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Eleição presidencial no Brasil em 2006: diferenças entre revisões

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MUDANÇA DE IMAGEM DO CANDIDATO LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL NO BRASIL EM 2006
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Revisão das 17h16min de 6 de outubro de 2016

  2002 ←  → 2010
29 de outubro de 2006
Segundo Turno
Candidato Luiz Inácio Lula da Silva Geraldo Alckmin
Partido PT PSDB
Natural de Pernambuco / São Paulo São Paulo
Companheiro de chapa José Alencar José Jorge
Vencedor em 19 estados + DF 7 estados
Votos 58.295.042 37.543.178
Porcentagem 60,83% 39,17%

Resultado final do segundo turno: Em vermelho onde Lula obteve a maior quantidade de votos Azul estados em que Alckmin obteve a maior quantidade de votos.

Parte da série sobre
Política do Brasil
Portal do Brasil

A eleição presidencial brasileira de 2006 consistiu na escolha, por parte dos eleitores brasileiros, do representante na esfera federal do poder executivo do governo brasileiro. As eleições se deram nos dias 1º de outubro e 29 de outubro, já que nenhum candidato obteve maioria absoluta em primeiro turno.

Contexto histórico

As eleições de 2006 aconteceram em meio a uma nítida reorganização das forças políticas do país. Nas eleições gerais anteriores, após três tentativas consecutivas, o Partido dos Trabalhadores (PT), representado pelo seu candidato Luiz Inácio Lula da Silva chegava pela primeira vez à Presidência da República, em meio a um temor generalizado por parte do mercado financeiro internacional com relação a riscos de desestabilização econômica e descumprimento de contratos. O Partido da Social-Democracia Brasileira, que ocupara anteriormente o cargo durante oito anos, viu sua força política reduzida à medida que o novo governo passava a assumir uma política econômica próxima à do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Cogitou-se inclusive, que o PT tomava o lugar do PSDB como representante do Brasil da social-democracia. A partir de uma série de denúncias de corrupção com relação às práticas do governo, o PT viu-se desestruturado e continuamente acusado de traidor de seus ideais históricos.

Apesar da descrença de antigos setores da esquerda brasileira no PT, verificou-se ainda no início de 2006 um forte apoio popular a Lula.

Resultado das eleições

Primeiro turno

Resultado presidencial
Segundo os resultados do primeiro turno:
  Estados onde Lula venceu
  Estados onde Alckmin venceu

Predefinição:EleiçõesBoletim 1 de dezembro de 2006 às 16 horas e 36 minutos |- !rowspan=1 style="background-color:#E9E9E9" align=left valign=top|Imagem !rowspan=2 style="background-color:#E9E9E9" align=left valign=top|Candidatos !colspan=2 style="background-color:#E9E9E9" align=right|1º turno !colspan=2 style="background-color:#E9E9E9" align=right|2º turno |- !style="background-color:#E9E9E9" align=right|Votos !style="background-color:#E9E9E9" align=right|% !style="background-color:#E9E9E9" align=right|Votos !style="background-color:#E9E9E9" align=right|% |- | |align=left valign=top|Luiz Inácio Lula da Silva (PT, PRB, PCdoB) (Apoio informal: PRTB, PL, PSB) |46.662.365 |valign="top"|48,61 |58.295.042 |valign="top"|60,83 |- | |align=left valign=top|Geraldo Alckmin (PSDB, PFL, PPS) (Apoio informal: PMDB em SC) |39.968.369 |valign="top"|41,64 |37.543.178 |valign="top"|39,17 |- | |align=left valign=top|Heloísa Helena (PSOL, PCB, PSTU) |6.575.393 |valign="top"|6,85 |- | |align=left valign=top|Cristovam Buarque (PDT) |2.538.844 |valign="top"|2,64 |- | |align=left valign=top|Ana Maria Rangel (PRP) |126.404 |valign="top"|0,13 |- | |align=left valign=top|José Maria Eymael (PSDC) (Apoio informal:PSC) |63.294 |valign="top"|0,07 |- | |align=left valign=top|Luciano Bivar (PSL) (Apoio informal:PTC, PTN) |62.064 |valign="top"|0,06 |- | |align=left valign=top|Rui Costa Pimenta (PCO) |0 (a) |valign="top"|0,00 |- |style="background-color:#E9E9E9" align=left|Total |width="75" align="right" style="background-color:#E9E9E9"|95.996.733 |width="35" align="right" style="background-color:#E9E9E9"|100 |width="75" align="right" style="background-color:#E9E9E9"|95.838.220 |width="35" align="right" style="background-color:#E9E9E9"|100 |- |colspan=7|Notas:↑(a) Votos considerados nulos. |- |colspan=7|Fonte: Justiça Eleitoral |}

Segundo turno

O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito em segundo turno para mais quatro anos de governo no Brasil.[1] Lula obteve 58.295.042 votos (60,83% dos votos válidos), contra 37.543.178 (39,17%) de Geraldo Alckmin.[2]

Notícias curtas
Segundo os resultados do 2° Turno:
    Estados onde Luiz Inácio Lula da Silva venceu (19 + DF)     Estados onde Alckmin venceu (7)
  • Com 90% dos votos totalizados às 19h30, Tribunal Superior Eleitoral bate recorde histórico na apuração dos votos.[1]
  • Neste segundo turno o TSE divulgou que foram realizadas 441 prisões, contra 932 do primeiro turno.[3]
Resultados do 1º Turno das Eleições Presidenciais Brasileiras - 2006
Lula
  
48,61%
Geraldo Alckmin
  
41,64%
Heloísa Helena
  
6,85%
Cristovam Buarque
  
2,64%
Ana Maria Rangel
  
0,13%
Eymael
  
0,07%
Luciano Bivar
  
0,06%
Rui Costa
  
0,00%
Resultados do 2º Turno das Eleições Presidenciais Brasileiras - 2006
Lula
  
60,83%
Geraldo Alckmin
  
39,17%

Candidaturas

A escolha presidencial no Brasil é feita em dois turnos nas ocasiões em que nenhum dos candidatos alcança a maioria simples dos votos válidos (50% mais um voto), sendo eleito no segundo turno o candidato com maior número de votos. Todos os candidatos que possuem cargo executivo (exceto os candidatos à reeleição) devem se desincompatibilizar (ou seja, abrir mão do cargo) até 2 de abril, de modo a concorrer a qualquer cargo, segundo norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quase nenhum partido lançou mão de eleições primárias e seus candidatos foram escolhidos por meio de convenções internas a realizadas no primeiro semestre de 2006.

Antes mesmo do período eleitoral brasileiro ter início, vários partidos buscaram apoio de outros partidos. O motivo que costuma despertar tal interesse nos partidos maiores costuma ser a somatória de tempo disponível para as propagandas gratuitas em rádio e em televisão: cada partido tem direito a um tempo mínimo específico mais um tempo calculado a partir do número de deputados federais eleitos pela legenda. Partidos menores procuram legendas de maior porte para tentar driblar a cláusula de barreira eleitoral, que limita a participação de "partidos nanicos" no Congresso Nacional.

Candidatos à presidência no segundo turno
Partido Candidato
Partido dos Trabalhadores Luiz Inácio Lula da Silva
Partido da Social Democracia Brasileira Geraldo Alckmin
Principais candidatos à presidência no primeiro turno
Partido Candidato
Partido dos Trabalhadores Luiz Inácio Lula da Silva
Partido da Social Democracia Brasileira Geraldo Alckmin
Partido Socialismo e Liberdade Heloísa Helena
Partido Democrático Trabalhista Cristovam Buarque
Primeiro turno
Partido da Causa Operária (PCO)

Teve candidatura própria para a disputa, uma vez que o partido discorda de posicionamentos ideológicos das demais legendas (especialmente PT e PSTU, as que mais são criticadas em artigos veiculados em seu website). Rui Costa Pimenta é escolhido novamente para disputar a presidência pela legenda. Seu vice é Pedro Paulo de Abreu Pinheiro. A candidatura de Rui Costa Pimenta correu risco sofrer processo de impugnação e foi suspensa até a última semana, quando o programa eleitoral de Rui Costa Pimenta voltou a veicular.

Partido Democrático Trabalhista (PDT)

O partido desistiu de possível coligação com o PPS e o PV e lançou como candidato o senador Cristovam Buarque, do Distrito Federal, que deixou o PT em 2005, formando uma chapa com o também senador e pedetista Jefferson Péres, do Amazonas.[4]

Partido Republicano Progressista (PRP)

A cientista política Ana Maria Rangel foi a candidata do partido à presidência da República.

Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

O principal partido de oposição anunciou Geraldo Alckmin, governador do estado de São Paulo que renunciou ao cargo para poder concorrer à presidência, como seu candidato para as eleições de 2006. Em 11 de junho de 2006 esse anúncio foi confirmado na Convenção Nacional do partido.[5] O então senador de Pernambuco José Jorge, do PFL, foi o candidato a vice-presidente de sua chapa. Alckmin foi ao segundo turno com Lula, mas não se elegeu.

César Maia, prefeito da cidade do Rio de Janeiro, desistiu de sua candidatura para apoiar Geraldo Alckmin. Apesar de desentendimentos pontuais quanto a questões estaduais e circunstâncias políticas (tais como as ondas de violência em São Paulo desde maio de 2006), a aliança dos dois foi firmada na chamada "Coligação por um Brasil Decente", composta apenas pelos dois partidos. No entanto, o Partido Popular Socialista (PPS) os apoia informalmente (e coligou-se oficialmente com os dois partidos em alguns estados).

Partido Social Democrata Cristão (PSDC)

Homologou a candidatura do ex-deputado José Maria Eymael à Presidência da República.

Partido Social Liberal (PSL)

Como outros partidos de menor expressão, teve candidatura própria à Presidência da República. Lançou como candidato o empresário Luciano Bivar, com o objetivo de dar maior visibilidade ao partido para que este consiga cumprir a cláusula de barreira - que não foi atingida. Esta cláusala define um percentual dos votos nas eleições para deputado federal a ser alcançado para que um partido não perca direito a alguns benefícios a partir do ano seguinte.

Partido Socialismo e Liberdade (PSOL)

Heloísa Helena, senadora, fundou o PSOL e anunciou sua candidatura após ter sido expulsa do PT. O nome da senadora foi oficializado pelo partido no dia 28 de maio.[6] O seu vice é o economista César Benjamin, também do PSOL e egresso do PT, do qual foi fundador.

O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e Partido Comunista Brasileiro (PCB) formam, com o PSOL, uma coligação nacional chamada Frente de Esquerda.

Partido dos Trabalhadores (PT)

O candidato do partido é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2002 e que concorre à reeleição. A nova candidatura foi lançada em 24 de junho de 2006. Lula veio a ser reeleito no segundo turno..[7]

O partido aliou-se com o Partido Republicano Brasileiro (PRB) (do vice José Alencar) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B), formando a coligação "A Força do Povo". Recebe o apoio informal do Partido Liberal (PL), do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e de setores do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Tentou, sem sucesso, conseguir apoio formal do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Outros
  • Partido Popular Socialista (PPS) e o Partido Verde (PV) – Esses partidos deixaram a base aliada do governo no Congresso Nacional e se uniram para formar uma oposição à parte dos dois principais grupos de oposição (PSDB e PFL).
  • O PPS apoiou informalmente o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.
  • O PV chegou a considerar a ideia da candidatura própria à presidência, mas acabou por não apoiar candidato algum.
  • Partido da Reedificação da Ordem Nacional (PRONA) - O presidente do partido, o deputado Enéas Carneiro, já concorreu por três vezes à presidência da República, tendo alcançado, nas eleições presidenciais de 1994, a terceira posição, com mais de 4,6 milhões de votos, ficando à frente de políticos consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro Leonel Brizola, do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, e do então governador de Santa Catarina, Esperidião Amin. Foi lançado como pré-candidato do partido em dezembro de 2005, mas, em função de problemas de saúde, em junho de 2006 anunciou que desistira de sua candidatura à Presidencia da República e que concorreria novamente à Câmara dos Deputados. [2]

Pesquisas

Segundo turno
30 de setembro
  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Total de entrevistados: 7.528
  • Número de registro: 18053/06
27 de setembro
  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Total de entrevistados: 7.528
  • Número de registro: 18053/06
22 de setembro
  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Total de entrevistados: 3.010
  • Número de registro: 18053/06
Primeiro turno
30 de setembro
  • Os demais candidatos não alcançaram 1% das intenções de voto.
  • Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Total de entrevistados: 7.528
  • Número de registro: 18053/06
21 de setembro
  • Os demais candidatos não alcançaram 1% das intenções de voto
  • Margem de erro: 3.0 pontos percentuais para mais ou para menos
  • Total de entrevistados: 3.010
  • Número de registro: 18052/06
8 de setembro
  • Os demais candidatos não alcançaram 1% das intenções de voto.
  • Margem de erro: 2.0 pontos percentuais para mais ou para menos.
  • Total de entrevistados: 3.010
  • Número de registro: 15882/06

Influência dos efeitos de mídia na cobertura política das eleições presidenciais de 2006

De acordo com o pesquisador em Comunicação Política, Pedro Santos Mundim, a partir de informações obtidas por seus estudos, ele elabora o artigo intitulado "Um modelo para medir os efeitos da cobertura da imprensa no voto: teste nas eleições de 2002 e 2006", realizado em 2010. O pesquisador organizou sua base de pesquisa com um apanhado das publicações que se referiam aos candidatos à presidência do Brasil. A pesquisa focou na publicação de 4 grandes jornais de circulação no Brasil durante a época eleitoral de 2006. Os jornais lembrados foram: Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil.

A pesquisa consistiu em apurar todas as informações sobre os presidenciáveis que eram veiculadas nesses 4 jornais já mencionados, como também de pesquisas do Ibope e Datafolha. Com essas informações foi possível contabilizar as informações "negativas" e "positivas" dos candidatos. No fim, o número de informações de prejuízo ou benefício de cada candidato se somavam ao número de "aparições" dos mesmos, nos próprios jornais pesquisados, seguindo o critério das somas de valências.

Através de um modelo matemático, o autor organiza o resultado das variações de intenções de voto dos principais candidatos à presidência em 2006. Apesar da enorme diferença entre estudar os efeitos que a mídia televisiva tem em detrimento à impressa.

De acordo com o artigo, Geraldo Alckmin alcançou o posto de principal concorrente de Lula após a propaganda político-institucional do PSDB. O horário político eleitoral do segundo turno também foi importante para a imagem de Alckmin, porém o desempenho nos 4 últimos debates na televisão prejudicaram o candidato. Cristovam Buarque e Heloísa Helena conseguiram alguns votos dos chamados "indecisos" que receberam votos como forma de "protesto". O artigo ainda aponta que a cobertura da imprensa, apesar de negativa, não teve qualquer impacto nas intenções de voto de Lula em 2006. Os eleitores de Lula já estavam decididos que iriam votar nele independentemente da cobertura negativa do governo nos jornais. A avaliação retrospectiva (conhecimento prévio do candidato por ele estar disputando a reeleição) funcionou como um escudo contra a cobertura da imprensa. Então, pelo conhecimento das pessoas dos 4 anos anteriores de governo Lula, entre 2002 e 2006, pesaram no resultado final.

Debates televisionados

Cristovam Buarque
PDT
Geraldo Alckmin
PSDB
Heloísa Helena
PSOL
Ficheiro:Eymael.jpg
José Maria Eymael
PSDC
Luciano Bivar
PSL
Luiz Inácio Lula da Silva
PT
Os seis presidenciáveis em 2006 que participaram de debates televisionados, mas não de forma simultânea

A eleição presidencial de 2006 de forma generalizada, foi interpretada por alguns analistas da conjuntura política brasileira como um plebiscito para que através do voto pautando a corrupção, avaliar se o candidato Lula(que se absteve a debater no primeiro turno com os candidatos Geraldo Alckmin, Heloísa Helena e Cristovam Buarque) possuiu participação, na eclosão de casos de corrupção como o mensalão. A pergunta Quem venceu o debate?, no primeiro e segundo turno, após os quatro debates(entre os candidatos Alckmin e Lula), mostrou controvérsia, devido as críticas negativas no que tange a forma da grande imprensa cobrir eventos cruciais como o escândalo dos aloprados.

Para muitos a ausência do político Luiz Inácio Lula da Silva(PT) nos debates televisionados, alegando em nota enviada e publicada pela Rede Globo que "eles poderiam ter aproveitado a oportunidade de falar o que eles pretendiam fazer com o Brasil" não foi vista com bons olhos pelo eleitor, o que causou a disputa do segundo turno. O presidenciável informou a sua ausência neste debate televisionado três horas antes do evento. A emissora deixou uma cadeira vazia e permitiu que os concorrentes fizessem perguntas que seriam dirigidas ao presidenciável ausente. Na época o candidato Lula disse não se arrepender de ter se ausentado.[8]

Cronologia dos debates televisionados nas eleições presidenciais no Brasil de 2006 - Primeiro turno
Data do debate televisivo Mediadores Temas que nortearam o debate Hóspede do debate Localização do estúdios Horário
14 de agosto de 2006 Ricardo Boechat Emprego, Saúde pública, Educação, Ausência do Presidente Lula e Segurança pública, TV Bandeirantes, BandNews, BandNews FM e Rádio Bandeirantes São Paulo, SP
Rua dos Radiantes, 13, Morumbi
21h00
14 de setembro de 2006 Maria Lydia Flandoli Educação, Administração pública, Agricultura, Habitação, Violação de sigilo bancário e saneamento básico TV Gazeta São Paulo, SP
Av. Paulista, 900 - Cerqueira César
Durante a madrugada
28 de setembro de 2006 William Bonner Corrupção, Educação, Ausência do Presidente Lula, Energia e Educação Rede Globo Rio de JaneiroRio de Janeiro, RJ
Central Globo de Produção
Estrada dos Bandeirantes, 6700, Jacarepaguá

22h30
Cronologia dos debates televisionados nas eleição presidenciais no Brasil de 2006 - Segundo turno
8 de outubro de 2006 Ricardo Boechat Privatização de estatais, segurança pública, aborto, corrupção TV Bandeirantes, BandNews, BandNews FM e Rádio Bandeirantes São Paulo, SP
Rua dos Radiantes, 13, Morumbi
20h30
19 de outubro de 2006 Ana Paula Padrão Escândalo do dossiê, Privatizações, Saúde pública, Infraestrutura e Corrupção SBT Osasco, SP
CDT da Anhanguera
Av. das Comunicações, 4, Anhanguera Industrial
21h00
23 de outubro de 2006 Celso Freitas Escândalo do dossiê, DIstribuição de renda, Privatização, Segurança pública e Política externa Rede Record São Paulo - SP
Rua da Várzea, 240, Barra Funda
23h00
27 de outubro de 2006 William Bonner O debate televisionado esteve norteado em modelo arquitetado nos Estados Unidos, baseado em 12 perguntas feitas por eleitores que se dizem estar na condição de indecisão.[9] Rede Globo/Portal G1 Rio de JaneiroRio de Janeiro, RJ
Central Globo de Produção
Estrada dos Bandeirantes, 6700, Jacarepaguá

22h30

Referências

Ver também

Ligações externas