Atlético Clube Goianiense
Nome | Atlético Clube Goianiense | |||
Alcunhas | Dragão Dragas Dragão Campineiro Rubro-Negro Goiano Locomotiva Rubro-Negra | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Atleticano | |||
Mascote | Dragão | |||
Principal rival | Goiás Vila Nova Goiânia | |||
Fundação | 2 de abril de 1937 (87 anos) | |||
Estádio | Antônio Accioly | |||
Localização | Goiânia, Goiás, Brasil | |||
Capacidade (mando) | 12.500 pessoas[1] | |||
Presidente | Adson Batista | |||
Treinador(a) | Rafael Guanaes[2] | |||
Patrocinador(a) | Blaze | |||
Material (d)esportivo | Dragão Premium (marca própria) | |||
Competição | Goianão - Série A Copa do Brasil Brasileirão - Série A | |||
Ranking nacional | 13.º lugar, 10 131 pontos | |||
Website | atleticogoianiense.com.br | |||
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Atlético Clube Goianiense, mais conhecido como Atlético Goianiense, cujo acrônimo é ACG, é uma agremiação esportiva brasileira da cidade de Goiânia, no estado de Goiás, fundado em 2 de abril de 1937.[3]
O Dragão, alcunha do clube, manda os seus jogos habitualmente no Estádio Antônio Accioly, com capacidade ampliada em 2020 para 12 500 pessoas,[4] embora historicamente tenha atuado também no Estádio Olímpico Pedro Ludovico Teixeira, com capacidade para 13 500 pessoas, e as suas partidas com maior demanda de público tenham ocorrido no Estádio Serra Dourada, o maior da capital goiana.[5][6]
O Atlético historicamente representa o bairro de Campinas, caracterizado como importante pólo comercial de sua cidade.[7]
O rubro-negro goiano tem como clássicos os confrontos contra Goiás, Vila Nova e Goiânia.[8]
O clube atualmente disputa a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Conquistou o acesso em 2023.[9]
História
[editar | editar código-fonte]Foi fundado a 2 de abril de 1937, o clube tem raízes no bairro goianiense de Campinas, tendo um Dragão como mascote.[10]
Seu uniforme é constituído por camisa com listras horizontais em vermelho e preto, calções brancos ou pretos e meias listradas na mesma cor da camisa.
Por escolha da maioria dos fundadores, o uniforme tem as cores vermelha e preta, inspirados no Flamengo. Participaram de sua fundação, os irmãos Nicanor Gordo – primeiro presidente do Conselho Deliberativo -, Alberto Alves Gordo e Afonso Gordo, Edson Hermano, primeiro goleiro do clube, João de Brito Guimarães, João Batista Gonçalves, Ondomar Sarti, Benjamim Roriz, entre outros.
O primeiro presidente foi Antônio Accioly, descrito por atleticanos que o conheceram como um homem que vivia pelo Atlético. Foi ele quem conseguiu o terreno para a construção do estádio do clube que levara o seu nome. Era conhecido por resolver todos os problemas do clube, principalmente os financeiros.
Antônio Accioly faleceu em 1973, em plena segunda-feira, um dia após o Atlético-GO ter vencido o Goiânia, seu maior rival na época, pelo placar de dois a zero.O Atlético-GO é um dos pioneiros do futebol goiano, sendo o terceiro clube mais antigo do estado e o seu primeiro campeão.[11]
Comprovando ser uma das maiores forças do Centro-Oeste, o Atlético foi campeão estadual 18 vezes e vice-campeão estadual por 18 vezes, além de ser vice da Copa Brasil Central em 1967.
Foi campeão do Torneio Integração Nacional de 1971, considerado por muitos historiadores do futebol como o segundo maior título de 1971 e de fato, o verdadeiro Campeonato Brasileiro da Série B de 1971. O Dragão tenta atualmente reconhecimento junto a CBF.
O Atlético Goianiense ressurgiu das cinzas. O time estava na segunda divisão do Campeonato Goiano e teve o seu estádio demolido para a construção de um shopping, em 2001. Um grupo de torcedores e a diretoria embargaram a obra e em seguida reconstruíram o estádio.
O rubro-negro foi campeão goiano da segunda divisão em 2005, e em 2006 o Atlético chegou a final do Campeonato Goiano contra o Goiás, com mais de 36.000 torcedores no Estádio Serra Dourada no jogo final.
Atualmente a fanática torcida do Dragão, clube localizado no bairro de Campinas, comparece ao clube até em treinos.
Após 18 anos sem conquistar o Campeonato Goiano, o Atlético venceu o Goiás por 2 a 1 no segundo jogo da decisão de 2007 (no primeiro houve empate por 2 a 2) com gols de Fábio Oliveira (artilheiro do campeonato) e Anaílson, descontando Romerito (também formado nas categorias de base do clube na década de 1990) para o Goiás, sagrando-se campeão goiano perante 35 509 torcedores pagantes.
Na Série C, o Dragão obteve o sexto lugar e por pouco não conseguiu promoção para a Série B.
Em 2008 o clube fez campanha expressiva no Campeonato Brasileiro Série C, conseguindo o acesso à Série B com antecedência de quatro rodadas e logo depois o segundo título (fato inédito até este momento) sem entrar em campo, com a derrota do Campinense, seu adversário mais próximo na tabela de classificação no momento.
Ao fim deste campeonato, o Atlético havia disputado 32 partidas, com 21 vitórias, 5 empates e 6 derrotas, 84 gols-pró e 30 contra, saldo de 54 gols, 68 pontos na classificação geral deste campeonato (15 a mais que o segundo colocado, o Guarani), tendo 13 490 torcedores (11 405 pagantes) comparecido ao Estádio Serra Dourada na vitória de 2 a 0 no jogo festivo contra o Brasil de Pelotas. O atacante rubro-negro Marcão, com 25 gols, sagrou-se o artilheiro da Série C 2008.
Em 21 de novembro de 2009, confirmando de vez a sua ascensão meteórica, o Atlético conquistou o acesso à Série A do Brasileirão com uma vitória por 3 a 1 diante do Juventude no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, tendo terminado este campeonato em quarto lugar.
O Dragão começou o ano de 2010 conquistando o Campeonato Goiano, ao vencer o Santa Helena por 4 a 0 na primeira partida da final disputada no Estádio Serra Dourada perante 11 512 pagantes, e depois por 3 a 1 na partida decisiva disputada na casa do adversário.
O Dragão também surpreende na Copa do Brasil 2010, tendo chegado nas semifinais, eliminando equipes como Bahia, Santa Cruz e Palmeiras, porém diante do tradicional Vitória foi eliminado.
O Atlético livrou-se do rebaixamento no ano 2010 em um jogo histórico contra o mesmo Vitória, pois precisando de um empate para se manter na primeira divisão, manteve o 0 a 0 para festa de sua torcida.
Mas, em 2011, o Dragão começa o ano muito bem. Conquista o Campeonato Goiano pela 12ª vez em sua história. Mas, na Copa do Brasil, o time não repetiu a boa campanha feita ano anterior e acabou sendo eliminado na 2ª fase da competição, pelo Coritiba.
O Campeonato Brasileiro começa mal para o Dragão, sendo nas primeiras rodadas, ocupando a zona de rebaixamento. Mas, com a chegada de Hélio dos Anjos, o time ganhou uma nova cara e acabou permanecendo na Série A para a próxima temporada. A melhor colocação do Dragão em Campeonatos Brasileiros da Série A foi a 13º, em 2011, entre 20 participantes.
Em 2012, o Dragão não começou bem o ano. Perdeu o título estadual e o tricampeonato (que seria inédito na história do clube) para o Goiás, após dois empates nas finais. Em meio ao estadual, a equipe foi eliminada pela Ponte Preta na Copa do Brasil, ainda na 2ª fase.
Jogando a Copa Sul-Americana, o Atlético se classifica para as oitavas de final após dois empates com o time do Figueirense e conquistar a vitória nos pênaltis. O adversário foi a Universidad Católica, que venceu o time goiano no primeiro confronto por 2 a 0. No jogo de volta, o Atlético quase conquistou a vaga, vencendo o adversário por 3 a 1, mas terminou sendo eliminado pela regra do gol fora de casa. Neste mesmo ano, o Atlético teve uma campanha ruim na série A, ocasionado sua queda para a 2ª divisão do campeonato brasileiro.
No ano seguinte, o Dragão tinha ficado boa parte do 1º turno do Campeonato Goiano de Futebol de 2013 perto da zona de rebaixamento, mas o Atlético não se abalou com isso, dando a volta por cima desta situação, o Atlético acabou chegando à final, mas infelizmente acabou perdendo o título para seu arquirrival, o Goiás.
Neste mesmo ano, o Atlético não conseguíra o mesmo feito do Campeonato Goiano de Futebol na Copa do Brasil de Futebol de 2013, e acabou sendo eliminado na 3ª fase de goleada para o Cruzeiro Esporte Clube. Já no Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B do mesmo ano o Atlético teve um mal início no campeonato, o deixando boa parte da competição perto da queda para a série C, mas quem disse que o Dragão tem fogo de palha, só na última rodada do campeonato, o Atlético conseguiu livrar-se da queda com uma vitória histórica em cima do Guaratinguetá Futebol Ltda nos minutos finais da partida, diante de mais de 16 000 pagantes no Estádio Serra Dourada.
Em 2014, o Dragão teve um início incrível, mesmo com alguns abalos no Campeonato Goiano de Futebol, o Atlético conseguiu o título em cima de seu maior rival no momento, o Goiás Esporte Clube, em um jogo emocionante ao qual o gol só saíra aos 48 minutos do segundo tempo, o autor dele seria o zagueiro Lino, até então, novato. Já na Copa do Brasil deste mesmo ano o Dragão não repetira o mesmo feito do estadual sendo eliminado pelo ABC na segunda fase em pleno Estádio Serra Dourada, na Série B foi por um triz o Atlético não ter subido para a primeira divisão do nacional, o Dragão precisava de apenas uma vitória em cima do Santa Cruz na última rodada da competição em pleno o estádio Serra Dourada mas acabara perdendo de virada pelo placar de (2 a 3) com gol do adversário no último minuto, assim então ficando em 7º lugar na competição.
O ano de 2015 começou com tudo no Dragão, com um time praticamente reformulado, o Atlético simplesmente contratou mais dez jogadores só no mês de janeiro, sendo que alguns deles contém passagem em times grandes tanto nacionais como internacionais, como exemplo o Flamengo, Benfica e o Atlético de Madrid. Houve também grandes mudanças na diretoria do time, como a saída do presidente Valdivino José de Oliveira que estava na presidência do clube desde 2005 na ascensão do clube para a entrada de Adson Batista e entre outros nomes ao qual mudaram, assumiram e saíram de alguns cargos do Atlético.
No dia 3 de junho de 2015, o clube demite o técnico Marcelo Martelotte, que havia substituído o técnico Marcelo Chamusca que fazia campanha ruim no Goiano, após a entrada de Martelotte, o Dragão apresentou evolução mesmo sem ter se classificado para a semifinal do estadual. No Campeonato Brasileiro 2015 - Série B, o time estreou com vitória contra o Boa Esporte por 1 a 0, no entanto, não marcou gols em nenhuma das quatro partidas seguintes e aproximou da zona de rebaixamento, e a eliminação do clube na Copa do Brasil de Futebol de 2015 para o América-RN, pesou na saída de Martelotte.[12] Consequentemente o Atlético fizera um Campeonato Brasileiro muito irregular chegando até ser ameaçado em certos momentos da competição por uma possível queda. No final da competição o Dragão permanecera no campeonato na 14º colocação, assim confirmado para a segunda divisão do nacional de 2016, novamente. Para que isso ocorrera o atlético contou com a volta de ídolos, como o Jorginho e Junior viçosa e também a passagem de técnicos, como o "velho polêmico" Jorginho (bastante conhecido no futebol nacional), e também um velho conhecido dos atleticanos, Gilberto Pereira, responsável pela permanência do Dragão na Série B de 2013 e por uma sequencia inédita na história do atlético, aonde o clube ficara 10 jogos invictos na competição de 2015. Na reta final do competição houve também a participação do interino João Paulo Sanches. Após o término da competição, o diretor do clube, Adson Batista, vem fazendo um ardo trabalho a fim de reparar os danos e erros cometidos na temporada de 2015 e também com o objetivo de preparar um clube forte para a temporada de 2016, para lutar pelo título do estadual, promover uma boa campanha na Copa do Brasil e também conquistar o "tão sonhado" acesso à elite do futebol nacional.
Em 2016, o Dragão fez uma péssima Copa do Brasil, já no Campeonato Goiano o rubro negro foi eliminado na semi final, abaixo de suas expectativas, já que o time esperava conquistar o título. Após o término do estadual, o Dragão decidiu manter a base e fazer poucas contratações. Durante a série B, o Atlético perdeu um de seus maiores ídolos para o Goiás E.C., o goleiro Márcio. Foi uma surpresa no futebol goiano e também perdeu o volante Willian Schuster para o futebol árabe. Mas quem disse que isso abalou o Dragão, com três ótimos goleiros para substituir a vaga deixada por Márcio e também, um elenco que em seu coletivo demonstra um poder de fogo acima do normal, o time de do bairro de Campinas passou simplesmente 37 rodadas no G4 e foi líder por 10 rodadas, conquistando o título inédito de forma incontestável, e com duas rodadas de antecedência do Campeonato Brasileiro da Série B 2016.
Quando menos se espera, o Dragão nos surpreende. Pouco cotado para grandes objetivos no Campeonato Brasileiro da Série B de 2016 devido a sua baixa performance no estadual e Copa do Brasil na mesmo temporada, o Atlético provou por que o futebol é tão querido e amado por bilhões no mundo todo. Com pouco orçamento, elenco menor em relação aos seus adversários e muitos problemas, o Atlético faz um verdadeiro milagre na Série B. O Dragão conquista o acesso tão sonhado na Série B, junto com o seu maior e inédito título, passando 37 rodadas no G4 e 10 rodadas na liderança (além dele, somente o Vasco assumiu também a liderança), não perdendo nenhum clássico e goleando seu maior rival, o Goiás, no segundo turno. Quebrou uma invencibilidade do Vasco simplesmente 34 jogos sem perder. Inaugurou o Estádio Olímpico de Goiânia com todos os seus jogos acima de 11 000 torcedores presentes e fez a sexta melhor campanha da história da Série B, ficando há 10 pontos acima do segundo colocado, Avaí, e há 16 pontos acima do quinto colocado, Náutico.
Então de forma brilhante em 2017 o Dragão retorna a elite do futebol brasileiro, porém no geral o ano foi de poucas alegrias. O clube perde praticamente todo seu elenco campeão da série B em 2016 a remontagem do time foi complicada e o clube vai mal no campeonato Goiano e inicia o campeonato brasileiro pior ainda somando somente 9 pontos no 1º turno, com o decorrer do campeonato o time se ajeita e faz um bom 2° turno, mas termina a competição em último lugar com 36 pontos, a maior pontuação de um "lanterna" considerando desde 2006. O lado positivo do ano fica para revelação do atleta Luiz Fernando que desperta atenção de vários clubes e acaba sendo negociado com Botafogo e depois destaque e campeão carioca.
O ano de 2018 o grande destaque ficou com o retorno para casa. No Campeonato Goiano o título não veio e no Brasileirão Série B a equipe atleticana figurou sempre entre os primeiros colocados, mas terminando a competição na 6ª colocação, fora da faixa de classificação. Porém vale o destaque do ataque formado por Júlio César, João Paulo, Junior Brandão e Renato Kayzer foi o mais positivo da temporada com 57 gols marcados. Uma verdadeira máquina de balançar as redes! Mas o ano de 2018 foi mais especial para o torcedor campineiro devido ao retorno ao Estádio Antônio Accioly. Foram meses de trabalho intenso até a volta da casa atleticana, que reabriu ao público com vitória do Dragão, 1 a 0 sobre o Coritiba. E o torcedor volta a ter o prazer de gritar: "Somos do bairro de Campinas".
Em 2024, a equipe conquistou incríveis 15 vitórias consecutivas e o inédito tricampeonato goiano consecutivo em cima do rival Vila Nova. No jogo de ida da final, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, a equipe rubro-negra foi superior e venceu por 2 a 0, com gols de Luiz Fernando e Alix Vinicius. No jogo de volta, no Estádio Antônio Accioly, a torcida atleticana lotou o estádio com os ingressos se esgotando em apenas cinco horas[13] e repetiu a boa atuação do primeiro jogo, vencendo por 3 a 1 com gols de Luiz Fernando e Emiliano Rodriguez(2×). Conquistou o 18° título do Campeonato Goiano e o 3° consecutivo, uma marca histórica do clube.
Títulos
[editar | editar código-fonte]HONRARIAS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Taça dos Invictos | 2 | 1955 e 1957 | |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Brasileiro de Futebol - Série B | 1 | 2016 | |
Torneio de Integração Nacional | 1 | 1971* | |
Campeonato Brasileiro de Futebol - Série C | 2 | 1990 e 2008 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Goiano | 18 | 1944, 1947, 1949, 1955, 1957, 1964, 1970, 1985, 1988, 2007, 2010, 2011, 2014, 2019, 2020, 2022, 2023 e 2024 | |
Copa Goiás | 2 | 1968 e 1998 | |
Campeonato Goiano - Divisão de Acesso | 1 | 2005 | |
Torneio Incentivo | 2 | 1975 e 1977 | |
Torneio Início | 8 | 1944, 1952, 1956, 1962, 1970, 1984, 1985 e 1986 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Citadino de Goiânia | 1 | 1938 | |
Taça Cidade de Goiânia | 2 | 1964 e 1971 | |
Copa Goiânia | 1 | 1998 |
* Apesar de não ser reconhecido, ainda, pela CBF, o Atlético Goianiense, historiadores e pesquisadores do futebol o consideram como campeão da Série B de 1971 (junto com o Villa Nova de Minas Gerais que disputou o Campeonato Brasileiro Série B), pois o Torneio Integração Nacional é considerado o segundo maior título da época.
Estatísticas
[editar | editar código-fonte]Temporadas
[editar | editar código-fonte]- Últimas 20 temporadas
Campeão. Vice-campeão.
Goiano | Copa do Brasil | Campeonato Brasileiro | Sul-Americana | ||
---|---|---|---|---|---|
Ano | Fase Máxima | Div. | Pos. | Fase Máxima | |
2025 | a iniciar | a iniciair | B | a iniciar | — |
2024 | Campeão | Oitavas de final | A | 19º | — |
2023 | Campeão | 2º Fase | B | 4º | — |
2022 | Campeão | Quartas de final | A | 18º | Semifinal |
2021 | Semifinal | Oitavas de final | A | 9º | Oitavas de final |
2020 | Campeão | Oitavas de final | A | 13º | — |
2019 | Campeão | 3º Fase | B | 4º | — |
2018 | 7º | Oitavas de final | B | 6º | — |
2017 | Semifinalista | Oitavas de final | A | 20º | — |
2016 | Semifinalista | 1º Fase | B | 1º | — |
2015 | 6º | 2º fase | B | 14º | — |
2014 | Campeão | 2º fase | B | 7º | — |
2013 | Vice Campeão | 3º Fase | B | 16º | — |
2012 | Vice Campeão | 2º Fase | A | 19º | Oitavas de Final |
2011 | Campeão | 2º Fase | A | 13º | — |
2010 | Campeão | Semifinalista | A | 16º | — |
2009 | Vice Campeão | — | B | 4º | — |
2008 | Semifinalista | Oitavas de Final | C | 1º | — |
2007 | Campeão | Oitavas de final | C | 6º | — |
2006 | Vice Campeão | — | C | 25º | — |
Participações
[editar | editar código-fonte]Participações em 2025 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Goiano | 80 | Campeão (18 vezes) | 1944 | 2025 | 2 | ||
2ª Divisão | 3 | Campeão (2005) | 2000 | 2005 | 2 | – | |
Copa Verde | 2 | Quartas de final (2020) | 2020 | 2025 | |||
Campeonato Brasileiro | 14 | 7º colocado (1968) | 1965 | 2024 | 4 | ||
Série B | 19 | Campeão (2016) | 1971* | 2025 | 4 | 1 | |
Série C | 12 | Campeão (1990, 2008) | 1990 | 2008 | 3 | – | |
Copa do Brasil | 19 | Semifinal (2010) | 1989 | 2025 | |||
Copa Sul Americana | 3 | Semifinal (2022) | 2012 | 2022 |
* Torneio Integração Nacional, considerado o segundo campeonato da época (atrás apenas do Campeonato Brasileiro conquistado pelo Atlético-MG).
Públicos
[editar | editar código-fonte]- Campeonato Goiano
- Jogos acima de 20 mil.
- Atlético 1–1 Vila Nova, 56 854, 30 de junho de 1976 (rodada dupla)
- Atlético 1–1 Goiás, 48 761, 4 de julho de 1976 (rodada dupla)
- Atlético 1–1 Goiânia, 41 156, 7 de julho de 1976 (rodada dupla)
- Atlético 1–1 Vila Nova, 40 909, 16 de junho de 1976
- Competições nacionais
- Maiores públicos em Campeonatos Brasileiros e Copa do Brasil.[14]
- Acima de 20 mil.
- Atlético 0–0 Flamengo, 37 828, 20 de novembro de 2011
- Atlético 1--2 Flamengo, 35 195, 14 de abril de 2024
- Atlético 1–1 São Paulo, 27 938, 28 de novembro de 2010
- Atlético 2–2 Goiás, 26 892, 30 de novembro de 1986
- Atlético 0–0 Vasco, 25 286, 2 de outubro de 1986
- Atlético 3–0 São Paulo, 23 906, 16 de outubro de 2011
- Atlético 1–2 Flamengo, 23 887, 23 de setembro de 2012
- Atlético 4–1 Ceará, 22 988, 10 de novembro de 2009
- Atlético 1–3 Palmeiras, 22 691, 7 de setembro de 2013
- Atlético 1–0 Palmeiras, 21 889, 5 de maio de 2010
- Atlético 0–1 Grêmio, 21 810, 29 de outubro de 1986
- Atlético 0–2 Fluminense, 20 870, 12 de outubro de 1986
Competições Internacionais
•Maiores públicos na Sul-Americana
•Acima de 15 mil
- Atlético 3--1 São Paulo, 33.047, 01 de setembro de 2022
- Atlético 3--0 Nacional-URU, 22.574, 09 de agosto de 2022
- Atlético 2--0 Olimpia-PAR, 17.148, 07 de setembro de 2022
Médias de público
[editar | editar código-fonte]- Médias:
Temporadas: | Campeonato Goiano: | Campeonato Brasileiro (A, B e C): |
2008 | 4 770 | Série C: 4 060 |
2009 | 7 832 | Série B: 4 780 |
2010 | 5 375 | Série A: 7 891 |
2011 | 5 912 | Série A: 9 497 |
2012 | 5 325 | Série A: 5 587 |
2013 | 3 695 | Série B: 3 688 |
2014 | 1 802 | Série B: 2 135 |
2015 | 1 703 | Série B: 1 799 |
2016 | 2 122 | Série B: 5 145 |
2017 | 2 976 | Série A: 5 047 |
2018 | 1 810 | Série B: 2 490 |
2019 | 3 100 | Série B: 3 099 |
2020 | 1 930 (1) | Série A: (2) |
2021 | 0 (2) | Séria A: 5 564 (1) |
2022 | 3 724 | Série A: 6 289 |
2023 | 3 846 | Série B: 5 414 |
- (1) Estadual de 2020 e Campeonato Nacional de 2021 com público parcial devido a pandemia do COVID-19.
- (2) Campeonato Nacional de 2020 e Estadual de 2021 sem público devido a pandemia do COVID-19.
Uniformes
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Elenco atual
[editar código-fonte]Última atualização: 7 de julho de 2024.
Elenco atual do Atlético Clube Goianiense[15][16] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Pos. | Nome | Pos. | Nome | Pos. | Nome | ||||
G | Ronaldo | LE | Yeferson Rodallega | A | Mateo Zuleta | ||||
G | Pedro Rangel | V | Roni | A | Gabriel Barros | ||||
G | Emerson Júnior | V | Rhaldney | A | Emiliano Rodríguez | ||||
Z | Pedro Henrique | V | Lucas Kal | A | Max | ||||
Z | Luiz Felipe | V | Gabriel Baralhas | ||||||
Z | Adriano Martins | V | Gustavo Campanharo | ||||||
Z | Alix | M | Shaylon | ||||||
LD | Marcinho | M | Ángelo Araos | ||||||
LD | Maguinho | M | Dodô | ||||||
LE | Guilherme Romão | A | Alejo Cruz | ||||||
Jogadores destacados
[editar | editar código-fonte]Entre suas maiores revelações de craques que atuaram por vários clubes mundo a fora estão: Baltazar (Grêmio, Atlético de Madrid, que em 1978 marcou 31 gols pelo Atlético, sendo recordista de gols em um só Campeonato Goiano), Gilberto (destaque e campeão pelo Fluminense no estadual carioca de 1980), Luiz Carlos Goiano (Grêmio), Valdeir (Botafogo e Seleção), Gaúcho e Júlio César "Imperador" (Flamengo), Lindomar (Corinthians), Romerito (Corinthians), Dudu (Palmeiras), Luciano (São Paulo) e Luiz Fernando (Botafogo).
Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Atlético Goianiense:
Artilheiros
[editar | editar código-fonte]Pelo Atlético passaram os maiores goleadores do futebol goiano. Aqui nos atemos aos jogadores atleticanos que chegaram ao final dos campeonatos como os principais artilheiros:
- 1944 - Ari - 8 gols
- 1947 - Dido - 17 gols
- 1948 - Tarzan - 21 gols
- 1949 - Tarzan - 18 gols
- 1955 - Fábio - 21 gols
- 1970 - Dadi - 13 gols
- 1972 - Dadi - 12 gols
- 1978 - Baltazar - 31 gols- (Recordista Absoluto)
- 1982 - Tatau - 21 gols
- 1985 - Bill - 24 gols
- 2002 - Rubsen – 15 gols
- 2007 - Fábio Oliveira - 18 gols
- 2011 - Marcão - 13 gols
- 2014 - Júnior Viçosa - 9 gols
- 2023 - Luiz Fernando - 10 gols
- 2024 - Luiz Fernando - 11 gols
Treinadores
[editar | editar código-fonte]Torcida
[editar | editar código-fonte]Durante cinco décadas (1940-50-60-70-80) o Atlético foi um dos clubes que detinham a maior torcida do estado de Goiás, só que devido a crises e problemas estruturais e má desempenhos em competições tanto nacionais como estaduais durante a década de 1990 e no começo do século XXI o Atlético perdera boa parte de sua torcida, mas os verdadeiros e fiéis torcedores rubro-negros nunca desistiram do Dragão, este laço entre estes torcedores e o time fizeram com que o clube ressurgisse das cinzas a uma ascensão incrível entre 2005 até os dias de hoje. Devido a esta ascensão o clube também vem tendo um maior número de torcedores em relação ao ano de 2005 e a década de 1990.
Segundo pesquisa da Atlas em 2023, o Atlético possui uma torcida em torno de 0,2% da população brasileira (cerca de 800.000 torcedores), sendo assim fica na 23° colocação no ranking nacional e em 2° no ranking estadual. [17]
Torcida Dragões Atleticanos
[editar | editar código-fonte]A Torcida Organizada do Atlético é a "Torcida Dragões Atleticanos". Foi fundada em 2009 após a extinção da sua antiga torcida chamada "Máfia Atleticana". A Máfia foi extinta devido a uma ordem da Policia Militar do Estado de Goiás e do Ministério Público, onde afirmaram que o nome "Máfia Atleticana" fazia apologia a violência.[18]
A Dragões Atleticanos foi fundada com o intuito de renovar a torcida do Atlético junto ao time. Se faz presente em todas zonas da região metropolitana e também, em muitas cidades do interior. Vem chamando a atenção com seu crescimento na qualidade da padronização e também de sua bateria. A TDA (acrônimo para Torcida Dragões Atleticanos) tem agora sua própria linha de materiais, com uma qualidade superior a da média.
A Torcida Dragões Atleticanos tem estado junto a o Atlético em todos os momentos, jogo após jogo, seja dentro ou fora de sua casa. É uma das organizadas que mais cresce na região centro oeste, sempre aumentando seu número de sócios e aliadas.
O lema da Dragões é: "movidos por uma só paixão".
O mais querido dos goianos
[editar | editar código-fonte]No ano de 1973 a revista Placar, da editora Abril, criou o concurso “O mais querido do Brasil” espelhado por todo o território nacional na tentativa de descobrir qual era o time de futebol mais popular no Brasil e em cada estado brasileiro. Em cada edição da revista eram distribuídos cupons para os torcedores preencherem os campos com “nome” e “endereço”, além de responder as perguntas “Qual o clube mais querido no Brasil” e “Qual o clube mais querido no meu estado”?
A Placar criou uma espécie de parcerias com jornais de todo o Brasil para que todos os estados fossem contemplados na pesquisa. No caso de Goiás, o jornal escolhido foi “O Popular”, da Organização Jaime Câmara. Assim como ocorriam nas revistas, nos exemplares do jornal eram divulgados cupons a serem preenchidos pelos torcedores. Os participantes da pesquisa deveriam retornar os cupons preenchidos para a sede do jornal ou para afiliados no estado. No dia 7 de agosto seria sorteado um carro da Volkswagen entre todos os torcedores participantes do questionário no país.
Era consenso na época que Vila Nova e Atlético tinham as maiores torcidas do estado, porém, o concurso serviu para acirrar ainda mais a rivalidade entre torcedores dos quatro grandes da capital e também para medir o crescimento de times como o Goiás que acabara de ser bicampeão.
A pesquisa virou mania em Goiânia, como em todo o Brasil, e assim como as discussões acaloradas sobre os confrontos entre Goiás, Vila, Goiânia e Atlético, torcedores goianos vibravam a cada resultado parcial divulgado. Ao todo foram doze etapas num total de três meses de pesquisa.
Se a nível nacional o Flamengo era maioria absoluta desde as primeiras apurações, no estado de Goiás houve várias mudanças entre “o mais querido”. Inicialmente o Vila Nova era o vencedor da disputa, depois foi a vez do Goiás, entretanto a partir da oitava parcial o Atlético assumiu a liderança e não perdeu mais.
Chama a atenção o número de adeptos atleticanos na pesquisa, pois o número alcançado pelo Atlético era mais do que a soma do que foi obtido por Vila Nova e Goiás. Como destaque negativo foi a presença do torcedor do Goiânia que ficou apenas na quinta colocação, prova de que o time já não era mais popular como na década de 50, apesar de ainda ser, naquela época, o principal vencedor de títulos no estado, contando a era amadora.
- Resultado final da votação na época
- Atlético Goianiense: 68 125
- Goiás E.C: 26 737
- Vila Nova F.C: 25 887
- Independente de Goiás: 3 919
- Goiânia: 2 898
- Goiatuba: 2 085
- Itumbiara: 326
- Anápolis: 295
- Novo Horizonte: 167
- Santa Helena: 146
- CRAC: 68
- América de Morrinhos: 59
Dos doze clubes apresentados na pesquisa no estado de Goiás, um já não existe mais. O Independente Esporte Clube da cidade de Goiás era, na época, o principal clube da região que foi o berço do futebol goiano. O último campeonato estadual da elite disputado por esta equipe foi em 1974 quando terminou na quinta colocação.
Rivalidades
[editar | editar código-fonte]Clássico Vovô
[editar | editar código-fonte]O Clássico Vovô é uma das grandes rivalidades disputada entre Goiânia e Atlético-GO. O nome refere-se as datas dos clubes, pois ambos são os mais antigos da cidade.[19][20]
Em 31 de julho de 1938, ocorreu o primeiro confronto entre os clubes, onde foi vencido pelo Goiânia pelo placar de 1 a 0, partida disputada no campo de Campinas.
Os anos de ouro da rivalidade foi na década de 1940, onde decidiram o Campeonato Goiano em 1944, 1946, 1947, 1948 e 1949.
Rival | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|
Goiânia | 274 | 112 | 80 | 82 | 399 | 346 |
Desde 2008, muitos fatos ocorreram nos dois clubes, enquanto o Goiânia caía para a segunda divisão do Campeonato Goiano de 2008, se afundando em crises que parecem não ter fim, o Atlético vive um dos melhores momentos se não o melhor de sua história, tendo feitos incríveis desde então, o Dragão conseguiu ser campeão goiano em 2007, 2010, 2011, 2014 e 2019 o bicampeonato (2010-2011) consecutivo ao qual seria fato inédito em sua história, o título do Brasileirão série C de 2008, o Campeonato Brasileiro Série B de 2016 (sua maior conquista) e a promoção para a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol em 2009 ao qual permanecera por três anos consecutivos na série A e também não podemos deixar de mencionar a primeira participação do Dragão em uma competição internacional seria ela a Copa Sul-Americana de Futebol de 2012 e sua inédita chegada as semifinais de uma Copa do Brasil, arrefecendo um tanto a rivalidade.
Clássico do Povo
[editar | editar código-fonte]Os confrontos entre Atlético Goianiense e Vila Nova constituem um importante clássico do futebol de Goiás por reunir dois dos maiores campeões estaduais.[21]
Durante a década de 1970, chegou a ser o maior clássico do Centro-Oeste. Um fato bastante interessante entre ambas equipes é o fato de serem times populares, ou seja, desde seus inícios, ambos estiveram entrelaçados com o "povão".
A primeira partida ocorreu em 16 de julho de 1944, no Estádio Olímpico, com vitória do Dragão pelo placar de 11-0.
Vale ressaltar que Atlético e Vila Nova já se enfrentaram 12 vezes pelo Campeonato Brasileiro, sendo que, o Vila Nova nunca conseguira derrotar o Dragão em um Campeonato Brasileiro.
Em 2024 se enfrentaram na final do Campeonato Goiano pela primeira vez no novo formato do goianão. O Dragão levou a melhor e conquistou seu 18° título goiano, com o placar agregado de 5 a 1 a favor do time rubro-negro.[22]
Rival | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|
Vila Nova | 285 | 94 | 89 | 102 | 384 | 349 |
Clássico do Equilíbrio
[editar | editar código-fonte]Tem esse nome devido ao fato de sempre haver equilíbrio entre as duas equipes, principalmente nos últimos anos, em que, ambas equipes decidiram vários títulos, se enfrentaram em competições importantes e raramente mantém tabus em cima do adversário.[8]
Com a ascensão incrível do Dragão nos últimos anos, o Clássico do Equilíbrio vem se tornando uma das principais atrações do futebol goiano, com o Goiás roubando o posto do Goiânia, como o maior rival do Atlético, e o Atlético, ameaçando o posto do Vila Nova, como maior rival do Goiás.
O Goiás representa a pequena burguesia comercial e industrial com ligações com o poder estadual, e o Atlético, o próspero bairro de Campinas.
Entre 2006 e 2023, aconteceram 10 decisões do Campeonato Goiano entre Atlético-GO e Goiás. O alviverde conquistou 4 títulos (2006, 2009, 2012 e 2013) contra 6 do rubro-negro (2007, 2011, 2014, 2019, 2022 e 2023). Vale ressaltar que ambos já se enfrentaram pelo Campeonato Brasileiro Série A em 1986, 2010 2020 e 2022, e também, pela Série B em 2016 e 2018; e Copa do Brasil de 2022.
A primeira partida entre ambas equipe ocorreu em 8 de agosto de 1943, no Estádio Olímpico, com uma vitória do Dragão pelo placar de 5-2.
Rival | J | V | E | D | GP | GC |
---|---|---|---|---|---|---|
Goiás | 314 | 108 | 84 | 122 | 395 | 423 |
Estrutura
[editar | editar código-fonte]A estrutura do Atlético tem como ponto forte o Centro de Concentração e Treinamentos do Dragão e o Estádio Antônio Accioly. O time profissional realiza todas as atividades necessárias sem precisar se deslocar por diferentes locais de treinamentos. E a estrutura não para de melhorar. A cada dia, o Dragão cresce um pouco mais, tanto no futebol, quanto em suas condições estruturais.
O Centro de Treinamentos possui três campos de futebol com medidas oficiais, academia, banheiras para recuperação física dos atletas, departamento de fisioterapia, fisiologia e nutrição. A concentração conta com 20 suítes duplas, refeitório, sala de TV e de jogos e auditório. No mesmo complexo, ainda se encontra a administração do clube.
Já o Estádio Antônio Accioly possui sala de primeiros socorros e tratamento médico, além de áreas para descanso, fisioterapia e massagem, sala para a realização de reuniões com equipamentos multimídia e sala privada para a gerência da delegação, e atualmente encontra-se em obras.
A instalação conta também com uma forte equipe de segurança que monitora o acesso ao local. O Estádio possui uma capacidade para cerca de 10 500 pessoas.
Mandos de Campo
- Estádio Serra Dourada - Governo do Estado de Goiás - Capacidade para 41 574 pessoas.
- Estádio Antônio Accioly - Próprio - Capacidade para 12 500 pessoas.
- Estádio Olímpico - Governo do Estado de Goiás - Capacidade para 13 500.
Estádios
[editar | editar código-fonte]Antônio Accioly
[editar | editar código-fonte]O Atlético manda seus jogos em três estádios, como vimos acima, sendo o Antônio Accioly de sua propriedade com capacidade para 12 500 pessoas o mais usado, em jogos de grandes públicos os jogos são alterados para o Estádio Serra Dourada e em alguns casos os jogos são realizados no Estádio Olímpico.[1][23][24]
Olímpico
[editar | editar código-fonte]Desde sua reinauguração em 2016, Olímpico vem sendo um ponto forte para o Atlético, devido sua localidade e a aproximação do campo com a arquibancada, o estádio se torna um verdadeiro "caldeirão", sempre recebendo bons públicos e o Atlético sendo um mandante difícil de ser batido.
O Olímpico sempre esteve presente na história do Atlético, fato que, os únicos títulos de âmbito nacional conquistados no estádio (Torneio Integração CBD e Brasileiro Série B), são pertencidos ao Dragão. Além destes títulos, o Dragão conquistou o Campeonato Estadual de 2019, também, no Olímpico.
Símbolos
[editar | editar código-fonte]Escudos
[editar | editar código-fonte]- História
O escudo do Dragão passou por algumas transformações desde sua fundação, com letras garrafais no começo, até um escudo inspirado no do São Paulo Futebol Clube. Atualmente abandonou essa inspiração e utiliza um formato inédito, incorporado em 2020.[25]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Atlético, Sentimento e Glória - Crônicas, por José Mendonça Teles (1994)
Cronologia
[editar | editar código-fonte]- 1937 – É fundado em 2 de abril.
- 1938 – Ganha seu primeiro campeonato, Torneio Citadino de Goiânia.
- 1944 – Participa da primeira edição do Campeonato Goiano, ao qual se consagra o primeiro campeão (invicto) da competição. O jogo que lhe rendeu o título, foi a vitória em cima do seu maior rival na época (Goiânia E.C.), pelo placar de 4–2.
- 1947 – Se consagra bicampeão goiano, em sua quarta participação na competição se acirrando mais ainda a disputa por títulos contra seu maior rival, o Goiânia.
- 1949 – É tricampeão Goiano, após empatar com o Goiânia em 0–0.
- 1955 – Depois de um jejum de cinco anos sem ganhar o Campeonato Goiano, vendo o seu maior rival (Goiânia) ganhar todos as cinco edições, o Atlético finalmente quebra a hegemonia do Goiânia e ganha seu 4º título estadual de forma invicta, após bater o Goiânia por 2–1.
- 1957 – Conquista seu 5º título estadual, novamente de forma invicta.
- 1964 – Conquista seu 6º Campeonato Goiano.
- 1965 – Participa de seu primeiro campeonato nacional, a Taça Brasil, atualmente conhecida como: Campeonato Brasileiro de Futebol. O Dragão foi eliminado na semifinal da Zona Sul pelo Siderúrgica.
- 1968 – Participa novamente do Campeonato brasileiro, fazendo sua melhor campanha (sexto colocado na classificação geral), com os brasileiros unificados. É campeão da Copa Goiás.
- 1970 – É campeão estadual pela sétima vez, ao empatar com o Vila Nova em 0–0.
- 1971 – Conquista um de seus maiores títulos, também um feito histórico por ser o primeiro título nacional conquistado por um time goiano na época, o Torneio Integração da CBD (atual CBF), considerado o segundo maior título daquele ano, atrás do Campeonato Brasileiro conquistado pelo Atlético-MG. Foi conquistado em cima da Ponte Preta, no estádio Olímpico. O Dragão tenta reconhecer junto a CBF como campeão brasileiro da Série B de 1971.
- 1972 – Faz uma campanha impecável a primeira fase do Campeonato Goiano, mas peca na final, e é derrotado pelo seu atual maior rival, Goiás.
- 1979 – Volta a disputar uma final de Campeonato Goiano, após sete anos, mas perde o título para o Vila Nova, após empate em 0–0. No mesmo ano, volta a competir o Campeonato Brasileiro depois de onze anos. É eliminado ainda na primeira fase.
- 1980 – Pela primeira vez na história participa do Campeonato Brasileiro de forma consecutiva (1979-1980). É eliminado na segunda fase.
- 1981 – Participa pela primeira vez da Série B (Taça de Prata). É eliminado ainda na primeira fase.
- 1985 – Depois de um jejum de 15 anos sem título estadual e sete anos sem ao menos chegar em uma final, o Atlético volta a conquistar, pela oitava vez, o Campeonato Goiano, ao empatar com o Goiás em 0-0.
- 1986 – Não obtém o mesmo sucesso no estadual, como no ano anterior, perde o título para o Goiás pelo placar de 2–1. Consegue a classificação para a segunda fase no Campeonato Brasileiro - Série A e permanece para a disputa da edição seguinte.
- 1987 – Novamente é vice campeão goiano, pelo mesmo Goiás. É eliminado ainda na primeira etapa do módulo amarelo do Campeonato Brasileiro.
- 1988 – Se consagra nove vezes campeão estadual, ao bater o Anápolis, em pleno Jonas Duarte. É 13º colocado na Série B.
- 1989 – Participa da primeira edição da Copa do Brasil, mas acaba eliminado na primeira fase da competição pelo Tiradentes, pelo placar de 1–0. É terceiro colocado no estadual e eliminado na primeira fase da Série B do mesmo ano.
- 1990 – Ganha seu primeiro título brasileiro (Campeonato Brasileiro-Série C) ao bater o América-MG nos pênaltis (primeiro clube goiano a ganhar um campeonato brasileiro).
- 1991 – É vice campeão estadual, perdendo o troféu para o Goiás, não faz uma boa Série B e acaba voltando pra terceira divisão.
- 1996 – Volta a ser vice campeão estadual depois de cinco anos, mas novamente acaba sendo vice campeão para o Goiás. É 12º na classificação geral da Série B.
- 1998 – É campeão da Copa Goiás de 1998, mas em contra partida é rebaixado pela primeira e única vez em sua história para a Série C.
- 2001 – O clube entra em uma crise financeira e tem seu estádio demolido para a construção de um shopping.
- 2003 – É rebaixado pela primeira vez na história para a divisão de acesso do estadual e eliminado na segunda fase da Série C do Brasileiro.
- 2004 – Após uma excelente primeira fase na divisão de acesso, o Dragão é eliminado na fase final e acaba amargando mais uma temporada sem participar da elite do estadual e também de uma competição nacional.
- 2005 – Com uma reformulação na diretoria, o Atlético reforma o estádio e conquista a divisão de acesso ao golear a Rioverdense pelo placar de 6–0, no Antônio Accioly.
- 2006 – Volta a disputar a elite do estadual, chega a final do estadual depois de 10 anos, mas acaba sendo derrotado pelo Goiás na final pelo placar de 1-0. Volta a disputar um torneio nacional (série C) depois de 3 anos, acaba ficando em 25º na colocação geral.
- 2007 – Depois de 19 anos, se consagra campeão estadual pela 10º vez na história, ao bater o Goiás pelo placar de 2–1 no Serra Dourada. Participa da Copa do Brasil novamente, depois de 18 anos, sendo eliminado nas oitavas de final pelo Atlético Paranaense. É eliminado na fase final da Série C, após perder para o Barras por 2–1, ficando em sexto lugar na classificação geral.
- 2008 – É bicampeão brasileiro da Série C, ao bater o Brasil de Pelotas por 2–0, na Copa do Brasil é eliminado nas oitavas de final, após ter feito história ao eliminar o grêmio nas penalidades, em plena casa do adversário.
- 2009 – É vice-campeão estadual, após perder a final para o Goiás pelo placar de 2–0. Depois de 11 anos volta a disputar a Série B, com uma excelente campanha, acaba ficando em 4º lugar, conquistando o acesso para Elite do futebol brasileiro depois de 23 anos.
- 2010 – É campeão estadual pela 11º vez, faz uma excelente Copa do Brasil, eliminando equipes tradicionais como: Bahia, Palmeiras e Santa Cruz; parando nas semifinais e permanece na elite do brasileiro, rebaixando o Vitória em pleno Barradão.
- 2011 – Pela primeira vez na história é bicampeão goiano consecutivo, ao empatar com o Goiás em 1–1. Faz um ótimo Campeonato Brasileiro e se classifica para a Sul-americana pela primeira vez.
- 2012 – É vice campeão estadual, empatando com o Goiás pelo placar de 1-1, assim perdendo o título. Faz uma Copa do Brasil pífia, é eliminado na Sul-américa pelo Universidad Católica (após eliminar o Figueirense) e acaba sendo rebaixado para à Série B.
- 2013 – Novamente perde o estadual para o Goiás, vai mal na Copa do Brasil. Na Série B, faz uma campanha abaixo do esperado (cotado até mesmo ao título), e somente escapa de um novo rebaixamento (agora para Série C) na última roda, após vencer e rebaixar o Guaratinguetá.
- 2014 – É campeão estadual pela 13º vez em cima do Goiás, com um gol no minuto final. Faz uma boa campanha na Série B, mas peca na última rodada, deixando o acesso escapar.
- 2015 – Faz um péssimo Campeonato Goiano, sendo eliminado na segunda fase, eliminado na Copa do Brasil pelo América de Natal e faz uma campanha irregular na Série B, ficando em 14º na classificação geral.
- 2016 – Faz uma excelente primeira fase no estadual, mas acaba sendo eliminado na semifinal pelo Anápolis, em pleno Serra Dourada e faz uma terrível Copa do Brasil, sendo eliminado na primeira fase pelo Ypiranga de Erechim. Já na Série B, entra desacreditado, mas acaba fazendo o ápice de sua história, além de conquistar o acesso, o Dragão foi campeão da Série B ao bater o Tupi por 5–3 no Olímpico, conquistando o seu maior título.
- 2017 – Ficou em último lugar no Brasileirão, somando 36 pontos, sendo portanto rebaixado. Considerando desde de 2006, quando iniciou-se a atual fórmula do nacional, com 20 times disputando em pontos-corridos, o Atlético-GO é o último colocado com o maior número de pontos.[26]
- 2018 – É eliminado na primeira fase do estadual e termina a Série B em 6ª com um ponta a menos do G4.
- 2019 – Conquista o 14º título de campeão goiano ao bater o Goiás na final pelo placar agregado de 4–0. Quarto colocado na Série B, consegue o terceiro acesso de sua história para a Série A de 2020, se tornando um dos times tradicionais da Série B.
- 2020 - É bicampeão goiano conquistando seu 15° título estadual ao ganhar do Goianésia nos pênaltis. Faz uma boa Copa do Brasil, eliminando equipes tradicionais, como Fluminense e Santa Cruz. Faz um campeonato Brasileiro constante ganhando de grandes equipes permanecendo para a Série A 2021 e classificando para a Sul-Americana pela 2° vez em sua história.
- 2021 - Tem a melhor campanha da primeira fase no estadual, mas é eliminado na semifinal pelo Grêmio Anápolis (que viria a ser campeão). Elimina o Corinthians na Copa do Brasil e termina a Sul-Americana invicto, ganhando de times tradicionais, como Libertad e Palestino. Na Série A, faz sua melhor campanha, terminando em 9° e fora da Libertadores, por saldo de gols, sendo assim, classificando novamente para a Sul-Americana.
- 2022 - É campeão estadual, ultrapassando o Vila Nova e se tornando o segundo maior campeão estadual de Goiás, elimina seu maior rival, Goiás, na serrinha, pela Copa do Brasil, sendo o primeiro clássico goiano na competição em toda sua história. Chega a semifinal da Sul-Americana, pela primeira vez na história, eliminando equipes tradicionais do continente, como: LDU, Defensa y Justicia, Olímpia e Nacional. Mas em contra partida é rebaixado, pela terceira vez à Série B.
- 2023 - É bicampeão estadual, novamente em cima do Goiás, chegando ao seu 17º título do Campeonato Goiano e pelo Brasileiro Série B garante o acesso na última rodada, goleando o Guarani e roubando a vaga do seu rival Vila Nova.
Referências
- ↑ a b FREITAS, Nathália - Site Sagres on Line - Com museu e lanchonete externa, Atlético apresenta projeto do Antônio Accioly; veja, página editada em 23 de janeiro de 2020 e disponível em 3 de maio de 2020.
- ↑ «Atlético-GO acerta a contratação do técnico Rafael Guanaes». ge. 2 de dezembro de 2024. Consultado em 10 de dezembro de 2024
- ↑ terra. «História do Atlético-GO: títulos, ídolos e jogos». Terra. Consultado em 1 de maio de 2023
- ↑ Freitas, Nathália (23 de janeiro de 2020). «Com museu e lanchonete externa, Atlético apresenta projeto do Antônio Accioly; veja». Sagres Online. Consultado em 1 de maio de 2023
- ↑ Revista VEJA - História Atlético-GO, página editada em 13 de março de 2012 e disponível em 6 de abril de 2020.
- ↑ GloboEsporte Goiás, Por. «Atlético-GO treina no estádio Olímpico e conhece sua nova casa na Série B». globoesporte.com. Consultado em 1 de maio de 2023
- ↑ «A torcida do Atlético Clube Goianiense - Dragão Goiano». 2 de julho de 2016. Consultado em 1 de maio de 2023
- ↑ a b PEREIRA, Charlie - Qual o maior clássico do Futebol Goiano? - página editada em 29 de fevereiro de 2020 e disponível em 6 de abril de 2020.
- ↑ «É tetra! Relembre os outros três acessos do Atlético-GO à Série A». 25 de novembro de 2023. Consultado em 8 de dezembro de 2023
- ↑ FREITAS, Nathália - Site SAGRES - Atlético completa 83 anos encerrando a melhor década de sua história, página editada em 2 de abril de 2020 e disponível em 5 de abril de 2020.
- ↑ Livro Atlético, Sentimento e Glória - Crônicas, por José Mendonça Teles (1994).
- ↑ GloboEsporte.com Goiânia (3 de junho de 2015). «Marcelo Martelotte deixa o Atlético-GO após quarto jogo sem vitória na Série B.». Globo,com. Consultado em 3 de junho de 2015
- ↑ esportenewsmundo. «Atlético-GO x Vila Nova: ingressos esgotados para a Final do Goianão». www.terra.com.br. Consultado em 7 de abril de 2024
- ↑ CD ROM Placar 2002, atualizado pelo site da CBF.
- ↑ «Elenco Atlético-GO 2024». Atlético Clube Goianiense. Consultado em 2 de abril de 2024
- ↑ «Atlético-GO oficializa contratação do técnico Umberto Louzer». ge. 5 de agosto de 2024. Consultado em 5 de agosto de 2024
- ↑ Bittencourt, João Bosco; Goiás, Mais (27 de abril de 2023). «Pesquisa aponta que Vila tem mais torcida que Atlético-GO e Goiás». Mais Goiás. Consultado em 24 de março de 2024
- ↑ Site ORGANIZADAS BRASIL - Torcidas organizadas do Estado de Goiás, página disponível em 3 de maio de 2020.
- ↑ Clássico Vovô
- ↑ Atlético-GO e Goiânia fazem tradicional clássico no Estádio Olímpico, página editada em 25 de janeiro de 2020 e disponível em 6 de abril de 2020.
- ↑ FREITAS, Nathália - Retrospecto: Vila Nova com mais vitórias que o Atlético, página editada em 5 de outubro de 2018 e disponível em 6 de abril de 2020.
- ↑ Cirino, Thais Bueno (7 de abril de 2024). «Atlético-GO bate Vila Nova novamente e conquista o tricampeonato consecutivo do Goiano». Gazeta Esportiva. Consultado em 7 de abril de 2024
- ↑ Site oficial do Atlético-GO - Novo Estádio Antônio Accioly, página editada em 24 de agosto de 2018 e disponível em 3 de maio de 2020.
- ↑ «De olho no Brasileirão, Atlético-GO acelera nas obras do estádio Accioly; veja atualização - Dragão Goiano». 22 de março de 2020. Consultado em 1 de maio de 2023
- ↑ «Atlético-GO revela novo escudo». ge. Consultado em 20 de outubro de 2022
- ↑ «Atlético-GO é melhor lanterna do Brasileiro na história dos pontos corridos». Futebol Interior. 4 de dezembro de 2017. Consultado em 19 de abril de 2019
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Sítio oficial
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Sucedido por América Mineiro |