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Bélgica: diferenças entre revisões

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Uma estimativa de 2008 mostrou<ref>{{cite web|url=http://www.indymedia.be/en/node/29363 |title=In België wonen 628.751 moslims |publisher=Indymedia.be |date=2008-09-12 |accessdate=2010-06-18}}</ref> que 6% da população belga, cerca de 628.751 pessoas, é [[muçulmana]] (98% [[sunitas]]). Os muçulmanos constituem 25,5% da população de [[Bruxelas]], 4,0% dos habitantes da [[Valônia]] e 3,9% dos Flandres. A maioria dos muçulmanos belgas vivem nas grandes cidades, como [[Antuérpia]], [[Bruxelas]] e [[Charleroi]]. Os [[marroquinos]] são o maior grupo de [[imigrante]]s na Bélgica, com 264.974 pessoas. Os [[turcos]] são o terceiro maior grupo e, o segundo maior grupo étnico muçulmano, com 159.336 pessoas.<ref>[http://www.hln.be/hlns/cache/det/art_467734.html?wt.bron=categorieArt3 Voor het eerst meer Marokkaanse dan Italiaanse migranten]{{Dead link|date=October 2008}}</ref> Além disso, cerca de 10.000 [[Sikhismo|sikhs]] também estão presentes na Bélgica.<ref>[http://www.brusselnieuws.be/site/rubrieken/1091100512/page.htm?&newsID=1136986257 Dutch newspaper on Sikhs celebrating Maghi in Brussels]{{Dead link|date=April 2010}}</ref>
Uma estimativa de 2008 mostrou<ref>{{cite web|url=http://www.indymedia.be/en/node/29363 |title=In België wonen 628.751 moslims |publisher=Indymedia.be |date=2008-09-12 |accessdate=2010-06-18}}</ref> que 6% da população belga, cerca de 628.751 pessoas, é [[muçulmana]] (98% [[sunitas]]). Os muçulmanos constituem 25,5% da população de [[Bruxelas]], 4,0% dos habitantes da [[Valônia]] e 3,9% dos Flandres. A maioria dos muçulmanos belgas vivem nas grandes cidades, como [[Antuérpia]], [[Bruxelas]] e [[Charleroi]]. Os [[marroquinos]] são o maior grupo de [[imigrante]]s na Bélgica, com 264.974 pessoas. Os [[turcos]] são o terceiro maior grupo e, o segundo maior grupo étnico muçulmano, com 159.336 pessoas.<ref>[http://www.hln.be/hlns/cache/det/art_467734.html?wt.bron=categorieArt3 Voor het eerst meer Marokkaanse dan Italiaanse migranten]{{Dead link|date=October 2008}}</ref> Além disso, cerca de 10.000 [[Sikhismo|sikhs]] também estão presentes na Bélgica.<ref>[http://www.brusselnieuws.be/site/rubrieken/1091100512/page.htm?&newsID=1136986257 Dutch newspaper on Sikhs celebrating Maghi in Brussels]{{Dead link|date=April 2010}}</ref>





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== Política ==
== Política ==

Revisão das 14h52min de 25 de setembro de 2012

 Nota: "Belga" redireciona para este artigo. Para o povo belga, veja Belgas. Para a agência de notícias, veja Agência Belga.
Reino da Bélgica
Koninkrijk België
Royaume de Belgique
Königreich Belgien
Bandeira da Bélgica
Bandeira da Bélgica
Brasão de Armas
Brasão de Armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Neerlandês: Eendracht maakt macht
Francês: L'union fait la force
Alemão: Einigkeit macht stark
("A União faz a força")
Hino nacional: "La Brabançonne"
Gentílico: belga,
bélgico[1]

Localização da Bélgica
Localização da Bélgica

Localização da Bélgica (em vermelho)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em branco)
Capital Bruxelas
50° 54' 00" N 4° 32' 00" E
Cidade mais populosa Bruxelas
Língua oficial Neerlandês, francês, alemão
Governo Monarquia constitucional
Democracia Federal Parlamentar
• Rei Alberto II
• Primeiro-ministro Elio Di Rupo
Independência dos Países Baixos
• Declarada 4 de outubro de 1830
• Reconhecida 19 de abril de 1839
Entrada na UE 25 de março de 1957
Área
  • Total 30 528 km² (140.º)
 • Água (%) 6,4
População
 • Estimativa para 2008 10 403 951 hab. (77.º)
 • Censo 2001 10 296 350 hab. 
 • Densidade 342 hab./km² (29.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2004
 • Total US$ : 316,2 mil milhões USD(30.º)
 • Per capita US$ : 27 792 EUR (12.º)
IDH (2010) 0,867 (18.º) – muito alto[2]
Gini (2000) 33
Moeda Euro¹ (EUR)
Fuso horário CET (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO BEL
Cód. Internet .be
Cód. telef. +32
Website governamental www.belgium.be

A Bélgica (em neerlandês: België, francês: Belgique e alemão: Belgien), oficialmente Reino da Bélgica (em neerlandês: Koninkrijk België, em francês: Royaume de Belgique, em alemão: Königreich Belgien), é um país situado na Europa ocidental. É membro fundador da União Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes organizações internacionais, incluindo a OTAN.[3] A Bélgica tem uma área de 30.528 quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7 milhões de habitantes.

Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina, a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos, falantes do holandês, e os valões, que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres, no norte, com 59% da população e a região francófona da Valónia, no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave de maioria francófona na Região flamenga e tem 10% da população.[4] Uma pequena comunidade de língua alemã existe no leste da Valónia.[5] A diversidade linguística da Bélgica e conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo sistema de governo do país.[6][7]

O nome "Bélgica" é derivado de Gallia Belgica, uma província romana na parte setentrional da Gália, que era habitada pelos Belgae, uma mistura de povos Celtas e Germânicos.[8][9] Historicamente, Bélgica, Holanda e Luxemburgo eram conhecidos como os Países Baixos, nome utilizado para designar uma área um pouco maior do que o atual grupo de países chamado Benelux. Do final da Idade Média até o século XVII, o país era um próspero centro de comércio e cultura. A partir do século XVI até a Revolução Belga em 1830, muitas batalhas entre as potências europeias foram travadas na área da atual Bélgica, fazendo com que o país fosse apelidado de "campo de batalha da Europa",[10] reputação reforçada pelas duas Guerras Mundiais. Após a sua independência, a Bélgica logo participou da Revolução Industrial[11][12] e, no final do século XIX, possuía várias colônias na África.[13] A segunda metade do século XX foi marcado pela ascensão de conflitos comunais entre os flamengos e os francófonos, alimentados por diferenças culturais e por uma evolução econômica assimétrica entre os Flandres e a Valónia. Estes conflitos, ainda ativos, têm causado profundas reformas do Estado unitário ex-belga para um estado federal.

História

Episódio da Revolução belga de 1830 (1834), por Egide Charles Gustave Wappers, no Museu de Arte Antiga, em Bruxelas.
Ver artigo principal: História da Bélgica

A Bélgica situa-se numa região habitada por tribos célticas e germânicas na época da conquista por Júlio César, em 50 a.C. Do século XVI ao XVIII, os belgas encontram-se sob domínio espanhol, quando, em 1815, o país é integrado nos Países Baixos, conquistando a sua independência. Durante a Primeira Guerra Mundial, tropas alemãs invadem o país. Em 1948, a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo formam o Benelux (België, Nederland e Luxemburg em Neerlandês), abolindo barreiras alfandegárias. A Bélgica torna-se membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e participa da formação da Comunidade Europeia. Em 1960 concede independência ao Congo, sua antiga colónia. Reformas constitucionais estabelecem três comunidades - flamenga, valã e alemã - e três regiões - Flandres, Valónia e Bruxelas - com instituições autónomas. Mesmo assim, eclodem conflitos entre valões e flamengos em 1987. Atualmente a sua capital, Bruxelas, é a sede de algumas das instituições da União Europeia.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia da Bélgica
Região de Ardenas.

A Bélgica tem uma área de 30.510 km², distribuídos por três regiões físicas principais: a planície costeira (localizada a noroeste), o planalto central e as elevações das Ardenas (situadas a sudeste).

A planície costeira consiste principalmente de dunas de areia e polders. Os polders são áreas de terra a uma altitude próxima de ou inferior ao nível do mar, e que foram ganhas ao mar, do qual estão protegidas por diques ou são, mais longe do litoral, campos drenados por meio de canais.

A segunda região física, o planalto central, fica mais no interior. É uma área pouco acidentada, cuja altitude sobe lentamente à medida que se afasta do litoral, com muitos vales férteis e irrigada por muitos cursos de água. Também pode-se encontrar aqui algum terreno mais acidentado, incluindo grutas e pequenas gargantas.

A terceira região física, as Ardenas, é um pouco mais acidentada que as outras duas. Trata-se de planalto densamente florestado, muito rochoso e não muito adequado para a agricultura, que se estende até ao nordeste da França. É aqui que a maior parte da vida selvagem da Bélgica pode ser encontrada. É nas Ardenas que está situado o ponto mais elevado da Bélgica: o Signal de Botrange, com apenas 694 metros de altura.

Os dois principais rios da Bélgica são o Escalda e o Mosa. Esses são fundamentais para tornar prósperas cidades como Tournai, Gante, Antuérpia, Bruges, Liège e Namur.

O clima é fresco, temperado e chuvoso: as temperaturas médias de verão são de 25 °C e de inverno de 7 °C. Os extremos anuais (atingidos raramente) são de -12 °C e 32 °C.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Bélgica
Bruxelas, capital e maior cidade do país.

No início de 2007 quase 92% da população belga era de cidadãos belgas e cerca de 6% era de cidadãos de outros países membros da União Europeia. Os cidadãos estrangeiros foram predominantemente italianos (171.918), franceses (125.061), holandeses (116,970), marroquinos (80.579), espanhóis (42.765), turcos (39.419) e alemães (37.621).[14][15]

Quase toda a população belga é urbana, 97% em 2004.[16] A densidade populacional da Bélgica é de 342 habitantes por quilômetro quadrado, uma das mais elevadas da Europa, após a dos Países Baixos e alguns micro-estados, como Mônaco. A área mais densamente habitada é o "Diamante Flamengo", delineado pela aglomerações de Antuérpia-Leuven-Bruxelas-Gent. A Ardennes tem a menor densidade. Em 2006, a Região flamenga tinha uma população de cerca de 6.078.600, com Antuérpia (457.749), Ghent (230.951) e Bruges (117.251) suas cidades mais populosas; Valônia tinha 3.413.978, com Charleroi (201.373), Liège (185.574) e Namur (107.178) suas cidades mais populosas. Bruxelas tem 1.018.804 habitantes em 19 comunas, duas das quais têm mais de 100.000 habitantes.[17]


Idiomas

Línguas oficiais:
  Holandês (~59%)
  Francês (~40%)
  Alemão (~1%)

A Bélgica tem três idiomas oficiais, que estão na ordem da população falante nativa na Bélgica: o holandês, francês e alemão. Um certo número de línguas minoritárias não-oficiais são faladas também.

Como não existe censo, não existem dados estatísticos oficiais sobre a distribuição ou o uso das três línguas oficiais da Bélgica ou de seus dialetos. No entanto, vários critérios, incluindo a língua(s) dos pais, da educação, ou do estatuto de segunda língua de origem estrangeira, podem fornecer valores sugeridos. Uma estimativa de 59%[18] da população belga fala holandês (muitas vezes coloquialmente referido como "Flamengo") e o francês é falada por 40% da população. O total de falantes do holandês é de 6,23 milhões, concentrados na região dos Flandres no norte, enquanto os falantes de francês compreendem 3,32 milhões na Valônia.[19][20] A Comunidade de língua alemã é composta de 73.000 pessoas no leste da Região da Valônia, cerca de 10.000 alemães e 60.000 cidadãos belgas são falantes do alemão. Cerca de 23 mil falantes do alemão vivem em municípios próximos a comunidade oficial germanófona.[5][21]

Tanto o Francês Belga quanto o Holandês Belga tâm diferenças menores em nuances de vocabulário e semântica das variedades faladas, respectivamente, na Holanda e na França. Muitas pessoas ainda falam dialetos flamengos em seu ambiente local. Dialetos da região da Valônia, juntamente com a língua picarda,[22] não são utilizados na vida pública.

Religião

Catedral de São Miguel e Santa Gúdula de Bruxelas.
Religião na Bélgica (The ARDA)
Tabela das crenças religiosas dos belgas 28
Cristãos 81,5%
Agnósticos 11,9%
Muçulmanos 3,7%
Ateus 2,1%
Outras crenças 0,8%

Desde a independência do país, o catolicismo romano, contrabalançado por fortes movimentos de pensamento livre, teve um papel importante na política da Bélgica.[23] No entanto a Bélgica é, em grande parte, um país secular e, como previsto na constituição, laico com liberdade de religião, e o governo geralmente respeita este direito na prática. Durante o reinado de Alberto I e Balduíno, a monarquia teve o catolicismo profundamente enraizado.

Simbólica e materialmente, a Igreja Católica permanece em uma posição favorável. O conceito belga de "religiões reconhecidas",[24] define um caminho para o islã para adquirir o tratamento das religiões judaica e protestante. Enquanto outras religiões minoritárias, como o hinduísmo, ainda não têm esse estatuto, o budismo deu os primeiros passos em direção ao reconhecimento legal em 2007.[25][26][27] De acordo com a pesquisa 2001 Survey and Study of Religion,[28] 47% da população se identificou como pertencente à Igreja Católica, enquanto que o Islã é a segunda maior religião, com 3,5%. Uma pesquisa de 2006 considerou a região dos Flandres mais religiosa do que a Valônia, sendo que 55% dos entrevistados se consideravam religiosos e 36% acreditavam que Deus criou o mundo.[29]

Segundo pesquisa do Eurobarômetro, em 2005, 43% de cidadãos belgas responderam que "acreditam que existe um Deus", enquanto 29% responderam que "acreditam que existe algum tipo de espírito ou força vital" e 27% disseram que "não acreditam que haja algum tipo de espírito, Deus ou força vital".[30]

Uma estimativa de 2008 mostrou[31] que 6% da população belga, cerca de 628.751 pessoas, é muçulmana (98% sunitas). Os muçulmanos constituem 25,5% da população de Bruxelas, 4,0% dos habitantes da Valônia e 3,9% dos Flandres. A maioria dos muçulmanos belgas vivem nas grandes cidades, como Antuérpia, Bruxelas e Charleroi. Os marroquinos são o maior grupo de imigrantes na Bélgica, com 264.974 pessoas. Os turcos são o terceiro maior grupo e, o segundo maior grupo étnico muçulmano, com 159.336 pessoas.[32] Além disso, cerca de 10.000 sikhs também estão presentes na Bélgica.[33]



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Política

Ver artigo principal: Política da Bélgica
Parlamento da Bélgica.
Alberto II, rei da Bélgica.

A Bélgica é uma monarquia constitucional, popular e uma democracia parlamentar.

O parlamento bicameral federal é composto de um senado e uma câmara dos deputados. O primeiro é composto por 40 políticos eleitos diretamente e 21 representantes designados pelos parlamentos das 3 Comunidades, 10 senadores cooptados e os filhos do rei, como senadores por direito. Os 150 deputados da câmara são eleitos por um sistema de votação proporcional em 11 circunscrições eleitorais. A Bélgica é um dos poucos países que tem o voto compulsório e, portanto, detém um dos maiores índices de comparecimento às urnas em todo o mundo.[34]

O rei (atualmente Alberto II) é o chefe de estado, embora dispondo de prerrogativas limitadas. Ele nomeia os ministros, incluindo o primeiro-ministro, que têm a confiança da câmara dos deputados para formar o governo federal. O número de ministros de falantes do holandês e do francês são iguais, conforme prescrito pela constituição.[35] O sistema judicial é baseado no sistema romano-germânico e tem origem no Código Napoleônico.

Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Bélgica

A Bélgica está subdividida em duas regiões, cada uma com cinco províncias, e uma terceira região, a Região de Bruxelas-Capital contendo a capital Bruxelas. Há ainda a divisão em comunidades linguísticas (neerlandesa, com instituições coincidentes com as da região flamenga; francesa, não se confundindo com a Valónia, e germanófona, no extremo leste dessa região). Aqui se encontram listadas por região, com as suas capitais:

Comunidades:
  Comunidade flamenga / Área linguística holandesa
         Comunidade Flamenga e Francesa / Área linguística bilíngue
  Comunidade Francesa / Área linguística francesa
  Comunidade Germanófona / Área linguística alemã
Regiões:
  Região flamenga / Área linguística holandesa
  Região Bruxelas-Capital / Área linguística bilíngue
  Valônia / Área linguística francesa e germânica

Divisão linguística

A Bélgica é um país heterogêneo dividido em três línguas:

Essa divisão linguística causa conflitos na Bélgica; em Flandres há actualmente um número importante de pessoas querendo se separar da Valónia, não só por motivos de diferença linguística, mas também por causa de incompatibilidade económica. Alguns querem um federalismo muito avançado, outros a independência e ainda outros querem se unir aos Países Baixos (Holanda).

Economia

Ver artigo principal: Economia da Bélgica
Centro financeiro de Bruxelas.

A economia fortemente globalizada da Bélgica[36] e sua infraestrutura de transporte são integradas com o resto da Europa. A sua localização no coração de uma região altamente industrializada ajudou a torná-la a 15ª maior nação comercial do mundo em 2007.[37][38] A economia é caracterizada por uma força de trabalho altamente produtiva, um PNB alto e por exportações per capita mais elevadas.[39] Os principais produtos importados pela Bélgica são alimentos, maquinaria, diamantes, petróleo e derivados, químicos, vestuário e têxteis. Os principais produtos belgas exportados são automóveis, produtos alimentícios, ferro e aço, diamantes lapidados, têxteis, plásticos, produtos de petróleo e de metais não-ferrosos.

A economia da Bélgica está fortemente orientada para os serviços e mostra uma dupla natureza: a região flamenga tem uma economia dinâmica e a Valônia tem uma economia menos desenvolvida.[11][40] Um dos membros fundadores da União Europeia, a Bélgica apoia fortemente uma economia aberta e o alargamento das competências das instituições da UE para integrar as economias dos membros do bloco. Desde 1922, através da União Econômica Belgo-Luxemburguesa, Bélgica e Luxemburgo têm sido um mercado único de comércio com a união aduaneira e monetária.

Porto da Antuérpia.

A Bélgica foi o primeiro país continental europeu a entrar na Revolução Industrial, no início do século XIX.[41] Liège e Charleroi desenvolveram rapidamente a mineração e a siderurgia, que floresceram até meados do século XX no vale do Sambre-Mosa, o sillon industriel (em francês: vale industrial), fizeram da Bélgica uma das três maiores nações mais industrializadas do mundo entre 1830-1910.[42] No entanto, por volta de 1840, a indústria têxtil da Flandres entrou em grave crise e a região passou fome entre 1846-1850.

Após a Segunda Guerra Mundial, Ghent e Antuérpia experimentaram uma rápida expansão das indústrias química e petrolífera. As crises do petróleo de 1973 e 1979 levaram a economia do país e entrar em um processo de recessão; foi particularmente prolongado na Valônia, onde a indústria do aço tinha se tornado menos competitiva e experimentou um forte declínio.[43] Nas décadas de 1980 e 1990, o centro econômico do país continuou em deslocamento para o norte e, agora, está concentrado na área populosa chamada "Diamante Flamengo".[44]

Até o final da década de 1980, as políticas macroeconômicas belga resultaram em uma dívida acumulada de cerca de 120% do PIB. Em 2006, o orçamento foi equilibrado e a dívida pública foi equivalente a 90,30% do PIB.[45] Em 2005 e 2006, as taxas de crescimento real do PIB foram de 1,5% e 3,0%, respectivamente, ligeiramente acima da média para a zona Euro. As taxas de desemprego de 8,4% em 2005 e 8,2% em 2006 também estavam perto da média da área.[46]

De 1832 até 2002, a moeda da Bélgica foi o franco belga. o país adotou o euro em 2002, com a primeira série de moedas de euro a ser cunhadas em 1999. O padrão de moedas do euro belga, designado para a circulação, mostra o retrato do rei Alberto II.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura da Bélgica
Waffles belgas.

A Bélgica tem uma cultura muito rica em museus, prédios históricos e arte. Uma vez por ano tem um concurso de música chamado "Koningin Elisabeth Wedstrijd". Todos os anos um tipo de instrumento clássico é escolhido.

Durante o verão, há muitos festivais. Os mais conhecidos são: Werchter, Sfinks, Dour e Pukkelpop. Principalmente os jovens vão para dançar ao som das músicas das bandas famosas nacionais e internacionais, existem festivais para adultos, alternativo, com música do mundo inteiro, e outros.

E um diferencial é a cerveja belga, existem mais de 450 tipos de cerveja[carece de fontes?]. As cervejas 'trapist' só existem na Bélgica e são fabricadas por monges, há também cerveja feita de cereja. Todo tipo tem o seu próprio copo.

Gastronomia

A cozinha belga é influenciada pelas culinárias dos países vizinhos, como a da França (especialmente da região da Lorena) e a cozinha regional das regiões belgas Flandres e Valônia. Nas regiões costeiras é comum servir pratos com peixe e frutos-do-mar. Um dos pratos tradicionais é Moules Frites (mexilhões servidos com batatas fritas). Os belgas juram serem os seus inventores, servindo-as em abundância como lanches em pratos ou cones de papel cobertos de maionese ou um outro molho qualquer. Outro prato típico é Waterzooi, um guisado com peixe ou galinha. O médico e botânico flamengo Carolus Clusius jogou um papel importante na divulgação da batata na Bélgica; desde sua introdução, a batata faz parte da cozinha rústica típica do país. O chocolate belga é reconhecido pelo alto padrão de qualidade na produção. Outros doces, como Wafel, Spéculoos e Praline, não são menos populares. Depois da refeição principal e antes da sobremesa é comum servir um dos queijos típicos da Bélgica, como por exemplo o Limburger. A cerveja, com marcas como Kriek, Hoegaarden, Leffe, La Binchoise e Chimay reconhecidas mundialmente, valorizam ainda mais a cultura cervejeira do país.

Música

Atualmente, a Bélgica é um país que possui bandas para inúmeros géneros musicais. Existem vários artistas belgas reconhecidos internacionalmente e que usufruem de enorme sucesso.

O país é reconhecido por ter alguns dos maiores nomes da música dance e eletrónica, o que também acontece com os seus vizinhos a norte, os Países Baixos.

Os artistas mais conhecidos internacionalmente da Bélgica são, na maioria, da região flamenga. Isto explica-se por este mercado musical ser maior e mais aberto do que o valão. Consultando a lista Ultratop 50, verifica-se que um hit número 1 na Flandres raramente atinge a mesma posição na Valónia, por vezes ficando bem atrás.

O Ultratop 50 é o top oficial do país e que publica todas as sextas-feiras os 50 álbuns e singles mais vendidos das duas regiões do país.

Entre os artistas belgas mais notáveis estão Django Reinhardt, Audrey Hepburn, Jacques Brel, Plastic Bertrand, dEUS, Kate Ryan, Lara Fabian, Hooverphonic, K's Choice, Jean-Claude van Damme, Lasgo, Milk Inc., Ian Van Dahl/AnnaGrace, Sylver, Jessy De Smet, Dr.Lektroluv Technotronic, Junior Jack, Dana Winner, Brian Molko ,Vocalista da banda Placebo, Vive la Fête e Stromae.

Desporto

Na Bélgica, praticam-se as seguintes modalidades desportivas:

Feriados

Data Nome em português Nome local Observações
6 de dezembro Dia de São Nicolau Sinterklaas
Saint-Nicolas

Ver também

Referências

  1. Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. «Ranking do IDH 2010». PNUD. Consultado em 4 de novembro de 2010 
  3. Footnote: Belgium is also a member of, or affiliated to, many international organizations, including ACCT, AfDB, AsDB, Australia Group, Benelux, BIS, CCC, CE, CERN, EAPC, EBRD, EIB, EMU, ESA, EU, FAO, G-10, IAEA, IBRD, ICAO, ICC, ICRM, IDA, IDB, IEA, IFAD, IFC, IFRCS, IHO, ILO, IMF, IMO, IMSO, Intelsat, Interpol, IOC, IOM, ISO, ITU, MONUC (observers), NATO, NEA, NSG, OAS (observer), OECD, OPCW, OSCE, PCA, UN, UNCTAD, UNECE, UNESCO, UNHCR, UNIDO, UNMIK, UNMOGIP, UNRWA, UNTSO, UPU, WADB (non-regional), WEU, WHO, WIPO, WMO, WTrO, ZC.
  4. Leclerc, Jacques, , membre associé du TLFQ (18 de janeiro de 2007). «Belgique • België • Belgien—Région de Bruxelles-Capitale • Brussels Hoofdstedelijk Gewest». L'aménagement linguistique dans le monde (em French). Host: Trésor de la langue française au Québec (TLFQ), Université Laval, Quebec. Consultado em 18 de junho de 2007. C'est une région officiellement bilingue formant au centre du pays une enclave dans la province du Brabant flamand (Vlaams Brabant) 
    * «About Belgium». Belgian Federal Public Service (ministry) / Embassy of Belgium in the Republic of Korea. Consultado em 21 de junho de 2007. the Brussels-Capital Region is an enclave of 162 km² within the Flemish region. 
    * «Flanders (administrative region)». Microsoft Encarta Online Encyclopedia. Microsoft. 2007. Consultado em 21 de junho de 2007. Arquivado do original em 31 de outubro de 2009. The capital of Belgium, Brussels, is an enclave within Flanders. 
    * McMillan, Eric (1999). «The FIT Invasions of Mons» (PDF). Capital translator, Newsletter of the NCATA, Vol. 21, No. 7, p. 1. National Capital Area Chapter of the American Translators Association (NCATA). Consultado em 21 de junho de 2007. The country is divided into three increasingly autonomous regions: Dutch-speaking Flanders in the north; mostly French-speaking Brussels in the center as an enclave within Flanders and French-speaking Wallonia in the south, including the German-speaking Cantons de l'Est). 
    * Van de Walle, Steven, lecturer at University of Birmingham Institute of Local Government Studies, School of Public Policy. «Language Facilities in the Brussels Periphery». KULeuven—Leuvens Universitair Dienstencentrum voor Informatica en Telematica. Consultado em 21 de junho de 2007. Arquivado do original (PDF) em 31 de outubro de 2009. Brussels is a kind of enclave within Flanders—it has no direct link with Wallonia. 
  5. a b «The German-speaking Community». The German-speaking Community. Consultado em 5 de maio de 2007  The (original) version in German language (already) mentions 73,000 instead of 71,500 inhabitants.
  6. Morris, Chris (13 de maio de 2005). «Language dispute divides Belgium». BBC News. Consultado em 8 de maio de 2007 
  7. Petermann, Simon, Professor at the University of Liège, Wallonia, Belgium—at colloquium IXe Sommet de la francophonie—Initiatives 2001—Ethique et nouvelles technologies, session 6 Cultures et langues, la place des minorités, Bayreuth (25 de setembro de 2001). «Langues majoritaires, langues minoritaires, dialectes et NTIC» (em French). Consultado em 4 de maio de 2007 
  8. Bunson, Matthew (1994). Encyclopedia of the Roman Empire Hardcover 352pp ed. [S.l.]: Facts on File, New York. 169 páginas. ISBN [[Special:BookSources/0 8160 2135 X [Paperback 512pp, ISBN 0-8160-3182-7; Revised edition (2002), Hardcover 636pp, ISBN 0-8160-4562-3]|0 8160 2135 X [Paperback 512pp, ISBN 0-8160-3182-7; Revised edition (2002), Hardcover 636pp, ISBN 0-8160-4562-3]]] Verifique |isbn= (ajuda) 
  9. Footnote: The Celtic and/or Germanic influences on and origin(s) of the Belgae remains disputed. Further reading e.g. Witt, Constanze Maria (1997). «Ethnic and Cultural Identity». Barbarians on the Greek Periphery?—Origins of Celtic Art. Institute for Advanced Technology in the Humanities, University of Virginia. Consultado em 6 de junho de 2007 
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       Carmont, John. «The Hydra No.1 New Series (November 1917)—Arras And Captain Satan». War Poets Collection. Napier University’s Business School. Consultado em 24 de maio de 2007 —and as such coined for Belgium:
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  18. Native speakers of Dutch living in Wallonia and of French in Flanders are relatively small minorities that furthermore largely balance one another, hence counting all inhabitants of each unilingual area to the area's language can cause only insignificant inaccuracies (99% can speak the language). Dutch: Flanders' 6.079 million inhabitants and about 15% of Brussels' 1.019 million are 6.23 million or 59.3% of the 10.511 million inhabitants of Belgium (2006); German: 70,400 in the German-speaking Community (which has language facilities for its less than 5% French-speakers) and an estimated 20,000–25,000 speakers of German in the Walloon Region outside the geographical boundaries of their official Community, or 0.9%; French: in the latter area as well as mainly in the rest of Wallonia (3.414 − 0.093 = 3.321 million) and 85% of the Brussels inhabitants (0.866 million) thus 4.187 million or 39.8%; together indeed 100%.
  19. Flemish Academic Eric Corijn (initiator of Charta 91), at a colloquium regarding Brussels, on 2001-12-05, states that in Brussels there is 91% of the population speaking French at home, either alone or with another language, and there is about 20% speaking Dutch at home, either alone (9%) or with French (11%)—After ponderation, the repartition can be estimated at between 85 and 90% French-speaking, and the remaining are Dutch-speaking, corresponding to the estimations based on languages chosen in Brussels by citizens for their official documents (ID, driving licenses, weddings, birth, sex, and so on); all these statistics on language are also available at Belgian Department of Justice (for weddings, birth, sex), Department of Transport (for Driving licenses), Department of Interior (for IDs), because there are no means to know precisely the proportions since Belgium has abolished 'official' linguistic censuses, thus official documents on language choices can only be estimations. For a web source on this topic, see e.g. General online sources: Janssens, Rudi
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