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Clube Atlético Juventus: diferenças entre revisões

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Revisão das 06h56min de 5 de fevereiro de 2017

Juventus
Nome Clube Atlético Juventus
Alcunhas Juve
Grená
Moleque Travesso
O Time Querido da Mooca
Torcedor(a)/Adepto(a) Juventino
Mascote Moleque Travesso
Fundação 20 de abril de 1924 (100 anos)
Estádio Estádio Conde Rodolfo Crespi
Capacidade 4.004 Lugares [1]
Localização São Paulo, São Paulo SP,  Brasil
Presidente Brasil Domingos Sanches
Treinador(a) Brasil Wilson Junior
Patrocinador(a) Brasil Grupo São Cristóvão Saúde
Material (d)esportivo Brasil Super Bolla
Competição Campeonato Paulista
Predefinição:SPccup
Ranking nacional 214º Lugar, 100 pontos
Website Clube Atlético Juventus
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Clube Atlético Juventus (conhecido popularmente como o Juventus da Mooca) é um clube polidesportivo, recreativo e social da cidade de São Paulo, fundado dia 20 de abril de 1924, por membros da colônia italiana do bairro da Mooca.

Sua sede social fica na Rua Juventus e o seu estádio, o Conde Rodolfo Crespi, fica na Rua Javari (ambos localizados no bairro da Mooca, zona leste da cidade de São Paulo).

O Juventus-SP é um dos clubes mais tradicionais da capital paulista. Cofundador da Federação Paulista de Futebol, é o sexto clube que mais vezes participou do Campeonato Paulista Série A.

A nível estadual, o Juventus-SP foi Campeão Paulista em 1934, pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (que na época era a Liga Oficial do Futebol de São Paulo). Também foi Campeão da Segunda Divisão Paulista em 1929 e foi Campeão da Copa Paulista de Futebol em 2007 (Competição organizada pela FPF).

A nível nacional, o Juventus-SP foi Campeão Brasileiro da Série B de 1983 (Na época a competição era conhecida como Taça de Prata).

Atualmente o Juventus tem disputado as divisões de acesso do Campeonato Paulista (Série A2 e Série A3) e também disputa a Copa Paulista de Futebol.

História

Itália - São Paulo

Imigrantes italianos na Hospedaria dos Imigrantes de São Paulo em 1890.

A frase do industrial e mecenas ítalo-brasileiro Ciccillo Matarazzo, resume, o quão importante foi a participação da colônia italiana no desenvolvimento da cidade de São Paulo, nos primeiros anos do século XX. Os italianos influenciaram no caráter e nos costumes do paulistano, que até hoje mantém viva essa "italianidade", principalmente em bairros tradicionais da capital paulista como: Mooca, Brás e Bixiga.

Um mineiro, ao visitar São Paulo em 1902, não pode dominar seu espanto, e o historiador: Aureliano Leite reproduziu as suas impressões:

O mesmo aconteceu com o jornalista Português Sousa Pinto, que na mesma época, ao chegar na estação, não conseguiu se fazer entender por vários cocheiros de tílburis, que falavam os mais diversos dialetos italianos, com predominância do dialeto napolitano de falar gesticulando, característica marcante do povo da Itália meridional.

Durante anos, pelas ruas da cidade, se escutava mais italiano (ou antes, mais os vários dialetos italianos) do que o próprio português.[4]

A influência Italiana na cidade de São Paulo era tanta, que certo dia o próprio governador do Estado de São Paulo confessou que:

No dia 1 de janeiro de 1900, nascia no município de Sorocaba (interior do Estado de São Paulo) o primeiro clube de italianos do Brasil: O Sport Club Savoia. O Savoia foi fundado por operários italianos de uma fábrica da cidade de Votorantim. Esses imigrantes queriam representar o "Calcio" e a Itália, que acabara de se tornar um país unido. O nome Savoia e o uniforme em azul, era em referência a Famiglia Saboia, que de 1861-1946, foi a família Real da Itália Unificada. O distintivo do Savoia de Sorocaba era a Cruz de Savóia, símbolo da Itália unificada, que posteriormente também foi adotado como distintivo da Palestra Italia (atual Palmeiras).

Depois do Savoia, muitos clubes foram fundados por imigrantes italianos e pelos seus descendentes, principalmente na cidade e no Estado de São Paulo. Entre eles: Savoia F.B.C, Duca degli Abruzzi FBC, Italo Foot-ball, Italia Foot-ball Club, Roma Foot-ball Club.[6] entre outros.

Em 1924 nasceu o Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube, clube de futebol fundado por operários italianos, que trabalhavam no Cotonifício Crespi. No dia 19 de fevereiro de 1930, em Assembléia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu mudar o nome da agremiação. Saía de cena o Cotoníficio Rodolfo Crespi F.C e nascia o imortal Clube Atlético Juventus.[7]

O italiano Andrea Ruggeri, disse que em seu país o Juventus é o time que representa a Itália em terras brasileiras:

1920 a 1924

O antigo prédio do Cotonifício Crespi continua imponente no bairro da Mooca.

Embora existam algumas dúvidas com relação às origens do Juventus, a versão mais provável é a seguinte:

Em meados dos anos 20, o italiano Vicente Romano, juntamente com o seu amigo português Manoel Vieira de Souza (chefe da contabilidade do Cotonifício Rodolfo Crespi) resolveram fundar um clube de futebol, com a intenção de participar de jogos amistosos na várzea paulista.[9]

Ao novo clube foi dado o nome de “LA GRECA” que significa oriundo da Grécia. Este nome tinha ligação com a origem de Vicente Romano, que era imigrante italiano nascido na região de Campânia (Sul da Itália) que a muitos anos foi colonizada pelos gregos antigos, e que muitos antes da Itália existir, foi parte da Magna Grécia.

O clube teve como primeiro presidente Vicente Romano, e como vice presidente Manoel Vieira de Souza (teoricamente) os verdadeiros fundadores, do futuro, CA Juventus. Anos depois, tanto os diretores quanto os jogadores do clube, eram funcionários do Cotonifício Crespi.

Aqui, abrimos parênteses para falar da história de um outro clube, o "EXTRA SÃO PAULO" :

Muitos afirmam que o "Extra São Paulo" é a verdadeira origem do Juventus, e outros entendem ser mesmo o sucessor do “La Greca”.

Por isso, não podemos deixar de citar a existência do Extra São Paulo; Que ostentava as cores da bandeira do Estado em seu uniforme: Preto, Vermelho e branco. Porém o exito do clube, despertou a atenção do Conde Rodolfo Enrico Crespi, proprietário do Cotonifício Crespi, onde trabalhavam os fundadores do Extra São Paulo, e do La Greca.

Conde Rodolfo Crespi recebia da Itália o título de “ Cavaliere Del Lavoro” (Cavalheiro do Trabalho) [10], outorgado pela Ordem de Cavalheiro ao Mérito do Trabalho na Itália. A diretoria do Extra São Paulo, homenageando-o, mudou o nome da agremiação para Cavalheiro Crespi F.C, lisonjeado pela homenagem, O Conde Rodolfo Crespi, dá um espaço de sua propriedade ao funcionários, para que ali se construísse o campo de futebol; Na área que ficava entre a Rua Javari (à época rua Javry) e Rua dos Trilhos, local onde ainda hoje está o Estádio Conde Rodolfo Crespi, o Estádio do CA Juventus, apelidado de " O Estádio da Rua Javari".

Escudo do Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube

1924 – Fundação

O Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube foi fundado no ano de 1924 em uma modesta salinha, fruto da fusão do Extra São Paulo Futebol Clube e do Cavalheiro Crespi Futebol Clube, tradicionais clubes da várzea do bairro da Mooca formado por operários italianos, empregados da fábrica de tecidos da família Crespi.

Na ocasião decidiu-se por manter as cores do Extra São Paulo - vermelho, preto e branco - como sendo as oficiais da nova agremiação, aproveitando deste clube a maioria dos jogadores que já gozavam de certo prestígio nos "campinhos do bairro". Em contrapartida, o Cavalheiro Crespi F.C. cedeu a sua sede social - localizada na Rua dos Trilhos, nº 42 (antigo), preservando como data simbólica de fundação do clube o dia 20/04/1924.

Gramado do Estádio Conde Rodolfo Crespi, o Estádio da Rua Javari.

1925 – Campo da Rua Javari

No dia 24 do 04 de 1925, o Conde Rodolfo Crespi, cede um espaço de sua propriedade para que ali se construísse o campo de futebol, na área que ficava entre a Rua Javari (à época Rua Javry) e rua dos Trilhos. Local este, onde ainda hoje fica o Estádio Conde Rodolfo Crespi. Aquele espaço, antes era utilizado como cocheira de seus cavalos que corriam regularmente no Jockey Club de São Paulo (antigo Hipódromo da Mooca na rua Bresser.[11] As vitórias do novo clube, eram comemoradas na Pizzaria do Romanatto, na mesma Rua Javari, animada pela Banda do Ernestin. Além da colaboração da família Crespi, o clube também contava com importante colaboração de tradicionais famílias Mooquenses (moradores do bairro da Mooca), entre eles os Romanatto (donos da pizzaria) e as famílias: Cipullo, Grandino, Masi, Romano, Patrima, Agarelli, Agnani, Anunziato, Castilho, Vieira de Souza, Soares entre outras.[12]

1929 – Campeão Paulista 2ª Divisão

Uma campanha fantástica realizou o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. na conquista do título de Campeão Paulista da 2º Divisão no ano de 1929. Foram 16 partidas, 13 vitórias, 02 empates e 01 derrota, com 46 gols marcados e apenas 13 gols sofridos. No dia 26/01/1930 o Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. venceu por 1 x 0 a A.A. Republica no Estádio da Rua Javari, gol marcado por Piccinin. Com esta conquista, o clube fora convidado a participar da Divisão Principal do Futebol Paulista.

1930 – Mudança de nome: Nasce o imortal Clube Atlético Juventus

No dia 19/02/1930, em Assembleia Geral Extraordinária, a diretoria do clube da Mooca resolveu mudar o nome da agremiação. Saía de cena o romântico Cotonifício Rodolfo Crespi F.C. e surgia o Clube Atlético Juventus. O nome Juventus é uma homenagem à Juventus de Turim na Itália. A ideia partiu do cofundador da equipe, o benemérito empresário Italiano Conde Rodolfo Crespi, que era originário da cidade de Busto Arsizio (Província de Varese), e que acabara de regressar de viagem ao seu país de origem, onde (de passagem pela região do Piemonte) assistiu a uma partida da Juventus de Turim, com a qual se entusiasmou, levando-o a sugerir que a agremiação da Mooca passasse a se chamar Clube Atlético Juventus.[13]

Juventus provém do Latim, e significa "Jovem". A letra "J" não é considerada parte do alfabeto padrão da língua italiana. Porém no caso da Juventus de Turim, seu nome começa com tal letra, porque o "J" é usado no dialeto Piemontês; linguá falada na região de Piemonte, região onde foi fundada a Juventus de Turim.

1930 – Uniforme do C. A. Juventus

Originalmente, os diretores do C.A. Juventus pretendiam usar as mesmas cores do uniforme da Juventus da Itália - preto e branco. Este fato criou um impasse, pois grande parte dos filiados dessa divisão - Corinthians, Santos, Ipiranga e outros - já ostentavam estas mesmas cores. Diante dessa situação o C. A. Juventus, sem opção, procurou não aderir às cores já existentes nas demais agremiações, muito menos as suas cores tradicionais: o preto, vermelho e branco, cores estas também adotadas pelo extinto São Paulo da Floresta e S.C. Internacional.

Procurou-se então uma cor sem semelhantes em São Paulo, e por sugestão de seu maior benfeitor, O Conde Rodolfo Crespi, O clube da Mooca optou pelas cores "Grená e Branco" cuja semelhança tratava-se justamente da outra equipe Italiana de Turim, o Torino Football Club, principal rival da "Vecchia Signora".

1930 – Estreia na elite

O histórico dia 16 de março de 1930 marcou a estreia na elite do futebol estadual. Clube Atlético Juventus e Santos F.C. se enfrentaram no Estádio da Vila Belmiro, em Santos-SP em partida válida pelo Campeonato Paulista da Divisão Principal. O resultado não foi dos melhores para os juventinos: derrota por 6 x 1. Porém, não havia motivo para desânimo ou tristeza. O sonho maior de estar entre os grandes já era uma doce realidade para aquele grupo de abnegados e apaixonados juventinos. O C.A. Juventus entrou em campo com a seguinte formação: José (G), Berti, Segalla, Romeu, Tullio (capitão), Rafael, Raul, Balista, Moacyr, Bellacosa, Pedro. Técnico: Anniello Annunziato. O primeiro gol juventino na história do Paulistão foi marcado pelo avante Piccinin.

1930 – Surge O Moleque Travesso

No dia 14 de setembro de 1930, um fato marcante entraria para todo sempre na história do Clube Atlético Juventus. Disputando pela primeira vez a elite do futebol profissional, o Garoto - como o Juventus era apelidado pelo jornalista italiano Tomás Mazzoni- surpreendeu a todos ao vencer a forte equipe corintiana em pleno Parque São Jorge por 2 a 1, gols marcados por Nico e Piola. Nascia ali um fatalismo, um apelido e um mascote para o clube. Surgia a mística do Moleque Travesso, imortalizada nas palavras do inesquecível jornalista esportivo Tomás Mazzoni, que batizou o feito do novato time da Mooca como: "Uma travessura de um moleque, que ousou vencer um gigante, em seus próprios domínios".

Nesta data histórica o Juventus atuou com: José (G), Berti, Segalla, Luizinho, Dudu. Raphael, Vazio, Nico, Raul, Piccinin e Piola.

1932 – Máquina Juventina

A melhor campanha do Juventus em toda história do Campeonato Paulista da Divisão Principal aconteceu em 1932. O Juventus figurou como um fortíssimo candidato ao título. Sua equipe formada por: José (G), Segalla, Piola, Joãozinho, Brandão, Rafael, Vazio, Nico, Orlando, Moacyr, Hércules. Técnico: Raphael Liguori.

Os juventinos e a imprensa do passado batizaram esta equipe grená como "Os Inesquecíveis" ou "Máquina Juventina".

1934 – Clube Atlético Fiorentino, O Campeão "Amador"

Uma flor de Lís como essa (só que Branca) era o escudo do C.A Fiorentino.

Instaurando-se o profissionalismo no futebol, o Juventus licencia-se das competições oficiais. Entretanto, com a denominação de Clube Atlético Fiorentino - camisetas grenás e uma flor-de-lis branca no peito como escudo - disputa o Campeonato Paulista Amador, promovido pela Federação Paulista de Futebol, entidade filiada a CBD - Confederação Brasileira de Desportos.

O C. A. Fiorentino não teve dificuldades para vencer um a um os seus adversários e conquistar, por antecipação e de forma invicta, o título de Campeão Paulista "Amador" de 1934, no dia 2 de setembro de 1934, ao bater a Ponte Preta de Campinas na Rua Javari por 5 a 3, gols marcados por Euvaldo, Euclydes, Raul, Bellacosa, Moacyr. Este resultado credenciou o C. A. Fiorentino, Campeão Paulista Amador, para a disputa da final do Campeonato Estadual promovido pela FPF numa melhor de três partidas diante da Ferroviária, Campeã "Amadora" do Interior. Com expressivas vitórias por 5 a 0 e 3 a 1, o C.A. Fiorentino sagrou-se Campeão Estadual Amador de 1934. A finalíssima aconteceu no dia 28/10/1934 no Estádio da Rua Javari. O Fiorentino formou com: Tito (G), Segalla, Bellacosa, Joãozinho (Itália), Dudu, Gongora, Sabratti, Euclydes, Raul, Moacyr, Euvaldo. Sabratti e Raul (2) marcaram para o Fiorentino. Guedes fez o único gol da equipe do interior paulista. Raul da Rocha Soares, que na vitória por 5 a 0 em Pindamonhangaba já havia marcado três gols, foi carregado em triunfo pelos torcedores.

1935 – Ingresso no profissionalismo

Com uma equipe renovada, o Juventus disputa o seu primeiro Campeonato Paulista da era do Profissionalismo.

1940 – Campeão do Pacaembu

No dia 1º de maio de 1940 foi organizado o Torneio Relâmpago do Pacaembu, em comemoração ao novo estádio municipal. Eliminando o Hespanha (Santos) e o Santos, o C.A. Juventus credenciou-se para grande final programada para 05/05/1940 diante da Portuguesa de Desportos.

O Moleque Travesso entrou disposto a mostrar o seu valor e goleou a Lusa por fulminantes 3 a 0, gols marcados por Ferrari, Danilo, Neves. Um título inesquecível. O C. A. Juventus atuou com a seguinte formação: Roberto (G), Ditão, Tito, Ovídio, Sábia, Nico II, Ferrari, Cafelândia (Badi), Danilo, Aurélio, Neves. Técnico: Nico

A espetacular assistência - cerca de 50.000 pessoas - que lotava as dependências do Pacaembu para assistir a final do Torneio de Campeões entre Palestra Itália e Corinthians vibrou e aplaudiu de pé a conquista juventina, que fez da equipe grená o Primeiro Campeão do Pacaembu.

Rua Javarí, a casa do Juventus

1941 - Estádio Conde Rodolfo Crespi da tradicional (Rua Javari)

O Clube Atlético Juventus realizou no dia 13/07/1941 a reinauguração do seu novo estádio num grandioso festival esportivo. Na partida preliminar as equipes do Nacional e do Ypiranga se enfrentaram. Na partida principal enfrentaram-se Juventus e Corinthians. O placar do jogo terminou em 3 x 1 em favor dos alvinegros. Ferrari de pênalti fez o primeiro gol juventino em sua nova casa. A equipe do bairro da Mooca foi a seguinte: Roberto (G), Guimarães, Sordi (Ditão), Paulo, Sábia, Nico II (Laurindo), Oswaldinho, Ferrari, Jair (Renato), Walter, Robertinho. Técnico: Raul da Rocha Soares.

1950 – Família Crespi se afasta

No inicio dos anos 50, o Juventus passou por um dos momentos mais difíceis de sua história. Após quase trinta anos, a família Crespi se afasta da diretoria do clube após a cogitar uma fusão com a Ponte Preta de Campinas, fusão essa que foi recusada pelo conselho deliberativo Grená.

1953 – Excursão a Europa

Pela primeira vez na sua história o Clube Atlético Juventus realizava uma excursão internacional. Essa excursão foi realizada na Europa central e Leste Europeu. Disputou partidas na ItáliaItalia, ÁustriaÁustria , Suíça , EspanhaEspanha,  Suécia, Alemanha Alemanha e na antiga Jugoslávia Iugoslávia.

Dessas partidas, as mais memoráveis foram as partidas contra os times Italianos, por razões óbvias. O resultado final contra os Fratelli D'Italia foi favorável ao clube dos Italianos da Mooca: 3 partidas, 6 gols, 2 vitórias e apenas uma derrota, para o Napoli 3 a 2.

1956 – Nova temporada internacional

O Juventus realiza uma marcante excursão à Argentina Argentina. Lá enfrentou importantes clubes, entre eles, o campeoníssimo, e mais famoso no Brasil: Club Atlético Boca Juniors.[14]

1962 – Surge um grande Clube Social

No ano de 1960, apesar das dificuldades financeiras, o Juventus não se contentava em ser apenas o time do coração do tradicional bairro da Mooca e se restringir à rua Javari, ele precisava crescer para não morrer.

Na época, o presidente Roberto Ugolini reunido com a sua diretoria resolve lançar um grande empreendimento, através da construção de um moderno espaço poliesportivo em um terreno adquirido da Companhia Imobiliária Parque da Mooca. Os recursos para a aquisição do imóvel e construção do Clube viriam da venda de títulos patrimoniais, cujo planejamento e operacionalização ficaram a cargo da Companhia Santa Paula Melhoramentos.

E assim o sonho foi concretizado. Em 15 de abril de 1962 foi lançada a pedra fundamental do parque poliesportivo onde hoje está localizada a sede social do Clube Atlético Juventus numa área de aproximadamente 80 mil m², no Parque da Mooca.

1977 – Juventus volta a Europa

O Clube Atlético Juventus, que já tinha feito uma excursão a Europa em 1953, resolveu fazer novamente uma nova excursão ao velho continente. Lá enfrentar importantes equipes da Itália, e aproveitando que estava na Europa, o Juventus ainda enfrentou equipes da Romênia, França e Bulgária.

1982 – A melhor campanha juventina em Campeonatos Paulistas na era profissional

O Juventus fez sua melhor campanha em Campeonatos Paulistas na era do profissionalismo em 1982 (sem contar o terceiro lugar de 2002, mas num torneio sem os grandes do estado). Após dois turnos, os grenás conquistaram o 5º lugar do torneio, ficando atrás apenas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Ponte Preta. A campanha do time foi de 38 jogos, com 14 vitórias, 14 empates e 10 derrotas. O Juventus marcou 38 gols e sofreu 35. Essa fantástica campanha credenciou o time a jogar a Taça de Ouro em 1983, a principal divisão do Campeonato Brasileiro, pela primeira vez na história.

1983 – Campeão Brasileiro da Taça da Prata

O time começou o ano credenciado a disputar a Taça de Ouro junto aos mais tradicionais times do Brasil. A chave juventina não era fácil, e contava com as equipes do Atlético/MG, Vila Nova/GO, América/RJ e Rio Branco (ES). Após turno e returno, os grenás ficaram na quarta posição da chave, e disputaram uma repescagem contra o Goiás para ver quem permaneceria na Taça de Ouro e quem seria 'rebaixado' para a Taça de Prata. Em jogo disputado no dia 9 de março de 1983, o Juventus perdeu para o onze esmeraldino por 3x2 no Estádio Serra Dourada, mas apenas na prorrogação. Restava ao clube a disputa da Taça de Prata. Mas poucos poderiam imaginar que aquilo se tornaria no maior feito da história do Moleque Travesso.

Após eliminar Itumbiara (GO), Galícia (BA) e Joinville (SC), o Juventus chegou ao final da competição contra o CSA de Alagoas. Numa emocionante final, o Juventus obteve aquela que é a sua maior conquista: o título da Taça de Prata, hoje equivalente ao título do Campeonato Brasileiro da Série B. O caneco veio após derrotar a equipe alagoana no dia 4 de maio de 1983 por 1 a 0, gol de Paulo Martins no Estádio do Parque São Jorge.

1985 - Copa São Paulo de Futebol Juniores

Como um dos membros fundadores da FPF, e um dos principais clubes da cidade de São Paulo o Clube Atlético Juventus sempre foi um grande clube formador; Já revelou diversos grandes jogadores, que atuaram e atuam, pela Seleção Brasileira de Futebol e até pela Seleção Italiana.

Sendo um clube formador, o Juventus já participou diversas vezes da Copa São Paulo de Futebol Júnior e também já venceu a competição, em 1985.

No dia 21 de janeiro de 1985, venceu a partida contra o Guarani de Campinas por 1 a 0, no Estádio do Pacaembu; Gol marcado por Paulo Roberto de cabeça.

O assim o Moleque Travesso sagrou-se Campeão, pela primeira vez, da Copa São Paulo de Futebol Juniores. O Juventus atuou na finalíssima com a seguinte formação:

Omar (G), Dorval, Paulo Roberto, Amarildo, Flávio, Corina, Diogo, Rui, Paulinho (Divaldo), Raudnei (Betinho) e Marquinhos. Técnico: Borracha.

1993 – A queda após 38 anos na elite

Após uma campanha muito fraca na Primeira Divisão, o Juventus é rebaixado depois de 38 anos. A equipe terminou na 14ª colocação entre 16 participantes e foi obrigada a disputar a recém-criada Série A-2 em 1994. Mas a equipe nem chegou a esquentar lugar no segundo nível estadual, já que o vice-campeonato em 1994 fez com que o time voltasse à elite em 1995.

1997 – O fantástico vice-campeonato brasileiro da Série C

A equipe grená foi tradicional participante da Série B do Campeonato Brasileiro nos anos 80 e começo dos anos 90. O time passou a disputar a Série C em meados dos anos 90, e em 1997 teve a sua melhor campanha na história do torneio. Num campeonato em que a agremiação mooquense chegou a ficar 12 jogos invicto, o time foi promovido à Série B graças ao vice-campeonato nacional. Durante a campanha, a equipe eliminou Atlético Sorocaba (SP), Portuguesa Santista (SP), Rio Branco (SP), Social (MG), Caxias (RS), Ji-Paraná (RO), Tupi (MG) e Francana (SP). O Moleque Travesso só não superou o Sampaio Corrêa (MA), campeão invicto daquele torneio.

1998 – Um ano para se esquecer

Depois de um ano de 1997 inesquecível, o Juventus teve em 1998 um dos piores anos de sua história. No Campeonato Paulista a equipe foi novamente rebaixada após ficar em último lugar do "Torneio da Morte", que reuniu também as equipes da Inter de Limeira, Araçatuba e Portuguesa Santista. O time só voltaria à elite novamente em 2002. No Campeonato Brasileiro da Série B, uma campanha pífia e o último lugar do seu grupo, o que culminou na volta do time para a Série C apenas um ano depois do acesso. De positivo apenas uma histórica vitória contra o Fluminense em jogo pela competição nacional e a primeira visita do time ao Estádio do Maracanã.

2005 – Campeão Paulista da Série A2

Numa campanha memorável, o Juventus venceu o Noroeste de Bauru por 2 a 1 no Estádio da Rua Javari, no dia 26/06/2005, gols marcados por Johnson e Luis Carlos sagrando-se Campeão Paulista da Série A2, o que garantiu o retorno do time da Mooca a divisão principal do futebol estadual.

2007 – Campeão da Copa FPF

Dramática. Assim pode ser definida a conquista mais importante do Juventus no século XXI até então. Com um gol marcado pelo lateral-esquerdo João Paulo no último minuto dos acréscimos no segundo tempo, o Moleque Travesso tornou-se Campeão da Copa Federação Paulista de Futebol, em partida diante do Linense no Estádio da Rua Javari no dia 25/11/2007. A conquista garantiu uma primazia inédita na vida do clube: disputar a Copa do Brasil, a segunda competição nacional mais importante do país.

2008 e 2009 – Dois Rebaixamentos seguidos e crise sem fim

Mais dramático ainda, o Juventus acabou rebaixado para a Série A2 do Campeonato Paulista em 2008, e no ano seguinte acumulou mais um rebaixamento, agora para a Série A3 do Campeonato Paulista, a divisão mais baixa alcançada pelo clube em campeonatos paulistas na sua história.

2012 – Acesso à Série A2

Em 2012, após ficar 3 anos na Série A3, o Juventus garantiu o acesso à Série A2 de 2013.

2013 - Queda para a Série A3

Em 2013, o Juventus foi rebaixado novamente para a Série A3 do Campeonato Paulista, a terceira divisão estadual. A equipe Mooquense perdeu para o Guaratinguetá por 3 a 1, em seu estádio na Rua Javari, na presença de pouco mais de 1 mil torcedores. Restava ao time grená ficar a espera de uma combinação de resultados de adversários que não veio. O Juventus havia sido promovido da A3 em 2012.

2015 - Retorno à Serie A2

Após amargar dois anos na terceira divisão do Campeonato Paulista, o Moleque Travesso mostrou sua força e conseguiu o sonhado acesso para a Série A2. Comandado pelo jovem técnico Rodrigo Santana, a equipe montou um elenco bem balanceado com jogadores experientes como o atacante Gil e meio-campista Adiel, que ao lado do goleiro André Dias e do lateral-direito e capitão Rafael Ferro foram os destaques da equipe que terminou em terceiro lugar na Série A3 do Campeonato Paulista. Também se destacaram nessa campanha os atacantes Nathan e Daniel Costa, além do volante Derli e o lateral-esquerdo Lucas Pavone. O segundo semestre foi discreto, com jogadores mais jovens, a equipe da Mooca fez fraca campanha na Copa Paulista, terminando apenas em 4° lugar no Grupo 04, sendo eliminada ainda na primeira fase da competição.

2016 - A Invasão ao Canindé

Mantendo a base que subiu para a Série A2 em 2015, o Moleque Travesso trouxe poucos reforços para a competição. Destaque para o zagueiro André Astorga e os meias Elder Granja e Adriano Paulista. Na segunda rodada do torneio, a equipe da Mooca reviveu o tradicional Dérbi dos Imigrantes e enfrentou a Portuguesa no estádio do Canindé. Com um público total superior a 7 mil pessoas, o Juventus saiu como vencedor pelo placar mínimo de 1x0, gol de Adriano Paulista, quebrando um tabu de mais de 50 anos sem vencer o rival naquele estádio. A torcida grená recebeu grande cobertura da mídia após invadir o Canindé com cerca de 2 mil pessoas, calando a maioria lusitana presente ao estádio.

San Gennaro

Gravura San Gennaro do pintor italiano Caravaggio.

San Gennaro (em pt-BR: São Januário de Benevento) é um santo católico que tem um grande número de devotos no Sul da Itália, em especial na cidade de Nápoles, e demais cidades da região da Campânia.

San Gennaro também tem muitos devotos no italiano bairro da Mooca, em outras partes da cidade de São Paulo e em algumas outras cidades do estado como: São Caetano do Sul, Batatais[15], Itatiba[16] etc.

A primeira e única igreja em homenagem a San Gennaro no Brasil, foi fundada em fevereiro de 1914, no bairro da Mooca. No Brasil San Gennaro é padroeiro do Juventus e do bairro da Mooca. Na Itália San Gennaro é o padroeiro de Nápoles e do clube da cidade: Società Sportiva Calcio Napoli.

A devoção ao santo italiano veio na bagagem dos tantos imigrantes, vindos de Nápoles e Sul da Itália (Calábria, Sicilia, Puglia etc), que ao longo do século XX se estabeleceram principalmente na capital paulista (em especial) nos bairros: da Mooca, Brás, Bixiga, Belém, Belenzinho, Tatuapé, Vila Alpina, Jardim Avelino entre outros bairros da Zona Leste de São Paulo, e da região do grande ABC Paulista.

San Gennaro é tão especial para a Mooca e para o CA Juventus, que anualmente acontece uma festa no bairro, em sua homenagem. A Festa de San Gennaro[17] começa no mês de setembro e vai até o primeiro fim de semana de outubro.

Presidentes

Elenco atual

Goleiros
Jogador
Brasil André Dias
Brasil Deola
Brasil Rafael Vianna
Brasil Nunes
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Thiago Spice Z
Brasil Camacho Z
Brasil Douglas Z
Brasil Gil Bahia LD
Brasil Edvan LD
Brasil Alex Barros LE
Brasil Wellington Baroni LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Derli V
Brasil Leonardo V
Brasil V
Brasil Fellipe Nunes V
Brasil Hayllan M
Brasil Thiago César M
Brasil Luccas M
Brasil Júnior Timbó M
Guiné Equatorial Judson M
Brasil Fran M
Atacantes
Jogador
Brasil Jorge Mauá
Brasil Caihame
Brasil Romárinho
Guiné Equatorial Ricardinho
Brasil Filipe
Brasil Gil
Brasil Emerson
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Wilson Junior T

Títulos

Nacional
Competição Títulos Temporadas
Ficheiro:B Series Brazilian Championship Trophy.png Campeonato Brasileiro (Série B) 1 1983
Estadual
Competição Títulos Temporadas
Copa Paulista 1 2007
Campeonato Paulista Amador 1 1934
Campeonato Paulista (Série A2) 2 1929 e 2005
Copa São Paulo de Futebol Junior 1 1985

Cotonifício Rodolfo Crespi Futebol Clube

Clube Atlético Fiorentino

Outras conquistas
Categorias de base

Futebol Feminino

Participações Nacionais

Campeonato Participações
Campeonato Brasileiro Série A 1984
Campeonato Brasileiro Série B 1980, 1981, 1982, 1983, 1986, 1988, 1989, 1990, 1991, 1992, 1998.
Campeonato Brasileiro Série C 1994, 1996, 1997, 2000, 2006, 2007.

Jogadores Famosos

Jogadores Famosos que atuaram pelo Clube Atlético Juventus:

Luisão, revelado pelo Juventus.
Alex, revelado pelo Juventus.
Wellington Paulista, revelado pelo Juventus.
Thiago Motta, revelado pelo Juventus, desde 2010 atua pela Seleção Italiana de Futebol.
  • Brasil César Pappiani
  • Brasil Carlos Pracidelli
  • Brasil Deola
  • Brasil Djalma Sena Marques
  • Brasil Elvis

Jogadores Revelados pelo Juventus

Os principais jogadores, revelados pelo Clube Atlético Juventus (ao longo da história):

Treinadores

Alguns dos tantos treinadores que passaram pelos Juventus-SP:

Ídolos

Nico I (João Batista Chiereghim) - Trabalhou no Cotonifício Crespi, Se tornou jogador profissional no Juventus-SP, nunca atuou profissionalmente por outra equipe e foi o 1º atleta do Juventus-SP convocado para a Seleção Brasileira.[20]

Clóvis Nori - 11 anos no Juventus-SP. Encerou sua carreira de zagueiro no Juventus, treinou o time profissional e quase todas divisões de base do clube.[21]

Buzzone - Atacante nos anos 50-60, foi vice artilheiro do Paulistão de 1958 com 28 gols. Só ficou atrás do Pelé (que marcou 58 gols).

Ataliba - Artilheiro nos anos 70-80, que não se cansava de marcar gols contra o rival Corinthians. Nos início dos anos 80, Ataliba marcou 9 gols em 12 jogos, contra os alvinegros.[22]

Alex Alves - Revelado pelo Juventus-SP é o único atleta Juventino (na história), que foi artilheiro de uma edição do Campeonato Paulista de Futebol.

Thiago Motta - O Ítalo-brasileiro Thiago Motta foi o primeiro jogador revelado pelo Juventus-SP convocado pra a Seleção Italiana de Futebol.[23]

Milton Buzetto- 17 anos no Juventus-SP. 10 anos como zagueiro e Capitão nos anos 60 e 7 anos como treinador nos anos 70.

Jogadores cedidos para Seleção

Alguns dos tantos jogadores, que iniciaram suas carreiras no CA Juventus, e que posteriormente, foram convocados para Seleções:

Jogos Internacionais

Europa

Em 1953 a Delegação do Juventus-SP vai ao Vaticano é recebida pelo Papa Pio XII.[24] A delegação Juventina estava na Europa para promover a sua primeira excursão internacional realizando partidas memoráveis na Itália, Espanha, Suécia, Alemanha, Suíça, Áustria e na antiga Iugoslávia. No total foram 16 Jogos.10 Vitórias 4 Derrotas e 2 Empates.[7]

Japão

Em 1974 a equipe voa para o Japão onde disputaria um amistoso válido pelo Torneio Internacional do Japão realizado na cidade de Tóquio. O Juventus sagra-se Campeão ao vencer a Seleção Japonesa:

Partidas históricas

Principais Rivais

Torcidas

Os Juventinos mais fanáticos se concentram sempre atrás do gol.
  • Torcida Ju Jovem (atuante): A torcida foi criada no final dos anos 1970 e tinha como principal figura a do querido ex-presidente Sérgio Mangiullo (in memoriam). O primeiro jogo da torcida foi um Juventus x Corinthians em 1979.
  • Setor 2 (atuante): Se caracteriza pelo estilo Barra Brava, atualmente é a maior torcida do clube. Antes era denominada de "Ju-Metal", mas como ficava no Setor 2 do Estádio Conde Rodolfo Crespi na (Rua Javari), acabou recebendo o nome do espaço. Composta em sua maioria por torcedores jovens, a Setor 2 é conhecida por pregar o "ódio eterno ao futebol moderno", criticando não apenas o produto no qual o futebol tem sido transformado pela mídia e pelos empresários, mas também a postura e a falta de personalidade dos jogadores.
  • Fedayin (atuante)
  • Explosão Juventina (extinta)
  • Caju (extinta)

Futebol feminino

O Clube Atlético Juventus é um dos primeiros clubes a participar dos campeonatos oficiais da categoria.

Apesar da perda de algumas atletas que se transferem para outras equipes, isso não tem impedido ao Clube de, frequentemente, conquistar títulos, como o de campeão paulista de 1987, graças à firme direção da treinadora Magali Aparecida Fernandes.

O Juventus ainda se destaca por revelar jogadoras que hoje atuam na seleção brasileira e grandes atletas formadas nas categorias de base como na escolinha de futebol feminino, onde milita uma grande quantidade de jovens.

Curiosidades

  • O cantor e compositor Chico Buarque, quando adolescente queria ser jogador de futebol e chegou a fazer testes juvenis do Juventus.[26]
  • O famoso professor de língua portuguesa Pasquale Cipro Neto é torcedor do Clube Atlético Juventus.[27]

Clubes homônimos

O Clube Atlético Juventus, fundado em 1924, foi o primeiro Juventus do Brasil. Assim como outros grandes clubes paulistas, como Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos o Juventus inspirou entusiastas do futebol por todo o Brasil.

Seu nome, as suas cores (e até o seu apelido e mascote) deram origem ao Grêmio Esportivo Juventus, também conhecido como o "Tricolor Jaraguaense", clube fundado em 1966, por um grupo de 27 pessoas do Movimento da Juventude Católica de Jaraguá do Sul (incluindo os Padres Elemar Scheidt e Odílio Erhardt), sendo um tradicional clube do futebol de Santa Catarina.

Além do Clube Atlético Juventus e do Grêmio Esportivo Juventus, ainda exitem outros Juventus espalhados pelo Brasil:

Ranking da CBF

Novo ranking atualizado em 20 de dezembro e divulgado em 21 de dezembro de 2012 [29]

  • Posição: 214º
  • Pontuação: 100 pontos

Ranking criado pela Confederação Brasileira de Futebol que pontua todos os times do Brasil.

Estatísticas

Bibliografia

Livros, revistas e outras publicações que retratam a história ou algumas curiosidades do Juventus:

  • AGARELI, Angelo; ROMANO NETO, Vicente; GALUPPO, Fernando Razzo - Glórias de um Moleque Travesso. São Paulo: Editora Para Todos, 2013


Ver também

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Clube Atlético Juventus

Referências

  1. http://www.juventus.com.br/clube/infraestrutura/estadio/
  2. http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=222318&c=201
  3. http://books.google.com.br/books?id=4hECxprAkAoC&pg=PA327&dq=%22Ouve-se+falar+o+italiano+mais+em+S%C3%A3o+Paulo+do+que+em+Turim%22&hl=pt-BR&sa=X&ei=nAm-UoXtK7OgsATSpoHQDQ&ved=0CEoQ6AEwAA#v=snippet&q=%22Um%20mineiro%2C%20ao%20visitar%20S%C3%A3o%20Paulo%22&f=false
  4. http://books.google.com.br/books?id=ncc7WLAXlmQC&pg=PA100&lpg=PA100&dq=governo+propaganda+atrair+italianos+imigrantes&source=bl&ots=fPPKBPmnJ4&sig=u8CjxKZ9t-eeM-nV5BNYSSiJMWU&hl=pt-BR&ei=Hk_OSf3VNYKItgfHjrjzCQ&sa=X&oi=book_result&resnum=7&ct=result#v=onepage&q=mais%20o%20italiano%20(ou%20ante%2C%20mais%20os%20v%C3%A1rios%20%20dialetos)&f=false
  5. http://books.google.com.br/books?id=ncc7WLAXlmQC&pg=PA100&lpg=PA100&dq=governo+propaganda+atrair+italianos+imigrantes&source=bl&ots=fPPKBPmnJ4&sig=u8CjxKZ9t-eeM-nV5BNYSSiJMWU&hl=pt-BR&ei=Hk_OSf3VNYKItgfHjrjzCQ&sa=X&oi=book_result&resnum=7&ct=result#v=onepage&q=Se%20no%20telhado%20de%20cada%20casa%20fosse%20desfraldada&f=false
  6. http://www.jornalfanfulla.com/paginas.asp?categoria=arquivo
  7. a b http://www.juventus.com.br/clube/historia/1924-a-1961/
  8. http://gazetavirtual.com.br/mooca-viva-litalia/
  9. http://www.portaldamooca.com.br/hist_juventus2.htm
  10. http://www.cavalieridellavoro.it/cav1.php?stringa=&iniziale=C&attuali=&R_pagina=9&R_pagina=10&R_pagina=11&R_pagina=5&R_pagina=6&R_pagina=7&R_pagina=8&R_pagina=9&R_pagina=12
  11. http://blogs.estadao.com.br/arquivo/2011/10/29/em-1876-jockey-realizava-o-primeiro-pareo-na-mooca/
  12. http://www.portaldamooca.com.br/hist_juventus3a.htm
  13. http://www.portaldamooca.com.br/hist_juventus6.htm
  14. História do Juventus, 1924 a 1961
  15. http://www.sangennarodebatatais.com.br/historia/
  16. http://www.itatiba.sp.gov.br/Pontos-Turisticos/eventos-turisticos.html
  17. http://www.sangennaro.org.br
  18. http://www.juventus.com.br/2015/12/sub-20-bate-equipe-do-mogi-mirim-e-conquista-o-titulo-de-campeao-da-copa-sao-roque/
  19. juventus-3086.html Homônimo do ex- futebolista Guga
  20. http://www.juventus.com.br/2013/09/blog-manto-juventino-destaca-a-carreira-de-nico/
  21. http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/clovis-nori-o-professor-1955
  22. http://www.juventus.com.br/futebol/idolos/ataliba/
  23. http://www.lancepedia.com.br/jogadores/thiago-motta/
  24. http://www.juventus.com.br/images/stories/CONTEUDO/europa.jpg
  25. http://futpedia.globo.com/confronto/juventus-x-portuguesa
  26. «Juventus-SP quer homenagear Chico Buarque 52 anos após dispensá-lo em peneira». uol.com.br. 20 de junho de 2011. Consultado em 30 de janeiro de 2013 
  27. *«Loucos por Futebol comemora Dia do Professor». Consultado em 21 de maio de 2013 
  28. *«Com problema cardíaco, folclórico vendedor de cannoli da rua Javari está novamente internado». Consultado em 21 de maio de 2013 
  29. CBF (20 de dezembro de 2012). «RNC - Ranking Nacional de Clubes - Temporada 2013» (PDF). Consultado em 22 de dezembro de 2012 

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