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Brasileiros: diferenças entre revisões

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O [[língua portuguesa|português]] é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único país de [[língua portuguesa]] das [[Américas]], dando-lhe uma distinta identidade cultural em relação aos outros países do continente. Ainda é o idioma mais falado na América do Sul (50,1% dos sul-americanos o falam).
O [[língua portuguesa|português]] é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único país de [[língua portuguesa]] das [[Américas]], dando-lhe uma distinta identidade cultural em relação aos outros países do continente. Ainda é o idioma mais falado na América do Sul (50,1% dos sul-americanos o falam).


O português é o único idioma falado e escrito oficial do Brasil, com algumas variações regionais na forma coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino, nos meios de comunicação e nos negócios. A [[LIBRAS|Linguagem Brasileira de Sinais]] é, no entanto, considerada um meio de comunicação legal no país.
O português é o único macho os outros sao gays idioma falado e escrito oficial do Brasil, com algumas variações regionais na forma coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino, nos meios de comunicação e nos negócios. A [[LIBRAS|Linguagem Brasileira de Sinais]] é, no entanto, considerada um meio de comunicação legal no país.


O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado em [[Portugal]] e nos outros países [[lusófono]]s. O [[português brasileiro]] e o [[português europeu]] não evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o entendimento mútuo.
O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado em [[Portugal]] e nos outros países [[lusófono]]s. O [[português brasileiro]] e o [[português europeu]] não evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o entendimento mútuo.nota: o matheus é gay


=== Idiomas indígenas e de imigrantes ===
=== Idiomas indígenas e de imigrantes ===

Revisão das 15h38min de 24 de abril de 2012

 Nota: Para outros significados, veja Brasileiros (desambiguação).
 Nota: "Brasileira" redireciona para este artigo. Se procura o município piauiense, veja Brasileira (Piauí). Se procura o povoado português, veja Brasileira (Santa Cruz da Graciosa).
Brasileiros
Da esquerda para a direita, de cima para baixo:
Pedro II do Brasil, Duque de Caxias, Machado de Assis, Alberto Santos Dumont, Pelé, Ayrton Senna, Gisele Bündchen, Sérgio Vieira de Mello, Alice Braga
População total

c. 190.732.694 brasileiros (2010)

Regiões com população significativa
 Brasil        190 milhões[1]
 Estados Unidos ~ 800 mil[2]
 Paraguai ~ 455 mil[2]
 Japão 316.967[3]
Portugal Portugal ~ 150 mil[2]
Espanha ~ 100 mil[4]
 Itália ~ 70 mil[2]
 Alemanha ~ 60 mil[2]
Suíça ~ 40 mil[5]
 Reino Unido 30.000–70.000[6]
 Argentina 34.712[7]
 Canadá ~ 30 mil
 Países Baixos ~ 16 mil[8]
 Chile ~ 15 mil[2]
 Rússia ~190[2]
Línguas
Português
Religiões
Cristianismo (católico e protestante)
Grupos étnicos relacionados
Portugueses, povos autóctones, africanos, italianos, espanhóis, alemães, japoneses, árabes (sírios, libaneses) e poloneses.

Os brasileiros formam uma nacionalidade ligada de forma indissociável ao Estado brasileiro, ou seja, a característica fundamental de um brasileiro é sua ligação com a República Federativa do Brasil. Como é característica dos países do Novo Mundo, os brasileiros não forma um grupo étnico homogêneo, portanto não existindo, na antropologia tradicional, uma etnia brasileira. Um brasileiro pode ser também uma pessoa nascida em outro país de um pai brasileiro ou um estrangeiro morando no Brasil, que solicitou a cidadania brasileira.[9]

No período que se seguiu à descoberta do território brasileiro por Portugal, durante boa parte do século XVI, o vocábulo "brasileiro" foi dado aos comerciantes de pau-brasil, designando exclusivamente o nome de tal profissão.[10] No entanto, desde muito antes da independência do Brasil, em 1822, tanto no Brasil como em Portugal, já era comum se atribuir o gentílico "brasileiro" a uma pessoa nascida ou residente na então colônia do Brasil, pertencente ao Império Português.

Definição

Ver artigo principal: Nacionalidade brasileira

Segundo a Constituição do Brasil, um cidadão brasileiro é:

  • Qualquer pessoa nascida no Brasil, ainda que de pais estrangeiros. No entanto, se os pais estrangeiros estavam a serviço de um Estado estrangeiro (como diplomatas estrangeiros), a criança não é brasileira;[9]
  • Qualquer pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro, com o registro de nascimento em uma Embaixada ou Consulado brasileiro. Além disso, uma pessoa nascida no estrangeiro de pai brasileiro, que não foi registrada, mas que, depois de completar 18 anos, passou a viver no Brasil;[9]
  • Um estrangeiro vivendo no Brasil, que solicitou e foi aceito como um cidadão brasileiro (naturalizado brasileiro).[9]

Segundo a Constituição, todas as pessoas que possuem a cidadania brasileira são iguais, independentemente de raça, etnia, gênero ou religião.[9]

Um estrangeiro pode aplicar para a cidadania brasileira após viver por 15 anos ininterruptos no Brasil e ser capaz de falar português. Uma pessoa nativa de um país cuja a língua oficial é o português (Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Timor-Leste) pode solicitar a nacionalidade brasileira depois de apenas um ano ininterrupto de vida no Brasil. Uma pessoa de origem estrangeira que tem cidadania brasileira tem exatamente os mesmos direitos e deveres de um cidadão brasileiro de nascimento, mas não pode ocupar alguns cargos públicos especiais, como a Presidência da República, Vice-Presidência da República, o Ministro da Defesa, Presidência do Senado, Presidência da Câmara dos Deputados, oficial das Forças Armadas do Brasil e Diplomata.[9]

A prerrogativa portuguesa

De acordo com a Constituição brasileira, o povo português tem um estatuto especial no Brasil. O artigo 12, parágrafo primeiro da Constituição, concede aos cidadãos de Portugal, com residência permanente no Brasil "os direitos inerentes aos brasileiros", excluídas as prerrogativas constitucionais de um brasileiro nato. Requisitos para a concessão de igualdade são: local de residência habitual (permanente), a idade da maioridade e a formulação de um pedido ao Ministério da Justiça.[9]

No Brasil, os portugueses podem exigir igualdade de tratamento no que diz respeito aos direitos civis, além disso, eles podem solicitar que sejam concedidos direitos políticos concedidos a brasileiros (exceto os direitos exclusivos para os brasileiros natos). Neste último caso, isso requer um mínimo de três anos de residência permanente.[9]

O uso da cidadania por cidadãos não-brasileiros (neste caso, portugueses) é uma rara exceção ao princípio de que a nacionalidade é uma condição sine qua non para a cidadania, concedida aos portugueses - se com um tratamento recíproco para os brasileiros em Portugal - devido à a relação histórica entre os dois países.[9]

Gentílico

Veja também : Etimologia de Brasil

Seguindo as regras gramaticais para formação de gentílicos, o correto seria: brasilianos ou brasilienses. Brasileiro alude a um ofício ou profissão (tal qual "verdureiro", "bananeiro", "pedreiro") e, nas raízes históricas, estudiosos têm escrito que referia-se ao comerciante, geralmente português, do pau-brasil, na época do Brasil Colônia,[11] passando, eventualmente, a ser nome pátrio (por causas de várias naturezas e com muitas teorias acerca do assunto).[12] Durante os primórdios da construção do país, tornou-se comum designar brasileiro o português ou o estrangeiro estabelecido no Brasil, brasiliense o natural do Brasil e brasiliano o indígena.[13] Como exemplo, tomemos o livro Romance de Gregório de Matos, composto no século XVII, em que "brasileiro" serve para designar os "naturais" explorados: "os brasileiros são bestas/ e estão sempre a trabalhar/ toda a vida por manterem/ maganos de Portugal..."[13]

Contudo, com a emancipação política durante o Segundo Reinado, o substantivo brasileiro começou a caracterizar um novo corpo político que surgia.[13] Na terceira de suas Cartas sobre a Revolução do Brasil, por exemplo, Silvestre Pinheiro Ferreira observava que "o partido brasileiro cobrou com a sua presença e com a revelação dos seus projetos ao conselho de Sua Majestade uma energia, que até agora se não tinha observado, nem mesmo presumido que ele fosse capaz de desenvolver."[13] (grifo exclusivo) Assim, aqui nota-se que o adjetivo "brasileiro" servia para definir um grupo político ou uma corrente de opinião que se contrapunha ao "partido europeu".[14]

Durante os eventos que conduziram à dissolução da primeira Assembléia Constituinte e Legislativa, o próprio Imperador Dom Pedro II, em 13 de novembro de 1823, serviu-se do substantivo para caracterizar um corpo político: "[...] quem aderiu à nossa sagrada causa, quem jurou a independência deste Império, é brasileiro."[13][15] Em 1824, o texto constitucional da Constituição brasileira de 1824 (a primeira do país) já declarava: "Art 6. São cidadãos brasileiros [...]"

Os estudiosos notam que, no Brasil, o mesmo processo de derivação do termo "brasileiro" ocorreu, por ex., com mineiro e campineiro (de Minas Gerais e de Campinas, respectivamente).[16]

Grupos étnicos

Ver artigo principal: Composição étnica do Brasil
O povo brasileiro é composto por vários grupos étnicos. Acima: brasileiro branco (português, alemão, italiano e árabe, respectivamente) e os brasileiro asiático. Abaixo: brasileiro africano, pardo (cafuzo, pardo e caboclo, respectivamente) e nativo (índio).

A população brasileira é formada principalmente por descendentes de povos indígenas, colonos portugueses, escravos africanos e diversos grupos de imigrantes que se estabeleceram no Brasil, sobretudo entre 1820 e 1970. A maior parte dos imigrantes era de italianos e portugueses, mas houve significante presença de alemães, espanhóis, japoneses sírio-libaneses,[17] poloneses e ucranianos.

Ressalta-se também que uma pesquisa genética realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais apontou que em torno de 19% dos brasileiros brancos naturais da região nordeste são descendentes de holandeses,[18] este percentual é muito maior no chamado nordeste setentrional, principal área de atuação dos cerca de oitenta mil holandeses que se estabeleceram na região por mais de duas décadas durante século XVII,[19].

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica o povo brasileiro entre cinco grupos: branco, preto, pardo, amarelo e indígena, baseado na cor da pele ou raça. Quem declara sua cor ou raça é o próprio entrevistado. O censo nacional de 2010 realizado pelo IBGE encontrou o Brasil sendo composto por 91 milhões de brancos, 82,2 milhões de pardos, 14,5 milhões de negros, 2,1 milhões de amarelos e 817 mil indígenas. [20][21]



Grupos étnicos no Brasil (censo de 2022)[22][23]

  Pardos (45.34%)
  Brancos (43.46%)
  Pretos (10.17%)
  Indígenas (0.6%)
  Amarelos (0.42%)

Comparado a outros censos realizados nas últimas duas décadas, pela primeira vez o número de brancos não ultrapassou os 50% da população. Em 2000, os brancos eram 53,7% no censo, em 2010 caíram para 47,33%. Em comparação, o número de pardos cresceu de 38,5% para 43,13% e o de pretos de 6,2% para 7,6%. Os pardos, que em 2000 eram 65,3 milhões, dez anos depois somavam 82,2 milhões. Os pretos, que eram 10,5 milhões, saltaram para 14,5 milhões. Os amarelos, que somavam apenas 761,5 mil, subiram para 2 milhões. Os indígenas, que eram 734 mil, elevaram-se para 817,9 mil. De fato, a população branca, além de ter sido a única a diminuir em termos percentuais entre os dois censos, também foi a única a diminuir em termos numéricos, enquanto todos os outros grupos cresceram consideravelmente. Mesmo tendo a população brasileira crescido de 169,8 milhões para 190,7 milhões em dez anos, a população branca além de não crescer, diminuiu sensivelmente: em 2000, os brancos eram 91,2 milhões, e em 2010 em torno de 91 milhões.[24][25] De acordo com o IBGE, essa tendência se deve ao fato da revalorização da identidade histórica de grupos raciais historicamente discriminados.[26]

A composição étnica dos brasileiros não é uniforme por todo o País. Devido ao largo fluxo de imigrantes europeus no Sul do Brasil no século XIX, a maior parte da população é branca: 78,47%.[27] No Nordeste, em decorrência do grande número de africanos trabalhando nos engenhos de cana-de-açúcar, o número de pardos e negros forma a maioria, 59,44% e 9,53%, respectivamente.[28] No Norte, largamente coberto pela Floresta Amazônica, a maior parte das pessoas é de cor parda (66,88%), devido ao importante componente indígena.[29] No Sudeste e no Centro-Oeste as porcentagens dos diferentes grupos étnicos são bastante similares.

De acordo com a Constituição Brasileira de 1988, racismo é um crime inafiançável e condenável à prisão.[30]

Cultura

Ver artigo principal: Cultura do Brasil
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá. >>>
Gonçalves Dias
Brasileiros praticando capoeira.

Devido a diversos grupos de imigrantes, os brasileiros possuem uma rica diversidade de culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura brasileira. É notório que, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura brasileira é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a cultura brasileira: são diferentes etnias, porém, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualidade lingüística e religiosa é um fato raro para uma cultura como a brasileira.

Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, no folclore e nas festas populares. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto certas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada.

Quanto mais à sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música, nos hábitos e na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram também para a cultura brasileira, porém, de forma mais limitada.

Idioma nacional

Países e regiões onde a língua portuguesa é falada ou possui status oficial.

O português é a língua oficial e falada por toda a população. O Brasil é o único país de língua portuguesa das Américas, dando-lhe uma distinta identidade cultural em relação aos outros países do continente. Ainda é o idioma mais falado na América do Sul (50,1% dos sul-americanos o falam).

O português é o único macho os outros sao gays idioma falado e escrito oficial do Brasil, com algumas variações regionais na forma coloquial. É a língua usada nas instituições de ensino, nos meios de comunicação e nos negócios. A Linguagem Brasileira de Sinais é, no entanto, considerada um meio de comunicação legal no país.

O idioma falado no Brasil é em parte diferente daquele falado em Portugal e nos outros países lusófonos. O português brasileiro e o português europeu não evoluíram de forma uniforme, havendo algumas diferenças na fonética e na ortografia, embora as diferenças entre as duas variantes não comprometam o entendimento mútuo.nota: o matheus é gay

Idiomas indígenas e de imigrantes

Hotel em estilo alemão no Lago Negro, em Gramado, no Rio Grande do Sul: na região, o dialeto alemão é uma das principais formas de comunicação.

Na época do Descobrimento, é estimado que falavam-se mais de mil línguas no Brasil. Atualmente, esses idiomas estão reduzidos à 180 línguas. Das 180 línguas, apenas 24, ou 13%, têm mais de mil falantes; 108 línguas, ou 60%, têm entre cem e mil falantes; enquanto que 50 línguas, ou 27%, têm menos de 100 falantes e metade destas, ou 13%, têm menos de 50 falantes, o que mostra que grande parte desses idiomas estão em sério risco de extinção.

Nos primeiros anos de colonização, as línguas indígenas eram faladas inclusive pelos colonos portugueses, que adotaram um idioma misto baseado na língua tupi. Por ser falada por quase todos os habitantes do Brasil, ficou conhecida como língua geral. Todavia, no século XVIII, a língua portuguesa tornou-se oficial do Brasil, o que culminou no quase desaparecimento dessa língua comum.

Com o decorrer dos séculos, os índios foram exterminados ou aculturados pela ação colonizadora e, com isso, centenas de seus idiomas foram extintos. Atualmente, os idiomas indígenas são falados sobretudo no Norte e Centro-Oeste. As línguas mais faladas são do tronco Tupi-guarani.

Além das dezenas de línguas autóctones, dialetos de origem alóctones são falados em colônias rurais mais isoladas do Brasil meridional, sobretudo o hunsrückisch e o talian (ou vêneto brasileiro), de origens alemã e italiana, respectivamente.[31][32]

Religião

Ver artigo principal: Religiões do Brasil



Religiões no Brasil (censo de 2010)[33]

  Catolicismo romano (64.6%)
  Protestantismo (22.2%)
  Sem religião (8%)
  Espiritismo (2%)
  Outro (3.2%)

Sendo constitucionalmente um estado laico, o Brasil não possui religião oficial e a discriminação aos seguidores de determinada religião é ilegal. Apesar disso, a população do país é tradicionalmente seguidora da Igreja Católica Apostólica Romana e é inegável a influência de tal religião em vários momentos do passado e até mesmo do presente. Nos dias de hoje o Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos.

A predominância do catolicismo, entretanto, deve ser relativizada quando se leva em conta a recente ascensão do protestantismo e a importância histórica das religiões afro-brasileiras, o Candomblé e a Umbanda, na formação cultural e ética do povo brasileiro, apesar de terem sido perseguidas até o começo do século XX, quando a prática religiosa era reprimida pela polícia.

O censo demográfico realizado em 2000 pelo IBGE apontou a seguinte estrutura religiosa do Brasil:[34]

Culinária

Ver artigo principal: Culinária do Brasil

A culinária brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do brasileiro consiste em arroz, feijão e carne. O prato internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os hábitos alimentares variam de região para região. No Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta. No Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e de peixes. No Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu, em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo. No Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul.

Ver também

Predefinição:Portal-Br

Referências

  1. G1 (ed.). «Censo aponta 190,7 milhões de brasileiros em 2010». Consultado em 29 de novembro de 2010 
  2. a b c d e f g «Emigração Brasileira». Lusotopia (Carlos Fontes). Consultado em 21 de janeiro de 2008  (português)
  3. 平成19年末現在における外国人登録者統計について
  4. INE
  5. «Brasileiros na Suíça buscam melhor organização». Swissinfo.ch (Swiss Broadcasting Corporation). Consultado em 21 de janeiro de 2008  (português)
  6. Diversity news page
  7. [1]
  8. «CBS Statline». Centraal Bureau voor de Statistiek. Consultado em 27 de novembro de 2009 
  9. a b c d e f g h i Constituição da República Federativa do Brasil, Artigo 12, I.
  10. pg93
  11. A construção do Brasil. Editora Vera Cruz
  12. Vasco Botelho de Amaral, A bem da lingua portuguesa: estudos criticos de filologia, Edição da "Revista de Portugal", 1943, p.106.
  13. a b c d e Francisco Ribeiro da Silva, Estudios em homenagem a Luís António de Oliveira Ramos, Universidade do Porto, 2004, p.733.
  14. José Honório Rodrigues, Brasil e África: outro horizonte. 2ª edição. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964, p.131-181.
  15. Cf. a respeito Imar Rohloff de Mattos. "A moeda colonial em restauração". in O tempo saquarema. 4ª edição. Rio de Janeiro: Acess editora, 1999, p.84.
  16. Francisco Ribeiro da Silva, op.cit., p.734 e seguintes.
  17. [2]
  18. [3]
  19. [4]
  20. Censo demográfico revela que o Brasil ficou mais velho e menos branco
  21. População que se declara branca diminui, diz IBGE
  22. IBGE, ed. (2022). «Tabela 9605 - População residente por cor ou raça e religião». Consultado em 24 de dezembro de 2023. Cópia arquivada em 17 de abril de 2017 
  23. Azevedo, Ana Laura Moura dos Santos. «IBGE - EducaJovens» 
  24. http://www.fatimanews.com.br/noticias/populacao-que-se-declara-branca-diminui-diz-ibge_116224/
  25. [5]
  26. «PNDA Census 2006 race» (PDF) (em Portuguese). Consultado em 21 de agosto de 2007 
  27. [6]
  28. [7]
  29. [8]
  30. Constituição Federal Brasileira, artigo 5º, XLII
  31. DW-World.de, O alemão lusitano do Sul do Brasil
  32. http://www.labeurb.unicamp.br/elb/europeias/talian.htm
  33. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ed. (2010). «População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião - Brasil». Consultado em 29 de janeiro de 2013 
  34. IBGE, População residente, por sexo e situação do domicílio, segundo a religião, Censo Demográfico 2000. Acessado em 13 de dezembro de 2007

Bibliográficas

Ligações externas