Saltar para o conteúdo

TV Globo: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
É a segunda maior emissora do mundo em faturamento, e não em audiência
Citação respaldada em fonte fiável. Não critica a emissora, apenas relata texto publicado no jornal por seu fundador. Portanto, faz parte da sua história.
Linha 106: Linha 106:


O [[IBOPE]] da [[Grande São Paulo]] mostra que as novelas da Globo perderam entre 2004 e 2008 26,19% dos telespectadores.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm |título=UOL Notícias: Ibope de novelas desaba na Globo.&#32;noticias.uol.com.br.&#32;Página visitada em 2009-05-26. |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>
O [[IBOPE]] da [[Grande São Paulo]] mostra que as novelas da Globo perderam entre 2004 e 2008 26,19% dos telespectadores.<ref>{{Citar web |url=http://noticias.uol.com.br/ooops/ultnot/2008/09/18/ult2548u604.jhtm |título=UOL Notícias: Ibope de novelas desaba na Globo.&#32;noticias.uol.com.br.&#32;Página visitada em 2009-05-26. |língua= |autor= |obra= |data= |acessodata=}}</ref>

=== Apoio ao regime militar ===
Em 1984, Roberto Marinho, fundador O Globo, publica artigo em seu jornal declarando apoio ao Regime Militar desde o seu início em 1964 até o processo de abertura política: "Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente."<ref name="O Globo 1984">{{citar web |título=Julgamento da Revolução |data=7 de outubro de 1984 |autor=[[Roberto Marinho]] |publicado=[[O Globo]] |url=http://memoriaglobo.globo.com/Memoriaglobo/upload/concessoes_foto1.html |acessodata=17 de junho de 2011}}</ref>


== Sedes ==
== Sedes ==

Revisão das 14h50min de 14 de maio de 2012

 Nota: Este artigo é sobre a rede brasileira de televisão. Para outras empresas com a marca Globo, veja Organizações Globo . Para outros significados, veja Globo.
Rede Globo
Globo Comunicações e Participações S.A.
Redeglobo.png
Tipo Rede de televisão comercial
País  Brasil
Fundação 26 de abril de 1965 (59 anos)
por Roberto Marinho
Pertence a Organizações Globo
Proprietário Roberto Marinho (1965-2003)
Roberto Irineu Marinho (2003-presente)
Presidente Roberto Marinho (1965-2003)
Roberto Irineu Marinho (2003-presente)
Cidade de origem Rio de Janeiro, RJ
Sede Rio de Janeiro, RJ
Rua Lopes Quintas, 303, Jardim Botânico
Estúdios Rio de Janeiro, RJ
Central Globo de Jornalismo
Rua Von Martius, 22, Jardim Botânico

Rio de Janeiro, RJ
Central Globo de Produção
Estrada dos Bandeirantes, 6900, Curicica

São Paulo, SP
Central Globo de Jornalismo/SP e Central Globo de Produção/SP
Av. Dr. Chucri Zaidan, 46, Vila Cordeiro
Slogan A gente se liga em você BR
Formato de vídeo 240i (LDTV)
480i (SDTV)
720p,1080i (HDTV)
Audiência 45%–65% (Setembro de 2007)
Cobertura 98,44% do território brasileiro[1] e 99,50% dos telespectadores potenciais.
Emissoras próprias Globo Rio (Rio de Janeiro)
Globo São Paulo (São Paulo)
Globo Brasília (Brasília)
Globo Minas (Belo Horizonte)
Globo Nordeste (Recife-Olinda)
Emissoras afiliadas Lista de emissoras da Rede Globo
Cobertura internacional Veja em TV Globo Internacional
Página oficial redeglobo.com.br
Disponibilidade aberta e gratuita
analógico
Canal 02 VHF (Goiânia)
Canal 03 VHF (Blumenau e Londrina)
Canal 04 VHF (Rio de Janeiro e Aracaju
Canal 05 VHF (São Paulo e Joinville)
Canal 06 VHF (Macapá)
Canal 07 VHF (Belém, Maceió e Ponta Grossa)
Canal 08 VHF (Divinópolis)
Canal 10 VHF (Brasília)
Canal 12 VHF (Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre)
Canal 13 VHF (Recife)
Canal 18 UHF (Santos)
digital
Canal 15 UHF (Manaus)
Canal 18 UHF (São Paulo)
Canal 19 UHF (João Pessoa e Santos)
Canal 21 UHF (Brasília, Belém e Maceió)
Canal 22 UHF (Vitória)
Canal 26 UHF (Teresina)
Canal 36 UHF (Recife)
Canal 28 UHF (Macapá)
Canal 29 UHF (Rio de Janeiro e Salvador)
Canal 30 UHF (Campo Grande e Uberlândia)
Canal 33 UHF (Belo Horizonte, Florianópolis, Fortaleza e Joinville)
Canal 34 UHF (Goiânia, Porto Alegre e Blumenau)
Canal 36 UHF (Cuiabá)
Canal 41 UHF (Curitiba)
Canal 42 UHF (Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Londrina)

Rede Globo é uma rede de televisão brasileira, fundada em 26 de abril de 1965, na cidade do Rio de Janeiro, pelo jornalista Roberto Marinho. É assistida por 150 milhões de pessoas diariamente, seja elas no Brasil ou no Exterior por meio da TV Globo Internacional.[2][3] A emissora é a segunda maior rede de TV comercial do mundo,[4][5] e um dos maiores produtores de telenovelas no planeta, sendo parte do grupo empresarial Organizações Globo.[6] A emissora atinge 98,44% do território brasileiro, cobrindo 5.482 municípios e cerca de 99,50% da população.[2]

A sede administrativa da Rede Globo encontra-se no bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O departamento de jornalismo também está situado no Jardim Botânico, e os principais estúdios de produção localizam-se no complexo conhecido como Projac, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. A Rede Globo tem estúdios de produção em Vila Cordeiro, bairro de São Paulo, onde também encontram-se o departamento de jornalismo e de onde gera parte da programação da rede. São, ao todo, 122 emissoras próprias ou afiliadas,[7] além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.

História

Ver artigo principal: História da Rede Globo
Ficheiro:RobertoMarinho.jpg
Roberto Marinho, fundador da Rede Globo.

Em julho de 1957, o Presidente da República, Juscelino Kubitschek, aprovou a concessão de TV para a Rádio Globo e, em 30 de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto concedendo o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda. Sendo assim a TV Globo foi oficialmente criada no dia 26 de abril de 1965, com a transmissão do infantil Uni Duni Tê.[8] Também estavam na programação dos primeiros dias a série infantil Capitão Furacão e o telejornal Tele Globo, embrião do atual Jornal Nacional

Em 1966, a TV Globo chegou ao estado de São Paulo[9] com a aquisição do canal 5 que, desde 1952, funcionava como a TV Paulista, de propriedade das Organizações Victor Costa. Em 5 de fevereiro de 1968, foi inaugurada a terceira emissora, em Belo Horizonte, e as retransmissoras de Juiz de Fora e de Conselheiro Lafaiete, além de um link de micro-ondas que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo.

Em 1962, um acordo assinado entre Time-Life e as Organizações Globo, holding de Roberto Marinho, proporcionou a Marinho o acesso a um capital em torno de 6 milhões de dólares, o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Globo. Em troca, Time-Life teria participação em 30 % de todos os lucros auferidos pelo funcionamento da TV Globo. Como comparação, a maior TV brasileira na época, a TV Tupi, tinha sido construída com um capital em torno de US$ 300.000.

O início da TV Globo como uma rede de emissoras afiliadas por todo o país se dá a partir de primeiro de setembro de 1969 quando entrou no ar o "Jornal Nacional", primeiro telejornal em rede nacional, ainda hoje transmitido pela emissora e líder de audiência nacional.[8] O primeiro programa foi apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira.

Em 28 de abril de 1974, passou a ser transmitido em cores. Em 1977 toda a programação da emissora passa a ser a cores. Em 1982 a emissora implantou a transmissão via satélite.

Sede da Rede Globo no Rio de Janeiro.

A partir de 1976 é o momento em que a Globo começa a construir o que seria chamado de "Padrão Globo de Qualidade", em que o horário nobre é preenchido com duas novelas de temática mais leve, encaixadas por telejornais curtos e sintéticos (o atual Praça TV e o Jornal Nacional), uma telenovela de produção nobre e com enredo mais forte, que seria chamada a partir de então de "novela das oito" (atual "novela das nove") e a partir das 22h uma linha de shows, filmes ou o "Globo Repórter" (antes a linha de shows começava às 21h15, posteriormente às 21h30), sempre com bastante regularidade de horário e programação. Este padrão nada mais é do que a chamada "grade fixa", tanto na vertical (sequência dos programas no dia), quanto na horizontal (respeito à sequência ao longo dos dias da semana), orquestrada por Walter Clark e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (mais conhecido como "Boni") em 1960, antes responsáveis pela programação da extinta TV Excelsior. A grade fixa é utilizada pela Globo nos dias de hoje fielmente, exceto aos verões nos horários de shows após as 22h, que são substituídos por minisséries, reprises de filmes e o Big Brother Brasil atualmente. O padrão seria decisivo para a conquista da liderança de audiência, pois, no final da década de 1970, as duas grandes redes, a Rede de Emissoras Independentes (liderada pela TV Record) e a Rede Tupi, estavam se deteriorando por falta de recursos e estratégia, e a Rede Bandeirantes não havia crescido o suficiente nessa época, sobrando apenas a Globo como uma alternativa de certa qualidade, somada à estreia das novas sessões de cinema, o Festival de Inverno e a Sessão de Gala.

Em publicidade, a Rede Globo faturou em 2009 R$ 7 bilhões, o que corresponde a 73,5% de toda a receita publicitária da TV aberta brasileira.[10]

Teledramaturgia

A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das oito horas foi O Ébrio, de José Castellar, em 1965[11]. Embora O Rei dos Ciganos, de Moysés Weltman[12][13] e A Sombra de Rebecca, de Glória Magadan[14] tenham sido exibidas no horário em 1966 e 1967, respectivamente, somente com a entrada de Janete Clair no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Destino, originalmente de Emiliano Queiroz, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou[12][15]. Desde O Ébrio até 2011, foram exibidas 74 produções, sendo Fina Estampa a mais recente, exibida a partir de agosto de 2011 e distinguindo-se das anteriores por ter sido denominada pela emissora como uma "novela das nove"[16][17].

Também em 1965, foi exibida a primeira telenovela do horário das sete horas, Rosinha do Sobrado, de Graça Melo[18]. Desde então, foram exibidas mais de 70 produções, sendo Aquele Beijo, a atual.

A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das seis horas foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, em 1971[19]. Desde então, foram exibidas mais de 60 produções, sendo Amor Eterno Amor, a mais recente[20].

Entre 1965 e 1979, a Globo possui ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora: Ilusões Perdidas, de Ênia Petri[21]. Sinal de Alerta, de Dias Gomes, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período[22][23]. Em duas oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Prometo, de Janete Clair, foi exibida como "novela das dez" em 1983[24] e Araponga, de Dias Gomes, foi exibida em 1990 no horário das 21h30[25].

O IBOPE da Grande São Paulo mostra que as novelas da Globo perderam entre 2004 e 2008 26,19% dos telespectadores.[26]

Apoio ao regime militar

Em 1984, Roberto Marinho, fundador O Globo, publica artigo em seu jornal declarando apoio ao Regime Militar desde o seu início em 1964 até o processo de abertura política: "Participamos da Revolução de 1964, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente."[27]

Sedes

Ficheiro:Tvglobo sp.jpg
Sede da Rede Globo em São Paulo.

A rede de televisão é a peça central da empresa. A Globo tem o seu principal complexo de produção no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1995, o "Projac" (oficialmente chamado "Central Globo de Produção") é onde a maioria dos seus shows são produzidos e é um dos maiores centros de produção televisiva no mundo, sendo o maior da América Latina.

No final dos anos 1990, a Globo mudou parte de sua divisão de jornalismo, que engloba tanto as mesas de notícias, a equipe de produção e os estúdios, para São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, cidade natal da Rede Record. Entretanto, seus principais programas jornalísticos, como o Jornal Nacional e o Fantástico, bem como o seu próprio canal de notícias, o Globo News, ainda continuam a ser transmitidos a partir da sede principal no Rio de Janeiro, onde a sede de notícias da Globo, o Central Globo de Jornalismo, está localizado.

A Rede Globo faz parte do grupo Organizações Globo, um grande conglomerado de mídia brasileiro. Suas empresas associadas são:Globo Filmes (empresa cinematográfica), a Rede Globo Internacional (difusão internacional), a Globo Marcas (branding e publicidade), a Globo Vídeo (vídeo na internet), a TV Globo Minas (emissora de televisão em Belo Horizonte), a TV Globo Brasília (televisão estação de Brasília), a TV Globo Nordeste (estação de televisão em Recife), a TV Globo Rio de Janeiro (estação de televisão no Rio de Janeiro) e a TV Globo São Paulo (estação de televisão em São Paulo).

Logotipo

O atual logotipo da Rede Globo, usado desde 2008, é composto de uma esfera azul com um retângulo de cantos arredondados e extremidades desiguais, o qual apresenta um espectro nas cores azul, verde, amarelo e vermelho. Dentro desse retângulo prismático, assenta-se uma pequena esfera platinada de tamanho médio.

O projeto é de autoria do designer austríaco Hans Donner, criador de diversos logotipos da emissora desde 1975. Segundo ele, a esfera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o próprio mundo.

Segundo Hans Donner, foi elaborado especialmente para homenagear a chegada da televisão digital brasileira aberta.

O primeiro foi em 1965, que era uma estrela de 4 pontas, mas em 1966 foi modificado para o anel. Em 1969, foram formados 9 anéis, que significava as 9 emissoras afiliadas da época, ao lado do anel. Mas o anel de 1966, sem os anéis das afiliadas, continuou a ser usado até 1976.

O primeiro original do logotipo atual em 1976 o mesmo desse, mas era todo azul e sem fundo, a partir de 1980 foi modificado para cor cinza e o azul apareceu em 1981 pela última vez.

A partir de 1985, em comemoração aos 20 anos da emissora, seu logotipo era o número 20 com as duas pontas com a logomarca da Globo. Em 1986, surgiu o logotipo com fundo e quase igual o atual, mas em cor preto. Em 1990, em comemoração aos 25 anos, foi colocado a formação de um 25 no ar e o Globo se encaixando no meio, enquanto o 25 girava.

Em 1992, o logotipo passou a ter efeitos tridimensionais, que era a novidade da época, e em 1995, aos 30 anos da emissora, foi o logotipo da Globo de lado com o retângulo e a bola média simbolizando o número 0 e do lado esquerdo formou o 3.

Em 1996, o logotipo surgiu cheio de brilho e esse brilho foi tirado do logotipo em 2000.

Com os 40 anos em 2005, veio a marca branca e o número 4 junto, simbolizando os 40 anos, e em 2008, já é mais atual, e a esfera média, para Hans Donner, o logotipo parece sorrindo, mas o formato central tem a ver com a alta definição e a tela ser mais larga.

Cobertura

São, ao todo, 122 emissoras (sendo 5 emissoras próprias e 117 emissoras afiliadas), além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.

A Globo é transmitida em áreas metropolitanas através de um número de estações de propriedade e operadoras, incluindo a Globo-RJ (Rio de Janeiro), a Globo-SP (São Paulo), Globo-DF (Brasília), Globo-MG (Belo Horizonte) e a Globo-NE (Recife). A programação também é levada para outras regiões do Brasil por 147 redes afiliadas, de propriedade de empresas de terceiros. A Rede Globo através de sinal terrestre cobre 98,53% do território do Brasil, além de cobrir seu sinal por cabo através de todas as afiliadas, e também por TV paga via satélite, em parceria com as principais afiliadas, além de ter cobertura 100% nacional através de antena parabólica.[2]

Distribuição internacional

Ver artigo principal: Rede Globo Internacional

A Rede Globo Internacional opera canais de televisão por satélite em todo o mundo, inclusive nas Américas, Oceania, Europa, Oriente Médio, África e Japão, trazendo uma mistura de entretenimento, notícias e programação esportiva provenientes dos canais TV Globo, GNT, Globo News, Canal Viva, Canal Futura e SporTV para brasileiros e outras pessoas que falam português (lusófonos). Duas fontes distintas alimentam a programação internacional ao vivo e diretamente para os telespectadores do mundo a partir do centro da rede de transmissão localizado no Rio de Janeiro, a TV Globo Internacional Europa/África/Oriente Médio e a TV Globo Américas/Oceania.[28] Um terço da TV Globo Internacional Ásia é originária do Japão pelo IPC[29] e baseia-se em material gravado no início do dia da TV Globo Américas/Oceania, que é repetido em uma programação mais apropriada para o fuso horário do Extremo Oriente. Desde 2007, a TV Globo também opera um canal premium que se origina a partir de Lisboa, Portugal, chamado TV Globo Portugal. A TV Globo Portugal é diferente da alimentação da TV Globo na Europa devido a acordos contratuais com outras redes de televisão portuguesas, principalmente a SIC, que detém primeiro direitos para usar parte da programação da TV Globo, como as novelas.

A TV Globo Internacional nos Estados Unidos é feita tanto pelo serviço de satélite (Dish Network, DirecTV) (que também oferece o canal da Globosat de futebol brasileiro Premiere Futebol Clube) e por cabo (Comcast em Miami, Boston e New Jersey; RCN em Boston e Atlantic Broadband em Atlanta). No Canadá, está disponível através de Rogers Cable e pela NexTV, serviço de IPTV. No México e em outros países latino-americanos pode ser vista no satélite SKY.[30]

A TV Globo Internacional é transmitida na Austrália e na Nova Zelândia através da UBI World TV.

Internet

Ver artigo principal: Globo.com

Globo.com é o portal de internet da empresa e tem uma grande biblioteca de vídeos históricos, além de fornecer parte do conteúdo atual gravado, noticiários de TV ao vivo e shows especiais, como o Big Brother Brasil. Também difundiu os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2006 em 480i e 480p. O portal também oferece acesso aos produtos de grande conglomerado de mídia como revistas, jornais e rádio ao vivo. O domínio atraiu pelo menos 1,8 milhões de visitantes anualmente, até 2008, segundo um estudo do Compete.com[31] e, atualmente, é classificado como o 87º site mais acessado no mundo, segundo o Alexa.[32]

Críticas

Ver artigo principal: Críticas à Rede Globo

Por ser a maior rede de televisão do Brasil e uma das maiores do mundo, a Rede Globo constantemente sofreu críticas sobre a sua influência relativamente forte na sociedade brasileira.

Ver também

Referências

  1. TV Globo e Você
  2. a b c «Globo Network Institutional». Organizações Globo. Consultado em 19 de novembro de 2007 
  3. «Estagiar». Organizações Globo. Consultado em 19 de novembro de 2007 
  4. «Globo cresce e se torna a segunda maior emissora do mundo». Consultado em 10 de maio de 2012 
  5. «Rede Globo se torna a 2ª maior emissora do mundo». OFuxico. Consultado em 12 de maio de 2012 
  6. «BRAZIL - The Museum of Broadcast Corporations». Consultado em 30 de maio de 2011 
  7. About Rede Globo no estudo Donos da mídia.
  8. a b «sobre TV - Rede Globo» 
  9. «Microfone: Rede Globo» 
  10. JIMENEZ, Keila (25 de março de 2010). Globo fatura 7 bilhões em 2009. Caderno 2. Jornal O Estado de S.Paulo
  11. «O Ébrio». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  12. a b SOUZA, pp.177-178
  13. «O Rei dos Ciganos». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  14. «A Sombra de Rebecca». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  15. «Anastácia, a Mulher sem Destino». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  16. Maia, Maria Carolina. «Em Insensato Coração, Gilberto Braga tem seu momento mais Manoel Carlos» 
  17. Ricco, Flávio (17 de janeiro de 2011). «Globo ganha audiência com mudanças de horário». Coluna do Flávio Ricco. UOL Televisão. Consultado em 23 de janeiro de 2011 
  18. «Rosinha do Sobrado». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  19. «Meu Pedacinho de Chão». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  20. Redação G1 (27 de setembro de 2010). «Nova novela das 18h, 'Araguaia' estreia nesta segunda-feira». G1. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  21. «Ilusões Perdidas». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  22. «Sinal de Alerta». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  23. «A última novela das dez da Rede Globo». Tele História. 4 de maio de 2008. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  24. «Eu Prometo». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  25. «Araponga». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
  26. «UOL Notícias: Ibope de novelas desaba na Globo. noticias.uol.com.br. Página visitada em 2009-05-26.» 
  27. Roberto Marinho (7 de outubro de 1984). «Julgamento da Revolução». O Globo. Consultado em 17 de junho de 2011 
  28. http://broadcastengineering.com/infrastructure/tv-globo-places-media-0902
  29. http://www.ipcdigital.com/
  30. Assine Globo Internacional. TV Globo Internacional.
  31. Globo attracts almost 2 m visitors online yearly
  32. globo.com - Traffic Details from Alexa

  • Valério Cruz Brito; César Ricardo Bolano. Rede Globo. Quarenta ano de poder e hegemonia. [S.l.: s.n.] 
  • Genésio Lopes. O Super Poder. O Raio X da Rede Globo. [S.l.: s.n.] 
  • Romero Costa Machado. Afundação Roberto Marinho. [S.l.: s.n.] 
  • Daniel Herz. A História Secreta da Rede Globo. [S.l.: s.n.] 
  • Luís Carlos Cabral. O Nacioanl. Rede de Intrigas. [S.l.: s.n.] 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
Wikiquote Citações no Wikiquote
Commons Categoria no Commons