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Dida (futebolista): diferenças entre revisões

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Revisão das 16h36min de 9 de fevereiro de 2017

Dida
Dida
Dida em 2007 atuando pelo AC Milan.
Informações pessoais
Nome completo Nelson de Jesus da Silva
Data de nascimento 7 de outubro de 1973 (50 anos)
Local de nascimento Irará, Bahia (BA),  Brasil
Nacionalidade brasileira
Altura 1, 95 m[1]
Canhoto
Apelido Dida,
Homem de gelo,
Il Grande,
Paredão,
Muralha
Informações profissionais
Período em atividade 1992–2015
Clube atual [[ Flag of None.svg Sem Clube]]
Número 1
Posição Goleiro
Clubes de juventude
1990–1991
1991–1992
Brasil ASA
Brasil Cruzeiro de Alagoas
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1992–1993
1994–1998
1998–1999
1999
1999-2002
2003–2011
2012–2013
2013–2014
2014–2015
Brasil Vitória
Brasil Cruzeiro
Suíça Lugano
Itália Milan
Brasil Corinthians
Itália Milan
Brasil Portuguesa
Brasil Grêmio
Brasil Internacional
0024 00000(0)
0304 00000(0)
0000 00000(0)
0000 00000(0)
0094 00000(0)
0302 00000(0)
0032 00000(0)
0060 00000(0)
0042 00000(0)
Seleção nacional
1993
1996
1995–2006
Brasil Brasil Sub-20[2]
Brasil Brasil Olímpico
Brasil Brasil
0012 00000(0)
0017 00000(0)
0091 00000(0)
Medalhas
Jogos Olímpicos
Bronze Atlanta 1996 Equipe

Nelson de Jesus da Silva, mais conhecido como Nelson Dida, ou simplesmente Dida (Irará, (BA), 7 de outubro de 1973), é um ex-futebolista brasileiro que atuou como goleiro, ele era um especialista em defesas de pênaltis.[3]

Depois de iniciar sua carreira no início dos anos 1990 com o Vitória, Dida tornou-se um especialista em cobrança de pênalti com o Cruzeiro e com o Corinthians. Ele é talvez mais lembrado por seu sucesso e por sua muitas vezes tumultuada passagem de dez anos no Milan de 2000 a 2010, onde se estabeleceu como um dos melhores goleiros do mundo, devido à sua habilidade e comando de jogo. Dida ganhou vários troféus e prêmios individuais com o clube, mas tornou-se igualmente conhecido por sua propensão para erros, bem como a sua excelente jogabilidade, enquanto ele ganhou a atenção da mídia em 2005 por ter sido atingido por um sinalizador durante uma partida contra rivais do FC Internazionale. Venceu uma Serie A (Scudetto) e duas vezes a UEFA Champions League com o Milan, onde a primeira dessas vitórias chegou depois que ele pegou três penalidades na final de 2003 contra o rival, Juventus.

Um dos quatro goleiros rubro-negros com mais de 300 aparições no total de carreira, Dida foi introduzido no Hall da Fama do Milan em 2014, e juntou-se a outros ex-jogadores do clube para vários eventos off-pitch e partidas de exibição após a sua saída em 2010. Depois de uma ausência de dois anos sem jogar, ele retornou ao Brasil em 2012, atuando por três equipes: Portuguesa, Grêmio e Internacional.

Em âmbito internacional, Dida disputou 91 partidas em onze anos pela Seleção brasileira, vencendo uma Copa América, duas Copas das Confederações, uma Copa do Mundo e ganhando uma medalha olímpica de bronze. É o jogador mais bem sucedido da história da Copa das Confederações da FIFA.

Dida quebrou uma barreira de cor durante a Copa América 1999, por ser o primeiro goleiro negro desde Moacyr Barbosa meio século antes.

É o primeiro goleiro brasileiro a ser nomeado para o Prêmio FIFA Ballon d'Or, e o primeiro bi-campeão da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, indicado sete vezes ao prêmio de Melhor Goleiro do mundo da IFFHS , e é um de apenas nove jogadores que ganharam tanto a Liga dos Campeões quanto a Copa Libertadores da América.

Foi eleito o melhor goleiro da América Latina do século 21 pela IFFHS, e é amplamente classificado entre os melhores goleiros brasileiros de todos os tempos ao lado de Marcos, Rogério Ceni, Cláudio Taffarel e Gylmar.

Com a chegada ao Internacional em 2014, Dida se tornou o primeiro goleiro afro-brasileiro a jogar no clube em 43 anos.

Carreira

Primeiro ganhou destaque no futebol brasileiro, na década de 1990 com o Vitória, Cruzeiro e Corinthians. No Cruzeiro ganhou a reputação de ser um especialista em defesas de pênaltis. No entanto, Dida é provavelmente mais recordado pela sua passagem de dez anos de sucesso com a equipe da Serie A italiana, o Milan. É um dos dois únicos goleiros na história do clube que disputou mais de 200 jogos na Serie A italiana, Dida ganhou a Liga dos Campeões duas vezes, em 2002-03 e 2006-07. Em 2003, Dida se tornou o primeiro goleiro brasileiro a ser nomeado para o Ballon d'Or, com uma segunda nomeação em 2005.

A nível internacional, Dida jogou 91 partidas em onze anos para a Seleção Brasileira, incluindo a maioria das suas partidas na Copa das Confederações (22). Dida fez parte do elenco do pentacampeonato na Copa do Mundo de 2002, como reserva, e foi o titular na Copa do Mundo de 2006, tendo sofrido apenas dois gols em cinco partidas.

Dida começou sua carreira nas divisões de base do ASA, de Arapiraca, tendo também passado pelo Cruzeiro de Alagoas. Foi contratado em 1992 pelo EC Vitória, onde foi vice-campeão brasileiro em 1993.

Dida seguiu carreira em clubes brasileiros como o Cruzeiro e Corinthians. Sua carreira na Europa se formou no clube suíço Lugano.

Com a equipe de Belo Horizonte, Dida conquistou vaga nas Olimpíadas de 1996 e levou a equipe mineira a várias conquistas, dentre elas destacam-se grandes atuações na Copa do Brasil de 1996 contra o Palmeiras de Rivaldo, e na Libertadores da América de 1997, onde Dida classificou o Cruzeiro nas semifinais contra o Colo-Colo em Santiago fechando o gol principalmente no jogo decisivo contra o Sporting Cristal.

Isso chamou a atenção do AC Milan, mas foi rapidamente mandado para casa após um erro em uma partida da UEFA Champions League contra o Leeds United.

O Corinthians não poderia ter ficado mais feliz de receber o jogador de 1,95 de altura, no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Brasileiro de 1999, Dida defendeu dois pênaltis do jogador Raí, na mesma partida, praticamente confirmando a classificação do Corinthians para a final.

Voltou ao Milan em 2001, mas retornou ao Corinthians novamente em 2002, conquistando mais dois títulos: A Copa do Brasil, destaque para outro pênalti defendido novamente contra o São Paulo na semifinal, e o Torneio Rio-São Paulo. Mais tarde, na reserva da Seleção Brasileira se tornaria pentacampeão mundial. Dida retornou ao AC Milan, no mesmo ano e ganhou a posição de titular de vez, tendo sido importante na conquista da Liga dos Campeões em 2003 ao defender três pênaltis contra a Juventus, da Itália, na final.

Dida foi eleito o segundo melhor goleiro do mundo pela FIFA e pela IFFHS Federação Internacional de História e Estatística de Futebol em 2005 e o terceiro melhor em 2004.[4] Em janeiro de 2012 foi considerado o terceiro melhor goleiro da América do Sul dos últimos 25 anos, ficando atrás de Taffarel e Chilavert.

Em 1 de julho de 2011, após dez anos no clube, Dida oficializou sua saída do Milan.[5]

Em maio de 2012, juntou-se a equipe do Milan para jogar o Mundialito de Clubes de Futebol de Areia.[6]

No dia 24 de maio a Portuguesa anunciou um acordo com o atleta para atuar pelo clube até o fim da temporada de 2012.[7] Estreou na vitória por 1 a 0 contra o São Paulo, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.[8]

No dia 19 de dezembro, o Grêmio anunciou oficialmente a sua contratação para ser o reserva de Marcelo Grohe.[9] Por decisão do técnico Vanderlei Luxemburgo, no entanto, Dida acabou sendo escolhido como titular para a disputa da Libertadores 2013.[10]

Sua estreia no Grêmio foi no dia 23 de janeiro de 2013, diante a LDU onde o Grêmio perdeu de 0 a 1. Destacou-se na partida contra o Corinthians pela Copa do Brasil. Dida defendeu três cobranças nas decisões por pênaltis, sendo a última, a do seu ex-companheiro de equipe no Milan, Alexandre Pato. A vitória colocou o time gaúcho nas semifinais da Copa do Brasil.

No dia 12 de dezembro de 2013 foi anunciado que Dida não renovaria com o Grêmio. No mesmo mês Dida assina contrato de dois anos com o rival Internacional após atuações contestadas do então goleiro titular Muriel na temporada 2013. No dia 07 de dezembro de 2015] a direção do Internacional anunciou a saída do goleiro do clube.

Dida é integrante do movimento denominado Bom Senso F.C.[11]

Apesar de ter deixado o time do Internacional Dida Ainda Nao se aposentou do futebol e espera propostas para voltar a Atuar

Seleção Brasileira

Participou de três Copas do Mundo: em 1998 foi o terceiro goleiro, em 2002 era o reserva e, em 2006, foi o goleiro titular da Seleção Brasileira.

Títulos

Vitória
Cruzeiro
Corinthians
Milan
Internacional
Seleção Brasileira

Prêmios individuais

Grêmio

Expanda a caixa de informações para conferir todos os jogos em que Dida jogou pelo Grêmio.

¹ Dida saiu para a entrada do reserva Marcelo Grohe, que levou o gol.

Internacional

Expanda a caixa de informações para conferir todos os jogos em que Dida jogou pelo Internacional.

² Nesta partida, Dida saiu durante o segundo tempo, dando lugar para Muriel, que levou o gol.

Ver também

Referências

Ligações externas