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Lista de imperadores romanos: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Statue-Augustus.jpg|thumb|upright=1.1|''[[Augusto de Prima Porta]]'', estátua de [[Augusto]], o primeiro [[imperador romano]]]]
Esta '''lista dos [[imperador romano|imperadores romanos]]''' indica a data em que estes controlaram o [[Império Romano]] até a queda do [[Império Romano do Ocidente]]. Para os reclamantes ao trono que não conseguiram tomá-lo, veja '''[[Lista de usurpadores romanos|usurpadores romanos]].'''
Os [[Imperador romano|imperadores romanos]] foram os governantes do [[Império Romano]] depois que [[Augusto|Caio Júlio César Otaviano]] recebeu o título de ''[[Augusto (título)|augusto]]'' do [[Senado (Roma Antiga)|Senado Romano]] em 27 a.C..<ref name=mosshammer342343 > {{harvnb|Mosshammer|2008|pp=342–343}} </ref><ref name=kienast5354 > {{harvnb|Kienast|Eck|Heil|2017|pp=53–54}} </ref> Isto ocorreu depois de ações realizadas pelo ditador e líder militar [[Júlio César]].<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|pp=239–240}} </ref> Augusto manteve a fachada de um governo republicano, rejeitando títulos monárquicos mas se chamando de ''[[príncipe do senado]]'' e ''príncipe do estado''. O título de ''augusto'' foi concedido a seus sucessores, com a posição imperial ficando cada vez mais monárquica e autoritária.<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|pp=329, 403}} </ref>


O estilo de governo instituído por Augusto é chamado de [[Principado romano|Principado]] e continuou em vigor até o fim do século III ou início do século IV.<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|p=238}} </ref> A palavra moderna "imperador" é derivada do título ''[[imperator]]'', que era concedido por um exército a um general bem sucedido; esse título era geralmente usado apenas pelo ''[[Príncipe (Roma Antiga)|príncipe]]'' durante a fase inicial do império.<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|p=329}} </ref> Por exemplo, o nome oficial de Augusto era "Imperador César, Filho do Divino, Augusto".<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|p=245}} </ref> A maior parte do território sob o comando do imperador tinha se desenvolvido durante o período da [[República Romana]] enquanto esta invadia e ocupava boa parte da [[Europa]] e pedaços do [[Norte de África|Norte da África]] e [[Médio Oriente|Meio Oriente]]. O [[SPQR|Senado e Povo de Roma]] autorizavam, durante a república, governadores provinciais para governarem regiões do império e que respondiam apenas a eles.<ref> {{harvnb|Richardson|1984|pp=39–40}} </ref> Os magistrados chefe da república eram dois [[Cônsul (Roma Antiga)|cônsules]] eleitos anualmente; estes continuaram a existir sob o período imperial, porém sua autoridade ficou subserviente a aquela do imperador, que também controlava e determinava suas eleições.<ref> {{harvnb|Wu|2016|p=35}} </ref> Os próprios imperadores, ou até mesmo suas famílias, frequentemente eram selecionados para atuarem como cônsules.<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|p=443}} </ref>
Note-se que, diferentemente do que o senso comum sugere, [[Júlio César]] nunca foi [[príncipe do senado|príncipe]] e portanto não é considerado imperador romano, ainda que tivesse sido nomeado Cônsul vitalício em {{AC|45|x}} (apesar de terem existido outros ditadores romanos antes dele) e, ainda, de alguns historiadores romanos assim o designarem. Por outro lado, o nome [[César (título)|César]] tornou-se nome de família da primeira dinastia, sendo usado como um título, mantendo-se essa tradição por todo o império. [[Suetónio]], por exemplo, fala dos "[[Vidas dos Doze Césares|Doze Césares]]", incluindo as duas primeiras dinastias e o próprio Júlio César, que sem o ter sido era já, quase lendariamente, o primeiro imperador romano.


[[Diocleciano]], depois da [[Crise do terceiro século|Crise do Terceiro Século]], formalizou e embelezou a maneira do domínio imperial ainda no final do século III. O período que se seguiu é chamado de [[Dominato]] e foi caracterizado pelo aumento explícito de autoridade na pessoa do imperador e pelo uso do estilo ''nosso senhor''. A ascensão de poderosas [[Bárbaros|tribos bárbaras]] ao longo das fronteiras do império, o desafio que elas representavam na defesa dessas fronteiras distantes e uma sucessão imperial instável fizeram Diocleciano dividir a administração do império geograficamente em 286 com um co-augusto. [[Constantino|Constantino I]] estabeleceu uma segunda capital em [[Bizâncio]], que ele renomeou para [[Constantinopla]]. Historiadores consideram que o período do Dominato começou com Diocleciano ou Constantino I, dependendo do autor.<ref> {{harvnb|Loewenstein|1973|pp=238, 403}} </ref> Houve mais de um imperador sênior reconhecido pela maior parte do período entre 286 e 480, com a divisão sendo geralmente baseada em regiões geográficas. Esta divisão tornou-se permanente depois da morte de [[Teodósio|Teodósio I]] em 395, que os historiadores usam para datar a divisão entre [[Império Romano do Ocidente]] e [[Império Bizantino|Império Romano do Oriente]]. Entretanto, formalmente o império permaneceu como um único regime, com co-imperadores separados nas cortes separadas.<ref> {{harvnb|Sandberg|2008|pp=199–213}} </ref>
Os títulos conferidos ao imperador ou assumidos por ele, indicados no nome imperial e na coluna de notas nas tabelas, incluem:


A [[queda do Império Romano do Ocidente]] pode ser datada ''[[de facto]]'' em 476, quando [[Rómulo Augustúlo|Rômulo Augustúlo]] foi deposto pelos [[hérulos]] germânicos liderados por [[Odoacro]], ou ''[[de jure]]'' em 480 após a morte de [[Júlio Nepos]], quando o imperador oriental [[Zenão (imperador)|Zenão]] deixou de reconhecer a existência de uma corte ocidental separada.<ref> {{harvnb|Arnold|Bjornlie|Sessa|2016|p=3}}; {{harvnb|Williams|Friell|1998|p=187}} </ref> Os historiadores geralmente se referem ao império nos séculos que se seguiram como o "Império Bizantino", orientado para uma cultura helênica e governado pelos [[Lista de imperadores bizantinos|imperadores bizantinos]]. Como o termo "bizantino" é uma designação [[Historiografia|historiográfica]] posterior e os habitantes e imperadores continuaram a manter uma identidade romana, essa designação não é usada universalmente e continua a ser assunto de debates.{{nota de rodapé|O Império Bizantino é universalmente reconhecido como o remanescente, continuação ou estágio posterior do Império Romano. Não há uma data concordada universalmente para separar os impérios Romano antigo e Bizantino, com as datas propostas variando entre 284 e 716.<ref> {{harvnb|Mango|2002|p=2}} </ref> Alguns autores chegaram a rejeitar completamente o termo "bizantino".<ref> {{harvnb|Goldsworthy|2009|p=8}} </ref>}} Uma grande parte do império ocidental foi reconquistada por [[Justiniano|Justiniano I]] no século VI, incluindo a [[Itália (província romana)|Itália]], [[Diocese da África|África]] e [[Hispânia]].<ref> {{harvnb|Halsall|2018|p=53}} </ref> A maioria desses territórios foi rapidamente perdida de novo, incluindo a Hispânia em 625 e a África em 698.<ref> {{harvnb|Collins|2004|p=47–49}}; {{harvnb|Becker|1913|p=370}} </ref> Boa parte da Itália foi conquistada pelos [[lombardos]] já durante o reinado de [[Justino II]], o sucessor de Justiniano I.<ref> {{harvnb|Hartmann|1913|p=196}} </ref> A cidade de [[Roma]] e seus arredores permaneceram sob controle imperial até 756, quando se tornaram os [[Estados Papais]],<ref> {{harvnb|Logan|2012|pp=71–74}} </ref> porém os últimos domínios imperiais italianos só foram perdidos em 1071 com a [[Cerco de Bari|queda de Bari]].<ref> {{harvnb|Chalandon|1923|p=325}} </ref> Boa parte dos territórios orientais e meridionais foram perdidos permanentemente no século VII nas conquistas árabes muçulmanas. O império reduzido ficou centrado nas áreas da [[Anatólia]] e [[Bálcãs]], porém a linha de imperadores continuou até a morte de [[Constantino XI Paleólogo]] e a [[Queda de Constantinopla]] em 1453, quando os territórios restantes foram conquistados pelo [[Império Otomano]] liderado pelo sultão [[Maomé II, o Conquistador|Maomé II]].<ref> {{harvnb|Nicol|1992|p=ix}} </ref>{{nota de rodapé|Não há uma contagem "oficial" de imperadores romanos dado que diferentes historiadores algumas vezes incluem ou omitem diferentes nomes. Esta lista inclui 177 imperadores e cinco imperatrizes, um total de 182 monarcas. Destes, quinze tem sua legitimidade contestada por historiadores. Também incluídos 27 co-imperadores júnior e uma co-imperatriz júnior, dos quais quatro tem sua legitimidade debatida. No total geral, esta lista contém 210 ocupantes do cargo imperial romano.}} Maomé se proclamou "[[César (título)|César]] de Roma" depois da conquista,{{nota de rodapé|Esse era um dos títulos usados pelos imperadores bizantinos por escritores otomanos antes de 1453.<ref> {{harvnb|Çolak|2014|p=19}} </ref>}} dessa forma afirmando ser o novo imperador,<ref> {{harvnb|Nicol|1967|p=334}} </ref> uma reinvindicação mantida por sultões posteriores.<ref> {{harvnb|Çolak|2014|pp=21–22}} </ref> Reivindicações concorrentes à sucessão do Império Romano também surgiram por vários outros estados e impérios, além de muitos pretendentes.<ref> {{harvnb|Nicol|1992|pp=115–116}} </ref>
* [[Imperator]]: 'Comandante';
* [[Pai da pátria (Roma Antiga)|Pai da pátria]]: ''pater patriae;''
* [[Pontífice máximo]]: ''pontifex maximus.''

Chave:

* '''negrito loco''': nome pelo qual é comumente conhecido;
* '''''negrito itálico''''': apelido pelo qual é comumente conhecido (exceto um reclamante).

Para a adoração do imperador romano como [[Deus]], veja-se [[Culto imperial]].


== Principado ==
== Principado ==
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{{Notas|col=2}}
== Ver também ==
* [[Imperador romano]]
* [[Ditador romano]]
* [[Segundo triunvirato]]
* [[Lista de imperatrizes romanas e bizantinas]]


{{Referências|col=4}}
== Bibliografia ==

* Chris Scarre, ''Chronicle of the Roman Emperors'' (''Crônica dos Imperadores Romanos''), Thames & Hudson, 1995, Re-impresso em 2001, ISBN 0-500-05077-5
==Bibliografia==
* Tácito, ''The Annals of Imperial Rome'' (''Os Anais da Roma Imperial''), Penguin Classics, Michael Grant Publications Ltd, 1971, Re-impresso em 1985, ISBN 0-14-044060-7
===Principal===
* Martha Ross, ''Rulers and Governments of the World, Vol.1 Earliest Times to 1491'' (''Administradores e Governantes do Mundo, Vol. 1 Antes de 1491''), Bowker, 1978, ISBN 0-85935-021-5
{{InícioRef|2}}
* Clive Carpenter, ''The Guinness Book of Kings Rulers & Statesmen'' (''O Livro Guinness dos Reis Governantes & Estadistas''), Guinness Superlatives Ltd, 1978, ISBN 0-900424-46-X
* {{citar livro|ultimo1=Kienast|primeiro1=Dietmar|ultimo2=Eck|primeiro2=Werner|autorlink2=Werner Eck|ultimo3=Heil|primeiro3=Matthäus|ano=2017|anooriginal=1990|título=Römische Kaisertabelle: Grundzüge einer römischen Kaiserchronologie|edição=6ª|local=Darmstadt|editora=WBG|isbn=9783534267248|ref=harv }}
* R.F.Tapsell, ''Monarchs Rulers Dynasties and Kingdoms of The World'' (''Dinastias Monárquicas Governantes e Reinos do Mundo''), Thames & Hudson, 1981, Re-impresso em 1987, ISBN 0-500-27337-5hackeby:rootssl
{{-fim}}

===Secundária===
{{InícioRef|3}}
* {{citar livro|ultimo1=Arnold|primeiro1=Jonathan J.|ultimo2=Bjornlie|primeiro2=M. Shane|ultimo3=Sessa|primeiro3=Kristina|ano=2016|capítulo=Introduction|título=A Companion to Ostrogothic Italy|local=Leiden|editora=Brill|isbn=978-90-04-31376-7|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Becker|primeiro1=Carl Heinrich|ano=1913|capítulo=The Expansion of the Saracens—The East"|editor=Gwatkin, H. M.; Whitney, J. P.|título=The Cambridge Medieval History: The Rise of the Saracens and the Foundation of the Western Empire|volume=II|local=Nova Iorque|editora=The Macmillan Company|oclc=14739796|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Chalandon|primeiro1=Ferdinand|ano=1923|capítulo=The Earlier Comneni|editor=Tanner, J. R.; Previté-Orton, C. W.; Brooke, Z. N.|título=The Cambridge Medieval History: The Eastern Roman Empire (717–1453)|volume=IV|local=Nova Iorque|editora=The Macmillan Company|oclc=14739796|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Çolak|primeiro1=Hasan|ano=2014|capítulo=''Tekfur, fasiliyus and kayser'': Disdain, Negligence and Appropriation of Byzantine Imperial Titulature in the Ottoman World|editor=Hadjianastasis, Marios|título=Frontiers of the Ottoman Imagination|local=Leiden|editora=Brill|isbn=978-9004283510|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Goldsworthy|primeiro1=Adrian Keith|ano=2009|título=How Rome Fell: Death of a Superpower|local=New Haven|editora=Yale University Press|isbn=978-0-300-13719-4|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Halsall|primeiro1=Guy|ano=2018|capítulo=Transformations of Romanness: The northern Gallic case|editor=Pohl, Walter; Gantner, Clemens; Grifoni, Cinzia; Pollheimer-Mohaupt, Marianne|título=Transformations of Romanness: Early Medieval Regions and Identities|local=Berlim|editora=De Gruyter|isbn=978-3110598384|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Hartmann|primeiro1=Ludo Moritz|ano=1913|capítulo=Italy under the Lombards|editor=Gwatkin, H. M.; Whitney, J. P.|título=The Cambridge Medieval History: The Rise of the Saracens and the Foundation of the Western Empire|volume=II|local=Nova Iorque|editora=The Macmillan Company|oclc=14739796|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Logan|primeiro1=F. Donald|ano=2012|título=A History of the Church in the Middle Ages|local=Londres|editora=Routledge|isbn=9781134786695|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Loewenstein|primeiro1=Karl|ano=1973|título=The Governance of Rome|local=Haia|editora=Martinus Nijhoff|isbn=978-90-247-1458-2|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Mango|primeiro1=Cyril|ano=2002|título=The Oxford History of Byzantium|local=Oxford|editora=Oxford University Press|isbn=0-19-814098-3|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Mosshammer|primeiro1=Alden|ano=2008|título=The Easter Computus and the Origins of the Christian Era|local=Oxford|editora=Oxford University Press|isbn=978-0-19-156236-5|ref=harv }}
* {{citar periódico|ultimo1=Nicol|primeiro1=Donald M.|autorlink1=Donald Nicol|ano=1967|título=The Byzantine View of Western Europe|jornal=Greek, Roman and Byzantine Studies|volume=8|número=4|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Nicol|primeiro1=Donald M.|ano=1992|título=The Immortal Emperor: The Life and Legend of Constantine Palaiologos, Last Emperor of the Romans|local=Cambridge|editora=Cambridge University Press|isbn=978-0-511-58369-8|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Richardson|primeiro1=John|ano=1984|título=Roman Provincial Administration|local=Bristol|editora=Bristol Classical Press|oclc=1067756325|ref=harv }}
* {{citar periódico|ultimo1=Sandberg|primeiro1=Kaj|ano=2008|título=The So-Called Division of the Roman Empire in AD 395: Notes on a Persistent Theme in Modern Historiography|url=https://journal.fi/arctos/article/view/85853|jornal=Arctos|volume=42|issn=0570-734X|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Williams|primeiro1=Stephen|ultimo2=Friell|primeiro2=Gerard|ano=1998|título=The Rome that Did Not Fall: The Survival of the East in the Fifth Century|local=Londres|editora=Routledge|isbn=978-0-203-98231-0|ref=harv }}
* {{citar livro|ultimo1=Wu|primeiro1=Chiang-Yuan|ano=2016|capítulo="Live Like a King": The Monument of Philopappus and the Continuity of Client-Kingship|editor=So, Francis K. H.|título=Perceiving Power in Early Modern Europe|local=Nova Iorque|editora=Palgrave Macmillan|isbn=978-1-137-58624-7|ref=harv }}
{{-fim}}


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
{{Commons|Roman Emperors}}
* {{Commonscat em linha|Roman Emperors|Imperadores Romanos}}
* Há boas biografias da maioria dos imperadores romanos em [http://www.roman-emperors.org/impindex.htm De Imperatoribus Romanis].
* [http://www.capitolium.org/eng/imperatori/imperatori.htm Lista completa dos imperadores romanos]
* [http://www.livius.org/ei-er/emperors/emperors01.html Retratos e arquivos dos imperadores romanos]


{{Roma Antiga}}
{{Roma Antiga}}
{{portal3|Império Romano}}


[[Categoria:Listas de imperadores|Roma]]
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Revisão das 23h51min de 5 de dezembro de 2021

Augusto de Prima Porta, estátua de Augusto, o primeiro imperador romano

Os imperadores romanos foram os governantes do Império Romano depois que Caio Júlio César Otaviano recebeu o título de augusto do Senado Romano em 27 a.C..[1][2] Isto ocorreu depois de ações realizadas pelo ditador e líder militar Júlio César.[3] Augusto manteve a fachada de um governo republicano, rejeitando títulos monárquicos mas se chamando de príncipe do senado e príncipe do estado. O título de augusto foi concedido a seus sucessores, com a posição imperial ficando cada vez mais monárquica e autoritária.[4]

O estilo de governo instituído por Augusto é chamado de Principado e continuou em vigor até o fim do século III ou início do século IV.[5] A palavra moderna "imperador" é derivada do título imperator, que era concedido por um exército a um general bem sucedido; esse título era geralmente usado apenas pelo príncipe durante a fase inicial do império.[6] Por exemplo, o nome oficial de Augusto era "Imperador César, Filho do Divino, Augusto".[7] A maior parte do território sob o comando do imperador tinha se desenvolvido durante o período da República Romana enquanto esta invadia e ocupava boa parte da Europa e pedaços do Norte da África e Meio Oriente. O Senado e Povo de Roma autorizavam, durante a república, governadores provinciais para governarem regiões do império e que respondiam apenas a eles.[8] Os magistrados chefe da república eram dois cônsules eleitos anualmente; estes continuaram a existir sob o período imperial, porém sua autoridade ficou subserviente a aquela do imperador, que também controlava e determinava suas eleições.[9] Os próprios imperadores, ou até mesmo suas famílias, frequentemente eram selecionados para atuarem como cônsules.[10]

Diocleciano, depois da Crise do Terceiro Século, formalizou e embelezou a maneira do domínio imperial ainda no final do século III. O período que se seguiu é chamado de Dominato e foi caracterizado pelo aumento explícito de autoridade na pessoa do imperador e pelo uso do estilo nosso senhor. A ascensão de poderosas tribos bárbaras ao longo das fronteiras do império, o desafio que elas representavam na defesa dessas fronteiras distantes e uma sucessão imperial instável fizeram Diocleciano dividir a administração do império geograficamente em 286 com um co-augusto. Constantino I estabeleceu uma segunda capital em Bizâncio, que ele renomeou para Constantinopla. Historiadores consideram que o período do Dominato começou com Diocleciano ou Constantino I, dependendo do autor.[11] Houve mais de um imperador sênior reconhecido pela maior parte do período entre 286 e 480, com a divisão sendo geralmente baseada em regiões geográficas. Esta divisão tornou-se permanente depois da morte de Teodósio I em 395, que os historiadores usam para datar a divisão entre Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente. Entretanto, formalmente o império permaneceu como um único regime, com co-imperadores separados nas cortes separadas.[12]

A queda do Império Romano do Ocidente pode ser datada de facto em 476, quando Rômulo Augustúlo foi deposto pelos hérulos germânicos liderados por Odoacro, ou de jure em 480 após a morte de Júlio Nepos, quando o imperador oriental Zenão deixou de reconhecer a existência de uma corte ocidental separada.[13] Os historiadores geralmente se referem ao império nos séculos que se seguiram como o "Império Bizantino", orientado para uma cultura helênica e governado pelos imperadores bizantinos. Como o termo "bizantino" é uma designação historiográfica posterior e os habitantes e imperadores continuaram a manter uma identidade romana, essa designação não é usada universalmente e continua a ser assunto de debates.[nota 1] Uma grande parte do império ocidental foi reconquistada por Justiniano I no século VI, incluindo a Itália, África e Hispânia.[16] A maioria desses territórios foi rapidamente perdida de novo, incluindo a Hispânia em 625 e a África em 698.[17] Boa parte da Itália foi conquistada pelos lombardos já durante o reinado de Justino II, o sucessor de Justiniano I.[18] A cidade de Roma e seus arredores permaneceram sob controle imperial até 756, quando se tornaram os Estados Papais,[19] porém os últimos domínios imperiais italianos só foram perdidos em 1071 com a queda de Bari.[20] Boa parte dos territórios orientais e meridionais foram perdidos permanentemente no século VII nas conquistas árabes muçulmanas. O império reduzido ficou centrado nas áreas da Anatólia e Bálcãs, porém a linha de imperadores continuou até a morte de Constantino XI Paleólogo e a Queda de Constantinopla em 1453, quando os territórios restantes foram conquistados pelo Império Otomano liderado pelo sultão Maomé II.[21][nota 2] Maomé se proclamou "César de Roma" depois da conquista,[nota 3] dessa forma afirmando ser o novo imperador,[23] uma reinvindicação mantida por sultões posteriores.[24] Reivindicações concorrentes à sucessão do Império Romano também surgiram por vários outros estados e impérios, além de muitos pretendentes.[25]

Principado

Ver artigo principal: Principado romano

Dinastia júlio-claudiana (27 a.C.-68 d.C.)

Ver artigo principal: Dinastia júlio-claudiana
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
16 de Janeiro de 27 a.C. a 19 de Agosto de 14 Augusto
Roma
GAIVS OCTAVIVS

GAIVS IVLIVS CAESAR OCTAVIANVS
IMPERATOR CAESAR DIVI FILIVS
IMPERATOR CAESAR DIVI FILIVS AVGVSTVS Foi o primeiro imperador de Roma, expandiu as fronteiras, reformou o exército e a política. Faleceu aos 77 anos, de causas naturais.
19 de Agosto de 14 a 16 de Março de 37 Tibério
Roma
TIBERIVS CLAVDIVS NERO

TIBERIVS IVLIVS CAESAR
TIBERIVS CAESAR AVGVSTVS Iniciou uma época de terror, espionagens e delações. Foi assassinado.
18 de Março de 37 a 24 de Janeiro de 41 Calígula
Âncio, Itália
GAIVS IVLIVS CAESAR GERMANICVS

GAIVS CAESAR AVGVSTVS GERMANICVS CALIGVLA
GAIVS CAESAR AVGVSTVS GERMANICVS Nomeou senador seu cavalo Incitato e ainda planejava nomeá-lo cônsul. Ficou famoso por prostituir as esposas dos senadores. Foi assassinado pelo pretoriano Cherrea.
24 de Janeiro de 41 a 13 de Outubro de 54 Cláudio
Lugduno, Gália Lugdunense'
(atual Lyon, França)
TIBERIVS CLAVDIVS DRVSVS
TIBERIVS CLAVDIVS DRVSVS NERO GERMANICVS
TIBERIVS CLAVDIVS CAESAR AVGVSTVS GERMANICVS PONTIFEX MAXIMVS Conquistou a província da Britânia. Expulsou os judeus de Roma. Deixou-se dominar pelos libertos Palas, Narciso e Políbios, e por Messalina, sua esposa. Mandou matar Messalina e desposou Agripina, sua sobrinha. Foi envenenado por Locusta, a mando de Agripina.
Outubro de 54 a 11 de Junho de 68 Nero
Âncio, Itália
LVCIVS DOMITIVS AHENOBARBVS
NERO CLAVDIVS CAESAR DRVSVS GERMANICVS
NERO CLAVDIVS CAESAR AVGVSTVS GERMANICVS Bom governo, no início, assistido por seu tutor Sêneca. Após o incêndio de Roma, enlouqueceu. Mandou matar sua mãe, seu tutor, suas esposas, senadores, entre outros. Perseguiu os cristãos, matou os apóstolos Pedro e Paulo. Considerava-se grande cantor. Diante da aproximação das tropas de Galba, suicidou-se dizendo: “Que artista o mundo vai perder!”.

Ano dos quatro imperadores (68-69)

Ver artigo principal: Ano dos quatro imperadores
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
8 de Junho de 68 a 15 de Janeiro de 69 Galba
próximo a Terracina, Itália
SERVIVS SVLPICIVS GALBA SERVIVS GALBA IMPERATOR CAESAR AVGVSTVS Com 72 anos de idade, governou por sete meses. Foi assassinado por Otão;
ver: Ano dos quatro imperadores
15 de Janeiro de 69 a 16 de Abril de 69 Otão
Ferentino, Etrúria, Itália
MARCVS SALVIVS OTHO IMPERATOR MARCVS OTHO CAESAR AVGVSTVS Clemente e hábil. Suicidou-se.;
ver: Ano dos quatro imperadores
17 de Abril de 69 a 22 de Dezembro de 69 Vitélio
Roma
AVLVS VITTELLIVS GERMANICVS VITELLIVS IMPERATOR VITELLIVS CAESAR AVGVSTVS Tomou o poder com o apoio de legiões alemães (em oposição à Galba/Otão). Foi assassinado pelas tropas de Vespasiano.
20 de Dezembro de 69 a 24 de Junho de 79 Vespasiano
Falacrina, Itália
TITVS FLAVIVS VESPASIANVS SABINVS IMPERATOR VESPASIANVS CAESAR AVGVSTVS Trabalhador, econômico e enérgico. Lutou contra os judeus durante a primeira guerra judaico-romana, onde foi proclamado imperador pelas tropas. Iniciou a construção do Coliseu de Roma.

Dinastia flaviana (69-96)

Ver artigo principal: Dinastia flaviana
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
20 de Dezembro de 69 a 24 de Junho de 79 Vespasiano
Falacrina, Itália
TITVS FLAVIVS VESPASIANVS SABINVS IMPERATOR VESPASIANVS CAESAR AVGVSTVS Trabalhador, econômico e enérgico. Lutou contra os judeus durante a primeira guerra judaico-romana, onde foi proclamado imperador pelas tropas. Iniciou a construção do Coliseu de Roma.
24 de Junho de 79 a 13 de Setembro de 81 Tito Flávio
Roma
TITVS FLAVIVS VESPASIANVS

TITVS CAESAR VESPASIANVS
IMPERATOR TITVS CAESAR VESPASIANVS AVGVSTVS Filho de Vespasiano. Inaugurou o Coliseu de Roma. Capturou Jerusalém antes de ser imperador, pondo fim à primeira guerra judaico-romana. Durante seu reinado, as cidades de Herculano, Pompeia e Estábia foram destruídas pela erupção do Vesúvio. Pelo seu bom governo, recebeu o título de “delícias do gênero humano”.
a partir de Agosto de 69
IMPERATOR TITVS CAESAR VESPASIANVS AVGVSTVS
14 de Setembro de 81 a 18 de Setembro de 96 Domiciano
Roma
TITVS FLAVIVS DOMITIANVS
CAESAR DOMITIANVS
IMPERATOR CAESAR DOMITIANVS AVGVSTVS, PONTIFEX MAXIMVS PATER PATRIAE Filho de Vespasiano. Bom administrador no início, tornando-se depois despótico e cruel. Organizou a segunda perseguição aos cristãos. Expulsou de Roma os filósofos. Foi envenenado pela esposa.

Dinastia antonina (96-192)

Ver artigo principal: Dinastia antonina
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
18 de Setembro de 96 a 27 de Janeiro de 98 Nerva
possivelmente em Narni, Itália
MARCVS COCCEIVS NERVÆ IMPERATOR NERVÆ CAESAR AVGVSTVS, PATER PATRIAE Cessou os juízos por traição, libertou muitos senadores que foram encarcerados e concedeu a anistia a muitos dos exilados sob o reinado de Vespasiano. Realizou uma série de generosas reformas econômicas para aliviar a carga de impostos dos romanos mais precisados.
28 de Janeiro de 98 a 7 de Agosto de 117 Trajano
Itálica, Bética
(atual Santiponce, Espanha)
MARCVS VLPIVS TRAIANVS

MARCVS VLPIVS NERVA TRAIANVS GERMANICVS
IMPERATOR CAESAR DIVI NERVAE FILIVS NERVA TRAIANVS GERMANICVS AVGVSTVS Hispânico, bondoso, justo e inteligente. Conquistou a Dácia. Construiu o Fórum de Trajano. Ampliou o porto de Óstia. Criou bibliotecas. Abriu estradas. No seu reinado, o Império Romano alcançou sua maior extensão territorial.
11 de Agosto de 117 a 10 de Julho de 138 Adriano
Bética
PVBLIVS AELIVS HADRIANVS

PVBLIVS AELIVS TRAIANVS HADRIANVS
IMPERATOR CAESAR TRAIANVS HADRIANVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS Pacífico, culto e trabalhador. Fez publicar o Edito Perpétuo, conjunto dos principais decretos e decisões da jurisprudência romana.
10 de Julho de 138 a 7 de Março de 161 Antonino Pio
próximo a Lanúvio, Itália
TITVS AVRELIVS FVLVVS BOIONIVS ARRIVS ANTONINVS

IMPERATOR TITVS AELIVS CAESAR ANTONINVS
IMPERATOR CAESAR TITVS AELIVS HADRIANVS ANTONINVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS O “Pai do Gênero Humano”. Foi respeitado, laborioso e pacífico.
143 Aclamado imperador uma segunda vez
7 de Março de 161 a 17 de Março de 180 Marco Aurélio
Roma, Itália
MARCVS ANNIVS VERVS
AVRELIVS CAESAR AVGVSTI PII FILIVS
IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS ANTONINVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS Filósofo estoico, autor de Pensamentos, considerado o melhor imperador desde Augusto. Durante seu reinado, os germanos forçavam as fronteiras do império. Perseguiu os cristãos. Morreu em Viena. Coimperador com Lúcio Vero até Março de 169.
7 de Março de 161 a Março de 169 Lúcio Vero
Roma
LVCIVS CEIONIVS COMMODVS

LVCIVS AELIVS AVRELIVS COMMODVS
IMPERATOR CAESAR LVCIVS AVRELIVS VERVS AVGVSTVS Coimperador com Marco Aurélio
177 a 17 de Março de 180 Cômodo
Lanúvio, Itália
LVCIVS AVRELIVS COMMODVS ANTONINVS

LVCIVS AVRELIVS COMMODVS CAESAR ANTONINVS
IMPERATOR CAESAR LVCIVS AVRELIVS COMMODVS AVGVSTVS PATER PATRIAE Coimperador com Marco Aurélio;
17 de Março de 180 a 31 de Dezembro de 192 IMPERATOR CAESAR LVCIVS AVRELIVS COMMODVS ANTONINVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS PATER PATRIAE Imperador único. Filho de Marco Aurélio. Cruel e devasso. Foi assassinado, estrangulado por um lutador.

Governo pretoriano (193)

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
1º de Janeiro de 193 a 28 de Março de 193 Pertinax
Alba, Itália
PVBLIVS HELVIVS PERTINAX IMPERATOR CAESAR PVBLIVS HELVIVS PERTINAX AVGVSTVS Senador de uma família grega, comprou o título de imperador. Reconhecido como imperador por Septímio Severo. Assassinado por soldados no Palatino.
28 de Março de 193 a 1º de Junho de 193 Dídio Juliano
Mediolano, Itália
MARCVS DIDIVS SEVERVS IVLIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS DIDIVS SEVERVS IVLIANVS AVGVSTVS Sentenciado à morte pelo senado. Assassinado no Palatino.

Dinastia severa (193-217)

Ver artigo principal: Dinastia severa
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
9 de Abril de 193 a 4 de Fevereiro de 211 Septímio Severo
Léptis Magna, África Proconsular
LVCIVS SEPTIMIVS SEVERVS IMPERATOR CAESAR LVCIVS SEPTIMVS SEVERVS PERTINAX AVGVSTVS PROCONSVL Bom imperador. Sua divisa era: “Trabalhemos”. A Caracalla, seu filho, disse: “Meu filho, contenta os soldados e burla os demais”. Morreu dizendo: “Tudo fui e vi que nada vale”.
198 a 4 de Abril de 217 Caracala
Lugduno, Gália Lugdunense
(atual Lyon, França)
LVCIVS SEPTIMIVS BASSIANVS
CARACALLA
IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS SEVERVS ANTONINVS PIVS AVGVSTVS Coimperador.
4 de Fevereiro de 211 a 8 de Fevereiro de 217 IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS ANTONINVS AVGVSTVS PATER PATRIAE BRITANNICVS MAXIMVS PROCONSVL Concedeu cidadania romana a todos os súditos do império para cobrar mais impostos. Construiu as grandes termas de Roma. Foi assassinado por Macrino.
209 a Dezembro de 211 Geta
Roma
PVBLIVS SEPTIMVS GETA IMPERATOR CAESAR PVBLIVS SEPTIMIVS GETA AVGVSTVS Coimperador, assassinado por Caracala.

Dinastia macrina (217-218)

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
11 de Abril de 217 a Junho de 218 Macrino
Cesareia, Mauritânia
MARCVS OPELLIVS MACRINVS IMPERATOR MARCVS OPELLIVS SEVERVS MACRINVS AVGVSTVS PIVS FELIX PROCONSVL Executado.
May 217 a Junho de 218 Diadumeniano
?
MARCVS OPELLIVS DIADVMENIANVS IMPERATOR MARCVS OPELLIVS ANTONINVS DIADVMENIANVS CAESAR SEVERVS Executado.

Dinastia severa (restaurada) (218-235)

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
Junho de 218 a 222 Heliogábalo
Emesa, Síria
VARIVS AVITVS BASSIANVS

MARCVS AVRELIVS ANTONINVS
ELAGABALVS
IMPERATOR MARCVS AVRELIVS ANTONINVS PIVS FELIXAVGVSTVS PROCONSVL Sacerdote sírio, cruel e devasso. Introduziu em Roma o culto ao Sol de Emesa. Foi assassinado.
13 de Março de 222 a ? Março de 235 Alexandre Severo
Arca Cesareia, Judeia
BASSIANVS ALEXIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS SEVERVS ALEXANDER PIVS FELIXAVGVSTVS Foi assassinado.

Crise do terceiro século (235-284)

Ver artigo principal: Crise do terceiro século

Anarquia militar (235-268)

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
Fevereiro/Março de 235 a Março/Abril de 238 Maximino Trácio
Trácia ou Mésia
GAIVS IVLIVS VERVS MAXIMINVS THRAX IMPERATOR CAESAR GAIVS JVLIVS VERVS MAXIMINVS PIVS FELIX INVICTVSAVGVSTVS Proclamado imperador pelas legiões após o assassinato de Alexandre Severo. Assassinado pelas tropas.
antes de Janeiro/Março de 238 a depois de Janeiro/Abril de 238 Gordiano I
possivelmente Frígia
MARCVS ANTONIVS GORDIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS ANTONIVS GORDIANVS SEMPRONIANVS AFRICANVS Procônsul da África, proclamado imperador durante a revolta contra Maximino Trácio. Governou com seu filho Gordiano II. Tecnicamente um usurpador, foi legitimado com a adesão de Gordiano III. Suicidou-se.
antes de Janeiro/Março de 238 a depois de Janeiro/Abril de 238 Gordiano II
?
MARCVS ANTONIVS GORDIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS ANTONIVS GORDIANVS SEMPRONIANVS AFRICANVS Proclamado imperador juntamente com seu pai Gordiano I. Morto em batalha.
antes de Fevereiro de 238 a antes de Maio de 238 Pupieno
?
MARCVS CLODIVS PVPIENVS MAXIMVS IMPERATOR CAESAR MARCVS CLODIVS PVPIENVS MAXIMVS AVGVSTVS Proclamado imperador pelo senado, juntamente com Balbino e Gordiano III, em oposição a Maximino Trácio. Assassinado pela guarda pretoriana.
antes de Fevereiro de 238 a antes de Maio de 238 Balbino
?
DECIMVS CAELIVS ANTONIVS BALBINVS

DECIMVS CAELIVS CALVINVS BALBINVS
  Assassinado pela guarda pretoriana.
Maio de 238 a Fevereiro de 244 Gordiano III
Roma
MARCVS ANTONIVS GORDIANVS

MARCVS ANTONIVS GORDIANVS PIVS
IMPERATOR CAESAR MARCVS ANTONIVS GORDIANVS PIVS FELIXAVGVSTVS Assassinado.
Fevereiro de 244 a Setembro/Outubro de 249 Filipe, o Árabe
Shahba, Síria
MARCVS IVLIVS PHILLIPVS IMPERATOR CAESAR MARCVS IVLIVS PHILLIPVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Morto em batalha por Décio.
249 a Junho de 251 Décio
Budália, Panônia Inferior
GAIVS MESSIVS QVINTVS TRAIANVS DECIVS IMPERATOR CAESAR GAIVS MESSIVS QVINTVS TRAIANVS DECIVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Morto em batalha
250 a Julho de 251 Herennia Etruscilla HERENIA CVPRESSENIA ETRVSCILLA HERENIA AUGUSTA Única mulher da história romana a ser agraciada com o título de augusta.
antes de 251 a 1º de Julho de 251 Herênio Etrusco
Panônia
QVINTVS HERENNIVS ETRVSCVS MESSIVS DECIVS IMPERATOR CAESAR QVINTVS HERENNIVS ETRVSCVS MESSIVS DECIVS AVGVSTVS Morto em batalha
1º de julho a 15 de julho de 251 Hostiliano
?
CAIVS VALENS HOSTILIANVS MESSIVS QVINTVS IMPERATOR CAESAR CAIVS VALENS HOSTILIANVS MESSIVS QVINTVS AVGVSTVS Coimperador com Treboniano Galo, morreu de peste.
Junho de 251 a Agosto de 253 Treboniano Galo
Itália
GAIVS VIBIVS TREBONIANVS GALLVS' IMPERATOR CAESAR GAIVS VIBIVS TREBONIANVS GALLVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Assassinado por seus próprios soldados.
Julho de 251 a Agosto de 253 Volusiano
?
GAIVS VIBIVS VOLVSIANVS IMPERATOR CAESAR GAIVS VIBIVS AFINIVS GALLVS VELDVMNIANVS VOLVSIANVS AVGVSTVS Filho e co-governante com Treboniano Galo. Assassinado por seus próprios soldados.
Agosto de 253 a Outubro de 253 Emiliano
África Proconsular
MARCVS AEMILIVS AEMILIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AEMILIVS AEMILIANVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Assassinado por seus próprios soldados.
253 a Junho de260 Valeriano
?
PVBLIVS LICINIVS VALERIANVS IMPERATOR CAESAR PVBLIVS LICINIVS VALERIANVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Galiano. Capturado pelos sassânidas, morreu no cativeiro..
253 a Setembro de 268 Galiano
?
PVBLIVS LICINIVS EGNATIVS GALLIENVS IMPERATOR CAESAR PVBLIVS LICINIVS EGNATIVS GALLIENVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Valeriano de 253 a 260. Assassinado.

Império das Gálias (260-274)

Ver artigo principal: Império das Gálias

Império de Palmira (261-271)

Ver artigo principal: Império de Palmira

Imperadores Ilírios (268-282)

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
268 a Agosto de 270 Cláudio II, o Gótico
Sirmio, Panônia ou Dardânia, Mésia
MARCVS AVRELIVS VALERIVS CLAVDIVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS CLAVDIVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Morreu de peste.
Agosto de 270 a Setembro de 270 Quintilo
Sirmio, Panônia ou Dardânia, Mésia
MARCVS AVRELIVS QVINTILLVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS CLAVDIVS QVINTILLVS INVICTVS PIVS FELIX AVGVSTVS Brevemente coimperador com Aureliano. Cometeu suicídio.
Agosto de 270 a 275 Aureliano
Dácia ou possivelmente Sirmio, Panônia
LVCIVS DOMITIVS AVRELIANVS IMPERATOR CAESAR LVCIVS DOMITIVS AVRELIANVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Grande político e general, adorador do deus Sol Invicto, o deus dos soldados. Reconquistou as regiões perdidas por Roma nas décadas anteriores (Império das Gálias e Império de Palmira), responsável pelos primeiros sinais de recuperação do império. Assassinado pela guarda pretoriana.
Novembro/Dezembro de 275 a Julho de 276 Tácito
Interamna, Itália
MARCVS CLAVDIVS TACITVS IMPERATOR CAESAR MARCVS CLAVDIVS TACITVS PIVS FELIX AVGVSTVS Assassinado
Julho de 276 a Setembro de 276 Floriano
?
MARCVS ANNIVS FLORIANVS PIVS IMPERATOR CAESAR MARCVS ANNIVS FLORIANVS PIVS FELIX AVGVSTVS Assassinado
Julho de 276 a depois de Setembro de 282 Probo
Sirmio, Panônia
MARCVS AVRELIVS EQVITIVS PROBVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS PROBVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Assassinado por seus próprios soldados.
Setembro de 282 a Julho/Agosto de 283 Caro
provavelmente Narbo, Gália
MARCVS AVRELIVS NVMERIVS CARVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS CARVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Causa da morte incerta: doença, ferimento por um raio, um ferimento recebido em batalha contra os hunos ou assassinado pela guarda pretoriana são as possibilidades mais aceitas.
primavera de 283 ao verão de 285 Carino
?
MARCVS AVRELIVS CARINVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS CARINVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Numeriano. Assassinado.
Julho/Agosto de 283 a Novembro de 284 Numeriano
?
MARCVS AVRELIVS NVMERIVS NVMERIANVS IMPERATOR CAESAR MARCVS AVRELIVS NVMERIANVS PIVS FELIX AVGVSTVS Coimperador com Carino.

Dominato

Ver artigo principal: Dominato

Império da Britânia (286-296)

Ver artigo principal: Império da Britânia

Tetrarquia

Ver artigo principal: Tetrarquia, Dinastia Dioleciana
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
20 de Novembro de 284 a 1º de Maio de 305 Diocleciano
Dóclea, Dalmácia
DIOCLES
(nome completo não conhecido)

GAIVS AVRELIVS VALERIVS DIOCLETIANVS IOVIVS
IMPERATOR CAESAR GAIVS AVRELIVS VALERIVS DIOCLETIANVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS PATER PATRIAE PROCONSVL Coimperador com Maximiano; 285: Germânico Máximo, Sarmático Máximo; 286: Jóvio; 287: Germânico Máximo; 295: Pérsico Máximo; 297: Britânico Máximo, Cárpico Máximo; 298: Armênio Máximo, Médico Máximo, Adiabênico Máximo
Abdicou
1º de Abril de 286 a 1º de Maio de 305 Maximiano
próximo a Sirmio, Panônia
(atual Sremska Mitrovica, Sérvia
MAXIMIANVS
(nome completo não conhecido)

MARCVS AVRELIVS VALERIVS MAXIMIANVS HERCVLIVS
IMPERATOR CAESAR GAIVS AVRELIVS VALERIVS MAXIMIANVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Diocleciano; 286: Germanicus Maximus, Sarmaticus Maximus; 287: Iovius; 288: Germanicus Maximus; 294: Persicus Maximus; 298: Britannicus Maximus, Carpicus Maximus; 299: Armenicus Maximus, Medicus Maximus, Adiabenicus Maximus;
Forçado a abdicar.
1º de Maio de 305 a 25 de Julho de 306 Constâncio Cloro
Dardânia, Mésia
FLAVIVS VALERIVS CONSTANTIVS

CHLORVS
IMPERATOR CAESAR GAIVS FLAVIVS VALERIVS CONSTANTIVS AVGVSTVS  
1º de Maio de 305 a Maio de 311 Galério
próximo a Sérdica, Dácia Aureliana
CAIVS GALERIVS VALERIVS MAXIMIANVS IMPERATOR CAESAR GALERIVS VALERIVS MAXIMIANVS PIVS FELIX INVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Severo II.
Agosto de 306 a 16 de Setembro de 307 Severo II
?
FLAVIVS VALERIVS SEVERVS IMPERATOR SEVERVS PIVS FELIXAVGVSTVS Coimperador com Galério.
307 a 308 Maximiano
próximo a Sirmio, Panônia
MAXIMIANVS
(nome completo não conhecido)

MARCVS AVRELIVS VALERIVS MAXIMIANVS HERCVLIVS
IMPERATOR CAESAR GAIVS AVRELIVS VALERIVS MAXIMIANVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS HERCVLIVS GERMANICVS MAXIMVS SARMATICVS MAXIMVS IOVIVS GERMANICVS MAXIMVS PERSICVS MAXIMVS BRITANNICVS MAXIMVS CARPICVS MAXIMVS ARMENICVS MAXIMVS MEDICVS MAXIMVS ADIABENICVS MAXIMVS Abdicou.

Dinastia constantiniana

Ver artigo principal: Dinastia constantiniana
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
307 a 22 de Maio de 337 Constantino
Naisso, Mésia Superior
GAIVS FLAVIVS VALERIVS CONSTANTINVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS CONSTANTINVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS PONTIFEX MAXIMVS PATER PATRIAE PROCONSVL 307: Germanicus Maximus; 312: Maximus; 323: Sarmaticus Maximus; 324: Victor substituindo Invictus; 328: Gothicus Maximus; 336:Dacicus Maximus
11 de Novembro de 308 a 18 de Setembro de 324 Licínio
Mésia Superior
VALERIVS LICINIANVS LICINIVS IMPERATOR CAESAR GAIVS VALERIVS LICINIVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS Coimperador; abdicou; (executado antes de 325).
1º de Maio de 310 a Julho/Agosto de 313 Maximino Daia
Dácia Aureliana
DAIA

MAXIMINVS GAIVS GALERIVS VALERIVS
IMPERATOR CAESAR GALERIVS VALERIVS MAXIMINVS PIVS FELIXAVGVSTVS Coimperador. Cometeu suicídio.
Dezembro de 316 a 1º de Março de 317 Valério Valente
?
AVRELIVS VALERIVS VALENS IMPERATOR CAESAR AVRELIVS VALERIVS VALENS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Licínio. Executado por Constantino.
Julho de 324 a 18 de Setembro de 324 Marciniano
?
SEXTVS MARCIVS MARTINIANVS IMPERATOR CAESAR SEXTVS MARCIVS MARTINIANVS PIVS FELIXINVICTVS AVGVSTVS Coimperador com Licínio. Executado antes de 325.
337 a 340 Constantino II
Arles, Gália
FLAVIVS CLAVDIVS CONSTANTINVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS VALERIVS CONSTANTINVS AVGVSTVS Coimperador. Morto em batalha.
337 a 361 Constâncio II
Sirmio, Panônia
FLAVIVS IVLIVS CONSTANTIVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS IVLIVS CONSTANTIVS AVGVSTVS Coimperador.
337 a 350 Constante I
?
FLAVIVS IVLIVS CONSTANS Constans|IMPERATOR CAESAR FLAVIVS IVLIVS CONSTANS AVGVSTVS Coimperador. Assassinado por Magêncio
Novembro de 361 a Junho de 363 Juliano
Constantinopla, Trácia
FLAVIVS CLAVDIVS IVLIANVS Juliano o Apóstata|IMPERATOR CAESAR FLAVIVS CLAVDIVS IVLIANVS AVGVSTVS Morto em batalha.
363 a 17 de Fevereiro de 364 Joviano
Singiduno, Mésia
FLAVIVS IOVIANVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS IOVIANVS AVGVSTVS Morreu acidentalmente.

Dinastia valentiniana

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
26 de Fevereiro de 364 a 17 de Novembro de 375 Valentiniano I
Cibalas, Panônia
FLAVIVS VALENTINIANVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS VALENTINIANVS PIVS FELIX AVGVSTVS Imperador em Roma.
28 de Março de 364 a 9 de Agosto de 378 Valente
Cibalas, Panônia
FLAVIVS IVLIVS VALENS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS IVLIVS VALENS PIVS FELIX AVGVSTVS Imperador no leste. Morto na Batalha de Adrianópolis.
24 de Agosto de 367 a 383 Graciano
Sirmio, Panônia
FLAVIVS GRATIANVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS GRATIANVS PIVS FELIX AVGVSTVS Assassinado.
375 a 392 Valentiniano II
Mediolano, Itália
FLAVIVS VALENTINIANVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS VALENTINIANVS PIVS FELIX AVGVSTVS Assassinado por Arbogasto em 392.

Dinastia teodosiana

Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
379 a 17 de Janeiro de 395 Teodósio I
Cauca, Hispânia
FLAVIVS THEODOSIVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS THEODOSIVS PIVS FELIX AVGVSTVS Coimperador. Imperador no Império Romano do Oriente a partir de 379.
383 a Janeiro de 395 Arcádio
?
FLAVIVS ARCADIVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS ARCADIVS PIVS FELIX AVGVSTVS Tornou-se imperador no Império Romano do Oriente em Janeiro de 395.
23 de Janeiro de 393 a 395 Honório
?
FLAVIVS HONORIVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS HONORIVS PIVS FELIX AVGVSTVS Tornou-se imperador no Império Romano do Ocidente. Mandou matar Estilicão. Foi durante seu governo, em 410, que a cidade de Roma foi saqueada pelos godos.

Divisão

Império do Ocidente

Ver artigo principal: Império Romano do Ocidente
Reinado Nome comum
Local de nascimento
Imagem Nome pessoal e título
ao nascer/
antes de se tornar imperador
Nome imperial Notas
395 a 15 de Agosto de 423 Honório
?
FLAVIVS HONORIVS IMPERATOR CAESAR FLAVIVS HONORIVS PIVS FELIX AVGVSTVS Coimperador com Constâncio III (421)
421 Constâncio III
Naisso, Mésia Superior
FLAVIVS CONSTANTIVS   Coimperador com Honório.
423 a 425 João
?
IOHANNES   Reclamante ao trono.
425 a 16 de Março de 455 Valentiniano III
Ravena, Itália
FLAVIVS PLACIDVS VALENTINIANVS   Deixou os Vândalos se estabelecerem no norte da África. Ficou impotente diante dos Hunos.
17 de Março de 455 a 31 de Maio de 455 Petrônio Máximo
?
FLAVIVS PETRONIVS MAXIMVS    
Junho de 455 a 17 de Outubro de 456 Ávito
?
MARCVS MAECILIVS FLAVIVS EPARCHIVS AVITVS   Negligenciou os deveres de imperador. Em 457, foi morto por Majoriano.
457 a 2 de Agosto de 461 Majoriano
?
IVLIVS VALERIVS MAIORIANVS   Derrotado pelos vândalos em 461. Executado por Flávio Ricimero.
461 a 465 Líbio Severo
Lucânia, Itália
LIBIVS SEVERVS   Combateu Egidio em 461 e o derrotou em 464, morto por Ricimero.
461 a 464 Egídio
Gália
  EGIDIVS EGIDIVS/AGITVS Amigo de Ricimero e de Majoriano, formaram uma espécie de triunvirato. Após a morte de Avito em 457, foi mandado para a Gália do Norte, com o objetivo de defendê-la dos visigodos, francos e burgúndios. Em 461, com o assassinato de Majoriano, este declarou independência de Ricimero e de Líbio Severo. Em 464, ele foi assassinado por um soldado enviado por Ricimero.
12 de Abril de 467 a 11 de Julho de 472 Antêmio
?
PROCOPIVS ANTHEMIVS   Seu objetivo era reconquistar a Sicília. Foi derrotado em 468 e foi assassinado por Flávio Ricimero.
Julho de 472 a 2 de Novembro de 472 Olíbrio
?
ANICIVS OLYBRIVS   Morreu de velhice.
5 de Março de 473 a Junho de 474 Glicério
?
    Abdicou em favor de Júlio Nepos.
Junho de 474 a 25 de Abril de 480 Júlio Nepos
?
    Imperador no ocidente até 475, deposto por Orestes. Fugiu para a Dalmácia. A partir de 476, reconhecido como autoridade por Odoacro. Assassinado em 480.
31 de Outubro de 475 a 4 de Setembro de 476 Rômulo Augusto

Rômulo Augústulo
?
FLAVIVS ROMVLVS

ROMVLVS AVGVSTVS
  Deposto por Odoacro. Destino desconhecido. Considerado o último imperador romano do ocidente.

Notas

  1. O Império Bizantino é universalmente reconhecido como o remanescente, continuação ou estágio posterior do Império Romano. Não há uma data concordada universalmente para separar os impérios Romano antigo e Bizantino, com as datas propostas variando entre 284 e 716.[14] Alguns autores chegaram a rejeitar completamente o termo "bizantino".[15]
  2. Não há uma contagem "oficial" de imperadores romanos dado que diferentes historiadores algumas vezes incluem ou omitem diferentes nomes. Esta lista inclui 177 imperadores e cinco imperatrizes, um total de 182 monarcas. Destes, quinze tem sua legitimidade contestada por historiadores. Também incluídos 27 co-imperadores júnior e uma co-imperatriz júnior, dos quais quatro tem sua legitimidade debatida. No total geral, esta lista contém 210 ocupantes do cargo imperial romano.
  3. Esse era um dos títulos usados pelos imperadores bizantinos por escritores otomanos antes de 1453.[22]

Referências

  1. Mosshammer 2008, pp. 342–343
  2. Kienast, Eck & Heil 2017, pp. 53–54
  3. Loewenstein 1973, pp. 239–240
  4. Loewenstein 1973, pp. 329, 403
  5. Loewenstein 1973, p. 238
  6. Loewenstein 1973, p. 329
  7. Loewenstein 1973, p. 245
  8. Richardson 1984, pp. 39–40
  9. Wu 2016, p. 35
  10. Loewenstein 1973, p. 443
  11. Loewenstein 1973, pp. 238, 403
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Ligações externas