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Paraty: diferenças entre revisões

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Revisão das 10h59min de 5 de maio de 2016

 Nota: Para outros significados, veja Parati (desambiguação).
Paraty
  Município do Brasil  
Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia.
Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia.
Vista de Paraty a partir do mar. Em destaque, a Igreja de Santa Rita de Cássia.
Símbolos
Bandeira de Paraty
Bandeira
Brasão de armas de Paraty
Brasão de armas
Hino
Gentílico paratiense
Localização
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Localização de Paraty no Rio de Janeiro
Paraty está localizado em: Brasil
Paraty
Localização de Paraty no Brasil
Mapa
Mapa de Paraty
Coordenadas 23° 13' 21" S 44° 42' 50" O
País Brasil
Unidade federativa Rio de Janeiro
Municípios limítrofes Angra dos Reis (N), Cunha (O) (SP), Ubatuba (S) (SP) e Oceano Atlântico (L)
Distância até a capital 258 km
História
Fundação 28 de fevereiro de 1667 (357 anos)
Administração
Prefeito(a) Carlos José Gama Miranda (PT)
Características geográficas
Área total [1] 928,467 km²
População total (IBGE/2014[2]) 39 965 hab.
Densidade 43 hab./km²
Clima tropical (Aw)
Altitude 5 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 23970-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,693 médio
 • Posição RJ: 62º; BR: 2105°
PIB (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008[4]) R$ 447 788,746 mil
PIB per capita (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2008[4]) R$ 12 727,78

Paraty[5][6] é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localizado no litoral sul do estado, dista 258 quilômetros da capital, a cidade do Rio de Janeiro.

Em 1667, teve sua emancipação política decretada após várias revoltas populares contra o centralismo que Angra dos Reis exercia sobre a cidade, em especial após a revolta liderada por Domingos Gonçalves de Abreu, tornando-se assim independente.

Junto ao oceano, entre dois rios, Paraty está a uma altitude média de apenas cinco metros. Hoje, é o centro de um município com 930,7 km² com uma população de 39 965 habitantes (densidade demográfica: 35,6 h/km²).

A cidade foi, durante o período colonial brasileiro (1530-1815), sede do mais importante porto exportador de ouro do Brasil.

Por estar localizada quase ao nível do mar, a cidade foi projetada levando em conta o fluxo das marés. Como resultado, muitas de suas ruas são periodicamente inundadas pela maré.

Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística para 2014, possuí 39.965 habitantes,[7] ocupando a 43ª posição entre os municípios do estado do Rio por população[8]. O seu Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0.693, segundo dados de 2010 do PNUD (publicados em 2013[9]), considerado como "mediano".

Rua de Parati inundada pela maré alta. Ao fundo, a Igreja de Santa Rita de Cássia.

Topônimo

O tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro aponta, para o topônimo "Paraty", a etimologia tupi parati'y, com o significado de "rio dos paratis", pela junção de parati (parati) e 'y (rio). "Paraty" era o nome tupi de uma espécie de peixe da família dos mugilídeos.[10]

Além da grafia histórica Paraty, também foi usada em certos períodos a grafia Parati. O nome oficial da cidade é escrito com "y": Paraty. O gentílico, porém, escreve-se com "i": os habitantes de Paraty são paratienses.[5][6]

Ver artigo principal: História de Parati

Subdivisões

Bairros

Parati possui cerca de cinquenta bairros e localidades. Os mais populosos são o Parque da Mangueira, com cerca de 7 000 moradores e Ilha das Cobras, que tem cerca de 2 000 habitantes.

Os que concentram maior renda são os de Laranjeiras, Mambucaba e Centro Histórico.

Outros bairros importantes que estão próximos ao Centro são: Chácara, Chácara da Saudade, Bairro de Fátima, Patitiba, Parque de Mangueira, Ilha das Cobras, Parque Ipê, Portão de Ferro I, Portão de Ferro II, Portão de Ferro III, Vila Colonial, Parque Imperial, Caborê, Pontal, Jabaquara, Portal das Artes e Dom Pedro.

Rua de Paraty.

Alguns bairros que ficam distantes do Centro: Ponte Branca, Caboclo, Cabral, Portão Vermelho, Pantanal, Parque Verde, Condado, Penha, Corisco, Corisquinho, Coriscão, Patrimônio, Vila Oratório, Trindade, Quilombo Campinho da Independência, Córrego dos Micos, Pedras Azuis, Boa Vista, Várzea do Corumbê, Corumbê, Praia Grande, Barra Grande, Graúna, Colônia, Serraria, Taquari, Sertão do Taquari, São Gonçalo, Tarituba e São Roque.

Infraestrutura

Transporte

A cidade é cortada pela rodovia Rio-Santos BR-101, que é o principal meio de acesso ao resto do estado do Rio de Janeiro e ao litoral norte de São Paulo.

Segurança e criminalidade

Polícia Militar

O policiamento ostensivo da cidade está a cargo da 3ª Companhia do 33º Batalhão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (33º BPM/3ª Cia), com sede no Centro do município, responsável pela guarda do fórum municipal, ao qual está subordinado, também, o Destacamento de Policiamento Ostensivo no distrito de Patrimônio, próximo à divisa com o estado de São Paulo, na estrada de acesso à Trindade. Há, ainda, uma Unidade de Policiamento Ambiental da Polícia Militar, localizada em Paraty-Mirim, responsável pela repressão especializada a crimes ambientais no município.

Corpo de Bombeiros Militar

O Ações de salvamento e combate a incêndios e sinistros no município ficam por conta do 26º Grupamento do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (26º GBM), cujo quartel fica no bairro Centro, que possui, ainda um destacamento no distrito de Mambucaba.

Polícia Rodoviária Federal

A BR-101 possui um posto da Polícia Rodoviária Federal, a cerca de dois quilômetros da entrada da cidade, no sentido Santos, subordinado à Delegacia da PRF em Itaguaí.

Polícia Civil

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro mantém no município a 167ª Delegacia Policial (167ª DP), subordinada ao 5º Departamento de Policia de Área (5º DPA), funcionando no Centro do município.

Defesa Civil e Guarda Municipal

A prefeitura possui uma equipe de defesa civil, para monitoramento e auxílio da população em caso de desastres naturais, e uma Guarda Municipal, responsável pela organização do trânsito.

Turismo

Charrete atravessando ponte sobre o Rio Perequê-açu
Cachoeira do Tobogã
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios
Cais
Tradicional comunidade caiçara
Casas à beira do Rio Perequê-açu

O longo processo de estagnação vivido por Paraty ao longo do século XX manteve, paradoxalmente, o casario colonial, conservado no conjunto conhecido como Centro Histórico, tornando a cidade um dos destinos turísticos mais procurados do país.

Pelas ruas de pedra irregular, circulam, a pé – a entrada de veículos é proibida na maior parte do Centro Histórico -, turistas do mundo inteiro, atraídos pela beleza da arquitetura típica do Brasil Colônia. As casas históricas foram requalificadas como pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e museus, em meio a apresentações de músicos populares e de estátuas vivas.

No entanto, Paraty é muito mais que apenas uma pequena cidade histórica. Costeada por montanhas cobertas do denso verde da mata atlântica, a cidade é rodeada de Parques e Reservas Ecológicas, fazendo da região uma das mais preservadas do Brasil. Há mais de 60 ilhas e 90 praias em Paraty, boa parte delas acessível somente de barco ou trilhas. As praias de Trindade são uma atração à parte: em fevereiro de 2009, o governo federal delimitou a Praia do Meio, em Trindade, como parte integrante do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Outro aspecto de relevo no setor é a prática de esportes de aventura. Nas trilhas de Paraty pode-se caminhar por dias a fio. O roteiro mais tradicional entre os amantes da caminhada é a Travessia da Juatinga, que costeia toda a Península da Juatinga, em trilhas de servidão que datam do tempo dos escravos e passam por diversas comunidades caiçaras, responsáveis pela hospedagem e alimentação dos turistas. Dentre outras modalidades pode-se praticar a canoagem oceânica, a vela, o surf e o mergulho autônomo. As águas calmas, cristalinas e sempre tépidas da Baía da Ilha Grande são ideais para essa prática, atraindo grande número de praticantes. Várias operadoras de mergulho oferecem seus serviços na cidade e nas marinas, atendendo não apenas às escolas de mergulho, mas também a turistas interessados em conhecer a Parati subaquática. A canoagem também é idealmente praticada nas águas calmas da baia, destacando os roteiros de mais de um dia que exploram a Baia da Cajaíba e o Saco do Mamanguá. Já o surf é praticado na costa aberta ao mar, que se inicia na ponta da Juatinga e engloba as praias da Sumaca, Martin de Sá, Antigos, Sono e todas da Vila de Trindade.

A rede hoteleira é formada de pequenas pousadas, muitas delas situadas no Centro Histórico.

Lugares de interesse

Cultura

Vários eventos culturais têm Parati como sede, sendo o mais concorrido e conceituado a Festa Literária Internacional de Parati (FLIP).

Realizada desde 2003, a FLIP conta com a presença de escritores nacionais e estrangeiros que participam de palestras e debates nos prédios históricos ou em tendas armadas nas ruas. A cada ano, a festa é dedicada à memória de um grande escritor já morto. Em 2003, o homenageado foi Vinícius de Moraes; em 2004, Guimarães Rosa; em 2005, Clarice Lispector; em 2006, Jorge Amado; em 2007, Nelson Rodrigues; em 2008 Machado de Assis; em 2009 Manuel Bandeira; em 2010, Gilberto Freyre e, em 2014, Millôr Fernandes.

Outros eventos importantes que ocorrem na cidade são: Festival da Pinga, Festa do Divino Espírito Santo, Festa de Nossa Senhora dos Remédios, Festa de Santa Rita, Parati em Foco e a Mostra Rio-São Paulo de Teatro de Rua.

Eventos culturais e folclóricos

  • Festival de Música Sacra
  • Festival da Cachaça
  • Encontro de Teatro de Rua
  • Carnaval
  • Festa Literária Internacional de Parati
  • Festival Internacional de Fotografia - Paraty em Foco
  • Encontro de Ceramistas
  • Bourbon Festival
  • Tollosa (Festival de bandas de rock independentes)

Eventos religiosos

  • Semana Santa
  • Festa do Divino Espírito Santo
  • Festa de Santa Rita de Cássia
  • Corpus Christi
  • Festas em homenagem a São Pedro, Nossa Senhora dos Remédios, São Benedito e outros santos.

Patrimônio edificado

Cidades-irmãs

Ver também

Referências

  1. IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 dez. 2010 
  2. «Estimativa populacional 2014 IBGE». Estimativa populacional 2014. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2014. Consultado em 29 de agosto de 2014 
  3. http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/paraty_rj
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 dez. 2010 
  5. a b «Câmara Municipal de Paraty - RJ». www.paraty.rj.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2016 
  6. a b «IBGE | Cidades | Rio de Janeiro | Paraty | Histórico». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2016 
  7. ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2014/estimativas_2014_TCU.pdf
  8. ftp://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2014/estimativas_2014_TCU.pdf
  9. http://www.atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/paraty_rj
  10. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 591.
  11. http://www.paraty.tur.br/historia/osindios.php

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