Metro Ligeiro de Mirandela
Metro de Mirandela | |
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Informações | |
Local | Mirandela |
Tipo de transporte | Ferroviário (Metropolitano Ligeiro ou LVT) |
Número de linhas | 1 |
Número de estações | 6 |
Dados técnicos | |
Extensão do sistema | 4 km |
Bitola | 1000 mm |
Metro de Mirandela | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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O Metropolitano Ligeiro de Mirandela é uma empresa criada pela Câmara Municipal de Mirandela para transporte coletivo de passageiros em meio ferroviário ligeiro de superfície. O grupo societário é constituído pela Câmara Municipal de Mirandela (90%) e pela CP (10%).
História
A criação da Metro de Mirandela ocorreu em 1995, firmada no Decreto-Lei nº24/95 de 8 de Fevereiro, e surgiu em resposta a um conjunto de «medidas de racionalização das linhas de baixa procura» que a CP pôs em prática no início da década de 1990, neste caso, com a amputação da Linha do Tua, que antes ligava a Linha do Douro (na estação do Tua) a Bragança, e que em 1990 viu encerrado o troço entre esta cidade e Mirandela.
A partir de 28 de junho de 1995, a nova empresa passou a explorar o troço entre Mirandela e Carvalhais, no qual criou mais paragens (Mirandela-Piaget, Tarana, Jacques Delors e Jean Monet). Por concessão da CP, esta empresa passou a assegurar também, desde 21 de outubro de 2001, o serviço no restante troço activo da Linha do Tua (de Tua a Mirandela).
A 12 de fevereiro de 2007, perto do apeadeiro de Castanheiro, a automotora Bruxelas sofreu um grave acidente, no qual morreram 3 pessoas, e outras 2 ficaram feridas. A automotora viria a ser desmantelada, desfalcando a frota do Metro de Mirandela.
A 22 de agosto de 2008, outro grave acidente causou a morte a uma pessoa e ferindo outras 43. A partir deste dia a circulação do Metro de Mirandela foi interrompida entre a estação do Cachão e a do Tua.[1][2]
Dados da empresa
- Capital Social: 125 000 € [3][4]
- Custos anuais globais: 400 000 € [carece de fontes]
- Funcionários: 9 [carece de fontes]
Frota
A frota do Metro de Mirandela é composta por automotoras LRV 2000, adquiridas à CP (Série 9500) — descendentes das Xepas, compradas à então Jugoslávia, e que após servirem nas Linhas do Corgo e do Tua, foram requalificadas nas oficinas ferroviárias de Guifões.
Inicialmente eram quatro automotoras, que foram pintadas de verde (as afetas à CP são vermelhas) e batizadas com nomes de cidades europeias: Bruxelas, Lisboa, Estrasburgo e Paris.