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Universidade Tecnológica Federal do Paraná: diferenças entre revisões

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Revisão das 17h26min de 23 de janeiro de 2017

Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
UTFPR
Lema Tecnologia e Humanismo
Fundação 23 de setembro de 1909 (Escola de Aprendizes)

7 de outubro de 2005 (Universidade)

Tipo de instituição Pública Federal
Mantenedora Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Localização Curitiba,  Paraná
Funcionários técnico-administrativos 815 técnicos-administrativos
Reitor(a) Luiz Alberto Pilatti[1]
Vice-reitor(a) Vanessa Ishikawa Rasotto[1]
Docentes 1.697 professores
Total de estudantes 21.092 alunos matriculados
Campi Curitiba
Apucarana
Campo Mourão
Cornélio Procópio
Dois Vizinhos
Francisco Beltrão
Guarapuava
Londrina
Medianeira
Pato Branco
Ponta Grossa
Toledo
Santa Helena
Afiliações RENEX
Página oficial www.utfpr.edu.br

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) é uma universidade pública mantida pelo governo federal e sua sede esta localizada na cidade de Curitiba, capital do estado brasileiro do Paraná. As bases da instituição decorrem do antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR).

A instituição abrange cursos técnicos integrados e o ensino superior, oferecendo diversos cursos: Bacharelados, Licenciaturas e Tecnológicos, no qual muitos acadêmicos podem estender sua formação para Mestrados e Doutorados em diversas áreas de conhecimento. [2] Obteve a melhor avaliação dentre as instituições federais de ensino superior do Paraná segundo o IGC divulgado em 2013 e 2014,[3][4][5] este consistindo em um indicador de qualidade criado pelo MEC que avalia as instituições com base na média ponderada das notas dos cursos de graduação e pós-graduação de cada instituição.

O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à época, sancionou o projeto de transformação do CEFET-PR em universidade, no dia 7 de outubro de 2005. A lei foi publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de outubro de 2005. [6]

O trâmite do projeto no legislativo começou em outubro de 2004, mas a ideia da mudança teve origem em 1998. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que extinguia os cursos técnicos na forma integrada (técnico simultâneo com o ensino médio), o CEFET-PR mudou seu foco essencialmente de educação profissional de nível médio para instituição voltada à graduação. Essa mesma lei também possibilita a criação de universidades especializadas no campo do saber.

A UTFPR conta com treze câmpus no Estado do Paraná, nas cidades de: Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba (dividido nas sedes Centro e Ecoville)[7], Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Ponta Grossa, Pato Branco, Toledo e Santa Helena.

Tendo como o objetivo a formação de profissionais ativos e dedicados no desenvolvimento nacional, a UTFPR conta com cursos como o Técnico Pós-Médio (técnico para alunos que já concluíram o ensino médio), Tecnologia, Graduação, Pós-graduação, sendo o curso de mestrado em Engenharia Elétrica o primeiro do Paraná e o curso de Doutorado também de Engenharia Elétrica o primeiro e o único do Paraná.

É uma das 51 instituições de ensino administrada pela esfera federal, que está já está utilizando o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para ingresso nos cursos de nível superior, que utiliza a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para a seleção de seus futuros alunos. A Universidade está inserida no Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais que com as obras finalizadas somarão mais 19.000 vagas até 2012, totalizando 40 mil alunos em toda a rede de ensino.

História

Universidade Tecnológica Federal do Paraná em 2009. Quinze dias antes de completar 100 anos de existência

A história da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve início no século passado. Sua trajetória começou com a criação das Escolas de Aprendizes Artífices em várias capitais do país pelo então presidente, Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1910, em um prédio da Praça Carlos Gomes.

O ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos recebiam conhecimentos elementares (primário) e, à tarde, aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45 alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura Decorativa e Escultura Ornamental.

Aos poucos, a escola cresceu e o número estudantes aumentou, fazendo com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a Instituição foi transferida para a Avenida Sete de Setembro com a Rua Desembargador Westphalen, onde permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo denominada Liceu Industrial do Paraná.

Cinco anos depois (1942), a organização do ensino industrial foi realizada em todo o país. A partir disso, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo, o técnico e o pedagógico. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, tiveram início os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.

Antes dividido em ramos diferentes, em 1959 o ensino técnico no Brasil foi unificado pela legislação. A escola ganhou, assim, maior autonomia e passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram implantados os primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação (Construção Civil e Elétrica).

Quatro anos depois (1978), a Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR), passando a ministrar cursos de graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 80 e 90, com a criação dos Programas de Pós-Graduação.

Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou unidades. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996, que não permitia mais a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição, tradicional na oferta desses cursos, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a diretoria do então Cefet-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.

Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei e o Cefet-PR, então, passou a ser a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira universidade tecnológica do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com treze câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa e Toledo.

Infraestrutura

Dados de 2007 apontam que a UTFPR conta com um total de 975 docentes efetivos e 166 substitutos da carreira de 1º e 2º graus, 236 professores efetivos e 48 substitutos da carreira de ensino superior e 640 servidores técnico-administrativos. No quadro docente, 143 são mestres e 95 doutores. O corpo discente é constituído por 11.942 estudantes, sendo 1.132 estudantes matriculados em 19 cursos de educação profissional técnica de nível médio; 8.088, em 27 cursos superiores de tecnologia; 2.371, em 22 cursos de bacharelados (incluindo-se as engenharias) e 2 licenciaturas; 446 inscritos em 5 programas de mestrado e 54, em um programa de doutorado. A UTFPR registrou, em 2006, no cadastro do CNPq, um total de 15 grupos, com 42 linhas de pesquisa e 117 pesquisadores envolvidos.

Toda a estrutura esta assim, dividida:

  • 13 campi;
  • 3.314.156,84 m² de área de terreno, com 248.090,80 m² de área construída;
  • 263 salas de aula, com 16.284,44 m²;
  • 334 laboratórios, com 30.838,35 m²;
  • Onze bibliotecas com 96.901 títulos e 224.868 exemplares;
  • Quinze auditórios, compreendendo salas de videoconferência, teatros, miniauditórios e sala multimeios;
  • Dez ginásios de esportes, duas piscinas e sete quadras;
  • Ensino:
    • 32 novos cursos de graduação;
    • 4.884 novas vagas;
    • 19.000 novos alunos;
  • Recursos Humanos:
    • Mais 679 docentes;
    • Mais 200 técnicos-administrativos;
  • Construções:
    • Mais 52.000 m² de área construída;
  • Investimentos:
    • Mais R$ 45.927.000,00 em equipamentos;
    • Mais R$ 45.551.000,00 em obras;
  • Pós-Graduação:
    • 50 novas Bolsas de Mestrado;
    • Mais 08 Programas;
    • 250 novas Bolsas Monitoria;
  • Programas REUNI:
    • Criação dos Núcleos Educação, Atendimento Psicopedagógico e Apoio ao Estudante, Apoio Pedagógico ao Docente.
  • Outras ações:
    • Redução da nota média de aprovação, passando para 6,0 buscando reduzir evasão e aumentando taxa de sucesso;
    • Bolsa-permanência, para alunos com dificuldades financeiras;
    • Instruções internas sobre o aproveitamento de vagas e intensificação do processo de editais de transferência e mobilidade.

Ver também

Referências

Ligações externas