Estado-fantoche: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
reestruturação do artigo
Linha 1: Linha 1:
{{Formas de governo}}Um '''Estado-fantoche''', '''regime fantoche''', '''governo fantoche''' ou '''governo fictício''' <ref name="Shuster">{{Citar web|ultimo=[[Morgan Shuster]]|url=http://www.magepublishers.com/the-strangling-of-persia-a-story-of-european-diplomacy-and-oriental-intrigue/|titulo=The Strangling of Persia: A Story of European Diplomacy and Oriental Intrigue|pagina=221|via=No Ruz in: Near East Journal, 21 March 1912}}</ref> é um [[estado]] que é ''[[de jure]]'' independente, mas ''[[de facto]]'' completamente dependente de um [[Poder nas relações internacionais|poder]] externo e sujeito às suas ordens. <ref name="Marek">Compare: {{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=QaF7mnj9igkC|título=Identity and Continuity of States in Public International Law|ultimo=Marek|primeiro=Krystyna|editora=Library Droz|ano=1954|isbn=9782600040440}}</ref> Os Estados fantoches têm [[Teoria constitutiva do Estado|soberania]] nominal, excepto que uma potência estrangeira exerce efectivamente o controlo através de apoio econômico ou militar. <ref name="McNeely1995">{{Citar livro|url=https://archive.org/details/constructingnati00mcne|título=Constructing the Nation-state: International Organization and Prescriptive Action|ultimo=McNeely|primeiro=Connie L.|editora=Greenwood Publishing Group|ano=1995|isbn=978-0-313-29398-6|acessodata=13 Set 2017|url-access=}}</ref> Ao deixar existir um governo local, o poder externo foge a qualquer responsabilidade, ao mesmo tempo que paralisa com sucesso o governo local que tolera. <ref name="Shuster" />
{{Mais notas|sociedade=sim|data=dezembro de 2016}}
'''Estado-fantoche''' (''Também'' chamado de "país fantoche" ou "estado satélite") é o termo com que se designa um Estado ''[[de jure]]'' independente, mas que ''[[de facto]] é'' subordinado a um outro.<ref>{{citar web|URL=http://surface.syr.edu/psc_etd/67/|título=The puppet state in international law and politics|autor=Silins, Eizen Pauls|data=|publicado=|acessodata=}}</ref>


Os Estados fantoches diferem dos [[Aliança (acordo)|aliados]], que escolhem as suas ações por iniciativa própria ou de acordo com [[Tratado|tratados]] que celebraram voluntariamente. Os Estados fantoches são forçados a endossar legalmente ações já tomadas por uma potência estrangeira.
O termo também designa a existência de um Estado criado pela intervenção de uma potência externa dentro do território sob a [[soberania]] de outra [[nação]].


== Exemplos ==
== Características ==
Os estados fantoches são "dotados de símbolos externos de autoridade", <ref>[[mwod:puppet government|Puppet government]], Merriam-Webster</ref> como nome, [[Bandeira nacional|bandeira]], [[hino]], [[constituição]], [[Lei|códigos legais]], [[lema]] e governo, mas na realidade são apêndices de outro estado que cria, <ref name="Raic2002">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=L7UOyPGYBkwC&pg=PA81|título=Statehood and the Law of Self-Determination|ultimo=Raič|primeiro=David|editora=Kluwer Law International|ano=2002|isbn=90-411-1890-X|acessodata=13 Set 2017}}</ref> patrocinadores ou de outra forma controla o governo fantoche. O [[direito internacional]] não reconhece os Estados fantoches [[Ocupação estrangeira|ocupados]] como [[Legitimidade|legítimos]]. <ref name="Lemkin2008">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=y0in2wOY-W0C&pg=PA11|título=Axis Rule in Occupied Europe: Laws of Occupation, Analysis of Government, Proposals for Redress|ultimo=Lemkin|primeiro=Raphaël|editora=The Lawbook Exchange, Ltd.|ano=2008|isbn=978-1-58477-901-8|autorlink=Raphael Lemkin|acessodata=30 Jun 2019|anooriginal=1944}}</ref>
Alguns exemplos de Estados-fantoches do [[século XX]]:
* [[França de Vichy]], na parte não ocupada da [[França]], durante a [[Segunda Guerra Mundial]].
* [[República Social Italiana]].
* [[Manchukuo]], território politicamente autônomo na Manchúria chinesa, sob proteção japonesa nos [[década de 1920|anos 20]].
* A [[República Turca de Chipre do Norte]] (no território cipriota ocupado desde [[1974]]), independência reconhecida apenas pela [[Turquia]] e [[República Autônoma do Naquichevão|Nakichevan]] [[Azerbaijão|azerbaijano]].
* Países [[América Latina|latino-americanos]] com seus governos alinhados aos [[Estados Unidos]] durante a [[Guerra Fria]] (''[[República das bananas|repúblicas bananeiras]]'').
* No [[Canadá]], alguns [[Franco-canadianos|franco-canadenses]] acusam o governo e os anglo-canadenses de serem "fantoches" do [[Reino Unido]] e dos Estados Unidos; por outro lado, os anglo-canadenses acusam os franco-canadenses de serem "fantoches" da França.
* [[Ossétia do Sul|República da Ossétia do Sul – Estado da Alânia]], independência reconhecida apenas pela [[Rússia]], [[Venezuela]] e [[Nicarágua]].
* [[Abecásia|República da Abecásia]], independência reconhecida apenas pela [[Rússia]], [[Venezuela]] e [[Nicarágua]].


Os estados fantoches podem deixar de ser fantoches através de:
{{Referências}}

* Derrota militar do estado "mestre" (como na Europa e na Ásia em 1945);
* Absorção pelo Estado mestre (como no início da União Soviética);
* Conquista da independência;

== Terminologia ==
O termo é uma metáfora que compara um estado ou governo a um [[fantoche]] controlado por um [[Bonequeiro|marionetista]] com cordas. <ref>{{Citar livro|url=https://archive.org/details/ultrahushhushesp00step|título=Ultra Hush-hush|ultimo=Shapiro|primeiro=Stephen|editora=Annick Press|ano=2003|isbn=1-55037-778-7|url-access=}}</ref> O primeiro uso registrado do termo "governo fantoche" foi em 1884, em referência ao [[Quedivato do Egito]]. <ref name="etymoline">{{Citar web|ultimo=Harper|primeiro=Douglas|url=http://www.etymonline.com/index.php?term=puppet&allowed_in_frame=0|titulo=puppet (n.)|acessodata=1 Jun 2014|website=Online Etymology Dictionary}}</ref>

Na [[Idade Média]], existiam [[Estado vassalo|estados vassalos]] baseados na delegação do governo de um país por um rei a homens nobres de posição inferior. Desde a [[Paz de Vestfália]] de 1648, surgiu o conceito de nação onde a [[Soberania de Vestfália|soberania]] estava mais ligada às pessoas que habitavam a terra do que à nobreza que possuía a terra.

Um conceito semelhante anterior é a [[suserania]], o controle dos assuntos externos de um estado por outro.

== Exemplos do século XIX ==

=== Clientes revolucionários franceses e napoleônicos ===
[[Ficheiro:Europe_1812_map_en.png|esquerda|miniaturadaimagem|[[Primeiro Império Francês]] e estados satélites franceses em 1812]]
A [[República Batava]] foi estabelecida na Holanda sob a proteção revolucionária francesa.

Na Itália, a [[Primeira República Francesa]] incentivou a proliferação de pequenas repúblicas no final do século XVIII e início do século XIX (ver também [[Repúblicas Irmãs|Repúblicas irmãs]]).

Na Europa Oriental, o [[Primeiro Império Francês]] de Napoleão estabeleceu o estado cliente polonês do [[Ducado de Varsóvia]]. <ref>{{Citar periódico |url=https://www.jstor.org/stable/40869047 |título=The Adaptation of the Napoleonic Political Structure in the Duchy of Warsaw (1807–1813) |data=1989 |periódico=Canadian Slavonic Papers / Revue Canadienne des Slavistes |número=2 |ultimo=Stanley |primeiro=John |paginas=128–145 |doi=10.1080/00085006.1989.11091911 |jstor=40869047 |volume=31}}</ref>

=== Império Britânico ===
[[Ficheiro:British_Indian_Empire_1909_Imperial_Gazetteer_of_India.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Mapa do [[Índia britânica|Império Indiano Britânico]]. Os [[Estado principesco|estados principescos]] estão em amarelo.]]
Em 1896, a Grã-Bretanha [[Guerra Anglo–Zanzibari|estabeleceu um estado]] em [[Zanzibar]].

== Exemplos do início do século XX ==

* {{Flagicon image|Flag of Poland (1919–1928).svg}} [[Reino da Polônia (1916–1918)|Reino da Polônia]] (1916–1918) – as forças das [[Potências Centrais]] ocuparam o [[Polônia do Congresso|Congresso Russo na Polônia]] em 1915 e em 1916 o [[Império Alemão]] e a [[Áustria-Hungria]] criaram uma monarquia polaca para explorar os territórios ocupados de uma forma mais fácil e mobilizar os polacos contra os russos (ver [[Legiões Polonesas na Primeira Guerra Mundial|Legiões Polacas]]). Em 1918, o estado tornou-se independente e formou a espinha dorsal da nova Segunda República Polaca, reconhecida internacionalmente.
* {{Flagicon image|Flag_of_Lithuania_(1918–1940).svg}} [[Reino da Lituânia (1918)|Reino da Lituânia]] – após a derrota da Rússia e as cessões territoriais do [[Tratado de Brest-Litovski|Tratado de Brest-Litovsk]] de 1918, os alemães estabeleceram um reino lituano. No entanto, tornou-se uma [[História da Lituânia|república independente]] com a derrota da Alemanha.
* {{Flagicon image|Flag of Courland (state).svg}} [[Ducado da Curlândia e Semigália (1918)|Ducado da Curlândia e Semigália]] – em 1915, as forças imperiais alemãs ocuparam o [[Governadoria da Curlândia|governadorado da Curlândia russa]] e o [[Tratado de Brest-Litovski|Tratado de Brest-Litovsk]] encerrou a [[Frente Oriental (Primeira Guerra Mundial)|guerra no leste]], de modo que os [[Germano-bálticos|alemães étnicos bálticos]] locais estabeleceram um Ducado sob a coroa alemã naquela parte de ''[[Ober Ost]]'', com um retorno comum de administração civil em favor dos militares. Este estado foi rapidamente fundido com o [[Ducado do Báltico|Ducado do Estado Báltico]] e os territórios ocupados pelos alemães do [[Império Russo]] na Livônia e na Estônia, em um [[Ducado do Báltico|Ducado Báltico Unido]] multiétnico.
* {{Flagicon image|Flag of the South West Caucasian Republic.svg}} [[Governo Nacional Provisório do Sudoeste do Cáucaso]] e {{Flagicon image|Flag of TRWT.svg}} [[Governo Provisório da Trácia Ocidental]] foram repúblicas provisórias estabelecidas pelas minorias turcas da Trácia e do Cáucaso depois que o [[Império Otomano]] perdeu suas terras nessas regiões. Ambos foram produtos da agência de Inteligência Otomana, [[Organização Especial (Império Otomano)|Teşkilat-ı Mahsusa]], em termos de estrutura organizacional e organizadores, e tinham características notavelmente comuns.<ref name="Sirin">{{Citar periódico |url=http://www.historystudies.net/dergi/tar201512901a7.pdf |título=İki Hükümet Bir Teşkilat: Garbî Trakya Hükümet-i Muvakkatesi'nden Cenub-î Garbî Kafkas Hükümeti Muvakkate- î Milliyesi'ne |data=Fev 2014 |periódico=History Studies |publicado=historystudies.net |número=2 |ultimo=Şirin |primeiro=İbrahim |paginas=125–142 |lingua=tr |titulotrad=Two Governments One Organisation: From the Provisional Government of Western Thrace to the Provisional Government of South-Western Caucasia |doi=10.9737/historys1130 |issn=1309-4688 |pontofinal=: See translated abstract on page 125 |volume=6}}</ref>
* {{Flagicon image|Red flag.svg}} [[República Socialista Soviética de Donetsk-Krivoi Rog]] – O estado, controlado remotamente pela [[República Socialista Federativa Soviética da Rússia|República Soviética Russa]],<ref name="Harvard">{{Citar web|ultimo=Serhii Plokhii|url=https://huri.harvard.edu/news/serhii-plokhii-casus-belli-did-lenin-create-modern-ukraine|titulo=Casus Belli: Did Lenin Create Modern Ukraine?|data=2022-02-27|acessodata=2022-07-08|publicado=[[Harvard Ukrainian Research Institute]]}}</ref> foi fundada pelo amigo próximo de [[Josef Stalin|Stalin]] [[Fedir Sergeev]].<ref name="rbth">{{Citar web|ultimo=Yekaterina Sinelschikova|url=https://www.rbth.com/history/334071-ussrs-first-aerowagon-story|titulo=USSR's first AEROWAGON - and the dark story behind it (PHOTOS + VIDEO)|data=2021-08-03|acessodata=2022-07-07|publicado=[[RBTH]]}}</ref> Mas a DKRR não era apreciada por [[Lenin]]. A capital da república logo foi novamente derrubada pelos alemães e, depois que o [[Exército Vermelho|Exército Vermelho Soviético]] recuperou o controle do território, o país foi dissolvido a pedido de Lenin.
* {{Flagicon image|Flag of Central Lithuania 1920.svg}} [[República da Lituânia Central]] (1920–1922) dependente e totalmente incorporada pela [[Segunda República Polonesa]] em 1922.

== Exemplos da Segunda Guerra Mundial ==

=== Japão Imperial ===
{{Mais informações|Potências do Eixo|Lista dos estados fantoches da Segunda Guerra Mundial}}Durante o [[Império do Japão|período imperial do Japão]], e particularmente durante a [[Guerra do Pacífico]] (partes da qual são consideradas o teatro do Pacífico da [[Segunda Guerra Mundial]]), o regime imperial japonês estabeleceu vários estados dependentes.

==== Estados nominalmente soberanos ====
[[Ficheiro:Manchukuo_map_1939.svg|miniaturadaimagem|Localização de [[Manchukuo]] (vermelho) na [[Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental]]]]
[[Ficheiro:Wang_and_Nazis.jpg|miniaturadaimagem|[[Wang Jingwei]] recebendo diplomatas alemães enquanto chefe de estado em 1941]]

* {{ÍconeBandeira|Manchukuo}} [[Manchukuo]] (1932–1945), estabelecido na [[Manchúria]] sob a liderança do [[Imperador da China|último imperador chinês]], [[Pu Yi|Puyi]].<ref>Jowett, Phillip S., ''Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria,'' 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.7–36.</ref>
* {{Flagicon image|Flag_of_Jinbei.svg}} [[Governo Autônomo do Norte de Shanxi]] (1937-1939), foi formado no norte de Shanxi com capital em [[Datong]] em 15 de outubro de 1937. O estado foi então fundido em Menjiang junto com o [[Governo Autônomo de Chahar do Sul]] e o [[Governo Autônomo Unido Mongol]].
* {{Flagicon image|Flag_of_Chanan.svg}} [[Governo Autônomo de Chahar do Sul]] (1937-1939), foi formada em Chahar do Sul com capital em Kalgan (atual [[Zhangjiakou]]) em 4 de setembro de 1937. O estado foi fundido com o [[Governo Autônomo do Norte de Shanxi]], bem como com o [[Governo Autônomo Unido Mongol]] para criar [[Mengjiang]].
* {{Flagicon image|Flag_of_Mongol_Military_Government_(1936-1937).svg}} [[Exército da Mongólia Interior|Governo Militar Mongol]] (1936-1937) bem como o [[Governo Autônomo Unido Mongol]] (1937-1939) foram estabelecidos na Mongólia Interior como estados fantoches com colaboradores locais. Este estado formou a grande base do que viria a ser [[Mengjiang]].
* {{ÍconeBandeira|Mengjiang}} [[Mengjiang]], estabelecido na [[Mongólia Interior]] em 12 de maio de 1936, quando o [[Exército da Mongólia Interior|Governo Militar Mongol]] (蒙古軍政府) foi renomeado em outubro de 1937 como [[Governo Autônomo Unido Mongol]] (蒙古聯盟自治政府). Em 1º de setembro de 1939, os governos predominantemente [[Han (etnia)|chineses Han]] do Governo Autônomo de Chahar do Sul e do Governo Autônomo de Shanxi do Norte foram fundidos com o Governo Autônomo Mongol, criando o novo Governo Autônomo Unido de Mengjiang (蒙疆聯合自治政府). Todos estes foram liderados por [[Demchugdongrub|De Wang]].<ref>Jowett, Phillip S., ''Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria,'' 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.49–57,88–89.</ref>
* {{Flagicon image|Flag of China (1912–1928).svg}} [[Governo Autônomo de Hebei Oriental]] – um estado no [[nordeste da China]] entre 1935 e 1938.
* {{Flagicon image|Flag_of_the_Dadao_Municipal_Government_of_Shanghai.svg}} [[Governo da Grande Via|Governo da Grande Via Municipal de Xangai]] – um regime de curta duração baseado em [[Xangai]]. Este governo provisório foi estabelecido como um estado de colaboração preliminar quando os japoneses assumiram o controle de toda Xangai e avançaram em direção a [[Nanquim]]. Este foi então fundido com o [[Governo Reformado da República da China|Governo Reformado da China]], bem como com o [[Governo Provisório da República da China|Governo Provisório da China]], no [[Governo nacionalista de Nanquim|Governo Nacionalista Reorganizado da República da China]], sob a liderança do Presidente [[Wang Jingwei]].
* {{Flagicon image|Flag of China (1912–1928).svg}} [[Governo Reformado da República da China]] – primeiro regime estabelecido em [[Nanquim]] após a [[Batalha de Nanquim]]. Mais tarde fundido no Governo Provisório da China.
* {{Flagicon image|Flag of China (1912–1928).svg}} [[Governo Provisório da República da China]] (14 de dezembro de 1937 – 30 de março de 1940) – Incorporado ao Governo Nacionalista de Nanquim em 30 de março de 1940.<ref>Jowett, Phillip S., ''Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria,'' 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.44–47,85–87.</ref>
* [[Ficheiro:Flag_of_the_Republic_of_China-Nanjing_(Peace,_Anti-Communism,_National_Construction).svg|23x23px]] [[Governo nacionalista de Nanquim|Governo Nacional Reorganizado da República da China]] (30 de março de 1940 – 1945) – Estabelecido em [[Nanquim]] sob a liderança de [[Wang Jingwei]].<ref>Jowett, Phillip S., ''Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria,'' 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.63–89.</ref>
* [[Ficheiro:Flag_of_the_State_of_Burma_(1943–1945).svg|semmoldura|22x22px]] [[Estado da Birmânia]] ([[Birmânia]], 1942–1945) – Chefe de Estado: [[Ba Maw]].
* [[Ficheiro:Flag_of_the_Philippines_(1943–1945).svg|semmoldura|22x22px]] [[Segunda República das Filipinas]] (1943–1945) – governo chefiado por [[José P. Laurel]] como [[Presidente das Filipinas|Presidente]].
* {{ÍconeBandeira|Azad Hind}} [[Governo Provisório da Índia Livre]] (1943–1945) - fundado em [[Ocupação Japonesa de Singapura|Singapura]] em outubro de 1943 por [[Subhas Chandra Bose]] e era responsável pelos expatriados indianos e militares no Sudeste Asiático japonês. O governo foi estabelecido com o controle prospectivo do território indiano para cair na ofensiva à Índia. Do território da Índia pós-independência, o governo assumiu o comando de [[Coimá|Kohima]] (depois de ter caído sob a ofensiva japonesa-INA), partes de Manipur que caíram nas mãos do 15º Exército Japonês e do INA, e das [[Andamão e Nicobar|Ilhas Andamão e Nicobar]].
* {{Flagicon image|Flag of the Empire of Vietnam (1945).svg}} [[Império do Vietnã]] ([[Língua vietnamita|Vietnamita]]: Đế quốc Việt Nam, Hán tự: 帝國越南) (Março-Agosto de 1945) – Regime do imperador [[Bảo Đại]] com [[Trần Trọng Kim]] como primeiro-ministro após proclamar a independência da França.
* {{Flagicon image|Flag of Cambodia under Japanese occupation.svg}} [[Reino do Kampuchea (1945)|Reino do Kampuchea]] ([[Camboja]], Março-Agosto de 1945) – Regime do rei [[Norodom Sihanouk]] com [[Son Ngoc Thanh]] como primeiro-ministro após proclamar a independência da França.
* {{Flagicon image|Flag of Luang Phrabang Kingdom (1945).png}} [[Reino de Luang Prabang (estado fantoche japonês)|Reino do Laos]] – Regime do rei [[Sisavang Vong]] 1904-1959 após proclamar a independência da França.

=== Alemanha Nazista e Itália Fascista ===
[[Ficheiro:World_War_II_in_Europe,_1942.svg|miniaturadaimagem|[[Europa ocupada pela Alemanha Nazista|Europa ocupada pelos alemães]] no auge das conquistas do Eixo em 1942]]
Vários governos europeus sob o domínio da Alemanha e da Itália durante a [[Segunda Guerra Mundial]] foram descritos como "regimes fantoches". Os meios formais de controlo na [[Europa ocupada pela Alemanha Nazista|Europa ocupada]] variaram muito. Esses estados se enquadram em várias categorias.

==== Estados existentes em aliança com Alemanha e Itália ====
{{Flagicon image|Flag of Hungary (1915-1918, 1919-1946).svg}} [[Governo de Unidade Nacional (Hungria)|Governo de Unidade Nacional da Hungria]] (1944–1945) – O regime pró-nazista do primeiro-ministro [[Ferenc Szálasi]], apoiado pelo [[Partido da Cruz Flechada]], era um regime fantoche alemão.O partido era fascista pró-alemão e antissemita. Szálasi foi instalado pelos alemães depois que Hitler lançou a [[Operação Panzerfaust]] e fez com que o regente húngaro, almirante [[Miklós Horthy]], fosse removido e colocado em prisão domiciliar. Horthy foi forçado a abdicar em favor de Szálasi. Szálasi continuou lutando mesmo depois da queda de Budapeste e da Hungria ter sido completamente invadida.

==== Estados existentes sob domínio alemão ou italiano ====

* {{Flagicon image|Flag of Albania (1943–1944).svg}} [[Reino da Albânia (1943-1944)|Albânia sob a Alemanha Nazista]] (1943–1944) –O Reino da Albânia era um [[protetorado]] italiano e um regime fantoche. A Itália invadiu a Albânia em 1939 e pôs fim ao governo do [[Zog I da Albânia|Rei Zog I]]. O [[Vítor Emanuel III da Itália|Rei Vítor Emanuel III da Itália]] adicionou Rei da Albânia aos seus títulos e Zog foi exilado. O rei Vítor Emanuel e [[Shefqet Verlaci|Shefqet Bej Verlaci]], primeiro-ministro albanês e chefe de Estado, controlavam o protetorado italiano. Shefqet Bej Verlaci foi substituído como primeiro-ministro e chefe de Estado por [[Mustafa Merlika-Kruja|Mustafa Merlika Kruja]] em 3 de dezembro de 1941. Os alemães ocuparam a Albânia quando a Itália abandonou a guerra em 1943 e Ibrahim [[Ibrahim Biçakçiu|Bej Biçaku]], [[Mehdi Frashëri|Mehdi Bej Frashëri]] e [[Rexhep Mitrovica|Rexhep Bej Mitrovica]] tornaram-se sucessivos primeiros-ministros sob os nazistas.
* {{Flagicon image|Flag of Philippe_Pétain,_Chief_of_State_of_Vichy_France.svg}} [[França de Vichy]] (1940–1942/4) – O regime francês de Vichy, de [[Philippe Pétain]], teve autonomia limitada de 1940 a 1942 e dependeu fortemente da Alemanha. O governo de Vichy controlava muitas das colônias francesas e a [[Zone libre|parte desocupada da França]] e gozava de reconhecimento internacional. Em 1942, os alemães ocuparam a parte da França administrada pelo governo de Vichy na [[Operação Anton]] e instalaram uma nova liderança sob [[Pierre Laval]], acabando com grande parte da legitimidade internacional de Vichy.
* {{ÍconeBandeira|Monaco}} [[Mónaco|Mônaco]] ([[Invasão e ocupação de Mônaco durante a Segunda Guerra Mundial|1942–1944]]) –Em 1943, o exército italiano invadiu e ocupou Mônaco, estabelecendo uma administração fascista. Pouco tempo depois, após o colapso de Mussolini em Itália, o exército alemão ocupou o Mônaco e começou a deportar a população judaica. Entre eles estava [[René Blum]], fundador do Ballet de l'Opera de Mônaco, que morreu em um campo de extermínio nazista.

==== Novos estados formados para refletir as aspirações nacionais ====

* [[Ficheiro:Flag_of_Slovakia_(1939–1945).svg|semmoldura|22x22px]] [[República Eslovaca (1939–1945)|República Eslovaca]] sob o [[Partido Popular Eslovaco]] (1939–1945) – A República Eslovaca era um [[estado cliente]] alemão. O Partido Popular Eslovaco foi um movimento [[Nacionalismo|nacionalista]] [[Fascismo clerical|clerofascista]] associado à [[Igreja Católica Romana]]. [[Monsenhor]] [[Jozef Tiso]] tornou-se presidente de uma Eslováquia nominalmente independente.
* {{ÍconeBandeira|Estado Independente da Croácia}} [[Estado Independente da Croácia]] (1941–1945) – O Estado Independente da Croácia (''Nezavisna Država Hrvatska'' ou NDH) foi um regime fantoche alemão e italiano. No papel, o NDH era um reino sob o rei [[Tomislav II da Croácia|Tomislav II]] ([[Aimone, Duque de Aosta|Aimone, Duque de Spoleto]]) da [[Casa de Saboia]],<ref>Friedman, Francine (22 January 2004). Bosnia and Herzegovina: a polity on the brink. Routledge. p. 130. {{ISBN|0415274354}}. "...nominally Croatia was ruled by the Italian Duke of Spoleto styled as King"</ref> mas Tomislav II foi apenas uma figura de proa na Croácia que nunca exerceu qualquer poder real, com [[Ante Pavelić]] um líder um tanto independente ("[[Poglavnik]]"), embora permanecesse obediente a Roma e Berlim.

==== Estados e governos sob controle da Alemanha e da Itália ====

* {{Flagicon image|Flag of Greece (1822-1978).svg}} [[Estado Helênico (1941-1944)|Estado Helênico]] (1941–1944) – A administração do Estado Helênico de [[Geórgios Tsolákoklu|Georgios Tsolakoglou]], [[Konstantínos Logothetópulos|Konstantinos Logothetopoulos]] e [[Ioánnis Rállis|Ioannis Rallis]] era um governo fantoche "colaboracionista" <ref>''...managed to see the puppet Greek Prime Minister Ioannis Rallis through'' @ [https://books.google.com/books?id=75yqSStYjocC Sephardi Jewry: A History of the Judeo-Spanish Community, 14th–20th Centuries – Page 168]</ref> durante a [[Ocupação da Grécia pelas potências do Eixo]]. A Alemanha, a Itália e a Bulgária ocuparam diferentes partes da Grécia em momentos diferentes durante estes regimes.
* {{Flagicon image|Flag of the Government of National Salvation (occupied Yugoslavia).svg}} [[Governo de Salvação Nacional da Sérvia]] (1941–1944) – O governo do General [[Milan Nedić]] e às vezes conhecido como Sérvia de Nedić era um regime fantoche alemão operando no [[Território do Comandante Militar na Sérvia]]<ref>''Serbia also had a Nazi puppet regime headed by Milan Nedic'' @ [https://books.google.com/books?id=KYHH6mGE9JoC The Balkanization of the West: The Confluence of Postmodernism and Postcommunism – Page 198]</ref> durante a ocupação do Eixo na Sérvia.
* {{Flagicon image|Flag of Russian Liberation People's Army.svg}} [[República de Lokot]], [[República Socialista Federativa Soviética da Rússia|Rússia]] (1941–1943) – A República de Lokot sob [[Konstantin Voskoboinik]] e [[Bronislaw Kaminski]] era uma região semiautônoma na Rússia ocupada pelos nazistas sob uma administração colaboracionista. A república cobria a área de vários [[Raion|raions]] dos [[Oblast|Oblasts]] de [[Oblast de Oriol|Oryol]] e [[Oblast de Kursk|Kursk]]. Estava diretamente associado ao "Exército Popular de Libertação da Rússia" (Russkaya Osvoboditelnaya Narodnaya Armiya ou RONA), conhecido como [[Brigada Kaminski]].
* {{Flagicon image|Flag of Nasjonal Samling.svg}} [[Regime de Quisling|Governo Nacional Norueguês de Quisling]] (1942–1945) – A [[Ocupação alemã da Noruega|ocupação da Noruega pela Alemanha Nazista]] começou com toda a autoridade detida pelo Comissário do Reich Alemão (''[[Reichskommissar]]'') [[Josef Terboven]], que a exerceu através do [[Reichskommissariat Norwegen]]. O fascista pró-alemão norueguês [[Vidkun Quisling]] tentou um golpe de estado contra o governo norueguês durante a invasão alemã em 9 de abril de 1940, mas não foi nomeado pelos alemães para chefiar outro governo nativo até 1 de fevereiro de 1942.
* {{ÍconeBandeira|Estado Independente da Croácia}} [[Estado Independente da Croácia]] (1941–1945) – Formado após a [[invasão da Iugoslávia]], o [[Estado Independente da Croácia]] foi liderado pelo líder fascista croata [[Ante Pavelić]]. Controlava toda ou a maior parte da [[Croácia]], [[Bósnia e Herzegovina]], partes da [[Sérvia]] e partes da [[Eslovénia|Eslovênia]]. O governo contou com o apoio alemão durante grande parte de sua existência.
* [[República Zuyev]] (1941–1944) era uma região autônoma na [[República Socialista Soviética da Bielorrússia|Bielorrússia]] [[Reichskommissariat Ostland|ocupada]] pelos nazistas.

==== República Social Italiana ====
{{ÍconeBandeira|República Social Italiana}} [[República Social Italiana]] (1943–1945,conhecida também como República de Salò) – O general [[Pietro Badoglio]] e o rei [[Vítor Emanuel III da Itália|Vítor Emanuel III]] retiraram a Itália das [[Potências do Eixo]] e transferiram o governo para o sul da Itália, já conquistado pelos [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliados]]. Em resposta, os alemães ocuparam o norte da Itália e fundaram a [[República Social Italiana]] (Repubblica Sociale Italiana ou RSI) com o ditador italiano [[Benito Mussolini]] como seu “Chefe de Estado” e “Ministro dos Negócios Estrangeiros”. Embora o governo do RSI tivesse algumas características de um Estado independente, era completamente dependente, tanto económica como politicamente, da Alemanha.

== Exemplos britânicos durante e após a Segunda Guerra Mundial ==
{{Mais informações|Aliados da Segunda Guerra Mundial|Lista dos estados fantoches da Segunda Guerra Mundial}}A procura de petróleo do Eixo e a preocupação dos Aliados de que a Alemanha recorresse ao Médio Oriente, rico em petróleo, em busca de uma solução, causou a invasão do Iraque pelo Reino Unido e a invasão do Irão pelo Reino Unido e pela União Soviética. Os governos pró-Eixo no Iraque e no Irão foram removidos e substituídos por governos dominados pelos Aliados.

* {{ÍconeBandeira|Reino do Iraque}} [[Reino do Iraque]] (1941–1947) – O Iraque era importante para o Reino Unido devido à sua posição na rota para a Índia. O Iraque também poderia fornecer reservas estratégicas de petróleo. Mas devido à fraqueza do Reino Unido no início da guerra, o Iraque afastou-se da Aliança Anglo-Iraquiana pré-guerra. Em 1º de abril de 1941, a monarquia [[Haxemitas|Haxemita]] no Iraque foi derrubada por um [[Golpe de Estado no Iraque de 1941|golpe de estado pró-alemão]] sob o comando de [[Rashid Ali al-Gaylani|Rashid Ali]]. O regime de Rashid Ali iniciou negociações com as [[potências do Eixo]] e a ajuda militar foi rapidamente enviada para [[Mossul]] através da Síria controlada pelos franceses de Vichy. Os alemães forneceram um esquadrão de caças bimotores e um esquadrão de bombardeiros médios. Os italianos forneceram um esquadrão de caças biplanos. Em meados de abril de 1941, uma brigada da 10ª Divisão de Infantaria Indiana desembarcou em [[Baçorá|Basra]] ([[Guerra Anglo-Iraquiana|Operação Sabine]]). Em 30 de abril, as forças britânicas na RAF Habbaniya foram sitiadas por uma força iraquiana numericamente inferior. Em 2 de maio, os britânicos lançaram ataques aéreos preventivos contra os iraquianos e a [[Guerra Anglo-Iraquiana]] começou. No final de Maio, o cerco à RAF Habbaniya foi levantado, [[Faluja]] foi tomada, [[Bagdá|Bagdad]] foi cercada por forças britânicas e o governo pró-alemão de Rashid Ali entrou em colapso. Rashid Ali e os seus apoiantes fugiram do país. A monarquia Hachemita (Rei [[Faiçal II do Iraque|Faiçal II]] e Primeiro-ministro [[Nuri al-Said]]) foi restaurada e declarou guerra às potências do Eixo em janeiro de 1942. As forças britânicas e da Commonwealth permaneceram no Iraque até 26 de outubro de 1947.<ref>{{Citar livro|título=تاريخ العراق (الحديث والمعاصر)|ultimo=Taqoosh|primeiro=Muhammad Sahil|editora=Dar Al-Nafaes|ano=2015|páginas=190–191|língua=ar}}</ref>
* {{Flagicon image|State flag of Iran (1933–1964).svg}} [[Dinastia Pahlavi|Estado Imperial do Irã]] (1941–1943) – Os trabalhadores alemães no Irã fizeram com que o Reino Unido e a União Soviética questionassem a neutralidade do Irão. Além disso, a posição geográfica do Irão era importante para os Aliados. Assim, em agosto de 1941, foi lançada a [[invasão anglo-soviética do Irã]] (Operação Facenance). Em setembro de 1941, [[Reza Xá|Reza Shah Pahlavi]] foi forçado a abdicar do trono e foi para o exílio. Ele foi substituído por seu filho [[Mohammad Reza Pahlavi]]. Mohammad Reza Pahlavi estava disposto a declarar guerra às potências do Eixo. Em Janeiro de 1942, o Reino Unido e a União Soviética concordaram em pôr fim à ocupação do Irã seis meses após o fim da guerra.

== Exemplos soviéticos depois de 1939 ==

=== Estados fantoches posteriormente absorvidos pela URSS ===
[[Ficheiro:Suomen-kansantasavalta.png|miniaturadaimagem|Mapa da [[República Democrática da Finlândia|República Democrática Finlandesa]] (1939–40), um estado fantoche da [[União Soviética]] de curta duração. Verde indica a área que a União Soviética planejou ceder à República Democrática Finlandesa e vermelho as áreas cedidas pela Finlândia Democrática à União Soviética.]]

* [[Ficheiro:Flag of the Tuvan People's Republic (1935-1939).svg|semmoldura|22x22px]] [[República Popular de Tuva]], também conhecida como [[República Popular de Tuva|Tannu Tuva]] (1921–1944) alcançou a independência da China por meio de revoluções nacionalistas locais apenas para ficar sob o domínio da União Soviética na década de 1920. Em 1944, Tannu Tuva foi absorvido pela União Soviética.
* {{Flagicon image|Red flag.svg}} [[República Democrática da Finlândia]] (1939–1940) – A República Democrática Finlandesa (Suomen Kansanvaltainen Tasavalta) foi uma república de curta duração nas partes da Finlândia que foram ocupadas pela União Soviética durante a [[Guerra de Inverno]]. A República Democrática Finlandesa também era conhecida como "Governo Terijoki" (Terijoen hallitus) porque [[Zelenogorsk (São Petersburgo)|Terijoki]] foi a primeira cidade capturada pelos soviéticos. A República Democrática Finlandesa pretendia governar a Finlândia após a conquista soviética.<ref name="Tannerv">{{Citar livro|título=The Winter War: Finland Against Russia, 1939–1940, Volume 312|ultimo=Tanner|primeiro=Väinö|editora=Stanford University Press|ano=1956|localização=Palo Alto}}</ref><ref name="Trotter">{{Citar livro|título=A Frozen Hell: The Russo-Finnish Winter War of 1939–1940|ultimo=Trotter|primeiro=William|editora=Algonquin Books|ano=2013}}</ref>
* {{Flagicon image|Azerbaijan people's government flag.svg}} [[Governo Popular do Azerbaijão]] (1940–1946) – Um estado de curta duração no [[Azerbaijão (Irã)|Azerbaijão Iraniano]] depois da Segunda Guerra Mundial.<ref>{{Citar enciclopédia|ultimo=Arfa|primeiro=Hassan|autorlink=Hasan Arfa|url=http://www.britannica.com/eb/article-6144/Reza-Shah-Pahlavi|titulo=Reza Shah Pahlavi: Shah of Iran: Policies as Shah|acessodata=25 Nov 2017|enciclopédia=Encyclopædia Britannica online|publicado=Britannica.com}}</ref>
* [[Ficheiro:Flag of the Latvian Soviet Socialist Republic (1953–1990).svg|semmoldura|22x22px]] [[República Socialista Soviética da Letônia]] (1940) – Em Junho de 1940, a [[Letónia|República da Letônia]] foi ocupada pela [[URSS]] e em Julho um governo proclamou o poder soviético.<ref name="autogenerated1">The Baltic States: Estonia, Latvia and Lithuania (Postcommunist States and Nations) David J. Smith from Front Matter {{ISBN|0-415-28580-1}}</ref> Em agosto de 1940, a Letônia foi anexada ilegalmente pela URSS.<ref name="malksoo">{{Citar livro|título=Illegal Annexation and State Continuity: The Case of the Incorporation of the Baltic States by the USSR|ultimo=Mälksoo, Lauri|editora=Brill|ano=2003|localização=Leiden – Boston|isbn=90-411-2177-3}}</ref>
* {{ÍconeBandeira|Lithuanian Soviet Socialist Republic}} [[República Socialista Soviética da Lituânia]] (1940) – In June 1940 the [[Lituânia|Republic of Lithuania]] was occupied by the [[União Soviética|USSR]] and in July a government proclaimed Soviet power.<ref name="autogenerated1" /> In August 1940, Lithuania was illegally annexed by the USSR.<ref name="malksoo" />
* {{ÍconeBandeira|Estonian Soviet Socialist Republic}} [[República Socialista Soviética da Estônia|Estonian Soviet Socialist Republic]] (1940) – In June 1940 the [[Estónia|Republic of Estonia]] was occupied by the [[União Soviética|USSR]] and in July a government proclaimed Soviet power.<ref name="autogenerated1" /><ref>Estonia: Identity and Independence: Translated into English (On the Boundary of Two Worlds: Identity, Freedom, and Moral Imagination in the Baltics) Jean-Jacques Subrenat, David Cousins, Alexander Harding, Richard C. Waterhouse on Page 246. {{ISBN|90-420-0890-3}}</ref> In August 1940, Estonia was illegally annexed by the USSR.<ref name="malksoo" />

=== Satélites soviéticos na Europa ===
À medida que as forças soviéticas prevaleciam sobre o exército alemão na Frente Oriental durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética apoiou a criação de governos comunistas em toda a Europa Oriental. Especificamente, as [[República popular|Repúblicas Populares]] da [[República Popular da Polónia|Polónia]], [[República Socialista da Romênia|Roménia]], [[República Socialista da Tchecoslováquia|Checoslováquia]], [[República Popular da Bulgária|Bulgária]], [[República Popular da Hungria|Hungria]] e [[República Popular Socialista da Albânia|Albânia]] foram [[Império Soviético|dominadas pela União Soviética]] . Embora todas estas Repúblicas Populares não tenham assumido "oficialmente" o poder até ao fim [[Segunda Guerra Mundial|da Segunda Guerra Mundial]], todas elas têm raízes em governos pró-comunistas em tempos de guerra.

* {{ÍconeBandeira|Polish People's Republic}} [[República Popular da Polónia|Polish People's Republic]] (1947–1989) – The wartime governments under the [[Comitê Polonês de Libertação Nacional|Polish Committee of National Liberation]], the [[Governo Provisório da República da Polónia|Provisional Government of the Republic of Poland]], and the [[Governo Provisório de Unidade Nacional|Provisional Government of National Unity]].
* {{ÍconeBandeira|Romanian People's Republic}} [[República Socialista da Romênia|National-communist state of Romania]] (1947–1968) – The war-time National Front (FND) government under Prime Minister [[Petru Groza]]. The FND was led by the [[Partido Comunista Romeno|Romanian Communist Party]] (PCR). Romania refused to participate in the 1968 invasion of Czechoslovakia and since then has traded and had a warmer relationship with the Western World, resulting in the [[União Soviética|Soviet Union]] losing control of Romania as a puppet state. This has been called the [[Dessatellização da Romênia Comunista|de-satellization of Communist Romania]].
* {{ÍconeBandeira|Czechoslovak Socialist Republic}} [[República Socialista da Tchecoslováquia|Czechoslovak Socialist Republic]] (1948–1990) – The wartime pro-Communist government [[Frente Nacional (Tchecoslováquia)|National Front]].
* {{ÍconeBandeira|People's Republic of Bulgaria}} [[República Popular da Bulgária|People's Republic of Bulgaria]] (1946–1990) – The wartime pro-Communist [[Frente Pátria (Bulgária)|Fatherland Front]] government headed by [[Kimon Georgiev]] (Zveno).
* {{ÍconeBandeira|Hungarian People's Republic}} [[República Popular da Hungria|Hungarian People's Republic]] (1949–1989) – The wartime government of Prime Minister [[Bela Miklós|Béla Miklós]].

=== Estados fantoches soviéticos na Ásia Central ===

* {{ÍconeBandeira|Republic of Mahabad}} [[República de Mahabad|Republic of Mahabad]] (22 January 1946 – 15 January 1947), officially known as the Republic of Kurdistan and established in several provinces of northwestern Iran, or what is known as Iranian Kurdistan, was a short-lived republic that sought Kurdish autonomy within the limits of the Iranian state. Iran re-took control in December and the leaders of the state were executed in March 1947 in [[Mahabad]].
* {{ÍconeBandeira|Democratic Republic of Afghanistan}} [[República Democrática do Afeganistão|Democratic Republic of Afghanistan]] (1978–1991)

[[Ficheiro:Soviet_empire_1960.png|miniaturadaimagem|A maior extensão do território que a [[União Soviética]] dominou política, económica e militarmente a partir de 1959-1960, após a [[Revolução Cubana]], mas antes da [[ruptura sino-soviética]] oficial de 1961 (área total: cerca de 34,375,000 km<sup>2</sup>)]]

=== Outros estados sob influência soviética ===
[[República Socialista Federativa da Iugoslávia|A Iugoslávia]] era um estado comunista intimamente ligado à [[União Soviética]], mas a Iugoslávia manteve a autonomia dentro de suas próprias fronteiras. Após a [[Ruptura Tito–Stalin|divisão Tito-Stalin]] em 1948, a relação entre os dois países deteriorou-se significativamente. A Iugoslávia foi expulsa das organizações internacionais do [[Bloco de Leste|Bloco Oriental]] . Após a morte de Estaline e um período de [[desestalinização]] por parte de [[Nikita Khrushchov|Khrushchev]], a paz foi restaurada, mas a relação entre os dois países nunca foi completamente reparada. A Iugoslávia continuou a seguir políticas independentes e tornou-se o membro fundador do [[Movimento Não Alinhado|Movimento dos Não-Alinhados]] . </link><sup class="noprint Inline-Template Template-Fact" style="white-space:nowrap;">&#x5B; ''[[Predefinição:Carece de fontes|<span title="This claim needs references to reliable sources. (May 2023)">carece de fontes</span>]]'' &#x5D;</sup>

A União Soviética continuou a exercer alguma influência sobre a [[China|República Popular da China]] antes da [[Ruptura sino-soviética|divisão sino-soviética]] em 1961. Alguns outros países que já foram governos fantoches soviéticos incluem [[República Popular da Mongólia|a Mongólia]], [[Coreia do Norte|a Coreia do Norte]], o [[Vietname do Norte]], o [[Vietnã|Vietname]] reunificado e [[Cuba]], todos os quais tinham uma dependência substancial da economia, das forças armadas, da ciência e da tecnologia soviéticas. Após a [[dissolução da União Soviética]] em 1991, a maioria dos seus antigos satélites avançou para a democratização. Apenas [[China|a China]], [[Cuba]], [[Laos]] e [[Vietnã|Vietname]] permanecem Estados comunistas de partido único.

Em 1992, todas as referências ao [[marxismo-leninismo]] na [[Constituição da Coreia do Norte|constituição]] da [[Coreia do Norte]] foram retiradas pela [[Assembleia Popular Suprema]] e substituídas por ''[[Juche]]'' . <ref>{{Citar periódico |url=http://ir.lawnet.fordham.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1934&context=ilj |título=The Constitution of North Korea: Its Changes and Implications |acessodata=10 August 2020 |periódico=Fordham International Law Journal |número=4 |ultimo=Dae-Kyu |primeiro=Yoon |ano=2003 |paginas=1289–1305 |volume=27}}</ref> Em 2009, a constituição foi discretamente alterada para não só remover todas as referências marxistas-leninistas do primeiro projecto, mas também eliminar todas as referências ao [[comunismo]]. <ref>{{Citar jornal|ultimo=Park|primeiro=Seong-Woo|url=https://www.rfa.org/korean/in_focus/first_millitary-09232009120017.html|titulo=북 개정 헌법 '선군사상' 첫 명기|data=23 Set 2009|acessodata=10 Ago 2020|lingua=ko|titulotrad=First stipulation of the 'Seongun Thought' of the North Korean Constitution|script-title=ko:Bug gaejeong heonbeob 'seongunsasang' cheos myeong-gi|agência=Radio Free Asia}}</ref>

== Exemplos antes e durante a descolonização ==
{{Artigo principal|vt=s|Françafrique}}
Em alguns casos, o processo de [[descolonização]] foi gerido pelo poder descolonizador para criar uma [[Neocolonialismo|neo-colônia]], que é um estado nominalmente independente, cuja economia e política permitem a continuação da dominação estrangeira. As neocolônias normalmente não são consideradas estados fantoches.

=== Índias Orientais Holandesas ===
A [[Países Baixos|Holanda]] formou vários estados fantoches nas antigas [[Índias Orientais Neerlandesas|Índias Orientais Holandesas]] como parte do seu esforço para reprimir a [[Revolução Nacional da Indonésia|Revolução Nacional Indonésia]].

* {{Flagicon image|Flag of the State of East Indonesia.svg}} [[Estado da Indonésia Oriental|East Indonesia]]
* {{Flagicon image|Flag of Various Autonomous Indonesian States.svg}} [[Estado de Java Oriental|East Java]]
* {{Flagicon image|Flag of East Sumatra.svg}} [[Sumatra Oriental|East Sumatra]]
* {{Flagicon image|Flag of Various Autonomous Indonesian States.svg}} [[Estado de Madura|Madura]]
* {{Flagicon image|Flag of Pasundan.svg}} [[Pasundan]]
* {{Flagicon image|Flag of South Sumatra.svg}} [[Estado de Sumatra do Sul|South Sumatra]]
* {{Flagicon image|Banjar Sultanate Flag.svg}} [[Região de Bandjar|Bandjar]]
* [[Banca (Sumatra)|Bangka Island]]
* [[Bilitom|Biliton]]
* [[Java Central|Central Java]]
* [[Calimantã Oriental|East Kalimantan]]
* {{Flagicon image|Flag of Dayak Besar.svg}} [[Grande Dayak|Great Dayak]]
* [[Federação Sudeste de Bornéu|Southeast Borneo Federation]]
* {{Flagicon image|Flag of Pontianak Sultanate.svg}} [[Sultanato de Pontianak|West Kalimantan]]

=== Crise do Congo ===
{{Artigo principal|vt=s|Leopoldo II da Bélgica|Diamantes de sangue}}
Após a independência do [[Congo Belga]] como [[República do Congo (Léopoldville)|Congo-Leopoldville]] em 1960, os interesses belgas apoiaram o [[Estado do Catanga|estado separatista de Catanga]] (1960-1963), de curta duração. <ref>Mockler, Antony (1987). The New Mercenaries: The History of the Hired Soldier from the Congo to the Seychelles. New York: Paragon House Publishers. pp. 37–55. {{ISBN|0-913729-72-8}}.</ref>

=== Timor-Leste ===
A [[Indonésia]] estabeleceu um [[Governo Provisório de Timor Leste]] após a [[Invasão indonésia de Timor-Leste|invasão de Timor-Leste]] em dezembro de 1975. <ref>{{Citar web|url=http://timor-leste.gov.tl/?p=29&lang=en|titulo=Declaration of Independence|acessodata=17 Dez 2021|website=Timor-Leste gov}}</ref> <ref>{{Citar jornal|ultimo=Rourke|primeiro=Alison|url=https://www.theguardian.com/world/2019/aug/30/east-timor-indonesias-invasion-and-the-long-road-to-independence|titulo=East Timor: Indonesia's invasion and the long road to independence|data=29 Ago 2019|acessodata=17 Dez 2021|website=The Guardian}}</ref> <ref>{{Citar jornal|ultimo=Febrian|primeiro=Ramdan|url=https://voi.id/en/memori/473/a-piece-of-the-story-of-east-timors-independence-from-portugal-then-indonesia-was-annexed|titulo=A Piece Of The Story Of East Timor's Independence From Portugal Then Indonesia Was "annexed"|data=28 Nov 2019|acessodata=17 Dez 2021|publicado=VOI|editor-sobrenome=Indrawan|editor-nome=Aditya Fajar}}</ref>

=== Bantustões da África do Sul ===
[[Ficheiro:Namibia_homelands_78.jpeg|miniaturadaimagem|Mapa dos bantustões no [[Sudoeste Africano|Sudoeste da África]] (atual [[Namíbia]]) em 1978]]
Durante as décadas de 1970 e 1980, quatro [[Bantustão|bantustões]] étnicos - alguns dos quais extremamente [[Gerrymandering|fragmentados]] - chamados de "pátrias" pelo governo da época, foram separados da [[África do Sul]] e receberam [[soberania]] nominal. Principalmente o [[Xossas|povo Xossa]] que residia em [[Ciskei]] e [[Transquei]], o [[Tsuanas|povo Tsuana]] em [[Boputatsuana]] e o [[Etnia Venda|povo Venda]] na [[Venda (África do Sul)|República Venda]]. <ref>{{Citar jornal|url=https://foreignpolicy.com/2020/02/27/trumps-plan-for-palestine-looks-a-lot-like-apartheid/|titulo=Trump's Plan for Palestine Looks a Lot Like Apartheid|data=27 Fev 2020|website=[[Foreign Policy]]}}</ref>

O principal objetivo destes estados era retirar a cidadania sul-africana aos povos Xossa, Tsuana e Venda, e assim fornecer motivos para negar-lhes os seus direitos democráticos. Todos os quatro bantustões foram reincorporados numa África do Sul democrática em 27 de Abril de 1994, ao abrigo de uma nova constituição.

As autoridades sul-africanas estabeleceram dez bantustões no [[Sudoeste Africano]] (atual [[Namíbia]]), então [[Resolução 264 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|ocupado ilegalmente]] pela África do Sul, no final da década de 1960 e início da década de 1970, de acordo com a [[Comissão Odendaal]]. Três deles receberam autogoverno. Estes bantustões foram substituídos por governos separados baseados em etnias em 1980.

== Exemplos após a Guerra Fria ==

=== República do Kuwait ===
A [[República do Kuwait]] foi um estado pró-[[Iraque Baathista|iraquiano]] de curta duração no Golfo Pérsico que existiu apenas três semanas antes de [[Kuwait (província)|ser anexado pelo Iraque]] em 1990.

=== República Sérvia de Krajina ===
A [[República Sérvia de Krajina]] foi um território autoproclamado de [[limpeza étnica]] pelas forças sérvias durante a [[Guerra de Independência da Croácia|Guerra da Croácia]] (1991–95). Esse regime era completamente dependente do regime sérvio de [[Slobodan Milošević]], <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=-t2p8irU2okC&q=krajina+puppet+state&pg=PA186|título=Freedom on Fire|ultimo=Shattuck|primeiro=John|data=30 Jun 2009|isbn=9780674043480|acessodata=3 Jan 2020}}</ref> e não era reconhecido internacionalmente.

== Exemplos recentes e atuais ==

=== Armênia ===
{{Flag|Artsaque}} – Um estado autodeclarado independente, fortemente povoado por arménios, é reconhecido internacionalmente como parte do [[Azerbaijão]]. As forças de manutenção da paz russas controlam o [[corredor de Lachin]] que permite ao tráfego chegar à Armênia, da qual dependia fortemente.<ref>{{Citar web|url=https://www.justsecurity.org/73310/the-nagorno-karabakh-conflict-and-the-exercise-of-self-defense-to-recover-occupied-land/|titulo=The Nagorno-Karabakh Conflict and the Exercise of "Self-Defense" to Recover Occupied Land|data=10 Nov 2020|website=Just Security}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Sassounian|primeiro=Harut|url=https://armenianweekly.com/2020/11/02/putin-finally-reveals-his-solution-to-the-artsakh-conflict/|titulo=Putin Finally Reveals His Solution to the Artsakh Conflict|data=2 Nov 2020|website=The Armenian Weekly}}</ref>

=== China ===
[[Ficheiro:Flag of Wa State.svg|semmoldura|22x22px]] [[Estado de Wa]] – O [[Estado de Wa]] independente ''de facto'' em [[Myanmar]] é considerado um estado-fantoche ligado à China.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Slodkowski|primeiro=Antoni|ultimo2=Lee|primeiro2=Yimou|url=https://www.reuters.com/article/amp/idUSKBN14H1V8|titulo=Through reclusive Wa, China's reach extends into Suu Kyi's Myanmar|data=28 December 2016|acessodata=20 February 2021|publicado=Reuters}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Linter|primeiro=Bertil|url=https://asiatimes.com/2019/09/why-myanmars-wa-always-get-what-they-want/?amp_markup=1|titulo=Why Myanmar's Wa always get what they want|data=18 September 2019|acessodata=20 February 2021}}</ref>

=== Federação Russa ===
[[Ficheiro:Евгений_Шевчук_и_Александр_Анкваб.jpg|miniaturadaimagem|210x210px|O presidente da Abecásia, [[Alexander Ankvab]], com o presidente da [[Transnístria]], [[Evgeni Shevtchuk|Yevgeny Shevchuk]], em 2013. Tanto a Abecásia como a Transnístria foram descritas como estados fantoches da Rússia.]]

* {{Flag|Abkhazia|Republic of Abkhazia}} is considered a puppet state that depends on Russia.<ref>{{Citar web|ultimo=Coffey|primeiro=Luke|url=http://www.thecommentator.com/article/1272/georgia_and_russia_the_occupation_too_many_have_forgotten|titulo=Georgia and Russia: The occupation too many have forgotten|data=1 June 2012|acessodata=13 September 2017|publicado=thecommentator.com|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131220181039/http://www.thecommentator.com/article/1272/georgia_and_russia_the_occupation_too_many_have_forgotten|arquivodata=20 December 2013|urlmorta=dead}}</ref><ref name="Francis2011">{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=M0HYNMc3cOIC&pg=PA92|título=Conflict Resolution and Status: The Case of Georgia and Abkhazia (1989–2008)|ultimo=Francis|primeiro=Céline|editora=VUBPRESS Brussels University Press|ano=2011|páginas=92–97|isbn=978-90-5487-899-5|acessodata=13 September 2017}}</ref> The economy of Abkhazia is heavily integrated with Russia and uses the [[Rublo russo|Russian ruble]] as its currency. About half of Abkhazia's state budget is financed with aid money from Russia.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Nikolaus von Twickel|url=http://www.themoscowtimes.com/news/article/no-clear-frontrunner-as-abkhazia-goes-to-poll/442702.html|titulo=No Clear Frontrunner as Abkhazia Goes to Poll|data=26 August 2011|website=The Moscow Times}}</ref> Most Abkhazians have Russian passports.<ref>{{Citar jornal|url=https://www.bbc.co.uk/news/world-europe-18175030|titulo=BBC News – Regions and territories: Abkhazia|data=22 November 2011|acessodata=19 January 2012|website=BBC News|publicado=[[British Broadcasting Corporation|BBC]]|local=London}}</ref> Russia maintains a 3,500-strong force in Abkhazia with its headquarters in [[Distrito de Gudauta|Gudauta]], a former Soviet military base on the [[Mar Negro|Black Sea]] coast<ref>{{Citar jornal|url=http://en.ria.ru/military_news/20130419/180735302.html|titulo=Russian Troops in Abkhazia to Get Air-Conditioned APCs|data=19 April 2013|website=RIA Novosti}}</ref> and the borders of the Republic of Abkhazia are protected by Russian paratroopers.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Stephen Dowling|url=https://www.bbc.com/future/article/20190530-abkhazia-the-country-living-in-a-soviet-time-warp|titulo=Abkhazia: The 'country' living in a Soviet time warp|data=May 31, 2018|publicado=BBC}}</ref>
* {{Flag|South Ossetia}} has declared independence but its ability to maintain independence is solely based on Russian troops deployed on its territory. As South Ossetia is landlocked between Russia and Georgia, from which it seceded, it has to rely on Russia for economic and logistical support, as all of its exports and imports and air and road traffic is only with Russia. Former President of South Ossetia [[Eduard Kokoity]] claimed he would like [[Ossétia do Sul|South Ossetia]] eventually to become a part of the Russian Federation through reunification with [[Ossétia do Norte-Alânia|North Ossetia]].<ref>{{Citar jornal|ultimo=McLaughlin|primeiro=Daniel|url=https://www.irishtimes.com/news/russia-insists-it-has-no-imperial-ambitions-for-ex-soviet-neighbours-1.937994|titulo=Russia insists it has no imperial ambitions for ex-Soviet neighbours|data=12 September 2008|acessodata=26 June 2021|website=The Irish Times}}</ref>
* The {{Flag|Donetsk People's Republic}} and the {{Flag|Luhansk People's Republic}} were self-proclaimed republics in eastern Ukraine considered puppet states of Russia.<ref name="twickel">{{Citar web|ultimo=Nikolaus von Twickel, Gwendolyn Sasse, Mario Baumann|url=https://css.ethz.ch/en/services/digital-library/articles/article.html/7b91e171-a779-43d3-9f24-35e8a88d8974|titulo=Russian Analytical Digest No 214: The Armed Conflict in Eastern Ukraine|website=[[ETH Zurich]]}}</ref><ref name="korotkyi">{{Citar livro|url=https://link.springer.com/chapter/10.1007/978-94-6265-222-4_7|título=The Legal Status of the Donetsk and Luhansk "Peoples' Republics"|ultimo=Tymur Korotkyi, Nataliia Hendel|ano=2018|páginas=145–170|doi=10.1007/978-94-6265-222-4_7|isbn=978-94-6265-221-7}}</ref> Russia [[Anexação do sul e leste da Ucrânia pela Rússia|annexed]] the DPR and the LPR on 30 September 2022, following the [[Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)|2022 Russian invasion of Ukraine]].
* {{Flag|Transnistria}} is considered a puppet state supported by Russia.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Robertson|primeiro=Dylan C.|url=http://www.csmonitor.com/World/Europe/2014/0305/Is-Transnistria-the-ghost-of-Crimea-s-future-video|titulo=Is Transnistria the ghost of Crimea's future?|data=5 March 2014|acessodata=25 October 2015|website=[[The Christian Science Monitor]]}}</ref><ref>{{Citar livro|título=Yearbook of International Humanitarian Law Volume 18, 2015|ultimo=Ivanel|primeiro=Bogdan|ano=2016|series=Yearbook of International Humanitarian Law|volume=18|páginas=43–65|capitulo=Puppet States: A Growing Trend of Covert Occupation|doi=10.1007/978-94-6265-141-8_2|isbn=978-94-6265-140-1}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://vtechworks.lib.vt.edu/bitstream/handle/10919/35153/Owen_JD_T_2009.pdf|titulo=Neopatrimonialism and Regime Endurance in Transnistria}}</ref><ref>{{Citar periódico |url=https://www.elgaronline.com/view/edcoll/9781839107849/9781839107849.00014.xml |título=The European Unions position and practice with regard to unilateral and extraterritorial sanctions |data=17 August 2021 |periódico=Research Handbook on Unilateral and Extraterritorial Sanctions |ultimo=Beaucillon |primeiro=Charlotte |paginas=110–129 |doi=10.4337/9781839107856.00014 |isbn=9781839107856 |via=www.elgaronline.com}}</ref>

== Exemplos disputados ==

=== No Iêmen ===
[[Ficheiro:Yemeni_Civil_War.svg|miniaturadaimagem|180x180px|Mapa do controle territorial no [[Iémen|Iêmen]]]]
{{Smalldiv|{{legend|#d7e074|[[Conselho de Transição do Sul]] apoiado pelos Emirados Árabes Unidos}}
{{legend|#f98787|[[Gabinete do Iêmen|Governo do Iêmen]] internacionalmente reconhecido, com sede na Arábia Saudita}}
{{legend|#cae7c4|[[Hutis]] liderados pelo [[Conselho Político Supremo]] apoiado pelo Irã}}
{{legend|#ffffff|[[Al-Qaeda na Península Arábica]] e afiliados à [[Al-Qaeda]] [[Ansar al-Sharia (Iêmen)|Ansar al-Sharia]]}}}}

==== Irã ====

* {{Flag|Yemen|nome=Yemen}} – The [[Hutis|Houthi government]] are considered by some to be a puppet state which is supported by [[Irã|Iran]].<ref>{{Citar jornal|url=https://www.reuters.com/article/us-yemen-security-hadi-puppet-idUSKBN0MO0G220150328|titulo=Yemen president calls Houthis 'Iran's puppet'|data=28 March 2015|acessodata=16 January 2021|website=Reuters|lingua=en}}</ref> This classification is disputed, however.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Juneau|primeiro=Thomas|url=https://www.washingtonpost.com/news/monkey-cage/wp/2016/05/16/contrary-to-popular-belief-houthis-arent-iranian-proxies/?outputType=amp|titulo=No, Yemen's Houthis actually aren't Iranian puppets|data=16 May 2016|acessodata=31 January 2021|website=Washington Post|lingua=en}}</ref>

==== Arábia Saudita ====

* {{Flag|Yemen|nome=Yemen}} – The [[Gabinete do Iêmen|Alimi government]] is sometimes considered a puppet state which is supported by [[Arábia Saudita|Saudi Arabia]].<ref name=":0">{{Citar jornal|url=https://www.middleeasteye.net/news/analysis-saudi-arabia-plays-puppet-master-yemen-slowly-breaks-apart|titulo=ANALYSIS: Saudi Arabia plays puppet master as Yemen slowly breaks apart|data=2 February 2018|website=Middle East Eye}}</ref>

==== Emirados Árabes Unidos ====

* {{Flag|Yemen|nome=Yemen}} – [[Conselho de Transição do Sul|Southern Transitional Council]] is sometimes considered a puppet state which is supported by the [[Emirados Árabes Unidos|United Arab Emirates]].<ref>{{Citar web|ultimo=Browning|primeiro=Noah|url=https://uk.reuters.com/article/uk-uae-security-yemen-somalia/uae-extends-military-reach-in-yemen-and-somalia-idUKKBN1IC12B|titulo=UAE extends military reach in Yemen and Somalia|data=11 May 2018|website=reuters.com}}</ref><ref>{{Citar jornal|url=https://www.theguardian.com/news/2018/dec/21/yemen-uae-united-arab-emirates-profiting-from-chaos-of-civil-war|titulo=Yemen on the brink: how the UAE is profiting from the chaos of civil war|data=21 December 2018|acessodata=31 December 2018|website=The Guardian}}</ref>

=== República Turca do Chipre do Norte ===
[[Ficheiro:Grenspost.jpg|miniaturadaimagem|210x210px|[[República Turca de Chipre do Norte|Chipre do Norte]] em 2009]]

* {{Flag|Northern Cyprus|nome=Turkish Republic of Northern Cyprus}} – According to the [[Tribunal Europeu dos Direitos Humanos|European Court of Human Rights]], the [[Chipre|Republic of Cyprus]] remains the sole legitimate government in Cyprus, and the [[República Turca de Chipre do Norte|Turkish Republic of Northern Cyprus]] should be considered as a puppet state under Turkish effective control.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=4ph_D_aYHNMC&q=puppet+state+trnc&pg=PA146|título=Unlawful Territorial Situations in International Law: Reconciling Effectiveness, Legality And Legitimacy|ultimo=Milano|primeiro=Enrico|data=2006|isbn=9004149392}}</ref><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=ENeSDQAAQBAJ&q=puppet+state+trnc&pg=PA58|título=Yearbook of International Humanitarian Law 2015|ultimo=Terry.D.|primeiro=Gill|data=2016|isbn=9789462651418}}</ref> Its isolation, the [[Forças militares turcas no Norte de Chipre|Turkish military presence]] and the heavy dependence on Turkish support mean that [[Turquia|Turkey]] has a high level of control over the country's decision-making processes. That has led to some experts stating that it runs as an effective puppet state of Turkey.<ref>James, A. ''Sovereign statehood: The basis of international society.'' p. 142 . Taylor and Francis, 1986, 288 pages. {{ISBN|0-04-320191-1}}.</ref><ref>Kurtulus, E. ''State sovereignty: concept, phenomenon and ramifications.'' p. 136 . Macmillan, 2005, 232 pages. {{ISBN|1-4039-6988-4}}.</ref><ref name="Kaczorowska">Kaczorowska, A. ''Public International Law.'' p. 190 . Taylor and Francis, 2010, 944 pages. {{ISBN|0-415-56685-1}}.</ref> Other experts, however, have pointed out the independent nature of elections and appointments in Northern Cyprus and disputes between the Turkish Cypriot and Turkish governments and concluded that "puppet state" is not an accurate description for Northern Cyprus.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com/books?id=Gk2QAgAAQBAJ&pg=PA24|título=De Facto States: The Quest for Sovereignty|ultimo=Bartmann|primeiro=Barry|data=2004|editora=Routledge|editor-sobrenome=Bahcheli|isbn=9781135771218|editor-sobrenome2=Bartmann|editor-sobrenome3=Srebrnik}}</ref><ref>{{Citar livro|título=The political, social and economic development of Northern Cyprus|ultimo=Dodd|primeiro=Clement Henry|data=1993|editora=Eothen Press|isbn=9780906719183}}</ref>

=== Bielorrússia ===

* {{Flag|Belarus}} forms a [[União da Rússia e Bielorrússia|Union State]] with Russia. It has been described as a Russian puppet state or ''de facto'' Russian since 2022, following the crushing of the [[Protestos na Bielorrússia (2020–2021)|2020–2021 Belarusian protests]] with Russian assistance and [[Invasão da Ucrânia pela Rússia (2022–presente)|Russian invasion of Ukraine]] staged from Belarus.<ref>{{Citar web|ultimo=Kuzio|primeiro=Taras|autorlink=Taras Kuzio|url=https://www.atlanticcouncil.org/blogs/ukrainealert/russia-must-stop-being-an-empire-if-it-is-wishes-to-prosper-as-a-nation/|titulo=Russia must stop being an empire if it is wishes to prosper as a nation|data=6 December 2022|acessodata=27 January 2023|website=[[Atlantic Council]]}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Dempsey|primeiro=Judy|autorlink=Judy Dempsey|url=https://carnegieeurope.eu/strategiceurope/86512|titulo=Judy Asks: Is Belarus's Sovereignty Over?|data=24 February 2022|acessodata=27 January 2023|website=[[Carnegie Endowment for International Peace]]}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Haltiwanger|primeiro=Josh|url=https://www.businessinsider.com/ukraine-bracing-for-possibility-of-another-russian-invasion-via-belarus-2022-12|titulo=Ukrainian forces are bracing for the possibility of another Russian invasion via Belarus: 'We have to be ready'|data=14 December 2022|acessodata=27 January 2023|website=[[Business Insider]]}}</ref><ref>{{Citar jornal|url=https://www.politico.com/news/magazine/2022/02/25/putin-russia-ukraine-invasion-endgame-experts-00011652|titulo=What Does Putin Really Want?|data=25 February 2022|acessodata=27 January 2023|website=[[Politico]]}}</ref> This description has been disputed by the [[Oposição bielorrussa|Belarusian opposition]] and the [[Conselho Supremo da Ucrânia|Verkhovna Rada]] (parliament of Ukraine), which have instead characterised Belarus as being under Russian military occupation.<ref>{{Citar jornal|ultimo=Yeryoma|primeiro=Maria|url=https://kyivindependent.com/is-belarus-occupied-by-russia/|titulo=With the world looking away, Russia quietly took control over Belarus|data=4 January 2023|acessodata=15 May 2023|website=[[The Kyiv Independent]]}}</ref><ref>{{Citar jornal|ultimo=Camut|primeiro=Nicolas|url=https://www.politico.eu/article/russia-is-occupying-belarus-opposition-leader-says/|titulo=Russia is occupying Belarus, opposition leader says|data=15 May 2023|acessodata=15 May 2023|website=Politico}}</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

* [[Lista dos estados fantoches da Segunda Guerra Mundial]]

* [[República das Bananas]]
* [[República das Bananas]]
* [[Estado satélite]]
* [[Estado-tampão]]
* [[Estado falido]]
* [[Estado cliente]]
* [[Co-beligerância]]
* [[Protetorado]]
* [[Protetorado]]
* [[Estado satélite]]

* [[Estado principesco]]
{{esboço-política}}
* [[Esfera de influência]]
{{Portal3|Política|Relações internacionais}}
* [[Suserania]]
* [[Estado tributário]]
* [[Estado vassalo]]
{{Referências}}{{Portal3|Política|Relações internacionais}}


{{DEFAULTSORT:Estado Fantoche}}
{{DEFAULTSORT:Estado Fantoche}}

Revisão das 18h03min de 19 de outubro de 2023

Um Estado-fantoche, regime fantoche, governo fantoche ou governo fictício [1] é um estado que é de jure independente, mas de facto completamente dependente de um poder externo e sujeito às suas ordens. [2] Os Estados fantoches têm soberania nominal, excepto que uma potência estrangeira exerce efectivamente o controlo através de apoio econômico ou militar. [3] Ao deixar existir um governo local, o poder externo foge a qualquer responsabilidade, ao mesmo tempo que paralisa com sucesso o governo local que tolera. [1]

Os Estados fantoches diferem dos aliados, que escolhem as suas ações por iniciativa própria ou de acordo com tratados que celebraram voluntariamente. Os Estados fantoches são forçados a endossar legalmente ações já tomadas por uma potência estrangeira.

Características

Os estados fantoches são "dotados de símbolos externos de autoridade", [4] como nome, bandeira, hino, constituição, códigos legais, lema e governo, mas na realidade são apêndices de outro estado que cria, [5] patrocinadores ou de outra forma controla o governo fantoche. O direito internacional não reconhece os Estados fantoches ocupados como legítimos. [6]

Os estados fantoches podem deixar de ser fantoches através de:

  • Derrota militar do estado "mestre" (como na Europa e na Ásia em 1945);
  • Absorção pelo Estado mestre (como no início da União Soviética);
  • Conquista da independência;

Terminologia

O termo é uma metáfora que compara um estado ou governo a um fantoche controlado por um marionetista com cordas. [7] O primeiro uso registrado do termo "governo fantoche" foi em 1884, em referência ao Quedivato do Egito. [8]

Na Idade Média, existiam estados vassalos baseados na delegação do governo de um país por um rei a homens nobres de posição inferior. Desde a Paz de Vestfália de 1648, surgiu o conceito de nação onde a soberania estava mais ligada às pessoas que habitavam a terra do que à nobreza que possuía a terra.

Um conceito semelhante anterior é a suserania, o controle dos assuntos externos de um estado por outro.

Exemplos do século XIX

Clientes revolucionários franceses e napoleônicos

Primeiro Império Francês e estados satélites franceses em 1812

A República Batava foi estabelecida na Holanda sob a proteção revolucionária francesa.

Na Itália, a Primeira República Francesa incentivou a proliferação de pequenas repúblicas no final do século XVIII e início do século XIX (ver também Repúblicas irmãs).

Na Europa Oriental, o Primeiro Império Francês de Napoleão estabeleceu o estado cliente polonês do Ducado de Varsóvia. [9]

Império Britânico

Mapa do Império Indiano Britânico. Os estados principescos estão em amarelo.

Em 1896, a Grã-Bretanha estabeleceu um estado em Zanzibar.

Exemplos do início do século XX

Exemplos da Segunda Guerra Mundial

Japão Imperial

Durante o período imperial do Japão, e particularmente durante a Guerra do Pacífico (partes da qual são consideradas o teatro do Pacífico da Segunda Guerra Mundial), o regime imperial japonês estabeleceu vários estados dependentes.

Estados nominalmente soberanos

Localização de Manchukuo (vermelho) na Esfera de Coprosperidade da Grande Ásia Oriental
Wang Jingwei recebendo diplomatas alemães enquanto chefe de estado em 1941

Alemanha Nazista e Itália Fascista

Europa ocupada pelos alemães no auge das conquistas do Eixo em 1942

Vários governos europeus sob o domínio da Alemanha e da Itália durante a Segunda Guerra Mundial foram descritos como "regimes fantoches". Os meios formais de controlo na Europa ocupada variaram muito. Esses estados se enquadram em várias categorias.

Estados existentes em aliança com Alemanha e Itália

Governo de Unidade Nacional da Hungria (1944–1945) – O regime pró-nazista do primeiro-ministro Ferenc Szálasi, apoiado pelo Partido da Cruz Flechada, era um regime fantoche alemão.O partido era fascista pró-alemão e antissemita. Szálasi foi instalado pelos alemães depois que Hitler lançou a Operação Panzerfaust e fez com que o regente húngaro, almirante Miklós Horthy, fosse removido e colocado em prisão domiciliar. Horthy foi forçado a abdicar em favor de Szálasi. Szálasi continuou lutando mesmo depois da queda de Budapeste e da Hungria ter sido completamente invadida.

Estados existentes sob domínio alemão ou italiano

  • Albânia sob a Alemanha Nazista (1943–1944) –O Reino da Albânia era um protetorado italiano e um regime fantoche. A Itália invadiu a Albânia em 1939 e pôs fim ao governo do Rei Zog I. O Rei Vítor Emanuel III da Itália adicionou Rei da Albânia aos seus títulos e Zog foi exilado. O rei Vítor Emanuel e Shefqet Bej Verlaci, primeiro-ministro albanês e chefe de Estado, controlavam o protetorado italiano. Shefqet Bej Verlaci foi substituído como primeiro-ministro e chefe de Estado por Mustafa Merlika Kruja em 3 de dezembro de 1941. Os alemães ocuparam a Albânia quando a Itália abandonou a guerra em 1943 e Ibrahim Bej Biçaku, Mehdi Bej Frashëri e Rexhep Bej Mitrovica tornaram-se sucessivos primeiros-ministros sob os nazistas.
  • França de Vichy (1940–1942/4) – O regime francês de Vichy, de Philippe Pétain, teve autonomia limitada de 1940 a 1942 e dependeu fortemente da Alemanha. O governo de Vichy controlava muitas das colônias francesas e a parte desocupada da França e gozava de reconhecimento internacional. Em 1942, os alemães ocuparam a parte da França administrada pelo governo de Vichy na Operação Anton e instalaram uma nova liderança sob Pierre Laval, acabando com grande parte da legitimidade internacional de Vichy.
  • Mónaco Mônaco (1942–1944) –Em 1943, o exército italiano invadiu e ocupou Mônaco, estabelecendo uma administração fascista. Pouco tempo depois, após o colapso de Mussolini em Itália, o exército alemão ocupou o Mônaco e começou a deportar a população judaica. Entre eles estava René Blum, fundador do Ballet de l'Opera de Mônaco, que morreu em um campo de extermínio nazista.

Novos estados formados para refletir as aspirações nacionais

Estados e governos sob controle da Alemanha e da Itália

República Social Italiana

República Social Italiana República Social Italiana (1943–1945,conhecida também como República de Salò) – O general Pietro Badoglio e o rei Vítor Emanuel III retiraram a Itália das Potências do Eixo e transferiram o governo para o sul da Itália, já conquistado pelos Aliados. Em resposta, os alemães ocuparam o norte da Itália e fundaram a República Social Italiana (Repubblica Sociale Italiana ou RSI) com o ditador italiano Benito Mussolini como seu “Chefe de Estado” e “Ministro dos Negócios Estrangeiros”. Embora o governo do RSI tivesse algumas características de um Estado independente, era completamente dependente, tanto económica como politicamente, da Alemanha.

Exemplos britânicos durante e após a Segunda Guerra Mundial

A procura de petróleo do Eixo e a preocupação dos Aliados de que a Alemanha recorresse ao Médio Oriente, rico em petróleo, em busca de uma solução, causou a invasão do Iraque pelo Reino Unido e a invasão do Irão pelo Reino Unido e pela União Soviética. Os governos pró-Eixo no Iraque e no Irão foram removidos e substituídos por governos dominados pelos Aliados.

  • Reino do Iraque Reino do Iraque (1941–1947) – O Iraque era importante para o Reino Unido devido à sua posição na rota para a Índia. O Iraque também poderia fornecer reservas estratégicas de petróleo. Mas devido à fraqueza do Reino Unido no início da guerra, o Iraque afastou-se da Aliança Anglo-Iraquiana pré-guerra. Em 1º de abril de 1941, a monarquia Haxemita no Iraque foi derrubada por um golpe de estado pró-alemão sob o comando de Rashid Ali. O regime de Rashid Ali iniciou negociações com as potências do Eixo e a ajuda militar foi rapidamente enviada para Mossul através da Síria controlada pelos franceses de Vichy. Os alemães forneceram um esquadrão de caças bimotores e um esquadrão de bombardeiros médios. Os italianos forneceram um esquadrão de caças biplanos. Em meados de abril de 1941, uma brigada da 10ª Divisão de Infantaria Indiana desembarcou em Basra (Operação Sabine). Em 30 de abril, as forças britânicas na RAF Habbaniya foram sitiadas por uma força iraquiana numericamente inferior. Em 2 de maio, os britânicos lançaram ataques aéreos preventivos contra os iraquianos e a Guerra Anglo-Iraquiana começou. No final de Maio, o cerco à RAF Habbaniya foi levantado, Faluja foi tomada, Bagdad foi cercada por forças britânicas e o governo pró-alemão de Rashid Ali entrou em colapso. Rashid Ali e os seus apoiantes fugiram do país. A monarquia Hachemita (Rei Faiçal II e Primeiro-ministro Nuri al-Said) foi restaurada e declarou guerra às potências do Eixo em janeiro de 1942. As forças britânicas e da Commonwealth permaneceram no Iraque até 26 de outubro de 1947.[20]
  • Estado Imperial do Irã (1941–1943) – Os trabalhadores alemães no Irã fizeram com que o Reino Unido e a União Soviética questionassem a neutralidade do Irão. Além disso, a posição geográfica do Irão era importante para os Aliados. Assim, em agosto de 1941, foi lançada a invasão anglo-soviética do Irã (Operação Facenance). Em setembro de 1941, Reza Shah Pahlavi foi forçado a abdicar do trono e foi para o exílio. Ele foi substituído por seu filho Mohammad Reza Pahlavi. Mohammad Reza Pahlavi estava disposto a declarar guerra às potências do Eixo. Em Janeiro de 1942, o Reino Unido e a União Soviética concordaram em pôr fim à ocupação do Irã seis meses após o fim da guerra.

Exemplos soviéticos depois de 1939

Estados fantoches posteriormente absorvidos pela URSS

Mapa da República Democrática Finlandesa (1939–40), um estado fantoche da União Soviética de curta duração. Verde indica a área que a União Soviética planejou ceder à República Democrática Finlandesa e vermelho as áreas cedidas pela Finlândia Democrática à União Soviética.

Satélites soviéticos na Europa

À medida que as forças soviéticas prevaleciam sobre o exército alemão na Frente Oriental durante a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética apoiou a criação de governos comunistas em toda a Europa Oriental. Especificamente, as Repúblicas Populares da Polónia, Roménia, Checoslováquia, Bulgária, Hungria e Albânia foram dominadas pela União Soviética . Embora todas estas Repúblicas Populares não tenham assumido "oficialmente" o poder até ao fim da Segunda Guerra Mundial, todas elas têm raízes em governos pró-comunistas em tempos de guerra.

Estados fantoches soviéticos na Ásia Central

A maior extensão do território que a União Soviética dominou política, económica e militarmente a partir de 1959-1960, após a Revolução Cubana, mas antes da ruptura sino-soviética oficial de 1961 (área total: cerca de 34,375,000 km2)

Outros estados sob influência soviética

A Iugoslávia era um estado comunista intimamente ligado à União Soviética, mas a Iugoslávia manteve a autonomia dentro de suas próprias fronteiras. Após a divisão Tito-Stalin em 1948, a relação entre os dois países deteriorou-se significativamente. A Iugoslávia foi expulsa das organizações internacionais do Bloco Oriental . Após a morte de Estaline e um período de desestalinização por parte de Khrushchev, a paz foi restaurada, mas a relação entre os dois países nunca foi completamente reparada. A Iugoslávia continuou a seguir políticas independentes e tornou-se o membro fundador do Movimento dos Não-Alinhados . </link>[ carece de fontes ]

A União Soviética continuou a exercer alguma influência sobre a República Popular da China antes da divisão sino-soviética em 1961. Alguns outros países que já foram governos fantoches soviéticos incluem a Mongólia, a Coreia do Norte, o Vietname do Norte, o Vietname reunificado e Cuba, todos os quais tinham uma dependência substancial da economia, das forças armadas, da ciência e da tecnologia soviéticas. Após a dissolução da União Soviética em 1991, a maioria dos seus antigos satélites avançou para a democratização. Apenas a China, Cuba, Laos e Vietname permanecem Estados comunistas de partido único.

Em 1992, todas as referências ao marxismo-leninismo na constituição da Coreia do Norte foram retiradas pela Assembleia Popular Suprema e substituídas por Juche . [27] Em 2009, a constituição foi discretamente alterada para não só remover todas as referências marxistas-leninistas do primeiro projecto, mas também eliminar todas as referências ao comunismo. [28]

Exemplos antes e durante a descolonização

Ver também : Françafrique

Em alguns casos, o processo de descolonização foi gerido pelo poder descolonizador para criar uma neo-colônia, que é um estado nominalmente independente, cuja economia e política permitem a continuação da dominação estrangeira. As neocolônias normalmente não são consideradas estados fantoches.

Índias Orientais Holandesas

A Holanda formou vários estados fantoches nas antigas Índias Orientais Holandesas como parte do seu esforço para reprimir a Revolução Nacional Indonésia.

Crise do Congo

Após a independência do Congo Belga como Congo-Leopoldville em 1960, os interesses belgas apoiaram o estado separatista de Catanga (1960-1963), de curta duração. [29]

Timor-Leste

A Indonésia estabeleceu um Governo Provisório de Timor Leste após a invasão de Timor-Leste em dezembro de 1975. [30] [31] [32]

Bantustões da África do Sul

Mapa dos bantustões no Sudoeste da África (atual Namíbia) em 1978

Durante as décadas de 1970 e 1980, quatro bantustões étnicos - alguns dos quais extremamente fragmentados - chamados de "pátrias" pelo governo da época, foram separados da África do Sul e receberam soberania nominal. Principalmente o povo Xossa que residia em Ciskei e Transquei, o povo Tsuana em Boputatsuana e o povo Venda na República Venda. [33]

O principal objetivo destes estados era retirar a cidadania sul-africana aos povos Xossa, Tsuana e Venda, e assim fornecer motivos para negar-lhes os seus direitos democráticos. Todos os quatro bantustões foram reincorporados numa África do Sul democrática em 27 de Abril de 1994, ao abrigo de uma nova constituição.

As autoridades sul-africanas estabeleceram dez bantustões no Sudoeste Africano (atual Namíbia), então ocupado ilegalmente pela África do Sul, no final da década de 1960 e início da década de 1970, de acordo com a Comissão Odendaal. Três deles receberam autogoverno. Estes bantustões foram substituídos por governos separados baseados em etnias em 1980.

Exemplos após a Guerra Fria

República do Kuwait

A República do Kuwait foi um estado pró-iraquiano de curta duração no Golfo Pérsico que existiu apenas três semanas antes de ser anexado pelo Iraque em 1990.

República Sérvia de Krajina

A República Sérvia de Krajina foi um território autoproclamado de limpeza étnica pelas forças sérvias durante a Guerra da Croácia (1991–95). Esse regime era completamente dependente do regime sérvio de Slobodan Milošević, [34] e não era reconhecido internacionalmente.

Exemplos recentes e atuais

Armênia

 Artsaque – Um estado autodeclarado independente, fortemente povoado por arménios, é reconhecido internacionalmente como parte do Azerbaijão. As forças de manutenção da paz russas controlam o corredor de Lachin que permite ao tráfego chegar à Armênia, da qual dependia fortemente.[35][36]

China

Estado de Wa – O Estado de Wa independente de facto em Myanmar é considerado um estado-fantoche ligado à China.[37][38]

Federação Russa

O presidente da Abecásia, Alexander Ankvab, com o presidente da Transnístria, Yevgeny Shevchuk, em 2013. Tanto a Abecásia como a Transnístria foram descritas como estados fantoches da Rússia.

Exemplos disputados

No Iêmen

Mapa do controle territorial no Iêmen
  Conselho de Transição do Sul apoiado pelos Emirados Árabes Unidos
  Governo do Iêmen internacionalmente reconhecido, com sede na Arábia Saudita
  Hutis liderados pelo Conselho Político Supremo apoiado pelo Irã

Irã

Arábia Saudita

Emirados Árabes Unidos

República Turca do Chipre do Norte

Chipre do Norte em 2009
  •  Northern Cyprus – According to the European Court of Human Rights, the Republic of Cyprus remains the sole legitimate government in Cyprus, and the Turkish Republic of Northern Cyprus should be considered as a puppet state under Turkish effective control.[57][58] Its isolation, the Turkish military presence and the heavy dependence on Turkish support mean that Turkey has a high level of control over the country's decision-making processes. That has led to some experts stating that it runs as an effective puppet state of Turkey.[59][60][61] Other experts, however, have pointed out the independent nature of elections and appointments in Northern Cyprus and disputes between the Turkish Cypriot and Turkish governments and concluded that "puppet state" is not an accurate description for Northern Cyprus.[62][63]

Bielorrússia

Ver também

Referências

  1. a b Morgan Shuster. «The Strangling of Persia: A Story of European Diplomacy and Oriental Intrigue». p. 221 – via No Ruz in: Near East Journal, 21 March 1912 
  2. Compare: Marek, Krystyna (1954). Identity and Continuity of States in Public International Law. [S.l.]: Library Droz. ISBN 9782600040440 
  3. McNeely, Connie L. (1995). Constructing the Nation-state: International Organization and Prescriptive Action. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. ISBN 978-0-313-29398-6. Consultado em 13 Set 2017 
  4. Puppet government, Merriam-Webster
  5. Raič, David (2002). Statehood and the Law of Self-Determination. [S.l.]: Kluwer Law International. ISBN 90-411-1890-X. Consultado em 13 Set 2017 
  6. Lemkin, Raphaël (2008) [1944]. Axis Rule in Occupied Europe: Laws of Occupation, Analysis of Government, Proposals for Redress. [S.l.]: The Lawbook Exchange, Ltd. ISBN 978-1-58477-901-8. Consultado em 30 Jun 2019 
  7. Shapiro, Stephen (2003). Ultra Hush-hush. [S.l.]: Annick Press. ISBN 1-55037-778-7 
  8. Harper, Douglas. «puppet (n.)». Online Etymology Dictionary. Consultado em 1 Jun 2014 
  9. Stanley, John (1989). «The Adaptation of the Napoleonic Political Structure in the Duchy of Warsaw (1807–1813)». Canadian Slavonic Papers / Revue Canadienne des Slavistes. 31 (2): 128–145. JSTOR 40869047. doi:10.1080/00085006.1989.11091911 
  10. Şirin, İbrahim (Fev 2014). «İki Hükümet Bir Teşkilat: Garbî Trakya Hükümet-i Muvakkatesi'nden Cenub-î Garbî Kafkas Hükümeti Muvakkate- î Milliyesi'ne» [Two Governments One Organisation: From the Provisional Government of Western Thrace to the Provisional Government of South-Western Caucasia] (PDF). historystudies.net. History Studies (em turco). 6 (2): 125–142. ISSN 1309-4688. doi:10.9737/historys1130: See translated abstract on page 125 
  11. Serhii Plokhii (27 de fevereiro de 2022). «Casus Belli: Did Lenin Create Modern Ukraine?». Harvard Ukrainian Research Institute. Consultado em 8 de julho de 2022 
  12. Yekaterina Sinelschikova (3 de agosto de 2021). «USSR's first AEROWAGON - and the dark story behind it (PHOTOS + VIDEO)». RBTH. Consultado em 7 de julho de 2022 
  13. Jowett, Phillip S., Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria, 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.7–36.
  14. Jowett, Phillip S., Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria, 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.49–57,88–89.
  15. Jowett, Phillip S., Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria, 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.44–47,85–87.
  16. Jowett, Phillip S., Rays of The Rising Sun, Armed Forces of Japan’s Asian Allies 1931–45, Volume I: China & Manchuria, 2004. Helion & Co. Ltd., 26 Willow Rd., Solihull, West Midlands, England, pg.63–89.
  17. Friedman, Francine (22 January 2004). Bosnia and Herzegovina: a polity on the brink. Routledge. p. 130. ISBN 0415274354. "...nominally Croatia was ruled by the Italian Duke of Spoleto styled as King"
  18. ...managed to see the puppet Greek Prime Minister Ioannis Rallis through @ Sephardi Jewry: A History of the Judeo-Spanish Community, 14th–20th Centuries – Page 168
  19. Serbia also had a Nazi puppet regime headed by Milan Nedic @ The Balkanization of the West: The Confluence of Postmodernism and Postcommunism – Page 198
  20. Taqoosh, Muhammad Sahil (2015). تاريخ العراق (الحديث والمعاصر) (em árabe). [S.l.]: Dar Al-Nafaes. pp. 190–191 
  21. Tanner, Väinö (1956). The Winter War: Finland Against Russia, 1939–1940, Volume 312. Palo Alto: Stanford University Press 
  22. Trotter, William (2013). A Frozen Hell: The Russo-Finnish Winter War of 1939–1940. [S.l.]: Algonquin Books 
  23. Arfa, Hassan. «Reza Shah Pahlavi: Shah of Iran: Policies as Shah». Encyclopædia Britannica online. Britannica.com. Consultado em 25 Nov 2017 
  24. a b c The Baltic States: Estonia, Latvia and Lithuania (Postcommunist States and Nations) David J. Smith from Front Matter ISBN 0-415-28580-1
  25. a b c Mälksoo, Lauri (2003). Illegal Annexation and State Continuity: The Case of the Incorporation of the Baltic States by the USSR. Leiden – Boston: Brill. ISBN 90-411-2177-3 
  26. Estonia: Identity and Independence: Translated into English (On the Boundary of Two Worlds: Identity, Freedom, and Moral Imagination in the Baltics) Jean-Jacques Subrenat, David Cousins, Alexander Harding, Richard C. Waterhouse on Page 246. ISBN 90-420-0890-3
  27. Dae-Kyu, Yoon (2003). «The Constitution of North Korea: Its Changes and Implications». Fordham International Law Journal. 27 (4): 1289–1305. Consultado em 10 August 2020  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  28. Park, Seong-Woo (23 Set 2009). «북 개정 헌법 '선군사상' 첫 명기» Bug gaejeong heonbeob 'seongunsasang' cheos myeong-gi [First stipulation of the 'Seongun Thought' of the North Korean Constitution] (em coreano). Radio Free Asia. Consultado em 10 Ago 2020 
  29. Mockler, Antony (1987). The New Mercenaries: The History of the Hired Soldier from the Congo to the Seychelles. New York: Paragon House Publishers. pp. 37–55. ISBN 0-913729-72-8.
  30. «Declaration of Independence». Timor-Leste gov. Consultado em 17 Dez 2021 
  31. Rourke, Alison (29 Ago 2019). «East Timor: Indonesia's invasion and the long road to independence». The Guardian. Consultado em 17 Dez 2021 
  32. Febrian, Ramdan (28 Nov 2019). Indrawan, Aditya Fajar, ed. «A Piece Of The Story Of East Timor's Independence From Portugal Then Indonesia Was "annexed"». VOI. Consultado em 17 Dez 2021 
  33. «Trump's Plan for Palestine Looks a Lot Like Apartheid». Foreign Policy. 27 Fev 2020 
  34. Shattuck, John (30 Jun 2009). Freedom on Fire. [S.l.: s.n.] ISBN 9780674043480. Consultado em 3 Jan 2020 
  35. «The Nagorno-Karabakh Conflict and the Exercise of "Self-Defense" to Recover Occupied Land». Just Security. 10 Nov 2020 
  36. Sassounian, Harut (2 Nov 2020). «Putin Finally Reveals His Solution to the Artsakh Conflict». The Armenian Weekly 
  37. Slodkowski, Antoni; Lee, Yimou (28 December 2016). «Through reclusive Wa, China's reach extends into Suu Kyi's Myanmar». Reuters. Consultado em 20 February 2021  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  38. Linter, Bertil (18 September 2019). «Why Myanmar's Wa always get what they want». Consultado em 20 February 2021  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  39. Coffey, Luke (1 June 2012). «Georgia and Russia: The occupation too many have forgotten». thecommentator.com. Consultado em 13 September 2017. Arquivado do original em 20 December 2013  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  40. Francis, Céline (2011). Conflict Resolution and Status: The Case of Georgia and Abkhazia (1989–2008). [S.l.]: VUBPRESS Brussels University Press. pp. 92–97. ISBN 978-90-5487-899-5. Consultado em 13 September 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  41. Nikolaus von Twickel (26 August 2011). «No Clear Frontrunner as Abkhazia Goes to Poll». The Moscow Times  Verifique data em: |data= (ajuda)
  42. «BBC News – Regions and territories: Abkhazia». BBC News. London: BBC. 22 November 2011. Consultado em 19 January 2012  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  43. «Russian Troops in Abkhazia to Get Air-Conditioned APCs». RIA Novosti. 19 April 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)
  44. Stephen Dowling (May 31, 2018). «Abkhazia: The 'country' living in a Soviet time warp». BBC  Verifique data em: |data= (ajuda)
  45. McLaughlin, Daniel (12 September 2008). «Russia insists it has no imperial ambitions for ex-Soviet neighbours». The Irish Times. Consultado em 26 June 2021  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  46. Nikolaus von Twickel, Gwendolyn Sasse, Mario Baumann. «Russian Analytical Digest No 214: The Armed Conflict in Eastern Ukraine». ETH Zurich 
  47. Tymur Korotkyi, Nataliia Hendel (2018). The Legal Status of the Donetsk and Luhansk "Peoples' Republics". [S.l.: s.n.] pp. 145–170. ISBN 978-94-6265-221-7. doi:10.1007/978-94-6265-222-4_7 
  48. Robertson, Dylan C. (5 March 2014). «Is Transnistria the ghost of Crimea's future?». The Christian Science Monitor. Consultado em 25 October 2015  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  49. Ivanel, Bogdan (2016). «Puppet States: A Growing Trend of Covert Occupation». Yearbook of International Humanitarian Law Volume 18, 2015. Col: Yearbook of International Humanitarian Law. 18. [S.l.: s.n.] pp. 43–65. ISBN 978-94-6265-140-1. doi:10.1007/978-94-6265-141-8_2 
  50. «Neopatrimonialism and Regime Endurance in Transnistria» (PDF) 
  51. Beaucillon, Charlotte (17 August 2021). «The European Unions position and practice with regard to unilateral and extraterritorial sanctions». Research Handbook on Unilateral and Extraterritorial Sanctions: 110–129. ISBN 9781839107856. doi:10.4337/9781839107856.00014 – via www.elgaronline.com  Verifique data em: |data= (ajuda)
  52. «Yemen president calls Houthis 'Iran's puppet'». Reuters (em inglês). 28 March 2015. Consultado em 16 January 2021  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  53. Juneau, Thomas (16 May 2016). «No, Yemen's Houthis actually aren't Iranian puppets». Washington Post (em inglês). Consultado em 31 January 2021  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  54. «ANALYSIS: Saudi Arabia plays puppet master as Yemen slowly breaks apart». Middle East Eye. 2 February 2018  Verifique data em: |data= (ajuda)
  55. Browning, Noah (11 May 2018). «UAE extends military reach in Yemen and Somalia». reuters.com  Verifique data em: |data= (ajuda)
  56. «Yemen on the brink: how the UAE is profiting from the chaos of civil war». The Guardian. 21 December 2018. Consultado em 31 December 2018  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  57. Milano, Enrico (2006). Unlawful Territorial Situations in International Law: Reconciling Effectiveness, Legality And Legitimacy. [S.l.: s.n.] ISBN 9004149392 
  58. Terry.D., Gill (2016). Yearbook of International Humanitarian Law 2015. [S.l.: s.n.] ISBN 9789462651418 
  59. James, A. Sovereign statehood: The basis of international society. p. 142 . Taylor and Francis, 1986, 288 pages. ISBN 0-04-320191-1.
  60. Kurtulus, E. State sovereignty: concept, phenomenon and ramifications. p. 136 . Macmillan, 2005, 232 pages. ISBN 1-4039-6988-4.
  61. Kaczorowska, A. Public International Law. p. 190 . Taylor and Francis, 2010, 944 pages. ISBN 0-415-56685-1.
  62. Bartmann, Barry (2004). Bahcheli; Bartmann; Srebrnik, eds. De Facto States: The Quest for Sovereignty. [S.l.]: Routledge. ISBN 9781135771218 
  63. Dodd, Clement Henry (1993). The political, social and economic development of Northern Cyprus. [S.l.]: Eothen Press. ISBN 9780906719183 
  64. Kuzio, Taras (6 December 2022). «Russia must stop being an empire if it is wishes to prosper as a nation». Atlantic Council. Consultado em 27 January 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  65. Dempsey, Judy (24 February 2022). «Judy Asks: Is Belarus's Sovereignty Over?». Carnegie Endowment for International Peace. Consultado em 27 January 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  66. Haltiwanger, Josh (14 December 2022). «Ukrainian forces are bracing for the possibility of another Russian invasion via Belarus: 'We have to be ready'». Business Insider. Consultado em 27 January 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  67. «What Does Putin Really Want?». Politico. 25 February 2022. Consultado em 27 January 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  68. Yeryoma, Maria (4 January 2023). «With the world looking away, Russia quietly took control over Belarus». The Kyiv Independent. Consultado em 15 May 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  69. Camut, Nicolas (15 May 2023). «Russia is occupying Belarus, opposition leader says». Politico. Consultado em 15 May 2023  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)