais explicitamente inclusivo das orientações românticas minoritárias e poliamor, mas nenhuma tem sido amplamente adotada.[90][91][92][93][94] Outros termos guarda-chuva raros são Gênero e Diversidade Sexual,[95] Orientações Marginalizadas, Identidades de Gênero e Intersexuais e Orientações Marginalizadas, Gêneros Excluídos e Intersexuais.[96][97]

A inclusividade na comunidade LGBT.

Um reverso para as situações acima é a crença de "separatismo gay e lésbica" (que não deve ser confundido com o "separatismo lésbico" relacionado), que sustenta que lésbicas e gays formam (ou devem formar) uma comunidade distinta e separada de outros grupos normalmente incluídos na esfera LGBTQ.[98] Embora não sempre aparecendo em número suficiente ou tendo uma organização para ser chamado de movimento, os separatistas são um elemento significativo, ruidoso e ativo dentro de muitas partes da comunidade LGBT.[87][98][99] Em alguns casos, os separatistas negam a existência ou o direito à igualdade das orientações não-monossexuais e da transexualidade.[87] Isso pode se estender à publica bifobia e transfobia.[87][98] Em contraste com os separatistas, Peter Tatchell, do grupo de direitos humanos LGBT OutRage!, argumenta que separar o movimento transgênero dos LGB seria "loucura política", afirmando que "os queers são, como pessoas transgêneras, desviantes de gênero. Não estamos de acordo com os pressupostos heterossexuais tradicionais do comportamento masculino e feminino, e relações emocionais com o mesmo sexo. Devemos celebrar nossa discordância contra as normas sociais vigentes."[100]

A representação de uma abrangente "comunidade LGBT" ou "comunidade LGB", também é rejeitada por algumas pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros.[101][102] Alguns não subscrevem nem aprovam a solidariedade política e social, a visibilidade e as campanhas de direitos humanos que normalmente acompanham os mesmos, incluindo marchas e eventos de orgulho gay. Alguns deles acreditam que agrupar pessoas em orientações não-heterossexuais perpetua o mito dos rótulos gay/lésbica/bi/assexual/pansexual e etc. torna uma pessoa diferente de outras pessoas de maneira inferiorizada. Essas pessoas são muitas vezes menos visíveis em comparação com a maioria dos gays ou ativistas LGBT. Uma vez que esta facção é difícil de ser distinguida da maioria heterossexual, é comum as pessoas assumirem que todas as pessoas LGBT apoiam a libertação LGBT e a visibilidade das pessoas LGBT na sociedade, incluindo o direito de viver a vida de uma maneira diferente da maioria.[103][104][105] No livro de 1996, Anti-Gay, uma coleção de ensaios editada por Mark Simpson, o conceito de uma identidade "que serve para todos" baseada em estereótipos LGBT é criticada por suprimir a individualidade das pessoas LGBT.[106]

Escrevendo para a BBC News Magazine em 2014, Julie Bindel perguntou se os vários grupos de gênero agora "reunidos sob o mesmo rótulo [...] compartilham dos mesmos problemas, valores e objetivos?". Bindel faz referências a uma série de novos acrônimos possíveis para diferentes combinações e conclui que pode ser hora das alianças serem reformadas ou, finalmente, de "seguir por caminhos separados".[107]

Ver também

Referências

  1. Acronyms, Initialisms & Abbreviations Dictionary, Volume 1, Part 1. Gale Research Co., 1985, ISBN 978-0-8103-0683-7. Factsheet five, Issues 32–36, Mike Gunderloy, 1989
  2. a b c d Swain, Keith W. (21 de junho de 2007). "Gay Pride Needs New Direction"Denver Post
  3. Centerlink. «2008 Community Center Survey Report» (PDF). LGBT Movement Advancement Project. Consultado em 29 de agosto de 2008 
  4. «NLGJA Stylebook on LGBT Terminology». nlgja.org. 2008 
  5. Shankle, Michael D. (2006). The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service. Haworth Press. ISBN 1-56023-496-2.
  6. The Santa Cruz County in-queery, Volume 9, Santa Cruz Lesbian, Gay, Bisexual & Transgendered Community Center, 1996. [S.l.]: Books.google.com. 1 de novembro de 2008. Consultado em 23 de outubro de 2011 
  7. William L. Maurice, Marjorie A. Bowman, Sexual medicine in primary care, Mosby Year Book, 1999, ISBN 978-0-8151-2797-0
  8. a b Aragon, Angela Pattatuchi (2006). Challenging Lesbian Norms: Intersex, Transgender, Intersectional, and Queer Perspectives. Haworth Press. ISBN 1-56023-645-0
  9. «YP In Action - Home». www.ypinaction.org. Consultado em 16 de setembro de 2016 
  10. «What Does LGBTQIA mean?». Tahoe SAFE Alliance. Consultado em 16 de setembro de 2016 
  11. «Gay and lesbian discrimination» (em inglês). Consultado em 16 de setembro de 2016 
  12. Ross, E. Wayne (2006). The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities. SUNY Press. ISBN 0-7914-6909-3.
  13. Kennedy, Hubert C. (1980) "The "third sex" theory of Karl Heinrich Ulrichs", Journal of Homosexuality. 1980–1981 Fall–Winter; 6(1–2): pp. 103–1
  14. Hirschfeld, Magnus, 1904. Berlins Drittes Geschlecht ("Berlin's Third Sex")
  15. Ellis, Havelock and Symonds, J. A., 1897. Sexual Inversion.
  16. Carpenter, Edward, 1908. The Intermediate Sex: A Study of Some Transitional Types of Men and Women.
  17. Duc, Aimée, 1901. Sind es Frauen? Roman über das dritte Geschlecht ("Are These Women? Novel about the Third Sex")
  18. Minton, Henry (2002). Departing from Deviance. [S.l.]: University of Chicago Press. ISBN 0-226-53043-4. Consultado em 1 de janeiro de 2009 
  19. Ross, E. Wayne (2006). The Social Studies Curriculum: Purposes, Problems, and Possibilities. [S.l.]: SUNY Press. ISBN 0-7914-6909-3 
  20. Ullerstam, Lars (1967). The Erotic Minorities: A Swedish View. [S.l.: s.n.] Consultado em 12 March 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  21. Esterberg, Kristen (September, 1994). "From Accommodation to Liberation: A Social Movement Analysis of Lesbians in the Homophile Movement." Gender and Society, 8, (3) p. 424–443.
  22. Faderman, Lillian (1991). Odd Girls and Twilight Lovers: A History of Lesbian Life in Twentieth Century America, Penguin Books. ISBN 0-14-017122-3, p. 210–211.
  23. a b c d e Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others. Haworth Press. ISBN 1-56023-287-0.
  24. a b Leli, Ubaldo; Drescher, Jack (2005). Transgender Subjectivities: A Clinician's Guide. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 0-7890-2576-0 
  25. a b c d Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 1-56023-287-0 
  26. «Out of the Closet and Into the Streets». Center for the Study of Political Graphics. Consultado em 1 October 2016  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  27. Research, policy and practice: Annual meeting, American Educational Research Association Verlag AERA, 1988.
  28. Shankle, Michael D. (2006). The Handbook of Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Public Health: A Practitioner's Guide To Service. [S.l.]: Haworth Press. ISBN 1-56023-496-2 
  29. «I Advocate...». The Advocate. Issue #1024. March 2009. p. 80  Verifique data em: |data= (ajuda)
  30. «Facebook expands gender options: transgender activists hail 'big advance'». The Guardian. 14 February 2014. Consultado em 21 May 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  31. Dewey, Caitlin (14 February 2014). «Confused by Facebook's new gender options? Here's what they mean.». Washington Post. Consultado em 21 May 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  32. Ring, Trudy. «Expanding the Acronym: GLAAD Adds the Q to LGBT». Advocate. Consultado em 30 October 2016  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  33. «Caleidoscópio LGBT». www.caleidoscopiolgbt.org. Consultado em 16 de novembro de 2016 
  34. «ILGA Portugal». ilga-portugal.pt. Consultado em 16 de novembro de 2016 
  35. «Balanço da I Conferência Nacional GLBT». Observatório de Segurança Pública. www.observatoriodeseguranca.org. Consultado em 16 de novembro de 2016 
  36. Alexander, Jonathan; Yescavage, Karen (2004). Bisexuality and Transgenderism: InterSEXions of The Others. Haworth Press. ISBN 1-56023-287-0.
  37. Bloodsworth-Lugo, Mary K. (2007). In-Between Bodies: Sexual Difference, Race, and Sexuality. [S.l.]: SUNY Press. ISBN 0-7914-7221-3 
  38. Alder, Christine; Worrall, Anne (2004). Girls' Violence: Myths and Realities. [S.l.]: SUNY Press. ISBN 0-7914-6110-6 
  39. Cherland, Meredith Rogers; Harper, Helen J. (2007). Advocacy Research in Literacy Education: Seeking Higher Ground. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-8058-5056-2 
  40. «Lesbian, gay, bisexual and transgender couples urged to research honeymoon destinations». International Lesbian, Gay, Bisexual, Trans and Intersex Association. 26 September 2014. Consultado em 14 April 2015  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  41. «The National LGB&T Partnership». The National LGB&T Partnership. Consultado em 14 April 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  42. «Green Party LGBT Group Website». Lgbtiq-greens.greenparty.org.uk. 17 May 2011. Consultado em 25 May 2011  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  43. «EQUALITY FOR ALL» (PDF). Green Party of England and Wales. Consultado em 3 May 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  44. Duffy, Nick (1 May 2015). «Green Party wants every teacher to be trained to teach LGBTIQ issues». Pink News. Consultado em 3 May 2015  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  45. «LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org». Consultado em 6 October 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  46. DeMarco, Linda; Bruni, Sylvain (18 July 2012) [1st pub. 18 May 2012]. «No More Alphabet Soup». The Huffington Post. 1527958. Cópia arquivada em 3 February 2015  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  47. Ryan, Hugh (10 de janeiro de 2014). "What Does Trans* Mean, and Where Did It Come From?'"Slate
  48. "Glossary of Transgender Terms"Vaden Health Center Stanford University
  49. Bohan, Janis S. (1996). Psychology and Sexual Orientation: Coming to Terms. Routledge. ISBN 0-415-91514-7.
  50. Bohan, Janis S. (1996). Psychology and Sexual Orientation: Coming to Terms. Routledge. ISBN 0-415-91514-7.
  51. Dreger, Alice (4 de maio de 2015). "Reasons to Add and Reasons NOT to Add "I" (Intersex) to LGBT in Healthcare" (PDF). Association of American Medical Colleges
  52. Makadon, Harvey J.; Mayer, Kenneth H.; Potter, Jennifer; Goldhammer, Hilary (2008). The Fenway Guide to Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Health. ACP Press. ISBN 1-930513-95-X.
  53. Koyama, Emi. "Adding the "I": Does Intersex Belong in the LGBT Movement?"Intersex Initiative.
  54. "Intersex for allies"
  55. OII releases new resource on intersex issuesIntersex for allies and Making services intersex inclusive de Organisation Intersex International Australia, via Gay News Network
  56. Kaggwa, Julius (19 de setembro de 2016). "I'm an intersex Ugandan – life has never felt more dangerous"The GuardianISSN 0261-3077.
  57. a b Meyer-Bahlburg, Heino F.L. (Janeiro de 1990). "Will Prenatal Hormone Treatment Prevent Homosexuality?"Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology1 (4): 279–283. doi:10.1089/cap.1990.1.279ISSN 1044-5463
  58. a b Dreger, Alice; Feder, Ellen K; Tamar-Mattis, Anne (29 de Junho de 2010), Preventing Homosexuality (and Uppity Women) in the Womb?, The Hastings Center Bioethics Forum.
  59. "New publication "Intersex: Stories and Statistics from Australia""Organisation Intersex International Australia
  60. Jones, Tiffany; Hart, Bonnie; Carpenter, Morgan; Ansara, Gavi; Leonard, William; Lucke, Jayne (2016). Intersex: Stories and Statistics from Australia(PDF). Cambridge, UK: Open Book Publishers. ISBN 978-1-78374-208-0
  61. "Free & Equal Campaign Fact Sheet: Intersex"(PDF). United Nations Office of the High Commissioner for Human Rights. 2015. 
  62. Children's right to physical integrityCouncil of Europe Parliamentary Assembly, Report Doc. 
  63. "Trans? Intersex? Explained!"Inter/Act
  64. "Basic differences between intersex and trans"Organisation Intersex International Australia
  65. Cabral Grinspan, Mauro (25 de outubro de 2015), The marks on our bodies, Intersex Day
  66. Rimmerman, Craig A.; Wald, Kenneth D.; Wilcox, Clyde (2006). The Politics of Gay Rights. University of Chicago Press. ISBN 1-4129-0988-0.
  67. Young, R M & Meyer, I H (2005) The Trouble with "MSM" and "WSW": Erasure of the Sexual-Minority Person in Public Health Discourse American Journal of Public Health July 2005 Vol. 95 No. 7.
  68. «Plano inédito estabelece metas para combater a aids entre gays, HSH e travestis»Ministério da Saúde - Departamento de DST e Aids [S.l.: s.n.] 25/03/2008
  69. Lebaron, Sarah; Pecsenye, Jessica; Roland, Becerra; Skindzier, Jon (2005). Oberlin College: Oberlin, Ohio. College Prowler, Inc. ISBN 1-59658-092-5.
  70. Chen, Edith Wen-Chu; Omatsu, Glenn (2006). Teaching about Asian Pacific Americans: Effective Activities, Strategies, and Assignments for Classrooms and Communities (Critical Perspectives on Asian Pacific Americans). Rowman & Littlefield. ISBN 0-7425-5338-8.
  71. Babb, Florence E. (2001). After Revolution: Mapping Gender and Cultural Politics in Neoliberal Nicaragua. University of Texas Press. ISBN 0-292-70900-5.
  72. Padilla, Yolanda C. (2003). Gay and Lesbian Rights Organizing: Community-based Strategies. Haworth Press. ISBN 1-56023-275-7.
  73. Swigonski, Mary E.; Mama, Robin S.; Ward, Kelly; Shepard, Matthew (2001). From Hate Crimes to Human Rights: A Tribute to Matthew Shepard. Haworth Press. ISBN 1-56023-257-9.
  74. Becker, Ron (2006). "Gay-Themed Television and the Slumpy Class: The Affordable, Multicultural Politics of the Gay Nineties". Television & New Media. Sage Publications. 7 (2): 184–215. doi:10.1177/1527476403255830ISSN 1527-4764
  75. DeTurk, Sara (2011). "Allies in Action: The Communicative Experiences of People Who Challenge Social Injustice on Behalf of Others". Communication Quarterly59 (5): 569–590. doi:10.1080/01463373.2011.614209. ISSN 0146-
  76. O'Rourke, P. J. (2001). Peace Kills: America's Fun New Imperialism. Grove Press. ISBN 0-8021-4198-6.
  77. Gurjar, Kaumudi. "Maiden stage act by city's LGBT face gets censor's chop"punemirror.in. Pune Mirror. 
  78. McCusker, Ros. "Gay Leeds — Your comrehensive guide to all things gay in Leeds"gayleeds.com
  79. "LGBTQQIAAP - "Alphabet Soup 101" - PugetSoundOff.org".
  80. Kelly, Morgan. "Adding 'allies' to LGBT acronym sparks controversy"iowastatedaily.com. Iowa State Daily.
  81. "Reaching into the QUILTBAG: The Evolving World of Queer Speculative Fiction"Apex Magazine
  82. "Wesleyan University creates all-inclusive acronym: 'LBTTQQFAGPBDSM'". The Week. 
  83. "Open House". Wesleyan University.
  84. «Manual de Comunicação LGBT» (PDF). ABGLT 
  85. Klesse, Christian (2007). The Spectre of Promiscuity: Gay Male and Bisexual Non-Monogamies and Polyamories. [S.l.]: Ashgate Publishing, Ltd. ISBN 0-7546-4906-7 
  86. Finnegan, Dana G.; McNally, Emily B. (2002). Counseling Lesbian, Gay, Bisexual, and Transgender Substance Abusers: Dual Identities. Haworth Press. ISBN 1-56023-925-5.
  87. a b c d e f Wilcox, Melissa M. (2003). Coming Out in Christianity: Religion, Identity, and Community. Indiana University Press. ISBN 0-253-21619-2.
  88. a b Armstrong, Elizabeth A. (2002). Forging Gay Identities: Organizing Sexuality in San Francisco, 1950–1994. University of Chicago Press. ISBN 0-226-02694-9
  89. Halpin, Mikki (2004). It's Your World—If You Don't Like It, Change It: Activism for Teenagers. Simon e Schuster. ISBN 0-689-87448-0.
  90. «Welcome to the Bradford University Minority Sexual and Gender Identity Site!». Bradford Uni MSGI Society. 2008. Consultado em 9 de setembro de 2008 
  91. «GSRM - Gender, Sexual, and Romantic Minorities». acronymfinder.com. Consultado em 6 October 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  92. «'Diversities' May Enrich 'LGBTQIAP' Alphabet Soup». The Huffington Post. 19 September 2013. Consultado em 6 October 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  93. «LGBT? LGBTQ? Queer? QUILTBAG? GSM? GSRM?». queerumich.com. University of Michigan (on Tumblr). Consultado em 12 March 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  94. «Gender and Sexual Minority Students (LGBTIQA)». University of Derby. Consultado em 12 March 2015  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  95. Organisation proposes replacing the 'limiting' term LGBT with 'more inclusive' GSD, February 25, 2013
  96. «'Gender And Sexual Diversities,' Or GSD, Should Replace 'LGBT,' Say London Therapists». The Huffington Post. 25 February 2013. Consultado em 6 October 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  97. «Pride on the prowl». Dalhousie News. Consultado em 6 October 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  98. a b c Mohr, Richard D. (1988). Gays/Justice: A Study of Ethics, Society, and Law. [S.l.]: Columbia University Press. ISBN 0-231-06735-6. Consultado em 5 de julho de 2008 
  99. Blasius, Mark (1994). Gay and Lesbian Politics: Sexuality and the Emergence of a New Ethic. [S.l.]: Temple University Press. ISBN 1-56639-173-3 
  100. Tatchell, Peter (24 de junho de 2009). «LGB - but why T?». mother-ship.com. Mothership Blog. Consultado em 18 de março de 2015. Arquivado do original em 3 de julho de 2009. To try and separate the LGB from the T, and from women, is political madness. Queers are, like transgender people, gender deviant. We don’t conform to traditional heterosexist assumptions of male and female behaviour, in that we have sexual and emotional relationships with the same sex. We should celebrate our discordance with mainstream straight norms. The right to be different is a fundamental human right. The idea that we should conform to straight expectations is demeaning and insulting. 
  101. Sycamore, Matt Bernstein (2005). That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation. [S.l.]: Soft Skull Press. ISBN 1-932360-56-5. Consultado em 5 de julho de 2008 
  102. Carlsson, Chris (2005). The Political Edge. [S.l.]: City Lights Books. ISBN 1-931404-05-4. Consultado em 5 de julho de 2008 
  103. Sycamore, Matt Bernstein (2005). That's Revolting!: Queer Strategies for Resisting Assimilation. Soft Skull Press. ISBN 1-932360-56-5
  104. Carlsson, Chris (2005). The Political Edge. City Lights Books. ISBN 1-931404-05-4
  105. Leondar-Wright, Betsy (2005). Class Matters: Cross-Class Alliance Building for Middle-Class Activists. [S.l.]: New Society Publishers. ISBN 0-86571-523-8 
  106. «Anti-Gay». Marksimpson.com. Consultado em 23 de outubro de 2011. Arquivado do original em September 27, 2011  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda)
  107. Julie Bindel (2 July 2014). «Viewpoint: Should gay men and lesbians be bracketed together?». BBC News Magazine. Consultado em 4 July 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)

Bibliografia

  • CANABARRO, Ronaldo (Org.); OLIVEIRA, Cinthia Roso (Org.); PICHLER, Nadir Antonio (Org.). Filosofia e homoafetividade: algumas aproximações. Passo Fundo: Méritos, 2012.

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre LGBT
Wikcionário
Wikcionário
O Wikcionário tem o verbete LGBT.