Direita (política): diferenças entre revisões

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No [[Brasil]], existem poucos partidos que se identificam com a direita. Segundo o analista político [[João Mellão Neto]], no momento o país não possui em atividade nenhum [[partido político]] verdadeiramente de direita,<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,no-brasil-nao-existe-direita-,833904,0.htm Estadão] - No Brasil não existe direita? visto em 02/09/2013.</ref><ref>[http://www.pedromundim.net/DireitaBrasil.htm Pedromundim] - Existe Direita no Brasil? visto em 02/09/2013,</ref> existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como [[Jair Bolsonaro]] do [[Partido Social Cristão|PSC]], [[Onyx Lorenzoni]] e [[Abelardo Lupion]] do [[Democratas (Brasil)|DEM]], [[Denise Abreu]] do [[Partido Ecológico Nacional|PEN]], e [[Demóstenes Torres]] (sem partido).<ref>{{citar web |url=http://www.nominuto.com/noticias/politica/demostenes-torres-pede-desligamento-do-dem/83575/ |autor=Marcos Chagas |título=Demóstenes Torres pede desligamento do DEM |publicado=No Minuto |trabalho=Agência Brasil |data=3 de abril de 2012 |acessodata=29 de agosto de 2016}}</ref><ref>[http://revistaideias.com.br/ideias/materia/cara-da-direita Cara da direita], Revista Ideias, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/demostenes-torres-so-nos-sobrou-o-supremo/ "O DEM precisa se assumir como um partido de direita democrático", diz o senador Demóstenes Torres], coluna do Ricardo Setti - Revista Veja, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://wn.com/denise_abreu_olavo_de_carvalho World News] - Denise Abreu entrevista Olavo de Carvalho. Página visitada em 22 de Maio de 2014.</ref> Em 2016, os dois únicos partidos que se declararam abertamente de direita no Brasil foram o [[PRTB]]<ref>{{Citar web|url=http://prtb.org.br/2014/04/19/levy-fidelix-diz-que-o-povo-brasileiro-e-de-direita-e-ele-e-seu-legitimo-representante/|titulo=Levy Fidelix diz que o povo brasileiro é de direita e Ele é seu legítimo representante|acessodata=2016-03-22|obra=PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro}}</ref> e o [[PSC]].<ref>{{Citar web|url=http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/psc-se-torna-um-raro-partido-com-bandeira-e-claro-com-rejeicao/|titulo=PSC se torna um raro partido com bandeira. E, claro, com rejeição|acessodata=2016-03-22|obra=Caixa Zero|lingua=pt-BR}}</ref> O [[NOVO (partido político)|Partido Novo]]<ref>[http://www.economist.com/blogs/americasview/2014/04/politics-brazil The loneliness of the right-wing legislator] por J. P. (2014){{citação|...Ronaldo Caiado, a member of the Democrats, one of two '''right-wing parties''' in Congress (the other disguises itself under the name the Progressive Party). Mr Caiado bashes government bloat, talks tough on crime and preaches traditional morals. His is a lonely lot in Brazil’s legislature. '''Reinforcements''' may be on the way. João Amoêdo is founder and chairman of a freshly minted political outfit '''called Novo''' (“New”). Its platform of free markets, a minimal state, low taxes and individual liberties (including the right to bear arms) looks outlandish in comparison with the Brazilian political ideal of “tropical Sweden”, to use Mr Unger’s phrase. Mr Amoêdo, a financier in his day job, even dares utter the word “privatisation” in the context of national champions such of Petrobras, the state-controlled oil giant.(...) }}</ref><ref>[https://www.quora.com/Roberto-Motta-Partido-Novo/Roberto-Motta-how-many-cross-pollination-does-it-occur-between-your-political-party-Partido-Novo-and-the-network-of-right-wing-think-tanks-being-managed-by-Atlas-Network-in-Brazil Roberto Motta (Partido Novo): Roberto Motta, how many cross pollination does it occur between your political party (Partido Novo) and the network of right wing think tanks being managed by Atlas Network in Brazil?] na Quora</ref><ref>[http://apublica.org/2015/06/a-nova-roupa-da-direita/ A nova roupa da direita] publicado pela "Pública <small>AGÊNCIA DE REPORTAGEM E JORNALISMO INVESTIGATIVO</small> (2014)</ref><ref>[http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/09/partido-novo-assume-eleitorado-de-direita-e-rede-de-marina-e-o-34deg-partido-no-pais-7335.html Partido Novo assume eleitorado de direita e Rede, de Marina, é a 34ª legenda no país] por Eduardo Maretti, da RBA (2015) {{citação|''"O Partido Novo é uma legenda que não só representa a direita, como não esconde sua posição. Enquanto outras agremiações conservadoras não assumem claramente o espectro em que atuam, se posicionando como uma direita envergonhada, o Novo não nega o que é.]"'' <small>'''Prof. Maria do Socorro Sousa Braga''', da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar)</small>.}}</ref><ref>[http://opiniaoenoticia.com.br/brasil/partido-novo-a-ultradireita-consegue-voz/ Partido novo: a ultradireita consegue voz] por Leandro Mazzini na "Opinião e Notícia" (2015)</ref><ref>[http://www.tribunahoje.com/noticia/72796/brasil/2013/08/18/novo-sera-o-nome-do-proximo-partido-de-extrema-direita.html Novo será o nome do próximo partido de extrema-direita] pela tribunahoje da R7TV (2013)</ref>, homologado em 2015, também é frequentemente identificado com a direita, dada ideologia liberal e sua defesa da intervenção mínima do Estado na sociedade<ref>{{citar web|URL = http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,partido-novo-de-vies-liberal-pode-ser-a-33-legenda-do-pais-imp-,1535994|título = Partido Novo, de viés liberal, pode ser a 33ª legenda do País.|data = 30/07/2014|acessadoem = 17/02/2014|autor = Bernardo Caram|publicado = O Estado de S. Paulo}}</ref>, apesar de não se declarar como direitista<ref>{{Citar web|url=http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/11/partido-novo-o-intruso-liberal-na-politica-brasileira.html|titulo=Partido Novo, o intruso liberal na política brasileira|acessodata=2016-04-12|obra=revistaepoca.globo.com}}</ref>. Também há a volta de movimentos [[conservador]]es, como a [[Frente Integralista Brasileira]] (FIB), que reivindica a herança da extinta [[Ação Integralista Brasileira]].<ref>{{Citar web|url=http://www.revistadehistoria.com.br/secao/em-dia/integralismo-renovado|titulo=Integralismo renovado - Revista de História|data=1.º de junho de 2008|acessodata=16 de janeiro de 2017|obra=|publicado=Revista de História|ultimo=|primeiro=}}</ref>
No [[Brasil]], existem poucos partidos que se identificam com a direita. Segundo o analista político [[João Mellão Neto]], no momento o país não possui em atividade nenhum [[partido político]] verdadeiramente de direita,<ref>[http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,no-brasil-nao-existe-direita-,833904,0.htm Estadão] - No Brasil não existe direita? visto em 02/09/2013.</ref><ref>[http://www.pedromundim.net/DireitaBrasil.htm Pedromundim] - Existe Direita no Brasil? visto em 02/09/2013,</ref> existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como [[Jair Bolsonaro]] do [[Partido Social Cristão|PSC]], [[Onyx Lorenzoni]] e [[Abelardo Lupion]] do [[Democratas (Brasil)|DEM]], [[Denise Abreu]] do [[Partido Ecológico Nacional|PEN]], e [[Demóstenes Torres]] (sem partido).<ref>{{citar web |url=http://www.nominuto.com/noticias/politica/demostenes-torres-pede-desligamento-do-dem/83575/ |autor=Marcos Chagas |título=Demóstenes Torres pede desligamento do DEM |publicado=No Minuto |trabalho=Agência Brasil |data=3 de abril de 2012 |acessodata=29 de agosto de 2016}}</ref><ref>[http://revistaideias.com.br/ideias/materia/cara-da-direita Cara da direita], Revista Ideias, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/demostenes-torres-so-nos-sobrou-o-supremo/ "O DEM precisa se assumir como um partido de direita democrático", diz o senador Demóstenes Torres], coluna do Ricardo Setti - Revista Veja, visto em 07/09/2013.</ref><ref>[http://wn.com/denise_abreu_olavo_de_carvalho World News] - Denise Abreu entrevista Olavo de Carvalho. Página visitada em 22 de Maio de 2014.</ref> [[Olavo de Carvalho]] é tido como um dos principais expoentes do pensamento de direita no Brasil.<ref>[[BBC]] - [http://www.bbc.com/portuguese/brasil-38282897 Olavo de Carvalho, o 'parteiro' da nova direita que diz ter dado à luz flores e lacraias.] João Fellet, 15 de Dezembro de 2016. Acessado em 13/01/2017.</ref> Em 2016, os dois únicos partidos que se declararam abertamente de direita no Brasil foram o [[PRTB]]<ref>{{Citar web|url=http://prtb.org.br/2014/04/19/levy-fidelix-diz-que-o-povo-brasileiro-e-de-direita-e-ele-e-seu-legitimo-representante/|titulo=Levy Fidelix diz que o povo brasileiro é de direita e Ele é seu legítimo representante|acessodata=2016-03-22|obra=PRTB - Partido Renovador Trabalhista Brasileiro}}</ref> e o [[PSC]].<ref>{{Citar web|url=http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/caixa-zero/psc-se-torna-um-raro-partido-com-bandeira-e-claro-com-rejeicao/|titulo=PSC se torna um raro partido com bandeira. 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Mr Amoêdo, a financier in his day job, even dares utter the word “privatisation” in the context of national champions such of Petrobras, the state-controlled oil giant.(...) }}</ref><ref>[https://www.quora.com/Roberto-Motta-Partido-Novo/Roberto-Motta-how-many-cross-pollination-does-it-occur-between-your-political-party-Partido-Novo-and-the-network-of-right-wing-think-tanks-being-managed-by-Atlas-Network-in-Brazil Roberto Motta (Partido Novo): Roberto Motta, how many cross pollination does it occur between your political party (Partido Novo) and the network of right wing think tanks being managed by Atlas Network in Brazil?] na Quora</ref><ref>[http://apublica.org/2015/06/a-nova-roupa-da-direita/ A nova roupa da direita] publicado pela "Pública <small>AGÊNCIA DE REPORTAGEM E JORNALISMO INVESTIGATIVO</small> (2014)</ref><ref>[http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/09/partido-novo-assume-eleitorado-de-direita-e-rede-de-marina-e-o-34deg-partido-no-pais-7335.html Partido Novo assume eleitorado de direita e Rede, de Marina, é a 34ª legenda no país] por Eduardo Maretti, da RBA (2015) {{citação|''"O Partido Novo é uma legenda que não só representa a direita, como não esconde sua posição. 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Revisão das 02h45min de 16 de janeiro de 2017

No campo da política, política de direita descreve uma visão ou posição específica que aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal ou desejável.[1][2][3][4] Esta postura política geralmente justifica esta posição com base no direito natural e na tradição.[4][5][6][7][8]

O termo "direita" tem sido usado para se referir a diferentes posições políticas ao longo da história. Os termos "política de direita" e "política de esquerda" foram cunhados durante a Revolução Francesa (1789–99), e referiam-se ao lugar onde políticos se sentavam no parlamento francês; os que estavam sentados à direita da cadeira do presidente parlamentar foram amplamente favoráveis ao antigo regime, o Ancien Régime.[9][10][11][12]

A original Direita na França foi formada como uma reação contra a Esquerda e era composta por políticos que defendiam a hierarquia, a tradição e o clericalismo.[13] A utilização da expressão le droite (a direita) tornou-se proeminente na França após a restauração da monarquia em 1815, quando a le droit foi aplicada para descrever a ultramonarquia.[14] Em países de língua inglesa, o termo não foi utilizado até o século XX, quando passou a descrever discretamente a posição que políticos e ideólogos defendiam no plano de governo que apresentavam.[15]

História

Ver artigo principal: Esquerda e Direita (política)
Abertura da Assembleia dos Estados Gerais (Versalhes, 5 de maio de 1789).

Os termos "esquerda" e "direita" apareceram durante a Revolução Francesa de 1789, quando os membros da Assembleia Nacional dividiam-se em partidários do rei à direita do presidente e simpatizantes da revolução à sua esquerda. Um deputado, o Barão de Gauville explicou:

"Nós começamos a reconhecer uns aos outros: aqueles que eram leais a religião e ao rei, ficaram sentados à direita, de modo a evitar os gritos, os juramentos e indecências que tinham rédea livre no lado oposto."

No entanto, a direita se pôs contra a disposição dos assentos, porque acreditavam que os deputados devessem apoiar interesses particulares ou gerais, mas não formar facções ou partidos políticos. A imprensa contemporânea, ocasionalmente, usa os termos "esquerda" e "direita" para se referir a lados opostos ou que se opõe.[16] Ao longo do século XIX na França, a principal linha divisória de Esquerda e Direita foi entre partidários da República e partidários da Monarquia.[12]

Posições

O conceito de direita "varia entre sociedades, épocas históricas, sistemas políticos e ideologias".[17] De acordo com o The Concise Oxford Dictionary of Politics, nas democracias liberais, a direita política se opõe ao socialismo e à social-democracia. Os partidos de direita incluem conservadores, democratas-cristãos, liberais e nacionalistas,[18] e os da extrema direita incluem nacional-socialistas e fascistas.[18]

Houve críticas consideráveis sobre a redução da política em um simples eixo esquerda-direita. Friedrich Hayek sugere que é errado ver o espectro político como uma linha, com os socialistas à esquerda, os conservadores à direita e os liberais no meio. Ele posiciona cada grupo, no canto de um triângulo.[19]

Eatwell e O'Sullivan dividem a Direita em cinco tipos: 'reacionária', 'moderada', 'radical', 'extrema', e 'nova'.[20] Cada um destes "estilos de pensamento" são vistos como "respostas para a esquerda", incluindo tanto o liberalismo e o socialismo, que surgiram desde a Revolução Francesa de 1789.[21]

  • A "direita reacionária" olha para o passado e é "aristocrática, religiosa e autoritária".[21]
  • A "direita moderada" é tipificada pelos escritos de Edmund Burke. É tolerante a mudança, desde que seja gradual e aceita alguns aspectos do liberalismo, incluindo o Estado de direito e o capitalismo, embora veja o radical laissez-faire e o individualismo como muito prejudiciais para a sociedade. Muitas vezes, promove políticas de assistência social e nacionalismo.[22]
  • A "direita radical" é um termo desenvolvido depois da Segunda Guerra Mundial para descrever grupos tão diferentes como macarthismo, a John Birch Society, o Republikaner Parte na Alemanha Ocidental e assim por diante. Eatwell salienta que esse uso tem "grandes problemas tipológicos" e que o termo "também tem sido aplicado à evoluções claramente democráticas",[23] incluindo o populismo de direita e vários outros subtipos.[24]
  • A "extrema-direita" tem quatro características de acordo com Roger Eatwell: "1) anti-democracia, 2) o nacionalismo, 3) o racismo; 4) o estado forte". Ele acrescenta que a violência agora não é mais uma característica.[25]
  • A "nova direita" consiste dos conservadores liberais, que enfatizam um governo pequeno, mercados livres e a iniciativa individual.[26]

O cientista político francês René Rémond propôs (em Les Droites en France),[27] sobretudo a pensar no seu país, uma classificação tripartida:

Jaime Nogueira Pinto sugere uma divisão entre "direita conservadora" e "direita revolucionária": a primeira (exemplos: o conservadorismo anglo-saxônico, a democracia-cristã europeia, grande parte das antigas ditaduras militares sul-americanas) defende que a preservação de valores intemporais (fruto da revelação religiosa ou da consagração pela história) e dos equilíbrios sociais contra a ideia de ser possível criar uma sociedade melhor a partir de projetos teóricos e racionalistas; já a segunda (exemplos: bonapartismo, boulangismo, fascismo, peronismo, nasserismo) orienta-se por projetos de transformação social (ainda que distinto dos da esquerda), frequentemente de conteúdo nacionalista, interclassista e caudilhista[28].

Outros autores fazem uma distinção entre a centro-direita e a extrema-direita.[29] Partidos da centro-direita em geral apoiam a democracia liberal, o capitalismo, a economia de mercado (embora possam aceitar a regulamentação do governo para controlar monopólios), os direitos a propriedade privada e um estado de bem-estar público limitado (por exemplo, o fornecimento pelo governo de educação e assistência médica). Eles apoiam o conservadorismo e o liberalismo econômico e opõem-se ao socialismo e ao comunismo. O termo extrema-direita, pelo contrário, é usado para descrever aqueles que são a favor de um governo absolutista, que usa o poder do Estado para apoiar um grupo étnico ou religião dominante e assim criminalizar outras etnias ou religiões.[30][31][32][33][34] Exemplos típicos de líderes a quem o rótulo extrema-direita é freqüentemente aplicado são Francisco Franco na Espanha e Augusto Pinochet no Chile.[35][36][37][38][39]

A respeito da diversidade de posições consideradas de direita, o conservador norte-americano Thomas Sowell considera que:

"Aquilo a que se chama Direita são simplesmente os vários e distintos oponentes da Esquerda. Esses oponentes da Esquerda podem não partilhar nenhum principio especifico, muito menos um programa comum, e podem ir desde libertários defensores do mercado livre até defensores da monarquia, da teocracia, da ditadura militar ou outros inumeráveis princípios, sistemas ou agendas"[40].

Economia

Margaret Thatcher e Ronald Reagan (Camp David, EUA, 1986).

Na França, após a Revolução Francesa, a Direita lutou contra o crescente poder dos que enriqueceram através do comércio e procurou preservar os direitos da nobreza hereditária. Eles estavam desconfortáveis com o capitalismo, com o Iluminismo, com o individualismo e com o industrialismo e lutou para manter as hierarquias sociais e instituições tradicionais.[9][41]

No século XIX, a Direita mudou e passou a apoiar o novo-rico em alguns países europeus, especialmente na Inglaterra em vez de favorecer a nobreza em detrimento dos industriais e favoreceu os capitalistas sobre a classe operária (ver: Modernização conservadora). Outras correntes de direita no continente, como Carlismo na Espanha e movimentos nacionalistas na França, Alemanha e Rússia, mantiveram-se hostis ao capitalismo e ao industrialismo. Há ainda alguns movimentos de direita hoje, nomeadamente o francês Nouvelle Droite ("Nova Direita"), CasaPound, e americanos paleoconservadores, que muitas vezes se opõe à ética capitalista e aos efeitos que têm na sociedade como um todo, o que eles vêem como infringidor ou causador da decadência das tradições sociais ou hierarquias que vêem como essencial para a ordem social (ver: Anticapitalismo).[42]

"Nova Direita" é um termo criado pela esquerda francesa [43] e usado em vários países para descrever políticas ou grupos de direita. Também tem sido usado para classificar partidos políticos surgidos na Europa Oriental após o colapso da União Soviética e dos regimes comunistas de inspiração soviética.[44]

Alt-right ("direita alternativa") é uma linha de pensamento que surge como uma alternativa ao atual modelo conservador estadounidense.[45] Milo Yiannopoulos, apontado como como um dos representantes desta corrente,[46] afirma que alguns "jovens rebeldes" são atraídos para a direita não por razões profundamente políticas, mas "porque isto promete diversão, transgressão e desafio às normas sociais."[47]

Nos tempos modernos, o termo "direita" é por vezes utilizado para descrever capitalismo laissez-faire, embora isso não seja uma definição precisa. Na Europa, os capitalistas formaram alianças com a direita durante seus conflitos com os trabalhadores após 1848. Na França, o apoio da direita ao capitalismo pode ser rastreado no final do século XIX.[12] A chamada direita neoliberal, popularizada por Ronald Reagan e Margaret Thatcher, combina o suporte ao mercado livre, a privatização e a desregulamentação com apoio da direita tradicional para a conformidade social.[7] Liberalistas de direita suportam uma economia descentralizada baseada em liberdade econômica, e afirmam que os direito à propriedade, ao mercado livre e ao livre comércio como as formas mais importantes de liberdade. Russell Kirk acreditava que a liberdade e o direito a propriedade eram interligados.[48] Anthony Gregory escreveu que o liberalismo de direita, "pode se referir a qualquer número de variáveis e, por vezes, as orientações políticas que se excluem mutuamente." Ele sustenta que a questão não é ser de direita ou de esquerda, mas "se uma pessoa vê o Estado como um grande perigo ou apenas outra instituição a ser reformada e dirigida para um objetivo político."[49]

Os conservadores autoritários e os do extrema direita têm apoiado fascismo e o corporativismo.[42]

Nacionalismo

Na França, o nacionalismo foi originalmente uma ideologia republicana e de esquerda .[50] Depois do período de boulangismo e do Caso Dreyfus o nacionalismo tornou-se uma característica da ala-direita.[51] Nacionalistas de direita procuraram definir e defender a "verdadeira" identidade nacional a partir de elementos que consideraram ter corrompido essa identidade.[12] Alguns eram nacionalistas étnicos o que, de acordo com o darwinismo social, aplicavam o conceito de "Sobrevivência do mais apto" para nações e raças.[52] O nacionalismo de direita foi influenciado pelo nacionalismo romântico, em que o Estado deriva sua legitimidade política da unidade orgânica daqueles que governa. Isto inclui, geralmente, a língua, a raça, a cultura, a religião e os costumes da "nação", as quais "nasceram" dentro de sua cultura. Articulado com o nacionalismo de direita, está o conservadorismo cultural, que apoia a preservação do patrimônio de uma nação ou cultura e muitas vezes vê desvios de normas culturais como uma ameaça existencial.[53]

Direito natural e tradicionalismo

Política de direita, geralmente justifica uma sociedade hierárquica, com base na lei da natureza ou tradições.[4][5][6][7][8]

O tradicionalismo foi defendido por um grupo de professores universitários dos EUA (chamados de "Novos conservadores" pela imprensa popular) que rejeitaram os conceitos de individualismo, liberalismo, modernidade, progresso social e procuravam ao invés disso promover o que eles identificavam como renovação cultural e educacional,[54] além de um interesse reavivado ao que T. S. Eliot referia-se como "coisas permanentes" (conceitos percebidos pelos tradicionalistas como verdades que perduram de geração em geração ao lado de instituições básicas da sociedade ocidental, como a igreja, a família, o Estado e a vida da comunidade).

O termo "valores familiares" tem sido usado como um chavão por partidos de direita, como o Partido Republicano nos Estados Unidos, o Family First Party na Austrália, o Partido Conservador no Reino Unido e o Bharatiya Janata Party na Índia para descrever o apoio às famílias tradicionais e oposição às mudanças do mundo moderno na forma de como as famílias vivem. Partidários de direita de "valores da família" podem opor-se ao aborto, a eutanásia, a homossexualidade e ao adultério.[55]

Populismo

O populismo de direita é uma combinação de etno-nacionalismo com o antielitismo, usando uma retórica populista para fornecer uma crítica radical das instituições políticas existentes. De acordo com Margaret Canovan, um populista de direita é:

"... um líder carismático, usando a tática do populismo dos políticos para ir além dos políticos e da elite intelectual e apelar para os sentimentos reacionários da população, muitas vezes usando de sua pretensão de falar para as pessoas através de referendos."[56]

Na Europa, o populismo de direita, muitas vezes toma a forma de desconfiança em relação à União Europeia, e dos políticos em geral, combinado com uma retórica anti-imigrante e uma chamada para um retorno aos valores tradicionais, nacionais.[57]

Religião

O apoio de um governo para uma religião estabelecida era associado ao original conceito francês de "direita".[58] Joseph de Maistre argumentou a autoridade indireta dos Papas sobre questões temporais. De acordo com Maistre, apenas os governos fundados sobre a constituição cristã, implícita nos costumes e instituições de todas as sociedades europeias, mas sobretudo em monarquias católicas europeias poderiam evitar a desordem e o derramamento de sangue que se seguiu da implementação de programas políticos racionalistas , como na Revolução Francesa. A Igreja da Inglaterra foi criada por Henrique VIII. Alguns clérigos têm cadeiras na Câmara dos Lordes, mas são considerados politicamente neutros, em vez de definidos de direita ou esquerda.

Estratificação social

A política de direita envolve em graus variados a rejeição de objetivos igualitários da política de esquerda, alegando que a desigualdade econômica é natural e inevitável, ou que é benéfica para a sociedade.[59] As ideologias de direita e seus movimentos apoiam a ordem social. A original francês direita foi chamada de "o partido da ordem" e considerava que a França precisava de um forte líder político para manter a ordem.[12]

O conservador estudioso britânico RJ White, que rejeita o igualitarismo, escreveu:

"Os homens são iguais perante a Deus e as leis, mas desiguais em tudo o mais, a hierarquia é a ordem da natureza e o privilégio é a recompensa do serviço honroso".[60]

O conservador norte-americano Russell Kirk também rejeita o igualitarismo como imposição de mesmice, afirmando:

"Os homens são criados diferentes e um governo que ignora esta lei torna-se um governo injusto porque sacrifica a nobreza em favor da mediocridade".[60]

Ele tomou como um dos "cânones" do conservadorismo o princípio de que a "sociedade civilizada exige ordens e classes".[48] Os liberalistas de direita rejeitam a igualdade coletiva ou imposta pelo Estado por prejudicialmente recompensar o mérito pessoal, a iniciativa e o espírito empreendedor [60] (ver: Meritocracia). Na sua opinião, é injusto, limita a liberdade pessoal e leva à uniformidade social e mediocridade.[60]

Controvérsias

Ver artigo principal: Extrema-direita

Alguns autores, como Erik von Kuehnelt-Leddihn ("Liberty or Equality"[61] e "Leftism, From de Sade and Marx to Hitler and Marcuse"[62]) e Anthony James Gregor argumentam que o nacional-socialismo e o fascismo são de esquerda,[63] (ver: Comparação entre nazismo e stalinismo) baseando-se na política econômica centralmente planejada, característica de tais regimes. No entanto, diversos regimes tradicionalmente situados na direita política apresentaram economias planejadas ou fortemente estatizadas, como a atual economia da Arábia Saudita e algumas ditaduras latino-americanas.[64][65][66] Os integralistas brasileiros (grupo que esposa valores evidentemente "direitistas") defendiam a economia planificada.[67]

A partir do século XX, o termo extrema-direita passou também a ser utilizado por alguns para o fascismo, bem como para grupos ultranacionalistas. Há um considerável consenso a respeito do caráter de extrema-direita dos fascismos ocidentais.[68][69] Benito Mussolini, líder do fascismo italiano, declarava-se de direita.[70] Alguns autores argumentam que os regimes totalitaristas do século XX eram de esquerda devido à economia planejada,[62] característica de tais regimes. Essa tese tem pouco crédito perante o consenso acadêmico,[71][72][73][74] embora os especialistas concordem que a definição do fascismo no espectro político é complexa.[75][76][77][78][79]

Segundo historiadores,[80] o comunismo soviético e o nazismo alemão estiveram intimamente ligados (ver: The Soviet Story). Estudiosos apontam a existência de uma intensa cooperação econômico-militar entre URSS e o Alemanha Nazista desde antes do Pacto Molotov-Ribbentrop, até 1941.[80] Afirmam ainda que, o auxílio soviético foi decisivo para o III Reich criar suas novas forças armadas (Wehrmacht).[80] E, que os campos de concentração e de extermínio nazistas foram claramente inspirados no modelo dos gulags soviéticos.[80]

Partidos e agremiações políticas de direita

Alemanha

Áustria

Brasil

Pesquisa Datafolha divulgada em 13 de agosto de 2006 revela que 47% do eleitorado brasileiro se define como sendo de direita, 23% de centro e 30% de esquerda[81].

Contemporâneos

No Brasil, existem poucos partidos que se identificam com a direita. Segundo o analista político João Mellão Neto, no momento o país não possui em atividade nenhum partido político verdadeiramente de direita,[82][83] existindo, porém, políticos que se identificam pertencentes à direita, como Jair Bolsonaro do PSC, Onyx Lorenzoni e Abelardo Lupion do DEM, Denise Abreu do PEN, e Demóstenes Torres (sem partido).[84][85][86][87] Olavo de Carvalho é tido como um dos principais expoentes do pensamento de direita no Brasil.[88] Em 2016, os dois únicos partidos que se declararam abertamente de direita no Brasil foram o PRTB[89] e o PSC.[90] O Partido Novo[91][92][93][94][95][96], homologado em 2015, também é frequentemente identificado com a direita, dada ideologia liberal e sua defesa da intervenção mínima do Estado na sociedade[97], apesar de não se declarar como direitista[98]. Também há a volta de movimentos conservadores, como a Frente Integralista Brasileira (FIB), que reivindica a herança da extinta Ação Integralista Brasileira.[99]

Extintos

Associações e Institutos de Direita no Brasil

Canadá

Chile

Segundo uma pesquisa nacional da UDP , em 2007, 17% dos chilenos se identificaram com a direita, 15% com a esquerda, 28% com o centro e 40% dos entrevistas não se identificaram com nenhuma orientação política específica.[100]

Colômbia

Coreia do Sul

Espanha

Estados Unidos

Segundo o instituto de pesquisa Gallup, 41% dos americanos se identificam como conservadores (Direita), 36% como moderados e 21% como liberais.[101]

França

Israel

Segundo pesquisa da fundação Friedrich Ebert 62% dos jovens israelenses (de 15 a 24 anos) se consideram de direita, contra 25% de indecisos e 12% de esquerdistas.[102]

Itália

Japão

México

Países Baixos

Paraguai

Polónia

Portugal

Reino Unido

O Partido Conservador e Unionista (em inglês: Conservative and Unionist Party), comumente conhecido como Partido Conservador (Conservative Party) é um partido político conservador do Reino Unido associado à direita-política. Os primeiros ministros do partido conservador inglês estiveram à frente do governo durante 57 anos do século XX. [103][104]

O Partido Liberal, visto como um partido mais ao centro, é o terceiro maior partido do Reino Unido, e mantinha uma coligação política centro-direita com o partido Conservador, rompida apenas em 2015.[105]

Rússia

Bandeira do Partido Liberal Democrata da Rússia (LDPR).

Sérvia

Suíça

Ver também

Referências

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