Mário Soares
Mário Soares GColTE • BTO • GCC • GColL | |
---|---|
17..º Presidente de Portugal | |
Período | 9 de março de 1986 a 9 de março de 1996 |
Antecessor(a) | António Ramalho Eanes |
Sucessor(a) | Jorge Sampaio |
Primeiro-ministro de Portugal | |
Período | 23 de julho de 1976 a 28 de agosto de 1978 |
Antecessor(a) | José Pinheiro de Azevedo (efetivo) Vasco de Almeida e Costa (interino) |
Sucessor(a) | Alfredo Nobre da Costa |
Primeiro-ministro de Portugal | |
Período | 9 de junho de 1983 até 6 de novembro de 1985 |
Antecessor(a) | Francisco Pinto Balsemão |
Sucessor(a) | Aníbal Cavaco Silva |
Dados pessoais | |
Nome completo | Mário Alberto Nobre Lopes Soares |
Nascimento | 7 de dezembro de 1924 (99 anos) Lisboa, Estremadura |
Nacionalidade | portuguesa |
Alma mater | Universidade de Lisboa |
Cônjuge | Maria Barroso |
Partido | Partido Socialista (PS) |
Religião | Agnóstico |
Profissão | Advogado e professor do ensino secundário particular |
Mário Alberto Nobre Lopes Soares GColTE • BTO • GCC • GColL (Lisboa, 7 de Dezembro de 1924) é um político português.
Co-fundador do Partido Socialista, a 19 de abril de 1973, o percurso de Mário Soares confirma-o como político de profissão e vocação[1] — foi um dos mais conhecidos resistentes ao Estado Novo e, posteriormente, exilado político durante o governo de Marcello Caetano; participou no processo de transição democrática subsequente ao 25 de abril de 1974, como líder partidário no campo democrático, e Ministro de alguns dos governos provisórios; foi Primeiro-Ministro dos I, II e IX governos constitucionais, acompanhando o processo de construção de políticas sociais pré-adesão às Comunidades Europeias; foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1986 e 1996.
Biografia
Nascido na extinta freguesia do Coração de Jesus na cidade de Lisboa, foi o segundo filho do antigo sacerdote, professor e pedagogo, que foi Ministro das Colónias na Primeira República, João Lopes Soares, natural de Leiria; e de Elisa Nobre Baptista, natural de Santarém.
Percurso académico e profissional
Mário Soares licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1951, e em Direito, na Faculdade de Direito da mesma universidade, em 1957[2].
Foi advogado e professor do ensino secundário particular, chegando a dirigir o Colégio Moderno, fundado pelo pai, e no qual lhe sucederam a sua mulher e, posteriormente, a sua filha mais nova e também aí professora, Isabel Barroso Soares, nascida a 9 de Janeiro de 1951.
Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no Tribunal Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou, nomeadamente, Álvaro Cunhal quando acusado de crimes políticos, e a família de Humberto Delgado na investigação do seu alegado assassinato. Juntamente com Adelino da Palma Carlos defendeu também a causa dinástica de D. Maria Pia de Saxe-Coburgo Gotha e Bragança[3].
Percurso político
“Sou republicano, socialista e laico.”
Apoiado pelo pai e fortemente influenciado pelo ambiente em que cresceu, de tradição republicana e oposicionista, Mário Soares iniciou muito jovem a sua atividade política.
Aderiu em 1943 ao Movimento de Unidade Nacional Antifascista (MUNAF), estrutura ligada ao Partido Comunista Português, e integrou a partir de 1946 a Comissão Central do MUD - Movimento de Unidade Democrática, sob a presidência de Mário de Azevedo Gomes; tendo sido nesse âmbito co-fundador do MUD Juvenil e membro da sua primeira Comissão Central.
Em 1949 foi secretário da Comissão Central da candidatura do general Norton de Matos à Presidência da República e em 1958 pertenceu à comissão da candidatura do General Humberto Delgado à Presidência da República.
Afastado do PCP, fundou em 1955 a Resistência Republicana e Socialista, reunindo outros elementos vindos do PCP (como Fernando Piteira Santos, expulso do PCP em 1949), da União Socialista (como Manuel Mendes, antigo militante do MUD Juvenil), Gustavo Soromenho, Ramos da Costa, José Ribeiro dos Santos, Teófilo Carvalho Santos, José Magalhães Godinho, entre outros[4].
Foi em nome deste grupo que entrou em 1956 para o Directório Democrato-Social, a convite de Armando Adão e Silva, e de que faziam parte António Sérgio, Jaime Cortesão e Azevedo Gomes[5].
Foi redator e signatário do Programa para a Democratização da República, em 1961.
Candidatou-se a deputado à Assembleia Nacional do Estado Novo, nas listas da Oposição Democrática, em 1965, pela CDE, e em 1969, pela CEUD[6].
Preso 12 vezes, cumprindo um total de cerca de três anos de cadeia, foi deportado sem julgamento para a ilha de São Tomé, em 1968. Foi na prisão, embora com registo na 3.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, que casou por procuração, a 22 de fevereiro de 1949, com Maria Barroso[7].
Em 1970 o governo de Marcello Caetano permite-lhe o exílio em França.
Exílio em França
Aquando do seu exílio em França, em 1970, foi chargé de cours nas universidades de Paris VIII (Vincennes) e Paris IV (Sorbonne), e igualmente professor convidado na Faculdade de Letras da Universidade da Alta Bretanha, em Rennes, que lhe atribuiu o grau de Doutor Honoris Causa.
Estando ainda aí, em 1972, foi à loja à loja maçónica parisiense "Les Compagnons Ardents", da "Grande Loge de France", pedir apoio para a luta política contra o Estado Novo e ingressou na maçonaria, segundo ele próprio[8], optando depois por ficar "adormecido"[9].
Regresso a Portugal
A 28 de Abril de 1974, três dias depois da Revolução de 25 de Abril, regressou do exílio em Paris, no chamado "Comboio da Liberdade".[10] Dois dias depois, esteve presente na chegada a Lisboa de Álvaro Cunhal. Ainda que tivessem ideias políticas diferentes, subiram de braços dados, pela primeira e última vez, as ruas da Baixa Pombalina e a avenida da Liberdade.
Durante o período revolucionário que ficou conhecido como PREC foi o principal líder civil do campo democrático, tendo conduzido o Partido Socialista à vitória nas eleições para a Assembleia Constituinte de 1975.
Percurso governativo
Foi ministro dos Negócios Estrangeiros, de Maio de 1974 a Março de 1975, e um dos impulsionadores da independência das colónias portuguesas, tendo sido responsável por parte desse processo.
A partir de Março de 1977 colaborou no processo de adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), vindo a subscrever, como primeiro-ministro, o Tratado de Adesão, em 12 de Julho de 1985.
Foi primeiro-ministro de Portugal nos seguintes períodos:
- I Governo Constitucional entre 1976 e 1977;
- II Governo Constitucional em 1978;
- IX Governo Constitucional entre 1983 e 1985.
Presidente da República
Presidente da República entre 1986 e 1996 (1.º mandato de 10 de Março de 1986 a 1991, 2.º mandato de 13 de Janeiro de 1991 a 9 de Março de 1996).
Pós-Presidência da República
Depois de ter assumido, em dezembro de 1995, a presidência da Comissão Mundial Independente Sobre os Oceanos; foi escolhido em setembro de 1997 para a presidência do Comité Promotor do Contrato Mundial da Água.
Também em 1997 assumiu a presidência da Fundação Portugal África — fundada pelo Banco de Fomento e Exterior (posteriormente integrado no Banco Português de Investimento[11]) — e a presidência do Movimento Europeu Internacional, uma ONGD cuja fundação remonta ao pós-Segunda Grande Guerra e que foi impulsionadora da fundação do Conselho da Europa, em 1949[12].
Em 1994, três anos depois de terminar o seu mandato como Presidente, Mário Soares foi o cabeça-de-lista do PS às eleições europeias de 1999. Logo de seguida foi candidato a presidente do Parlamento Europeu, mas perdeu a eleição para Nicole Fontaine, a quem não teve pejo em afirmar que tinha «um discurso de dona de casa», no sentido pejorativo do termo[13].
Foi, em 2005, aos oitenta anos, o segundo candidato - após Jerónimo de Sousa pelo Partido Comunista Português (PCP) - a assumir a candidatura à Presidência da República (o que seria um inédito terceiro mandato) após algumas crispações no PS, principalmente com o seu amigo de longa data Manuel Alegre. Na eleição, a 22 de Fevereiro de 2006, obteve apenas o terceiro lugar, com 14% dos votos.
Em 2007 foi nomeado presidente da Comissão de Liberdade Religiosa. Preside ao Júri do Prémio Félix Houphouët-Boigny, da UNESCO, desde 2010, e ao Comité Promotor do Contrato Mundial da Água, desde Janeiro de 1998. É patrono do International Ocean Institute, desde 2009.
Dia 11 de Outubro de 2010 recebeu o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de Lisboa aquando das comemorações do centenário da mesma, coincidindo com as comemorações do centenário da República Portuguesa (5 de Outubro).
Com 89 anos é eleito a personalidade do ano 2013 pela imprensa estrangeira, radicada em Portugal.[14]
Fundação Mário Soares
Fundador da Fundação Mário Soares em 1991.
Família
Mário Soares é pai de João Barroso Soares, bem como tio paterno por afinidade do cronista e antigo deputado e secretário de Estado Alfredo Barroso e tio materno por afinidade do cineasta Mário Barroso (chamado Mário Alberto em sua homenagem e por ser seu padrinho) do médico-cirurgião Eduardo Barroso.
Resultados eleitorais
Eleições presidenciais de 1986
Primeira volta
26 de Janeiro de 1986
Candidato | votos | % |
Freitas do Amaral | 2 629 597 | 46,31 % |
Mário Soares | 1 443 683 | 25,43 % |
Salgado Zenha | 1 185 867 | 20,88 % |
Maria de Lourdes Pintasilgo | 418 961 | 7,38 % |
Ângelo Veloso | desistiu | -- |
Segunda volta
16 de Fevereiro de 1986
Candidato | votos | % |
Freitas do Amaral | 2 872 064 | 48,37 % |
Mário Soares | 3 010 756 | 50,71 % |
Eleições presidenciais de 1991
Única volta
13 de Janeiro de 1991
Candidato | votos | % |
Basílio Horta | 696 379 | 14,16 % |
Mário Soares | 3 459 521 | 70,35 % |
Carlos Carvalhas | 635 373 | 12,92 % |
Carlos Marques | 126 581 | 2,57 % |
Eleições presidenciais de 2006
Candidato | votos | % (as percentagens dos candidatos não têm em conta a abstenção) |
---|---|---|
Abstenção | 3 303 972 | 37,39 % |
Aníbal Cavaco Silva | 2 746 689 | 50,6 % |
Manuel Alegre | 1 125 077 | 20,72 % |
Mário Soares | 778 781 | 14,34 % |
Jerónimo de Sousa | 466 507 | 8,59 % |
Francisco Louçã | 288 261 | 5,31 % |
Garcia Pereira | 23 622 | 0,44 % |
Obras publicadas
- As Ideias Políticas e Sociais de Teófilo Braga, com prefácio de Vitorino Magalhães Godinho, Centro Bibliográfico, Lisboa, 1950.
- A Justificação Jurídica da Restauração e a Teoria da Origem Popular do Poder Político, Jornal do Foro, Lisboa, 1954.
- Escritos Políticos, 4 edições do Autor, Lisboa, 1969.
- Destruir o sistema, construir uma nova vida – relatório do Secretário Geral do PS aprovado no Congresso de Maio de 1973, Roma, 1973.
- Portugal Amordaçado, Lisboa, 1974; tradução francesa condensada (Le Portugal bailloné) publicada em Paris pela Calman-Levy em 1972; e depois traduzida em inglês com o título Portugal’s struggle for Liberty, em 1973; em alemão, 1973; em espanhol, com um prólogo de Raul Morodo, em 1974; na Venezuela em 1973; em grego, em 1974; e em chinês, em 1993.
- Caminho Difícil: do salazarismo ao caetanismo, Rio de Janeiro, 1973
- Escritos do Exílio, Livraria Bertrand, Lisboa, 1975
- Democratização e Descolonização, publicações D. Quixote, Lisboa, 1975
- Portugal: quelle révolution? Entretiens avec Dominique Pouchin, Calman-Lévy, Paris, 1976; traduzido em português em 1976 ; em alemão, 1976; em italiano, 1976 e em espanhol, Caracas, 1976.
- PS, fronteira da Liberdade – do Gonçalvismo às eleições intercalares, prefácio e selecção de Alfredo Barroso, Lisboa, 1974
- Entre Militantes PS (1975)
- Escritos do Exílio (1975)
- A Europa Connosco (1976)
- Crise e Clarificação (1977)
- O Futuro Será o Socialismo Democrático (1979)
- A árvore e a floresta , Lisboa, 1985
- Intervenções, dez volumes: textos do Presidente da República, Março de 1986 a Março de 1996, Lisboa, Imprensa Nacional.
- Mário Soares e Fernando Henrique Cardoso: o mundo em português - um diálogo, publicado em Lisboa e em São Paulo em 1998 e traduzido em espanhol, México, e em romeno, 2000.
- Português e Europeu , Círculo de Leitores, Temas e Debates, Lisboa 2000
- Porto Alegre e Nova Iorque: um mundo dividido?, Lisboa, 2002
- Mémoire Vivante - Mário Soares - Entretien, Flammarion, 2002
- Mário Soares - Memória Viva, com prefácio e anexos inéditos exclusivos para a edição portuguesa, Edições Quasi, Janeiro 2003
- Incursões Literárias, Temas e Debates, 2003
- Um Mundo Inquietante, Temas e Debates, 2003
- Um Mundo Inquietante, Círculo de Leitores, 2003
- Mário Soares e Sérgio Sousa Pinto - Diálogo de Gerações , Temas e Debates, 2004
- Poemas da Minha Vida, Público, 2004
- A Crise. E agora?, Temas e Debates, 2005
- Mário Soares: Um Político Assume-se: Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico. Lisboa: Temas e Debates, 2011. ISBN 978-989-644-146-3
Obras em que colaborou
- Victor Cunha Rego e Friedhelm Merz, Liberdade para Portugal Com a colaboração de Mário Soares, Willy Brandt e Bruno Kreisky, Livraria Bertrand, 1976. Edição original alemã: Freiheit für den Sieger, Zurique, 1976
- Soares: Portugal e a Liberdade, depoimentos diversos, Morais Editores, 1984
- Hans Janitschek, Mário Soares, with a foreword by Edward Kennedy – Weidenfeld and Nicolson, London, 1985
- Teresa de Sousa, Mário Soares, Nova Cultural, 1988
- Maria Fernanda Rollo e J. M. Brandão de Brito, Mário Soares - uma fotobiografia, Bertrand Editora, 1995
- Maria João Avilez, Soares, 3 volumes: I: Ditadura e Revolução; II: Democracia; III: O Presidente, Círculo de Leitores, 1996
- Entrevistas com Mário Bettencourt Resendes: I-Moderador e Árbitro, 1995, II-Dois anos depois, 1998, III-A Incerteza dos Tempos, 2003, Editorial Notícias.
Condecorações
Ordens nacionais:[15]
- Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal (9 de Abril de 1981)
- Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito de Portugal (9 de Março de 1991)
- Grande-Colar da Ordem da Liberdade de Portugal (9 de Março de 1996)
Ordens estrangeiras:[16]
Distinção | Ordem | País | Data |
---|---|---|---|
Cavaleiro | Ordem Real do Serafim | Suécia | 28 de Janeiro de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Áustria | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem de Isabel a Católica | Espanha | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem de Carlos III | Espanha | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem do Falcão | Islândia | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul | Brasil | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem de Santo Olavo | Noruega | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Alemanha Ocidental | 10 de Março de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem de Mérito de Duarte Sánchez Melo | República Dominicana | 10 de Março de 1987 |
Grande-Colar | Ordem do Congresso Nacional | Brasil | 13 de Abril de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem do Ipiranga | Brasil | 13 de Abril de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem de Mérito do Serviço Diplomático | Coreia do Sul | 23 de Abril de 1987 |
Colar | Ordem do Libertador | Venezuela | 10 de Novembro de 1987 |
Grande-Colar | Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul | Brasil | 10 de Novembro de 1987 |
Grã-Cruz | Ordem do Salvador | Grécia | 20 de Novembro de 1987 |
Colar | Ordem de Mérito da Bahía | Brasil | 30 de Março de 1988 |
Colar | Ordem de Carlos III | Espanha | 30 de Março de 1988 |
Grã-Cruz | Ordem de Mérito Republicano | Brasil | 30 de Março de 1988 |
Grã-Cruz com Faixa | Ordem da Estrela | Jugoslávia | 30 de Abril de 1988 |
Grã-Cruz | Ordem Real do Dannebrog | Dinamarca | 30 de Março de 1988 |
Grã-Cruz | Ordem Nacional do Mérito | França | 26 de Maio de 1988 |
Cavaleiro | Ordem do Leão de Ouro da Casa de Nassau | Luxemburgo | 26 de Maio de 1988 |
Grande-Colar | Ordem de Boyaca | Colômbia | 27 de Maio de 1988 |
Colar | Ordem Pro Merito Melitensi | Ordem Soberana e Militar de Malta | 9 de Maio de 1989 |
Grande-Colar | Ordem Nacional do Mérito | Equador | 12 de Setembro de 1989 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Congo | 12 de Setembro de 1989 |
Grande-Colar | Ordem Nacional do Leopardo | Zaire | 4 de Dezembro de 1989 |
Grã-Cruz | Ordem da Grande Estrela | Jugoslávia | 24 de Abril de 1990 |
Grã-Cruz | Ordem Nacional da Legião de Honra | França | 7 de Maio de 1990 |
Grande-Colar | Ordem de Macários | Chipre | 29 de Maio de 1990 |
Grã-Cruz | Ordem Nacional | Costa do Marfim | 1 de Junho de 1990 |
Grande-Colar | Ordem do Mérito | Itália | 18 de Julho de 1990 |
Grande-Colar | Ordem Piana | Vaticano / Santa Sé | 8 de Janeiro de 1991 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Itália | 8 de Janeiro de 1991 |
Grã-Cruz / Classe Especial | Ordem do Mérito | Alemanha | 8 de Janeiro de 1991 |
Grã-Cruz com Colar | Ordem da Rosa Branca | Finlândia | 8 de Março de 1991 |
Grã-Cruz | Ordem do Leão Neerlandês | Holanda | 26 de Setembro de 1991 |
Grã-Cruz | Ordem do Le Port du Ouissam Mohammadi | Marrocos | 6 de Fevereiro de 1992 |
Grande-Colar | Ordem da Grande Condecoração do Nilo | Egipto | 4 de Abril de 1992 |
Colar | Ordem do Mérito | Chile | 22 de Julho de 1992 |
Cavaleiro | Ordem do Elefante | Dinamarca | 3 de Agosto de 1992 |
Grã-Cruz | Nova Ordem do Mérito | Hungria | 25 de Janeiro de 1993 |
Grã-Cruz | Ordem de 7 de Setembro | Tunísia | 16 de Fevereiro de 1993 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Polónia | 21 de Maio de 1993 |
Grande-Colar | Ordem do Falcão | Islândia | 29 de Julho de 1993 |
Grã-Cruz com Placa | Ordem de Santa Maria Madalena | Polónia | 19 de Agosto de 1993 |
Insígnia | Ordem da Estrela da Palestina | Palestina | 18 de Novembro de 1993 |
Grã-Cruz com Colar | Ordem do Banho | Grã-Bretanha e Irlanda do Norte | 19 de Maio de 1994 |
Grã-Cruz | Ordem da Polónia Restituta | Polónia | 26 de Outubro de 1994 |
Grã-Cruz com Banda | Ordem de Stara Planina | Bulgária | 26 de Outubro de 1994 |
Grande-Colar | Ordem do Le Port du Ouissam Mohammadi | Marrocos | 20 de Fevereiro de 1995 |
Colar Mariscal Fernando Solano López | Ordem Nacional do Mérito | Paraguai | 18 de Dezembro de 1995 |
Grã-Cruz | Ordem da Coroa de Carvalho | Luxemburgo | 28 de Fevereiro de 1996 |
Grã-Cruz | Ordem do Mérito | Senegal | 28 de Fevereiro de 1996 |
Grã-Cruz | Ordem de São Miguel e São Jorge | Grã-Bretanha e Irlanda do Norte | 28 de Fevereiro de 1996 |
Grã-Cruz | Ordem de Amílcar Cabral | Cabo Verde | 5 de Janeiro de 2001 |
Grã-Cruz (Banda) | Ordem da Águila Azteca | México | 16 de Janeiro de 2003 |
Cronologia sumária
Referências
- ↑ Museu da Presidência da República
- ↑ Ver [1] (consultado em 20 de Fevereiro de 2009)
- ↑ SOARES, Mário; Portugal amordaçado: depoimento sobre os anos do fascismo. Lisboa: Arcádia, 1974, pp. 274–278.
- ↑ POLITIPÉDIA – Repertório Português de Ciência Política
- ↑ POLITIPÉDIA – Repertório Português de Ciência Política
- ↑ POLITIPÉDIA – Repertório Português de Ciência Política
- ↑ «Maria Barroso podia ter sido Presidente. A rainha Sofia lançou-lhe o repto». Expresso. 7 de julho de 2015
- ↑ Soares revela, finalmente, discurso na maçonaria francesa, por J.C.S., Diário de Notícias, 28.11.2014
- ↑ Soares defende que políticos devem assumir se pertencem à Maçonaria se for essa a sua vontade, Jornal de Notícias, publicado em 2012-01-10
- ↑ Mário Mesquita escreveu: "Na visão de Victor Cunha Rego, a política é sempre altamente personalizada. Nesse momento zero da Revolução de Abril, cita um único nome, na reportagem da primeira página da Folha de S.Paulo do dia 26 de abril de 1974. Poderia ter sido Spínola, mas não foi. Refere apenas o (ainda) exilado secretário-geral do Partido Socialista: ‘Mário Soares, embora sem participação oficial na conjura, parece ser um dos nomes que serão importantes na política portuguesa.' Cf. [2] (consultado em 26 de dezembro de 2009
- ↑ Fundação Portugal África
- ↑ Movimento Europeu
- ↑ Expresso
- ↑ Agência Lusa (17 de dezembro de 2013). «Mário Soares eleito personalidade do ano». Notícias ao minuto. Consultado em 18 de maio de 2014
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Mário Alberto Nobre Lopes Soares". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de maio de 2014
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Mário Alberto Nobre Lopes Soares". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 18 de maio de 2014
Ver também
Ligações externas
- Mário Soares no sítio oficial da Presidência da República Portuguesa. (consultado em 14 de Março de 2012)
- Biografia no sítio da Fundação Mário Soares. (consultado em 2 de Dezembro de 2010)
- Sítio da Fundação Mário Soares
Precedido por — |
Secretário-geral do PS 1973 — 1986 |
Sucedido por António de Almeida Santos |
Precedido por José Medeiros Ferreira |
Ministro dos Negócios Estrangeiros I Governo Constitucional |
Sucedido por Vítor Sá Machado |
Precedido por José Pinheiro de Azevedo (de facto) Vasco Almeida e Costa (interino) |
Primeiro-ministro de Portugal (1.ª vez: I e II Governos Constitucionais) 1976 — 1978 |
Sucedido por Alfredo Nobre da Costa |
Precedido por Francisco Pinto Balsemão |
Primeiro-ministro de Portugal (2.ª vez: IX Governo Constitucional) [1983 — 1985 |
Sucedido por Aníbal Cavaco Silva |
Precedido por António Ramalho Eanes |
17º. Presidente da República Portuguesa 1986 — 1996 |
Sucedido por Jorge Sampaio |
Precedido por João Gaspar Simões |
Correspondente da ABL - cadeira 2 1987 — atualidade |
Sucedido por — |
- Nascidos em 1924
- Nascidos em 1934
- Homens
- Naturais de Lisboa
- Alunos da Universidade de Lisboa
- Advogados de Portugal
- Socialistas
- Advogados políticos de Portugal
- Políticos do Partido Comunista Português
- Políticos de Portugal que mudaram de partido
- Políticos do Partido Socialista (Portugal)
- Líderes partidários de Portugal
- Deputados da Assembleia Constituinte de Portugal de 1975
- Deputados da Assembleia da República Portuguesa
- Ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal
- Primeiros-ministros da Terceira República Portuguesa
- Presidentes de Portugal
- Deputados de Portugal no Parlamento Europeu
- Membros do Conselho de Estado de Portugal
- Correspondentes da Academia Brasileira de Letras
- Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto
- Doutores Honoris Causa pela Universidade de Lisboa
- Grã-Cruzes da Ordem Militar de Cristo
- Banda das Três Ordens
- Grandes-Colares da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
- Grandes-Colares da Ordem da Liberdade
- Maçons de Portugal
- Maçons do século XX
- Maçons do século XXI
- Antifascistas
- Imigrantes de Portugal em França
- Candidatos presidenciais de Portugal
- Prémio Vida e Obra da SPA
- Globo de Ouro (Portugal) de Mérito e Excelência
- Prémio Princesa de Astúrias de Cooperação Internacional
- Candidatos presidenciais de Portugal de 1986