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Esporte Clube Bahia: diferenças entre revisões

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Revisão das 23h12min de 7 de fevereiro de 2011

 Nota: Para o clube de Rafael Jambeiro, veja Esporte Clube Bahia (Rafael Jambeiro).
 Nota: Para outros significados de Bahia, veja Bahia (desambiguação).
Bahia
Ficheiro:Escudo do Bahia.png
Nome Esporte Clube Bahia
Alcunhas Tricolor de Cabaço
Baêa
Esquadrão de Aço
Espanta Tabu
Tricolor da Boa Terra
Campeão dos Campeões
Bahiaço
Fúria Tricolor
Torcedor(a)/Adepto(a) Tricolor
Mascote Super-Homem
Fundação 1 de janeiro de 1931 (93 anos)
Mando de jogo em Pituaçu (atual)[1]
Fonte Nova (desativado)[1]
Capacidade (mando) 32.157 espectadores (Pituaçu)[1]
Presidente Brasil Marcelo Guimarães Filho[2]
Treinador(a) Brasil Chiquinho de Assis (Interino)
Patrocinador(a) Brasil OAS Empreendimentos
Brasil Diagnoson
Brasil Insinuante
Material (d)esportivo Itália Lotto
Competição Bahia Campeonato Baiano
Brasil Campeonato Brasileiro
Brasil Copa do Brasil
Copa do Nordeste
Ranking nacional 19º lugar, 1.358 pontos[3]
Website EsporteClubeBahia.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Esporte Clube Bahia, ou simplesmente Bahia, é um clube de futebol da cidade de Salvador, estado da Bahia. Foi fundado em 1º de janeiro de 1931 e atualmente se encontra na Série A do Brasileirão, para a qual subiu em 2010 após 7 anos fora (Desde 2003). Seu rival é o Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi.

Famoso pela grande fidelidade dos seus torcedores, que costumavam lotar o Estádio da Fonte Nova (demolido para dar lugar a uma moderna arena), local onde mandava suas partidas, mesmo quando estava em divisões inferiores, o clube tem uma das maiores torcidas do Brasil.[4][5]

Suas maiores conquistas são o Bicampeonato Brasileiro quando conquistou em 1959 e 1988, duas Copa do Nordeste e 43 Campeonatos Baianos.

Com o novo Estádio de Pituaçu, desde o começo de 2009, o Bahia mantém uma média de 15.000 torcedores por jogo [carece de fontes?], o que fez que o clube fosse premiado como Torcida de Ouro 2010, prêmio concedido pela CBF.

História

Ver artigo principal: História do Esporte Clube Bahia

Primeiros passos

Por volta de 1930, atletas de dois clubes (Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis) resolveram fundar o Esporte Clube Bahia. Como Associação Atlética da Bahia e Clube Bahiano de Tênis desistiram da prática do futebol, os jogadores desses dois Clubes queriam continuar disputando torneios estaduais.

Eles se reuniram num casarão na Avenida Princesa Isabel, onde discutiram estatutos, local para treinamento e problemas financeiros. Outra preocupação era também cativar o povo para torcer para o novo filiado da Liga Baiana de Futebol. Depois de um baile comemorativo, a entrada do ano novo, em 1931, os rapazes voltaram a se reunir em plena madrugada para fundar o Esporte Clube Bahia, que no mesmo ano conquistou o Torneio Início e o Campeonato Baiano de Futebol. A princípio, Sr. Antunes Dantas (Clube Bahiano de Tênis) palpitou em colocar o nome de Atlético Baianinho, mas decidiam que teria o nome estadual. O primeiro presidente foi Waldemar Costa, um conhecido médico de Salvador, na época. Baseado no distintivo do Sport Club Corinthians Paulista, apenas trocando a bandeira de São Paulo pela bandeira da Bahia, o distintivo do Bahia é desenvolvido por Raimundo Magalhães

Em 1934, a Bahia foi a vencedora do Campeonato brasileiro de seleções estaduais e o Bahia cedeu a maioria dos jogadores que foram campeões. Na época, este era o campeonato mais importante do Brasil e a Bahia foi o único estado do Nordeste a ser campeão.

Durante muito tempo, o Bahia continuou sendo uma grande força no estado da Bahia, porém não reconhecida no Brasil, por não haver um torneio nacional, até que foi criada a Taça Brasil. Em geral, se classificavam para este torneio os campeões estaduais ou os vencedores de taças estaduais, e o Tricolor Baiano foi quem mais disputou o torneio dentre os clubes do Nordeste. Em 1959, na primeira edição do torneio, o Bahia foi o grande campeão, apesar de não ter sido o favorito na grande final contra o Santos de Pelé, o Tricolor venceu duas das três partidas decisivas deste torneio, levantando assim a Taça Brasil e a única vaga brasileira para a Taça Libertadores da América.

O Bicampeonato Brasileiro e grandes campanhas nos nacionais

O clube foi fundado com o slogan "Nasceu para Vencer". Desde então, o Bahia conquistou 43 títulos estaduais, contra 26 de seu principal rival, o Vitória. Foi o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, em 1960, por ter sido campeão da Taça Brasil de 1959.

Em 1959 conquista o campeonato brasileiro, tornando-se o primeiro campeão nacional[6] e o primeiro clube brasileiro a participar da Taça Libertadores da América, ao derrotar o Santos FC.

A década de 1980 foi, certamente, a mais vitoriosa do Bahia, pois foi nela que o Tricolor de Aço conquistou o seu segundo título brasileiro, em 1988. Nas 31 oportunidades que disputou o certame, suas melhores campanhas foram uma 4ª colocação em 1990 e uma 5ª em 1986, tendo terminado por 8 vezes entre os 10 melhores.

No Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988, conquista o bicampeonato vencendo o Internacional de Porto Alegre, dirigido por Evaristo de Macedo, o tricolor, com craques como Ronaldo, João Marcelo, Charles Fabian, Bobô, Zé Carlos, e outros, derrotou o Internacional na final, combatendo a força do colorado no Beira-Rio e a mídia, que dava o título como certo aos gaúchos.[carece de fontes?] com a título de 1988 garantiu vaga na Taça Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final.

O Bahia foi ainda semifinalista do Torneio dos Campeões de 1982, torneio promovido pela CBF e que reunia os maiores clubes do Brasil na época.

Na Copa do Brasil, até 2007, o Bahia ocupa o 12º lugar no ranking de pontos conquistados, com 123 pontos e sua melhor colocação foi em 2002, quando ficou em 5° lugar. Em 2003, teve o artilheiro da competição: Nonato, com 9 gols.

1998-2008: Altos e baixos

Após as conquistas do Campeonato Brasileiro de 1959 e 1988, o Bahia não conseguiu manter a estabilidade administrativa e sofreu um declínio. Em 1997, caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, retornando à elite em 2000. Em 2001 fez um ótimo Campeonato Brasileiro, chegando a se classificar para as finais. No ano seguinte, os seguidos erros da diretoria resultaram numa nova queda de produtividade e finalmente em 2003 acabou sendo rebaixado novamente. Um golpe duro para um dos maiores clubes do Brasil, assim considerado pela mídia brasileira até então.

Em 2004 montou um time muito bom para a segunda divisão, indo à última fase da competição como grande favorito, mas, mais uma vez, a má organização e desinteresse da diretoria evitaram a ascensão à elite do futebol brasileiro. Classificou-se ao quadrangular final em segundo e, no mesmo, ficou em quarto.

Em 2005, o Bahia foi, juntamente com seu arquirrival Vitória, rebaixado para a terceira divisão, após mais uma má administração do clube, e tentou em 2006 reerguer sua história vencedora, sem sucesso, permanecendo na terceirona.

Em 2007, o Bahia foi vice-campeão da terceira divisão, após uma excelente campanha, perdendo o título na última rodada, já classificado, tendo o vice-artilheiro da competição, com 19 gols (Nonato), e retornou à divisão intermediária (Série B) do Campeonato Brasileiro. Infelizmente, perdeu a Fonte Nova com o desabamento de parte do anel superior que resultou no falecimento de 7 pessoas, graças ao descaso de governantes responsáveis pelo estádio. Mas, neste ano, o Tricolor de Aço, além de sair de vez da Terceirona, mostrou ao Brasil a força de sua torcida, que já não era dúvida para ninguém, mas que serviu como prova: a torcida tricolor obteve a maior média de público de todas as divisões de todos os campeonatos do Brasil.

Em 2008, o tricolor, mais uma vez perdeu o estadual, e, após mais uma péssima administração, permaneceu em 10º lugar na Série B do Brasileiro. Neste ano, o 1º ano do Bahia sem a Fonte Nova, teve que jogar em Feira de Santana, no Jóia da Princesa, longe de Salvador, impedindo que a imensa torcida lotasse o estádio para prestigiar e apoiar o Bahia, não só pela distância, como pela capacidade do estádio: 14.000.

Biênio 2009-2010

Em 2009, após a eleição de Marcelo Guimarães Filho, o tricolor tenta novamente retornar á elite do futebol brasileiro. Após a perda do título baiano, e pela eliminação na 2ª fase da Copa do Brasil em 2009, o Bahia focalizou totalmente o acesso, já que está há muito tempo longe da Primeira Divisão, e isso o prejudicou muito, e também para trazer novamente alegrias á sua imensa torcida, que ganhou neste mesmo ano um "presentão": o novo e reformado Estádio de Pituaçu, trazendo o time de volta à Salvador após 1 ano em Feira de Santana, no Jóia da Princesa.

Em 2010 os frutos da imensa reforma feito em seu Centro de Treinamento (CT) e a profissionalização de todos os setores do clube (hoje, apenas o cargo de presidente não é remunerado) já trazem bons frutos. O Bahia hoje conta com cerca de 10.000 sócios; assinou um acordo de parceria com a Arena Fonte Nova, onde mandará seus jogos a partir de 2013; e construírá um novo CT em Dias d'Ávila, na Região Metropolitana de Salvador[7].

Após 7 anos de angústia, no dia 13 de novembro de 2010, depois da vitória de 3 a 0 sobre a Portuguesa, o Bahia garantiu o acesso à primeira divisão do Campeonato Brasileiro, quando terminou a Série B 2010 no 3º lugar com 65 pontos.[8]

A devoção de sua torcida foi reconhecida pela CBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio de Torcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos Esportes, Orlando Silva, torcedor assumido do rival Vitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[9]

Em 2011, com o acesso a Série A é esperado uma renda de mais de 32 milhões de reais para o clube, além de também ser esperado uma associação de 30 a 40 mil tricolores ao clube[7].

Pioneirismo

Primeiro clube brasileiro a ganhar o Campeonato Brasileiro em 1959 onde bateu na final o Santos de Pelé e Coutinho.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a representar o Brasil na Libertadores, em 1960. O tricolor ainda disputou mais duas Libertadores: em 1964 e em 1989.

  • Primeiro clube brasileiro a fazer uma parceria com empresas

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a fazer uma parceira com empresas. Sua primeira parceira foi com o Banco Opportunity.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a possuir melhor média de público em uma edição de campeonato Brasileiro. Na verdade, foram três vezes: em 1985, em 1986, e em 1988 quando foi campeão.

  • Primeiro clube nordestino a bater recorde de público das divisões A, B e C

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube nordestino a bater récorde de público em todas as divisões do Campeonato Brasileiro: em 2007, o clube estava na Série C, em colocou uma média de 40.700 torcedores na Fonte Nova, tendo em segundo lugar o Flamengo, com 37.100.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube brasileiro a ganhar uma Tríplice Coroa. Em 1959, ganhou o Brasileiro, o Campeonato Baiano, e o Torneio Norte-Nordeste.

O Esporte Clube Bahia é o primeiro clube baiano a possuir um artilheiro no Campeonato Brasileiro: Léo fez 8 gols no Brasileiro de 1959, feito repetido 31 anos depois por Charles Fabian que em 1990 fez 11 gols no Brasileirão de 1990

O Esporte Clube Bahia, é um dos 13 fundadores ao lado dos 4 grandes clubes do Rio, 4 grandes clubes de São Paulo, 2 grandes clubes de Minas e 2 grandes clubes do Rio Grande do Sul.

Enfrentando o Flamengo na final de 2011, porém perdeu por 2 a 1 e ficou com o segundo lugar.

Revelação de craques

O Bahia também é reconhecido pela sua capacidade de revelar novos talentos para o futebol. Dentre outros formados pelo clube, estão alguns jogadores como: Douglas, Roberto Rebouças, Alberto Leguelé, Baiaco, Picolé, Márcio, Daniel Alves, Fabão, Eduardo, Jorge Wagner, Cícero, Nonato, Marcelo Ramos, que fazem ou fizeram sucesso no cenário nacional ou internacional.

Alguns também já foram ou ainda são da Seleção Sub-17, Sub-20, Sub-23, etc, e a Seleção Principal, inclusive como é o caso de Daniel Alves (Sub-20 em 2003 e Seleção Principal desde 2007).

Presidentes

Abaixo uma lista dos presidentes do clube. (em ordem cronológica)

Títulos

O Bahia se destaca por ter sido o primeiro clube campeão nacional em 1959. Assim, o Bahia foi o primeiro clube a representar o Brasil na Taça Libertadores da América. Também venceu o Campeonato Brasileiro de 1988. O clube já tinha sido quinto colocado em 1986 e seria quarto em 1990, o que mostra a força do time do Bahia nesta época, quando fez as suas maiores atuações na história do Campeonato Brasileiro. Foi vencedor em competições interestaduais, as Copas do Nordeste e as Copas Norte-Nordeste e é o segundo clube que mais títulos estaduais, 43 vezes, além de títulos da Taça Estado da Bahia e Torneio Início., também tem dois títulos continentais a Copa Internacional Renner que reuniu clubes do Brasil, Uruguai, e Paraguai e tem o Torneio da Amizade disputado no Uruguai.

Nacionais

(1959 e 1988)

Regionais

(2001 e 2002)
(1948)[10]

Estaduais

(1931, 1933, 1934, 1936, 1938[nota 1], 1940, 1944, 1945, 1947, 1948, 1949, 1950, 1952, 1954, 1956, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1967, 1970, 1971, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979, 1981, 1982, 1983, 1984, 1986, 1987, 1988, 1991, 1993, 1994, 1998, 1999[nota 2] e 2001)
(2000, 2002 e 2007)
(1931, 1932, 1934, 1937, 1938, 1951, 1964, 1967 e 1979)

Estatísticas

Temporadas recentes

Abaixo estão o desempenho do Bahia nas competições que disputou nas últimas dez temporadas:

     Campeão.
     Vice-campeão.
     Promovido.
     Rebaixado.
Ano Campeonato Baiano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Copa do Nordeste
Pos J V E D Divisão Pos J V E D Pos J V E D Pos J V E D
2001 12 7 1 4 Série A 28 13 7 8 11º 5 3 1 1 17 13 2 2
2002 10 3 4 3 Série A 19º 25 8 6 11 7 5 0 2 19 10 5 4
2003 8 1 3 4 Série A 24º 46 12 10 24 10º 6 3 2 1 - - - - -
2004 14 8 2 4 Série B 35 18 7 10 - - - - - - - - - -
2005 14 6 5 3 Série B 18º 21 7 4 10 36º 2 1 0 1 - - - - -
2006 30 12 10 8 Série C 32 16 4 12 39º 2 0 1 1 - - - - -
2007 28 18 7 3 Série C 32 18 9 5 15º 6 1 4 1 - - - - -
2008 28 18 6 4 Série B 10º 38 14 10 14 41º 2 0 1 1 - - - - -
2009 26 16 5 5 Série B 12º 38 14 9 15 22º 4 1 3 0 - - - - -
2010 22 13 6 3 Série B 38 19 8 11 20º 3 2 0 1 14 6 4 4

Rivalidade

O Bahia é rival histórico do outro clube popular de Salvador, o Esporte Clube Vitória. É o maior clássico da Região Nordeste do Brasil, em confrontos desde 1932.

Símbolos

Cores

Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul foi em homenagem à Associação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza ao Clube Bahiano de Tênis; e o vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do estado, o Bahia se denomina o Tricolor Baiano.

Mascote

Ficheiro:Fleishersuperman-big.png
Super-Homem, o mascote do Tricolor.

Conhecido como "Tricolor de Aço" e "Esquadrão de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar ao Super-Homem), que foi criado por Ziraldo em 1979. O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer um boneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios. O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença de Kryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao futebol, faz referência ao clube, que em seus 80 anos é bicampeão nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais do Brasil.

Escudo

Escudo redondo, de cores azul, vermelho e branca, com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo representando as conquistas da Taça Brasil de 1959 e do Campeonato Brasileiro de 1988. O escudo foi inspirado no escudo do Corinthians Paulista.[11]

Hino

Composto por Adroaldo Ribeiro Costa, o Hino Tricolor é cantado pelos músicos brasileiros e, claro, baianos, encantando diversos que o ouvem. Baseando-se no apelido do time ("Vamos Avante Esquadrão" - Esquadrão de Aço) e na torcida (no verso: "Ninguém nos vence em vibração"), o hino tricolor emociona e contagia muitos por onde é reproduzido, se adaptando a diversos estilos musicais.

Patrimônio

Fazendão

O Centro de Treinamento Osório Villas-Boas, mais conhecido como Fazendão, é um centro de treinamento inaugurado pelo clube em 1979, no bairro de Itinga, cidade de Lauro de Freitas, Região metropolitana de Salvador. O centro de treinamento foi batizado como Osório Villas-Boas em homenagem a uns dos maiores presidentes do clube comandante da conquista do primeiro campeonato nacional em 1959 sobre o Santos de Pelé.

Construído numa área de 120 mil m², dispõe de quatro campos de treinamento com três com medidas oficiais. A área do centro de treinamento compreende ainda a sede administrativa do clube, hotelaria das divisões de base, sala de imprensa e arquibancada tem capacidade para 3 mil lugares.

O Fazendão não é apenas um espaço para treinos, nele também foi construída a concentração para atletas profissionais reformada e reinaugurada em 2004 com o nome de José Maria de Magalhães Neto.

Em 2009 foi totalmente reformado na gestão do presidente Marcelo Guimarães Filho e do então diretor de futebol Paulo Carneiro. Foram investidos mais de 1.5 milhões na sua reforma que incluiu a construção de uma academia totalmente moderna - e obviamente, nova - uma sala de fisiologia usufruindo do que há de melhor no ramo, novos equipamentos em geral, reforma total dos 4 campos do CT, ampliação da cozinha e novos objetos para os dormitórios dos jogadores profissionais e da divisão de base para dar melhor conforto aos atletas.

Sede de praia

Localizado na praia da Boca do Rio em Salvador, a Sede de Praia Paulo Maracajá foi construída com o objetivo de ser o grande centro de entretenimento do torcedor tricolor. A sede possui piscina olímpica, campos de futebol society; quadra poliesportiva e bares. Atualmente é utilizada pela casa de shows "Espetáculo" culminando em um abandono parcial das atividades do clube (praticamente o clube apenas aluga o campo sintético). Ainda no final do ano de 2010, foi reativada a escolinha do Bahia na sede de praia (o Bahia possuia escolinhas em outros clubes conveniados) deixando no ar o verdadeiro futuro da sede de praia.

Arena Fonte Nova

Com o acordo entre Bahia e Arena Fonte Nova (administrada efetivamente pela Arena Brasil) o Bahia passa a ser um grande parceiro do negócio a exemplo de grandes Arenas mundo a fora como a Amsterdam Arena, do Ajax, Allianz Arena dividido entre Bayern Munchen e 1860 Munchen etc. O estádio poderá contar com um museu do futebol, shopping center, centro de convenções alem de loja do clube. O seu arqui-rival também foi convidado para o projeto mas não declarou interesse na parceria até o momento.

Futebol profissional

Elenco atual

Atualizado em 1 de fevereiro de 2011.[12]
LEGENDA
Capitão Atual Capitão
Lesionado Jogador lesionado


Goleiros
N.º Jogador
1 Brasil Tiago
12 Brasil Omar
24 Brasil George
Defensores
N.º Jogador Pos.
3 Brasil Luizão Z
4 Brasil Nen Capitão Z
22 Brasil Titi Z
25 Brasil Thiego Z
2 Brasil Marcos LD
14 Brasil Lucas LD
18 Brasil Mádson LD
6 Brasil Ávine LE
27 Brasil Dodô LE
Meio-campistas
N.º Jogador Pos.
5 Brasil Marcone V
8 Brasil Hélder V
15 Brasil Lenine V
23 Brasil Pablo V
30 Brasil Boquita V
68 Brasil Rafael Jataí V
7 Brasil Ananias M
10 Brasil Zezinho M
16 Brasil Camacho M
17 Brasil Ramón M
20 Brasil Magno M
70 Brasil Maurício M
87 Brasil Maranhão M
Atacantes
N.º Jogador
9 Brasil Souza
19 Brasil Jones
21 Brasil Gabriel
50 Brasil Pedro Beda
90 Brasil Bruno Paulo
Brasil Rafael
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Chiquinho de Assis T

Comissão técnica

País Nome Cargo
Brasil Marcelo Guimarães Filho Presidente
Brasil Chiquinho de Assis Técnico (Interino)
Brasil Eduardo Souza Auxiliar Técnico
Brasil Chiquinho de Assis Auxiliar Técnico
Brasil Toninho Oliveira Preparador Físico
Brasil Luiz Napoleão Auxiliar de Preparador Físico
Brasil Igor Morena Auxiliar de Preparador Físico
Brasil Ricardo Palmeira Treinador de Goleiros
Brasil Roberto Passos Supervisor de Futebol
Brasil Mônica Seabra Nutricionista
Brasil Uendel Lopes Silva Massagista
Brasil Saturnino Napomuceno - Satu Massagista
Brasil Fábio Chamusca Massagista
Brasil Mário Costa Roupeiro
Brasil Ivan Moreira Roupeiro
Brasil Ivanildo Santos Roupeiro
Brasil José Carlos de Jesus - Carlinhos Assistente de Campo
Brasil Ednaldo Gomes - Pino Assistente de Campo
Brasil Adherbal Amaral Assistente Administrativo
Brasil Miguel Batista Assistente Administrativo
Brasil José Antonio Assis Rivas Serviços gerais

Técnicos

O Bahia também já foi comandado por grandes treinadores como Abel Braga, Carlos Volante, Evaristo de Macedo, Fleitas Solich, Givanildo Oliveira, Joel Santana, Candinho, Vadão e Renê Simões. Estes foram técnicos que ganharam os mais importantes títulos da história do tricolor, como é o caso de Evaristo de Macedo, campeão Brasileiro de 1988, ou o uruguaio Carlos Volante, campeão da Taça Brasil de 1959. Evaristo de Macedo foi quem mais vezes comandou o Esquadrão de Aço. Em 2010, o técnico do tricolor em boa parte do ano fora Renato Gaúcho, contudo após uma proposta do Grêmio, clube onde foi ídolo, saiu do Esquadrão de Aço. Seu substituto foi Márcio Araújo.

Principais técnicos

Futebolistas notáveis

O Bahia foi muito bem representado em sua história por grandes craques e artilheiros. No gol, quem mais vestiu a camisa do Esquadrão de Aço foi Emerson, com 251 partidas, sendo destas, 169 seguidas como titular. Além dele, Jean e Nadinho foram os que mais passaram e marcaram no Tricolor. Na defesa, grandes nomes como o de Daniel Alves, Fabão, João Marcelo, Juvenal Amarijo, Serginho, dentre outros, foram revelados ou passaram e se destacaram muito. No meio-campo, Beijoca, Douglas, Jorge Wagner, Preto Casagrande e Baiaco vestiram a camisa do Bahia e não decepcionaram. Mas foi Bobô o grande maestro do Bahia. Ele foi o capitão e comandante da equipe campeã do Campeonato Brasileiro de 1988. No ataque, nomes que fizeram e fazem sucesso na atualidade, como os de Charles Fabian, Cláudio Adão, Dadá Maravilha, José Sanfilippo, Marcelo Ramos, Nonato, Carlito, Osni Lopes, Raudinei, Robgol, Sérgio Alves, Uéslei e Zé Carlos, além de Léo Briglia, artilheiro da Taça Brasil de 1959, foram os grandes centroavantes que passaram pelo tricolor.

Uniformes 2010-2011

Jogadores

  • 1º - Camisa branca, calção azul e meias vermelhas;
  • 2º - Camisa com listras verticais em azul, vermelho e branco, calções e meias brancas;
  • 3º - Camisa vermelha, calção e meias azuis.
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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3º Uniforme

Uniformes dos goleiros

  • Camisa cinza, calção amarelo e meias cinzas;
  • Camisa amarela, calção azul e meias amarelas;
  • Camisa cinza claro, calção e meias marrons;
  • Camisa azul, calção e meias azuis;
  • Camisa verde, calção e meias verdes;
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Uniformes de treino

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Outros uniformes

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2008
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2005
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2004
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1996
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1991
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1988

Patrocinadores

Master
Material esportivo

Torcida

De acordo com pesquisas realizadas por Institutos de Pesquisas renomados como o Datafolha e o IBOPE, o Bahia é detentor da maior torcida da Região Nordeste. No Série C de 2007, o Bahia quebrou o recorde de público individual de público entre todas as séries do campeonato (A, B e C). O tricolor teve uma média de 40.200 torcedores do time por partida, tendo como segundo colocado o Clube de Regatas do Flamengo, com 39.221 torcedores.

Estima-se que tenha hoje mais de 3 milhões de torcedores em todo Brasil.[13] À época do título de campeão brasileiro (1988) uma pesquisa curiosa apontou sua torcida como a quinta maior do estado de São Paulo, atrás apenas do São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos[carece de fontes?]. O recorde de público do Bahia foi no jogo da semifinal do Campeonato Brasileiro de 1988, quando ganhou do Fluminense por 2 a 1, perante cerca de 110 mil espectadores na Fonte Nova.

Torcidas organizadas

Abaixo uma lista das principais torcidas organizadas do clube na atualidade:[14]

  • Bamor: Maior torcida organizada do Bahia. Fundada em 1978, é composta por cerca de sete mil associados. Fica localizada atrás do "gol que dá para a Avenida Paralela" no estádio Roberto Santos (Metropolitano de Pituaçú), do lado esquerdo às cabines de imprensa. Contém inúmeras bandeiras assim como uma bateria, um bandeirão no formato da camisa tricolor e umas das maiores faixas de uma torcida organizada do Brasil (180m de extensão), com os dizeres: "BAMOR Ninguém nos vence em vibração". Costuma acompanhar o time nos jogos fora de Salvador. Em novembro de 2010 no jogo em que o Bahia venceu a Portuguesa e conseguiu acesso a Série A do campeonato brasileiro a torcida lança seu novo bandeirão, esse bandeirão mede 6.000m², é o sétimo maior do brasil e o maior da Bahia. Sete dias depois um novo bandeirão é estreiado, dessa vez com o simbolo do patrocinador.
  • Povão: Torcida conhecida por seu grande número de bandeiras. Fica localizada em frente às cabines de rádio do estádio de Pituaçú. Costuma estourar muitos fogos na entrada do Bahia em campo.
  • Terror Tricolor: Fundada em 2004, é reconhecida pela sua independência e pelos constantes protestos contra a diretoria do clube.
  • Jovem Disposição Tricolor: Fundade em 2002, Seu lema é Ideologia, União e Atitude.
  • Tricoloucos: Fundada em 2000, o grande destaque é o bandeirão de 2.500 m², um dos maiores do Nordeste[carece de fontes?].
  • Fiel: Torcida onde fica a velha guarda do Bahia. Fica ao lado da Povão. Seus membros possuem grande prestígio com a diretoria do Bahia. Tem um papel importante na pressão sobre o clube, seja esta positiva ou negativa.
  • Garra: Fica ao lado direito das cabines de rádio e imprensa. Garantem total independência e sustentam os lemas de "Paz", "Respeito" e "Bahia acima de todos". Fundada em 20 de julho de 1998.
  • TUBA: Está localizada ao lado direito da Bamor. Foi criada em 1997 e garantem nunca ter perdido um jogo do Bahia na Fonte Nova e sempre que possível viaja com o time para acompanhar os seus jogos fora.
  • Movimento Avante Esquadrão : Após ser realizada a primeira reunião para o retorno do Avante Esquadrão, as principais mudanças foram o nome e a formação de uma diretoria. Vários erros do ano passado também foram botados na mesa para discussão e algumas mudanças já foram feitas. Torcida totalmente pacífica e idealizada em 2007.

Notas

  1. Em 1938, foram disputados dois campeonatos baianos. Em um deles, o campeão foi o Botafogo.
  2. O 1999 foi dividido com o Vitória.

Referências

  1. a b c «Capacidade dos estádios». Consultado em 21 de setembro de 2010 
  2. «Diretoria do EC Bahia». Consultado em 16 de dezembro de 2010 
  3. «Ranking da CBF» (PDF). Consultado em 16 de dezembro de 2010 
  4. «As maiores torcidas do Brasil». Consultado em 21 de setembro de 2010 
  5. «Ranking das torcidas». Consultado em 28 de maio de 2008 
  6. «CBf reconhecera Bahia Primeiro campeão brasileiro». Consultado em 14 de dezembro de 2010 
  7. a b Esporte.Uol (20 de outubro de 2010). «Bahia copia Inter e sonha com uma receitar de 35 milhões na Série A». Consultado em 27 de novembro de 2010 
  8. Globoesporte.com (13 de novembro de 2010). «Bahia consegue o acesso à séria A após 7 anos». Consultado em 13 de novembro de 2010 
  9. ecbahia.com (06 de dezembro de 2010). «Ministro irrita tricolores». Consultado em 07 de dezembro de 2010  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  10. «Torneio dos Campeões do Nordeste». campeoesdofutebol.com.br. Consultado em 30 de Janeiro de 2011  Texto " Campeões do Futebol " ignorado (ajuda)
  11. «Símbolos». Consultado em 14 de março de 2008 
  12. Elenco do EC Bahia para 2011 acessado em 14 de janeiro de 2011
  13. «Pesquisa do Ibope divulgada pelo jornal Lance». Consultado em 04 de outubro de 2004  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  14. «Torcidas Organizadas do Bahia». Consultado em 21 de setembro de 2010 

Ligações externas