Supremo Tribunal Federal: diferenças entre revisões
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Na [[Regime militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]], em 1965, o número de assentos foi aumentado de onze para dezesseis, buscando diluir o poder dos ministros indicados por [[João Goulart]] e [[Juscelino Kubitschek]].<ref name=ditesc/> Em [[1969]], fazendo uso do Ato Institucional número cinco ([[AI-5]]) foram compulsoriamente aposentados os ministros [[Hermes Lima]], [[Evandro Lins e Silva]] e [[Victor Nunes Leal]].<ref name="Histórico"/><ref name=ditesc>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio ]]|título=A Ditadura Escancarada |subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=526 |isbn= 978-85-8057-408-1}}</ref> Em solidariedade aos colegas afastados, o ministro [[Antônio Gonçalves de Oliveira]] renunciou ao cargo.<ref>Costa, Emília Viotti da. '''O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania.''' 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 173.</ref> Nesse mesmo ano, o ministro [[Antônio Carlos Lafayette de Andrada|Lafayette de Andrada]] solicitou sua aposentadoria em protesto às medidas de exceção do governo militar.<ref>Costa, Emília Viotti da. '''O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania.''' 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 144.</ref> Com a saída destes cinco ministros, [[Emílio Garrastazu Médici|Médici]] retornou o Tribunal ao tamanho original. <ref name=ditesc/> Ali continuaram [[Adauto Lúcio Cardoso]] e [[Aliomar Baleeiro]], ferozes adversários do que poderia ser a ditadura de João Goulart.<ref name=ditesc/> Meses depois foi nomeado ministro [[Bilac Pinto]], deputado que havia introduzido no vocabulário civil o conceito de guerra revolucionária.<ref name=ditesc/> |
Na [[Regime militar no Brasil (1964–1985)|ditadura militar]], em 1965, o número de assentos foi aumentado de onze para dezesseis<ref>{{Citar periódico|ultimo=Carvalho|primeiro=Alexandre Douglas Zaidan de|data=00/2017|titulo=ENTRE O DEVER DA TOGA E O APOIO À FARDA: Independência judicial e imparcialidade no STF durante o regime militar|url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-69092017000200512&lng=en&nrm=iso&tlng=pt|jornal=Revista Brasileira de Ciências Sociais|volume=32|numero=94|doi=10.17666/329415/2017|issn=0102-6909}}</ref>, buscando diluir o poder dos ministros indicados por [[João Goulart]] e [[Juscelino Kubitschek]].<ref name=ditesc/> Em [[1969]], fazendo uso do Ato Institucional número cinco ([[AI-5]]) foram compulsoriamente aposentados os ministros [[Hermes Lima]], [[Evandro Lins e Silva]] e [[Victor Nunes Leal]].<ref name="Histórico"/><ref name=ditesc>{{Citar livro |autor=[[Elio Gaspari|Gaspari, Elio ]]|título=A Ditadura Escancarada |subtítulo= |língua= |formato= |edição= 2|local=Rio de Janeiro |editora= Editora Intrínseca|ano=2014 |página= |páginas=526 |isbn= 978-85-8057-408-1}}</ref> Em solidariedade aos colegas afastados, o ministro [[Antônio Gonçalves de Oliveira]] renunciou ao cargo.<ref>Costa, Emília Viotti da. '''O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania.''' 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 173.</ref> Nesse mesmo ano, o ministro [[Antônio Carlos Lafayette de Andrada|Lafayette de Andrada]] solicitou sua aposentadoria em protesto às medidas de exceção do governo militar.<ref>Costa, Emília Viotti da. '''O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania.''' 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 144.</ref> Com a saída destes cinco ministros, [[Emílio Garrastazu Médici|Médici]] retornou o Tribunal ao tamanho original. <ref name=ditesc/> Ali continuaram [[Adauto Lúcio Cardoso]] e [[Aliomar Baleeiro]], ferozes adversários do que poderia ser a ditadura de João Goulart.<ref name=ditesc/> Meses depois foi nomeado ministro [[Bilac Pinto]], deputado que havia introduzido no vocabulário civil o conceito de guerra revolucionária.<ref name=ditesc/> |
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Supremo Tribunal Federal (STF) | |
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Organização | |
Sede | Praça dos Três Poderes, Brasília, DF Brasil |
Site oficial | stf |
Jurisdição |
Parte da série sobre |
Política do Brasil |
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Constituição |
Tópicos relacionados |
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O Supremo Tribunal Federal (STF) é a mais alta instância do poder judiciário brasileiro [1] e acumula competências típicas de uma suprema corte (tribunal de última instância) e de um tribunal constitucional (que julga questões de constitucionalidade independentemente de litígios concretos). Sua função institucional fundamental é de servir como guardião da Constituição Federal de 1988, apreciando casos que envolvam lesão ou ameaça a esta última.[2][3] De suas decisões não cabe recurso a nenhum outro tribunal.
Criado após a proclamação da República, o STF exerce uma longa série de competências, entre as quais a mais conhecida e relevante é o controle concentrado de constitucionalidade através das ações diretas de inconstitucionalidade.[2] Todas as reuniões administrativas e judiciais do Supremo Tribunal são transmitidas ao vivo pela televisão desde 2002. O Tribunal também está aberto para o público assistir aos julgamentos.
Os onze juízes do tribunal são chamados de Ministros, apesar de o cargo não ter nenhuma semelhança com os ministros dos órgãos do governo. Eles são nomeados pelo Presidente e aprovados pelo Senado. A idade para aposentadoria compulsória é de 75 anos.[4]
Em maio de 2009, a revista britânica The Economist classificou o STF como "o tribunal mais sobrecarregado do mundo, graças a uma infinidade de direitos e privilégios entrincheirados na Constituição nacional de 1988 (...) até recentemente, as decisões do tribunal não eram vinculadas aos tribunais inferiores. O resultado foi um tribunal que está sobrecarregado ao ponto de um motim. O Supremo Tribunal Federal recebeu 100 781 casos no ano passado [2008]."[5]
História
Originou-se na transferência da família real e da nobreza portuguesa para o Brasil, em 1808, por ocasião da invasão do reino de Portugal pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. O Príncipe-regente Dom João Maria de Bragança (futuro Rei Dom João VI), transfere a capital de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Estado do Brasil (1530-1815), uma colônia do império português. Com tal transferência, todos os órgãos do Estado português são transferidos para o Rio de Janeiro, inclusive a Casa da Suplicação, nome pelo qual era chamado o Supremo Tribunal de Justiça de Portugal. Transformando, então, a Relação do Rio de Janeiro na Casa da Suplicação do Reino de Portugal e, portanto, também do Império Ultramarino Português.[3]
Supremo Tribunal de Justiça
Em 1822, após a proclamação da independência do Brasil em relação a Portugal, por Dom Pedro de Alcântara de Bragança (futuro imperador Dom Pedro I do Brasil), filho do Rei Dom João VI, foi outorgada a primeira constituição brasileira, em 1824, cujo artigo 163 dizia:
“Na Capital do Império, além da Relação, que deve existir, assim como nas demais Províncias, haverá também um Tribunal com a denominação de Supremo Tribunal de Justiça, composto de Juízes letrados, tirados das Relações por suas antiguidades; e serão condecorados com o título de Conselho. Na primeira organização poderão ser empregados neste Tribunal os Ministros daqueles que se houverem de abolir.” (art. 163[6])
A determinação constitucional dizia que essa corte deveria ser chamada de "Supremo Tribunal de Justiça"[3] e foi regulamentada pela Carta de Lei Imperial[7] de 18 de setembro de 1828[8] e instalado no dia 9 de janeiro de 1829 funcionando na Casa da Câmara do Senado e posteriormente no Palácio da Relação, na rua do Lavradio.[9]
Supremo Tribunal Federal
Com a Proclamação da República do Brasil, a denominação "Supremo Tribunal Federal" foi adotada na Constituição Provisória publicada com o Decreto nº 510, de 22 de junho de 1890.[3]
No prédio localizado na Avenida Rio Branco, nº 241 (Rio de Janeiro), onde funcionou a sede do tribunal de 1909 a 1960,[10] foram levados a julgamento casos que tinham especial relevância nacional, como a extradição da companheira de Luís Carlos Prestes, Olga Benário, em pleno regime Vargas e ainda o mandado de segurança impetrado pelo presidente Café Filho, que, adoentado, fora hospitalizado e teve que ausentar-se do cargo, mas que, em razão de uma conspiração arquitetada pelo presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, no exercício da presidência, ordenou que tanques do exército cercassem o hospital onde estava o presidente, impedindo sua saída e evitando assim o retorno ao exercício do cargo após a recuperação. No antigo prédio passaram prestigiados juristas, tais como Nélson Hungria, Orozimbo Nonato, Hahnemann Guimarães e Aliomar Baleeiro.[3]
Com a mudança da capital federal para Brasília, o Supremo Tribunal Federal passou a ocupar o atual edifício-sede, localizado na praça dos Três Poderes, realizando sua primeira sessão em 21 de abril de 1960. A concepção do edifício-sede é do arquiteto Oscar Niemeyer, ocupando também os edifícios anexos I e II.
Ditadura Militar
Na ditadura militar, em 1965, o número de assentos foi aumentado de onze para dezesseis[11], buscando diluir o poder dos ministros indicados por João Goulart e Juscelino Kubitschek.[12] Em 1969, fazendo uso do Ato Institucional número cinco (AI-5) foram compulsoriamente aposentados os ministros Hermes Lima, Evandro Lins e Silva e Victor Nunes Leal.[3][12] Em solidariedade aos colegas afastados, o ministro Antônio Gonçalves de Oliveira renunciou ao cargo.[13] Nesse mesmo ano, o ministro Lafayette de Andrada solicitou sua aposentadoria em protesto às medidas de exceção do governo militar.[14] Com a saída destes cinco ministros, Médici retornou o Tribunal ao tamanho original. [12] Ali continuaram Adauto Lúcio Cardoso e Aliomar Baleeiro, ferozes adversários do que poderia ser a ditadura de João Goulart.[12] Meses depois foi nomeado ministro Bilac Pinto, deputado que havia introduzido no vocabulário civil o conceito de guerra revolucionária.[12]
Redemocratização
Em 1998, ao se referir sobre o caso Olga Benário Prestes,[15] o então presidente do Supremo, Celso de Mello, declarou que a extradição fora um erro: "O STF cometeu erros, este foi um deles, porque permitiu a entrega de uma pessoa a um regime totalitário como o nazista, uma mulher que estava grávida."[15]
Em 2003, com a aposentadoria do ministro Moreira Alves, que fora indicado pelo presidente Ernesto Geisel [16], o tribunal passou a ter uma composição inteiramente formada por ministros indicados por presidentes do período democrático.
Atribuições
Por representar um tribunal de jurisdição nacional e por ser composto por apenas onze ministros, só devem ser apreciadas aquelas ações em que o interesse da nação esteja em jogo. Sua competência está descrita no art. 102 da atual constituição federal brasileira, formulada em 1988.[2]
As ações hábeis à realização da verificação da Constitucionalidade das leis e normas em face da Constituição Federal são:
- Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI);
- Ação declaratória de constitucionalidade (ADC);
- Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).
Em sede recursal, a Constitucionalidade poderá ser apreciada pela via do Recurso Extraordinário (RE), interposto em face de provimento jurisdicional que represente afronta à Constituição, mas que, para poder chegar ao Tribunal, passa por um rigoroso filtro, primeiramente realizado pelos Presidentes dos Tribunais de Justiça e Tribunais Regionais Federais, para que, após verificada a admissibilidade do recurso, possa lhe ser dado seguimento, com o envio dos autos à Suprema Corte. Caso os referidos presidentes de tribunais neguem seguimento ao RE, há a possibilidade de se interpor Agravo de Instrumento ao Supremo Tribunal Federal.[2]
Compete ao STF processar e julgar, originariamente, nas infrações penais comuns, seus próprios ministros, o presidente da República, o vice-presidente, os membros do Congresso Nacional e o procurador-geral da República; e nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade os ministros de Estado, os comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica (ressalvado o disposto no art. 52, I), os membros dos Tribunais Superiores e os do Tribunal de Contas da União, e os chefes de missão diplomática de caráter permanente (Constituição Federal, art. 102).[2] A estas garantias constitucionais aos cargos citados dá-se o nome de Foro Especial por Prerrogativa de Função ou, popularmente de "Foro Privilegiado" [17].
Regimento interno
O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal do Brasil (RISTF) é o documento oficial que rege, com égide na Constituição, os trâmites e o funcionamento administrativo da corte maior do poder judiciário do Brasil.[18]
Membros
Os membros da corte, referidos como ministros do Supremo Tribunal Federal, são escolhidos pelo presidente da República entre os cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, os indicados são nomeados ministros pelo presidente da República.[19] O cargo é privativo de brasileiros natos[20] e não tem mandato fixo: o limite máximo é a aposentadoria compulsória, quando o ministro atinge os setenta e cinco anos de idade.[4]
A remuneração (no valor bruto de 33 763 reais desde 2015)[21] é a mais alta do poder público, e serve de parâmetro para estabelecer a remuneração (menor) de altos funcionários públicos — fenômeno conhecido como escalonamento de subsídios, vez que os demais funcionários públicos têm sua remuneração atrelada a percentuais do subsídio de referidos ministros.
Em caso de crimes comuns (infrações penais comuns), os ministros são julgados pelos próprios colegas do tribunal.[22] Compete ao Senado Federal do Brasil processá-los e julgá-los em crimes de responsabilidade, quando o crime está correlacionado ao exercício da sua função.[23] Até hoje não há, entretanto, casos em que o Senado brasileiro tenha processado um ministro do STF por crimes de responsabilidade.
Dentre os onze ministros, três são eleitos por seus pares para compor também o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).[24] Os ministros do STF, ainda, indicam seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral para que o presidente da República nomeie dois como ministros do TSE.[25]
O presidente e o vice-presidente do STF são eleitos por seus pares, em votação secreta, para um mandato de dois anos. A reeleição para um mandato consecutivo não é permitida.[26] O presidente do Supremo Tribunal Federal ocupa também o cargo de presidente do Conselho Nacional de Justiça.[27] Por tradição, os membros do tribunal sempre elegem como presidente o ministro mais antigo que ainda não tenha exercido a presidência, e como vice-presidente o ministro que deverá ser o presidente no mandato seguinte.
O presidente do STF é o quarto na linha de sucessão da Presidência da República, sendo precedido pelo vice-presidente da República, pelo presidente da Câmara dos Deputados e pelo presidente do Senado Federal.[28] Os presidentes do STF que já atuaram na presidência de República como substitutos constitucionais foram José Linhares, Moreira Alves, Octavio Gallotti, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski.[29][30]
Composição atual
Atuais ministros do Supremo Tribunal Federal:[31][32]
Ordem de antiguidade |
Ministro[nota 1] | Nascimento (data e local) | Indicação Presidencial | Votação de confirmação no Senado | Idade na posse | Data inicial (posse) |
Data limite (aposentadoria) |
Principais funções anteriores |
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1 | Ficheiro:Ministro José Celso de Mello STF.jpg | 1 de novembro de 1945 Tatuí, SP |
José Sarney | 47–3[34] | 43 | 17 de agosto de 1989 | 2020 | Promotor e, posteriormente, procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo (1970–1989), assessor jurídico na Assembleia Legislativa de São Paulo (1979-1980), assessor jurídico do Gabinete Civil da Presidência da República (1985-1986), secretário-geral da Consultoria Geral da República (1986-1989) |
2 | Ficheiro:Ministro Marco Aurélio STF.jpg | 12 de julho de 1946 Rio de Janeiro, RJ |
Fernando Collor de Mello | 50–3[35] | 43 | 13 de junho de 1990 | 2021 | Procurador do Trabalho (1975–1978), juiz do TRT-1ª Região (1978–1981), ministro do TST (1981–1990) |
3 | Ficheiro:Gilmar Mendes audiência pública.jpg | 30 de dezembro de 1955 Diamantino, MT |
Fernando Henrique Cardoso | 57–15 | 46 | 20 de junho de 2002 | 2030 | Procurador da República (1985–1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991), consultor jurídico da Secretaria Geral da Presidência da República (1991-1992), assessor técnico do Ministério da Justiça (1995-1996), subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil (1996–2000), advogado-geral da União (2000–2002) |
4 | Ficheiro:Lewandowski presidente STF.jpg | 11 de maio de 1948 Rio de Janeiro, RJ |
Luiz Inácio Lula da Silva | 63–4 | 57 | 16 de março de 2006 | 2023 | Advogado (1974–1990), juiz do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo (1990–1997), desembargador do TJ-SP (1997–2006) |
5 | 19 de abril de 1954 Montes Claros, MG |
Luiz Inácio Lula da Silva | 55–1 | 52 | 21 de junho de 2006 | 2029 | Procuradora do Estado de Minas Gerais (1983–2006) | |
6 | Ficheiro:Toffoli STF.jpg | 15 de novembro de 1967 Marília, SP |
Luiz Inácio Lula da Silva | 58–9 | 41 | 23 de outubro de 2009 | 2042 | Advogado (1991-2009), assessor parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (1994), assessor jurídico na Câmara dos Deputados (1995-2000), subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil (2003–2005), advogado-geral da União (2007–2009) |
7 | Ficheiro:Luiz Fux STF.jpg | 26 de abril de 1953 Rio de Janeiro, RJ |
Dilma Rousseff | 68–2 | 57 | 3 de março de 2011 | 2028 | Promotor de justiça do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (1979–1982), juiz de Direito do Estado do Rio de Janeiro (1983–1997), desembargador do TJ-RJ (1997–2001), ministro do STJ (2001–2011) |
8 | Ficheiro:Rosa Weber STF.jpg | 2 de outubro de 1948 Porto Alegre, RS |
Dilma Rousseff | 57–14 | 63 | 19 de dezembro de 2011 | 2023 | Juíza do Trabalho (1976–1991), juíza do TRT-4ª Região (1991–2006), ministra do TST (2006–2011) |
9 | Ficheiro:Ministro Roberto Barroso STF.jpg | 11 de março de 1958 Vassouras, RJ |
Dilma Rousseff | 59–6 | 55 | 26 de junho de 2013 | 2033 | Advogado (1981–2013), procurador do Estado do Rio de Janeiro (1985–2013) |
10 | 8 de fevereiro de 1958 Rondinha, RS |
Dilma Rousseff | 52–27 | 57 | 16 de junho de 2015 | 2033 | Advogado (1980-2015), procurador do Estado do Paraná (1990–2006) | |
11 | Ficheiro:Alexandre de Moraes STF.jpg | 13 de dezembro de 1968 São Paulo, SP |
Michel Temer | 55–13 | 48 | 22 de março de 2017 | 2043 | Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo (1991-2002), secretário de Justiça de São Paulo (2002-2005), conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (2005-2007), secretário de Transportes do Município de São Paulo (2007-2010), advogado (2010-2014), secretário de Segurança Pública de São Paulo (2015-2016), ministro da Justiça (2016-2017) |
Turmas
Tal como acontece com a presidência do STF, cada turma é presidida pelo ministro mais antigo dentre seus membros, por um período de um ano. A recondução é vedada até que todos os seus integrantes tenham exercido a presidência. O ministro mais antigo pode recursar a indicação à presidência, desde que antes de sua proclamação.[36]
- Luís Roberto Barroso
- Marco Aurélio (presidente)
- Luiz Fux
- Rosa Weber
- Alexandre de Moraes
A segunda turma é composta pelos ministros:[37]
- Gilmar Mendes
- Celso de Mello
- Ricardo Lewandowski
- Dias Toffoli
- Edson Fachin (presidente)
Presidentes
Nomeações presidenciais
João Café Filho (1954-1955) foi o único Presidente da República que, durante o seu mandato, não indicou e nem nomeou ministros para o Supremo Tribunal Federal.
Museu institucional
Em 18 de setembro de 1978 foi inaugurado o Museu do STF, que atualmente figura como Seção de Memória Institucional, cuja competência é a guarda, preservação e disponibilização de acervos documentais, mobiliários, nobiliárquicos, pictóricos, fotográficos e outros. A exemplo, o acervo possui um exemplar original da atual Constituição do Brasil.[38]
Ver também
- Ação direta de inconstitucionalidade
- Ação de inconstitucionalidade por omissão
- Ação declaratória de constitucionalidade
- Arguição de descumprimento de preceito fundamental
- Mandado de injunção
- Foro especial por prerrogativa de função
- Jurisprudência
- Diário da Justiça Eletrônico
Notas e referências
Notas
- ↑ Os destaques nos nomes correspondem às denominações oficiais adotadas pelos ministros no STF, pois é praxe que os integrantes da Corte escolham apenas dois nomes em lugar do nome completo para constar dos atos oficiais por eles desempenhados no âmbito do tribunal.[33]
- ↑ a b c Exerceu a Presidência da República, na condição de substituto eventual do Chefe do Poder Executivo.
- ↑ a b Os presidentes João Baptista de Oliveira Figueiredo e Fernando Afonso Collor de Mello nomearam o ministro Francisco Rezek em 1983 e em 1992, respectivamente.
Referências
- ↑ Renan Ramalho (6 de abril de 2017). «Supremo rejeita recurso da Petrobras e decide que estatais devem pagar IPTU (Por ter repercussão geral, decisão vale para todas as estatais que buscam lucro e concorrem com outras empresas.)». G1 Política. Consultado em 10 de abril de 2017. Cópia arquivada em 10 de abril de 2017
- ↑ a b c d e Supremo Tribunal Federal (STF) (ed.). «Institucional». Consultado em 2 de março de 2012
- ↑ a b c d e f Supremo Tribunal Federal (STF) (ed.). «Histórico». Consultado em 2 de março de 2012
- ↑ a b Artigo 100 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, incluído pela Emenda Constitucional nº 88/2015.
- ↑ «Brazil's supreme court: When less is more». The Economist. 21 de maio de 2009. Consultado em 13 de setembro de 2013
- ↑ CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824). Palácio do Planalto. Acesso em 29 de dezembro de 2014.
- ↑ Coleção de Leis do Império do Brasil - 1828, Página 36 Vol. 1 pt I (Publicação Original)
- ↑ IMPÉRIO DO BRASIL. LEI DE 18 DE SETEMBRO DE 1828.
- ↑ Grande Enciclopédia Delta Larousse. 5ª edição. vol. 13. Rio de janeiro; Editora Delta S. A, 1978. pág. 6494/5
- ↑ «Meio século de Supremo Tribunal Federal em Brasília». Supremo Tribunal Federal. 19 de abril de 2010. Consultado em 26 de junho de 2014
- ↑ Carvalho, Alexandre Douglas Zaidan de (00/2017). «ENTRE O DEVER DA TOGA E O APOIO À FARDA: Independência judicial e imparcialidade no STF durante o regime militar». Revista Brasileira de Ciências Sociais. 32 (94). ISSN 0102-6909. doi:10.17666/329415/2017 Verifique data em:
|data=
(ajuda) - ↑ a b c d e Gaspari, Elio (2014). A Ditadura Escancarada 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Intrínseca. 526 páginas. ISBN 978-85-8057-408-1
- ↑ Costa, Emília Viotti da. O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania. 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 173.
- ↑ Costa, Emília Viotti da. O Supremo Tribunal Federal e a construção da cidadania. 2 ed. São Paulo: UNESP, 2006, p. 144.
- ↑ a b "Caso de Olga Benário é uma mancha no passado.", São Paulo, O Estado de S. Paulo, 8 de março de 1998
- ↑ «José Carlos Moreira Alves». Supremo Tribunal Federal. 2016. Consultado em 15 de maio de 2016
- ↑ Hugo Nigro Mazzili (2003). «O Foro por Prerrogativa de Função e a Lei n. 10.628/2002.». Consultado em 10 de abril de 2017
- ↑ RODRIGUES, Lêda Boechat. |História do Supremo Tribunal Federal. (1899-1910) Vol II . Rio de Janeiro, Editora Civilização Brasileira, 1991.
- ↑ Artigo 101, caput e Parágrafo Único da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 12, §3º, IV da Constituição Federal.
- ↑ Lei nº 13.091 de 12/01/2015.
- ↑ Artigo 102, I, "b" da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 52, II da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 119, I, "a" da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 119, II da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 12 do Regimento Interno do STF.
- ↑ Artigo 103-B, §1º da Constituição Federal.
- ↑ Artigo 80 da Constituição Federal.
- ↑ MELLO FILHO, José Celso de (2011). «Notas sobre o Supremo Tribunal Federal (Império e República). 3 ed.» (PDF). Supremo Tribunal Federal. Consultado em 25 de janeiro de 2015
- ↑ «Lewandowski assume Presidência da República até quarta-feira». Agência Brasil. Consultado em 25 de janeiro de 2015
- ↑ «Composição atual». Supremo Tribunal Federal (STF). Consultado em 29 de dezembro de 2014
- ↑ «Ministro Alexandre de Moraes toma posse no STF». Supremo Tribunal Federal (STF). 22 de março de 2017. Consultado em 22 de março de 2017
- ↑ «Pastas dos ministros». Supremo Tribunal Federal (STF). Consultado em 29 de dezembro de 2014
- ↑ «Diário do Congresso Nacional, p. 2607». Congresso Nacional. 7 de junho de 1989. Consultado em 22 de outubro de 2017
- ↑ «Diário do Congresso Nacional, p. 2303». Congresso Nacional. 23 de maio de 1990. Consultado em 22 de outubro de 2017
- ↑ Artigo 2º do Regimento Interno do STF.
- ↑ a b «Turmas». Supremo Tribunal Federal (STF). Consultado em 2 de fevereiro de 2017
- ↑ Memória institucional. STF. Acesso em 22/06/2014