Direita (política): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
bot: revertidas edições de 187.52.128.107 ( modificação suspeita : -60), para a edição 38846354 de Clarice Reis
Adicionei novas informações e referências.
Linha 105: Linha 105:
Segundo [[historiador]]es,<ref name="World News: The Soviet Story">[http://wn.com/the_soviet_story World News] - The Soviet Story. Documentário {{en}} legendado {{pt}}. Página visitada em 16 de Dezembro de 2013.</ref> o [[comunismo]] soviético e o [[nazismo]] alemão estiveram intimamente ligados (''ver: [[The Soviet Story]]''). Estudiosos apontam a existência de uma intensa cooperação econômico-militar entre [[URSS]] e o [[Alemanha Nazista]] desde antes do [[Pacto Molotov-Ribbentrop]], até [[1941]].<ref name="World News: The Soviet Story" /> Afirmam ainda que, o auxílio soviético foi decisivo para o III Reich criar suas novas forças armadas (''[[Wehrmacht]]'').<ref name="World News: The Soviet Story" /> E, que os [[Anexo:Lista dos campos de concentração nazistas|campos de concentração]] e de [[Campo de extermínio|extermínio]] nazistas foram claramente inspirados no modelo dos [[gulag]]s soviéticos.<ref name="World News: The Soviet Story" />
Segundo [[historiador]]es,<ref name="World News: The Soviet Story">[http://wn.com/the_soviet_story World News] - The Soviet Story. Documentário {{en}} legendado {{pt}}. Página visitada em 16 de Dezembro de 2013.</ref> o [[comunismo]] soviético e o [[nazismo]] alemão estiveram intimamente ligados (''ver: [[The Soviet Story]]''). Estudiosos apontam a existência de uma intensa cooperação econômico-militar entre [[URSS]] e o [[Alemanha Nazista]] desde antes do [[Pacto Molotov-Ribbentrop]], até [[1941]].<ref name="World News: The Soviet Story" /> Afirmam ainda que, o auxílio soviético foi decisivo para o III Reich criar suas novas forças armadas (''[[Wehrmacht]]'').<ref name="World News: The Soviet Story" /> E, que os [[Anexo:Lista dos campos de concentração nazistas|campos de concentração]] e de [[Campo de extermínio|extermínio]] nazistas foram claramente inspirados no modelo dos [[gulag]]s soviéticos.<ref name="World News: The Soviet Story" />


Em [[3 de Junho]] de [[2008]], no [[senado]] da [[República Tcheca]], foi firmada a ''[[Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo]]'' que põe no mesmo nível os [[crimes contra a humanidade]] cometidos pelo [[marxismo-leninismo]] e o [[nazifascismo]]. O [[Parlamento Europeu]] designou [[23 de Agosto]] (dia da assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop em [[1939]]) como o ''[[Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo]]''.<ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20080929STO38339+0+DOC+XML+V0//ES Europarl (Parlamento Europeu)] - ''La UE recordará cada año a las víctimas del estalinismo y el nazismo.'' Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{es}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=IM-PRESS&reference=20080929STO38339&language=EN Europarl (Parlamento Europeu)] - ''Hitler and Stalin's victims remembered with special day.'' Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{en}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//NONSGML+IM-PRESS+20080919IPR37662+0+DOC+PDF+V0//PT&language=PT Europarl (Parlamento Europeu)] - Um "Dia Europeu da Memória das. Vítimas do Estalinismo e do Nazismo". Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{pt}}</ref>
Em [[3 de Junho]] de [[2008]], no [[senado]] da [[República Tcheca]], foi firmada a ''[[Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo]]'' que põe no mesmo nível os [[crimes contra a humanidade]] cometidos pelo [[marxismo-leninismo]] e o [[nazifascismo]] (''ver: [[Comparação entre nazismo e stalinismo]]''). O [[Parlamento Europeu]] designou [[23 de Agosto]] (dia da assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop em [[1939]]) como o ''[[Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo]]''.<ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IM-PRESS+20080929STO38339+0+DOC+XML+V0//ES Europarl (Parlamento Europeu)] - ''La UE recordará cada año a las víctimas del estalinismo y el nazismo.'' Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{es}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?type=IM-PRESS&reference=20080929STO38339&language=EN Europarl (Parlamento Europeu)] - ''Hitler and Stalin's victims remembered with special day.'' Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{en}}</ref> <ref>[http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//NONSGML+IM-PRESS+20080919IPR37662+0+DOC+PDF+V0//PT&language=PT Europarl (Parlamento Europeu)] - Um "Dia Europeu da Memória das. Vítimas do Estalinismo e do Nazismo". Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. {{pt}}</ref>


== Galeria ==
== Galeria ==
Linha 141: Linha 141:
No entanto, não há partidos regulares e elegíveis que se identifiquem abertamente como parte da "direita". <ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-incrivel-caso-do-pais-sem-direita O incrível caso do país sem direita], [[Revista Veja]], 03/04/2011 - visto em 25/08/2013.</ref> Segundo o analista político [[João Mellão Neto]], no momento o país não possui em atividade nenhum [[partido político]] verdadeiramente de direita,<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,no-brasil-nao-existe-direita-,833904,0.htm Estadão] - No Brasil não existe direita? visto em 02/09/2013.</ref> <ref>[http://www.pedromundim.net/DireitaBrasil.htm Pedromundim] - Existe Direita no Brasil? visto em 02/09/2013, </ref> existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como [[Onyx Lorenzoni]], [[Abelardo Lupion]] e [[Demóstenes Torres]], todos do DEM.<ref>[http://revistaideias.com.br/ideias/materia/cara-da-direita Cara da direita], Revista Ideias, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/demostenes-torres-so-nos-sobrou-o-supremo/ "O DEM precisa se assumir como um partido de direita ademocrático", diz o senador Demóstenes Torres], coluna do Ricardo Setti - Revista Veja, visto em 07/09/2013.</ref>
No entanto, não há partidos regulares e elegíveis que se identifiquem abertamente como parte da "direita". <ref>[http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-incrivel-caso-do-pais-sem-direita O incrível caso do país sem direita], [[Revista Veja]], 03/04/2011 - visto em 25/08/2013.</ref> Segundo o analista político [[João Mellão Neto]], no momento o país não possui em atividade nenhum [[partido político]] verdadeiramente de direita,<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,no-brasil-nao-existe-direita-,833904,0.htm Estadão] - No Brasil não existe direita? visto em 02/09/2013.</ref> <ref>[http://www.pedromundim.net/DireitaBrasil.htm Pedromundim] - Existe Direita no Brasil? visto em 02/09/2013, </ref> existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como [[Onyx Lorenzoni]], [[Abelardo Lupion]] e [[Demóstenes Torres]], todos do DEM.<ref>[http://revistaideias.com.br/ideias/materia/cara-da-direita Cara da direita], Revista Ideias, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/demostenes-torres-so-nos-sobrou-o-supremo/ "O DEM precisa se assumir como um partido de direita ademocrático", diz o senador Demóstenes Torres], coluna do Ricardo Setti - Revista Veja, visto em 07/09/2013.</ref>


Também há a volta de movimentos [[conservador]]es, como a Frente Integralista Brasileira (FIB), que reivindica a herança da extinta [[Ação Integralista Brasileira]].
Também há a volta de movimentos [[conservador]]es, como a Frente Integralista Brasileira (FIB), que reivindica a herança da extinta [[Ação Integralista Brasileira]]. [[Denise Abreu]], pré-candidata do PEN ([[Partido Ecológico Nacional]]) para a presidência em 2014,<ref>[http://www.pen51.org.br/ler-noticia.php?id=878#.U3gTFhLc-1t PEN51] - O PEN51 TERÁ CANDIDATO (A) A PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Página visitada em 22 de Maio de 2014.</ref> define-se claramente como conservadora.<ref>[http://wn.com/denise_abreu_olavo_de_carvalho World News] - Denise Abreu entrevista Olavo de Carvalho. Página visitada em 22 de Maio de 2014.</ref>


; Extintos
; Extintos

Revisão das 12h21min de 22 de maio de 2014

Direita política descreve uma visão ou posição específica que aceita ou dá suporte à hierarquia social ou desigualdade social.[1][2][3][4] A hierarquia social e a desigualdade social são vistas por aqueles filiados à Direita como inevitável, natural, normal, ou desejável[2] se surge através de tradicionais diferenças sociais[5] ou para competição nas economias de mercado.[6][7] Esta postura política geralmente aceita ou justifica esta posição com base em lei natural ou tradição.[4][8][9][10][11]

O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da história. Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o Ancien Régime.[12][13][14][15] A original Direita na França foi formada como uma reação contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.[16] A utilização da expressão le droite (a direita) tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a le droit foi aplicada para descrever a ultra-monarquia.[17] Em países de língua inglesa, o termo não foi utilizado até o século 20, quando passou a descrever discretamente a posição que políticos e ideólogos defendiam no plano de governo que apresentavam.[18]

História

Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)
Abertura da Assembleia dos Estados Gerais (Versalhes, 5 de Maio de 1789).

Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou:

"Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais a religião e ao rei, ficaram sentados à direita, de modo à evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto."

No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[19] Ao longo do século 19 na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.[15]

Posições

O significado de direita "varia entre sociedades, épocas históricas, sistemas políticos e ideologias".[20] De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e a democracia social. Os partidos de direita incluem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,[21] e os da extrema direita incluem racistas e fascistas.[21]

Houve críticas consideráveis sobre a redução da política em um simples eixo esquerda-direita. Friedrich Hayek sugere que é errado ver o espectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.[22]

Eatwell e O'Sullivan dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical', 'extrema', e 'nova'.[23] Cada um destes "estilos de pensamento" são vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789.[24]

  • A "direita reacionária" olha para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".[24]
  • A "direita moderada" é tipificada pelos escritos de Edmund Burke. É tolerante a mudança, desde que seja gradual e aceita alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de direito e o capitalismo, embora veja o radical laissez-faire e o individualismo como muito prejudiciais para a sociedade. Muitas vezes, promove políticas de assistência social e nacionalismo.[25]
  • A "direita radical" é um termo desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial para descrever grupos tão diferentes como macarthismo, a John Birch Society, o Republikaner Parte na Alemanha Ocidental e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem "grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido aplicado à evoluções claramente democráticas",[26] incluindo o populismo de direita e vários outros subtipos.[27]
  • A "extrema-direita" tem quatro características de acordo com Roger Eatwell: "1) anti-democracia, 2) o nacionalismo, 3) o racismo; 4) o estado forte". Ele acrescenta que a violência agora não é mais uma característica.[28]
  • A "nova direita" consiste dos conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e a iniciativa individual.[29]

O cientista político francês René Rémond propôs (em Les Droites en France),[30] sobretudo a pensar no seu país, uma classificação tripartida:

Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária": a primeira (exemplos: o conservadorismo anglo-saxónico, a democracia-cristã europeia, grande parte das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possível criar uma sociedade melhor a partir de projectos teóricos e racionalistas; já a segunda (exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo) orienta-se por projectos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista[31].

Outros autores fazem uma distinção entre a centro-direita e a extrema-direita.[32] Partidos da centro-direita em geral apoiam a democracia liberal, o capitalismo, a economia de mercado (embora possam aceitar a regulamentação do governo para controlar monopólios), os direitos a propriedade privada e um estado de bem-estar público limitado (por exemplo, o fornecimento pelo governo de educação e assistência médica). Eles apoiam o conservadorismo e o liberalismo econômico e opõem-se ao socialismo e ao comunismo. O termo extrema-direita, pelo contrário, é usado para descrever aqueles que são a favor de um governo absolutista, que usa o poder do Estado para apoiar um grupo étnico ou religião dominante e assim criminalizar outras etnias ou religiões.[33][34][35][36][37] Exemplos típicos de líderes a quem o rótulo extrema-direita é freqüentemente aplicado são Francisco Franco na Espanha e Augusto Pinochet no Chile.[38][39][40][41][42]

A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que:

"Aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e podem ir desde libertários defensores do mercado livre até defensores da monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis principios, sistemas ou agendas"[43].

Economia

Na França, após a Revolução Francesa, a Direita lutou contra o crescente poder dos que enriqueceram através do comércio e procurou preservar os direitos da nobreza hereditária. Eles estavam desconfortáveis com o capitalismo, com o Iluminismo, com o individualismo e com o industrialismo e lutou para manter as hierarquias sociais e instituições tradicionais.[12][44]

No século 19, a Direita mudou e passou a a apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente na Inglaterra em vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais e favoreceu os capitalistas sobre a classe operária (ver: Modernização conservadora). Outras correntes de direita no continente, como Carlismo na Espanha e movimentos nacionalistas na França, Alemanha e Rússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo e ao industrialismo. Há ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francês Nouvelle Droite, CasaPound, e americanos paleoconservadores, que muitas vezes se opõe à ética capitalista e aos efeitos que têm na sociedade como um todo, o que eles vêem como infringidor ou causador da decadência das tradições sociais ou hierarquias que vêem como essencial para a ordem social [45] (ver: Anticapitalismo).

Nos tempos modernos, o termo "direita" é por vezes utilizado para descrever capitalismo laissez-faire. Na Europa, os capitalistas formaram alianças com a direita durante seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao capitalismo pode ser rastreado no final do século 19.[15] A chamada direita neoliberal, popularizada por Ronald Reagan e Margaret Thatcher, combina o suporte ao mercado livre, a privatização e a desregulamentação com apoio da direita tradicional para a conformidade social.[10] Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que s direito a propriedade, o mercado livre e o livre comércio como os tipos mais importantes de liberdade. Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a propriedade eram interligados.[46] Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se referir a qualquer número de variáveis e, por vezes, as orientações políticas que se excluem mutuamente." Ele sustenta que a questão não é ser de direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo político."[47]

Os conservadores autoritários e os do extrema direita têm apoiado fascismo e o corporativismo.[45]

Nacionalismo

Na França, o nacionalismo foi originalmente uma ideologia republicana e de esquerda .[48] Depois do período de boulangismo e do Caso Dreyfus o nacionalismo tornou-se uma característica da ala-direita.[49] Nacionalistas de direita procuraram definir e defender a "verdadeira" identidade nacional a partir de elementos que consideraram ter corrompido essa identidade.[15] Alguns eram nacionalistas étnicos o que, de acordo com o darwinismo social, aplicavam o conceito de "Sobrevivência do mais apto" para nações e raças.[50] O nacionalismo de direita foi influenciado pelo nacionalismo romântico, em que o Estado deriva sua legitimidade política da unidade orgânica daqueles que governa. Isto inclui, geralmente, a língua, a raça, a cultura, a religião e os costumes da "nação", as quais "nasceram" dentro de sua cultura. Articulado com o nacionalismo de direita, está o conservadorismo cultural, que apoia a preservação do patrimônio de uma nação ou cultura e muitas vezes vê desvios de normas culturais como uma ameaça existencial.[51]

Direito natural e tradicionalismo

Política de direita, geralmente justifica uma sociedade hierárquica, com base na lei da natureza ou tradições.[4][8][9][10][11]

O tradicionalismo foi defendido por um grupo de professores universitários dos EUA (chamados de "Novos conservadores" pela imprensa popular) que rejeitaram os conceitos de individualismo, liberalismo, modernidade, progresso social e procuravam ao invés disso promover o que eles identificavam como renovação cultural e educacional,[52] além de um interesse reavivado ao que T. S. Eliot referia-se como "coisas permanentes" (conceitos percebidos pelos tradicionalistas como verdades que perduram de geração em geração ao lado de instituições básicas da sociedade ocidental, como a igreja, a família, o Estado e a vida da comunidade).

O termo "valores familiares" tem sido usado como um chavão por partidos de direita, como o Partido Republicano nos Estados Unidos, o Family First Party na Austrália, o Partido Conservador no Reino Unido e o Bharatiya Janata Party na Índia para descrever o apoio às famílias tradicionais e oposição às mudanças do mundo moderno na forma de como as famílias vivem. Partidários de direita de "valores da família" podem opor-se ao aborto, a eutanásia, a homossexualidade e ao adultério.[53]

Populismo

O populismo de direita é uma combinação de etno-nacionalismo com o anti-elitismo, usando uma retórica populista para fornecer uma crítica radical das instituições políticas existentes. De acordo com Margaret Canovan, um populista de direita é:

"... um líder carismático, usando a tática do populismo dos políticos para ir além dos políticos e da elite intelectual e apelar para os sentimentos reacionários da população, muitas vezes usando de sua pretensão de falar para as pessoas através de referendos."[54]

Na Europa, o populismo de direita, muitas vezes toma a forma de desconfiança em relação à União Europeia, e dos políticos em geral, combinado com uma retórica anti-imigrante e uma chamada para um retorno aos valores tradicionais, nacionais.[55]

Religião

O apoio de um governo para uma religião estabelecida era associado ao original conceito francês de "direita".[56] Joseph de Maistre argumentou a autoridade indireta dos Papas sobre questões temporais. De acordo com Maistre, apenas os governos fundados sobre a constituição cristã, implícita nos costumes e instituições de todas as sociedades europeias, mas sobretudo em monarquias católicas europeias poderiam evitar a desordem e o derramamento de sangue que se seguiu da implementação de programas políticos racionalistas , como na Revolução Francesa. A Igreja da Inglaterra foi criada por Henrique VIII. Alguns clérigos têm cadeiras na Câmara dos Lordes, mas são considerados politicamente neutros, em vez de definidos de direita ou esquerda.

Nota-se que um dos objetivos finais do programa marxista-leninista é o estabelecimento do Estado ateu com a extinção a religião e a "conversão" da sociedade para o ateísmo (ver: Ateísmo Marxista-leninista e Ópio do povo). Estudiosos afirmam que regimes políticos antirreligiosos, geralmente de extrema-esquerda, foram responsáveis por milhões de mortes [57] [58] incluindo um grande número de religiosos [59] (ver: Intolerância religiosa).

Estratificação social

A política de direita envolve em graus variados a rejeição de objetivos igualitários da política de esquerda, alegando que a desigualdade econômica é natural e inevitável, ou que é benéfica para a sociedade.[60] As ideologias de direita e seus movimentos apoiam a ordem social. A original francês direita foi chamada de "o partido da ordem" e considerava que a França precisava de um forte líder político para manter a ordem.[15]

O conservador estudioso britânico RJ White, que rejeita o igualitarismo, escreveu:

"Os homens são iguais perante a Deus e as leis, mas desiguais em tudo o mais, a hierarquia é a ordem da natureza e o privilégio é a recompensa do serviço honroso".[61]

O conservador norte-americano Russell Kirk também rejeita o igualitarismo como imposição de mesmice, afirmando:

"Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade".[61]

Ele tomou como um dos "cânones" do conservadorismo o princípio de que a "sociedade civilizada exige ordens e classes".[46] Os liberalistas de direita rejeitam a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado por prejudicialmente recompesar o mérito pessoal, a iniciativa e o espírito empreendedor [61] (ver: Meritocracia). Na sua opinião, é injusto, limita a liberdade pessoal e leva à uniformidade social e mediocridade.[61]

Controvérsias

Alguns autores, como Erik von Kuehnelt-Leddihn ("Liberty or Equality"[62] e "Leftism, From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse"[63]) e Anthony James Gregor argumentam que o nacional-socialismo e o fascismo são de esquerda,[64] baseando-se na política econômica centralmente planejada, característica de tais regimes. No entanto, diversos regimes tradicionalmente situados na direita política apresentaram economias planejadas ou fortemente estatizadas, como a atual economia da Arábia Saudita e algumas ditaduras latino-americanas.[65] [66] [67] Os integralistas brasileiros (grupo que esposa valores evidentemente "direitistas") defendiam a economia planificada.[68]

A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado por alguns para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas. Há um considerável consenso a respeito do caráter de extrema-direita dos fascismos ocidentais.[69] [70] Benito Mussolini, líder do fascismo italiano, declarava-se de direita.[71] Alguns autores argumentam que os regimes totalitaristas do século XX eram de esquerda devido à economia planejada,[63] característica de tais regimes. Essa tese tem pouco crédito perante o consenso acadêmico,[72] [73] [74] [75] embora os especialistas concordem que a definição do fascismo no espectro político é complexa.[76] [77] [78] [79] [80]

Segundo historiadores,[81] o comunismo soviético e o nazismo alemão estiveram intimamente ligados (ver: The Soviet Story). Estudiosos apontam a existência de uma intensa cooperação econômico-militar entre URSS e o Alemanha Nazista desde antes do Pacto Molotov-Ribbentrop, até 1941.[81] Afirmam ainda que, o auxílio soviético foi decisivo para o III Reich criar suas novas forças armadas (Wehrmacht).[81] E, que os campos de concentração e de extermínio nazistas foram claramente inspirados no modelo dos gulags soviéticos.[81]

Em 3 de Junho de 2008, no senado da República Tcheca, foi firmada a Declaração de Praga sobre Consciência Europeia e Comunismo que põe no mesmo nível os crimes contra a humanidade cometidos pelo marxismo-leninismo e o nazifascismo (ver: Comparação entre nazismo e stalinismo). O Parlamento Europeu designou 23 de Agosto (dia da assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop em 1939) como o Dia Europeu da Memória das Vítimas do Stalinismo e do Nacional-Socialismo.[82] [83] [84]

Galeria

Partidos e organizações

Personalidades

Partidos e agremiações políticas de direita

Alemanha

Áustria

Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada em 13 de agosto de 2006 revela que 47% do eleitorado brasileiro se define como sendo de direita, 23% de centro e 30% de esquerda[85].

Contemporâneos

Atualmente, no Brasil, existe somente um partido que se identifica com a direita. Um partido novo, que se utiliza do nome da antiga Aliança Renovadora Nacional (ARENA) está regularizado e aguarda a quantidade mínima de assinaturas para tornar-se elegível.

No entanto, não há partidos regulares e elegíveis que se identifiquem abertamente como parte da "direita". [86] Segundo o analista político João Mellão Neto, no momento o país não possui em atividade nenhum partido político verdadeiramente de direita,[87] [88] existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como Onyx Lorenzoni, Abelardo Lupion e Demóstenes Torres, todos do DEM.[89][90]

Também há a volta de movimentos conservadores, como a Frente Integralista Brasileira (FIB), que reivindica a herança da extinta Ação Integralista Brasileira. Denise Abreu, pré-candidata do PEN (Partido Ecológico Nacional) para a presidência em 2014,[91] define-se claramente como conservadora.[92]

Extintos

Chile

Segundo uma pesquisa nacional da UDP , em 2007, 17% dos chilenos se identificaram com a direita, 15% com a esquerda, 28% com o centro e 40% dos entrevistas não se indentificaram com nenhuma orientação política específica.[93]

Colômbia

Coreia do Sul

Espanha

Estados Unidos

Segundo o instituto de pesquisa Gallup, 41% dos americanos se identificam como conservadores, 36% como moderados e 21% como liberais.[94]

França

Israel

Segundo pesquisa da fundação Friedrich Ebert 62% dos jovens israelenses (de 15 a 24 anos) se consideram de direita, contra 25% de indecisos e 12% de esquerdistas.[95]

Itália

Japão

México

Países Baixos

Paraguai

Portugal

Rússia

Sérvia

Suíça

Associações e Institutos de Direita no Brasil

Referências

  1. Bobbio, Norberto and Allan Cameron,Left and Right: The Significance of a Political Distinction. University of Chicago Press, 1997, p. 51, 62. ISBN 978-0-226-06246-4
  2. a b J. E. Goldthorpe. An Introduction to Sociology. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.
  3. Rodney P. Carlisle. Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2. University of Michigan; Sage Reference, 2005. Pp.693, 721. ISBN 1-4129-0409-9
  4. a b c T. Alexander Smith, Raymond Tatalovich. Cultures at war: moral conflicts in western democracies. Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd, 2003. Pp 30. ISBN 9781551113340 "Esse ponto de vista é sustentado por sociólogos contemporâneos, para os quais os "movimentos de extrema-direita" são conceituados como "movimentos sociais, cujos objetivos declarados são manter estruturas de ordem, status, honra, ou tradicional diferenças sociais ou valores", em comparação com os movimentos de esquerda que buscam "uma maior igualdade ou participação política." Em outras palavras, a perspectiva sociológica vê a política preservacionista como uma tentativa da Direita para defender privilégios dentro da "hierarquia social"
  5. Smith, T. Alexander and Raymond Tatalovich. Cultures at War: Moral Conflicts in Western Democracies (Toronto, Canada: Broadview Press, Ltd., 2003) pp. 30. ISBN 9781403989529
  6. Scruton, Roger “A Dictionary of Political Thought” "Definido por contraste (ou talvez mais precisamente em conflito) com a esquerda, o termo denota várias ideias ligadas e também conflitantes (inclusive) a postura política 1) conservadora, autoritária e talvez, as doutrinas sobre a natureza da sociedade civil, com ênfase nos costumes, tradição e fidelidade como laços sociais... 8) a crença no livre mercado ou livre iniciativa e uma economia capitalista como o único modo de produção compatível com a liberdade humana e adequada à natureza temporária das aspirações humanas..." pp. 281-2, Macmillian, 1996
  7. J. E. Goldthorpe. An Introduction to Sociology. "Há... aqueles que aceitam a desigualdade como natural, normal e até desejável. Duas principais linhas de pensamento convergem para a lateral direita ou conservadora... a vista verdadeiramente conservadora é que não existe uma hierarquia natural de habilidades e talentos em que algumas pessoas são líderes natos, seja por hereditariedade ou tradição familiar... agora... o ponto de vista da extrema-direita mais usual, que pode ser chamado de "liberal-conservador", é que as recompensas desiguais são certas e desejáveis, desde que a competição por riqueza e poder seja justa." p. 156. Cambridge, England, UK; Oakleigh, Melbourne, Australia; New York, New York, USA Pp. 156. ISBN 0-521-24545-1.
  8. a b Left and right: the significance of a political distinction, Norberto Bobbio and Allan Cameron, pg. 37, University of Chicago Press, 1997. ISBN 9780226062464
  9. a b Seymour Martin Lipset, cited in Fuchs, D., and Klingemann, H. 1990. The left-right schema. Pp.203–34 in Continuities in Political Action: A Longitudinal Study of Political Orientations in Three Western Democracies, ed.M.Jennings et al. Berlin:de Gruyter
  10. a b c Lukes, Steven. 'Epilogue: The Grand Dichotomy of the Twentieth Century': concluding chapter to T. Ball and R. Bellamy (eds.), The Cambridge History of Twentieth-Century Political Thought. Pp.610–612 ISBN 9780521563543
  11. a b Clark, William. Capitalism, not Globalism. University of Michigan Press, 2003. ISBN 0-472-11293-7, ISBN 978-0-472-11293-7
  12. a b Goodsell, Charles T., "The Architecture of Parliaments: Legislative Houses and Political Culture", British Journal of Political Science, Vol. 18, No. 3 (July , 1988) pp. 287–302
  13. Linski, Gerhard, Current Issues and Research In Macrosociology (Brill Archive, 1984) p. 59. ISBN 9789004070523
  14. Clark, Barry Political Economy: A Comparative Approach (Praeger Paperback, 1998) pp. 33–34. ISBN 9780275963705
  15. a b c d e Andrew Knapp and Vincent Wright (2006). The Government and Politics of France. [S.l.]: Routledge. ISBN 978-0-415-35732-6 
  16. Rodney P. Carlisle. Encyclopedia of politics: the left and the right, Volume 2. University of Michigan; Sage Reference, 2005, p. 693. ISBN 1-4129-0409-9
  17. Gauchet, Marcel, "Right and Left" in Nora, Pierre, ed., Realms of Memory: Conflicts and Divisions (1996) pp. 247-8. ISBN 9780231084048
  18. "The English Ideology: Studies in the Language of Victorian Politics" George Watson Allen Lane: London 1973 p.94. ISBN 9780713904604
  19. Gauchet, p. 242-245
  20. Martha Augoustinos; Iain Walker; Ngaire Donaghue. Social Cognition: An Integrated Introduction. [S.l.]: SAGE Publications. p. 230. ISBN 978-1-4462-0469-6  (em inglês)
  21. a b Concise Oxford Dictionary of Politics, Iain McLean, Alistair McMillan, eds., Oxford University Press, 2009, ISBN 9780199205165
  22. "Hayek, Friedrich, Why I Am Not a Conservative", in The Constitution of Liberty (1960) ISBN 0226320847
  23. Davies, p. 13
  24. a b Berlet, p. 117
  25. Eatwell: 1999, p. 284
  26. Eatwell: 2004, pp. 7-8
  27. Berlet, p.117
  28. Eatwell: 2004, "Hoje, há quatro outros traços de características mais proeminentes: 1) anti-democracia, 2) o nacionalismo, 3) o racismo; 4) o estado forte..."; pp.8
  29. Andrew Vincent, Modern Political Ideologies, 2nd Edition, "Quem incluir sob a rubrica da Nova Direita permanece como algo intrigante. Ela geralmente é vista como uma amálgama do conservadorismo liberal tradicional, a teoria econômica liberal austríaco,(...) liberalismo extremo (anarco-capitalismo) e populismo cru." p. 66, Wiley-Blackwell, 2008, ISBN 978-0-631-19507-8.
  30. Les Droites en France, René Rémond, Ed.Aubier, 1982. ISBN 9782700702606
  31. Jaime Nogueira Pinto (1983). «Direita». In: Editorial Verbo. POLIS - Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado. 2. pp. 278–290 
  32. Betz & Immerfall 1998; Betz 1994; Durham 2000; Durham 2002; Hainsworth 2000; Mudde 2000; Berlet & Lyons, 2000.
  33. The Routledge companion to fascism ... - Google Books. [S.l.]: Books.google.ca. 2002. ISBN 978-0-415-21495-7. Consultado em 13 de maio de 2010 
  34. The Christian right: the far right ... - Google Books. [S.l.]: Books.google.ca. 2000. ISBN 978-0-7190-5486-0. Consultado em 13 de maio de 2010 
  35. Right-wing extremism in the twenty ... - Google Books. [S.l.]: Books.google.ca. 30 de junho de 2000. ISBN 978-0-7146-5182-8. Consultado em 13 de maio de 2010 
  36. Western democracies and the new ... - Google Books. [S.l.]: Books.google.ca. 2004. ISBN 978-0-415-36971-8. Consultado em 13 de maio de 2010 
  37. «Pim Fortuyn: The far-right Dutch maverick». BBC News. 7 de março de 2002. Consultado em 1 de junho de 2012 
  38. «A Dictator's Legacy of Economic Growth». 14 de setembro de 2006. Consultado em 15 de outubro de 2007 
  39. Greenwald, Glenn (31 May 2012). «Glenn Greenwald». Salon.com. Consultado em 1 de junho de 2012  Verifique data em: |data= (ajuda)
  40. Canovan, Margaret. 1981. Populism.
  41. Betz, Hans-Georg (1994). Radical Right-Wing Populism in Western Europe. [S.l.]: Palgrave Macmillan. ISBN 978-0-312-08390-8 
  42. Michael E. Brown, Owen R. Cote Jr., Nationalism and Ethnic Conflict, "Anti-immigrant and anti-refugee feeling is being exploited by extreme right-wing parties throughout Europe...", p. 442, MIT Press, 2001, ISBN 978-0-262-52315-8
  43. Sowell, Thomas (2010). Intelectuals and Society (em inglês). [S.l.]: Basic Books. p. 90. 398 páginas. ISBN 978-0-465-01948-9 
  44. Martin E. Marty, R. Scott Appleby, American Academy of Arts and Sciences. Fundamentalisms observed, "Temas reacionários da extrema-direita, enfatizando a autoridade, a hierarquia social e a obediência, bem como a condenação do liberalismo, o ethos democrático, os "direitos do homem" associados com o legado do Iluminismo e da Revolução Francesa, e o ethos político e cultural de democracia liberal moderna são especialmente proeminentes nos escritos e declarações públicas do Arcebispo Lefebere", p. 91, University of Chicago Press, 1994. P. 91. ISBN 0-226-50878-1, ISBN 978-0-226-50878-8.
  45. a b Fascism, Comparison and Definition, Stanley Payne, University of Wisconsin Press, ISBN 0-299-08064-1, ISBN 978-0-299-08064-8, pg 19: "Os radicais de direita e conservadores autoritários quase sem exceção, tornaram-se corporativistas em doutrinas formais da economia política, mas os fascistas eram menos explícitos e, em geral, menos esquemáticos."
  46. a b John, David C. «The Origins of the Modern American Conservative Movement». heritage.org  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "heritage.org" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  47. Anthony Gregory, Left, Right, Moderate and Radical, LewRockwell.com, 21/12/2006.
  48. William Doyle, The Oxford History of the French Revolution, Oxford University Press, 2003, ISBN 978-0-19-925298-5, "Um nacionalismo exuberante e intransigente estava por trás de expansão revolucionária da França na década de 1790...", "A mensagem da Revolução Francesa foi a de que o povo é soberano e nos dois séculos desde que foi primeiro proclamada conquistou o mundo."
  49. Winock, Michel (dir.), Histoire de l'extrême droite en France (1993)
  50. Adams, Ian Political Ideology Today (2nd edition), Manchester University Press, 2002, pg. 68
  51. Sabrina P. Ramet, The Radical Right in Central and Eastern Europe since 1989, Pennsylvania State University Press, 1999, ISBN 978-0271018119
  52. Frohnen, Bruce, Jeremy Beer, and Jeffrey O. Nelson, ed. (2006) American Conservatism: An Encyclopedia Wilmington, DE: ISI Books, p. 870.
  53. «2004 Republican Party Platform: A Safer World and a More Hopeful America» (PDF). MSNBC. Consultado em 23 July 2012  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  54. Margaret Canovan, Populism, Houghton Mifflin Harcourt, 1981, ISBN 978-0151730780
  55. Jack Hayward, editor, Elitism, Populism, and European Politics, Oxford University Press, 1996, ISBN 978-0198280354
  56. Martin E. Marty, R. Scott Appleby, American Academy of Arts and Sciences. Fundamentalisms observed. University of Chicago Press, 1994. P. 91. ISBN 0-226-50878-1, ISBN 978-0-226-50878-8.
  57. (em inglês) hawaii.edu - HOW MANY DID COMMUNIST REGIMES MURDER? By Rudolph Joseph Rummel. Página visitada em 16 de Dezembro de 2013.
  58. World News - Vídeo: O Ateísmo É Uma Ideologia Imoral E Assassina (Olavo de Carvalho). Pagina visitada em 16 de Dezembro de 2013.
  59. Olavo de Carvalho - O holocausto contínuo. Pagina visitada em 16 de Dezembro de 2013.
  60. Left and right: the significance of a political distinction, Norberto Bobbio and Allan Cameron, pg. 68, University of Chicago Press, 1997. ISBN 9780226062464
  61. a b c d Moyra Grant. Key Ideas in Politics. Cheltenham, England, UK: Nelson Thornes, Ltd., 2003. Pp. 52. ISBN 9780748770960
  62. Liberty Or Equality. Erik von Kuehnelt-Leddihn, Christendom Press, 1993. ISBN 9780931888519
  63. a b Leftism: from de Sade and Marx to Hitler and Marcuse, Erik von Kuehnelt-Leddihn, Arlington House (1974) ISBN 9780870001437
  64. Marxism, Fascism, and Totalitarianism: Chapters in the Intellectual History of Radicalism. A. James Gregor, Stanford University Press, 2008. ISBN 9780804769990
  65. Dictators, democracy, and American public culture: envisioning the totalitarian enemy, 1920s-1950s. Benjamin Leontief Alpers, University of North Carolina Press, 2003. ISBN 9780807827505
  66. The Political Economy of Dictatorship. Ronald Wintrobe, Cambridge University Press, 2000. ISBN 9780521794497
  67. Sacerdote e o feiticeiro, Volume 4. Elio Gaspari, Companhia das Letras, 2004. ISBN 9788535905090
  68. Velhos integralistas: a memória de militantes do Sigma. Emílio Otto Kaminski, Carla Luciana Silva, Mário José Maestri, Gilberto Grassi Calil, Guido Mondin. EDIPUCRS, 2000, pág. 69 ISBN 9788574301532
  69. The Fascism Reader. Aristotle A. Kallis, Routledge, 2003. ISBN 9780415243599
  70. Oxford Dictionaries - Definition of fascism in English.
  71. Benito Mussolini. Fascism: Dctrine and Institutions. (Rome, Italy: Ardita Publishers, 1935) p. 26. Quote from the Doctrine of Fascism: "We are free to believe that this is the century of authority, a century tending to the 'right,' a fascist century."
  72. The Anatomy of Fascism. Robert O. Paxton, Penguin Books Limited, 2011. ISBN 9780241958704
  73. The Routledge Companion to Fascism and the Far Right. Peter Davies & Derek Lynch, Routledge, 2002. ISBN 9780203994726
  74. France in the Era of Fascism: Essays on the French Authoritarian Righ. Brian Jenkins, Berghahn Books, 2007. ISBN 9781845452971
  75. Fascism and the Right in Europe: 1919-1945. Martin Blinkhorn, Longman-Pearson Education, 2000. ISBN 9780582070219
  76. Fascism: A History. Roger Eatwell, Random House, 2011. ISBN 9781446418475
  77. The Birth of Fascist Ideology: From Cultural Rebellion to Political Revolution. Zeev Sternhell, Princeton University Press, 1995. ISBN 9780691044866
  78. Fascism. Richard Griffiths, Continuum, 2005. ISBN 9780826478566
  79. Fascism: Comparison and Definition. Stanley G. Payne, Univ of Wisconsin Press, 1983. ISBN 9780299080648
  80. A History of Fascism: 1914-1945. Stanley G. Payne, Taylor & Francis Group, 1995. ISBN 9781857285956
  81. a b c d World News - The Soviet Story. Documentário (em inglês) legendado (em português). Página visitada em 16 de Dezembro de 2013.
  82. Europarl (Parlamento Europeu) - La UE recordará cada año a las víctimas del estalinismo y el nazismo. Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. (em castelhano)
  83. Europarl (Parlamento Europeu) - Hitler and Stalin's victims remembered with special day. Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. (em inglês)
  84. Europarl (Parlamento Europeu) - Um "Dia Europeu da Memória das. Vítimas do Estalinismo e do Nazismo". Página visitada em 16 de Dezembro de 2013. (em português)
  85. 47% dos brasileiros dizem ser de Direita
  86. O incrível caso do país sem direita, Revista Veja, 03/04/2011 - visto em 25/08/2013.
  87. Estadão - No Brasil não existe direita? visto em 02/09/2013.
  88. Pedromundim - Existe Direita no Brasil? visto em 02/09/2013,
  89. Cara da direita, Revista Ideias, visto em 07/09/2013.
  90. "O DEM precisa se assumir como um partido de direita ademocrático", diz o senador Demóstenes Torres, coluna do Ricardo Setti - Revista Veja, visto em 07/09/2013.
  91. PEN51 - O PEN51 TERÁ CANDIDATO (A) A PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Página visitada em 22 de Maio de 2014.
  92. World News - Denise Abreu entrevista Olavo de Carvalho. Página visitada em 22 de Maio de 2014.
  93. [1]
  94. [2]
  95. [3]

Ver também