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Paraíso Tropical

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Paraíso Tropical
Paraíso Tropical
Informação geral
Formato Telenovela
Gênero melodrama[2]
Duração 60 minutos
Criador(es) Gilberto Braga
Ricardo Linhares
Elenco
País de origem Brasil
Idioma original português
Episódios 179
Produção
Diretor(es) Dennis Carvalho
Roteirista(s) Ângela Carneiro
João Ximenes Braga
Maria Helena Nascimento
Nelson Nadotti
Sérgio Marques
Marília Garcia
Tema de abertura "Sábado em Copacabana", Maria Bethânia
Composto por Carlos Guinle
Dorival Caymmi
Empresa(s) produtora(s) TV Globo
Exibição
Emissora original TV Globo
Distribuição TV Globo
Formato de exibição 480i (SDTV)
Transmissão original 5 de março de 2007 – 28 de setembro de 2007
Ligações externas
Site oficial

Paraíso Tropical é uma telenovela brasileira que foi produzida e exibida pela TV Globo em 5 de março até 28 de setembro de 2007, em 179 capítulos,[3] com o último capítulo reexibido no dia subsequente, 29 de setembro.[1] Substituindo Páginas da Vida e sendo substituída por Duas Caras, foi a 69.ª "novela das oito" a ser transmitida pela emissora.

Teve a autoria de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, com colaboração de Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sérgio Marques e Marília Garcia. A direção foi de Amora Mautner, Roberto Vaz, Maria de Médicis, Cristiano Marques, José Luiz Villamarim e Dennis Carvalho — estes dois últimos também na direção geral.

Contou com as atuações de Alessandra Negrini, Fábio Assunção, Wagner Moura, Camila Pitanga, Tony Ramos, Glória Pires, Marcello Antony, Fernanda Machado, Bruno Gagliasso e Vera Holtz nos papéis principais.[1]

Foi indicada ao Prêmio Emmy Internacional de Melhor Telenovela em 2008.

A novela narra a história das irmãs gêmeas Taís e Paula, que foram separadas quando bebês. Enquanto Taís foi criada pelo avô no Rio de Janeiro, Paula foi criada por Amélia, dona de um bordel em Marapuã, no interior da Bahia. Em meio de uma tempestade em alto-mar, Paula conhece Daniel, seu grande amor. Daniel é um diretor-executivo do Grupo Cavalcanti, liderado pelo poderoso empresário Antenor Cavalcanti. Após uma armação do ganancioso Olavo, sobrinho de Antenor, disposto a tudo para alcançar o topo da empresa e precisando afastar Daniel de seu caminho; com a ajuda de Bebel, uma das garotas do bordel de Amélia, Paula acaba indo para Rondônia. Olavo precisava afastar Paula daquele local já que ela era o único álibi de Daniel, que naquele momento estava sendo preso sob suspeita de estar em uma orgia com uma menor de 17 anos, que, na realidade, era uma garota de programa contratada por Olavo.

Após provar sua inocência, Daniel volta ao Rio e lá conhece Taís, a gêmea má de Paula. Ele acaba confundindo as duas pela aparência, mas logo percebe que não é Paula, já que Taís é uma pessoa egoísta, cruel e rude, enquanto Paula é doce e honesta. Após descobrir uma pista sobre sua família verdadeira, Paula vai ao Rio procurar seu avô e lá encontra Daniel. Ao ligarem alguns pontos, percebem que tudo não passava de uma armação de Olavo, Bebel e Jáder- cafetão que costuma ajudar Olavo em seus planos, para incriminar Daniel e permitir que Olavo se tornasse o novo diretor geral do grupo.

Apesar de não haver provas contra Olavo, eles tinham a certeza absoluta do crime, principalmente quando Paula vê Olavo e Bebel juntos. Com o tempo, a relação entre Bebel e Olavo se intensifica; ela abandona a calçada e se torna fixa de Olavo, resultando em cenas divertidas e sensuais. Taís está decidida a assumir a vida de Paula e, para isso, ela já tem o plano perfeito. No entanto, ela não contava que Olavo a chantagearia. O cúmplice dela era Ivan, irmão de Olavo e filho de Marion, uma mulher fútil que produzia eventos.

No aguardado dia do casamento de Paula e Daniel, Taís, que já havia deixado uma carta "suicida" para Marion, sua amiga e colega de moradia, liga desesperadamente para Paula, pedindo que se encontrassem na garagem do barco. Lá, Paula e Taís têm uma conversa estranha, na qual Taís afirma que Paula terá que se despedir de tudo. Logo depois, Taís sufoca Paula, fazendo-a desmaiar. Na sequência, ocorre a troca de roupas, na qual Taís veste o vestido de noiva de Paula, enquanto Paula ficava com a roupa de Taís.

No barco, Taís joga Paula no mar com a intenção de matá-la e, logo depois, sofre um acidente de barco provocado por ela mesma. O que Taís não contava era que Olavo, junto com Fred, amigo próximo dele, estavam em um barco e ajudariam Paula. No estado inconsciente, Paula chama por Daniel, fazendo Olavo desconfiar. Depois de internar Paula numa clínica, ele realiza outro teste para confirmar se era Paula ou Taís. Nesse teste, ele tem a certeza de que se trata de Paula, não de Taís. Taís, fazendo-se passar por Paula, começa a ser chantageada por Olavo e precisa rebater essa chantagem com provas contra ele.

Intérprete[1][4] Personagem
Alessandra Negrini Paula Viana Grimaldi
Taís Grimaldi
Fábio Assunção Daniel Bastos
Wagner Moura Olavo Novaes
Camila Pitanga Francisbel dos Santos Batista (Bebel)
Tony Ramos Antenor Cavalcanti
Glória Pires Lúcia Vilela
Vera Holtz Marion Novaes
Bruno Gagliasso Ivan Novaes
Marcello Antony Cássio Gouvêia
Fernanda Machado Joana Veloso Schneider
Hugo Carvana Belisário Cavalcanti
Yoná Magalhães Virgínia Batista
Renée de Vielmond Ana Luísa Cavalcanti
Rodrigo Veronese Lucas Aboim
Reginaldo Faria Clemente Vilela[5]
Débora Duarte Hermínia Vilela[6]
Othon Bastos Isidoro Grimaldi
Daniel Dantas Heitor Veloso Schneider[7]
Beth Goulart Neli Veloso Schneider[8]
Paulo Vilhena Frederico Navarro (Fred)[9]
Patrícia Werneck Camila Veloso Schneider
Gustavo Leão Mateus Vilela Gouveia[10]
Marco Ricca Gustavo Martelli[11]
Isabela Garcia Dinorá Brandão Martelli[12]
Daisy Lúcidi Iracema Brandão
Chico Diaz Jader
Guilhermina Guinle Alice Sampaio
Edwin Luisi Lutero Sampaio
Eduardo Galvão Urbano Monteiro
Juliana Didone Fernanda Navarro
José Augusto Branco Nereu Bastos
Otávio Müller Cupertino Vidal (Vidal)
Carlos Casagrande Rodrigo Sampaio Batista
Sérgio Abreu Tiago Batista Sampaio
Flávio Bauraqui Evaldo
Roberta Rodrigues Eloísa
Luli Miller Gilda
Roberto Maya Dr. Xavier
Lidi Lisboa Tatiana (Tati)
Jonathan Haagensen Cláudio Ferreira
Sérgio Marone Umberto[1]
Yaçanã Martins Otília
Ildi Silva Yvone
Maria Eduarda de Carvalho Odete
Patrícia Naves Sheyla
Nildo Parente Pacífico
Larissa Queiroz Rita
Thaís Garayp Zoraide
Expedito Barreira Souto[4]
Erika Mader Susana Vidal (Susaninha)
Osvaldo Baraúna Nei[4]
Francisco Nagem Cerqueira
Vitor Novello José Luís Grimaldi (Zé Luís)
Dudu Cury Júlio César Brandão Martelli
Thávyne Ferrari Márcia Maria Brandão Martelli

Participações especiais

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Intérprete[4][13] Personagem
Maria Fernanda Cândido Fabiana Sampaio
Susana Vieira Amélia Viana[14]
Isis Valverde Telma Linhares[15][16]
Mariana Ximenes Sônia Silva Weissman
Deborah Secco Betina
Mateus Solano[nota 1] André
Jaime Correia
Victor Fasano Davi
Ângela Vieira Cleonice
Maria Padilha Marisa
Paulo Betti Lucena
Cristina Galvão Mercedes
Leopoldo Pacheco Solano
Ernani Moraes Delegado Hélio
Caio Junqueira Romeu
André Gonçalves Almir
Julio Rocha Wagner Alencar
Rosamaria Murtinho Dolores
Joana Fomm Dorita
Oscar Magrini Wanderley
Otávio Augusto Osvaldo
Carmem Verônica Mary Montilla
Ada Chaseliov Guiomar
Adriano Garib Péricles
Alexandre Zacchia Pimentel
Aline Fanju Priscila
Bruna di Tullio Viviane
Ana Cecília Costa Valderez
Ângela Rebello Dra. Elvira
Carlo Briani Evaristo
Cláudia Provedel Dilma
Daniela Galli Diana
Débora Nascimento Elisa
Dedina Bernardelli Helena Cardoso
Dennis Carvalho Senador Luís Fernando Cardoso
Ed Oliveira[nota 1] Valdir
Cadelão
Guilherme Piva Ismael
Gustavo Ottoni Dr. Guedes
Íris Nascimento Creuza
Jaime Leibovitch Souza
Jitman Vibranovski Amândio
Karina Mello Cibele
Lauro Góes Paulo
Lúcio Mauro Veloso
Ludoval Campos Raul
Luiz Magnelli Miguel
Luiz Serra Antônio Pinheiro
Márcio Vito Jarbas
Mila Moreira apresentadora de programa de TV
Monique Lafond Tereza
Nelson Diniz Delegado Silveira
Paulo Carvalho Lobato
Suzana Pires Isaura
Paulo Hesse Carlos Laranjeira
Priscila Camargo Dora Navarro
Regina Remencius Amanda
Ricardo Pavão Bilac
Rodrigo Pandolfo Felipe
Rodrigo Penna Mariano
Rogéria Carolina (Carol Stardust)
Thelmo Fernandes Toninho
Thelma Reston Edith
Walney Costa Uchoa
Zéu Britto Elias
Marcelo Laham Hugo
Miguel Kelner Felipe
Marcos Otávio William
Antônia Fontenelle cabeleireira
Ricardo Duque Cliente de Bebel
Vista aérea de parte da Zona Sul da cidade. A praia de Copacabana à esquerda

A obra teve título provisório de Copacabana.[17] Ambientada no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana,[13] a telenovela é a quarta colaboração entre o ator Fábio Assunção e o roteirista Gilberto Braga e apresenta a atriz Alessandra Negrini, pela primeira vez, como protagonista de uma telenovela do horário nobre.

Gilberto Braga e Ricardo Linhares — dois cinéfilos que estão em seu quinto trabalho juntos — dizem que não houve uma inspiração literária direta para a criação de Paraíso Tropical, mas em geral sempre bebem na fonte de Balzac e dos filmes americanos dos anos 1940 a 60. Marca registrada em quase todas as suas tramas, o autor Gilberto Braga também usou o mistério "Quem matou?" em Paraíso Tropical. No capítulo de 30 de agosto de 2007, a vilã Taís é misteriosamente assassinada.[18] O mistério durou quase 1 mês e no fim se descobre que o assassino foi Olavo (Wagner Moura).[19]

O cenário nordestino foi bem explorado nos primeiros momentos da trama. Gravadas nas cidade baianas de Itacaré, Porto Seguro, Trancoso, Arraial D'Ajuda e Ilhéus, além de Porto de Galinhas, em Pernambuco, as cenas ocupam os onze capítulos iniciais e retratam a fictícia cidade de Marapuã, na Bahia.[20] Diferente de Celebridade, em que o núcleo popular morava no bairro do Andaraí, na zona norte carioca, Paraíso Tropical reúne os personagens, independente da condição financeira, em Copacabana, no Rio.

A Globo recriou em cidade cenográfica um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, principal cenário de Paraíso Tropical, que explorou o turismo sexual. Na verdade, a Globo criou uma praia virtual. Segundo Dennis Carvalho, diretor-geral da novela, foram construídos no Projac a fachada do hotel do personagem de Tony Ramos, uma calçada igual à da avenida Atlântica e uma pista da via. Inúmeras ações da novela se deram nessa calçada. A grande novidade é que a Globo inseriu o restante da paisagem de Copacabana (a outra pista, o calçadão, a areia e o mar) em computador. Ou seja, cenas de Paraíso Tropical foram gravadas em cidade cenográfica, mas tiveram ao fundo a paisagem verdadeira de Copacabana, como se tudo estivesse realmente ocorrendo na badalada praia carioca. "A novela terá muitas cenas em Copacabana e não dá para gravar na praia toda semana e parar o trânsito. A solução foi recriar a praia em cidade cenográfica e inserir parte dela virtualmente", disse Carvalho na época.

Paraíso Tropical foi inteiramente gravada com câmeras de alta definição e em formato 16:9. Mas a novela nunca chegou a ser exibida neste formato (já que o sinal digital chegou ao Brasil após o fim da novela e o início da sucessora; conclui-se que os capítulos em HDTV se encontrem no arquivo da emissora mas continuam a ser exibidos em SDTV)[21].

Escolha do elenco

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Malu Mader e Gilberto Braga iriam trabalhar pela oitava vez nessa telenovela, mas isso acabou não acontecendo. O autor declarou que essa foi uma das novelas que ele criou sem pensar nos seus atores favoritos. Ele ofereceu à Malu o papel de uma dona de bordel, que foi recusado por ela[22].

A atriz Cláudia Abreu iria interpretar as gêmeas Paula e Taís, mas, devido ao fato de ter ficado grávida pouco após o convite, teve de abdicar do papel.[23] Várias atrizes foram cotadas para substituí-la porém, o papel acabou ficando com Alessandra Negrini. Com a escolha da atriz, as personagens tiveram seus nomes mudados para "Paula" e "Taís".[24] Quando o nome de Alessandra Negrini foi apresentado a Gilberto Braga como sugestão para substituir Cláudia Abreu, o autor afirmou não ter dúvidas quanto à competência da atriz para os papéis. Chegou a afirmar que não tinha escrito para ela, mas que as personagens foram feitas para ela, tamanha sua satisfação com o desempenho da atriz. Dennis Carvalho, o diretor da novela, também era só elogios à moça. Gilberto confessou que preferia vê-la como Paula.[25]

Em entrevista ao jornal O Globo, o autor Gilberto Braga declarou que o ator Selton Mello foi a primeira opção para o vilão Olavo, só que Selton preferiu fazer cinema e o diretor, Dennis Carvalho, escalou Wagner Moura. Gilberto também disse que Antônio Fagundes foi a primeira opção para o personagem Antenor, mas devido à sua participação em Carga Pesada, Antônio não chegou a ser cotado para o papel. A prostituta Bebel seria vivida por Mariana Ximenes, que recusou o papel, alegando estar cansada de emendar trabalhos na TV. Camila Pitanga assumiu a personagem.[26] No entanto, a atriz fez uma participação na trama durante os últimos capítulos.[27] A atriz Joana Fomm viveria a personagem Marion Novais, mãe de Olavo e Ivan, porém a atriz teve que deixar o elenco por problemas de saúde, sendo então substituída por Vera Holtz, a convite do autor Gilberto Braga.[28] Carmem Verônica fez uma participação em Paraíso Tropical como Mary Montilla, mesma personagem que interpretou em Belíssima. É a primeira vez que uma personagem aparece em duas novelas de autores diferentes. Trata-se de uma homenagem de Gilberto Braga ao grande amigo Sílvio de Abreu.[29] Paraíso Tropical marcava o retorno de Daisy Lúcidi às novelas depois de 31 anos longe da televisão, quando fez parte do elenco de O Casarão, em 1976.

Foi reexibida no Viva de 5 de julho de 2021 a 28 de janeiro de 2022, substituindo A Viagem e sendo substituída por Alma Gêmea na faixa das 15h00, com reprise às 23h45 e maratona aos domingos (13h às 19h).[30] Diante de muita especulação de que a novela seria a primeira trama a ser exibida em HDTV no canal, devido ao fato da mesma ser gravada nesse formato, porém, exibida em 4:3 em TV Aberta, a novela foi ao ar no padrão SDTV 16:9 widescreen esticado, usado em todas as tramas exibidas.[31] Foi reexibido o final original e a versão alternativa (com cenas diferentes) exibido originalmente no dia da reprise do último capítulo.

Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 27 de novembro de 2023 a 3 de maio de 2024, em 115 capítulos, substituindo Mulheres Apaixonadas e sendo substituída por Alma Gêmea (a mesma substituta na reprise do canal Viva).[32][33] Nos dias 13 e 14 de fevereiro de 2024, a novela não foi exibida apenas para os estados de São Paulo (terça-feira de carnaval) e Rio de Janeiro (quarta-feira de cinzas) devido à cobertura jornalística da apuração dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial.[34] No capítulo do dia 14, a novela em sua exibição para todo o país (menos Rio de Janeiro) dividiu o capítulo em duas partes, antecedendo a transmissão dos Resultados do Carnaval do Rio de Janeiro em 2024.

Outras mídias

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Em 28 de fevereiro de 2022, Paraíso Tropical foi disponibilizada na plataforma digital de streaming Globoplay.[35] Disponível em 180 episódios, pois inclui a versão alternativa do último capítulo, exibido originalmente durante a reprise do capítulo final, com cenas diferentes.

Exibição original

Seu primeiro capítulo marcou 41 pontos, medidos pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE).[36]

Em um mês de exibição, Paraíso Tropical marcava médias de menos da meta de 40 pontos, o que fez com que a emissora iniciasse muito antes do previsto uma pesquisa entre as donas-de-casa para avaliar a telenovela.[37]

No capítulo 154, exibido em 30 de agosto de 2007, a trama marcou 46 pontos e picos de 50, com 70% de participação. No capítulo, a personagem Taís aparece morta, e criando um mistério que duraria até o fim da trama.[38]

Seu último capítulo registou média de 56 pontos, picos de 61 e participação de 80%, superando Páginas da Vida, que finalizou com 53.[39]

Teve média geral de 42,8 pontos.[40][41]

Reprise

Reestreou com 13,1 pontos e pico de 14, segundo dados consolidados do IBOPE, sendo o menor índice de um primeiro capítulo do Vale a Pena Ver de Novo desde Cheias de Charme em 2016.[42] O segundo capítulo registrou 13,8 pontos.[43]

Assim como na exibição original, a novela também sofreu com os baixos índices, consolidando médias entre 11 e 13 pontos, as mais baixas do Vale a Pena Ver de Novo desde O Profeta em 2013.[44] No entanto, mesmo com o desempenho ruim, a trama se destacava pela boa repercussão nas redes sociais, além de permanecer frequentemente entre os dez produtos mais assistidos da semana pelo Globoplay, superando até mesmo títulos inéditos como Elas por Elas e Fuzuê, considerados fracassos por índices baixos.[45]

Em 23 de janeiro de 2024, bateu seu primeiro recorde com 14 pontos.[46] Com a esperada cena do casamento entre Camila e Fred, a novela bate seu segundo recorde em 5 de março com 14,3 pontos.[47] No dia 18, bate seu terceiro recorde com 14,7 pontos.[48] No dia seguinte (19), bateu seu quarto recorde com 14,9 pontos, mostrando crescimento ao chegar na metade da história.[49] Três dias depois, no dia 22, registrou 15,4 pontos.[50] No dia 25, registrou 15,5 pontos.[51] E novamente com um intervalo de três dias, no dia 28, registrou 15,9 pontos, seguindo com a sequência de altas.[52] No dia 2 de abril registrou 16,2 pontos.[53] No dia 8, registrou 16,3 pontos.[54]

O último capítulo registrou 17,7 pontos, sendo essa a sua maior audiência em toda a reexibição, superando o desfecho de sua antecessora, algo semelhante a exibição original em 2007.[55] Apesar do crescimento na reta final, a novela fechou com a média geral de 13 pontos, sendo o pior índice desde a reprise de Cobras e Lagartos.[56]

O Casseta & Planeta, Urgente!, satirizava a novela como Abismo Tropical pelos baixos índices de audiência nos primeiros meses da novela. A Globo reclamou e o título acabou sendo mudado para Paraíso do Bilau. Durante uma semana, a sátira foi rebatizada de PANraíso Tropical, devido aos Jogos Pan-Americanos de 2007, sediados no Rio de Janeiro.

Trilha Sonora

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O tema de abertura inicialmente seria Sábado em Copacabana, entoado por Maria Bethânia especialmente para a vinheta da novela, mas a Globo, em certo momento, chegou a cogitar ter como tema de abertura a música "Olha", na voz de Chico Buarque e Erasmo Carlos, num ritmo de bossa nova. No fim, o tema de abertura acabou sendo mesmo "Sábado em Copacabana" e "Olha" tornou-se o principal tema romântico da produção, servido de fundo para o casal Paula e Daniel.

"Não Enche", na voz de Caetano Veloso, já havia sido utilizado por Gilberto Braga em outra trama, a minissérie Labirinto, em 1998. Em Paraíso Tropical, a mesma serve como tema da personagem Bebel.

Paraíso Tropical - Nacional
Paraíso Tropical
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento Abril de 2007
Gênero(s) Trilha Sonora
Duração 58:01
Idioma(s) Português
Formato(s) CD, download digital
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Alessandra Negrini e Fábio Assunção

  1. "Carvão" - Ana Carolina (tema de Lucas e Ana Luísa)
  2. "Impossível Acreditar Que Perdi Você" - Toni Platão (tema de Joana)
  3. "Ruas de Outono" - Gal Costa (tema de Lúcia)
  4. "Samba do Avião" - Milton Nascimento (tema de locação: Copacabana)
  5. "Você Não Sabe Amar" - Nana Caymmi (tema de Cássio)
  6. "Você Vai Ver" - Miúcha (tema de Dinorá e Gustavo)
  7. "Sábado Em Copacabana" - Maria Bethânia (tema de abertura)
  8. "Olha" - Erasmo Carlos e Chico Buarque (tema de Paula e Daniel)
  9. "Cabide" - Mart'nália (tema de Ivan)
  10. "Não Enche" - Caetano Veloso (tema de Bebel)
  11. "Difícil" - Marina Lima (tema de Bebel e Olavo)
  12. "Espatódea" - Nando Reis (tema de Camila e Fred)
  13. "Existe Um Céu" - Simone (tema de Fabiana)
  14. "Preciso Dizer Que Te Amo" - Cazuza e Bebel Gilberto (tema de Camila e Mateus)
  15. "É Com Esse Que Eu Vou" - Elis Regina (tema de locação: Copamar), (tema de chamadas e vinhetas de intervalo)
  16. "Vatapá" - Danilo Caymmi (tema de locação: Marapuã)
  17. "Alcazar" (Instrumental) - Roger Henri

Internacional

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Paraíso Tropical - Internacional
Paraíso Tropical
Trilha sonora de Vários artistas
Lançamento Julho de 2007
Gênero(s) Trilha Sonora
Duração 64:16
Idioma(s) Inglês
Formato(s) CD, download digital
Gravadora(s) Som Livre

Capa: Camila Pitanga

  1. "You Give Me Something" - James Morrison
  2. "Last Request" - Paolo Nuttini (tema geral)
  3. "P.D.A. (We Just Don't Care)" - John Legend (tema de locação: Copacabana)
  4. "Have You Ever Seen The Rain?" - Rod Stewart (tema de Dinorá e Gustavo)
  5. "Without You" - Harry Nilsson (tema de Paula e Daniel)
  6. "Me And Mrs. Jones" - Michael Bublé (tema de Camila e Mateus)
  7. "Since I Fell For You" - Gladys Knight (tema geral)
  8. "You Go To My Head" - Michael Bolton (tema de Lúcia e Cássio)
  9. "Summerwind" - Madeleine Peyroux
  10. "Mon Manége à Moi (Tu Me Fais Tourner La Tête)" - Étienne Daho [fr] (tema de Bebel e Olavo)
  11. "Chaya Chaya" - Nukleouz & DJ Seduction
  12. "The Thrill Is Gone" - B.B. King (tema de Taís)
  13. "'Breezin' " - George Benson & Al Jarreau (tema de locação: Copacabana)
  14. "The Man I Love" - Caetano Veloso (tema de Joana)
  15. "So Many Stars" - Sérgio Mendes & Brasil '66
  16. "Dream Dancing" - Ella Fitzgerald
  17. "I'm Sorry" - Brenda Lee (tema de Heitor)
  18. "Vida Mía" - Nora Rocca

Prêmios e indicações

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A trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares foi indicada a receber vários prêmios. Eles estão listados abaixo:

Notas e referências

Notas

  1. a b O ator participou da novela como dois personagens distintos, sem ligação entre si.

Referências

  1. a b c d e «Paraíso tropical - Galeria de personagens». Teledramaturgia. Consultado em 20 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2016 
  2. 'Paraíso Tropical': o confronto entre o bem e o mal na teledramaturgia brasileira UFSJ (Dissertação) - 2008
  3. Paraíso Tropical Memória Globo
  4. a b c d «Ficha Técnica» 
  5. http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1606261-EI7811,00.html
  6. http://exclusivo.terra.com.br/interna/0,,OI1904795-EI7811,00-Nos+bastidores+de+Paraiso+Herminia+e+apontada+como+assassina.html
  7. «Cópia arquivada». Consultado em 19 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 19 de dezembro de 2013 
  8. http://televisao.uol.com.br/ultimas-noticias/2007/05/22/ult4244u155.jhtm
  9. http://www.terra.com.br/istoegente/402/diversao_arte/tv_paraiso_tropical.htm
  10. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u70958.shtml
  11. http://www.co.terra.com/tecnologia/interna/0,,OI1721319-EI7811,00.html
  12. «Cópia arquivada». Consultado em 16 de agosto de 2007. Arquivado do original em 16 de agosto de 2007 
  13. a b Redação Correio de Uberlândia (21 de maio de 2008). «Tropicalidade constante». Correio de Uberlândia. Arquivado do original em 18 de outubro de 2008 
  14. http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u67151.shtml
  15. http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/12/294895244.asp
  16. http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2007/03/05/294799245.asp
  17. Ferreira, Leonardo (26 de janeiro de 2010). «De 'Vale tudo' a 'Cama de gato': quando as novelas tiveram outro nome». Redação Jornal EXTRA. Consultado em 31 de janeiro de 2011 
  18. «Taís morre nesta quinta-feira em 'Paraíso Tropical'». Terra. 30 de agosto de 2007. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  19. «Olavo é o assassino de Taís em 'Paraíso tropical'». G1. 28 de setembro de 2007. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  20. «Elenco grava "Paraíso Tropical" no Nordeste». Terra. 26 de dezembro de 2006. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  21. Redação Memória Globo (2008). «Paraíso Tropical - Bastidores». Rede Globo. Consultado em 20 de fevereiro de 2014 
  22. Reipert, Fabíola (11 de setembro de 2006). «Gilberto Braga está chateado com Malu Mader». Folha Online. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  23. «Gravidez de Cláudia Abreu deixa próxima novela das oito sem protagonista». Gazeta do Povo. 30 de agosto de 2006. Consultado em 4 de setembro de 2023 
  24. «Alessandra Negrini vai estrelar substituta de "Páginas da Vida"». Folha Ilustrada. 4 de setembro de 2006. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  25. Redação Memória Globo (2008). «Paraíso Tropical - Memória Globo». Rede Globo. Consultado em 20 de fevereiro de 2014 
  26. «Mariana Ximenes diz não à Paraíso Tropical». O Fuxico. 25 de outubro de 2006. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  27. «Mariana Ximenes confirma papel em 'Paraíso Tropical'». Terra. 4 de setembro de 2007. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  28. «Joana Fomm deixa elenco da novela 'Paraíso tropical». O Globo. 29 de janeiro de 2007. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  29. «Carmem Verônica reviverá vedete em "Paraíso Tropical"». Terra. 5 de março de 2007. Consultado em 24 de setembro de 2017 
  30. «Novela nunca reprisada na Globo, Paraíso Tropical substitui A Viagem no Viva». Notícias da TV. 9 de junho de 2021. Consultado em 9 de junho de 2021 
  31. Machado, Fernando (5 de julho de 2021). «Curiosidades de 'Paraíso Tropical': Ranking de baixaria, indicação ao Emmy e gravada em HD, porém não editada nesse formato». Oniverso Abominável. Consultado em 6 de julho de 2021 
  32. Santiago, Anna Luiza (4 de outubro de 2023). «'Paraíso tropical' será a próxima novela do Vale a Pena Ver de Novo». O Globo. Consultado em 4 de outubro de 2023 
  33. Oliveira, Gabriel de (28 de outubro de 2023). «Globo encurta Mulheres Apaixonadas e decide antecipar estreia de Paraíso Tropical». TV Pop. Consultado em 28 de outubro de 2023 
  34. «Carnaval Globeleza 2024 mostra a pluralidade da maior festa popular do Brasil». TV Globo. 1 de fevereiro de 2024. Consultado em 11 de fevereiro de 2024 
  35. «'Paraíso Tropical' entra no Globoplay com história de gêmeas e bordões famosos de Bebel». G1. 28 de fevereiro de 2022. Consultado em 4 de outubro de 2023 
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Ligações externas

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