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Esporte Clube Juventude: diferenças entre revisões

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|[[Campeonato Gaúcho de Futebol de 2008|2008]]
|[[Campeonato Gaúcho de Futebol de 2008|2008]]
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==Confrontos==
Aqui segue uma tabela com os grandes confrontos do Juventude contra os clubes grandes do [[Futebol no Brasil|futebol brasileiro]], no Campeonato Brasileiro.

<small>* Atualizado em [[07 de Janeiro]] de [[2012]].</small>

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Revisão das 23h05min de 7 de janeiro de 2012

 Nota: Se procura o clube tocantinense, veja Juventude Esporte Clube.
Juventude
Nome Esporte Clube Juventude
Alcunhas Ju
Juve
Papo
Torcedor(a)/Adepto(a) Papada
Jaconero
Mascote Periquito
Fundação 29 de junho de 1913 (110 anos)
Estádio Alfredo Jaconi
Capacidade 23.726 pessoas
Presidente Brasil Raimundo Demore
Treinador(a) Brasil Antonio Picoli
Patrocinador(a) Brasil Oi
Brasil Fátima Saúde
Estados Unidos Pepsi
Estados Unidos Gatorade
Material (d)esportivo Brasil Dalponte[1]
Competição Rio Grande do Sul Campeonato Gaúcho
Brasil Copa do Brasil
Brasil Série D
Rio Grande do Sul Copa FGF
Ranking nacional 26º lugar, 869 pontos
Website Site Oficial do Juventude
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Uniforme
alternativo
Temporada atual

O Esporte Clube Juventude é um clube brasileiro de futebol de Caxias do Sul. É considerado o maior clube do interior gaúcho, sendo dono da maior torcida do interior do Rio Grande do Sul, segundo pesquisas Ibope/Lancenet de 2010[2] e enquete da Rádio Gaúcha, em dezembro de 2007, com 33,27% da preferência dos torcedores do interior gaúcho.[3] Tem como principal título, a conquista da Copa do Brasil de 1999, quando derrotou o Botafogo. Atualmente conta com 10.461 sócios, sendo que sua meta para 2010 era alcançar a marca de 10.000 sócios.

História

1913-1920: O início

Era o dia de São Pedro, um domingo. Estávamos no longínquo ano de 1913, logo que a cidadezinha se emancipou e, ao mesmo tempo, vislumbou a fumaça do primeiro trem fazendo a última curva para chegar até a estação.

Fazia um sol esplendoroso durante o domingo inteiro, mas a noite chegou com seu frio infernal. Agasalhados com seus capotes pesados, chapéus e mantas, aqueles que seriam, oficialmente, os fundadores, se reuniram para eleger Antônio Chiaradia Neto como nosso primeiro Presidente. Tomaram várias outras providências, principalmente as tocantes às despesas, estabelecendo valores para joias e mensalidades. Havia um idealismo puro entre eles. Um entusiasmo contagiante.

Lá pelas tantas, por razões óbvias, uma parte da histórica reunião teve que ser realizada com lampiões acesos. A luz elétrica funcionava, no máximo até às 21 horas e os assuntos se demoraram mais do que o esperado, estendendo-se pelo avançar da noite.

Iluminados pela pálida luz dos lampiões, tiritando na friagem, um a um dos presentes foi assinando, comovidamente, a primeira ata, convictos da grandeza que estavam gerando. O primeiro clube de futebol de Caxias do Sul. O maior de todos. Para o resto da vida!

As assinaturas iam surgindo, caligrafadas com mãos firmes e rústicas, por mãos caprichosas e mais letradas, com mãos trêmulas de emoção. Eis os 35 heróicos e bravos fundadores:

Antônio Chiaradia Neto, Clarimundo Lucena, John Tibbitz (o inglês), Astrogildo Rodrigues, Carlos Leonardelli, João Sambaquy, Carlos Zacchera, Bruno Sperandio, José Carletti, Guido Chutolina, Zulmir Fabbris, João Costamilan, Honorino Sartori, Raimundo Buratto, Avelino Lucena, Attílio Pieruccini, Ferdinando Jaconi, Victório Sanvitto, Francisco Spinatto, Victório Pieruccini, Álvaro Gomes de Mello, Arthur de Lavra Pinto, Reinaldo Rubenich, Aldemar dos Reis, Osvaldo Ártico, Francisco Grossi, Hugo Serafini, Luiz Debisi, Celeste Guelfi, Octávio Reis, Luis Pieruccini, Dante Marcucci, Antônio Piccoli, Donato Rossi, José Grossi.

Em 1920, a Federação Riograndense de Futebol (hoje Gaúcha) criou um campeonato oficial somente para os times de Caxias do Sul. O primeiro jogo da decisão, numa melhor de duas partidas, foi ganho pelo Juventude, abatendo o time do Juvenil por 3 a 0, no dia 29 de agosto de 1920. Ao final da partida, os torcedores do Alviverde, o Juventude, se regozijavam, cantando e exaltando a goleada.

Na segunda partida, 4 de setembro de 1920, o Juvenil consegue a desforra e, com um discutidíssimo gol de pênalti, vence por um a zero. Torna-se, então, forçosamente necessária a realização de uma terceira partida para decidir quem será o primeiro campeão de Caxias do Sul.

Guanico, atacante do Juvenil, totalmente impedido, marcou um tento sob protestos do Juventude. O árbitro não sabia o que fazer. Dera o gol, voltara atrás, dizia que havia anulado, retomar a ideia de que poderia ter sido gol, enfim, vacilava. Dirigentes invadiram o campo, torcedores imitaram o gesto, instalou-se uma confusão no campo. Na súmula, o juiz validara a conquista juvenilista, considerando o jogo interrompido e, portanto, inacabado, aos 30 minutos do segundo tempo. Pioram as rivalidades entre as duas torcidas, iniciadas após a primeira partida.

A Federação Gaúcha determina que os 15 minutos restantes para o encerramento devem ser jogados em Porto Alegre em 28 de outubro, quinta-feira, dia normal de trabalho, numa atitude clara de inibir as torcidas, mas de nada adiantou: o Estádio da Baixada, do Grêmio, estava totalmente lotado. Somente aos 42 minutos do segundo tempo (ou seja, após 12 minutos do recomeço da partida suspensa em Caxias) foi que o Juventude conseguiu estabelecer o empate.

E com um a um, terminaram os 15 minutos que faltavam para se completar o jogo. Obrigatoriamente, o jogo vai para a prorrogação. Cinco minutos de descanso e tudo recomeça. Na prorrogação, o Juventude consagrou-se marcando três gols. Placar final: Juventude 4 a 1 Juvenil.

1926-1975: O reconhecimento estadual

Equipe do Juventude em 1935

O título de heptacampeão da cidade em 1926 confirma a superioridade do Juventude e aumenta o seu prestígio em todos os cantos do estado. O primeiro clássico FLA-JU ocorreu quase dez anos depois em 1935, Flamengo 3 a 1 Juventude. Filhinho e Antenor (duas vezes) fizeram os gols do Flamengo. Bortinha descontou para o JU.

Em 1954 foi criada a Divisão de Honra do futebol gaúcho, já contando com a participação do Esporte Clube Juventude. Anos mais tarde, esse campeonato passou a chamar-se oficialmente Campeonato Gaúcho de Futebol.

Em 11 de dezembro 1975 o primeiro clássico Ca-Ju da história. Deu Juventude, 1 a 0 com gol de Da Silva. Juventude, Campeão da Copa Governador do Estado, no ano seguinte o Ju seria bicampeão e por ter conquistado o título de Campeão do Interior, o Juventude obteve o direito de participar pela primeira vez da Série A do Campeonato Brasileiro.

1993-2004: Anos dourados

Em 1993 o Juventude assina contrato com a multinacional Parmalat. No ano seguinte, dia 4 de dezembro, conquista o título de Campeão Brasileiro - Série B, ao vencer o Goiás, no Estádio Alfredo Jaconi (2 a 1), com gols de Paulo Sérgio e Galeano. O título dá ao time uma vaga na elite do Brasileirão de 1995.

No ano de 1997, o Ju fica em quinto lugar no Brasileirão, ao empatar com o Vasco da Gama, no Estádio Maracanã (1 a 1). melhor posição no Campeonato Brasileiro desde 1977.

Em 1998, no dia 7 de junho, conquista o título de Campeão Gaúcho Invicto, ao empatar com o Internacional, no Estádio Beira Rio (0 a 0). O Juventude já havia vencido o Internacional, no Estádio Alfredo Jaconi (3 a 1), com dois gols de Flávio e um de Lauro. Quebrou o jejum de 59 anos do interior gaúcho, sob o comando do técnico Lori Sandri.

No dia 27 de junho de 1999, é campeão da Copa do Brasil, ao empatar com o Botafogo em zero no Maracanã lotado, uma vez que havia vencido o clube carioca no Jaconi por 2 a 1, com gols de Fernando e Márcio "Mixirica", ambos no primeiro tempo. Obtém, portanto, seu primeiro título em nível nacional na série A.

Nas fases anteriores, eliminara grandes clubes do futebol brasileiro, como Fluminense, Corinthians, Bahia e numa inesquecível vitória, goleou o Internacional por 4 a 0, em pleno Estádio Beira-Rio. O então técnico Walmir Louruz, ex-jogador do clube na década de 1970, é até o hoje, juntamente com o treinador Andrade em 2009 pelo Flamengo, o único treinador negro a ser campeão brasileiro por um clube[carece de fontes?].

Em 2000, o Juventude disputa a Taça Libertadores da América como o único gaúcho na competição e, sendo o único clube do interior gaúcho a disputar a competição mais importante da América Latina. O Juventude caiu no grupo do Palmeiras, do El Nacional de Equador e do The Strongest da Bolívia. O Ju fez sua estreia na competição vencendo o El Nacional com gol de Mabilia aos 73 minutos. Os outros jogos do clube foram: The Strongest 5 a 1 Juventude, Palmeiras 3 a 0 Juventude, El Nacional 2 a 0 Juventude.

Depois de sofrer três derrotas contínuas, o Ju goleou o The Strongest em casa por 4 a 0 com dois gols de Wallace, um de Luis Oscar e um de Kiko. Feito essa vitória combinada com os outros resultados o Ju precisava apenas vencer o Palmeiras em casa e conseguia a classificação, o Juventude saiu perdendo após César Sampaio marcar e Rogério aumentar a vantagem para os paulistas, quando tudo estava quase acabado o Ju desconta com Maurilio e empata com Luiz Oscar, bastava então mais um gol e a classificação estava garantida, mas não foi o que aconteceu e quem levou a classificação foi o Palmeiras.

Em 2002, o fez grande campanha no Campeonato Brasileiro, sob o comando de Ricardo Gomes, terminando a primeira fase na quarta colocação e sétimo na classificação final.

No ano de 2004, Sob o comando do técnico Ivo Wortmann, o Juventude mais uma vez brilhou no cenário brasileiro terminando a competição na sétima colocação e garantindo vaga para mais uma competição internacional, a Copa Sul-Americana. Na Copa Sul-Americana 2005, o Juventude conseguiu a única vitória de clubes gaúchos do interior na Copa, vencendo o Cruzeiro por 1 a 0, no Mineirão no dia 1º de setembro, mas o Juventude havia perdido a primeira em casa por 3 a 1 e cedeu aos mineiros a classificação.

2007-2009: Descenso

Em 2007, com uma péssima campanha, terminando em 18º lugar no campeonato nacional, o Juventude cai para Série B após 13 anos na elite do futebol brasileiro. Já em 2008, o time fica próximo de conseguir seu segundo título estadual, após ter vencido o Internacional em casa por 1 a 0, porém, acaba perdendo o jogo e o título no Beira-Rio.

Na Copa do Brasil de 2008, o Juventude foi longe comparado a Grêmio e Ulbra (que foram eliminados antes), eliminou o Linhares, e o Madureira, mas caiu diante do Corinthians-AL, pois, mesmo tendo vencido em casa por 3 a 1, a equipe havia perdido em Alagoas por 2 a 0. Neste ano também o Juventude em comemoração aos seus 95 realizou um jogo beneficente, com a presença de atuais e ex-jogadores do clube.[4]

Na Série B de 2008, o Juventude esteve por muitas rodadas presente no "G4", só que a equipe relaxou demais no 2º turno e viu a classificação à Série A muito distante após uma série de maus resultados. Quando a maioria já não acreditava numa classificação (O Ju precisaria vencer 7 dos 10 jogos que faltavam), a equipe começou uma incrível reação no campeonato e graças a tropeços dos clubes que estavam acima na tabela, ficou muito perto de uma volta a elite.

Em contrapartida, no ano de 2009, o fez uma campanha muito ruim na Série B e foi rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro, perdendo no último jogo para o Guarani, fora de casa, pelo placar de 2x1. O rebaixamento para a Série C foi algo inédito na história do clube.

2010: No fundo do poço

O Juventude iniciou o ano de 2010 mal, obtendo apenas o 13º lugar no Campeonato Gaúcho, a dois pontos da zona de rebaixamento.

O foco do alviverde, contudo, era a disputa da série C para tentar o acesso à B e apagar o vexame do rebaixamento do ano anterior. Quando todos esperavam uma reabilitação do Juventude, aconteceu o contrário: o clube foi rebaixado para a Série D, a última divisão nacional. O Ju fez só 8 pontos em 8 jogos, ficando na última colocação do Grupo D da terceira divisão. O jogo da queda foi contra o Criciúma, em Santa Catarina, em que o Juventude empatou em 1 a 1.

O ano de 2010 foi, sem dúvidas, o pior da história do Juventude. Além de o clube ser rebaixado para a Série D, ficou perto de cair para a Segunda Divisão estadual. No ano, o Juventude disputou 23 partidas, ganhando apenas 3, um desempenho medíocre para um clube de renome no futebol nacional. Assim, o Juventude, que já havia tido resultados ruins no campeonato gaúcho e em todos campeonatos brasileiros disputados nos quatro anos anteriores, desceu para a série D.

2011: O renascimento

O Juventude começou 2011 pensando no possivel renascimento. Com o técnico Beto Almeida, o Juventude começou o campeonato gaúcho desmotivado e isto causou a sua demissão no inicio do Campeonato Gaúcho. O Picolli assimiu o time e deu novo ânimo aos jogadores. Demonstrando vontade e raça, o time alcançou o título de Campeão do Interior, sendo o 3º colocado no Campeonato Gaúcho.

Eufóricos em ser o candidato ao título da Série D 2011, o Juventude alcançou a melhor campanha da primeira fase alcançando 79% de aproveitamento. Nas oitavas de final pegou o time do Mirassol. Como havia perdido o primeiro jogo, a vitória no Alfredo Jaconi não serviu de nada e o Juventude, após mais de 20 anos, ficava sem divisão.

Bastava apenas a Copa FGF 2011. Com o comando do Picolli, com o apoio dos Jaconeros, o Juventude fez valer seu título do interior e foi Campeão da FGF 2011, e alcançou o objetivo de jogar a Série D de 2012. Além disto, acabou com o jejum de 12 anos sem títulos.

Com o desepenho de 2011, o Juventude participará da Copa do Brasil 2012 e do Gaúchão no primeiro semestre; Já no segundo semestre, o Juventude participará da Série D e da Copa FGF.

Torcida

O termo Papada surgiu na década de 1920, primeiro como uma gozação por parte da torcida adversária, que alegava que os torcedores do Juventude só tinham "papo" e muito pouco futebol. Assim, não demorou muito para que os torcedores virassem a história a seu favor e adotassem orgulhosamente a denominação, que perdura até hoje.[carece de fontes?]

Segundo pesquisa realizada em 2002 IbopeLance!, a torcida do Juventude já ultrapassava 400mil torcedores em todo país, pouco menos que a população total do município de Caxias do Sul que hoje se aproxima de 500mil habitantes.

Papada

Nos últimos anos a Papada, como são chamados os torcedores do Juventude, têm crescido bastante e mudado muito sua característica, sendo uma das mais vibrantes do interior e tomando iniciativa de se mostrar totalmente contra simpatizantes da Dupla Grenal em Caxias do Sul, usando cartazes e faixas. Quando o Grêmio ou o Internacional jogam contra o Juventude ou Caxias os torcedores levam cartazes "antigrenal" aumentando ainda mais a rivalidade Caju-Grenal.

Os torcedores mais fanáticos do clube se concentram na Ferradura Sul (Mancha Verde) e na Ferradura Norte (Os Loucos da Papada), partes do Estádio onde todos ficam de pé apoiando o time, fazendo assim uma pressão muito forte nos adversários devido a proximidade do gramado com os torcedores.

No ano de 2006, o Juventude foi escolhido como o clube com mais mulheres bonitas em seu estádio. A matéria foi publicada na revista VIP.[carece de fontes?]

Mancha Verde Juventude

A Torcida Mancha Verde foi fundada em 30 de abril de 1990. Surgiu da fusão de duas antigas organizadas do Juventude: a Fiel Força Jovem e a Verdão Bafo na Nuca.

Depois de quatro anos proibida pelo Ministério Público de frequentar o Estádio Alfredo Jaconi, a torcida passou por um processo de reestruturação, sendo que todos os seus integrantes foram identificados através de um cadastro com foto, documentos, endereço, além de ficar visível na camiseta o número de cadastro.

Hoje a Mancha Verde promove diversos debates e encontros pela paz no futebol, além de várias ações sociais, trazendo orgulho e admiração da torcida juventudista e a comunidade em geral.

Os Loucos da Papada

A torcida "Os Loucos da Papada" foi fundada em Janeiro de 2008 por um ex integrante da Mancha Verde com o intuito de realmente apoiar o seu time. Seu estilo de "cantar" e torcer se intitula Barra Brava, que é um tipo de movimento de torcedores muito popular na América Latina, conhecida por incentivar suas equipes com cantos constantes.

"Os Loucos" cresceram com o passar do tempo, consolidaram-se e hoje são a maior fonte de apoio ao Juventude. Durante os jogos a torcida se localiza na Ferradura Norte do estádio.


Jaconeros

Depois de um longo tempo sendo denominada de "Papada", a torcida do Juventude ganhou um novo apelido durante a disputa da Série D de 2011. O canto "Vamo Jaconero", baseada no refrão da musica "guantanamera", traduz um grito que chama todos os alviverdes ao Alfredo Jaconi, denominando os frequentadores do estádio de Jaconeros.

O Ídolo

Lauro

O maior idolo da história atual do Juventude é o volante Lauro, apelidade carinhosamente pela torcida de "Laurinho", Lauro jogou mais de 500 jogos pela camisa do Juventude.Além de fazer otimas partidas como na vitória do Juventude sobre o Grêmio aonde o Juventude ganhou por um placar de 3x2 em pleno estádio Olímpico, Lauro deu 2 assistencias para gols do Juventude. Lauro além de jogar bem, dedicou 17 anos de sua carreira ao Juventude tanto dentro como fora do campo. Por isso é considerado o maior Idolo da Historia recente do Juventude.

Estádio

Estádio Alfredo Jaconi

O Estádio Alfredo Jaconi é um estádio de futebol da cidade de Caxias do Sul, Brasil e pertence ao Esporte Clube Juventude. O nome é uma homenagem ao senhor Alfredo Jaconi que foi jogador, treinador e dirigente do clube durante as décadas de 30 e 40.

O novo estádio foi inaugurado em 23 de março de 1975, numa partida em que o Juventude empatou com o Flamengo por zero a zero. O estádio da papada, após reformas para aumentar o conforto e a segurança dos torcedores, tem capacidade para quase 24 mil pessoas, tendo como o seu recorde de público 27.740 pagantes em um jogo contra o Grêmio em 26 de novembro de 2002, na qual foi derrotado por um a zero.[5]

Títulos

Nacionais

(1999)
(1994)

Estaduais

(1998)
(1964, 1965, 1966, 1986, 1991, 1993, 1994, 1995, 1996, 1998, 2001, 2006, 2007, 2008, 2011)
(2011)

Municipais

(1920, 1921, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926, 1928, 1929, 1930, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1936, 1938, 1939, 1940, 1941, 1949, 1950, 1951, 1952)

Uniformes

Jogadores

  • 1º - Camisa com listras verticais em verde e branco, calções e meias brancas;
  • 2º - Camisa branca, calções verdes e meias listradas em verde e branco;
  • 3º - Camisa preta, calções e meias pretas.
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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1º Uniforme
Cores do Time
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2º Uniforme
Cores do Time
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Cores do Time
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3º Uniforme

Outros uniformes

  • 2011
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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1º Uniforme
Cores do Time
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2º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Cores do Time
3º Uniforme
  • 2010
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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2º Uniforme
  • 2009
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
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2º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
3º Uniforme
  • 2008
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1º Uniforme
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2º Uniforme
Cores do Time
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Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
3º Uniforme

Uniformes Anteriores

Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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2005
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
2002
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1999
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
1998

Estatísticas

Brasil Campeonato Brasileiro (16 participações)
Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 42º 40º 63º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 11º 19º 18º 19º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 25º 22º 18º 14º 14º 18º


Brasil Campeonato Brasileiro - Série B (10 participações)
Ano 1980 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1994 2008 2009
Pos. 39º 21º 3º * 15º 38º 17º


* Válido pelo Módulo Azul.

Brasil Série C
Ano 2010
Pos. 18º


  • Em Vermelho, o ano em que o Juventude foi rebaixado para a quarta divisão.
Brasil Série D
Ano 2011
Pos.


Brasil Copa do Brasil
Ano 1989
Pos.
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 18º 21º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 16º 10º 16º 33º 28º 44º 29º 14º 27º
Ano 2010 2011
Pos. 52º


Artilharia
Atleta Torneio Ano Gols
Kita Rio Grande do Sul Campeonato Gaúcho 1983 15 Gol marcado
Caio Rio Grande do Sul Campeonato Gaúcho 1989 10 Gol marcado
Mário Brasil Brasileiro Série B 1994 11 Gol marcado
Mendes Rio Grande do Sul Campeonato Gaúcho 2008 13 Gol marcado


Confrontos

Aqui segue uma tabela com os grandes confrontos do Juventude contra os clubes grandes do futebol brasileiro, no Campeonato Brasileiro.

* Atualizado em 07 de Janeiro de 2012.

Adversário J V E D GP GC
Minas Gerais Atlético Mineiro 16 3 4 9 15 27
Paraná Atlético Paranaense 18 6 4 8 22 31
Bahia Bahia 8 4 3 1 10 6
Rio de Janeiro Botafogo 17 6 4 7 20 22
São Paulo Corinthians 19 6 4 9 21 29
Paraná Coritiba 16 9 4 3 24 16
Minas Gerais Cruzeiro 18 5 4 9 13 24
Santa Catarina Figueirense 12 2 4 6 13 19
Rio de Janeiro Flamengo 21 8 6 7 27 31
Rio de Janeiro Fluminense 16 5 3 8 22 29
Ceará Fortaleza 6 1 2 3 8 13
Goiás Goiás 17 5 4 8 18 31
Rio Grande do Sul Grêmio 20 3 5 12 20 29
São Paulo Guarani 12 4 4 4 8 9
Rio Grande do Sul Internacional 20 9 3 8 26 28
São Paulo Palmeiras 16 3 5 8 21 33
Paraná Paraná 17 9 4 4 29 19
São Paulo Ponte Preta 13 2 2 9 9 18
São Paulo Portuguesa 10 3 3 4 9 15
São Paulo Santos 18 3 8 7 21 27
São Paulo São Caetano 10 4 3 3 13 12
São Paulo São Paulo 18 5 6 7 24 35
Pernambuco Sport 10 4 3 3 11 15
Rio de Janeiro Vasco da Gama 20 7 10 3 27 24
Bahia Vitória 12 6 4 2 17 10


Elenco atual


Goleiros
Jogador
Brasil Jonatas
Brasil Carlão
Brasil Follmann
Defensores
Jogador Pos.
Brasil Fred Z
Brasil Bruno Salvador Z
Brasil Bressan Z
Brasil Rafael Pereira Z
Brasil Celsinho LD
Brasil Alex Telles LD
Brasil Rafael Mineiro LD
Brasil Anderson Pico LE
Brasil Moisés LE
Brasil Rodrigo Crasso LE
Meio-campistas
Jogador Pos.
Brasil Fabricio Lusa V
Brasil Jardel V
Brasil Léo Maringá V
Brasil Deoclésio V
Brasil Jander M
Brasil Paulo Josué M
Paraguai Nicolás Martínez M
Brasil Ramiro M
Brasil Nem M
Brasil Athos M
Atacantes
Jogador
Brasil Eraldo
Brasil Zulu
Brasil Hiago
Brasil Rafael Aidar
Brasil Telê
Brasil Morais
Argentina David López
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Antonio Picoli T


Transferências 2011 - Série D

Saídas
Jogador Clube de destino
Brasil Beto Almeida Brasil Brasil de Pelotas
Brasil Denilson Dispensado
Brasil Tiago Renz Brasil Brasil de Farroupilha
Uruguai Álvaro Uruguai Cerro
Brasil Édson Borges Dispensado
BrasilBulgária Tiago Silva Brasil União Suzano
Brasil Rodrigo Ost Dispensado
Uruguai Ismael Espiga Dispensado
Brasil Jean Coral Dispensado
Brasil Julio Madureira Dispensado
Brasil Cristiano Áustria Red Bull Salzburg
BrasilItália Gustavo Itália Fiorentina Jogador emprestado
Brasil Umberto Dispensado
Entradas
Jogador Clube anterior
Brasil Jardel Brasil Pelotas
Brasil Ânderson Pico Brasil Brasiliense
Brasil Telê Brasil Cerâmica
Brasil Denilson Brasil Sendas
Uruguai Álvaro Uruguai Cerro
Brasil Moises Categorias de Base
Brasil Alex Telles Categorias de Base
Brasil Paulo Josué Futebol Amador
Brasil Zulu Coreia do Sul Pohang Steelers
Brasil Rodrigo Ost Brasil Mogi Mirim
Brasil Rafael Aidar Brasil Noroeste
Brasil Léo Maringá Brasil Cruzeiro-RS
Brasil Rodrigo Crasso Brasil Concórdia
Brasil Nem Brasil Juventus-SP
Brasil Athos Brasil Brasil-RS
Brasil Rafael Mineiro Brasil Cianorte-PR

Comissão técnica

Passagens destacadas

Rankings

Rivalidade

Atualmente, o principal rival do Juventude é o Caxias, com quem realiza o chamado clássico "Ca-Ju". Antes da alteração de nome por parte do Caxias, que anteriormente chamava-se Flamengo, o clássico era denominado "Fla-Ju".[7]

Além do Caxias, o Juventude teve outros rivais, como o Gianella e Fluminense, com os quais realizava os clássicos "Ju-Nella" e "Flu-Ju", respectivamente. Fora de Caxias do Sul, o Juventude detém rivalidade com o Internacional de Porto Alegre, cujo clássico recebe a denominação de "Juve-Nal".[8]

Publicações sobre o Juventude

Livros
  • MICHIELIN, Francisco. Assim na Terra como no Céu. Sagra: DC Luzzatto, 1994. ISBN 85-241-0452-X

Referências

Ligações externas