Saururaceae

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaSaururaceae
Ocorrência: Campaniano - recente[1]
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
(sem classif.) Magnoliids
Ordem: Piperales
Família: Saururaceae
Martynov[2]
Géneros
Houttuynia cordata, folhas e inflorescência, com quatro brácteas brancas e muitas flores sem perianto.
Saururus chinensis.
Inflorescência de Saururus cernuus.
Folhagem de Houttuynia cordata.
Inflorescência com brácteas conspícuas de Anemopsis californica.
Ilustração de Houttuynia cordata. As saururáceas são ervas que possuem inflorescências espigadas e flores pequenas sem perianto.
Classificação filogenética da família (APG IV).
Árvore filogenética mais parcimoniosa das Saururaceae a partir de dados genómicos.
Lignanos de Saururus chinensis: 1. saucerneol D 2. saucerneol E.

Saururaceae é uma família de plantas com flor da ordem Piperales,[3][4] que agrupa quatro géneros e sete espécies de plantas herbáceas maioritariamente nativas do leste e do sul da Ásia e da América do Norte. A família foi reconhecida pela maioria dos taxonomistas constando do sistema APG IV (2016, inalterado em relação ao sistema APG III de 2009, ao sistema APG II de 2003 e ao sistema APG de 1998) que a coloca na ordem Piperales no clado das magnoliídeas.[5][6][2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

A família Saururaceae é pequena, composta por apenas quatro géneros e sete espécies, cuja relativa importância económica deriva de algumas das espécies serem usadas como plantas ornamentais e do cultivo de Houttuynia para produção de especiarias e de óleos essenciais, os quais são secretados pelos numerosos idioblastos que estas plantas apresentam nas suas folhas e caules.[7] São caracterizadas pelas suas folhas, em geral, aromáticas e pelas inflorescências em espiga ou cacho de flores bissexuais sem perianto.

Morfologia[editar | editar código-fonte]

A família das saururáceas, também conhecida como família da cauda-de-lagarto (referência à inflorescência em forma de cauda de Saururus cernuus), é constituída por plantas herbáceas, bienais a persistentes, com caules perenes articulados com tubos crivosos dotados de plastídeos do tipo S. Formam rizomas como órgãos de sobrevivência ou estolhos. Como características distintivas apresentam uma bráctea em espiga ou cacho (racemo), flores sem perianto, um ovário solitário com muitos óvulos (1 a 10) e frutos do tipo cápsula, isto é, seus frutos secos e deiscentes, compostos por mais de um carpelo.[8]

As folhas são simples, alternas, distribuídas em espiral ou bipinadas no caule, com clara distinção entre o pecíolo e a lâmina foliar, sendo esta muito carnuda e aromática, apresentando base larga. As lâminas são simples, geralmente alongadas ou ovais, em forma de coração (cordadas) ou arredondadas na base. Não apresentam nervuras paralelas, sendo venação palmada (mais de uma nervura principal que nasce da base foliar junto à inserção do pecíolo, radiando em direção às margens). Os estomas são ciclocíticos. As estípulas estão presentes e estão geralmente fundidas com os pecíolos na superfície adaxial.[9]

As flores ocorrem em inflorescências terminais, do tipo racemo ou espiga. As pequenas flores são radialmente simétricas. As pétalas estão ausentes pelo que os polinizadores são frequentemente atraídos pelas brácteas. São plantas hermafroditas, isto é, as flores são bissexuais (apresentam tanto a estrutura reprodutiva feminina como a masculina). Sendo assim, as flores são pequenas, sem perianto, porém possuem, em geral, de três a quatro carpelos. Estas estão agrupadas em inflorescências espigadas com uma grande bráctea basal.[9]

Quanto à estrutura masculina, estas plantas podem apresentar os seguintes estames: 3, 3 + 3, ou 4 + 4, os quais são separados entre si. Em alguns táxons, estes podem se encontrar aderentes à base do gineceu. Além disso, as anteras (porção terminal dos estames) são classificados, em relação à deiscência, como longitudinais.[8]

Já em relação à estrutura feminina, o gineceu das saururáceas pode ser sincárpico (carpelos unidos entre si) ou apicalmente apocárpico, contendo um ovário súpero, com três a cinco carpelos e um único lóculo (câmara ou cavidade do ovário).[8]

Os óvulos dessa família, bem como os da maioria das angiospermas, apresentam duas camadas de tegumento (bitegumentados), podendo ser classificados em ortótropos (não apresentam nenhuma curvatura). A micrópila, a chalaza, o megaprotalo e o funículo inserem-se no mesmo eixo. Nalguns casos os óvulos são anátropos (apresenta uma curvatura, fazendo com que a micrópila e o funículo se disponham bem próximos).[8][9] Os frutos das saururáceas são cápsulas deiscentes. As sementes contém como tecido de reserva, o perisperma, o é formado por resquícios do tecido nucelar do óvulo.[8]

Quanto ao tipo de placentação, o grupo apresenta, no geral, placentação parietal (marginal em Saururus). Neste caso, os óvulos apresentam-se aderentes à parede do ovário num gineceu sincárpico.[8]

O fruto é mais ou menos carnudo, tipo fole ou cápsula. As plantas do género Saururus formam frutos agregados. As sementes contêm endosperma esparso e abundante perisperma amiláceo. O embrião é rudimentar e minúsculo na maturidade da semente.

Fitoquímica[editar | editar código-fonte]

Apresentam uma fitoquímica complexa, com riqueza relativa em lignanos, flavonoides, leucocianidinas e óleos essenciais.

Entre os constituintes comuns a todas as espécies contam-se a cianidina e os flavonoides kaempferol e quercetina. Contêm óleos essenciais e acumulam oxalato de cálcio em cristais.

Características gerais da família[editar | editar código-fonte]

A família Saururaceae apresenta as seguintes características gerais:

  • Plantas bianuais ou perenes, rizomatosas, frequentemente estoloníferas, aromáticas ou pungentes. Apresentam eleocistos em várias partes da planta, aromáticos, com óleos essenciais; glândulas frequentemente globulares.
  • Folhas alternas, simples, espiraladas a quase disticuladas, glabras, pecioladas, inteiras, geralmente oblongas a ovadas, cordadas a arredondadas na base, pinatinervadas ou palmatinervadas, com estípulas intra-específicas, muito longas no género Houttuynia, involutas na vernação. Estomas anomocíticos a ciclocíticos.
  • Caules articulados, com feixes colaterais liberoleínicos em 1-2 anéis. Nós 5- a multilacunado, com 5 ou mais traços foliares.
  • Inflorescência terminal ou opositifoliada, densa, em espiga ou racemo, com brácteas, as inferiores por vezes alargadas e petalóides, a inflorescência assemelhando-se a uma única flor (em pseudanto).
  • Flores pequenas, aclamídias, hipogínicas a epigínicas, simétricas bilateral ou dorsiventralmente, hermafroditas. Disco hipogínico ausente. Androceu de 3, 4, 6 ou 8 estames livres ou solitários na base do ovário, filantéreos, opostos aos carpelos, por vezes emparelhados, em 1 ou 2 verticilos (neste caso alternados), anteras grandes, basifixas, não versáteis, com 2 tecas introrsas (por vezes extrorsas ou latrorsas), cada teca bi-esporangiada, com deiscência por fendas longitudinais. Gineceu unilocular com 3-5 carpelos paracárpicos (semicárpicos em Saururus), suculentos ou semi-inférteis (inférteis, afundado na ráquis em Anemopsis), estiletes 3-4(-5), separados, estigmas 3-4(-5), decurrentes, secos, papilosos, óvulo ortotrópico a hemiantrópico, bitegmático, crassinucelado ou tenuinucelado, 6-10 por placentação parietal, (1-)2-4 em Saururus, com placentação laminar-lateral.
  • Fruto em cápsula apicalmente deiscente (um esquizocarpo indeiscente, algo carnudo, monospérmico, em Saururus).
  • Sementes com endosperma esparso e perisperma abundante, amiláceo, embrião muito pequeno.
  • Pólen inaperturado, ou anasulcado, por vezes tricotomosulcado, navicular a esférico, pequeno, exina tectato-columelada a psilada.
  • Número cromossómico 2n = 18, 22, 24, 44, 96.

Ecologia e distribuição[editar | editar código-fonte]

As flores não têm néctar, mas são ligeiramente perfumadas e são visitadas por insectos, principalmente dípteros da família Syrphidae. A mancha branca nas folhas superiores parece atuar como um atrativo. A maioria das espécies prefere locais húmidos e sombrios nos bosques ou em habitats pantanosos.

A distribuição é holárctica, com espécies com distribuição natural nas zonas temperadas a tropicais no leste da Ásia, sul dos Estados Unidos e México.[10] Na América do Sul, e em particular no Brasil, ocorrem algumas espécies na região Sudeste.[11]

Filogenia e classificação[editar | editar código-fonte]

Saururaceae é uma família de ervas perenes da ordem Piperales.[3] A ordem Piperales, em conjunto com as ordens Canellales, Magnoliales e Laurales, foram o clado das magnoliídeas, as quais apresentam características similares às angiospermas basais.[4] Esse clado é suportado por inferências baseadas em substituição de árvores, bem como mudanças no microestruturais no genoma cloroplastidial.[12] Já ordem Piperales é formada pelas três famílias botânicas: Saururaceae, Piperaceae e Aristolochiaceae.[4]

Filogenia[editar | editar código-fonte]

As características basais do grupo fazem da família Saururaceae um grupo primitivo de angiospermas. No passado, foram consideradas, juntamente com as Piperaceae, diretamente derivadas das Magnoliales. No entanto, as inflorescências em forma de espiga, a ausência de perianto e a simetria floral bilateral distinguem-nas perfeitamente. O APW (Angiosperm Phylogeny Website) considera-a como fazendo parte da ordem Piperales, sendo o grupo irmão das Piperaceae.[13]

Fundamentado nos números cromossómicos básicos de Saururus, Anemopsis e Houttuynia foi proposto que Anemopsis e Houttuynia seriam derivados de Saururus.[10] Com base em análises cladísticas com caracteres morfológicos e ontogenéticos, pode-se inferir que Saururus foi o primeiro género a divergir do ancestral comum do grupo. Foi seguido na divergência pelos géneros Gymnotheca, com Houttuynia e Anemopsis como grupo irmão.[10] O seguinte cladograma apresenta a estrutura filogenética interna da família Saururaceae:[14]

Saururaceae

Saururus

Gymnotheca

Anemopsis

Houttuynia

Compatibilizando dados de vários aspectos (morfológicos, embriológicos, citológicos, entre outros), conclui-se que os ancestrais de Saururaceae podem ser divididos em duas linhagens: GymnothecaAnemopsis e SaururusHouttuynia.[10] Nas análises filogenéticas morfológicas, o ramo basal corresponde ao género Saururus, que apresenta os caracteres mais primitivos. No entanto, as análises moleculares recuperam dois clados irmãos, compostos por Saururus + Gymnotheca e Houttuynia + Anemopsis.[15]

Registo fóssil[editar | editar código-fonte]

Conhece-se o registo fóssil de pólen atribuído a esta família em sedimentos datados a partir de meados do Eoceno, mostrando grãos monossulcados (apenas uma abertura na sua exina) com cerca de 10 μm. Além disso, a partir do Eoceno e Plioceno também são conhecidos fósseis dos frutos e sementes desta família.[16]

Datam também do Eoceno os fósseis de inflorescências de saururáceas atribuídos ao género Saururus. Estas inflorescências já apresentavam as características gerais do grupo: as flores não possuem perianto, são pequenas e delicadas (1 mm de diâmetro) e são dotadas de quatro carpelos.

Taxonomia[editar | editar código-fonte]

Na sua presente circunscrição taxonómica a família inclui os seguintes géneros e espécies:[14]

Os géneros reconhecidos podem ser separados pela seguinte chave:

  • Gineceu semicárpico, com 4 carpelos livres apicalmente. Fruto em esquizocarpo indeiscente, algo carnudo e monospérmico.
Saururus L., 1753. Ásia Oriental, leste dos Estados Unidos.
  • Gineceu paracárpico, (3-)4(-5) carpelos, unilocular. Fruto em cápsula apicalmente deiscente.
Estames (5-)6(-7), mais curtos que os estilos. Carpelos 4 (com 4 estilos e 4 placentas). Pecíolo tão longo ou mais longo que a lâmina foliar.
Gymnotheca Decne., 1845. China e Vietname.
Estames 3(-4) ou 6(-8), mais longos que os estilos. Carpelos 3(-4) (com 3(-4) estilos e placentas). Pecíolo mais curto que a lâmina foliar.
Folhas caulinares, palmadas e estreitas. Estames 3(-4). Ovário normal.
Houttuynia Thunb., 1783. Ásia Oriental e Sudeste Asiático.
Folhas maioritariamente basais, uma no escapo, pinatinérveas. Estames 6(-8). Ovário afundado na ráquis.
Anemopsis Hook. & Arn., 1840. Oeste da América do Norte.

Usos[editar | editar código-fonte]

Várias espécies são utilizadas na farmacopeia tradicional da Ásia Oriental, por exemplo, Saururus chinensis e Houttuynia cordata. O rizoma desta última é consumido como um vegetal. Os géneros Saururus e Houttuynia têm alguma aceitação como plantas ornamentais.

Os frutos, folhas e partes subterrâneas da espécie Houttuynia cordata podem ser comidos e os seus efeitos medicinais têm sido estudados.[20] Um produto de hervanária preparado a partir das folhas de H. cordata (conhecido em japonês por segiun ou nova energia em fluxo) alivia o inchaço.

As espécies Saururus cernuus e Saurus chinensis são usados como planta de aquário.[21]

Domínios e estados de ocorrência no Brasil[editar | editar código-fonte]

Distribuição geográfica das Saururaceae no Brasil. Estão localizadas, principalmente, na região Sudeste.

A família Saururaceae detém o domínio fitogeográfico principal como a Mata Atlântica, com tipo de vegetação antrópica (área ambiental que sofreu alguma alteração).[11]

Possuem ocorrências confirmadas em grande parte da região sudeste brasileira. Distribuídas mais especificamente nos estados: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Contudo, não são endêmicas do Brasil, podendo ser encontradas também na América do Norte e da Ásia oriental, locais onde essa família é nativa.[11]

Lista de espécies brasileiras[editar | editar código-fonte]

No Brasil, são encontradas quatro das seis espécies registradas para a família. São elas:

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Piperales». www.mobot.org. Consultado em 18 de junho de 2023 
  2. a b Angiosperm Phylogeny Group (2016). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV». Botanical Journal of the Linnean Society. 181 (1): 1–20. ISSN 0024-4074. doi:10.1111/boj.12385Acessível livremente 
  3. a b Jaramillo, M. Alejandra; Manos, Paul S.; Zimmer, Elizabeth A. (2004–2005). «Phylogenetic Relationships of the Perianthless Piperales: Reconstructing the Evolution of Floral Development». International Journal of Plant Sciences (em inglês). 165 (3): 403–416. ISSN 1058-5893. doi:10.1086/382803 
  4. a b c «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV». Botanical Journal of the Linnean Society (em inglês). 181 (1): 1–20. 24 de março de 2016. ISSN 0024-4074. doi:10.1111/boj.12385 
  5. Angiosperm Phylogeny Group (2003). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG II». Botanical Journal of the Linnean Society. 141 (4): 399–436. doi:10.1046/j.1095-8339.2003.t01-1-00158.xAcessível livremente 
  6. Angiosperm Phylogeny Group (2009). «An update of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III». Botanical Journal of the Linnean Society. 161 (2): 105–121. ISSN 0024-4074. doi:10.1111/j.1095-8339.2009.00996.xAcessível livremente 
  7. FIGUEIREDO, Ana Cristina da Silva (2006). «Plantas aromáticas e medicinais. Factores que afectam a produção.» (PDF). Potencialidades e Aplicações das Plantas Aromáticas e Medicinais, Curso Teórico-Prático 
  8. a b c d e f SIMPSON, Michael G. (2010). Plant systematics. [S.l.]: Academic press 
  9. a b c «Angiosperm families - Saururaceae A. Rich.». www.delta-intkey.com. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  10. a b c d Meng, Shao-Wu; Douglas, Andrew W.; Li, De-Zhu; Chen, Zhi-Duan; Liang, Han-Xing; Yang, Jun-Bo (2003). «Phylogeny of Saururaceae Based on Morphology and Five Regions from Three Plant Genomes». Annals of the Missouri Botanical Garden. 90 (4): 592–602. doi:10.2307/3298544 
  11. a b c «Detalha Taxon Publico». reflora.jbrj.gov.br. Consultado em 30 de novembro de 2018 
  12. CARLQUIST, Sherwin (1995). «Wood and stem anatomy of Saururaceae with reference to ecology, phylogeny, and origin of the monocotyledons.» (PDF). IAWA Journal 
  13. AP-website.
  14. a b Stevens, P.F. «Saururaceae». Angiosperm Phylogeny Website 
  15. Neinhuis, C., Wanke, S, Hilu, K.W., Müller, K. & Borsch, T. (2005). «Phylogeny of Aristolochiaceae based on parsimony, likelihood, and Bayesian analyses of trnL-trnF sequences.». Plant Systematics and Evolution. 250. pp. 7-26 .
  16. TAYLOR, Edith L. (2009). Paleobotany: the biology and evolution of fossil plants. [S.l.]: Academic Press 
  17. a b c d Govaerts & al. {{{3}}}. Saururaceae em World Checklist of Selected Plant Families.
    The Board of Trustees of the Royal Botanic Gardens, Kew. Publicado na internet. Accesso: Saururaceae de {{{2}}} de {{{3}}}.
  18. a b Nianhe Xia, Anthony R. Brach: Saururaceae., S. 108 – textgleich online wie gedrucktes Werk, Wu Zheng-yi, Peter H. Raven (Hrsg.): Flora of China. Volume 4: Cycadaceae through Fagaceae, Science Press und Missouri Botanical Garden Press, Beijing und St. Louis, 1999. ISBN 0-915279-70-3
  19. a b Friðgeir Grímsson; Guido W. Grimm; Reinhard Zetter (2017). «Tiny pollen grains: first evidence of Saururaceae from the Late Cretaceous of western North America». PeerJ. 5: e3434. PMC 5472062Acessível livremente. PMID 28626610. doi:10.7717/peerj.3434 
  20. Einträge zu Saururaceae bei Plants For A Future
  21. Christel Kasselmann: Aquarienpflanzen. Ulmer Verlag, Stuttgart 1995; 2., überarbeitete und erweiterte Auflage 1999, ISBN 3-8001-7454-5, p. 418 f.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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