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Estação Santo Amaro

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Santo Amaro
Estação Santo Amaro
Vista da estação do metrô
Uso atual Estação de metrô
Estação de trens metropolitanos
Proprietário Governo do Estado de São Paulo
Administração FEPASA (1986–1996)
CPTM (1996–2022)
ViaMobilidade Linhas 8 e 9 (2022-presente)
MetrôSP (2002–2018)
ViaMobilidade Linhas 5 e 17 (2018–presente)
Linhas Lilás
Esmeralda
Sigla STA
SAM
Posição Elevada
Superfície
Plataformas Laterais
Central
Capacidade 25 286 passageiros/hora/pico (Linha 5)
Movimento diário 77.000 (Linha 5) (julho/2017)[1]
Serviços Banheiro Farmácia Acesso à deficiente físico Escada rolante Elevador Venda de Bilhetes Rede sem fio aberta (Wi-Fi) Centro de Informações Caixa Eletrônico
Conexões Terminal Guido Caloi
Informações históricas
Nome antigo Largo Treze (Linha 9)
Inauguração 20 de outubro de 2002 (22 anos)
(Linha 5)
26 de janeiro de 1986 (38 anos)
(Linha 9)
Projeto arquitetônico Luiz Carlos Esteves (Linha 5)
João Walter Toscano (Linha 9)
Localização
Endereço Av. Guido Caloi, 2221 (Linha 5)
Av. das Nações Unidas (Marginal Pinheiros), s/n (Linha 9)
Município São Paulo
País Brasil
Próxima estação
Sentido Capão Redondo
Sentido Chácara Klabin
Santo Amaro
Sentido Osasco
Sentido Bruno Covas/Mendes Vila Natal
Santo Amaro
 Nota: Para as estações homônimas, veja Estação Santo Amaro (desambiguação).
Estação Santo Amaro
Estação Santo Amaro
Estação Santo Amaro
Informações gerais
Estilo arquitetónico Arquitetura high-tech
Arquiteto(a) arqto. João Toscano
Construção 1985-1987
Património nacional
Classificação Conpresp[2]
Data 2018
Geografia
País Brasil
Cidade São Paulo
Coordenadas 23° 39′ 20″ S, 46° 43′ 14″ O
Mapa
Localização em mapa dinâmico

A Estação Santo Amaro é uma estação metroferroviária atendida pelas linhas 5–Lilás e 9–Esmeralda, localizada no distrito do Jardim São Luís (na Linha 5–Lilás) e no distrito de Santo Amaro (na Linha 9–Esmeralda), na Marginal Pinheiros, em São Paulo, Brasil.

Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano

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Em 1983, a Companhia Siderúrgica Paulista possuía uma dívida com o governo do estado de São Paulo estimada em oito bilhões de cruzeiros.[3] Sem recursos para quitar a dívida, a empresa fez um acordo e cedeu vigas e chapas de aço corten recém-produzidas ao estado, que repassou parte para a Fepasa utilizar nas obras do plano de modernização dos subúrbios.[4]

A Fepasa contratou o arquiteto João Walter Toscano e sua equipe para projetar edificações com esse material. Toscano projetou um bicicletário na estação de Itapevi e três estações: Engenheiro Cardoso, Sagrado Coração e Largo Treze. Diferentemente dos demais projetos, padronizados,[5] em Largo Treze o arquiteto Toscano preferiu um projeto bem específico.[4]

"...Usei o aço como ele deve ser usado: não utilizei estrutura em duplo T ou em L. Fiz algo específico para o lugar, com os pilares com curvas."
— João Toscano em entrevista[4]

Para projetar e construir a estação, a Fepasa contratou um consórcio de empresas:[6]

Item Empresa
Aço Cosipa
Arquitetura João Toscano, Massayoshi Kamimura e Odiléa Toscano
Fabricação da estrutura Fábrica de Estruturas Metálicas S/A
Engenharia e montagem Figueiredo Ferraz
Sistemas elétricos e
Hidraulicos
C. Negraes S.C. Ltda

O projeto arquitetônico foi escolhido para ser integrado ao acervo do Museu de Arte Moderna do Centro Georges Pompidou, em Paris, França. Desenhada por João Toscano, um dos pioneiros do uso do aço na construção civil no Brasil, a estação foi inaugurada em 1986 e se destaca pela transparência e pelo uso de luz natural, numa reinterpretação de elementos tradicionais da ferrovia, como a torre do relógio que remete a estações do século XIX.[7]

A Estação Largo Treze, foi inaugurada em 26 de janeiro de 1986 pela Fepasa. Na época, a Linha Sul da Fepasa ia apenas até a Estação Pinheiros, e a inauguração da Estação Largo Treze foi considerada pela revista Veja em São Paulo "um largo passo no aprimoramento dessa linha e no transporte cotidiano de uma parte da população da cidade".[8] A mesma publicação classificou a arquitetura da estação, de aço e concreto armado, como "bonita e arrojada".[8] O local da estação fica dois quilômetros ao sul de onde se erguia antes a antiga Estação Santo Amaro, demolida na segunda metade da década de 1970. Em 1996, foi incorporada pela CPTM, que assumiu a administração das antigas linhas suburbanas da Fepasa com a sua extinção. Em 2002, com a inauguração da estação de metrô da Linha 5, foi renomeada para Santo Amaro, uma vez que o modal tinha a sua própria Estação Largo Treze localizada a cerca de 1,5 km da estação de trem.

Em 20 de abril de 2021, foi concedida para o consórcio ViaMobilidade, composto pelas empresas CCR e RUASinvest, com a concessão para operar a linha por trinta anos. O contrato de concessão foi assinado e a transferência da linha foi realizada em 27 de janeiro de 2022.[9]

Tabelas de informações

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Informações da estação

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Sigla Estação Inauguração Integração Plataforma Posição Notas
SAM Santo Amaro 26 de janeiro de 1986 Bilhete Único da SPTrans Central Superfície Estação construída pela Fepasa

Tabela de sucessões

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Precedido por
Granja Julieta
Distância: 3 856 metros
Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano de São Paulo
Santo Amaro
Sucedido por
Socorro
Distância: 1 136 metros

Linha 5–Lilás do Metrô

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Alstom Metropolis, trem da Linha 5–Lilás, na estação Santo Amaro

Informações

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Construída pela CPTM, assim como toda a linha da primeira fase (Capão RedondoLargo Treze), foi inaugurada em 20 de outubro de 2002, sendo esta uma das seis estações originais desta linha, que atualmente alcança a Estação Chácara Klabin da Linha 2–Verde do Metrô. Possui área construída de 7 128 metros quadrados e capacidade para 25 286 passageiros por hora no horário de pico.

Estação com um hall de distribuição em nível térreo (Terminal de Ônibus Guido Caloi, no momento utilizado apenas como estacionamento para funcionários do Metrô) e um hall de distribuição do lado oposto, nível mezanino, ligado à Estação Santo Amaro da Linha 9–Esmeralda.[10]

Possui plataformas laterais em estrutura elevada com cobertura metálica aporticada em forma elíptica e telhas duplas térmicas de alumínio, constituindo a ponte estaiada. Possui acessos para portadores de deficiência, a partir do Terminal Guido Caloi.[10]

Em 30 de novembro de 2000, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou o projeto de lei número 10 693, batizando a ponte estaiada que compõe a estrutura da estação como Ponte Estaiada Engenheiro Jamil Sabino.[11] Essa foi a primeira ponte estaiada construída no Brasil.[12]

Atualmente, encontra-se em obras para readequação, pois é incapaz de suportar a atual demanda da conexão com a estação de trem e não conta com itens básicos de acessibilidade.[13] Estas obras estão sendo realizadas pela concessionária ViaMobilidade e foram uma condição do contrato de concessão com o Governo do Estado.[14] As obras adicionarão quatro elevadores, oito escadas rolantes e um total de quatro mil metros quadrados de área construída (em duas pontes paralelas que ampliarão as plataformas e uma nova passarela metálica para a realização de uma conexão mais fluida com a estação de trem) e deveriam ter sido concluídas em 27 de janeiro de 2022, dois anos após seu início,[15] porém, um acidente com uma viga metálica interrompeu as obras,[16] e seu prazo de conclusão foi adiado indefinidamente.[17]


Layout da via
(sentido Chácara Klabin)
1
2
Plataformas
(sentido Capão Redondo)

Características

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  • Número de acessos: 2
  • Número de escadas fixas: 4
  • Número de escadas rolantes: 8
  • Capacidade: 25 286 passageiros/hora/pico (horizonte 2010)
  • Área construída: 7 128 m²
  • Inauguração: 20 de outubro de 2002[18]

Obras de arte

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  • "Mitocôndria" (mural), Antonio Peticov, pintura sobre parede (2002), tinta acrílica industrial (3,00m x 15,00m), instalada na parede de fundo no mezanino, proximidades das escadas de acesso às plataformas.[19]
  • "A Conexão" (mural), Antonio Peticov, pintura sobre parede (2002), tinta acrílica industrial (3,00m x 7,00m), instalada na parede de fundo no mezanino, proximidades das escadas de acesso às plataformas.[19]
  • "A Passagem" (mural), Antonio Peticov, pintura sobre parede (2002), tinta acrílica industrial (3,00m x 7,00m), instalada na parede de fundo no mezanino, proximidades das escadas de acesso às plataformas.[19]

Tabelas de informações

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Informações da estação

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Sigla Estação Inauguração Capacidade Integração Plataformas Posição Notas
STA Santo Amaro 20 de outubro de 2002 25 mil passageiros hora/pico Linha 9–Esmeralda do Trem Metropolitano de São Paulo, Bilhete Único da SPTrans Laterais Elevada Estação construída pela CPTM

Informações da linha

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Linha Terminais Estações Principais destinos Duração das viagens (min) Intervalo mínimo entre trens (s) Funcionamento
5
Lilás
Capão RedondoChácara Klabin 17 Vila Mariana, Vila Clementino, Ibirapuera, Moema, Indianópolis, Campo Belo, Brooklin, Santo Amaro, Jardim São Luís, Campo Limpo, Capão Redondo 33 75 (projetado)[20]

165 (atual)[14]

De domingo a sexta-feira, das 4h40 à 0 hora. Aos sábados das 4h40 à 1 hora de domingo

Tabela de sucessões

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Precedido por
Giovanni Gronchi
Distância: 2 263 metros
Linha 5–Lilás do Metrô
Santo Amaro
Sucedido por
Largo Treze
Distância: 1 246 metros

Referências

  1. Metrô de São Paulo (2017). «Informações sobre a demanda». Consultado em 7 de setembro de 2017 
  2. Secretaria Municipal da Cultura (30 de maio de 2019). «HOMOLOGAÇÃO Processo: 2017-0.144.142-6». Diário Oficial da Cidade, página 12. Consultado em 11 de junho de 2019 
  3. José Serra (1 de julho de 1983). «O sr. Secretário de Economia e Planejamento» (PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo, Caderno: Executivo I, página 32 (2ª Coluna). Consultado em 13 de novembro de 2021 
  4. a b c Francesco Perrotta-Bosch, Gabriel Kozlowski, Mariana Meneguetti e Valmir Azevedo (23 de abril de 2009). «João Walter Toscano» (PDF). Revista Entre. Consultado em 13 de novembro de 2021 
  5. «João Walter Toscano, Odilea Setti Toscano e Massayoshi Kamimura: Estação Engenheiro Cardoso, São Paulo». Revista Projeto. 1985. Consultado em 13 de novembro de 2021 
  6. «Aço na arquitetura:Estação Largo 13 de Maio». Revista Módulo Brasil Arquitetura, edição 85, página 70/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1985. Consultado em 13 de novembro de 2021 
  7. http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/stoamaro-nov.htm
  8. a b «Trem no Largo 13». Editora Abril. Veja em São Paulo. 14 páginas. 5 de fevereiro de 1986 
  9. «Resolução da STM autoriza a ViaMobilidade a assumir controle total da operação das Linhas 8 e 9 da CPTM a partir de 27 de janeiro.». Diário do Transporte. Consultado em 25 de janeiro de 2022 
  10. a b ViaMobilidade. «Estação Santo Amaro». Consultado em 11 de abril de 2019 
  11. «Lei nº 10693 de 30 de novembro de 2000». Assembléia Legislativa de São Paulo. 30 de novembro de 2000. Consultado em 30 de julho de 2018 
  12. Mariana Barros (11 de maio de 2008). «Projeto único coloca nova construção em grupo com destaque internacional». Folha Online. Consultado em 30 de julho de 2018 
  13. «Obras de melhorias na Estação Santo Amaro». www.viamobilidade.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2020 
  14. a b «Perguntas Frequentes». www.viamobilidade.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2020 
  15. «Estação Santo Amaro começa a ser ampliada a partir desta segunda-feira, 27». Metrô CPTM. 27 de janeiro de 2020. Consultado em 20 de fevereiro de 2020 
  16. «Estrutura para obras da estação Santo Amaro desaba no Rio Pinheiros». Metrô CPTM. 17 de agosto de 2021. Consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  17. «ViaMobilidade começa a remover passarela que desabou na estação Santo Amaro». Metrô CPTM. 7 de outubro de 2021. Consultado em 27 de fevereiro de 2022 
  18. http://www.metro.sp.gov.br/sua-viagem/linha-5-lilas/estacao-santo-amaro.aspx
  19. a b c «Roteiro de Arte do Metrô de São Paulo» 
  20. «Obras de expansão da Linha 5-Lilás - Metrô São Paulo». www.metro.sp.gov.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2020 

Ligações externas

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