Josef Stalin: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Desfeita a edição 44957196 de 189.122.78.206
→‎Família: adicionei novas informações, referências e uma imagem.
Linha 265: Linha 265:


== Família ==
== Família ==
[[Imagem:Ekaterina Svanidze.jpg|thumb|upright|Ekaterina "Kato" Svanidze, primeira esposa de Stalin.]]
[[Imagem:Iosif & Nadezhda.jpg|thumb|upright|direita|Stalin e Nadezhda Alliluyeva.]]
A primeira esposa de Stalin, [[Ekaterina Svanidze]], morreu em [[1907]], apenas quatro anos após seu casamento. Eles tiveram um filho, [[Yakov Dzhugashvili]], que atirou em si mesmo por causa do tratamento duro de Stalin sobre ele, mas sobreviveu. Depois disso, Stalin disse: "Não consegue sequer atirar direito".<ref name="Simon Sebag Montefiore">Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar, Knopf, 2004. page=11 (ISBN 1-4000-4230-5),</ref> Yakov serviu no [[Exército Vermelho]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]] e foi capturado pelos alemães. Eles ofereceram trocá-lo pelo Marechal de Campo [[Friedrich Paulus]], que havia se rendido depois da [[Batalha de Stalingrado]], mas Stalin recusou a oferta.<ref>{{Cite news| url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,941216,00.html|work=Time|title=Historical Notes: The Death of Stalin's Son|date=1 March 1968|accessdate=7 May 2010}}</ref> Depois, alega-se que Yakov morreu, em uma cerca elétrica no [[campo de concentração de Sachsenhausen]], pelos guardas que vigiavam o campo, quando tentava escapar. Alguns dizem que cometeu suicídio, mas isso não foi provado.
<ref>{{cite news|url=http://www.nytimes.com/2001/12/17/world/ex-death-camp-tells-story-of-nazi-and-soviet-horrors.html|title=Ex-Death Camp Tells Story of Nazi + Soviet Horrors|work=New York Times|date=17 December 2001|author=Desmond Butler}}</ref> Yakov teve um filho, [[Yevgeny Dzhugashvili|Yevgeny]], que foi recentemente notável por defender o legado de seu avô em tribunais russos. Yevgeny é casado com uma mulher georgiana, tem dois filhos, e netos.<ref>{{cite news| url=http://articles.sfgate.com/2006-12-17/opinion/17326569_1_red-army-joseph-stalin-germans | work=The San Francisco Chronicle | first=Steven | last=Knipp | date=17 December 2006 | title=George Lenczowski – UC Professor, Middle East Expert}}</ref>


A primeira esposa de Stalin, [[Ekaterina Svanidze]], morreu em [[1907]], apenas quatro anos após seu casamento. Eles tiveram um filho, [[Yakov Dzhugashvili]], que atirou em si mesmo por causa do tratamento duro de Stalin sobre ele, mas sobreviveu. Depois disso, Stalin disse: "''Não consegue sequer atirar direito.''" <ref name="Simon Sebag Montefiore">Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar, Knopf, 2004. page=11 (ISBN 1-4000-4230-5),</ref> Yakov serviu no [[Exército Vermelho]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]] e foi capturado pelos alemães. Eles ofereceram trocá-lo pelo Marechal de Campo [[Friedrich Paulus]], que havia se rendido depois da [[Batalha de Stalingrado]], mas Stalin recusou a oferta.<ref>{{Cite news| url=http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,941216,00.html|work=Time|title=Historical Notes: The Death of Stalin's Son|date=1 March 1968|accessdate=7 May 2010}}</ref> Depois, alega-se que Yakov morreu, em uma cerca elétrica no [[campo de concentração de Sachsenhausen]], pelos guardas que vigiavam o campo, quando tentava escapar. Alguns dizem que cometeu [[suicídio]], mas isso não foi provado.
Sua segunda esposa foi [[Nadezhda Alliluyeva]] que morreu em [[1932]], oficialmente de doença. Ela pode ter cometido suicídio, atirando-se depois de uma briga com Stalin, deixando uma nota de suicídio que, segundo a sua filha era "em parte pessoal, em parte política".<ref>Koba the Dread, p. 133, ISBN 0786868767; Stalin: The Man and His Era, p. 354, ISBN 0807070017, in a footnote he quotes the press announcement as speaking of her "sudden death"; he also cites pp. 103–105 of his daughter's book, ''Twenty Letters to a Friend'', the Russian edition, New York, 1967</ref> De acordo com Biografia [[A&E Network|A&E]], há também uma crença entre alguns russos que Stalin assassinou sua esposa após a briga, o que aparentemente aconteceu em um jantar em que Stalin sarcasticamente acendeu cigarros pela mesa para ela. Os historiadores também afirmam que a morte da esposa, finalmente, "cortou sua ligação da realidade". Com ela, Stalin teve um filho, [[Vasily Dzhugashvili]], e uma filha, [[Svetlana Alliluyeva]]. Vasili seguiu carreira militar na [[Força Aérea Soviética]], morrendo em consequência do abuso de álcool em [[1962]], no entanto, isto ainda está em discussão. Distinguiu-se na [[Segunda Guerra Mundial]] como um hábil aviador. Svetlana deixou a URSS em [[1967]] e morreu em [[2011]] nos [[Estados Unidos]].<ref>{{cita web
<ref>{{cite news|url=http://www.nytimes.com/2001/12/17/world/ex-death-camp-tells-story-of-nazi-and-soviet-horrors.html|title=Ex-Death Camp Tells Story of Nazi + Soviet Horrors|work=New York Times|date=17 December 2001|author=Desmond Butler}}</ref> Yakov teve um filho, [[Yevgeny Dzhugashvili|Yevgeny]], que foi recentemente notável por defender o legado de seu avô em tribunais russos. Yevgeny é casado com uma mulher [[Georgianos|georgiana]], tem dois filhos, e netos.<ref>{{cite news| url=http://articles.sfgate.com/2006-12-17/opinion/17326569_1_red-army-joseph-stalin-germans | work=The San Francisco Chronicle | first=Steven | last=Knipp | date=17 December 2006 | title=George Lenczowski – UC Professor, Middle East Expert}}</ref>

Sua segunda esposa foi [[Nadezhda Alliluyeva]] que morreu em [[1932]], oficialmente de doença. Ela pode ter cometido suicídio, atirando-se depois de uma briga com Stalin, deixando uma nota de suicídio que, segundo a sua filha era "''em parte pessoal, em parte política.''" <ref>Koba the Dread, p. 133, ISBN 0786868767; Stalin: The Man and His Era, p. 354, ISBN 0807070017, in a footnote he quotes the press announcement as speaking of her "sudden death"; he also cites pp. 103–105 of his daughter's book, ''Twenty Letters to a Friend'', the Russian edition, New York, 1967</ref> De acordo com Biografia [[A&E Network|A&E]], há também uma crença entre alguns russos que Stalin assassinou sua esposa após a briga, o que aparentemente aconteceu em um jantar em que Stalin sarcasticamente acendeu cigarros pela mesa para ela. Os historiadores também afirmam que a morte da esposa, finalmente, "cortou sua ligação da realidade". Com ela, Stalin teve um filho, [[Vasily Dzhugashvili]], e uma filha, [[Svetlana Alliluyeva]].

Vasili seguiu carreira militar na [[Força Aérea Soviética]], morrendo em consequência do [[Alcoolismo|abuso de álcool]] em [[1962]], no entanto, isto ainda está em discussão. Distinguiu-se na [[Segunda Guerra Mundial]] como um hábil [[aviador]].

Segundo Svetlana, a morte da mãe "''afastara da alma de Stalin os últimos vestígios de calor humano.''" <ref>"''Os Grandes Líderes: Kruschev.''" Autor: Martin Ebon. [[Nova Cultural]], 1987, página 19. Adicionado em 03/03/2016.</ref> Deixou a [[URSS]] em [[1967]] para visitar a [[Índia]], onde solicitou [[asilo político]] na [[embaixada]] americana em [[Nova Deli]].<ref name="Lana Peters, Stalin’s Daughter, Dies at 85">[[The New York Times]] - [http://www.nytimes.com/2011/11/29/world/europe/stalins-daughter-dies-at-85.html?_r=0 ''Lana Peters, Stalin’s Daughter, Dies at 85.''] Douglas Martin, 28 de Novembro de 2011. {{en}} Acessado em 03/03/2016.</ref> A [[KGB]] elaborou um plano para assassiná-la que não foi levado adiante.<ref name="Lana Peters, Stalin’s Daughter, Dies at 85"/> Adotou o nome ''Lana Peters'' <ref>[[Los Angeles Times]] - [http://www.latimes.com/local/obituaries/la-me-lana-peters-20111129-story.html ''Lana Peters dies at 85; Josef Stalin's daughter, author.''] [[Associated Press]], 29 de Novembro de 2011, {{en}}. Acessado em 03/03/2016.</ref> e morreu em [[2011]] nos [[Estados Unidos]].<ref>{{cita web
|url =http://internacional.elpais.com/internacional/2011/11/28/actualidad/1322515402_568078.html
|url =http://internacional.elpais.com/internacional/2011/11/28/actualidad/1322515402_568078.html
|título =La única hija de Stalin muere a los 85 años en el anonimato y la pobreza
|título =La única hija de Stalin muere a los 85 años en el anonimato y la pobreza
Linha 283: Linha 286:


A mãe de Stalin, cujo funeral ele não compareceu, morreu em 1937. Alega-se que Stalin guardava rancor de sua mãe por obrigá-lo a entrar no seminário.
A mãe de Stalin, cujo funeral ele não compareceu, morreu em 1937. Alega-se que Stalin guardava rancor de sua mãe por obrigá-lo a entrar no seminário.

{|align="center"
|[[Imagem:Ekaterina Svanidze.jpg|thumb|180px|Ekaterina "Kato" Svanidze, primeira esposa de Stalin.]]
|[[Imagem:Iosif & Nadezhda.jpg|thumb|200px|Stalin e Nadezhda Alliluyeva.]]
|[[Imagem:Василий и Светлана с отцом.jpg|thumb|185px|Com os filhos, Vasili e Svetlana, em [[1935]].]]
|}


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 14h23min de 3 de março de 2016

Josef Stalin
Иосиф Виссарионович Сталин (em russo)
იოსებ სტალინი (em georgiano)
Josef Stalin
Stalin em 1942.
Secretário-geral do
Partido Comunista da União Soviética União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Período 3 de abril de 1922
a 5 de março de 1953
Antecessor(a) Vyacheslav Molotov
Sucessor(a) Nikita Khrushchov
Primeiro-ministro da União Soviética União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Período 6 de maio de 1941
a 5 de março de 1953
Antecessor(a) Vyacheslav Molotov
Sucessor(a) Georgy Malenkov
Comissário do Povo para Defesa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Período 19 de julho de 1941
a 3 de março de 1947
Primeiro-ministro Ele mesmo
Antecessor(a) Semyon Timoshenko
Sucessor(a) Nikolai Bulganin
Dados pessoais
Alcunha(s) Koba
Nascimento 18 de dezembro de 1878
Gori, Geórgia
 Império Russo
Morte 5 de março de 1953 (74 anos)
Moscou, RSFS da Rússia
 União Soviética
Prêmio(s) Pessoa do Ano (1939 e 1942)
Cônjuge Ekaterina Svanidze (1903 a 1907)
Nadezhda Alliluyeva (1919 a 1932)
Partido Partido Comunista da União Soviética
Religião Ateísmo
(anteriormente Ortodoxo Georgiano)
Profissão Ativista e político
Assinatura Assinatura de Josef Stalin
Serviço militar
Lealdade  União Soviética
Serviço/ramo Forças Armadas Soviéticas
Anos de serviço 1943 - 1953
Graduação Marechal (1943 - 1945)
Generalíssimo (1945 - 1953)
Comandos Todas as forças armadas soviéticas (comandante-supremo)
Conflitos Segunda Guerra Mundial

Josef Vissarionovitch Stalin[1] (em russo: Иосиф Виссарионович Сталин; Gori, 18 de dezembro de 1878Moscou, 5 de março de 1953), nascido Iossif Vissarionovitch Djugashvili (em russo : Иосиф Виссарионович Джугашвили, translit. Ióssif Vissariónovitch Djugashvíli;pronúncia; em georgiano: იოსებ ბესარიონის ძე ჯუღაშვილი, transliterado Iosseb Bessarionis dze Djuğashvili), foi secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922 até a sua morte em 1953, sendo assim o líder da União Soviética.

Sob a liderança de Stalin, a União Soviética desempenhou um papel decisivo na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) e passou a atingir o estatuto de superpotência, após rápida industrialização e melhoras nas condições sociais do povo soviético. Durante esse período, o país também expandiu seu território para um tamanho semelhante ao do antigo Império Russo. Apesar dos progressos e avanços conquistados, o regime de Stalin também foi marcado por violações constantes de direitos humanos, massacres, expurgos e execuções extra-judiciais de milhares de pessoas. Estima-se que entre 20 e 60 milhões de pessoas tenham morrido durante seus trinta anos de governo.[2][3]

Durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, em 1956, o sucessor de Stalin, Nikita Khrushchov, apresentou seu Discurso secreto oficialmente chamado "Do culto à personalidade e suas consequências", a partir do qual iniciou-se um processo de "desestalinização" da União Soviética. Ainda hoje existem diversas perspectivas ao redor de Stalin e seu governo, alguns o vendo como ditador tirano e outros como líder habilidoso.

Biografia

Ver artigo principal: Era Stálin (1927-1953)

Nascido em uma pequena cabana na cidade georgiana de Gori, filho da costureira Ketevan Geladze (1858-1937) e do sapateiro Besarion Jughashvili (1849 ou 1850 - 1909), o jovem Stalin teve uma infância difícil e infeliz.

Chegou a estudar em um colégio religioso de Tiflis, capital georgiana, para satisfazer os anseios de sua mãe, que queria vê-lo seminarista.

Mas logo acabou enveredando pelas atividades revolucionárias contra o regime tsarista. Na juventude, adotou o nome Koba mas também era conhecido como David, Nijeradze, Chijikov, Ivanovitch e, antes da I Guerra Mundial, mudou seu nome definitivamente para Stalin (homem de aço).[4] Era portador de defeitos físicos (seu pé esquerdo era defeituoso e o braço esquerdo era mais curto que o direito) por este motivo, foi dispensado do serviço militar, não lutando na guerra.[5]

Stalin em 1902.
Cartão de informações sobre Josef Stalin do arquivo da Okhrana de São Petersburgo (c.1911).

Nos anos de 1901 e 1902, tornou-se membro em Tíflis, em comitês de Batumi do POSDR. Em 1901, depois de uma manifestação organizada por ele e reprimida violentamente pelas autoridades, tentou sem sucesso eleger-se líder do já combalido POSDR de Tíflis.[6] Neste mesmo ano, foi expulso do partido de forma unânime pelos Mencheviques, acusado de caluniador e agente provocador.[6] Em 1901, Stalin, enquanto na clandestinidade, organizava greves e manifestações, agitando os trabalhadores em Baku nas fábricas de Alexander Mantáshev.[7] Em 1903, aliou-se a Vladimir Lenin e aos outros Bolcheviques, que planejavam a Revolução Russa.[8]

Entre 1902 e 1913 foi preso seis vezes, fugindo 4 vezes, em 1906 a 1907 supervisionou as desapropriações no Cáucaso. Segundo alguns historiadores organizou assaltos, sendo acusado de participar indiretamente na "expropriação do banco de Tíflis em 1907" na qual 40 pessoas foram mortas, responsavel direto foi o revolucionário Kamó[9] sendo Stalin "Koba" acusado de envolvimento por uma Menchevique Tatiana Vulikh, de acordo com o livro de Simon Sebag Montefiore.[10]

Supostas acusações de Mencheviques indicam que Stálin seria um agente da polícia secreta tsarista (Okhrana), o que explicaria suas várias fugas da prisão.[6] Sob diversos codinomes, trabalharia como agente duplo para o regime tsarista.[6]

Stalin chegou ao posto de secretário-geral do Partido Comunista da União Soviética entre 1922 e 1953 e, por conseguinte, o chefe de Estado da URSS durante cerca de um quarto de século, transformando o país numa superpotência.

Antes da Revolução Russa de 1917, Stalin era o editor do jornal do partido, o Pravda ("A Verdade"), jornal que foi fundado por Leon Trotsky como uma publicação social-democrata e editado em Viena até o dia 12 de abril de 1912, quando passou a ser editado em São Petersburgo e a sua edição sendo efetivamente controlada por dia por Molotov e Stalin antes de sua prisão em março de 1913.[11] Stalin teve uma ascensão rápida, tornando-se em novembro de 1922 o Secretário-geral do Comitê Central, um cargo que lhe deu bases para ascender aos mais altos poderes. Após a morte de Lenin, em 1924, tornou-se a figura dominante da política soviética – embora Lenin o considerasse inapto para um cargo de comando (ver: Testamento de Lenin), ele ignorava a astúcia de Stalin, cujo talento quase inigualável para as alianças políticas lhe rendera tantos aliados quanto inimigos. Seus epítetos eram "Guia Genial dos Povos"[12][13] e "O Pai dos Povos".

Lênin elogiaria Stalin pela sua obra O Marxismo e o Problema Nacional e Colonial. Nessa obra Stalin estabelecia os fundamentos do programa nacional do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), e citava os problemas nacionalistas de conflitos interétnicos, de lutas nacionais e revolucionárias na Rússia da época, e que a Democracia formal ajudava, cujo parlamento era o principal.[14][15]

De acordo com Alan Bullock,[16] uma discordância com Stalin em qualquer assunto tornava-se não uma questão de oposição política, mas um crime capital, uma prova, ipso facto, de participação em uma conspiração criminosa envolvendo traição e a intenção de derrubar o regime Soviético.

Lenin sofreu um derrame em 1922, forçando-o a semi-aposentadoria em Gorki. Stalin foi visitá-lo diversas vezes, agindo como seu intermediário com o mundo exterior,[17] mas a dupla brigou devido divergências políticas e sua relação deteriorou-se.[17] Lenin ditou cada vez mais notas depreciativas sobre o comportamento político de Stalin[18] no que se tornaria seu testamento. Ele criticou a visão política de Stalin, as maneiras rudes, o poder excessivo e ambição, e sugeriu que Stalin deveria ser removido do cargo de Secretário Geral.[17][19]

Durante a semi-aposentadoria de Lenin, Stalin forjou uma aliança com Kamenev e Grigory Zinoviev contra Trotski. Esses aliados impediram o testamento de Lenin de ser lido no XII Congresso do Partido, em abril de 1923.[17][18]

Lenin morreu de um ataque cardíaco em 21 de janeiro de 1924.[18] Após a morte de Lenin, uma luta pelo poder começou, que envolveu os sete membros do Politburo:[20] Nikolai Bukharin, Lev Kamenev, Alexei Rykov, Joseph Stalin, Mikhail Tomsky, Leon Trotsky, Grigory Zinoviev.

Novamente, Kamenev e Zinoviev ajudaram a manter o testamento de Lenin de vir a público. A partir daí, as disputas de Stalin com Kamenev e Zinoviev se intensificaram. Trotsky, Kamenev e Zinoviev ficaram cada vez mais isolados, e acabaram sendo expulsos do Comitê Central e, em seguida, do próprio partido.[17] Kamenev e Zinoviev foram posteriormente readmitido, mas Trotsky foi exilado da União Soviética.

Purgas e deportações

A "Grande Purga" ou "Grande Expurgo"

Ver artigo principal: Grande Expurgo
Coletivização, como parte da Deskulakização. Um desfile com os cartazes: "Vamos liquidar os Kulaks como classe" e "Tudo pela luta contra os sabotadores da agricultura."
Sergei Kirov e Stalin em 1934.

Em 1928 iniciou um programa de industrialização intensiva e de coletivização da agricultura soviética (plano quinquenal), impondo uma grande reorganização social e provocando a fome - genocídio na Ucrânia (Holodomor), em 1932 - 1933. Esta fome foi imposta ao povo ucraniano pelo regime soviético, tendo causado um mínimo de 4,5 milhões de mortes na Ucrânia, além de 3 milhões de vítimas noutras regiões da U.R.S.S..[21] Nos anos 1930 consolidou a sua posição através de uma política de modernização da indústria. Como arquitecto do sistema político soviético, criou uma poderosa estrutura militar e de policiamento. Mandou prender e deportar opositores, ao mesmo tempo que cultivava o culto da personalidade como arma ideológica.

A ação persecutória de Stalin, supõe-se, estendeu-se mesmo a território estrangeiro, uma vez que o assassinato de Leon Trótski, então exilado no México é creditado a ele. Por mais que Trótski tomasse todas as providências para proteger-se de agentes secretos, Ramón Mercader, membro do Partido dos Comunistas da Catalunha, foi para o México e conseguiu ganhar a confiança do dissidente, para executá-lo com um golpe de picareta. No momento do assassinato, Trótski escrevia uma biografia reveladora sobre Stalin.[6] Esta seria uma das motivações para o crime, uma vez que o dirigente soviético desejava ocultar seu passado pré-revolucionário (ver: divergências entre Stalin e Trotsky).[6]

Desconfiando que as reformas econômicas que implantara produziam descontentamento entre a população, Stalin dedicou-se, nos anos 1930, a consolidar seu poder pessoal. Tratou de expulsar toda a oposição política. Se alguém lhe parecesse indesejável desse ponto de vista, ele se encarregava de desacreditá-lo perante a opinião pública.

Em 1934, Sergei Kirov, principal líder do Partido Comunista em Leningrado - e tido como sucessor presuntivo de Stalin - foi assassinado por um anônimo, Nikolaev, de forma até agora obscura; muitos consideram até hoje que Stalin não teria sido estranho a este assassinato. Seja como fôr, Stalin utilizou o assassinato como pretexto imediato para uma série de repressões que passaram para a história como o "Grande Expurgo". No dia 1 de dezembro de 2009 foi divulgado um diário de Nikolaev. Segundo a qual se supôs, que Nikolaev decidiu se vingar de sua demissão feita por Kirov do Instituto de História Party, depois que ele ficou desempregado.[22]

Estes deram-se no período entre 1934 e 1938 no qual Stalin concedeu tratamento duro a todos que tramassem contra o Estado soviético, ou mesmo supostos inimigos do Estado. Entre os alvos mais destacados dessa ação, estava o Exército Vermelho: parte de seus oficiais acima da patente de major foi presa, inclusive treze dos quinze generais-de-exército. Entre estes, Mikhail Tukhachevsky foi uma de suas mais famosas vítimas. Sofreu a acusação de ser agente do serviço secreto alemão. Com base em documentos entregues por Reinhard Heydrich, chefe do Serviço de Segurança das SS, Tukhachevsky foi executado, além de deportar muitos outros para a Sibéria. Com isso foi enfraquecido o comando militar soviético; ou seja, Stalin acreditou nas informações de Heydrich, e sua atitude acabou debilitando a estrutura militar russa, que no entanto conseguiu resistir ao ataque das tropas da Alemanha.

O principal instrumento de perseguição foi a NKVD. De acordo com Alan Bullock,[23] o uso de espancamentos e tortura era comum, um fato francamente admitido por Khrushchev em seu famoso discurso posterior à morte de Stalin, onde ele citou uma circular de Stalin para os secretários regionais em 1939, confirmando que isto tinha sido autorizado pelo Comitê Central em 1937.

Depurações

Ficheiro:Nikolai Jezhov.jpg
Nikolai Yezhov chefe da NKVD no período 1936-38, foi também vítima do stalinismo em 1940. Este é o detalhe de uma fotografia maior onde Yezhov aparece ao lado de Stalin. Posteriormente, a fotografia original foi adulterada para remover sua imagem (ver: falsificações de fotografias na União Soviética). Como Chefe da NKVD, ele assinou um decreto que levou ao fuzilamento de 681.000 pessoas no período mais intenso conhecido como "a era Yezhov".[24][25].

Tinha como objetivo a eliminação de supostos inimigos do governo. Milhares de cidadãos entre eles políticos e militares foram presos, torturados e condenados a morte.

A condenação dos contra-revolucionários nos julgamentos de 1937-38 depois das depurações no Partido, exército e no aparelho estatal, tem raízes na história inicial do movimento revolucionário da Rússia.

Milhões de pessoas participaram no quê acreditavam ser uma batalha contra o czar e a burguesia. Ao ver que a vitória seria inevitável, muitas pessoas entraram para o partido. Entretanto nem todos haviam se tornado bolcheviques porque concordavam com o socialismo. A luta de classes era tal que muitas vezes não havia tempo nem possibilidades para pôr à prova os novos militantes. Até mesmo militantes de outros partidos inimigos dos bolcheviques foram aceitos depois triunfo da revolução. Para uma parcela desses novos militantes foram dados cargos importantes no Partido, Estado e Forças Armadas, tudo dependendo da sua capacidade individual para conduzir a luta de classes.

Eram tempos muito difíceis para o jovem Estado soviético e a grande falta de comunistas, ou simplesmente de pessoas que soubessem ler, o Partido era obrigado a não fazer grandes exigências no que diz respeito à qualidade dos novos militantes. De todos estes problemas formou-se com o tempo uma contradição que dividiu o Partido em dois campos - de um lado os que queriam reduzir o socialismo para atuação de fortalecimento da URSS, ou seja, socialismo em um só país, por outro lado, aqueles que defendiam a ideia de que o socialismo deveria ser espalhado por todo o mundo e que a URSS não deveria se limitar a si própria. A origem destas últimas ideias vinha de Trótski, que foi caçado por Stálin após assumir o poder da URSS.

Trótski foi com o tempo obtendo apoio de alguns dos bolcheviques mais conhecidos. Esta oposição unida contra os ideais defendidas pelos marxistas - Stalinistas, eram uma das alternativas na votação partidária sobre a política a seguir pelo Partido, realizada em 27 de dezembro de 1927. Antes desta votação foi realizada uma grande discussão durante vários anos e não houve dúvida quanto ao resultado. Dos 725.000 votos, a oposição só obteve 6.000 - ou seja, menos de 1% dos militantes do Partido apoiaram a Oposição trotskista.

Deportações

Antes, durante e depois da Segunda Guerra, Stalin conduziu uma série de deportações em grande escala que acabaram por alterar o mapa étnico da União Soviética. Estima-se que entre 1941 e 1949 cerca de 3,3 milhões de pessoas foram deportadas para a Sibéria ou para repúblicas asiáticas. Separatismo, resistência/oposição ao governo soviético e colaboração com a invasão alemã eram alguns dos motivos oficiais para as deportações.

Primeira página de uma lista de 346 pessoas a serem executadas. No alto, Stalin escreveu "за" (sim). O 12º nome é do escritor judeu-russo Isaac Babel.

Durante o governo de Stalin os seguintes grupos étnicos foram completamente ou parcialmente deportados: ucranianos, polacos, coreanos, alemães, tchecos, lituanos, arménios, búlgaros, gregos, finlandeses, judeus entre outros. Os deportados eram transportados em condições espantosas, frequentemente em caminhões de gado, milhares de deportados morriam no caminho. Aqueles que sobreviviam eram mandados a Campos de Trabalho Forçado.

Em fevereiro de 1956, no XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, Nikita Khrushchov condenou as deportações promovidas por Stalin, em seu relatório secreto. Nesse momento começa a chamada desestalinização, que, de chofre, engloba todos os partidos comunistas do mundo. Na verdade, esta desestalinização foi a afirmação de que Stalin cometeu excessos graças ao culto à personalidade que fora promovido ao longo de sua carreira política. Para vários autores anticomunistas, teria sido somente neste sentido que teria havido desestalinização, porquanto o movimento comunista na URSS deu prosseguimento à prática stalinista sem a figura de Stalin. De fato, a desestalinização não alterou em nada o caráter unipartidário do estado soviético e o poder inconteste exercido pelo Partido e pelos seus órgãos de repressão, mas significou também o fim da repressão policial em massa (a internação maciça de presos políticos em campos de concentração sendo abandonada, muito embora os campos continuassem como parte do sistema penal, principalmente para presos comuns), a cassação de grande parte das sentenças stalinistas e o retorno e reintegração à vida quotidiana de grande massa de presos políticos e deportados. A repressão política, muito embora tenha continuado, não atingiu jamais, durante o restante da história soviética, os níveis de violência do stalinismo, principalmente porque foi abandonada a prática das purgas internas em massa no Partido.

As deportações acabaram por influenciar o surgimento de movimentos separatistas nos estados bálticos, no Tartaristão e na Chechênia, até os dias de hoje.

Estimativas do número de vítimas

Exumação em 1943 de uma vala comum de oficiais polacos mortos pelo NKVD na floresta de Katyn em 1940.

Antes do colapso da União Soviética em 1991, os investigadores que tentavam contabilizar o número de vítimas do regime estalinista produziram estimativas que oscilavam entre os 3 e 60 milhões.[26] Após a dissolução da União Soviética, os arquivos históricos passaram a estar disponíveis para consulta. O número oficial de vítimas de execuções entre 1921 e 1953 foi de 799 455 pessoas[27] ao qual se juntam 1,7 milhões de pessoas no gulag e 390 000 de deslocações forçadas. Isto corresponde a um número total de 2,9 milhões de vítimas em todas as categorias segundo os registos oficiais.[28]

Os registos oficiais soviéticos não apresentam números detalhados para algumas categorias de vítimas, como as deportações étnicas ou a dos alemães no período pós-II guerra mundial.[29] Eric D. Weitz afirmou que, "Por volta de 1948, de acordo com o Livro Negro do Comunismo, a taxa de mortalidade entre as 600 000 pessoas deportadas do Cáucaso entre 1943 e 1944 atingia os 25%.[30][31] Entre as exclusões dos dados do NKVD estão o massacre de Katyn, massacres de prisioneiros nas áreas e os fuzilamentos em massa de desertores do Exército Vermelho em 1941. O NKVD executou 158 000 soldados por deserção durante a guerra,[32] e os destacamentos de bloqueio vários milhares.[33] Além disso, as estatísticas oficiais da mortalidade nos gulag excluem as mortes de prisioneiros que tivessem ocorrido após a sua libertação, mas que fossem resultado das condições severas dos campos.[34] Alguns historiadores acreditam que os números oficiais das categorias registadas pelas autoridades soviéticas são pouco fidedignos e incompletos.[35][36][37]

Os historiadores que trabalharam com dados divulgados após o colapso da União Soviética estimaram que o total de vítimas esteja entre os 4 e os 10 milhões de pessoas, não incluindo aqueles que morreram nas grandes fomes.[38][39][40] O historiador russo Vadim Erlikman, por exemplo, estima os seguintes valores de vítimas: 1,5 milhões por execução; 5 milhões nos gulag; 1,7 milhões nas deportações (de um total de 7,5 milhões deportados); e 1 milhão de prisioneiros de guerra e civis alemães.[41] Alguns historiadores também incluem entre as vítimas da repressão de Estaline a morte de 6 a 8 milhões de pessoas na grande fome de 1932-1933. No entanto, esta categorização é controversa, uma vez que os historiadores divergem na questão desta fome ter sido deliberada, enquanto parte da campanha de repressão contra os kulaks,[42][43][44][45][46] ou se se tratou apenas de um efeito colateral na luta pela coletivização forçada.[47][48][49] No caso das vítimas da fome de 1932-33 serem incluídas, estima-se então que possam ser atribuídas ao regime de Estaline, no mínimo, 10 milhões de mortes – 6 milhões da fome e 4 milhões de outras causas.[50]

Alguns historiadores recentes sugerem um total provável de 20 milhões de vítimas, citando totais de vítimas muito mais elevados a partir de execuções, gulags, deportações e outras causas.[51][52][53][54][55][56][57][58] Se forem acrescentadas às estimativas de Erlikman os seis milhões de vítimas da fome de 1932-33, por exemplo, o total estimado de vítimas será de 15 a 17 milhões. Ao mesmo tempo, o investigador Robert Conquest, reviu a sua estimativa original de 30 para 20 milhões de vítimas.[59] Conquest afirma também que, embora os números precisos possam nunca vir a ser conhecidos, pelo menos 15 milhões de pessoas foram executadas ou forçadas a trabalhar até à morte nos campos.[60]

Documento para o prisioneiro do Gulag que trabalhou na construção do Canal Moscou-Volga. O documento está no idioma russo. Ele confirma que este homem trabalhou muito bem e, portanto, agora a NKVD vai deixá-lo viver em qualquer lugar na URSS.
Carteira de motorista emitida para o prisioneiro do Gulag. Janeiro de 1941.

Entretanto, esses números devem ser maiores, pois os arquivos soviéticos são omissos em vários aspectos: por exemplo, eles não abrangem as várias Transferências populacionais na União Soviética.[61] Esta é uma omissão relevante, pois, de acordo com Eric D. Weitz,[62] a taxa mortalidade das mais de 600.000 pessoas deportadas do Cáucaso entre 1943 e 1944 chegava a 25%, o que acrescentaria mais 150.000 vítimas mortas.[63]

Grigori Zinoviev discursando (centro). Zinoviev, que fora um dos líderes mais influentes do partido comunista soviético, foi executado por ordem de Stalin após um julgamento-espetáculo.

Outros dados que não constam dos arquivos da NKVD incluem o controverso e famoso Massacre de Katyn, bem como diversos outros de menor repercussão em áreas ocupadas. Também não constam as execuções de desertores pela NKVD durante a guerra, que se estima em 158.000 execuções.[64][65]

Além disso, as estatísticas oficiais de mortalidade nos Gulags excluem as mortes ocorridas logo após a libertação dos prisioneiros, mas cuja morte estava ligada ao tratamento recebido naqueles campos de trabalho forçado.[66]

A ideia de que os arquivos guardados pelas autoridades soviéticas são incompletos e não refletem a totalidades das vítimas é apoiada por diversos historiadores, a exemplo de Robert Gellately e Simon Sebag Montefiore.[67][68] Segundo eles, além dos registros não serem abrangentes, é altamente provável, por exemplo, que suspeitos presos e torturados até a morte durante investigações não sejam contabilizados como execução (não são contados como vítimas de pena de morte).[69]

Após a extinção do regime comunista na União Soviética, historiadores passaram a estimar que, excluindo os que morreram por fome, entre 4-10 milhões de pessoas morreram sob o regime de Stalin.[70] O escritor russo Vadim Erlikman, por exemplo, faz as seguintes estimativas:[71]

Quantidade de pessoas Razão da morte
1,5 milhão Execução
5 milhões Gulags
1,7 milhão Deportados¹
1 milhão Países ocupados²

¹ Erlikman estima um total de 7,5 milhões de deportados.

² Diz respeito aos mortos civis durante a ocupação russa.

Este total estimado de 9 milhões, para alguns pesquisadores, deve ainda ser somado a 6-8 milhões dos mortos na fome soviética de 1932-1933, episódios também conhecidos como Holodomor. Existe controvérsia entre historiadores a respeito desta fome ter sido ou não provocada deliberadamente por Stalin para suprimir opositores de seu regime.[43] Muitos argumentam que a fome ocorreu por questões circunstanciais não desejadas por Stalin ou que foi uma consequência acidental de uma tentativa de forçar a coletivização naquelas áreas afetadas pela fome.[72][73] Todavia, também existem argumentos no sentido contrário, de que a fome foi sim provocada por Stalin. Para a última corrente, uma prova de que a fome foi provocada seria o fato de que a exportação de grãos da União Soviética para a Alemanha Nazista aumentou consideravelmente no ano de 1933, o que provaria que havia alimento disponível.[74][75][76] Esta versão da história é retratada pelo documentário The Soviet Story.

Sendo assim, se o número de vítimas da fome for incluído, chega-se a um número mínimo de 10 milhões de mortes (mínimo de 4 milhões de mortos por fome e mínimo de 6 milhões de mortos pelas demais causas expostas). No entanto, Steven Rosefielde tem como mais provável o número de 20 milhões de mortos,[77] Simon Sebag Montefiores sugere número um pouco acima de 20 milhões, no que é acompanhado por Dmitri Volkogonov (autor de Stalin: Triunfo e Tragédia), Alexander Nikolaevich Yakovlev, Stéphane Courtois e Norman Naimark.[78] O pesquisador Robert Conquest recentemente reviu sua estimativa original de 30 milhões de vítimas para cerca de 20 milhões,[79] afirmando ainda ser muitíssimo pouco provável qualquer número abaixo de 15 milhões de vidas ceifadas pelo regime de Stalin.[80]

Fome na Ucrânia

Vítima do Holodomor numa rua da cidade ucraniana de Carcóvia.

As políticas de fome lançadas sobre a Ucrânia, o chamado Holodomor, foi um genocídio[81] implementado e arquitetado pelo governo soviético durante o regime de Stalin, mirando o povo ucraniano com fins políticos e sociais.[82][83][84] As estimativas atuais do número de mortos pela fome na Ucrânia variam de 2,2 milhões de pessoas[85][86] até 4 ou 5 milhões.[87][88][89]

Em janeiro de 2010, uma corte ucraniana considerou Josef Stalin e outros líderes soviéticos culpados de genocídio por "organizar deliberadamente fomes na Ucrânia entre 1932 e 1933".[90] Porém a corte não buscou outras atitudes devido ao fato "dos suspeitos já estarem mortos".[91]

Gareth Jones, um jornalista galês, que foi um dos primeiros a divulgar o Holodomor, revelou a verdadeira extensão da fome e o fracasso do regime de Stalin para entregar alimentos a população, enquanto exportava grãos para outros países.[92][93][94] Ele escreveu um relatório, que foi mal recebido por parte da imprensa, já que alguns intelectuais e jornalistas da época eram supostamente simpatizantes do Regime Soviético.

Em 31 de março de 1933, o New York Times publicou o depoimento de Jones reescrito por Walter Duranty confirmando que as mortes por doenças, devido à insuficiente nutrição, eram altas e que na Ucrânia, no norte do Cáucaso e na região do rio Volga havia escassez de alimentos, o titulo sensacionalista e ironico foi "Russos estão com fome, mas não estão famintos".[95] Dois anos após o artigo ser publicado, Jones foi morto por bandidos chineses no interior da Mongólia - assassinado, que de acordo com sua família foi uma trama de Moscou para puni-lo.[96]

Em 1987, Douglas Tottle, ativista sindical publicou um livro sobre o genocídio da fome soviética de 1932-1933 na Ucrânia, alegando que várias fotos publicadas originalmente nos anos de 1930 pela imprensa nazista eram fraudulentas,[97][93] e que tais fotos foram depois divulgados em artigos de jornais como Daily Express de 1934 e também em 1935[98] pelo Chicago American, sendo fotos da época da fome russa de 1921 e segundo o ativista sindical é propaganda de anticomunistas, ex-nazistas e de nacionalistas ucranianos,[99][100][101] O livro foi editado em 1987, antes da extinção do regime comunista e da posterior abertura dos arquivos guardados pelas autoridades soviéticas que confirmaram o Holodomor. Atualmente há consenso dos historiadores, relativamente à natureza genocidária do Holodomor.[102][103].[104][105][106][107][108][109][110]

Atualmente, quase 40 países, incluindo Brasil, Estados Unidos, Espanha e Argentina, reconhecem o Holodomor como um genocídio.[111] Já o atual governo russo é sensível ao assunto e dificilmente emite notas oficiais a respeito.[carece de fontes?]

O Pacto Ribbentrop-Molotov

Stalin foi caracterizado como sendo um antifascista,[112] de acordo com o trabalho de diversos historiadores, tais como a historiadora polaco-americana e autora especialista na história polonesa e russa moderna Anna M. Cienciala, do historiador italiano Domenico Losurdo[carece de fontes?] e do belga Ludo Martens[carece de fontes?]. No início 1939, a União Soviética tentou formar uma aliança contra a Alemanha nazista com o Reino Unido, França, Polónia e Roménia, mas diversas dificuldades, incluindo a recusa da Polónia e da Roménia de permitir direitos de trânsito pelos seus territórios das tropas soviéticas, como parte de segurança colectiva,[113] levaram ao fracasso das negociações.

Vice-Ministro das Relações Exteriores do Reino Unido Cadogan registrou em seu diário: "O primeiro-ministro (Chamberlain) afirmou que preferia renunciar a assinar uma aliança com os soviéticos." O slogan dos conservadores era naquela época: "Para viver, a Grã-Bretanha, o bolchevismo deve morrer."[114]

Os soviéticos, com o fracasso das negociações, mudaram a sua posição anti-alemã. Portanto, em 23 de agosto de 1939, Stalin e Viatcheslav Molotov encontram-se com Joachim von Ribbentrop, Ministro das Relações exteriores da Alemanha Nazista, e é celebrado em Moscou um pacto entre a União Soviética e a Alemanha Nazista, pelo qual os dois países comprometeram-se a não se atacarem militarmente e não intervirem em caso de invasão a um terceiro.[115] Este pacto de não-agressão ficou conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov, nome dos Ministros do Exterior alemão e soviético (ver: negociações sobre a adesão da União Soviética ao Eixo). O pacto incluía um "protocolo adicional secreto", hoje público, que traçava um esboço da divisão territorial posteriormente concretizada na Polônia (considerando os rios Vístula, San e Narew).[116] Tendo a garantia de que a União Soviética não retaliaria, uma semana após a celebração do pacto, Adolf Hitler invadiu a Polônia e 16 dias depois ocorreu a Invasão Soviética da Polónia.[117] Stalin esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas a um confronto com a Alemanha Nazista que para alguns sempre fora inevitável.[118] E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos, pois naquele momento ocupar-se-ia de Reino Unido e França.[119] O Pacto Molotov-Ribbentrop assegurou em setembro de 1939 a divisão do território polonês entre os nazistas e os soviéticos.[120]

Mas a invasão da União Soviética pelas forças alemãs, em 1941, levou-o a aliar-se ao Reino Unido e depois aos Estados Unidos (após ataque a Pearl Harbor) durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direção, o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores — não sem perdas humanas terríveis — e ocupar terras na Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.[121]

Seus críticos, como Leon Trótski, este que não tinha relações próximas com a Alemanha Nazista[carece de fontes?], como escudo contra o socialismo soviético, denunciaram o pacto com o governo nazista como uma traição imperdoável e mais um dos crimes do stalinismo contra o movimento operário internacional[carece de fontes?].

Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da Europa, nos chamados Estados Operários, Stalin foi uma personagem-chave do pós-guerra. Subjugando países como a República Democrática Alemã, Polônia, Tchecoslováquia, Bulgária, Hungria e a Roménia, estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com os Estados Unidos na liderança do mundo.

Stalin e Ribbentrop na assinatura do pacto.
Avanço das forças da Alemanha Nazista e da URSS sobre a Polônia.
Linha de demarcação entre as forças militares alemãs e soviéticas, após a invasão da Polónia em Setembro de 1939, conforme pré-demarcado no Pacto Ribbentrop-Molotov.

Benefícios

Foto Polêmica:[122]"Ônibus da Vitória" com um retrato de Stalin sobre o Dia da Vitória (9 de maio), em São Petersburgo, 5 de maio de 2010).

Ainda que considerado por muitos historiadores como uma figura prejudicial na história da União Soviética, outros consideram-o como um líder que trouxe diversos benefícios para a nação.[123][124]

A sua campanha de industrialização e coletivização, ainda que tenha causado diversas crises, promoveu o avanço da economia soviética e o progresso do país a uma superpotência, nas honras pela vitória na guerra contra o nazismo também está o nome de Stalin, o grandes progressos nas áreas da educação, principalmente no combate contra o analfabetismo, e da saúde, com as campanhas de formação médica, também foram conquistas do governo de Stalin.

Roy Medvedev, crítico ferrenho de Stalin, afirmou que antes de seu governo, o país convivia com a força do arado primitivo, e décadas depois, o país passou a conviver com os ruídos de reatores nucleares, de forma a estampar o rápido desenvolvimento da União Soviética.[125]

Opinião sobre Stalin na antiga União Soviética

Stalin em 1945.

Apesar do colapso da União Soviética, na Rússia moderna, há um anseio muito forte por Stalin e sua política. Testemunha-se em enquetes de opinião pública, a ideia da qual, Stalin é considerado pelos russos como uma das figuras mais populares e importantes da história,[126] mas também contínua a popularidade no Partido Comunista, de que o governo de Stalin, foi considerado o principal período na história da Rússia. Uma das estruturas locais do Partido Comunista organizou uma campanha de outdoors promovendo os métodos de Stalin, como a melhor receita para a crise econômica (Voronezh, Junho de 2009).[127]

Autoridades russas também realizam movimentos, planejados, em demonstração do uso de nostalgia para o período que se alega ser o auge da União Soviética. No segundo semestre de 2008 foi emitido um livro de história aprovado pelos professores, segundo a qual Stalin agiu "totalmente racional" através da realização de execuções e expurgos de milhões de cidadãos soviéticos na década de 30 a fim de permitir a modernização do país. Sendo porem óbvio o livro ser uma publicação de má qualidade.[128] O sentimento por Stalin também é forte na Geórgia, em Gori há um museu dedicado a ele sendo muito bem sucedido.[129] Há também uma rua com o nome de Stalin e uma estação ferroviária.

Stalin e religião

A relação de Stalin com a religião é complexa.[130] Por um lado ele adotou a mesma posição que Lenin e Marx, segundo a qual a religião é um ópio que precisa ser removido a fim de que a sociedade comunista ideal possa ser construída. Neste sentido, Stalin promoveu o ateísmo nas escolas, a propaganda anti-religiosa massiva e editou leis contrárias a religião.

Segundo Pospielovsky, no final da década de 1930 era perigoso envolver-se publicamente com qualquer religião na União Soviética, pois havia uma "campanha de perseguição" movida contra estas.[131]

A perseguição contínua aos religiosos durante a década de 30 resultou na quase extinção da Igreja Ortodoxa Russa: vários templos foram demolidos e cerca de 10.000 padres, monges e freiras foram perseguidos e executados. Estima-se ainda que mais de 100.000 religiosos foram mortos durante as purgas de 1937-1938.[132]

Apesar de tudo isto, alguns historiadores, como Vladislav Zubok e Constantine Pleshakov, sugerem que "o ateísmo de Stalin manteve-se enraizado em alguma vaga ideia de Deus da natureza".[133] Apontam como evidência disto vários fatos, por exemplo: Stalin reabriu as igrejas russas durante a Segunda Guerra Mundial seguindo um sinal que ele acreditava ter recebido dos céus.[134] Ainda, Stalin nunca foi contra a religião fora da União Soviética e por várias vezes chegou a apoiar facções religiosas no exterior, como foi o caso dos separatistas muçulmanos de Uyghur Ili, que fundaram uma teocracia islâmica no Turquestão.

Morte

Na manhã de 1 de março de 1953, depois de um jantar que durou a noite toda e ter visto um filme, Stalin chegou à sua casa em Kuntsevo, a 15 km a oeste do centro de Moscovo com o Ministro do Interior, Lavrentiy Beria, e os futuros ministros Georgy Malenkov, Nikolai Bulganin e Nikita Khrushchev, retirando-se para o quarto para dormir. À tarde, Stalin não saiu do quarto.

Embora os seus guardas estranhassem que ele não se levantasse à hora usual, tinham ordens estritas para não o perturbar e deixaram-no sozinho o dia inteiro. À cerca das 22 horas Peter Lozgachev, o Commandante de Kuntsevo, entrou no quarto e viu Stalin caído de costas no chão perto da cama, com o pijama e ensopado em urina. Assustado, Lozgachev perguntou a Stalin o que aconteceu, mas só obteve respostas ininteligíveis. Lozgachev usou o telefone do quarto para chamar oficiais, dizendo-lhes que Stalin tinha tido um ataque e pedia que mandassem doutores para a residência de Kuntsevo imediatamente. Lavrentiy Beria foi informado e chegou algumas horas depois, mas os doutores só chegaram no início da manhã de 2 de março, mudando as roupas da cama e deitando-o. O acamado líder morreu quatro dias depois, em 5 de março de 1953, Stalin morreu de hemorragia cerebral (derrame), em circunstâncias ainda hoje pouco esclarecidas, com 74 anos de idade, sendo embalsamado a 9 de março. Avtorkhanov desenvolveu uma detalhada teoria, publicada inicialmente em 1976, apontando Beria como o principal suspeito de tê-lo envenenado. Todavia, outros historiadores ainda consideram que Stalin morreu de causas naturais.[carece de fontes?]

Nikita Khrushchov escreveu em suas memórias que, imediatamente após a morte de Stalin, Lavrenty Beria teria começado a "vomitar seu ódio (contra Stalin) e a zombá-lo", e que quando Stalin demonstrou sinais de consciência, Beria teria se colocado de joelhos e beijado as mãos de Stalin. No entanto, assim que Stalin ficou novamente inconsciente, Beria imediatamente teria se levantado e cuspido com nojo.[135]

Em 2003, um grupo de historiadores russos e americanos anunciaram sua conclusão de que Stalin ingeriu varfarina, um poderoso veneno de rato que inibe a coagulação sanguínea e predispõe a vítima à hemorragia cerebral (derrame). Como a varfarina é insípida ela provavelmente teria sido o veneno utilizado. No entanto, os fatos exatos envolvendo a morte de Stalin provavelmente nunca serão conhecidos.[136]

O período imediatamente anterior ao seu falecimento, nos meses de fevereiro-março de 1953, foi marcado por uma atividade febril de Stalin nos preparativos de uma nova onda de perseguições e campanhas repressivas, exceção até para os padrões da era stalinista. Tratava-se do conhecido complô dos médicos: em 3 de janeiro de 1953, foi anunciado que nove catedráticos de medicina, quase todos judeus e que tratavam dos membros da liderança soviética, tinham sido "desmascarados" como agentes da espionagem americana e britânica, membros de uma organização judaica internacional, e assassinos de importantes líderes soviéticos.

Manifestação de luto por Stalin (Rostock, Alemanha Oriental, 9 de março de 1953).

Tratava-se da preparação de um novo julgamento-espetáculo, desta vez com claros traços de anti-semitismo, que certamente levaria a um pogrom nacional, e que implicaria, segundo Isaac Deutscher, na auto-destruição das próprias raízes ideológicas do regime, razão pela qual a morte de Stalin pareceu a muitos ter sido provocada pelos seus seguidores imediatos, claramente alarmados diante da iminente fascistização promovida por Stalin. O fato de que Beria estivesse alheio à preparação deste novo expurgo fêz com que ele fosse apresentado como possível autor intelectual do suposto assassinato de Stalin; o fato é, no entanto, que Stalin era idoso e que sua saúde, desde o final da Segunda Guerra Mundial, era precária; aqueles que tiveram contato pessoal com ele nos seus últimos anos lembram-se do contraste entre sua imagem pública de ente semi-divino e sua aparência real, devastada pela idade. Simon Sebag Montefiore considera que, apesar de Stalin haver recebido assistência atrasada para o derrame que o vitimaria, a tecnologia médica da época nada poderia fazer por ele em termos terapêuticos.

Seu corpo ficaria exposto no mesmo salão que Lenin até o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), realizado as portas fechadas em fevereiro de 1956, no qual Nikita Khrushchov, seu sucessor, denunciou no chamado "relatório secreto" as práticas stalinistas, particularmente o chamado "culto à personalidade".

Malenkov assume o governo após a morte de Stalin mas, devido às posições que defendia, foi forçado a renunciar à liderança do Partido em 13 de março, sendo sucedido por Nikita Khruschev em setembro.

Após o XX Congresso do PCUS o corpo de Stalin foi enterrado próximo aos muros do Kremlin,[137] sendo o túmulo mais visitado ali. Seu epíteto era "O Pai dos Povos".

Uma década após a morte de Stalin, sua política seria defendida e até seguida em parte por parte do novo secretário-geral, Leonid Brejnev, que após a saída de Khrushchov, tentaria "reabilitar" o nome de Stalin.

Em 1965, em uma comemoração dos vinte anos da Grande Guerra Patriótica, sob aplausos, citou pela primeira vez positivamente o nome de Stálin após sua morte, e disse que iria usar o mesmo título que usava o antigo líder, Secretário-Geral, o que na época era algo intolerável; realmente, Brejnev fora impedido por forças maiores de realizar a reabilitação de Stálin, mas seguiu uma política que se estruturava bastante nas raízes do Stalinismo, chamada Brejnevismo, que defendia a burocracia no estado, o culto da personalidade, a hegemonia soviética e o expansionismo do país, uma das poucas diferenças, era a invocação da paz pela parte desta doutrina; ficaria conhecida como "neostalinismo" e "doutrina Brejnev".[139]

Em 1979, centenário de seu nascimento, a mando de Leonid Brejnev, seu túmulo foi reformado e um busto do antigo líder erguido sobre ele, tornando-se um túmulo de herói nacional.

Família

A primeira esposa de Stalin, Ekaterina Svanidze, morreu em 1907, apenas quatro anos após seu casamento. Eles tiveram um filho, Yakov Dzhugashvili, que atirou em si mesmo por causa do tratamento duro de Stalin sobre ele, mas sobreviveu. Depois disso, Stalin disse: "Não consegue sequer atirar direito." [140] Yakov serviu no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial e foi capturado pelos alemães. Eles ofereceram trocá-lo pelo Marechal de Campo Friedrich Paulus, que havia se rendido depois da Batalha de Stalingrado, mas Stalin recusou a oferta.[141] Depois, alega-se que Yakov morreu, em uma cerca elétrica no campo de concentração de Sachsenhausen, pelos guardas que vigiavam o campo, quando tentava escapar. Alguns dizem que cometeu suicídio, mas isso não foi provado. [142] Yakov teve um filho, Yevgeny, que foi recentemente notável por defender o legado de seu avô em tribunais russos. Yevgeny é casado com uma mulher georgiana, tem dois filhos, e netos.[143]

Sua segunda esposa foi Nadezhda Alliluyeva que morreu em 1932, oficialmente de doença. Ela pode ter cometido suicídio, atirando-se depois de uma briga com Stalin, deixando uma nota de suicídio que, segundo a sua filha era "em parte pessoal, em parte política." [144] De acordo com Biografia A&E, há também uma crença entre alguns russos que Stalin assassinou sua esposa após a briga, o que aparentemente aconteceu em um jantar em que Stalin sarcasticamente acendeu cigarros pela mesa para ela. Os historiadores também afirmam que a morte da esposa, finalmente, "cortou sua ligação da realidade". Com ela, Stalin teve um filho, Vasily Dzhugashvili, e uma filha, Svetlana Alliluyeva.

Vasili seguiu carreira militar na Força Aérea Soviética, morrendo em consequência do abuso de álcool em 1962, no entanto, isto ainda está em discussão. Distinguiu-se na Segunda Guerra Mundial como um hábil aviador.

Segundo Svetlana, a morte da mãe "afastara da alma de Stalin os últimos vestígios de calor humano." [145] Deixou a URSS em 1967 para visitar a Índia, onde solicitou asilo político na embaixada americana em Nova Deli.[146] A KGB elaborou um plano para assassiná-la que não foi levado adiante.[146] Adotou o nome Lana Peters [147] e morreu em 2011 nos Estados Unidos.[148]

A mãe de Stalin, cujo funeral ele não compareceu, morreu em 1937. Alega-se que Stalin guardava rancor de sua mãe por obrigá-lo a entrar no seminário.

Ekaterina "Kato" Svanidze, primeira esposa de Stalin.
Ficheiro:Iosif & Nadezhda.jpg
Stalin e Nadezhda Alliluyeva.
Ficheiro:Василий и Светлана с отцом.jpg
Com os filhos, Vasili e Svetlana, em 1935.

Ver também

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Josef Stalin
Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Josef Stalin

Bibliografia

  • Volkogonov, Dmitri. Stalin – triunfo e tragédia. Ed. Nova Fronteira em 2 vols.
  • Deutscher, Isaac. Stalin. Uma biografia política. Civilização Brasileira, 2006.
  • Lewin, Moshe. The Soviet Century.
  • Medvedev, Zhores A. Um Stalin desconhecido. Rio de Janeiro: Record, 2006.
  • Montefiore, Simon Stalin: A corte do czar vermelho. Companhia das Letras, 2006.
  • Montefiore, Simon O jovem Stalin. Companhia das Letras, 2008.
  • Tremain, Rose. Stalin. Rio de Janeiro: Renes, 1975. 160 p. (História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial; líderes; 11).
  • Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta armado 1879-1921. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
  • Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta desarmado 1921-1929. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2005
  • Deutscher, Isaac. Trotski - O profeta banido (1929-1940). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2006

Referências

  1. Em português, é algumas vezes referido como José Estaline. Ver: Tribunal de Kiev condena José Estaline - RTP, 13 de janeiro de 2010 (visitado em 23-2-2010).
  2. Getty, Rittersporn, Zemskov (1993). «Victims of the Soviet Penal System in the Pre-War Years: A First Approach on the Basis of Archival Evidence» (PDF). The American Historical Review. 98 (4): 1017–1049. JSTOR 2166597. doi:10.2307/2166597 
  3. "How Many People Did Joseph Stalin Kill?". Página acessada em 14 de agosto de 2015.
  4. Educaterra - Stalin, o fantasma inquietante. Página acessada em 25 de novembro de 2011.
  5. Guia do Estudante - A grande farsa de Stálin. Página acessada em 25 de Novembro de 2011.
  6. a b c d e f «História Viva»  Stalin: Uma lenda fabricada sob medida. Documentos revelam que até 1917, por trás da fachada de revolucionário exemplar, o líder soviético operou como agente da polícia secreta do czar. Acessado em 9 de Outubro de 2012.
  7. Барбюс А. Сталин // www.sovunion.info
  8. [1]
  9. O jovem Stalin - Simon Sebag Montefiore
  10. O Jovem Stalin - Por Simon Sebag Montefiore
  11. http://www.pseudology.org/information/Pravda.htm
  12. Um outro olhar sobre Stalin
  13. Stalin é pop
  14. [2]
  15. - Geografia Política e Geopolítica:Discursos sobre o Território e o Poder Por Wanderley Messias da Costa - página: 302
  16. Alan Bullock - Hitler and Stalin: Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.471
  17. a b c d e Service, Robert (2005) Stalin: A Biography, ISBN 978-0-330-41913-0
  18. a b c Martin McCauley (1995). «1». "Stalin and Stalinism". London: Longman Group Limited. p. 13-14. ISBN 0-582-27658-6 
  19. Peter Kenez (1999). «3». "A History of the Soviet Union from the Beginning to the End". Cambridge: Cambridge University Press. p. 76. ISBN 0-521-31198-5 
  20. Fainsod & Hough 1979, p. 111.
  21. Conquest, Robert (1986). The Harvest of Sorrow. London: Arrow. p. 301-303. ISBN 0-09-956960-4 
  22. Мотивом убийства Кирова названа месть.
  23. Alan Bullock - Hitler and Stalin: Parallel Lives - Vintage 1993 - pág.505
  24. [3]
  25. Marc Jansen and Nikita Petrov, Stalin's Loyal Executioner: People's Commissar Nikolai Ezhov, 1895-1940 (Hoover Institution Press, 2002: ISBN 0817929029), p. 210.
  26. «Twentieth Century Atlas – Death Tolls» 
  27. Seumas Milne: The battle for history. The Guardian. (12 de setembro de 2002). Acessado 14 de julho de 2013.
  28. Wheatcroft, Stephen G. (1999). «Victims of Stalinism and the Soviet Secret Police: The Comparability and Reliability of the Archival Data. Not the Last Word». Europe-Asia Studies. 51 (2): 315–345. doi:10.1080/09668139999056. During 1921–53, the number of sentences was (political convictions): sentences, 4,060,306; death penalties, 799,473; camps and prisons, 2,634397; exile, 413,512; other, 215,942. In addition, during 1937–52 there were 14,269,753 non-political sentences, among them 34,228 death penalties, 2,066,637 sentences for 0–1 year, 4,362,973 for 2–5 years, 1,611,293 for 6–10 years, and 286,795 for more than 10 years. Other sentences were non-custodial 
  29. Montefiore 2004, p. 649.
  30. A century of genocide: utopias of race and nation. Eric D. Weitz (2003). Princeton University Press. p.82. ISBN 0-691-00913-9
  31. Nicholas Werth, "A state against its people: violence, repression and terror in the Soviet Union" in Stéphane Courtois, Mark Kramer. The Black Book of Communism: Crimes, Terror, Repression. Harvard University Press, 1999. pp. 33–268 (223). ISBN 0-674-07608-7
  32. "Recording a Hidden History". The Washington Post. 5 de abril de 2006
  33. Roberts 2006, p. 98.
  34. Ellman, Michael (2002). «Soviet Repression Statistics: Some Comments». Europe-Asia Studies. 54 (7): 1151–1172. doi:10.1080/0966813022000017177 
  35. Applebaum 2003.
  36. Montefiore 2004
  37. Gellately 2007, pp. 256, 584.
  38. Getty, J. A.; Rittersporn, G. T. and Zemskov, V. N. (1993). «Victims of the Soviet Penal System in the Pre-war Years». American Historical Review. 98 (4). doi:10.2307/2166597. Cópia arquivada em 11 de junho de 2008  Parâmetro desconhecido |págians= ignorado (ajuda)
  39. Wheatcroft, Stephen (1996). «The Scale and Nature of German and Soviet Repression and Mass Killings, 1930–45» (PDF). Europe-Asia Studies. 48 (8). JSTOR 152781. doi:10.1080/09668139608412415  Parâmetro desconhecido |págians= ignorado (ajuda)
  40. Wheatcroft, Stephen (1990). «More light on the scale of repression and excess mortality in the Soviet Union in the 1930s» (PDF). Soviet Studies. 42 (2): 355–367. JSTOR 152086. doi:10.1080/09668139008411872 
  41. Erlikman, Vadim (2004). Poteri narodonaseleniia v XX veke: spravochnik. Moscovo: Russkaia panorama. ISBN 5-93165-107-1 
  42. Ellman, Michael (2007). «Stalin and the Soviet Famine of 1932–33 Revisited» (PDF). Europe-Asia Studies. 59 (4): 663–693. doi:10.1080/09668130701291899 
  43. a b Ellman, Michael (2005). «The Role of Leadership Perceptions and of Intent in the Soviet Famine of 1931–1934» (PDF). Routledge. Europe-Asia Studies. 57 (6): 823–41. doi:10.1080/09668130500199392 
  44. Norman Naimark Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, 2010. pp. 134–135. ISBN 0-691-14784-1
  45. Steven Rosefielde. Red Holocaust. Routledge, 2009. ISBN 0-415-77757-7 pg. 259
  46. Timothy Snyder. Bloodlands: Europe Between Hitler and Stalin. Basic Books, 2010. ISBN 0-465-00239-0 pp. vii, 413
  47. «The Industrialisation of Soviet Russia» (PDF). Palgrave Macmillan. 5 – The Years of Hunger: Soviet Agriculture, 1931–1933. 2004 
  48. Davies, R. W. and Wheatcroft, Stephen G. (2004) The Years of Hunger: Soviet Agriculture, 1931–1933, ISBN 0-333-31107-8
  49. Andreev, EM, et al. (1993) Naselenie Sovetskogo Soiuza, 1922–1991. Moscovo, Nauka, ISBN 5-02-013479-1
  50. Rosefielde, Steven (1997). «Documented Homicides and Excess Deaths: New Insights into the Scale of Killing in the USSR during the 1930s» (PDF). Communist and Post-Communist Studies. 30 (3): 321–333. PMID 12295079. doi:10.1016/S0967-067X(97)00011-1 
  51. Montefiore (2004) p. 649: "Perhaps 20 million had been killed; 28 million deported, of whom 18 million had slaved in the Gulags"
  52. Volkogonov, Dmitri. Autopsy for an Empire: The Seven Leaders Who Built the Soviet Regime. [S.l.: s.n.] p. 139. ISBN 0-684-83420-0. Between 1929 and 1953 the state created by Lenin and set in motion by Stalin deprived 21.5 million Soviet citizens of their lives. 
  53. Yakovlev, Alexander N.; Austin, Anthony and Hollander, Paul (2004). A Century of Violence in Soviet Russia. [S.l.]: Yale University Press. p. 234. ISBN 978-0-300-10322-9. My own many years and experience in the rehabilitation of victims of political terror allow me to assert that the number of people in the USSR who were killed for political motives or who died in prisons and camps during the entire period of Soviet power totaled 20 to 25 million. And unquestionably one must add those who died of famine – more than 5.5 million during the civil war and more than 5 million during the 1930s. 
  54. : "More recent estimations of the Soviet-on-Soviet killing have been more 'modest' and range between ten and twenty million."
  55. Stéphane Courtois. The Black Book of Communism: Crimes, Terror Repression. Harvard University Press, 1999. p. 4: "U.S.S.R.: 20 million deaths."
  56. Brent, Jonathan (2008) Inside the Stalin Archives: Discovering the New Russia. Atlas & Co., 2008, ISBN 0-9777433-3-0 : Estimations on the number of Stalin's victims over his twenty-five-year reign, from 1928 to 1953, vary widely, but 20 million is now considered the minimum.
  57. Steven Rosefielde (2009) Red Holocaust. Routledge, ISBN 0-415-77757-7 p.17: "We now know as well beyond a reasonable doubt that there were more than 13 million Red Holocaust victims 1929–53, and this figure could rise above 20 million."
  58. Norman Naimark (2010) Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, p. 11: "Yet Stalin's own responsibility for the killing of some fifteen to twenty million people carries its own horrific weight ..."
  59. Conquest, Robert (1991) The Great Terror: A Reassessment, Oxford University Press, ISBN 0-19-507132-8
  60. Conquest, Robert (2007) The Great Terror: A Reassessment, 40th Anniversary Edition, Oxford University Press, in Preface, p. xvi: "Exact numbers may never be known with complete certainty, but the total of deaths caused by the whole range of Soviet regime's terrors can hardly be lower than some fifteen million."
  61. Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar. [S.l.: s.n.] p. 649. ISBN 0753817667 
  62. "A century of genocide: utopias of race and nation". Eric D. Weitz (2003). Princeton University Press. p.82. ISBN 0691009139
  63. Nicholas Werth, "A state against its people: violence, repression and terror in the Soviet Union" in Stéphane Courtois, Mark Kramer. The Black Book of Communism: Crimes, Terror, Repression. Harvard University Press, 1999. pp. 33–268: p.223. ISBN 0-674-07608-7
  64. "Recording a Hidden History". The Washington Post. 5 April 2006
  65. Roberts, Geoffrey. "Stalin's wars: from World War to Cold War, 1939–1953". New Heaven, CT; London: Yale University Press, 2006 (ISBN 0300112041), p. 98
  66. Ellman, Michael. Soviet Repression Statistics: Some Comments Europe-Asia Studies. Vol 54, No. 7, 2002, 1151–1172
  67. Applebaum 2003
  68. «Soviet Studies»  See also: Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007 ISBN 1400040051 p. 584: "Anne Applebaum is right to insist that the statistics 'can never fully describe what happened.' They do suggest, however, the massive scope of the repression and killing."
  69. Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007. ISBN 1400040051 p. 256
  70. Getty, Rittersporn, Zemskov. «Victims of the Soviet Penal System in the Pre-war Years». Cópia arquivada em 11 June 2008  Verifique data em: |arquivodata= (ajuda) No mesmo sentido: Stephen Wheatcroft (1996). «The Scale and Nature of German and Soviet Repression and Mass Killings, 1930–45» (PDF). Europe-Asia Studies. Consultado em 28 December 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda) eStephen Wheatcroft (1990). «More light on the scale of repression and excess mortality in the Soviet Union in the 1930s» (PDF). Soviet Studies. Consultado em 28 December 2008  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  71. Vadim Erlikman (2004). Poteri narodonaseleniia v XX veke: spravochnik. Moscow 2004: Russkai︠a︡ panorama. ISBN 5-93165-107-1 
  72. R. W. Davies, Stephen G. Wheatcroft: The Years of Hunger: Soviet Agriculture, 1931–1933, 2004 ISBN 0-333-31107-8
  73. Andreev, EM, et al., Naselenie Sovetskogo Soiuza, 1922–1991. Moscow, Nauka, 1993. ISBN 5-02-013479-1
  74. Naimark, Norman M. Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, 2010. pp. 134–135. ISBN 0691147841
  75. Rosefielde, Steven. Red Holocaust. Routledge, 2009. ISBN 0415777577 pg. 259
  76. Snyder, Timothy. Bloodlands: Europe Between Hitler and Stalin. Basic Books, 2010. ISBN 0465002390 pp. vii, 413
  77. Steven Rosefielde. Documented Homicides and Excess Deaths: New Insights into the Scale of Killing in the USSR during the 1930s. Communist and Post-Communist Studies, Vol. 30, No. 3, pp. 321–333, 1997. University of California
  78. Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar. [S.l.: s.n.] p. 649: "Perhaps 20 million had been killed; 28 million deported, of whom 18 million had slaved in the Gulags.". ISBN 0753817667  Também: Dmitri Volkogonov. Autopsy for an Empire: The Seven Leaders Who Built the Soviet Regime. [S.l.: s.n.] pp. 139: "Between 1929 and 1953 the state created by Lenin and set in motion by Stalin deprived 21.5 million Soviet citizens of their lives.". ISBN 0684834200  eAlexander N. Yakovlev; Austin, Anthony; Hollander, Paul (10 April 2004). A Century of Violence in Soviet Russia. [S.l.]: Yale University Press. p. 234: "My own many years and experience in the rehabilitation of victims of political terror allow me to assert that the number of people in the USSR who were killed for political motives or who died in prisons and camps during the entire period of Soviet power totaled 20 to 25 million. And unquestionably one must add those who died of famine– more than 5.5 million during the civil war and more than 5 million during the 1930s.". ISBN 9780300103229  Verifique data em: |data=, |ano= / |data= mismatch (ajuda) and Robert Gellately. Lenin, Stalin, and Hitler: The Age of Social Catastrophe. Knopf, 2007 ISBN 1400040051 p. 584: "More recent estimations of the Soviet-on-Soviet killing have been more 'modest' and range between ten and twenty million." and Stéphane Courtois. The Black Book of Communism: Crimes, Terror Repression. Harvard University Press, 1999. p. 4: "U.S.S.R.: 20 million deaths." and Jonathan Brent, Inside the Stalin Archives: Discovering the New Russia. Atlas & Co., 2008 (ISBN 0977743330) Introduction online (PDF file): Estimations on the number of Stalin's victims over his twenty-five year reign, from 1928 to 1953, vary widely, but 20 million is now considered the minimum. and Steven Rosefielde. Red Holocaust. Routledge, 2009. ISBN 0415777577 p.17: "We now know as well beyond a reasonable doubt that there were more than 13 million Red Holocaust victims 1929–53, and this figure could rise above 20 million." and Norman Naimark. Stalin's Genocides (Human Rights and Crimes against Humanity). Princeton University Press, 2010. p. 11: "Yet Stalin's own responsibility for the killing of some fifteen to twenty million people carries its own horrific weight…"
  79. Robert Conquest. The Great Terror: A Reassessment, Oxford University Press, 1991 (ISBN 0-19-507132-8)
  80. Robert Conquest, The Great Terror: A Reassessment, 40th Anniversary Edition, Oxford University Press, 2007, in Preface, p. xvi: "Exact numbers may never be known with complete certainty, but the total of deaths caused by the whole range of Soviet regime's terrors can hardly be lower than some fifteen million."
  81. Findings of the Commission on the Ukraine Famine. [S.l.]: Famine Genocide. 19 de abril de 1988 
  82. «Statement by Pope John Paul II on the 70th anniversary of the Famine». Skrobach. Consultado em 23 de agosto de 2008 
  83. «Expressing the sense of the House of Representatives regarding the man-made famine that occurred in Ukraine in 1932–1933». US House of Representatives. 21 de outubro de 2003. Consultado em 23 de agosto de 2008 
  84. Yaroslav Bilinsky (1999). «Was the Ukrainian Famine of 1932–1933 Genocide?». Journal of Genocide Research. 1 (2): 147–156. doi:10.1080/14623529908413948 
  85. France Meslé, Gilles Pison, Jacques Vallin France-Ukraine: Demographic Twins Separated by History, Population and societies, N°413, juin 2005
  86. ce Meslé, Jacques Vallin Mortalité et causes de décès en Ukraine au XXè siècle + CDRom ISBN 2-7332-0152-2 CD online data (partially – Ined.fr
  87. Stanislav Kulchytsky, Hennadiy Yefimenko. Демографічні наслідки голодомору 1933 р. в Україні. Всесоюзний перепис 1937 р. в Україні: документи та матеріали (Consequências demográficas do Holodomor em 1933 na Ucrânia. Census de 1937 na Ucrânia), Kiev, Instituto de história, 2003
  88. С. Уиткрофт (Stephen G. Wheatcroft), "О демографических свидетельствах трагедии советской деревни в 1931—1933 гг." (Evidência demográfica das tragédias em vilarejos soviéticos entre 1931–1833), "Трагедия советской деревни: Коллективизация и раскулачивание 1927–1939 гг.: Документы и материалы. Том 3. Конец 1930–1933 гг.", Российская политическая энциклопедия, 2001, ISBN 5-8243-0225-1, с. 885, Приложение № 2
  89. «The famine of 1932–33». Ukraine: Britannica.com. Consultado em 25 de junho de 2010 
  90. Kyiv court accuses Stalin leadership of organizing famine, Kyiv Post (13 de janeiro de 2010)
  91. Ukraine court finds Bolsheviks guilty of Holodomor genocide, (13 de janeiro de 2010)
  92. 1930s journalist Gareth Jones to have story retold theguardian, (13/11/2009)
  93. a b 1933 'Alleged' Famine Photo's from Dr. Ewald Ammende's 1936 'Human Life in Russia' - garethjones.org
  94. Human Life in Russia - Ewald Ammende, (12/11/2006)
  95. Walter Duranty (31 de março de 1933). «RUSSIANS HUNGRY, BUT NOT STARVING; Deaths From Diseases Due to Malnutrition High, Yet the Soviet Is Entrenched». The New York Times: 13. Cópia arquivada em 1 de janeiro de 2009 
  96. Mark Brown (13 de novembro de 2009). «1930s journalist Gareth Jones to have story retold». The Guardian (em inglês). Consultado em 3 de agosto de 2013 
  97. Douglas Tottle. «Fraud, famine and fascism: The Ukrainian genocide myth from Hitler to Harvard Völkischer Beobachter Pág. 41(fotos de 1921, ver: garethjones.org) - Por Douglas Tottle» (em inglês) 
  98. "1934" ukrweekly Chicago American on March 4, 1935 published a huge article about Holodomor. (em inglês)
  99. The 'Thomas Walker' Conspiracy (Or the Fraudulent Famine Photo Affair) - garethjones.org
  100. Competing Memories Of Communist And Nazi Crimes In Ukraine de Roman Serbyn, Universidade de Québec em Montreal, presented at the Third Annual Danyliw Research Seminar on Contemporary Ukraine, 12–13 de outubro de 2007, páginas 9, 14 (Ver nota 35).
  101. Ver: Full text of "Fraud, Famine and Fascism" na parte inferior.
  102. "Manière de voir - Les génocides dans l’histoire", n.º 76 / Agosto - Setembro de 2004, Le Monde Diplomatique (acedido a 15 de Fevereiro de 2007)
  103. The Ukrainian Man-Made Famine of 1932-33, Kennan Institute, 13 de Novembro de 2003 (acedido a 24 de Dezembro de 2006)
  104. Symposium in 70th anniversary of the Great Famine in Ukraine in 1932-1933, 14 de dezembro de 2003, European Ph.D. College of Polish and Ukrainian Universities, (acedido a 24 de Dezembro de 2006)
  105. Intellectual Europe on Ukrainian Genocide, The Great Famine-Genocide in Soviet Ukraine (Holodomor), 21 de Outubro de 2003
  106. Ucraina. Storia di un genocidio, La Fondazione Liberal (acedido a 9 de Outubro de 2006), Ucraina, storia di un genocidio, Fondazione Liberal (acedido a 10 de Outubro de 2006)
  107. Vernichtung durch Hunger, Osteuropa: Vernichtung durch Hunger. Der Holodomor in der Ukraine und der UdSSR, 54. Jahrgang/Heft, 12 de Dezembro de 2004. ISBN 3830508832
  108. Stalin, le Carestie Sovietiche e il Holodomor Ucraino, Fondazione Istituto Gramsci (acedido a 9 de Outubro de 2006)
  109. Colloque, à l’occasion du 70e anniversaire de la Famine-Génocide de 1932-33 en Ukraine, France-Ukraine.com, 17 de Novembro de 2003
  110. The Soviet 1931-33 Famines and the Ukrainian Holodomor: Is A New Interpretation Possible, What Would Its Consequences Be?, Andrea Graziosi, Conferência sobre o Totalitarianismo Soviético na Ucrânia: História e Legado, 2 - 6 de Setembro de 2005, Kiev, Ucrânia.
  111. O Holodomor: 1932-1933
  112. Google Books
  113. Anna M. Cienciala (2004). The Coming of the War and Eastern Europe in World War II (notas de leitura, University of Kansas). Obtido a 15 de Março de 2006.
  114. Я. В. Сиполс. «Дипломатическая борьба накануне второй мировой войны»
  115. É o que se extrai dos artigos 1 e 2 do tratado scanneado.
  116. No item 2 do protocolo lê-se: "Em caso de eventual rearranjo territorial e político das áreas pertencentes ao estado polonês, as esferas de influência da Alemanha e da URSS devem ser delineadas aproximadamente pelas linhas dos rios Narew, Vistula e San"
  117. Text of the Nazi-Soviet Non-Aggression Pact, executed 23 August 1939
  118. Wettig 2008, p. 20
  119. Wettig 2008, p. 21
  120. Brackman 2001, p. 341
  121. Roberts 2006, p. 82
  122. Ônibus com imagem de Stalin causa polêmica na Rússia - Diário do Grande ABC - dgabc.com.br, (05/05/2010)
  123. Outro olhar sobre Staline - Ludo Martens
  124. Um Stalin Desconhecido, de Roy Medvedev (ISBN 1585675024)
  125. Dimitri Volkogonov, Os Sete Chefes do Império Soviético - página 176.
  126. Stalin trzecią najbardziej popularną postacią historyczną w Rosji, "Gazeta Wyborcza", 30 de dezembro de 2008.
  127. Kamil Janicki, Najlepsza recepta na kryzys? Wymorduj 50 milionów ludzi..., "Histmag.org", 27 de junho de 2009.
  128. Kamil Janicki, Stalin zrobił dokładnie to, co należało, "Histmag.org", 10 de setembro de 2008.
  129. Kamil Janicki, Abchazja. Stuletnia wojna o raj (1864-1992) [w:] Źródła nienawiści. Konflikty etniczne w krajach postkomunistycznych, pod red. Kamila Janickiego, Histmag.org/Instytut Wydawniczy Erica, Cracóvia-Varsóvia 2009, ISBN 978-83-89700-80-3, s. 171.
  130. Avalos, Hector, Fighting Words: The Origins Of Religious Violence. by, p. 325
  131. Dimitry V. Pospielovsky. A History of Soviet Atheism in Theory and Practice, and the Believer, vol 2: Soviet Anti-Religious Campaigns and Persecutions, St Martin's Press, New York (1988) p. 89
  132. Alexander N. Yakovlev; Austin, Anthony; Hollander, Paul (10 April 2004). A Century of Violence in Soviet Russia. [S.l.]: Yale University Press. p. 165. ISBN 9780300103229  Verifique data em: |data=, |ano= / |data= mismatch (ajuda) See also: Richard Pipes (2001). Communism: A History. [S.l.]: Modern Library Chronicles. p. 66. ISBN 0679640509 
  133. Vladislav Zubok; Constantine Pleshakov. Inside the Kremlin's Cold War: From Stalin to Khrushchev. [S.l.: s.n.] p. 4. ISBN 0674455312 
  134. (Radzinsky 1996, pp. 472–3)
  135. Simon Sebag Montefiore, Stalin, 2003, p. 571
  136. Brent & Naumov 2004
  137. Josef Stalin (em inglês) no Find a Grave
  138. - Традиции сталинизма как идеологии и практики будоражат воображение влиятельных политических сил
  139. The Soviet colossus: history and aftermath, Michael Kort, páginas 318 e 319
  140. Simon Sebag Montefiore. Stalin: The Court of the Red Tsar, Knopf, 2004. page=11 (ISBN 1-4000-4230-5),
  141. «Historical Notes: The Death of Stalin's Son». Time. 1 March 1968. Consultado em 7 May 2010  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  142. Desmond Butler (17 December 2001). «Ex-Death Camp Tells Story of Nazi + Soviet Horrors». New York Times  Verifique data em: |data= (ajuda)
  143. Knipp, Steven (17 December 2006). «George Lenczowski – UC Professor, Middle East Expert». The San Francisco Chronicle  Verifique data em: |data= (ajuda)
  144. Koba the Dread, p. 133, ISBN 0786868767; Stalin: The Man and His Era, p. 354, ISBN 0807070017, in a footnote he quotes the press announcement as speaking of her "sudden death"; he also cites pp. 103–105 of his daughter's book, Twenty Letters to a Friend, the Russian edition, New York, 1967
  145. "Os Grandes Líderes: Kruschev." Autor: Martin Ebon. Nova Cultural, 1987, página 19. Adicionado em 03/03/2016.
  146. a b The New York Times - Lana Peters, Stalin’s Daughter, Dies at 85. Douglas Martin, 28 de Novembro de 2011. (em inglês) Acessado em 03/03/2016.
  147. Los Angeles Times - Lana Peters dies at 85; Josef Stalin's daughter, author. Associated Press, 29 de Novembro de 2011, (em inglês). Acessado em 03/03/2016.
  148. «La única hija de Stalin muere a los 85 años en el anonimato y la pobreza». Periódico El País. Consultado em 28-nov  Parâmetro desconhecido |añoacceso= ignorado (|acessodata=) sugerido (ajuda); |nome1= sem |sobrenome1= em Authors list (ajuda); Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
Erro de citação: Elemento <ref> com nome "FOOTNOTEGellately2007584" definido em <references> não é utilizado no texto da página.

Precedido por
Vladimir Lenin
Secretário-Geral do
Partido Comunista da União Soviética

1924 — 1953
Sucedido por
Nikita Khrushchov
Precedido por
Adolf Hitler
Pessoa do ano
1939
Sucedido por
Winston Churchill
Precedido por
Franklin Delano Roosevelt
Pessoa do ano
1942
Sucedido por
George Marshall