Países Baixos: diferenças entre revisões

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Os '''Países Baixos''', mais conhecidos como '''Holanda''' (em [[língua neerlandesa|neerlandês]]: ''Nederland'', literalmente "país baixo") são um [[país]] da [[Europa Ocidental]] que constitui a maior parte do [[Reino dos Países Baixos]]. É uma [[monarquia constitucional]] [[Democracia parlamentar|democrática parlamentar]]. As fronteiras dos Países Baixos são com o [[Mar do Norte]] a norte e a oeste, com a [[Bélgica]] ao sul e com a [[Alemanha]] a leste. A capital é [[Amsterdã]] e a sede do governo é [[Haia]].
Os '''Países Baixos''', mais conhecidos como '''Holanda''' (em [[língua neerlandesa|neerlandês]]: ''Nederland'', literalmente "país baixo") são um país filhos da put@ da [[Europa Ocidental]] que constitui a maior parte do [[Reino dos Países Baixos]]. É uma [[monarquia constitucional]] [[Democracia parlamentar|democrática parlamentar]]. As fronteiras dos Países Baixos são com o [[Mar do Norte]] a norte e a oeste, com a [[Bélgica]] ao sul e com a [[Alemanha]] a leste. A capital é [[Amsterdã]] e a sede do governo é [[Haia]].


Os Países Baixos são frequentemente chamados de '''[[Holanda (topónimo)|Holanda]]''', o que é formalmente incorreto, já que as Holandas do [[Holanda do Norte|Norte]] e do [[Holanda do Sul|Sul]] são duas de suas doze [[província]]s. O gentílico ''holandês'' é o normalmente utilizado para se referir ao povo, à língua e a qualquer coisa que pertença aos Países Baixos, embora mantenha a ambiguidade. Neerlandês é o gentílico não-ambíguo, alternativo.
Os Países Baixos são frequentemente chamados de '''[[Holanda (topónimo)|Holanda]]''', o que é formalmente incorreto, já que as Holandas do [[Holanda do Norte|Norte]] e do [[Holanda do Sul|Sul]] são duas de suas doze [[província]]s. O gentílico ''holandês'' é o normalmente utilizado para se referir ao povo, à língua e a qualquer coisa que pertença aos Países Baixos, embora mantenha a ambiguidade. Neerlandês é o gentílico não-ambíguo, alternativo.

Revisão das 00h54min de 7 de agosto de 2010

 Nota: Para outros significados, veja Países Baixos (desambiguação).
 Nota: Para outros significados de Holanda, veja Holanda (desambiguação).

Países Baixos
Nederland
Bandeira dos Países Baixos
Brasão de armas
Brasão de armas
Bandeira Brasão de armas
Lema: Je maintiendrai (francês)
"Ik zal handhaven" (neerlandês)
"Eu manterei" (português)
Hino nacional: Het Wilhelmus
Gentílico: neerlandês, holandês[1]

Localização dos {{{nome_pt}}}
Localização dos {{{nome_pt}}}

Localização dos Países Baixos (em verde)
No continente europeu (em cinzento e verde-claro)
Na União Europeia (em verde-claro)
Capital Amsterdão1
51° 55' N 5° 34' E
Cidade mais populosa Amsterdão

Língua oficial Neerlandês2
Governo Monarquia constitucional
• Rainha Beatriz
• Primeiro-ministro Jan Peter Balkenende
Independência da Espanha 
• Declarada 26 de julho de 1581 
• Reconhecida 30 de janeiro de 1648 
Entrada na UE 25 de Março de 1957
Área  
  • Total 41.528 km² (131.º)
 • Água (%) 18,41
População  
  • Estimativa para 2007 16.570.613 hab. (61.º)
 • Censo 2001 16.105.285 hab. 
 • Densidade 395 hab./km² (23.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2006
 • Total US$ 541 bilhões USD (23.º)
 • Per capita US$ 35.078 USD (7.º)
IDH (2007) 0,964[2] (6.º) – muito alto[3]
Moeda Euro3 (EUR)
Fuso horário CET (UTC+1)
 • Verão (DST) CEST (UTC+2)
Cód. ISO NLD
Cód. Internet .nl4
Cód. telef. +31
Website governamental www.regering.nl
1. A Haia é a sede do governo.
2. Frísio na Frísia
Limburgio no Limburgo
Baixo saxão na Groninga, Frísia, Drente, Overijssel, e Guéldria são línguas oficialmente reconhecidas e protegidas como minoritárias pela União Europeia.
3. Antes de 2002: Florim neerlandês (Nederlandse gulden).
4. O domínio de topo .eu também é utilizado, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia.

Os Países Baixos, mais conhecidos como Holanda (em neerlandês: Nederland, literalmente "país baixo") são um país filhos da put@ da Europa Ocidental que constitui a maior parte do Reino dos Países Baixos. É uma monarquia constitucional democrática parlamentar. As fronteiras dos Países Baixos são com o Mar do Norte a norte e a oeste, com a Bélgica ao sul e com a Alemanha a leste. A capital é Amsterdã e a sede do governo é Haia.

Os Países Baixos são frequentemente chamados de Holanda, o que é formalmente incorreto, já que as Holandas do Norte e do Sul são duas de suas doze províncias. O gentílico holandês é o normalmente utilizado para se referir ao povo, à língua e a qualquer coisa que pertença aos Países Baixos, embora mantenha a ambiguidade. Neerlandês é o gentílico não-ambíguo, alternativo.

Sendo uma das primeiras democracias parlamentares, os Países Baixos são um país moderno desde o seu início. Entre outras afiliações, o país é membro fundador da União Europeia (UE), da OTAN, da OCDE, da OMC e assinou o Protocolo de Quioto. Junto com a Bélgica e com Luxemburgo, o país constitui a União Económica do Benelux. O país é palco de cinco tribunais internacionais: o Tribunal Permanente de Arbitragem, o Tribunal Internacional de Justiça, o Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia, o Tribunal Penal Internacional e o Tribunal Especial para o Líbano. Os quatro primeiros estão situados em Haia assim como a sede da agência da UE de informação criminal, a Europol. Isto levou a cidade a ser apelidada de "capital legal do mundo".[4]

Geograficamente, os Países Baixos são um país de baixa altitude, com cerca de 27% de sua área e 60% de sua população situados abaixo do nível do mar.[5][6] Áreas significativas foram obtidas através da recuperação de terras e preservadas através de um elaborado sistema de pôlderes e diques. Grande parte dos Países Baixos é formada por um grande delta, o delta do Reno e Mosa.

Os Países Baixos são um país densamente povoado. É conhecido pelos seus moinhos de vento, tulipas, tamancos, cerâmica de Delft, queijo gouda, artistas visuais, bicicletas e, além disso, pelos valores tradicionais e virtudes civis, tais como a sua tolerância social. O país, mais recentemente, tornou-se conhecido por sua política liberal em relação à homossexualidade, drogas, prostituição, eutanásia e aborto.

Os Países Baixos possuem uma das economias capitalistas mais livres do mundo, 12ª posição entre 157 países de acordo com o Índice de Liberdade Econômica.[7]

História

Ver artigo principal: História dos Países Baixos

Pré-História

Os Países Baixos em 5500 a.C.

Os Países Baixos têm sido habitados desde a última glaciação; os vestígios mais antigos encontrados têm uma antiguidade de 100.000 anos, quando o país possuía um clima de tundra com uma vegetação muito escassa. Seus primeiros povoadores eram caçadores-coletores.[8] Ao final da Era do Gelo a área passou a ser habitada por vários grupos paleolíticos. Um destes grupos fabricava inclusive canoas (6500 a. C.) [9] A agricultura chegou por volta do ano de 5000 a. C. porém somente foi praticada nas planícies do extremo sul do país (Limburgo do Sul). Os coletores-caçadores da cultura Swifterbant estiveram presentes a partir de 5600 a. C.[10] Eles desenvolveram uma sociedade agrícola entre 4300-4000 a. C. [11] [12] Os primeiros restos notáveis da Pré-História foram os dólmens que foram encontrados na província de Drente, e foram provavelmente construídos pelas pessoas pertencentes à cultura de Funnelbeaker entre 4100 e 3200 a. C. [13]

Dólmen em Drente.

A primeira evidencia do uso de rodas está datada em torno de 2400 a. C., e provavelmente está relacionada com a cultura Bellbeaker (Klokbeker cultuur).[14] Esta cultura também demonstrou algumas experiências com o uso do cobre. A Idade do Bronze provavelmente começou ao redor de 2000 a. C. como é o caso da tumba do "Ferreiro de Wageningen".[15] Depois desta descoberta, mais objetos da Idade do Bronze apareceram, como em Epe, Drouwen e principalmente em Drente, que devido a grande quantidade de objetos encontrados como contas de estanho, colares etc. indica-nos que era um centro comercial na época. A riqueza dos Países Baixos na Idade do Ferro pode ser vista na "Tumba do rei de Oss" (datada de 500 a. C.), alí um verdadeiro rei foi enterrado com alguns de seus objetos, como uma espada de ferro com inscritos em ouro, no que é a maior tumba da Europa Ocidental, com 53 metros de largura.[16] Na época da chegada dos romanos, os Países Baixos se encontravam habitados por várias tribos germânicas que haviam se assentado provavelmente em 600 a. C., tal como os frísios. Tribos celtas assentaram-se ao sul.

Período Romano

No século 1 a. C., os romanos conquistaram a parte sul do país, onde criaram a província da Germânia Inferior. Os romanos foram os primeiros a construir cidades no país, como Utrecht, Nimega e Maastricht. Na época da ocupação romana, que se mantém até ao século IV, a região dos Países Baixos era povoada por tribos célticas e germânicas. Os Saxões estabelecem-se a leste dos futuros Países Baixos e os Francos ocuparam os territórios meridionais. A cristianização só se completa no final do século VIII, com a submissão destes povos à Carlos Magno. A administração carolíngia permite o desenvolvimento da atividade económica, enquanto nasce uma indústria têxtil.

Mapa das Dezessete Províncias (1477).

No reinado de Carlos V, Sacro Imperador Romano e rei da Espanha, a região era parte das Dezessete Províncias dos Países Baixos, abrangendo a maior parte do que hoje é a Bélgica. À proclamação da independência (União de Utrecht, 1579; abjuração da soberania espanhola, 1581), no reinado de Filipe II, seguiu-se a guerra de independência. A assinatura, sob Filipe IV, do Tratado de Münster pôs fim à Guerra dos Oitenta Anos. O império espanhol reconheceu a República Holandesa dos Países Baixos Unidos, governados pela casa de Orange-Nassau e os Estados Generais, que anteriormente foram uma província do império espanhol. Os Países Baixos tornaram-se assim a primeira nação europeia a assumir uma forma de governo republicana.

Ainda que o novo Estado exercesse autonomia apenas sobre as províncias do norte, a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos desenvolveu-se e tornou-se uma das mais importantes potências navais e econômicas do século XVII. Neste período, conhecido como o Século de Ouro, os Países Baixos estenderam suas redes comerciais por todo o planeta, estabelecendo colônias em lugares tão distantes quanto Java e o nordeste brasileiro (Brasil neerlandês).

Roterdã após os ataques aéreos alemães em 1940.

Eclipsada pela ascensão britânica durante o século XVIII, a região foi mais tarde incorporada ao império francês sob Napoleão Bonaparte. Após o Congresso de Viena (1815), o Reino Unido dos Países Baixos foi criado, incluindo os atuais Bélgica e Luxemburgo. A Bélgica conseguiu sua independência em 1830; o Luxemburgo, que seguia regras sucessórias distintas, seguiu seu próprio caminho após a morte do rei Guilherme III. Já no século XIX, os Países Baixos industrializaram-se mais lentamente do que os países vizinhos.

Embora tenham se mantido neutros durante a I Guerra Mundial, os Países Baixos foram fortemente envolvidos na guerra. [17] Alfred von Schlieffen tinha originalmente planejado invadir os Países Baixos, enquanto avançava pela França, no Plano Schlieffen original. Isso foi alterado por Helmuth von Moltke, o Jovem, a fim de manter a neutralidade neerlandesa. Mais tarde, durante a guerra, a neutralidade neerlandesa provou ser essencial para a sobrevivência alemã, até o bloqueio integrado pelos Estados Unidos e Grã-Bretanha em 1916, quando a importação de mercadorias através dos Países Baixos já não era possível. No entanto, os neerlandeses foram capazes de manterem-se neutros durante a guerra usando a sua diplomacia e sua capacidade de negociar.[17]

Já na Segunda Guerra Mundial o país foi ocupado pela Alemanha Nazi em maio de 1940, sendo libertado somente em 1945. No pós-guerra, a economia reergueu-se, e o país ingressou em organizações como o Benelux, a Comunidade Económica Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Sediando, em Maastricht, a assinatura do Tratado da União Europeia, o país foi um de seus membros fundadores, e aderiu ao euro em 1999, com a moeda em circulação a partir de 2002.

Geografia

Ver artigo principal: Geografia dos Países Baixos
Rios nos Países Baixos. As manchas rosas são as áreas urbanas.

Um aspecto notável do país é o fato de ser extremamente plano. Aproximadamente metade do território fica a menos de 1 metro acima do nível do mar, e boa parte das terras estão de fato abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo, Nieuwerkerk aan den IJssel, perto de Roterdão, localiza-se a um nível de 6,76m abaixo do nível do mar. O ponto mais alto, Vaalserberg, na fronteira sudeste, localiza-se a uma altitude de 321 m. Muitas áreas baixas estão protegidas por diques e barragens. Partes dos Países Baixos, inclusive quase toda a moderna província da Flevolândia, foram conquistadas ao mar - estas áreas são conhecidas como pôlderes. O país é cheio de canais e o transporte fluvial torna-se um dos principais meios de exportação e importação.

A localização geográfica dos Países Baixos é bastante favorável em relação à Europa. Do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, é possível chegar a Berlim, Londres ou Paris em apenas uma hora de voo.

O país é dividido em duas partes principais pelos rios Reno (Rijn), Waal e Mosa (Maas). Há muitos dialetos falados a norte e sul desses grandes rios.

Os ventos predominantes no país são de sudoeste, o que causa um clima marítimo moderado, com verões agradáveis e invernos suaves.

Demografia

Ver artigo principal: Demografia dos Países Baixos
Mapa indicando a densidade populacional dos Países Baixos.

Com mais de 450 habitantes por quilômetro quadrado, o país é um dos mais densamente povoados do mundo.

Talvez porque sua guerra de independência tenha estado intimamente relacionada aos conflitos religiosos desencadeados pela Reforma, o país tem uma tradição de tolerância e liberalidade. Mais recentemente, as políticas nacionais sobre drogas recreacionais, prostituição, direitos dos homossexuais, abortos e a eutanásia atraem atenção internacional por sua tolerância.[18][19]

Religião

Dom van Utrecht, em Utrecht.

Os Países Baixos são um dos países mais ateístas do Oeste europeu, com apenas 39% de sua população pertencente à alguma religião. Ainda assim, menos de 20% frequenta regularmente suas respectivas igrejas.[20] A minoria praticante de alguma religião se divide principalmente entre o catolicismo (18%), mais forte ao sul dos grandes rios, e o protestantismo, ao norte (15%). A maior parte destes protestantes pertence à Igreja Reformada Neerlandesa.

De acordo com a pesquisa da Eurobarômetro de 2005,[21] 34% dos cidadãos neerlandeses responderam que "acreditam existir algum deus", 37% respondeu que "acreditam que exista algum tipo de força" e 27% que "não acreditam que exista nenhum tipo de força superior, deus ou nada espiritual".

Em 1950, a maioria dos cidadãos neerlandeses se declaravam cristãos, sendo que dos 13 milhões de habitantes na época, um total de 7.261.000 pertencia às denominações Protestantes, 3.703.000 à Igreja Católica Romana e 1.641.000 sem religião conhecida.

Entretanto, as escolas cristãs ainda são financiadas pelo governo e por outros três partidos políticos presentes no parlamento neerlandês (CDA, ChristianUnion e SGP), que têm suas políticas internas baseadas na crença cristã.

Línguas

Há duas línguas oficiais, ambas germânicas, o neerlandês, usada pela maioria da população, e o frísio; esta só se usa na província setentrional da Frísia, chamada de Fryslân na língua local. Além destas, vários dialetos do baixo-saxão são usados em boa parte do norte e leste, sem reconhecimento oficial.

Nas fronteiras meridionais, os falares têm variedades baixo-frâncicas e alemãs, sendo possível que sua melhor classificação seja, em vez de holandês, flamengo ocidental ou alemão.

Divisões Administrativas

Os Países Baixos estão divididos em 12 regiões administrativas, também chamadas províncias; cada uma tem à sua frente um governador, que é chamado Comissário do Rei ou da Rainha:

Províncias dos Países Baixos.

Todas as províncias, por sua vez, subdividem-se em municípios (gemeenten), que são 467.

Territórios

Os Países Baixos possuem dois territórios autônomos no Caribe - independentes no que se refere a assuntos internos, mas submetidos ao controle central em questões de defesa e assistência mútua. São as Antilhas Neerlandesas e Aruba.

Economia

Ver artigo principal: Economia dos Países Baixos
Porto de Roterdã, o mais movimentado do mundo entre 1962 e 1983.

Os Países Baixos têm uma economia próspera e aberta, na qual o governo tem reduzido, com sucesso, seu papel desde os anos 1980 quando a economia do país teve um pequeno momento de conturbação, causando um distúrbio econômico muito grande na época. No tempo de três décadas, a economia produtiva do país teve queda de quase 38,08% nas vendas de seus principais produtos.

Com a economia industrial abalada, os Países Baixos só voltaram a recuperar o fôlego quando foi idealizada a implantação do Euro, na década de 1990. Hoje o país tem seu setor econômico voltado principalmente para parques industriais.

Os principais setores industriais são o processamento de alimentos, a química, a petroquímica e o maquinário elétrico.

Uma agricultura altamente mecanizada emprega apenas 4% da força de trabalho, mas fornece grandes excedentes para a indústria alimentícia e para a exportação; o país é o terceiro maior exportador agrícola mundial em valor, atrás apenas dos Estados Unidos da América e da França.

Moinhos em Kinderdijk, um dos cartões-postais do país.

Os neerlandeses conseguiram solucionar a questão das finanças públicas e da estagnação do crescimento do emprego muito antes de seus parceiros europeus.

Turismo

Ver artigo principal: Turismo nos Países Baixos

Amsterdã, a capital oficial, é um dos destinos mais procurados pelos turistas, que certamente deverão se render ao transporte mais utilizado no país: a bicicleta. Tem como principais atrações o museu Van Gogh, a Casa de Anne Frank, vários museus, bares e casas noturnas.

Cultura

Tamancos holandeses de madeira, um dos símbolos do país.

Os Países Baixos têm tido muitos pintores renomados ao longo dos séculos. Durante o século XVII, quando a república neerlandesa era bem próspera, houve o surgimento de grandes artistas e aquela época ficou conhecida como a Era dos Mestres neerlandeses, entre eles, Rembrandt van Rijn, Johannes Vermeer, Jan Steen e Jacob van Ruysdael. Grandes Pintores do século XIX e XX foram Vincent van Gogh e Piet Mondriaan. M.C. Escher é um artista gráfico também muito conhecido por suas obras. Willem de Kooning nasceu e se aperfeiçoou em Roterdão, embora tenha conquistado sua fama sendo conhecido como um artista estadunidense. Um outro mestre dos Países Baixos é Han van Meegeren.

Na filosofia, o país deu ao Renascimento Erasmo de Roterdão; mais tarde, a tolerância religiosa permitiu que os talentos de Baruch de Espinoza e René Descartes florescessem.

A pintura "A Noite Estrelada" de Vincent Van Gogh (1854-1890)

Na Idade de Ouro, a literatura neerlandesa também floresceu, com Joost van den Vondel e P. C. Hooft como os nomes mais famosos. No século XIX, Multatuli descreveu o mau tratamento dos nativos na Indonésia uma das colônias neerlandesas. Autores importantes do último século incluem Harry Mulisch, Jan Wolkers, Simon Vestdijk, Cees Nooteboom, Gerard van het Reve e Willem Frederik Hermans. O Diário de Anne Frank também foi escrito nos Países Baixos.

Réplicas de prédios neerlandeses encontram-se na Vila Holandesa, em Nagasaki, Japão. Uma Vila Holandesa similar está sendo construída em Shenyang, China.

Os moinhos de vento, as tulipas, os tamancos de madeira, o queijo (especialmente Edam e Gouda) e a cerâmica de Delft estão entre os principais itens relacionados a cultura dos Países Baixos.

Gastronomia

Grande parte dos pratos neerlandeses tem a batata como ingrediente principal, que geralmente vem acompanhada de carnes e vegetais cozidos. Há grande quantidade de molho de carne sobre os alimentos, e temperos picantes não costumam fazer parte do cardápio. O consumo de laticínios como leite, queijo, requeijão e derivados é bastante comum entre os neerlandeses.

Feriados

Data Nome em português Nome local Observações
1 de Janeiro Dia de Ano-Novo Nieuwjaar  
Março/Abril Páscoa Pasen Nos Países Baixos, se celebram dois dias de Páscoa.
30 de Abril Dia da Rainha Koninginnedag Originalmente, o Koninginnedag era celebrado no aniversário da rainha, mas hoje se comemora no aniversário da falecida Rainha-mãe Juliana, porque o tempo na época é melhor. No caso do dia 30 de abril ser um domingo (como em 2006), o feriado é no dia 29 de abril.
4 de Maio Lembrança dos mortos Dodenherdenking Este dia é dedicado à memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.
O significado deste feriado tem-se expandido, já que também se rememoram as pessoas mortas em missões das Nações Unidas.
5 de Maio Dia da Libertação Bevrijdingsdag Celebração da capitulação alemã na Segunda Guerra Mundial. Feriado nacional só cada 5 anos.
40 dias após a Páscoa Dia da Ascensão Hemelvaartsdag  
7 semanas após a Páscoa Pentecostes Pinksteren Os neerlandeses celebram dois dias de Pentecostes.
5 de Dezembro Noite de São Nicolau Sinterklaas As pessoas trocam presentes nesse dia
25 de Dezembro,
26 de Dezembro
Natal Kerstmis Os neerlandeses celebram dois dias de Natal:
o primeiro (Eerste Kerstdag) e o segundo (Tweede Kerstdag). Diferente de muitos povos ocidentais, nesses dias não se trocam presentes (apenas no dia de Sinterklaas), focando mais no verdadeiro sentido natalino.

Referências

  1. Dicionário de Gentílicos e Topónimos Portal da Língua Portuguesa
  2. PNUD, http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3324&lay=pde, 05 de Outubro de 2009
  3. «Ranking do IDH». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (em inglês). 18 de dezembro de 2008. Consultado em 2 de janeiro de 2009 
  4. van Krieken, Peter J.; David McKay (2005). The Hague: Legal Capital of the World. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 9067041858  , specifically, "In the 1990s, during his term as United Nations Secretary-General, Boutros Boutros-Ghali started calling The Hague the world's legal capital"
  5. «The Netherlands: The land » Relief». Encyclopædia Britannica. Consultado em 25 de agosto de 2008 
  6. Rosenberg, Matt. «Polders and Dykes of the Netherlands». About.com: Geography. Consultado em 23 de agosto de 2008 
  7. Netherlands, Índice de Liberdade Econômica
  8. Historia de los Países Bajos, holandalatina.com, consultado el 24 de noviembre de 2009
  9. Wrecks & shipfinds of Western & inland Europe, ABC
  10. L. P. Louwe Kooijmans - Trijntje van de Betuweroute, Jachtkampen uit de Steentijd te Hardinxveld-Giessendam, 1998, Spiegel Historiael 33, blz. 423-428,[1]
  11. [2] L. P. Louwe Kooijmans - Trijntje van de Betuweroute, Jachtkampen uit de Steentijd te Hardinxveld-Giessendam, 1998, Spiegel Historiael 33, p.428
  12. Prehistoric agricultural field found in Swifterbant, 4300-4000 BC
  13. Dólmenes en Holanda, un curioso fenómeno, sobreholanda.com, consultado el 26 de noviembre de 2009
  14. The Encyclopedia of Indo-European Culture or EIEC, editada por J. P. Mallory y Douglas Q. Adams, publicada en 1997 por Fitzroy Dearborn, p.93
  15. Images about the Late Dutch Bronze Age, versatel.nl, consultado el 26 de noviembre de 2009
  16. Dutch pre-Roman Iron Age, versatel.nl, consultado el 26 de noviembre de 2009
  17. a b Abbenhuis, Maartje M. A Arte de Ficar Neutro. Amsterdam: Amsterdam UP, 2006.
  18. Política neerlandesa sobre Abortos do Ministério de Relações Exteriores dos Países Baixos
  19. Eutanásia e a Lei
  20. [Godsdienstige veranderingen in Nederland (em neerlandês) de Jos Becker e Joep de Hart (editora Sociaal en Cultureel Planbureau)]
  21. Eurobarômetro nos Valores Sociais, Científicos e Tecnológicos de 2005 - página 11

Ver também

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