Israel: diferenças entre revisões

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=== Turismo ===
=== Turismo ===

Revisão das 18h59min de 10 de outubro de 2009

 Nota: Para outros significados, veja Israel (desambiguação).

Estado de Israel
מדינת ישראל (Medīnát Yisrā'él)
دولة إسرائيل (Daulát Isrā'īl)
A bandeira tem ao centro a Estrela de Davi, símbolo do judaísmo.
Bandeira Brasão
Hino nacional: התקווה (HaTikvá)
"A esperança"
Gentílico: israelense; israelita; israeliano[1]

Localização de Israel
Localização de Israel

Localização da Israel no Oriente Médio
Capital Jerusalém[i]
31°47′N 35°13′E
Cidade mais populosa Jerusalém
Língua oficial hebraico (ou hebreu) e árabe
Governo República parlamentarista
• Presidente Shimon Peres
• Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu
Independência  
• Declaração 14 de maio de 1948
5 iyar 5708 
Área  
  • Total 20.770 / 22,072 Km²[ii] km² (151.º)
 • Água (%) ~2
População  
  • Estimativa para 2009 7.401.400 [iii] [2] hab. (96.º)
 • Censo 1995 5.548.523 hab. 
 • Densidade 324 hab./km² (34.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
 • Total US$ 232,7 bilhões (44.º)
 • Per capita US$ 33.299 (22.º)
IDH (2007) 0,935 (27.º) – alto
Gini (2005) 39,2 
Moeda novo sheqel (NIS)
Fuso horário (UTC+2)
 • Verão (DST) (UTC+3)
Cód. Internet .il
Cód. telef. +972
Website governamental www.gov.il

O Estado de Israel (em hebraico מדינת ישראל, transl. Medīnát Isra'él; em árabe دولة إسرائيل, transl. Daulát Isrā'īl) é um país no Oriente Médio, na extremidade sudeste do mar Mediterrâneo. É uma república democrática parlamentar fundada em 14 de Maio de 1948. É o único estado judeu em todo o mundo[3][4]. Embora Israel nunca tenha definido oficialmente as suas fronteiras, actualmente divide com o Líbano a norte, Síria e Jordânia ao leste e Egito no sudoeste[5]. A Cisjordânia e a Faixa de Gaza também são confrontantes.

A capital declarada (mas não reconhecida pela comunidade internacional) do país e sede do governo é Jerusalém, que é também a residência do presidente da nação, repartições do governo, suprema corte e o Knesset (parlamento). A Lei Básica estabelece que "Jerusalém, completa e unida, é a capital de Israel" apesar de a Autoridade Palestina ver Jerusalém Oriental como futura capital da Palestina e as Nações Unidas e a maioria dos países não aceitarem a Lei Básica, argumentando que o status final deve esperar futuras negociações entre Israel e a Autoridade Palestina. A maioria dos países mantém sua embaixada em Tel Aviv[6][7][8]. Israel é considerada também o país mais avançado da região em termos de liberdade de imprensa[9], regulamentações empresariais[10], competição econômica,[11] liberdade econômica[12] e índice de desenvolvimento humano médio,[13] além de ser considerado pelo FMI uma das 34 economias avançadas do mundo[14].

O conflito entre Israel e a Palestina em andamento continua a ser uma fonte de tensão dentro e fora de Israel [15][16]. Em particular, isto causou tensões com os vizinhos árabes de Israel, com alguns dos quais Israel também entrou em conflito[16]. Grupos como a Anistia Internacional[17] e Human Rights Watch[18] têm sido críticos das políticas de Israel, enquanto outras organizações como a Freedom House[19], o governo dos Estados Unidos[20] e alguns países da Europa, como o Reino Unido[21] e a Alemanha[22], geralmente apóiam Israel bélica e financeiramente.[23]

Segundo as escrituras bíblicas, Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus e o berço da religião e da cultura judaicas[24].

Etimologia

O nome Israel (ישראל), que em hebraico significa aquele que luta com Deus (ישר-אל; "Issar-El"), tem sua origem na passagem do livro do Gênesis (Gen 32:28), primeiro da Bíblia hebraica (Torá), na qual Jacó luta contra um anjo e recebe deste o nome de Israel[25]. A nação que teria sido fundada por Jacó, é chamada alternativamente de "Os Filhos de Israel", "O Povo de Israel", ou "israelitas". Também é da tradição judaica o ensinamento que é a formação do nome através das iniciais (em hebraico) dos patriarcas do povo hebreu: Isaac e Jacó ("י"), Sara ("ש"), Raquel ("ר"), Abraão ("א"), Léia ("ל").

O primeiro registro histórico da palavra "Israel" vem de uma estela egípcia documentando campanhas militares em Canaã. Apesar disso, esta estela se refere a um povo (o determinativo para 'território' estava ausente) é datado a aproximadamente 1211 a.C.[26].

Outros nomes rejeitados propunham Eretz Israel, Sião e Judéia[27]. O uso do termo "israeli" para se referir a um cidadão de Israel foi decidido pelo Governo de Israel nas semanas imediatamente após a independência e anunciado pelo então Ministro das Relações Exteriores, Moshe Shertok[28].

Em português, os habitantes do moderno Estado de Israel são denominados "israelenses" (no Brasil) ou "israelitas" (em Portugal e nos outros países de língua oficial portuguesa). O termo "israelita" pode também ser utilizado para se referir aos adeptos da religião judaica.[29]

História

Ver artigo principal: História de Israel

Raízes históricas

Guarnição romana em ruínas ao pé de Massada.

A tradição judaica defende que a Terra de Israel tem sido uma Terra Santa judaica e uma Terra prometida por quatro mil anos, desde o tempo dos patriarcas. A terra de Israel guarda um lugar especial nas obrigações religiosas judaicas, englobando os mais importantes locais do judaísmo (como os restos do Primeiro e Segundo Templos do povo judeu). Conectado com estas duas versões do templo estão ritos religiosos significativos que simbolizam a origem de muitos aspectos do judaísmo moderno[30]. A partir do século X a.C.[31] uma série de reinos e estados judaicos estabeleceram um controle intermitente sobre a região que durou cerca de 150 anos, para o Reino de Israel, até à sua conquista pelos assírios em 721 a.C., e quatro séculos para o Reino de Judá, até à sua conquista por Nabucodonosor em 586 a.C. e destruição do Templo de Salomão pelos babilónios[32]. Em 140 a.C. a revolta dos Macabeus levou ao estabelecimento do Reino Hasmoneu de Israel, cuja existência enquanto reino independente durou 77 anos, até à conquista de Jerusalém por Pompeu em 63 a.C, altura em que se tornou um reino tributário do Império Romano.[33]

A menorá sequeada de Jerusalém, imagem do Arco de Tito.

Sob o domínio assírio, babilônico, persa, grego, romano, bizantino e (brevemente) sassânido, a presença judaica na região diminuiu por causa de expulsões em massa. Em particular, o fracasso na revolta de Bar Kokhba contra o Império Romano em 132 resultou em uma expulsão dos judeus em larga escala. Foi durante este tempo que os romanos deram o nome de Syria Palæstina à região geográfica, em uma tentativa de apagar laços judaicos com a terra[34]. No entanto, a presença judaica na Palestina permaneceu constante. A principal concentração de população judaica transferiu-se da Judéia para Galiléia. A Mishná e o Talmud de Jerusalém, dois dos textos judaicos mais importantes, foram compostos na região durante esse período. A terra foi conquistada do Império Bizantino em 638 durante o período inicial das conquistas muçulmanas. O niqqud hebraico foi inventado em Tiberíades nessa época. A área foi dominada pelos omíadas, então pelos abássidas, cruzados, os corésmios e mongóis, antes de se tornar parte do império dos mamelucos (1260-1516) e o Império Otomano em 1517.[35]

Sionismo e o Mandato Britânico

Os judeus que viviam a Diáspora aspiravam há muito tempo a retornar a Sião e a Terra de Israel.[36] Essa esperança e anseio foi articulada na Bíblia[37] e é um tema central no Sidur. A perseguição católica aos judeus, já notória após a conversão dos visigodos ao catolicismo no final do século VI[38], levou um fluxo constante a deixar a Europa rumo à Terra Santa[39], aumentando significativamente após os judeus serem expulsos da Espanha em 1492.[40] Durante o século XVI grandes comunidades judaicas foram formadas nas Quatro Cidades Santas (Jerusalém, Hebron, Tiberias e Safed), e na segunda metade do século XVIII, várias comunidades hassídicas vieram da Europa Oriental rumo a Terra Santa.[41]

Theodor Herzl, visionário do Estado judeu, em 1901.

A primeira grande onda de imigração moderna, conhecida como a primeira Aliyah (hebraico: עלייה), começou em 1881, quando os judeus fugiram dos pogroms na Europa Oriental.[42] Enquanto o movimento sionista já existia, em teoria, Theodor Herzl foi creditado como o fundador do sionismo político,[43] um movimento que pretendia estabelecer um Estado judaico na terra de Israel, levando a questão judaica para o plano internacional.[44] Em 1896, Herzl publicou Der Judenstaat (O Estado Judeu "), que oferece a sua visão de um futuro Estado judeu, no ano seguinte ele presidiu o primeiro Congresso Mundial Sionista.[45]

A segunda Aliyah (1904-1914), começou após o pogrom de Kishinev. Cerca de 40.000 judeus estabeleceram-se na Palestina.[42] Tanto a primeira quanto a segunda onda de imigrantes foi principalmente de judeus ortodoxos,[46] porém na Segunda Aliyah também vieram alguns socialistas pioneiros que criaram o movimento kibbutz[47].

A 2 de novembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, o Ministro Britânico de Relações Exteriores, Arthur Balfour emitiu o que ficou conhecido como a Declaração de Balfour, que diz "O governo de Sua Majestade encara favoravelmente o estabelecimento na Palestina de um lar nacional para o Povo Judeu...". A pedido de Edwin Samuel Montagu e de Lord Curzon, uma linha foi inserida na declaração afirmando "que seja claramente entendido que nada será feito que possa prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas na Palestina, ou os direitos e estatuto político usufruídos pelos judeus em qualquer outro país"[48]. A Legião Judaica, um grupo de batalhões compostos sobretudo de voluntários sionistas, havia assistido os britânicos na conquista da Palestina.[49] A utilização do termo ambíguo "lar nacional" alarmou os árabes e, de forma a aplacá-los, em 7 de novembro de 1918 o Reino Unido assinou com a França a Declaração Anglo-Francesa[50], declarando como objectivo comum a ambos os países "a libertação final e completa dos povos que há muito vêm sendo oprimidos pelos turcos, e o estabelecimento de governos nacionais e administrações [na Síria, Iraque e Palestina] cuja autoridade deriva do livre exercício da iniciativa e escolha por parte das populações indígenas"[51]. No entanto, em 1919, num memorando governamental interno, Balfour declarou que não tinha intenção de consultar os habitantes da Palestina sobre as suas aspirações, contrariando assim a Declaração de 1918 e a Declaração de Balfour na sua promessa de não prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não-judaicas da Palestina [50]. A oposição árabe a este plano levou aos motins de 1920 na Palestina e à formação da organização judaica conhecida como Haganah ("a Defesa", em hebraico), da qual mais tarde se separaram os grupos Irgun e Lehi.[52]

Em 1922, a Liga das Nações concedeu ao Reino Unido um mandato na Palestina em condições semelhantes à Declaração Balfour.[53] A população da área neste momento era predominantemente muçulmana, enquanto na maior área urbana da região, Jerusalém, era maioritariamente judaica.[54]

A terceira (1919-1923) e a quarta Aliyah (1924-1929) trouxeram 100.000 judeus para a Palestina.[42] A partir de 1921 os britânicos sujeitaram a imigração judaica a quotas e a maioria do território designado para o estado judaico foi alocado à Transjordânia.[55]

A ascensão do nazismo na década de 1930 levou à quinta Aliyah, com um fluxo de um quarto de milhão de judeus. Este fluxo provocou a revolta árabe de 1936-1939, e levou os britânicos a conter a imigração através do White Paper de 1939. Com países de todo o mundo recebendo refugiados judeus fugidos do Holocausto, um movimento clandestino conhecido como Aliyah Bet foi organizado para transportar judeus para a Palestina.[42] Pelo final da Segunda Guerra Mundial, os judeus representavam 33% da população da Palestina, quando eram 11% em 1922.[56][57]

Independência e primeiros anos

O atentado terrorista ao Hotel King David marcou o início da luta pela independência judaica na Palestina

Após 1942, com a rejeição do White Paper de 1939 por parte dos líderes sionistas, o Reino Unido tornou-se cada vez mais envolvido num conflito violento com os judeus.[58]. Vários ataques armados foram levados a cabo pelos sionistas contra alvos britânicos, dos quais se destacam o assassinato do ministro de estado britânico Lord Moyne na cidade do Cairo em novembro de 1944 pelo Stern Gang, liderado por Yitzak Shamir, e a explosão do Hotel King David pelo Irgun, liderado por Menachem Begin, em 1946. No início de 1947, o governo britânico, percebendo o encargo político e económico que estava a ser o conflito na Palestina, decidiu acabar com o Mandato, declarando que era incapaz de chegar a uma solução aceitável para ambos os lados, árabes e judeus.

A recém-criada Organização das Nações Unidas recomendou a aplicação do Plano de partição da Palestina, aprovado pela Assembléia Geral das Nações Unidas através da Resolução 181 de 29 de novembro de 1947, propondo a divisão do país em dois Estados, um árabe e um judeu. Segundo esta proposta, a cidade de Jerusalém seria uma cidade internacional - um corpus separatum - administrada pela ONU para evitar um possível conflito sobre o seu estatuto, durante um período de 10 anos

. A Agência Judaica aceitou o plano, embora nunca tivesse afirmado que limitaria o futuro Estado judaico à área proposta pela Resolução 181. A 30 de novembro de 1947 a Alta Comissão Árabe rejeitou o plano, na esperança de que o assunto fosse revisto e uma proposta alternativa apresentada. Nesta altura, a Liga Árabe não considerava ainda uma intervenção armada na Palestina, à qual se opunha a Alta Comissão Árabe.[59]

No dia seguinte à rejeição do plano, o conflito armado estendeu-se a toda a Palestina. As organizações paramilitares sionistas, em especial o Haganah e os voluntários internacionais que se lhes juntaram, iniciaram o que David Ben Gurion chamou de "defesa agressiva", na qual qualquer ataque árabe seria respondido de forma decisiva, com destruição do lugar, expulsão dos seus moradores e captura da posição. Em março de 1948 foi colocado em prática o Plano Dalet, com o objectivo de capturar aldeias, bairros e cidades árabes. No mês seguinte, dois importantes acontecimentos geraram ondas de choque através da Palestina e de todo o mundo árabe: A morte de Abd al-Qader al-Husseini defendendo a aldeia árabe de Al-Qastar, e o massacre da aldeia de Deir Yassin, perpetrado pelo Irgun e pelo Stern Gang. Estes acontecimentos levaram os países árabes, reunidos na Liga Árabe, a considerar uma intervenção na Palestina com os seus exércitos regulares[60]. A economia árabe-palestina desmoronou e 250.000 árabes-palestinos fugiram ou foram expulsos.[61]

David Ben-Gurion discursa, em 14 de maio de 1948, na Declaração do Estado de Israel com um retrato de Theodor Herzl ao fundo.

Em 14 de maio de 1948, um dia antes do fim do Mandato Britânico, a Agência Judaica proclamou a independência, nomeando o país de Israel. No dia seguinte, cinco países árabes - Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque, invadiram Israel, iniciando a Guerra árabe-israelense de 1948.[62] Marrocos, Sudão, Iêmen e Arábia Saudita também enviaram tropas para ajudar os invasores. Após um ano de combates, um cessar-fogo foi declarado e uma fronteira temporária, conhecida como Linha Verde, foi estabelecida. Os territórios anexados da Jordânia tornaram-se conhecidos como Cisjordânia e Jerusalém Oriental, o Egito assumiu o controle da Faixa de Gaza. Israel foi admitido como membro das Nações Unidas em 11 de maio de 1949.[63] Durante o conflito 711.000 árabes, de acordo com estimativas das Nações Unidas, ou cerca de 80% da população árabe anterior, fugiram do país. [64] O destino dos refugiados palestinos de hoje é um grande ponto de discórdia no conflito israelo-palestino.[65][66]

Nos primeiros anos do Estado, o Sionismo trabalhista, movimento sionista liderado pelo então Primeiro-ministro David Ben-Gurion dominava a política israelita.[67][68] Esses anos foram marcados pela imigração maciça dos sobreviventes do Holocausto e um influxo de judeus perseguidos em terras árabes. A população de Israel aumentou de 800.000 para dois milhões entre 1948 e 1958.[69] A maioria dos refugiados que chegaram sem posses e foram alojados em campos temporários conhecidos como ma'abarot. Em 1952, mais de 200.000 imigrantes viviam nestas "cidades tenda". A necessidade de resolver a crise levou Ben-Gurion a assinar um acordo com a Alemanha Ocidental que desencadeou protestos em massa de judeus que eram contrários a idéia de Israel "fazer negócios" com a Alemanha.[70]

Durante a década de 1950, Israel foi atacado constantemente por militantes, principalmente a partir da Faixa de Gaza, que estava sob controle egípcio.[71] Em 1956, Israel criou uma aliança secreta com o Reino Unido e a França destinada a recapturar o canal do Suez, que os egípcios tinham nacionalizado (ver Guerra do Suez). Apesar da captura da Península do Sinai, Israel foi forçado a recuar devido à pressão dos Estados Unidos e da União Soviética, em troca de garantias de direitos marítimos de Israel no Mar Vermelho e no Canal.[72]

No início da década seguinte, Israel capturou Adolf Eichmann, um dos criadores da Solução Final escondido na Argentina, e o trouxe para julgamento.[73] O julgamento teve um impacto importante sobre a conscientização do público sobre o Holocausto,[74] Eichmann foi única pessoa executada por Israel,[75] embora John Demjanjuk tivesse sido condenado a morrer antes de sua condenação ser anulada pela Suprema Corte de Israel.[76]

Conflitos e tratados de paz

Ao longo dos anos os países árabes, recusaram-se a manter relações diplomáticas com Israel não reconhecendo a existência do Estado judeu e, além disso, árabes nacionalistas liderados por Nasser lutaram pela destruição do Estado judeu.[77] Em 1967, o Egito, a Síria e a Jordânia mandaram suas tropas até as fronteiras israelenses, expulsando as forças de paz da ONU e bloqueando o acesso de Israel ao Mar Vermelho. Israel viu essas ações como um casus belli para um conflito, iniciando a Guerra dos Seis Dias. Israel conseguiu uma vitória decisiva nesta guerra e capturou os territórios árabes da Cisjordânia, Faixa de Gaza, Península do Sinai e as Colinas de Golã.[78] Desde 1949 a chamada Linha Verde passou a ser a fronteira administrativa entre Israel e os territórios ocupados. As fronteiras de Jerusalém foram ampliadas por Israel que incorporou Jerusalém Oriental. A Lei de Jerusalém, promulgada em 1980, reafirmou esta medida e reascendeu polêmica internacional sobre o estatuto de Jerusalém.[79]

Primeira-Ministra Golda Meir, que renunciou após a Guerra do Yom Kippur.

O fracasso dos Estados Árabes na guerra de 1967 levou ao surgimento de organizações não-estatais árabes no conflito, sendo a mais importante a Organização de Libertação da Palestina (OLP), que foi concebida sob o lema "a luta armada como única forma de libertar a pátria.".[80][81] No final da década de 1960 e início da década de 1970, grupos palestinos lançaram uma onda de ataques[82] contra alvos israelenses ao redor do mundo[83], incluindo um massacre de atletas israelitas nos Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique na Alemanha. Israel reagiu com a Operação Cólera de Deus, no qual os responsáveis pelo massacre de Munique foram encontrados e executados.[84]

Em 6 de outubro de 1973, no Yom Kippur, dia mais santo do calendário judaico, os exércitos do Egito e da Síria lançaram um ataque surpresa contra Israel. A guerra terminou em 26 de outubro com o êxito israelense, que conseguiu repelir as forças egípcias e sírias, porém sofrendo grandes perdas.[85] Um inquérito interno exonerou o governo israelense da responsabilidade pelo conflito, porém um ato da raiva público da então Primeira-Ministra Golda Meir, forçou-a a renunciar.[86]

As eleições de 1977 do Knesset marcaram uma virada importante na história política israelense, quando Menachem Begin do Partido Likud assumiu o controle do Partido Trabalhista.[87] Mais tarde, no mesmo ano, o então Presidente Egípcio Anwar El Sadat fez uma visita a Israel e falou perante o Knesset, esta foi a primeira vez que um chefe de Estado árabe reconhecia o Estado de Israel.[88] Nos dois anos que se seguiram, Sadat e Menachem Begin assinaram o Acordo de Camp David] e o Tratado de Paz Israel-Egito.[89] Israel retirou-se da Península do Sinai e concordou em iniciar negociações sobre uma possível autonomia para palestinos em toda a Linha Verde, um plano que nunca foi executado. O governo israelense começou a encorajar assentamentos judeus no território da Cisjordânia, criando atritos com os palestinos que viviam nessas áreas.[90]

Em 7 de junho de 1981, Israel bombardeou pesadamente o reator nuclear Osirak no Iraque durante a chama Operação Ópera, com fim de desabilitá-lo. A inteligência israelense tinha uma suspeita de que o Iraque pretendia utilizar este reator para o desenvolvimento de armas nucleares. Em 1982, Israel interveio na Guerra Civil Libanesa, destruindo as bases da Organização de Libertação da Palestina, que, em resposta, lançou ataques e mísseis ao norte de Israel. Esse movimento se desenvolveu para a Guerra do Líbano de 1982.[91] Israel retirou a maior parte se suas tropas do Líbano, em 1986, mas manteve uma "zona de segurança" até 2000. A Primeira Intifada, um levante palestino contra Israel[92], eclodiu em 1987, com ondas de violência nos territórios ocupados. Ao longo dos seis anos seguintes, mais de mil pessoas foram mortas, muitas das quais por atos internos de violência dos palestinos.[93] Durante a Guerra do Golfo em 1991, a OLP e os palestinos apoiaram os ataques de mísseis lançados contra Israel pelo líder iraquiano Saddam Hussein, na tentativa de provocar a entrada de Israel para a guerra.[94][95]

Yitzhak Rabin e Yasser Arafat dão as mãos, acompanhados por Bill Clinton, quando ocorreu a assinatura dos Acordos de Oslo, em 13 de setembro de 1993.

Em 1992, Yitzhak Rabin tornou-se Primeiro-Ministro, ele e seu partido estabeleceram compromissos com os vizinhos de Israel.[96][97] No ano seguinte, Shimon Peres e Mahmoud Abbas, em nome de Israel e da OLP, assinaram os Acordos de paz de Oslo, que deu à Autoridade Nacional Palestina o direito de auto-governar partes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza[98]. A intenção era o reconhecimento do direito do estado de Israel existir e uma forma de dar fim ao terrorismo. Em 1994, o Tratado de paz Israel - Jordânia foi assinado, sendo a Jordânia o segundo país árabe que normalizou suas relações com Israel.[99]

O apoio público dos árabes aos Acordos foi danificado pelo Massacre da Gruta dos Patriarcas, pela continuação dos assentamentos judeus, e pela deterioração das condições econômicas. O apoio da opinião pública israelense aos Acordos diminuiu quando Israel foi atingido por ataques suicidas palestinos. Em novembro de 1995 o assassinato de Yitzhak Rabin por um militante de extrema-direita judeu, chocou o país.[100]

No final da década de 1990, Israel, sob a liderança de Benjamin Netanyahu, desistiu de Hebron,[101] assinando o Memorando de Wye River, dando maior controle da região para a Autoridade Nacional Palestina.[102]

Ehud Barak, eleito primeiro-ministro em 1999, começou o novo milênio, retirando forças israelenses do Sul do Líbano e realizando negociações com a Autoridade Palestina Yasser Arafat e o Presidente dos Estados Unidos Bill Clinton durante a Cúpula de Camp David de 2000. Durante a cúpula, Barak ofereceu um plano para o estabelecimento de um Estado palestino na Faixa de Gaza e 91% da Cisjordânia, retendo porém o controlo sobre todas as fronteiras e principais cursos de água, e anexando definitivamente 12% do Vale do Jordão, a região mais fértil da Cisjordânia, a favor de Israel, reservando-se ainda o direito de permanecer entre 12 a 30 anos em outros 10% dessa região[103]. Yasser Arafat rejeitou o acordo, exigindo como pré-condição para as negociações a retirada de Israel para as fronteiras de Junho de 1967[104]. Após o colapso das negociações, começou a Segunda Intifada.[105]

Ariel Sharon se tornou o novo Primeiro-Ministro em 2001 durante uma eleição especial. Durante seu mandato, Sharon realizou seu plano de retirada unilateral da Faixa de Gaza e também liderou a construção da barreira israelense da Cisjordânia.[106] Em Janeiro de 2006, depois de sofrer um grave acidente vascular cerebral que o deixou em coma Ariel Sharon deixou o cargo e suas competências foram transferidas para o gabinete de Ehud Olmert.[107]

Desenvolvimentos recentes

Explosão em Gaza, em 12 de janeiro de 2009, depois de um ataque israelense durante a "Operação Chumbo Fundido".

Em julho de 2006, um ataque da artilharia do Hezbollah a comunidades da fronteira norte de Israel e um rapto de dois soldados israelenses desencadeou a Segunda Guerra do Líbano.[108][109] Os confrontos duram por um mês até um cessar-fogo (Resolução 1701 da Organização das Nações Unidas) mediado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Em 27 de novembro de 2007, o Primeiro-Ministro israelense Ehud Olmert e o Presidente palestino Mahmoud Abbas concordaram em negociar sobre todas as questões e lutar por um acordo até ao final de 2008. Em Abril de 2008, o presidente sírio Bashar al-Assad disse a um jornal do Qatar que a Síria e Israel tinham vindo a discutir um tratado de paz por um ano, com a Turquia como mediador. Isto foi confirmado por Israel, em Maio de 2008[110].

No final de Dezembro de 2008, o cessar-fogo entre o Hamas e Israel acabou após foguetes serem disparados a partir da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Israel respondeu com uma série de intensos ataques aéreos[111]. Em resposta, protestos eclodiram em todo o mundo.[112] Em 3 de Janeiro de 2009, tropas israelitas entraram em Gaza marcando o início de uma ofensiva terrestre.[113]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Israel
As Montanhas Judéias centrais

Israel está localizado no extremo leste do Mar Mediterrâneo, delimitado a norte pelo Líbano, no noroeste pela Síria, pela Jordânia a leste e pelo Egito ao sudoeste. O território soberano de Israel, excluindo todos os territórios capturados por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, é de cerca de 20.770 quilômetros quadrados de área, dos quais dois por cento são água.[114] A área total sob poder israelense, incluindo Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã, tem 22.072 quilômetros quadrados.[115]

O rio Jordão.

A área total sob controle israelense, incluindo a área controlada militarmente por Israel e parcialmente pelos palestinos, o território da Cisjordânia, tem 27.799 quilômetros quadrados.[116]

Apesar de sua pequena área, Israel é o lar de uma grande variedade de características geográficas, a partir do deserto de Negev, no sul de cadeias montanhosas da Galiléia, de Carmelo e de Golã, no norte. A planície costeira israelense sobre as margens do Mediterrâneo é o lar de setenta por cento da população do país.

A leste do planalto central, situa-se o Vale do Rift Jordaniano, uma pequena parte dos 6500 km do Vale do Rift. O rio Jordão corre ao longo do Vale do Rift Jordaniano, no Monte Hermon através do Vale Hulah e do Mar da Galiléia ao Mar Morto, o ponto mais baixo da superfície da Terra.[117] Mais a sul está o vale Arabah, terminando com o Golfo de Eilat, uma parte do Mar Vermelho.

O Mar Morto visto a partir de Israel.

Únicos de Israel e da Península do Sinai são os Makhteshim ou erosão circo.[118] O maior makhtesh no mundo é o Makhtesh Ramon no Negev,[119] que mede 40 quilômetros por 8 quilômetros.[120] Um relatório sobre o estado ambiental da bacia do Mediterrâneo afirma que Israel tem o maior número de espécies de plantas por metro quadrado de todos os países da bacia.[121]

Clima

O jardim botânico da Universidade Hebraica de Jerusalem coberto de neve.

As temperaturas variam muito em Israel, principalmente durante o inverno. As regiões montanhosas do país são frias, inclusive com ocorrência de neve; o pico do monte Hermon é coberto por neve na maior parte do ano e Jerusalém recebe pelo menos uma queda de neve por ano.[122] Entretanto, cidades costeiras, como Tel Aviv e Haifa, têm um clima mediterrâneo típico com frio, chuva, invernos longos e verões quentes. A maior temperatura no continente asiático (53.7 °C ) foi registrada em 1942 no kibutz Tirat Zvi, no norte do vale jordaniano. [123] De Maio a Setembro, a chuva em Israel é rara.[124][125] Com os escassos recursos hídricos, Israel tem desenvolvido diversas tecnologias de economia de água, incluindo irrigação por gotejamento.[126] Os israelenses também aproveitam a grande incidência de luz solar para a produção de energia solar, tornando a Israel, a nação líder em energia solar em uso per capita.[127]Abaixo, as médias de temperatura para diversas cidades do mundo:

Localidade Temperaturas Clima
Cidade País Verão Outono Inverno Primavera
M. Mínima M. Máxima M. Mínima M. Máxima M. Mínima M. Máxima M. Mínima M. Máxima
Jerusalém  Israel 17 C° 29 C° 10 C° 20 C° 5 C° 14 C° 12 C° 25 C° Mediterrânico
San Francisco  Estados Unidos 13 C° 19 C° 9 C° 17 C° 8 C° 15 C° 10 C° 17 C° Temperado
Curitiba  Brasil 16 C° 25 C° 11 C° 20 C° 9 C° 19 C° 13 C° 24 C° Subtropical
Estocolmo  Suécia 14 C° 19 C° 3 C° 12 C° -2 C° 2 C° 6 C° 15 C° Continental
Paris  França 14 C° 23 C° 7 C° 13 C° 3 C° 9 C° 9 C° 18 C° Oceânico

Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Israel
Jerusalém, a maior cidade de Israel.

Em 2009, a população de Israel era de 7,4 milhões de habitantes.[2] Desses, segundo dados de 2006, mais de 260.000 cidadãos israelitas viviam em assentamentos na Cisjordânia[128], como Ma'ale Adumim e Ariel e as comunidades que antecederam a criação do Estado, mas foram reestabelecidas após a Guerra dos Seis Dias, em cidades como Hebron e Gush Etzion. Cerca de 18.000 israelenses vivem nas Colinas de Golã. Em 2006, havia 250.000 judeus vivendo em Jerusalém Oriental. O número total de colonos israelenses é superior a 500.000 (6,5% da população israelense). Cerca de 7.800 viviam em assentamentos israelenses na Faixa de Gaza até que eles foram evacuadas pelo governo como parte do seu plano de retirada de 2005.

Tel Aviv, a segunda maior cidade do país.

Israel tem duas línguas oficiais, hebraico e árabe.[114] O hebraico é o idioma principal do estado e é falada pela maioria da população. O árabe é falado pela minoria árabe e judeus que imigraram para Israel a partir de países árabes. A maioria dos israelenses se comunicam razoavelmente bem em inglês, como muitos programas de televisão são em inglês e em muitas escolas começam a ensinar Inglês no início das aulas. Como um país de imigrantes, dezenas de línguas podem ser ouvidas nas ruas de Israel. Um grande afluxo de pessoas da antiga União Soviética e da Etiópia fizeram do russo e Amharico línguas faladas em Israel. Entre 1990 e 1994, a imigração de judeus da antiga União Soviética fez com que a população israelense aumentasse em doze por cento.[129] Ao longo da última década, os fluxos migratórios têm também incluido um número significativo de trabalhadores de países como a Romênia, Tailândia, China e um número de países da África e da América do Sul; estimar um número exato é difícil devido à presença de imigrantes ilegais, mas as estimativas executadas na região apresentaram cerca de 200.000 pessoas.[130] A retenção da população de Israel desde 1948 é a mesma ou maior, quando comparado para outros países com imigração maciça.[131] Emigração da população israelense (yerida) para outros países, principalmente dos Estados Unidos e Canadá, é descrito por demógrafos como modesta[132], mas é muitas vezes citada pelos ministérios do governo israelense como uma ameaça importante para o futuro de Israel.[133][134]

Religião

Ver artigo principal: Religião em Israel
O Muro das Lamentações, o local mais sagrado do judaísmo, com o Domo da Rocha ao fundo, em Jerusalém.

Israel foi criado com o propósito de ser uma pátria para o povo judeu e é muitas vezes referida como o Estado judeu. A Lei do retorno concede a todos os judeus e os de linhagem judaica o direito à cidadania israelense.[135] Um pouco mais de três quartos, ou 75,5%, da população são judeus de várias origens judaicas. Aproximadamente 68% dos judeus israelenses nasceram no país, 22% são imigrantes da Europa e das Américas e 10% são imigrantes da Ásia e da África (incluindo o mundo árabe).[136] A afiliação religiosa dos judeus israelitas varia muito: 55% dizem que são "tradicionais", enquanto 20% consideram-se "judeus seculares", 17% definem-se como "judeus ortodoxos"; o final 8% definem-se como "judeus haredi".[137]

Perfazendo até 16,2% da população, os muçulmanos constituem a maior minoria religiosa Israel. Dos cidadãos árabes de Israel, que compreendem 19,8% da população, mais de quatro quintos (82,6%) são muçulmanos. Dos restantes árabes israelenses, 8,8% e 8,4% são cristãos são druzos, respectivamente.[138] Membros de muitos outros grupos religiosos, incluindo budistas e hindus, mantem presença em Israel, embora em menor número.[139] Os cristãos totalizam 2,1% da população de Israel e são constituídos de árabes cristãos e judeus messiânicos.[140]

Prédio Arquivo Internacional do Centro Mundial Bahá'í, em Haifa

A cidade de Jerusalém é um lugar sagrado para judeus, muçulmanos e cristãos, pois sedia lugares que são fundamentais para suas crenças religiosas, como o Muro das Lamentações, o Monte do Templo, a Mesquita de Al-Aqsa e a Igreja do Santo Sepulcro. Outros monumentos religiosos de importância estão localizadas na Cisjordânia, entre eles o local de nascimento de Jesus, a tumba de Raquel em Belém e a Caverna dos Patriarcas, em Hebron.

O centro administrativo da Fé Bahá'í e do Santuário do Báb estão localizadas no Centro Mundial Bahá'í em Haifa e do líder da fé, enterrado no Acre. Não existe uma comunidade Baha'i em Israel, embora seja um destino de peregrinações. Pessoas que seguem a Fé Baha'i em Israel não ensinam a sua fé a israelenses seguindo uma política rigorosa.[141][142]

Política

Ver artigo principal: Governo de Israel e Política de Israel
Knesset, o parlamento israelense.

Israel é uma democracia parlamentar com sufrágio universal.[114] O Presidente de Israel é o chefe de estado, mas suas funções são em grande parte simbólicas.[143] Um membro do Parlamento apoiado pela maioria dos parlamentares torna-se o Primeiro-Ministro, normalmente o presidente do maior partido. O Primeiro-ministro é o chefe de governo e chefe do Gabinete.[143][144] Israel é governado por um parlamento composto por 120 membros, conhecido como Knesset. A composição do Knesset é baseada na representação proporcional dos partidos políticos.[145] As eleições parlamentares são realizadas a cada quatro anos, mas o Knesset pode dissolver o governo, a qualquer momento, por falta de confiança na votação. A Lei Básica de Israel funciona como uma Constituição não escrita. Em 2003, o Knesset começou a redigir uma constituição oficial baseada nestas leis.[114][146]

Escritório do Presidente de Israel em 2007.

Israel tem três níveis no sistema judicial. O nível mais baixo são magistrados judiciais, situados na maioria das cidades do país. Acima deles são tribunais de comarca, servindo simultaneamente como tribunais de apelação e tribunais de primeira instância, estão situados em cinco dos seis distritos de Israel. O terceiro nível e o mais elevado é a Suprema Corte de Israel, situada em Jerusalém. Serve um papel duplo como o mais alto tribunal de apelação e de Supremo Tribunal de Justiça. Nesta última função, o Supremo Tribunal dita as regras como um tribunal de primeira instância, permitindo que os indivíduos, os cidadãos e não cidadãos, façam uma petição contra as decisões das autoridades estatais. [147][148] Israel não é um membro do Tribunal Penal Internacional pois teme que o tribunal seja tendencioso contra ele, devido as pressões políticas de outros países membros.[149] Israel combina os sistemas jurídicos de common law inglês, o direito civil, e as leis judaicas.[114] esse sistema é baseado no princípio do stare decisis e é um sistema acusatório, onde as partes envolvidas no fato trazem provas perante o tribunal. Os precessos do Tribunal são julgados por juízes profissionais, em vez de jurados.[147] Casamento e divórcio estão sob a jurisdição dos tribunais religiosos: judeus, muçulmanos, druzos e cristãos. Uma comissão de membros do Knesset, juízes do Supremo Tribunal, advogados israelenses realizam a eleição dos juízes.[150]

A Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade visa defender os direitos humanos e das liberdades em Israel. Israel é o único país da região classificado como "Livre" pela Freedom House em função do nível dos direitos civis e políticos; os "Territórios Ocupados Israel/Autoridade Palestina" foram classificados como "não-livres."[151] Do mesmo modo, os Repórteres sem Fronteiras classificaram Israel na 50ª posiçaõ entre 168 países em termos de liberdade de imprensa, o nível mais alto entre os países do sudoeste asiático.[152] No entanto, grupos como a Anistia Internacional[153] e Human Rights Watch[154], muitas vezes reprovam Israel em relação aos direitos humanos para o conflito árabe-israelense. As liberdades civis de Israel também permitem a auto-crítica, a partir de grupos como B'Tselem, uma organização israelita de direitos humanos.[155]

Relações internacionais

Ver artigo principal: Relações exteriores de Israel
Ficheiro:Weizmann Truman 1948.jpg
Chaim Weizmann, o primeiro Presidente de Israel e o então Presidente dos Estados Unidos Harry S. Truman segurando a Sefer Torá em 1948.

Israel mantém relações diplomáticas com 161 países e tem 94 missões diplomáticas ao redor do mundo.[156] Apenas três membros da Liga Árabe normalizaram suas relações com Israel, o Egito e a Jordânia assinaram tratados de paz em 1979 e 1994, respectivamente, e a Mauritânia optou por manter relações diplomáticas completas com Israel desde 1999. Dois outros membros da Liga Árabe, Marrocos e Tunísia, que tinham algumas relações diplomáticas com Israel, encerram sua relações no início da Segunda Intifada, em 2000. [157] Desde 2003, os laços com Marrocos têm sido sobre a economia e o Ministro das Relações Exteriores de Israel visitou o país.[158] Sob a lei israelense, Líbano, Síria, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen são considerados países inimigos[159] e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.[160] Desde 1995, Israel tem sido membro do Diálogo Mediterrâneo, que promove a cooperação entre sete países da Bacia do Mediterrâneo e os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).[161]

Os Estados Unidos, Turquia, Alemanha, Reino Unido e Índia estão entre os mais próximos aliados de Israel. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer o Estado de Israel, seguidos pela União Soviética. Os E.U.A. consideram Israel como seu principal aliado do Sudoeste Asiático, baseado em valores políticos e religiosos comuns. [162] Embora a Turquia não estabelece relações diplomáticas integrais com Israel até 1991,[163] o país tem colaborado com o Estado de Israel desde o seu reconhecimento em 1949. Os laços da Turquia com as outras nações muçulmanas, por vezes, resultou em pressão dos países árabes para que o país cessasse suas relações com Israel.[164] A Alemanha possui fortes laços com Israel sobre a cooperação científica e educacional além de os dois estados permanecerem fortes parceiros econômicos e militares.[22][165] A Índia estabeleceu laços diplomáticos plenos com Israel em 1992 e tem promovido uma fortes parcerias militares e culturais com o país desde então.[166] O Reino Unido manteve integralmente as relações diplomáticas com Israel desde a sua formação. Tem também uma forte relação comercial, Israel é o 23º maior mercado. As relações entre os dois países também foram feitas pelo primeiro-ministro anterior, Tony Blair. O Reino Unido é visto como tendo uma relação "natural" com Israel em virtude do Mandato Britânico da Palestina.[21] O Irã tinha relações diplomáticas com Israel durante a dinastia Pahlavi[167], mas retirou o reconhecimento de Israel durante a revolução iraniana.[168]

Forças armadas

Ver artigo principal: Forças de Defesa de Israel
F-15 Strike Eagle da Força Aérea Israelense.

As Forças de Defesa de Israel são formadas pelo exército, marinha e aeronáutica israelenses. Foi fundada durante a Guerra árabe-israelense de 1948 por organizações paramilitares - principalmente a Haganah - que precedeu a criação do Estado de Israel.[169] A FDI também usa os recursos da Direção de Inteligência Militar (Aman), que trabalha com a Mossad e Shabak.[170] O envolvimento das Forças de Defesa de Israel em grandes guerras e conflitos fronteiriços tornou-a uma das forças armadas mais capacitadas do planeta.[171][172]

A maioria dos israelenses são convocados para o serviço militar obrigatório aos 18 anos de idade. Homens devem servir por três anos e as mulheres devem servir por dois anos.[173] Na sequência do serviço obrigatório, homens israelenses juntam-se a força militar de reserva por várias semanas a cada ano até completar 40 anos de idade. A maioria das mulheres estão isentas do imposto de reserva. Árabes israelenses (com excepção dos druzos) e aqueles que exercem estudos religiosos em tempo integral estão isentos do serviço militar.[174][175] Uma alternativa para aqueles que recebem isenções sobre vários motivos é o Sherut Leumi, ou serviço nacional, que envolve um programa de serviços em hospitais, escolas e outros quadros de bem-estar social. Como resultado de seu programa de conscrição, a FDI mantém aproximadamente 168.000 tropas ativas e um adicional de 408.000 reservistas.[176]

Um tanque Merkava das Forças de Defesa de Israel.

As forças armadas do país dependem fortemente de sistemas de armas de alta tecnologia concebidos e fabricados em Israel, além de algumas importações estrangeiras. Os Estados Unidos são um dos maiores contribuinte estrangeiros, estima-se que os E.U.A. liberem ao país US$ 30 bilhões em ajuda militar entre os anos de 2008 e 2017.[177] O antimíssel Arrow, desenvolvido pelos E.U.A. e por Israel, é um dos únicos sistemas operacionais de mísseis antibalísticos do mundo.[178] Desde a Guerra do Yom Kipur, Israel tem desenvolvido uma rede de satélites de reconhecimento.[179] O sucesso do programa Ofeq fez de Israel um dos sete países capazes de lançar satélites desse tipo.[180] O país também desenvolveu o seu próprio tanque, o Merkava. Desde a sua criação, Israel tem gasto uma parcela significativa do seu produto interno bruto em defesa. Em 1984, por exemplo, o país gastou 24%[181] do seu PIB em defesa. Hoje, esse número caiu para cerca de 10%.[182]

Israel não assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e mantém uma política de ambiguidade deliberada em direção à sua capacidade nuclear, apesar de ser amplamente considerado como possuidor de armas nucleares.[183] Depois da Guerra do Golfo em 1991, quando Israel foi atacado por mísseis Scud iraquianos, foi aprovada uma lei exigindo que todos os apartamentos e casas em Israel para ter uma mamad, uma sala de segurança reforçada e impermeável a substâncias químicas e biológicas.

Subdivisões

Distritos de Israel: (1) Norte, (2) Haifa, (3) Central, (4) Tel Aviv, (5) Jerusalém, (6) Sul. A, B e C são os territórios ocupados por Israel (Colinas de Golã, Cisjordânia e Faixa de Gaza respectivamente.).

O Estado de Israel está dividido em seis principais distritos administrativos, conhecido como mehozot (מחוזות; singular: mahoz) - Centro, Haifa, Jerusalém, Norte, Sul e Tel Aviv. Os distritos dividem-se em quinze sub-distritos conhecidos como nafot (נפות; singular: ANPA), que são eles próprios divididos em cinquenta regiões naturais.[184] Para fins estatísticos, o país está dividido em três áreas metropolitanas: Tel Aviv e Gush Dan (população 3.150.000), Haifa (população 996.000), e Beersheba (população 531.600).[185] A maior cidade de Israel, tanto em população quanto em área é Jerusalém com 732.100 habitantes em uma área de 126 quilômetros quadrados.[186] Tel Aviv, Haifa e Rishon LeZion são as cidades mais populosas do país, com 384.600, 267.000 e 222.300 habitantes, respectivamente.[187]

Territórios ocupados

Ver artigo principal: Territórios ocupados por Israel

Os territórios ocupados por Israel são a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã. Estas são as áreas de Israel tomou da Jordânia e da Síria durante a Guerra dos Seis Dias. O termo também foi usado para descrever a Península do Sinai, que foi devolvida ao Egito em 1979 como parte do Tratado de paz israelo-egípcio.[188]

O termo "territórios ocupados por Israel" também foi usado para englobar a Faixa de Gaza, que foi ocupada pelo Egito e tomada por Israel em 1967. Em 2005, Israel desocupou a Faixa de Gaza e retirou quatro assentamentos na Cisjordânia, como parte do seu plano de retirada unilateral. Israel ainda controla o acesso ao espaço aéreo e marítimo de Gaza. Israel também regulamenta as viagens e o comércio de Gaza com o resto do mundo.[189] O interior do território está sob controle do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina, cujo braço militante executou desde os anos 90 vários atentados terroristas contra Israel como o Atentado suicida do Dizengoff Center e o atentado terrorista da pizzaria Sbarro.[190][191][192][193]

Mapa da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, 2007

Na sequência da captura desses territórios por Israel, assentamentos constituídos por cidadãos israelitas foram estabelecidas dentro de cada um deles. Israel tem direito civil aplicado a Golan e Jerusalém Oriental, incorporando-os ao seu território e oferecendo aos seus habitantes a cidadania israelense. Em contraste, a Cisjordânia tem permanecido sob ocupação militar e é largamente visto - por parte de Israel, pelos palestinos e pela comunidade internacional - como o local de um futuro Estado palestino. A maioria das negociações relativas aos territórios se dão com base na Resolução 242 do do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que apela que Israel desocupe os territórios ocupados em troca da normalização das relações com países árabes, um princípio conhecido como "terra pela paz".[194][195][196]

A Cisjordânia tem uma população constituída principalmente por árabes palestinos, incluindo os residentes históricos dos territórios e dos refugiados da Guerra árabe-israelense de 1948.[197] Desde a ocupação em 1967 até 1993, os palestinos que vivem nesses territórios estavam sob a administração militar israelense. Desde que foram assinadas as cartas de reconhecimento entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina, a maioria da população palestina e suas cidades têm estado sob o controle da Autoridade Palestina e por um controle militar parcial por parte dos israelenses, apesar de Israel ter em diversas ocasiões reorganizado suas tropas e reinstituído plena administração militar durante períodos de grande agitação. Em resposta aos ataques cada vez mais numerosos como parte da Segunda Intifada, o governo israelense iniciou a construção do chamado "Muro da Cisjordânia",[198] que segundo o relatório da organização de direitos humanos israelense B'Tselem está parcialmente construído dentro do território da Cisjordânia.[199]

Economia

Ver artigo principal: Economia de Israel e Turismo em Israel
O centro financeiro de Ramat Gan, no Distrito de Tel Aviv, o principal centro financeiro do país.

Israel é considerado um dos países mais avançados do sudoeste da Ásia em desenvolvimento econômico e industrial. O país foi classificado como o de nível mais elevado da região pelo Banco Mundial[200], bem como, no Fórum Econômico Mundial. Tem o maior número de empresas cotadas na bolsa NASDAQ fora da América do Norte.[201] Em 2007, Israel tinha o 44 º mais alto do produto interno bruto (PIB) e 22º maior PIB per capita do mundo (em paridade de poder de compra), com US$ 232,7 bilhões e US$ 33.299, respectivamente.[202] Em 2007, Israel foi convidado a aderir à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico,[203] que promove a cooperação entre os países que aderem aos princípios democráticos e explorar economias de mercado.[204]

Vista da cidade de Haifa e do Santuário do Báb à partir do Monte Carmelo. O Porto de Haifa é o maior dos três principais portos marítimos internacionais do país, que incluem o Porto de Ashdod e o Porto de Eilat.

Apesar dos limitados recursos naturais, o intesivo desenvolvimento industrial e da agricultura ao longo das últimas décadas fez com que Israel se torna-se amplamente auto-suficiente na produção de alimentos, além de grãos e carne. Entre os produtos muito importados por Israel, totalizando US$ 47,8 bilhões em 2006, incluem-se combustíveis fósseis, as matérias-primas e equipamentos militares. Os produtos que Israel mais exporta são frutas, vegetais, produtos farmacêuticos, softwares, produtos químicos, tecnologia militar, diamantes. Em 2006, o volume de exportações do país atingiu US$ 42,86 bilhões.[205]

Israel é um dos líderes globais em conservação da água, energia geotérmica[206] e em alta tecnologia, atuando no desenvolvimeto de softwares, comunicações e ciências da vida, o que provoca comprações ao Vale do Silício na Califórnia.[207][208] Intel[209] e Microsoft[210] construiram em Israel seus primeiros centros de pesquisa e desenvolvimento fora dos Estados Unidos além de outras multinacionais de alta tecnologia como a IBM, a Cisco Systems e a Motorola, terem aberto instalações no país. Em julho de 2007, o bilionário americano Warren Buffett, CEO da companhia Berkshire Hathaway, comprou a empresa israelense Iscar, sendo a sua primeira aquisição fora do território americano, por US$ 4 bilhões.[211] Desde a década de 1970, Israel tem recebido ajuda econômica dos Estados Unidos, cujos empréstimos representam a maior parte da dívida externa do país. Em 2007, os Estados Unidos aprovaram mais 30 bilhões de dólares em ajuda a Israel pelos próximos dez anos.

Praia do Norte em Eilat.
As torres Azrieli em Tel Aviv, simbolo do dinamismo economico do pais

Turismo

O turismo, especialmente do turismo religioso, é outra importante fonte de renda em Israel, com um clima temperado, praias, sítios arqueológicos e históricos, além da única geografia do país que atrai milhões de turistas todos os anos. Problemas de segurança de Israel afetam a indústria do turismo, mas o número de turistas continua em alta.[212]

Infra-estrutura

Educação

O acelerador de partículas do Instituto Weizmann da Ciência em Rehovot.

Israel tem a maior esperança de vida escolar do sudoeste da Ásia, e está empatado com o Japão na segunda maior esperança de vida escolar do continente asiático (a Coreia do Sul está em primeiro lugar).[213] O país também tem a maior taxa de alfabetização do sudoeste asiático, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas.[214] A Lei de Educação do Estado, promulgada em 1953, estabeleceu cinco tipos de escolas: estado laico, o estado religioso, ultra-ortodoxo, escolas municipais e escolas árabes. O público secular é o maior grupo escolar e é frequentado pela maioria dos alunos judeus e não-árabes em Israel. A maioria dos árabes enviam seus filhos às escolas onde o árabe é a língua de instrução.[215]

O ensino é obrigatório em Israel, para crianças entre as idades de três a dezoito anos.[216][217] A escolarização é dividida em três níveis - da escola primária (séries 1/6), escola média (séries 7/9) e ensino médio (séries 10/12) - terminando com um exame de matrícula chamado Bagrut. Proficiência em temas fundamentais como matemática, bíblia, hebraico, literatura hebraica e geral, inglês, história e educação cívica é necessária para receber um certificado Bagrut.[218] Em escolas árabes, cristãs e druzas, os estudos bíblicos são substituídos por exames baseados na cultura islâmica, cristã ou druzas.[219] Em 2003, mais de metade de todos os israelenses conseguiram passar no exame Bagrut.[220]

As oito universidades públicas de Israel são subsidiadas pelo Estado.[218][221] A Universidade Hebraica de Jerusalém, a mais antiga universidade de Israel, e a Biblioteca Nacional de Israel, possuem o maior repositório de livros sobre temas judaicos.[222] Em 2006, a Universidade Hebraica foi classificada na 60ª[223] e na 119ª[224] posição, em dois levantamentos sobre as universidades mais prestigiadas do mundo. Outras grandes universidades do país incluem o Technion, o Instituto Weizmann da Ciência, Universidade de Tel Aviv, Universidade Bar-Ilan, a Universidade de Haifa, e Universidade Ben-Gurion do Negev. As sete universidades de pesquisa de Israel (com exceção da Universidade Aberta) foram classificadas entre as 500 melhores do mundo.[225] Israel ocupa terceira posição no mundo em número de cidadãos que possuem diplomas universitários (20% da população).[226][227] Durante a década de 1990, um afluxo de um milhão de imigrantes da antiga União Soviética (40% dos quais eram graduados universitários) ajudaram a impulsionar Israel no setor de alta tecnologia.[226] Israel possui cinco cientistas que foram vencedores do Prêmio Nobel (3 em quimica e 2 em economia) [228] e entre os países que mais publica artigos científicos per capita do mundo.[229][230] Em 2003, Ilan Ramon se tornou o primeiro astronauta de Israel, servindo como especialista de carga durante a STS-107, a última e fatal missão do ônibus espacial Columbia.

Ciência e tecnologia

As contribuições de Israelenses para a ciência e tecnologia tem sido significantes. Desde o seu estabelecimento, Israel tem trabalhado e investido em ciência e engenhária. Cientistas Israelenses tem contribuido em áreas da genética, medicina, agricultura, ciência da computação, eletronica, ótica, energia solar e outras industrias de tecnologia de ponta.

Israel tem uma alta reputação em fisica teórica. fisicos Israelenses tendem a se interesar e tratar dos aspectos teóricos e conceituais da fisica, especialmente em questões de tempo e espaço, e os paradoxos e fenomenos estranhos da Mecânica quântica, .

Por exemplo, Jacob Bekenstein - Físico teórico, que, junto com Stephen Hawking, contribuiu para o desenvolvimento da Termodinâmica do buraco negro, David Deutsch, pioneiro no campo dos computadores quânticos, a primeira pessoa a formular um algorítmo quantico especifico, e proponente da "Interpretação de muitos mundos" da mecânica quântica. Outros - Yakir Aharonov (reconhecido pelo efeito Aharonov–Bohm), Yuval Ne'eman (descobridor dos Quark, independentemente de Murray Gell-Mann, 6 meses antes, entanto este ultimo recebeu sozinho o Prémio Nobel pela descoberta), Nathan Rosen e outros. Porém seus fisicos sobressaem também em diversos ramos de fisica aplicada ou experimental.

Dois professores da Faculdade de Ciências de Informação do Instituto Weizmann da Ciência, Amir Pnueli e o criptografo Adi Shamir, foram galardoados com o Prémio Turing (considerado como o equivalente ao Prémio Nobel nas ciências de informação).

Cinco ex-alunos da Universidade Hebraica de Jerusalém foram galardoados com prémios Nobel (1 em Física, 3 em Química e 1 em Economia) - David Gross, Aaron Ciechanover, Avram Hershko, Daniel Kahneman e Ada Yonath. Yonath foi em 2009 a primeira mulher desde 1964 a ganhar um Prémio Nobel em Química.

A bioquimica israelense Ada Yonath foi galardoada no ano de 2009 com o premio Nobel em quimica[231], sendo a quarta mulher a ganhar o premio nobel da quimica e a primeira desde 1964.

A maior parabólica solar do mundo[232] no Centro Nacional de Energia Solar de Ben-Gurion.

A industria tecnológica Israelense é particulamente conhecida por sua capacidade tecnológica militar, desde simples metralhadoras como o Uzi até sistemas de defesa anti-balísticos, como as baterias de mísseis Arrow. Israel também pertence ao pequeno grupo de nações que detém a capacidade de lançar satélites a órbita terrestre.

Com grande parte de suas terras secas, especialmente no sul, Israel tem sido pioneira em tecnologias agrícolas avançadas, tais como métodos de irrigação de água, conservação, a digestão anaeróbia, investigação da salinidade, compostos enriquecidos e irrigação. Países secos que mantém relações com Israel tem recebido do país ajuda ou colaborado com especialistas Israelenses para melhorar a agricultura de terras áridas e produzir mais alimentos. Israel detém uma reputação mundial nesta área.

Israel é também reconhecido por sua medicina revolucionária e bem desenvolvida. Cirurgiões e pesquisadores de ciências da medicina de Israel tem renome mundial, por suas procuras de novas curas, aplicando novas tecnologias. Recentemente, um grupo de pesquisadores do Instituto Weizmann da Ciência desenvolveram um bio-computador molecular para o auxílio a pesquisa do câncer.

O Instituto Israelita de Tecnologia (Technion) tem umas das melhores faculdades de engenharia elétrica do mundo e também possui a maior faculdade de ciência da computação do mundo ocidental.

Israel tem uma grande indústria de tecnologia da informação e uma população das mais bem literadas em informática no planeta.

Israel tem investido em energia solar, seus engenheiros estão na vanguarda da tecnologia de energia solar[233] e suas empresas trabalham em projetos ao redor de todo mundo.[234][235] Mais de 90% dos lares israelitas utilizam energia solar para água quente, o maior índice per capita do mundo.[236] [237] De acordo com o Ministério das Infraestruturas Nacionais, estima-se que o país economize 2 milhões de barris de petróleo por ano, devido ao seu intenso uso de energia solar.[238] A alta anual irradiação solar incidente na sua latitude geográfica criou condições ideais para a criação de um centro industrial de pesquisa e desenvolvimento de energia solar, de renome internacional, no deserto de Negev.[233][234][235]

Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Israel
Companhia de Dança Batsheva em Tel Aviv.

Israel possui uma cultura muito diversa devido a diversidade de sua população: os judeus de todo o mundo trouxeram suas tradições culturais e religiosas com eles, criando um caldeirão de crenças e costumes judaicos.[239] Israel é o único país no mundo onde a vida gira em torno do calendário hebraico. Férias de trabalho e escolares são determinadas pelas festas judaicas, e o dia oficial de de descanso é o sábado, o shabat.[240] A subtancial minoria árabe, também deixou a sua impressão sobre a cultura israelense em áreas como arquitetura,[241] música[242] e culinária.[243]

Continuando a fortes tradições teatrais iídiche na Europa Oriental, Israel mantêm uma vibrante cena teatral. Fundada em 1918, o Teatro Habima, em Tel Aviv, é o mais antigo teatro do país.[244] O Museu de Israel, em Jerusalém, é uma das mais importantes instituições culturais do país[245] e abriga os pergaminhos do Mar Morto,[246] juntamente com uma extensa coleção de arte européia e Judaica.[245] O museu nacional do holocausto de Israel, o Yad Vashem, abriga o maior arquivo do mundo de informações relacionadas com o Holocausto.[247] Beth Hatefutsoth (Museu da Diáspora), no campus da Universidade de Tel Aviv, é um museu interativo dedicado à história das comunidades judaicas de todo o mundo.[248] Além dos principais museus de grandes cidades, há uma grande quantidade de espaços de artes de qualidade em cidades de pequeno porte e em kibbutzim. O museu Mishkan Le'Omanut no Kibutz Ein Harod Meuhad é o maior museu de arte no norte do país.[249]

Literatura

Semana do Livro Hebraico de 2005, no Museu de Israel, Jerusalém.

A literatura israelense é feita, principalmente, em poesia e prosa e é escrita em hebraico, como parte do renascimento do hebraico como uma língua falada desde meados do século XIX, embora um pequeno corpo de literatura é publicada em outras línguas, como o árabe e inglês. Por lei, duas cópias de todos os impressos publicados em Israel deve ser depositada na Biblioteca Nacional e Universitária Judaica na Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 2001, a lei foi alterada para incluir gravações de áudio e vídeo, e outros tipod de mídia não-impressa.[250] Em 2006, 85% dos 8.000 livros da biblioteca nacional foi transferido para o hebraico.[251] A Semana do Livro Hebraico (He: שבוע הספר) é realizada uma vez por ano, em junho, com feiras, leituras públicas e visitas de autores israelenses de todo o país. Durante essa semana, o maior prêmio literário de Israel, o Prêmio Sapir, é apresentado. Em 1966, Shmuel Yosef Agnon partilhou o Prêmio Nobel de Literatura com a autora alemã judia Nelly Sachs.[252]

Música

A Orquestra Filarmônica de Israel durante seu 70º aniversário.

A música de Israel contém influências musicais adquiridas através de imigrantes de todo o mundo; música iemenita, melodias chassídicas, árabes e européias, jazz, pop, rock, reggae, rap e hip-hop são as mais presentes e influentes na produção musical contemporânea.[253][254] As canções folclóricas de Israel, conhecidas como "Sons da Terra de Israel", lidam com as experiências dos pioneiros na construção da pátria judaica.[255] Umas das orquestras de maior renome do mundo[256] é a Orquestra Filarmônica de Israel, que foi fundada há mais de setenta anos e realiza hoje mais de duzentos concertos por ano em todo mundo.[257] Israel produziu também muitos músicos de qualidade, sendo que alguns atingiram o estrelato internacional e a categoria de virtuosos: Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman e Ofra Haza estão entre os músicos nascidos em Israel mais prestigiados internacionalmente. Israel tem participado do Festival Eurovisão da Canção quase todos os anos desde 1973, onde ganhou a competição por três vezes e a sediou por duas vezes.[258] A cidade de Eilat realiza seu próprio festival de música internacional, o Festival de Jazz do Mar Vermelho, todos os verões desde 1987.[259]

Esportes

Ver artigo principal: Esporte em Israel
O Estádio Ramat Gan, o maior estádio de Israel.

Esporte e aptidão física nem sempre têm sido algo fundamental na cultura judaica. Aptidão física, que foi valorizada pelos antigos gregos, era vista como uma indesejável intromissão de valores helenísticos na cultura judaica. Rambam, que era simultaneamente um rabino e um médico, enfatizou a importância da atividade física e de se manter o corpo em forma. Esta abordagem recebeu um grande impulso no século XIX a partir da campanha cultura física de Max Nordau e no início do século XX, quando o Rabino-Chefe da Palestina, Abraão Isaac Kook, declarou que "o corpo serve a alma, e apenas um corpo saudável pode garantir uma boa alma".[260]

A Macabíada Mundial, um evento no estilo olímpico para atletas judeu, foi inaugurada na década de 1930, e foi realizada a cada quatro anos desde então. Os esportes mais populares espectador em Israel são o futebol e o basquete.[261] Em 1964, Israel sediou e venceu a Copa da Ásia.

Nokia Arena em Tel Aviv.

Na década de 1970, Israel foi excluído Jogos Asiáticos de 1978 como um resultado da pressão exercida pelos países participantes do Oriente médio. A exclusão levou Israel a mudar da Ásia para a Europa deicando de participar das competições asiáticas.[262] Em 1994, a UEFA concordou em reconhecer Israel e todas as organizações esportivas israelenses para competir na Europa. A Ligat ha'Al é a liga de futebol do país e a Ligat HaAl é a liga basquete.[263] O time Maccabi Tel Aviv BC ganhou o campeonato europeu de basquetebol cinco vezes.[264]

Bersebá tornou-se um centro nacional xadrez e lar de muitos campeões de xadrez da antiga União Soviética. A cidade sediou o Campeonato Mundial Equipes de Xadrez em 2005, e o esporte é ensinado nas creches da cidade.[265] Em 2007, um israelita empatou em segundo lugar no Campeonato Mundial de Xadrez.[266]

Até agora, Israel conquistou sete medalhas Olímpicas, desde a sua primeira vitória em 1992, incluindo uma medalha de ouro no windsurf nos Jogos Olímpicos de Verão de 2004.[267] Israel conquistou mais de 100 medalhas de ouro nos Jogos Paraolímpicos e é classificado na 15ª posição no quadro geral de medalhas. Os Jogos Paraolímpicos de Verão de 1968 foram sediados por Israel.[268]

Feriados e eventos

Data Nome em português Nome local Datas possíveis (Calendário gregoriano)
1 de Tishrei Ano Novo ראש השנה
Rosh Hashaná
entre 6 Set e 5 Out
10 de Tishrei Dia do Perdão יום כיפור
Yom Kipur
entre 15 Set & 14 Out
15 de Tishrei Festa das Cabanas/Festa dos Tabernáculos סוכות
Sucot
entre 20 Set & 19 Out
22 de Tishrei Reunião do Oitavo Dia שמיני עצרת
Shemini Atzeret
entre 27 Set & 26 Out
25 de Kislev Festival das Luzes (Primeiro dia) חנכה
Chanucá
entre 27 Nov & 26 Dez
14 de Adar
(15 em alguns lugares)
Lembrança da vitória de Ester פּוּרִים
Purim
entre 25 Fev & 26 Mar
15 de Nissan Páscoa (Primeiro dia) פסח
Pessach
entre 27 Mar & 25 Abr
21 de Nissan Páscoa (Sétimo e último dia) פסח
Pessach
entre 2 Abr & 1 Mai
27 de Nissan Dia da lembrança do Holocausto יום השואה
Yom HaShoá
entre 8 Abr & 7 Mai
4 de Iar Dia de lembrança dos soldados caídos יום הזכרון
Yom HaZikaron
entre 15 Abr & 14 Mai
5 de Iar Dia da Independência יום העצמאות
Yom Ha'atzma'ut
entre 16 Abr & 15 Mai
6 de Sivan Pentecoste שבועות
Shavuot
entre 16 Mai & 14 Jun

Referências

Notas

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