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Charlie Brown Jr.: diferenças entre revisões

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Charlie Brown Jr só lançou uma música surf rock, foi a música chamada "Do Surf" lançada no álbum Preço Curto, Prazo Longo de 1999.
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'''Charlie Brown Jr.''' foi uma [[banda musical|banda]] [[brasil]]eira de rock formada em [[Santos]] em 1992. As canções da banda misturavam vários estilos como o [[rock alternativo]], [[hardcore punk]], [[reggae]], [[rap]], e [[skate punk]], criando, assim, um estilo próprio. As letras frequentemente traziam críticas à sociedade, além de abordarem o universo do jovem contemporâneo.


Todos os membros da banda nasceram em [[Santos]], exceto o vocalista [[Chorão (cantor)|Chorão]], natural de [[São Paulo]].
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Revisão das 04h49min de 23 de abril de 2021

Charlie Brown Jr.
Charlie Brown Jr.
Charlie Brown Jr. em apresentação no 7° Megamotofest, em Araçatuba.
Informação geral
Origem Santos, São Paulo
País Brasil
Gênero(s)
Período em atividade 19922013
Gravadora(s) Virgin, EMI, Sony, Radar, Som Livre
Ex-integrantes Chorão
Champignon
Thiago Castanho
Marcão
Bruno Graveto
Renato Pelado
André Pinguim Ruas
Heitor Gomes
Nando Bassetto
Vini

Charlie Brown Jr. foi uma banda brasileira de rock formada em Santos em 1992. As canções da banda misturavam vários estilos como o rock alternativo, hardcore punk, reggae, rap, e skate punk, criando, assim, um estilo próprio. As letras frequentemente traziam críticas à sociedade, além de abordarem o universo do jovem contemporâneo.

Todos os membros da banda nasceram em Santos, exceto o vocalista Chorão, natural de São Paulo.

No dia 6 de março de 2013, Chorão morreu em seu apartamento em São Paulo devido a uma overdose de cocaína e álcool. Os membros remanescentes da banda decidiram abandonar o nome Charlie Brown Jr. e mudaram para A Banca a fim de preservar a memória do cantor com o antigo e homenageá-lo.[1][2] Porém, o grupo acabou em setembro de 2013, na madrugada do dia 9 daquele mês, pois o baixista-fundador do Charlie Brown Jr. e vocalista d'A Banca, Champignon, foi encontrado morto em casa, em São Paulo. por suicídio.[3]

Em julho de 2015, um levantamento do Deezer revelou que o Charlie Brown Jr. é a segunda banda brasileira de rock mais ouvida no exterior, atrás apenas do Sepultura.[4] Em setembro de 2015, pesquisa similar da Billboard Brasil divulgou uma lista com 47 bandas e artistas brasileiros, na qual o CBJr. ficou na 31ª posição, o quarto grupo (depois do Sepultura, Natiruts e Tribalistas).[5]

Em 2019, Marcão, Heitor Gomes e André Pinguim Ruas fizeram uma turnê com convidados nos vocais.[6]

História

O vocalista e fundador da banda, Chorão.

Início

Em 1987, o paulistano de dezessete anos Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, mudou-se para Santos, litoral de São Paulo após uma infância traumática. Passou a se interessar pela prática do skate e teve uma entrada repentina no cenário musical. Um dia, em um bar local, substituiu o vocalista de uma banda, quando este precisou ir ao banheiro. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, fez um convite para integrar sua banda.

Em 1990, quando o baixista saiu, Champignon, com 12 anos, foi apresentado a Chorão por músicos conhecidos que frequentavam o mesmo estúdio que o cantor, em São Vicente, para fazer um teste para baixista. Os dois formaram então a banda What's Up.[7] Não há registros da What's Up disponíveis na internet, mas a banda, segundo relatos, fazia um som semelhante ao thrash metal, hardcore punk e crossover. As letras eram em inglês e a pegada era como a de bandas como Biohazard e Suicidal Tendencies.[8] Os dois tentaram divulgar a banda pela cidade.[9]

Tempos depois Chorão e Champignon decidiram convidar o baterista Renato Pelado, vindo de bandas da cidade como Ecossistema, Jornal do Brasil, entre outros projetos. Mais tarde, Marcão e Thiago Castanho completaram a primeira formação do grupo, que ainda não tinha nome.[10] Daquela época, resta apenas um registro em VHS deteriorado, que foi divulgado pelo guitarrista Marcão, somente em 2017, em uma rede social. Segundo o próprio Marcão, "trata-se de imagens inéditas da gravação do primeiro videoclipe do grupo, gravado de forma independente, que chegou a ser lançado, mas "se perdeu no tempo".[11]

O nome Charlie Brown Jr. só iria ser escolhido em em 1992, quando Chorão, inspirado em um incidente em que atropelou uma barraca de água de coco com o desenho do Charlie Brown. O "Júnior" foi acrescido, nas palavras de Chorão, "pelo fato de sermos filhos do rock", inspirado por músicos do rock brasileiro à época como Raimundos, O Rappa, Nação Zumbi, e Planet Hemp.[12] A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Blink 182, Sublime, Bad Brains, 311, Rage Against The Machine, NOFX e Suicidal Tendencies, misturando hardcore, skate rock, reggae e ska.

Chorão, era skatista, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de vários campeonatos brasileiros, e tinha o hábito de fazer shows em cima de um skate. Por volta de 1993, já com esta formação, começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários campeonatos de skate.

Fita demo e o álbum de estreia

Em 1993, a banda começou a se destacar em Santos. Sempre que a banda se apresentava em casas noturnas, Champignon, menor de idade, tinha que levar uma autorização judicial para acompanhar o grupo. Foi nesta época que Chorão procurou o produtor Rick Bonadio, então presidente da Virgin Records no Brasil e produtor dos Mamonas Assassinas, e lhe entregou a fita demo chamada "Charlie Brown Jr." com 3 faixas, que seriam gravadas no primeiro álbum da banda. Esta demo tem uma sonoridade bastante pesada.[8]

Bonadio gostou do som da banda e os contratou. Nasce então o álbum Transpiração Contínua Prolongada, produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin. O título do álbum, segundo a banda, retratava tudo que passaram para chegar onde chegaram. Lançado em 1997, o disco vendeu por volta de 500 mil cópias, e foi bem recebido pelas rádios, que executaram faixas como "O Coro Vai Comê!", "Proibida pra Mim (Grazon)", "Tudo que Ela Gosta de Escutar" e "Quinta-Feira".

A primeira aparição da banda na TV, em rede nacional, ocorreu no dia 24 de junho de 1997, no Programa Livre, do SBT, apresentado por Serginho Groisman.

Repercussão comercial com o álbum Preço Curto... Prazo Longo

Chorão comemorando seu aniversário com os fãs

Em 1999, após a estreia promissora, o grupo voltou com Preço Curto... Prazo Longo, composto por 25 canções inéditas, entre elas "Confisco", "Zóio de Lula", "O Preço" e "Não Deixe o Mar te Engolir", que sedimentaram a boa recepção da banda e garantiram sua presença nas rádios. De 1999 a 2006, a canção "Te Levar" foi tema do seriado Malhação, da Rede Globo, fazendo com que a banda expusesse seu trabalho às mais diferentes classes sociais. Com sua propagação na mídia, o grupo ganhou vários prêmios e chegou assim, por várias vezes, ao topo de grandes rádios espalhadas pelo país.

Nadando com os Tubarões e a aproximação da banda com rappers da periferia

Pouco antes de entrar no estúdio para gravar o terceiro álbum, a banda passou por uma forte crise interna, causada pelas brigas entre Chorão e Champignon, que quase encerrou o grupo. Além disso, foi nessa época que o pai do Chorão faleceu, vitimado por um câncer. A banda então deu uma pausa para que o seu vocalista pudesse lidar com a sua perda. Depois de seis meses em profunda depressão, com a barba crescida e de engordar 20 kg ficando em casa sem motivação, ele decide dar a volta por cima. E começa os trabalhos para o novo disco.

Apesar das dificuldades, a evolução da fórmula hip hop/reggae/hardcore continuou em Nadando com os Tubarões, lançado em 2000, cujos destaques foram as faixas "Rubão, o Dono do Mundo" e "Não é Sério". O disco marcava a entrada de DJ Anderson Franja como acompanhante fixo na turnê deste disco, que também contou com participações especiais, como o rapper Sabotage, a cantora Negra Li (na música "Não é Sério") e seu grupo RZO. Este disco apresentou uma sonoridade mais produzida e carregada se comparado aos dois primeiros álbuns, com algumas letras refletindo o momento delicado pelo qual Chorão estava passando, devido à morte do seu pai.

Saída do guitarrista Thiago Castanho

Nadando com os Tubarões foi o último álbum com a formação original do Charlie Brown Jr. (conhecida como formação clássica), já que Thiago Castanho, alegando problemas de agenda, saiu da banda após a turnê deste álbum.

No fim do ano, o Charlie Brown Jr. foi uma das bandas brasileiras que decidiu não participar do Rock in Rio 3 que ocorreria em janeiro de 2001, por discordar do tratamento dispensado às bandas nacionais.[14] Ao mesmo tempo, o guitarrista Thiago Castanho deixa o grupo alegando divergências pessoais.

Em 2001, a banda vence o Video Music Brasil, levando o prêmio "Escolha da Audiência" pelo clipe de "Rubão, o Dono do Mundo". Como um quarteto, o Charlie Brown Jr. lançou seu quarto álbum, 100% Charlie Brown Jr. - Abalando a sua Fábrica. As faixas de maior destaque foram "Hoje eu Acordei Feliz", "Lugar ao Sol", "Sino Dourado" e "Como Tudo Deve Ser". Nesse álbum o grupo focou-se mais no rock e no hardcore, deixando um pouco de lado suas outras influências. Ao contrário do que fizeram nos 3 primeiros discos, optaram por gravar o novo trabalho ao vivo (método em que todos os músicos tocam ao mesmo tempo no estúdio), resultando em uma sonoridade mais crua.

Foi em 2001 também que o músico Rodolfo Abrantes anuncia sua saída dos Raimundos. Com isso, o Charlie Brown Jr. acabou assumindo o posto como grande banda do rock nacional.

Em abril de 2002, uma apresentação da banda no Rio de Janeiro acabou em tumulto generalizado. Devido a uma briga, os integrantes da banda saíram do palco antes do previsto, causando revolta na plateia. Lojas e lanchonetes do parque Terra Encantada foram depredadas, porém não houve feridos graves.

O título do quinto álbum, Bocas Ordinárias, se apropriou de uma expressão lusitana, devido ao sucesso do grupo em apresentações realizadas em Portugal. A fusão de estilos gerou novos hits, como "Papo Reto (Prazer é Sexo, o Resto é Negócio)" e "Só por Uma Noite", "Bocas Ordinárias, Guerrilha!" e "Somos Poucos Mas Somos Loucos", além de uma versão de "Baader-Meinhof Blues", da Legião Urbana. Para este disco a banda optou por uma sonoridade mais polida, diferente do disco anterior.

Acústico MTV - Charlie Brown Jr. (2003)

Em 2003, chegou a vez do Charlie Brown Jr. gravar seu Acústico MTV. Entre os convidados, o grupo chamou Negra Li, Marcelo Nova e Marcelo D2, que participaram de versões de "Não é Sério" , "Hoje" (do grupo de Marcelo Nova, Camisa de Vênus) e de "Samba Makossa" (Nação Zumbi), RZO (A Banca) respectivamente. Entre as regravações, a banda santista optou pelas canções "Proibida pra Mim (Grazon)", "Zóio de Lula", "Tudo que Ela Gosta de Escutar". O primeiro single foi a canção inédita "Vícios e Virtudes". O disco foi marcado pelo grande sucesso de vendas e mídia e, curiosamente, foi gravado enquanto a banda estava no auge da carreira, contrariando a tradição dos Acústicos MTV de retomar ao auge carreiras de outros artistas.

Comercial para a Coca-Cola e Desentimentos com Marcelo Camelo

Em 2002, Chorão foi o garoto-propaganda de uma peça publicitária da Coca-Cola, divulgando a promoção “No Estilo”[15] Segundo Cláudia Colaferro, diretora de marketing da Coca-Cola, "o Charlie Brown Jr. foi escolhido por ser o representante da geração que tem entre 14 e 19 anos"[16].

A propaganda foi ao ar em 2003. Em 2004, Marcelo Camelo, vocalista da banda Los Hermanos, numa entrevista concedida para a revista da Oi, criticou a participação do Chorão no comercial "No Estilo" da Coca-Cola[17] (Camelo disse: "esse negócio de fazer comercial para Coca-Cola é um desdobramento da indústria, a gente rejeita esse negócio de vender atitude".[18] E depois: "o Charlie Brown Jr. é uma banda da qual temos discordâncias estéticas... são precursores deste estilo que combatemos"[19]). As declarações dadas por Camelo deixaram Chorão extremamente irritado. O primeiro encontro dos 2 após a polêmica declaração de Camelo se deu num voo, ocorrido no dia 2 de julho de 2004 (ambas as bandas iriam se apresentar no Piauí Pop Festival). Percebendo que Camelo estava no mesmo voo, Chorão jogou uma indireta, em voz alta: "Vou atropelar as bandas que falam mal do Charlie Brown". Após o voo, no aeroporto de Fortaleza, Camelo teria se aproximado de Chorão, na sala de desembarque do voo da TAM Linhas Aéreas, que o agrediu com um soco.[20][21][22] Chorão alegou que também foi ameaçado e agredido.[23] Logo após a briga entre eles ter ganhado repercussão na imprensa, a assessoria do Charlie Brown Jr. divulgou uma nota lamentando a discussão, afirmando que os ânimos se exaltaram de ambas as partes e garantindo que foi um incidente isolado.[24]

Alguns dias após o incidente, Chorão formalizou um pedido de desculpas via site oficial da banda.[17]

Mesmo assim, alguns dias mais tarde, a banda Los Hermanos abriu 2 processos contra Chorão: Uma na cidade do Rio de Janeiro, pedindo indenização por danos morais e materiais. O outro em São Paulo, no qual o grupo exigiu mais R$ 43 mil para compensar os cachês de shows e eventos que foram cancelados após a agressão.[25]

Em 2009, no Programa Ensaio, exibido pela TV Cultura, o Charlie Brown Jr. se apresentou e Chorão deu depoimentos sobre vários aspectos da carreira da banda, inclusive o incidente com Marcelo Camelo. Chorão contou que durante um bom tempo se sentia perseguido pessoalmente por Camelo, que isso vinha lhe irritando e que, quando a confusão aconteceu, foram os integrantes do Los Hermanos que partiram pra cima dele, que teria apenas se defendido. Por fim, ele fala que não tinha nada contra Marcelo Camelo e ironicamente, diz: “Camelo, eu te amo. Sem você o Brasil não seria o mesmo.”[26]

Desentendimentos entre os integrantes e Lançamento de Tamo Aí na Atividade

Enquanto a banda emplacava vários hits nas rádios, os primeiros boatos de desentendimentos entre os integrantes começavam a ser noticiados. Segundo Lampadinha, produtor da banda, havia registros de que Chorão e Champignon já começavam a ter desavenças mais sérias desde 1999.[27]

Foi neste clima que a banda lançou, em 2004, Tamo Aí na Atividade o sexto disco de estúdio, e o sétimo da carreira da banda. O álbum marcou o retorno do produtor Rick Bonadio - que não produzia um disco da banda desde Preço Curto... Prazo Longo - e algumas inovações na parte sonora, como batidas eletrônicas. O disco teve como músicas de trabalho as faixas "Tamo aí na atividade" e "Champagne e Água Benta".

Um indício do desentendimento entre os integrantes do grupo pôde ser percebido no encarte do álbum Tamo Aí na Atividade, já que este não trouxe nenhuma foto dos integrantes juntos. Além disso, a banda estranhamente não teve data marcada pro lançamento do disco em São Paulo - algo nunca visto antes. Esse show só viria a ocorrer quase 4 meses depois do lançamento do álbum. Por fim, o clipe da música “Champagne e Água Benta” foi gravado apenas por Chorão.

Após alguns shows da turnê desse disco num show no Planeta Atlântida em 2005, Chorão aparentemente emocionado diz: “Tá acabando, eu quero ter mais tempo pra ficar com você, cuidar melhor de você!”. E em Fevereiro do mesmo ano no Rio de Janeiro, logo após tirar uma foto com o público de fundo na qual ele disse que iria fazer um quadro, ele solta: “Hoje eu estou aqui, mas amanhã isso tudo pode acabar![28] Estes discursos evidenciavam cada vez mais que o clima dentro da banda já não eram mais amistosos, e fortaleciam os boatos sobre o fim da banda.

A banda fez um show em São Paulo no dia 26/02/2005 onde afirmavam que a banda não acabaria, mas logo após, estranhamente o Charlie Brown Jr. entrou em férias.[29] Havia mais um único show pendente na agenda da banda seria em São Paulo no dia 15/04/2005.

Por meio do site oficial da banda, Chorão desmentiu os boatos sobre o fim da banda.[30]

Esse é um comunicado que eu, Chorão, fundador, líder e compositor do Charlie Brown Jr. dirijo aos fãs da banda e às pessoas dos meios de comunicação que divulgam e prestigiam nosso trabalho. Tenho visto todo tipo de especulação à respeito do fim da banda e venho por meio desta nota dizer mais uma vez a todos que a banda não acabou, e sim entrou de férias. Tenho consciência de que sou uma pessoa pública e sou constantemente julgado por indivíduos que não me conhecem, mas tenho certeza de que tenho os fãs da banda ao meu lado. Estarei nesse período cuidando de projetos paralelos, como meu filme e um disco solo que irá compor a trilha desse mesmo filme. Obrigado à todos que tem nos apoiado e a todo o carinho e preocupação dos fãs”.
Chorão, desmentindo boatos sobre separação, em nota divlgada no site oficial da banda, em 2005.

No início do mês de Abril, Chorão participou sozinho do programa da MTV Brasil Gordo a Go-Go, no qual afirmou muito que o Charlie Brown Jr. era a sua vida e que ele só deixaria de existir quando ele anunciasse. Disse também que nessas férias que a banda teve, cada um estava cuidando de seus projetos paralelos, Champignon já pretendia lançar um disco solo, Pelado se dedicava a casa noturna Karuna, Marcão continuava estudando guitarra e Chorão estaria com uma banda paralela ao CBJr., banda essa formada com o até então ex-integrante do Charlie Brown Jr., Thiago Castanho. E essa banda faria a trilha sonora do futuro filme “O Magnata”.

Em 15 de abril de 2005[31], o vocalista Chorão foi surpreendido com o anúncio de que todos os outros músicos da banda estavam deixando o grupo, alegando divergências contratuais. Em nota no site oficial da banda, no dia 13 de maio daquele ano, o guitarrista Marcão, o baixista Champignon e o baterista Renato Pelado disseram estar saindo por “divergências de idéias profissionais”.[29]

Logo após saber o comunicado dos músicos, Chorão postou uma mensagem no site oficial da banda desejando sorte aos amigos. Na postagem, ele explicou que ninguém havia sido mandado embora e que ele estava triste com a saída dos caras[31].

Um mês depois do ocorrido (junho de 2005), Champignon aceitou dar uma entrevista à revista Jovem Pan. Ao ser questionado sobre o motivo de eles estarem saindo da banda e se Chorão era o fundador, líder e compositor da banda, como alegava ser, o baixista deu a seguinte resposta[32]:

Divergências musicais não foram. Senão, a gente não teria feito 7 cds juntos. Quem não é otário sabe disso. O lance da banda foi um desentendimento com o empresário PIPO e o Chorão comprou a dele. Então eu, o Marcão e o Pelado fomos cada um para um lado. Tem coisas aí que não podem ser abertas porque são particulares e prefiro nem falar. Neguinho aí até parou de tocar porque ficou abalado com a situação, não acreditou. Na boa, eu não quero ficar falando mal do cara (Chorão), jogando bomba, quero mais que ele fique bem rico, bem milionário e me esqueça. Esqueça a gente. Tem uma parte que não pode ser falada. Todo mundo gostaria de saber, mas a gente tem um acordo. (...) Tínhamos uma banda antes, chamada "What’s Up", de covers de Beastie Boys, Suicidal Tendencies... Isso foi em 1991, 1992, época em que a gente se conheceu. Eu fundei a banda junto com o Chorão. Sou fundador do CBJr. também, mas se ele quer falar que foi ele, foda-se – foi ele, então. (...) Ele falou no Faustão que faz 100% de tudo. Isso é desrespeito com o Marcão, comigo e com o Pelado. Ele nunca tocou baixo, bateria, porra nenhuma. O que ele fazia era dar as idéias de boca e de gente desenvolvia.
Champignon, em entrevista à revista Jovem Pan, em junho de 2005.

Nova formação

Contrariando as expectativas sobre o fim da banda, Chorão apareceu com uma nova formação para o Charlie Brown Jr. O novo núcleo era baseado na cidade de Santos, onde a banda surgiu. Thiago Castanho, guitarrista que fez parte dos três primeiros discos da banda, retornou ao grupo. Dois novos músicos assumiram, respectivamente, a bateria e o baixo; André Luís Ruas, conhecido como Pinguim; e Heitor Gomes, filho do contra-baixista Chico Gomes.[33]

O álbum Imunidade Musical é lançado em 2005 com destaque para o primeiro single "Lutar pelo que É Meu", além de "Cada Cabeça Falante tem sua Tromba de Elefante", com as participações de Rappin' Hood e Parteum. Ainda neste ano, o Charlie Brown lança o DVD Skate Vibration, que mostra imagens da banda se apresentando em disputas de skate e imagens nos estúdios Digital Grooves e Midas Studios, onde gravaram o disco.

No DVD, além de uma apresentação ao vivo, estão os videoclipes que misturam imagens da banda Charlie Brown Jr. nos shows realizados em 2005, nas viagens e durante as gravações de seu oitavo álbum. Imunidade Musical, no qual a sonoridade do Charlie Brown Jr. foi restabelecida através de 23 faixas, se tornou um álbum emblemático na trajetória da banda. A canção "Lutar pelo que É Meu" substituiu "Te Levar" na abertura do seriado Malhação, de abril de 2006 até outubro de 2007.

Em maio de 2007, a imprensa noticiou que Marcão e Champignon estariam usando o nome da banda Charlie Brown Jr. indevidamente no exterior. Segundo apurado pelo jornal Folha Online, chegou aos ouvidos de Chorão a informação de que Champignon e Marcão fizeram três shows em cidades norte-americanas no fim de abril.[34] A gravadora do grupo, EMI, divulgou nota afirmando que a marca "Charlie Brown Jr." pertence ao Chorão,[35] e que "a menção da marca, no Brasil e fora dele, da forma que for, é expressamente proibida, sujeitando quem a utilize as sanções legais cabíveis".[34] Em nota, Marcão e Champignon se defenderam das acusações, afirmando que eles "não eram responsáveis pelo material promocional do show".[35]

Ritmo, Ritual e Responsa (2007)

O nono álbum da carreira lançado pelo Charlie Brown Jr. foi intitulado de Ritmo, Ritual e Responsa. Trouxe 22 faixas inéditas e uma faixa bônus, e chegou às lojas no final de setembro de 2007. Embora produzido, gravado e mixado por Lampadinha, o álbum foi lançado com Chorão e Thiago Castanho assinando a produção, isso se deu devido a uma série de desentendimentos entre Chorão, sua gravadora e o produtor, Chorão anos depois em entrevista à rádio Metropolitana de São Paulo, reconheceria que embora Lampadinha tivesse produzido o álbum, nem ele sabia ao certo porque Lampadinha havia sido omitido dos créditos de produção do álbum. O álbum possui letras com forte apelo urbano e que vão ao encontro dos anseios da juventude, com direito a toques eletrônicos e a presença do rap. No dia 9 de abril de 2007 chegou às rádios do Brasil "Não Viva Em Vão", canção de Chorão e Thiago Castanho que foi escolhida como primeira música de trabalho. Logo em seguida é lançado o segundo, "Pontes Indestrutíveis", e posteriormente outra, a canção "Be Myself", que foi escolhida para fazer parte da trilha sonora da telenovela Duas Caras, exibida pela Rede Globo. Destaque também para o quarto single do álbum, "Uma Criança com Seu Olhar".

Saída de Pinguim e Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva)

No dia 23 de abril de 2008, foi divulgado no site oficial que o baterista André Ruas, o Pinguim, não fazia mais parte da banda. O motivo seria o fim do contrato que já estava se aproximando, sem que houvesse interesse de ambas as partes em renová-lo.

Em 16 de maio de 2008, a banda participou do programa Estúdio Coca-Cola Zero - Charlie Brown Jr. e Vanessa da Mata, um episódio do Estúdio Coca-Cola, que foi um projeto da MTV Brasil em parceria com a Coca-Cola que promoveu a misturas de vários artistas e bandas de diferentes estilos[37].

Depois de sete anos na EMI, a banda muda para a gravadora Sony Music. Novamente produzida por Rick Bonadio, a banda lança, em setembro daquele ano, o álbum Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva). O nome "Camisa 10", é um trocadilho por este ser o décimo álbum da banda. É o primeiro com o baterista Bruno Graveto. O disco possui a canção "O Dom, a Inteligência e a Voz" feita a pedido da cantora Cassia Eller, que Chorão fez para entrar no disco que a cantora iria fazer em 2002. Mas, 15 dias após a criação da música, Cássia faleceu. A canção "Me Encontra", foi lançada como primeiro single do álbum no final de julho de 2009.

Rompimento com a Sony, a volta de Marcão e Champignon e a saída de Heitor Gomes

Chorão andando de skate no palco em 2012

No início de 2011, a banda gravou um CD e DVD ao vivo em São Paulo. Problemas na organização do evento levaram a um rompimento com a gravadora Sony Music, e a banda passou a trabalhar de forma independente.

Após esse acontecimento, na edição 2011 do Viradão Carioca, no Rio de Janeiro, Chorão disse que tinha uma surpresa para o público, e que a banda não era mais formada por 4 integrantes, mas sim 5. Logo após isso, chamou Marcão para o palco, selando oficialmente sua volta ao grupo. Em julho daquele ano, o contrato com o baixista Heitor Gomes foi encerrado e saiu da banda de forma amigável, alegando buscar o sucesso independente, mais tarde se juntando à banda CPM 22. Com isso, Champignon voltava ao grupo, surpreendendo os fãs com um vídeo postado no YouTube onde dizia: "Voltei pra ficar! Aqui é minha casa!". Após isso a banda passa a contar quase com sua formação original. Em entrevista dada no dia da morte de Chorão, Champignon afirmou que ele e Chorão brigaram algumas vezes na vida, mas felizmente puderam refazer a amizade.”[38] "A gente tinha uma relação profissional. Apesar das muitas brigas, éramos amigos há mais de 20 anos"[39] Eventualmente decidiram refazer o show, batizado Música Popular Caiçara, em setembro de 2011, dessa vez, gravado em Curitiba e na cidade natal da banda. Com a produção de Liminha, o show conta com as participações especiais de Marcelo Falcão, vocalista d'O Rappa, Zeca Baleiro, e dos compositores baianos Marcelo Nova e Márcio Mello. Gravado de maneira independente, o DVD demorou cerca de 7 meses para ser lançado. Em maio de 2012, Música Popular Caiçara foi lançado com a distribuição do selo Radar Records, em comemoração aos vinte anos de carreira do grupo.

Nova briga com Champignon

Durante um show da turnê em Apucarana, no Paraná, Chorão criticou o baixista, afirmando que ele deveria ser muito grato por ter sido aceito de volta ao grupo "depois de tudo que fez".[40] Após quase cinco minutos, Champignon deixou o palco quando Chorão disse que ia tocar a canção "O preço". O show continuou sem o baixista, e com a plateia gritando "arregou, arregou". A briga virou notícia após um fã, que gravou todo o discurso de Chorão, divulgar o vídeo com a discussão no YouTube.[41] Com a repercussão negativa da briga, Chorão e Champignon divulgaram um vídeo no Youtube pedindo desculpas aos fãs, e reafirmando suas amizades.[42][43]

Morte de Chorão

Na madrugada do dia 6 de março de 2013, o vocalista do Charlie Brown Jr., Chorão, foi encontrado morto em seu apartamento, localizado na zona oeste da cidade de São Paulo.[44] A morte de Chorão foi causada por uma overdose de cocaína[45].

A banda estava de férias, com seu último show tendo sido em janeiro em Balneário Camboriú,[46] e o próximo show programado marcado para o dia 22 de março, em Campo Grande, no Rio de Janeiro. "Íamos voltar a tocar no dia 22, mas isso não vai mais acontecer".[38] Champignon declarou que o futuro da banda era incerto.[46]

Poucos dias antes de morrer, o cantor Chorão divulgou o novo single do Charlie Brown Jr., intitulado "Meu Novo Mundo", que seria lançada no próximo álbum da banda.[47] A canção foi apresentada no dia 28 de fevereiro de 2013, em visita ao estúdio da rádio 89FM, em São Paulo.[48] Na semana da morte do Chorão, o Charlie Brown Jr. dominou a lista de compras eletrônicas no Brasil. No top 10 das músicas mais compradas da semana, a banda apareceu em nove das 10 posições. O único single da lista que não era do grupo correspondia à 5ª posição.[49] Além disso, no dia 14 de março, havia sete discos da banda entre os 200 mais vendidos em uma loja virtual no Brasil. A coletânea Charlie Brown Jr: de 1997 a 2007, figurou na segunda posição dos álbuns mais vendidos deste dia.[50]

Acontecimentos Pós-Morte do Chorão

Fim do Charlie Brown Jr. e A Banca

Ver artigo principal: A Banca

Em março Champignon já declarara que não havia como o Charlie Brown Jr. continuar em atividade com a ausência de Chorão,[51][52] e em abril o baixista confirmou que o restante dos integrantes iriam formar uma nova banda, A Banca,[53] onde Champignon assumiria os vocais, com a entrada da baixista Lena Papini. O nome vinha da conclusão de Chorão que "a gente não era o Charlie Brown, nós éramos a banca do Charlie Brown.",[13] enquanto seu papel como vocalista vinha de uma sugestão do próprio Chorão, que no começo de 2013 manifestou exaustão à Champignon, declarando que gostaria de ver o baixista assumindo os vocais do Charlie Brown Jr. durante suas férias para que pudesse descansar.[13]

A primeira apresentação da banda foi no programa de TV Altas Horas gravado no dia 11 de abril de 2013,[54] e A Banca foi confirmada como uma das atrações do festival João Rock 2013.[55] No dia 9 de setembro de 2013, o líder da banda, Champignon, foi encontrado morto em seu "estúdio" na sua residência em São Paulo, após ter efetuado dois tiros, um para teste em direção ao chão acertando em um de seus instrumento musicais e outro na região de sua boca resultando em seu falecimento, câmeras de seguranças flagraram Champignon realizando dois gestos o primeiro de "paz e amor" em direção ao chão e o segundo realizando o gesto de "degola" com dois dedos sendo uma prévia de seu suicídio, sua mulher grávida de cinco meses estava na residência e foi levada em estado de choque ao hospital.[56] Os músicos remanescentes seguiram seus próprios rumos,[57] com Marcão, Papini e Graveto se reunindo no grupo D'Chapas,[58] e todos mais o predecessor de Graveto no Charlie Brown, Pinguim, na banda Bula.[59]

Álbum Póstumo "La Família 013" (2013)

La Família 013 foi o 10° álbum de estúdio, e o 12° álbum da banda, lançado em 8 de outubro de 2013 pela Som Livre,[60] após seu lançamento inicial em setembro ser adiado pela morte de Champignon. O disco vazou antes do lançamento no site de streaming Deezer.[61] Segundo comunicado da banda, o nome do álbum tem a ver com o DDD da cidade de Santos, que é 013. Com as mortes de Chorão e Champignon o álbum ganhou bastante notoriedade no cenário nacional, o álbum conta com os singles intitulados "Meu Novo Mundo" e "Um Dia a Gente Se Encontra".

Em 2014, o videoclipe da canção “Rock Star” foi lançado. Estrelado pelo filho de Chorão, Alexandre, o vídeo mostra a vida de um filho de roqueiro que entra em turnê com a banda do pai, as mordomias e as farras. O clipe tem a participação dos integrantes sobreviventes da última formação (Marcão, Bruno Graveto e Thiago Castanho), além de Luciano Amaral (ex-Castelo Rá-Tim-Bum), Clara Aguilar (ex-Big Brother Brasil) e a modelo e apresentadora Fiorella Mattheis.[62]

Festival “Tâmo Aí Na Atividade

Em 2014, o filho de Chorão, Alexandre Abrão, organizou o Festival “Tâmo Aí Na Atividade” (batizado em homenagem ao nome de um dos discos da banda), realizado na cidade de São Bernardo do Campo, no Estância Alto da Serra, para homenagear o legado do Charlie Brown Jr.[63] O evento, que recebeu uma atração internacional, além de atividades como grafite e uma pista de skate, foi realizado em 13 de abril, 4 dias depois do que seria o 44° aniversário de Chorão, e o 22° aniversário da primeira apresentação do Charlie Brown.[64] A atração principal foi o show CBJr. e Convidados que reúniu no palco, pela primeira vez após a morte de Chorão e Champignon, ex-membros do CBJr. (guitarristas Marcão e Thiago Castanho, o baterista Bruno Graveto, e o baixista Heitor), além da baixista d'A Banca, Lena Papini, e diversos músicos convidados.[65] Apesar de Alexandre querer lançar o show em DVD, razões burocráticas impediram as filmagens.[66]

Line-Up do Festival
13 de Abril de 2014 (Domingo)[67]
Banda/Artista Gênero
Garage Fuzz Punk rock
Dead Fish Hardcore melódico
Emicida Rap
Estados Unidos Suicidal Tendencies Hardcore punk
Mano Brown Rap
Charlie Brown Jr. e Convidados rock, hardcore, reggae, rap, e skate punk

Musical "Dias de Luta, Dias de Glória"

O musical Dias de Luta, Dias de Glória, de montagem do diretor Bruno Sorrentino e escrito por Well Rianc, narra a saga da banda através da ótica de Chorão. São 25 atores, 26 canções e dez coreografias, desenvolvidas pelo coreógrafo Guto Muniz.[68] A estreia está agendada para 13 de março de 2015, no Teatro Gamaro, de São Paulo.[69]

Atualmente

Os integrantes remanescentes da então formação do Charlie Brown Jr. têm investido na carreira solo e em projetos paralelos na música como forma de seguir em frente suas carreiras musicais.[70]

Em novembro de 2013, Bruno Graveto passou a ser baterista oficial da banda Strike seu primeiro show aconteceu na casa de shows Hangar 110 em São Paulo em Dezembro do mesmo ano. Além disso, ele trabalha no projeto D'Chapas.[70] Ele revelou ao site G1 que os integrantes do grupo poderiam se reunir em um novo projeto, para formar o D'Chapas, uma banda que toca rock clássico.

Em novembro de 2014, Marcão Britto e André Pinguim Ruas, se uniram a Lena Papini (ex-integrante de A Banca) para formar a banda Bula.[71]

Em novembro de 2014, Thiago Castanho anuncia sua nova banda, intitulada de "O Legado", com duas músicas já lançadas, "Mais um dia sem você" e "Paraíso de Ilusão".

Em maio de 2015, em entrevista ao site UOL, Alexandre Abrão disse que algumas músicas inéditas da banda devem ser lançadas em breve. Ele afirmou, no entanto, que não há data certa para lançar as canções.[72]

No dia 21 de Agosto de 2015, em entrevista ao programa Boa da Pan, da Jovem Pan Curitiba, Alexandre Abrão, informou que a música "Fina Arte", presente no álbum La Família 013 será liberada, em breve, pela primeira vez em sua versão acústica – original. Além disso, ele contou que um documentário em livro da banda será lançado até o fim de 2015. Outra novidade revelada por ele foi que o Charlie Brown Jr. será “namingbrand” em breve, emprestando seu nome para uma marca de cerveja.[73]

Em 2016 foi lançado o segundo volume em CD do álbum Música Popular Caiçara – Ao Vivo, contendo o áudio das faixas que estavam presentes apenas no DVD e Blu-ray[74]

Em abril de 2017, o livro Eu Estava Lá Também (Editora Realejo), com o subtítulo: "Um livro criado por Chorão", foi lançado.[75] Pensado em 2011, o livro foi um dos últimos projetos do Chorão, quando ele ainda estava vivo. Trata-se de um livro de fotografia com imagens de dentro do estúdio, alguns momentos introspectivos à beira-mar e turnês realizadas entre 2005 e 2012.[76]

Em 5 de novembro de 2017, uma edição comemorativa de 20 anos do álbum Transpiração Contínua Prolongada foi lançada pela gravadora Universal Music[77], em todas as plataformas digitais. O álbum voltou ao catálogo em uma edição dupla, onde o vol.2 agrega uma coletânea com sucessos emplacados pela banda em álbuns posteriores[77]. Além disso, o álbum ganhou um formato digifile e nova masterização.

Nova Reunião: Turnê "Tamo aí na atividade – Apresenta Charlie Brown Jr."

Em 21 de janeiro de 2019 foi divulgado que o Charlie Brown Jr., representado pelos músicos Marcão, Heitor Gomes e André Pinguim Ruas, iria sair em uma turnê nacional com vocalistas convidados[6], com o primeiro show sendo realizado no dia 25 de janeiro (aniversário da cidade de São Paulo), no Vale do Anhangabaú. Segundo a nota divulgada, a ideia de trazer novamente a banda foi de Alexandre Aragão, juntamente com ex-integrantes da banda[78].

Esta notícia, porém, gerou uma série de críticas. Thiago Castanho, um dos ex-guitarristas da banda, disse que não tinha interesse em participar do evento (ao contrário do que foi divulgado, de que ele não participaria por estar doente). Em um vídeo no Instagram, ele disse: "O Charlie Brown Jr. não vai voltar porque Charlie Brown Jr. sem Chorão não existe, e eu não estou doente"[79]. Graziela Gonçalves, viúva do Chorão, comentou o assunto em uma rede social: "Estou recebendo umas mensagens agora perguntando de uma notícia que saiu aí, a respeito da volta do Charlie Brown Jr., se eu tenho alguma coisa a ver com isso, se eu concordo, enfim… Não tenho nada a ver com isso e, de acordo com essa notícia, tem um cara ali que vai fazer parte dessa formação que já, poxa, já processou a banda, já fez mal pra gente. Quer dizer, acho que o Ale não ia curtir nem um pouco isso. Enfim, é chato"[80]. Para Mauro Ferreira, crítico musical do portal G1 "um show de Charlie Brown Jr. sem Chorão é contrariar o discurso oficial (adotado inclusive pelos promotores da turnê) de que o vocalista era insubstituível. É fazer soar uma nota desafinada porque, no caso, o clichê é verdadeiro: Chorão é mesmo insubstituível, o que somente alimenta a aura de estranheza em torno dessa volta de Charlie Brown Jr., banda que efetivamente morreu em 2013"[81].

Homenagens da Gravadora

em 2019, a gravadora Universal Music preparou uma série de homenagens ao Chorão. A primeira foi o Relançamento de Zóio de Lula, em comemoração aos 20 anos desta canção. O EP foi lançado nas plataformas digitais, contendo o relançamento da canção, mais uma nova versão desse hit, que foi gravada por Marcelo D2, Nação Zumbi, Maneva e Hungria[82][83]. Esta nova versão ganhou também um videoclipe.

Estilo Musical e Legados

Segundo a revista Super Interessante, "o Charlie Brown Jr. foi a primeira e a maior entre as bandas brasileiras do chamado “novo rock”."[84] Para ela "com seu vocalista carismático e uma banda com impressionante domínio de palco, entre 1997 e 2002, o Charlie Brown Jr. foi colecionando hits em rádios roqueiras e mantendo sua reputação extreme com faixas mais pesadas e discurso repleto de menções a esportes e à vida familiar conturbada de Chorão."[84]

Em 2014, o jornalista André Forastieri do portal R7, publicou o livro "O Dia Em Que O Rock Morreu". Nele, há uma passagem que diz[85]:

"Por vinte anos o Charlie Brown Jr. esteve nas FMs, rádios pop, rádios rock, nas TVs e festivais. Alguma coisa eles tinham. As canções eram rock ligue-os-pontos. Conectavam com muita gente. As letras de Chorão eram toscas e sinceras. Ganhavam ressonância e sentido em sua voz malaca. Quando a banda apareceu, era única. Era o som moderno da Califórnia via Santos, muito brasileiro, galinha, eshperto. Eles descobriram um mundo lá fora, recriaram esse mundo aqui dentro, e ali reinaram sem rivais. Mais triste que pensar que o Charlie Brown Jr. morre com Chorão, é reconhecer que a banda não deixa herdeiros."
O Dia Em Que O Rock Morreu, de Andre Forastieiri.

Mauro Ferreira, crítico musical carioca, afirma que "ao tocar rap, rock e reggae com a linguagem e os códigos do hardcore, a banda santista estabeleceu empatia quase imediata com a parcela (imensa) da juventude que se sentia à margem da sociedade, excluída dos círculos da elite burguesa."

Para Marcelo Moreira, do site Combate Rock, "o Charlie Brown Jr., faz falta ao cenário do pop rock nacional, ainda que, em termos de qualidade, estivesse longe das grandes bandas nacionais do gênero. Mesmo em processo de decadência, com alta rotatividade na formação e nos constantes barracos e polêmicas que envolviam a banda, Chorão conseguia manter a cabeça acima da água no pântano lamacento que se tornou o pop rock nacional". Bruno Saruê complementa afirmando que "O Charlie Brown Jr. mudou completamente o cenário decadente do rock nacional, trazendo o rock de volta ao mainstream e angariando fãs de outros segmentos musicais, em razão da sua mistura de ritmos e letras que representavam o sentimento dos jovens na época".[86]

Integrantes

Linha do tempo

Chorão

Chorão e Champignon no palco em 2012.
Ver artigo principal: Chorão

Além de vocalista e fundador da banda, Chorão era responsável pela maior parte das letras e pelo seu direcionamento artístico e executivo.[38] Esteve na banda desde 1992 e foi o único que sempre permaneceu em todas as formações. Seu verdadeiro nome é Alexandre Magno Abrão, mas o apelido vem do convívio com skatistas. Conta-se que certo dia viu os amigos andando e um deles para zombá-lo, disse "não chora!", já que Chorão ainda não sabia andar. Acabou ficando com o apelido e, após ter aprendido o esporte, participou de várias competições antes de se tornar músico, chegando ao vice-campeonato paulista. Era sócio de uma pista de skate construída em sua cidade natal. Chorão morreu na madrugada do dia 6 de março de 2013, quando foi encontrado morto por seu motorista em seu apartamento, na cidade de São Paulo. Após exames, foi constatada morte por overdose de cocaína.[87]

Champignon

Ver artigo principal: Champignon

Baixista, beat-Box e backing vocal. Entrou no Charlie Brown Jr em 1992, mas saiu da banda em 2005, neste período ele gravou 7 discos com a banda, em 2011 Champignon retorna ao Charlie Brown, após Chorão publicar um texto explicando que o contrato de Heitor Gomes tinha rompido, e ambos acharam melhor a separação. Nesse mesmo comunicado ele anuncia que Champignon estaria voltando à banda, depois de quase seis anos. Esteve presente na gravação do CD e DVD Música Popular Caiçara que foi lançado em março de 2012. Permaneceu na banda até o seu final em abril de 2013 devido a morte de seu membro fundador. Posteriormente com a mesma formação da antiga banda, formou a banda A Banca. Passou de baixista para o vocais principal. Ele e Chorão se desentenderam em um show mas, após ver que um fã havia gravado a briga, os dois gravaram um vídeo selando novamente a amizade. Champignon morreu na madrugada do dia 9 de setembro de 2013, após se suicidar em seu apartamento em São Paulo.

Thiago Castanho e Heitor Gomes tocam em 2011.

Thiago Castanho

Ver artigo principal: Thiago Castanho

Thiago Castanho entrou no Charlie Brown Jr. em 1993 e, depois de tocar nos três primeiros discos, se desligou da banda em 2001. Antes de voltar e assumir definitivamente as guitarras do Charlie Brown Jr. no ano de 2005, Thiago montou o estúdio Digital Grooves em Santos, SP, cursou administração de empresas durante seis meses e gravou um Acústico MTV com a banda Ira!. Permaneceu na banda até o início de Março de 2013 devido a morte de seu membro fundador. Atualmente é guitarrista no Capital Inicial.

Marcão

Ver artigo principal: Marcão

Guitarrista, entrou no Charlie Brown Jr. em 1992, foi um dos responsáveis pela chegada do guitarrista Thiago Castanho, que havia sido seu aluno de guitarra. No período de sua primeira passagem na banda ele gravou sete discos, antes de sair em 2005, Marcão retorna para o Charlie Brown Jr. em 2011, durante um show no Viradão Carioca. Esteve presente na gravação do CD e DVD Música Popular Caiçara. Permaneceu na banda até o início de Março de 2013 devido a morte de seu membro fundador. Atualmente lidera a banda Bula.

Bruno Graveto

Ver artigo principal: Bruno Graveto

Baterista, entrou na banda no ano de 2008 e toca desde os doze anos. Antes de entrar no Charlie Brown Jr. tocou em outras bandas, como Pipeline e O Surto. Tocou também com o baixista Heitor Gomes na banda Fusion. Permaneceu na banda até o início de Março de 2013 devido a morte de seu membro fundador. Posteriormente com a mesma formação da antiga banda, integrou a banda A Banca.

Ex-membros

Ver artigo principal: Heitor Gomes
Ver artigo principal: Renato Pelado
Ver artigo principal: André Pinguim Ruas
  • Nando Bassetto - guitarra (1993)
  • Vini - bateria (1993)

Discografia

Álbuns de Estúdio
Ano Álbum Vendas e Certificações[88]
1997 Transpiração Contínua Prolongada

1999 Aquele Luxo
1999 Preço Curto... Prazo Longo

2000 Nadando com os Tubarões

2001 100% Charlie Brown Jr. - Abalando a Sua Fábrica

2002 Bocas Ordinárias

2004 Tamo Aí na Atividade

2005 Imunidade Musical

2007 Ritmo, Ritual e Responsa

2009 Camisa 10 (Joga Bola até na Chuva)

2013 La Família 013

Álbuns Ao Vivo
Ano Álbum Vendas e Certificações[88]
2003 Acústico MTV - Charlie Brown Jr.

2012 Música Popular Caiçara – Ao Vivo

2016 Música Popular Caiçara Vol.2

Coletâneas
Ano Álbum Vendas e Certificações[88]
2002 Lançando em Portugal
2007 De 1997 a 2007

2008 Charlie Brown Jr. - Perfil
2011 Papo Reto Grandes Sucesso
2015 A Arte De Charlie Brown Jr
2020 Em Casa

Blu Rays

DVDs

Videografia

  • "O Coro Vai Comê" (1997)
  • "Proibida Pra Mim" (1997)
  • "Gimme o Anel" (1998)
  • "Quinta-Feira" (1998)
  • "Zóio d' Lula" (1999)
  • "Confisco" (1999)
  • "Não Deixe o Mar Te Engolir" (2000)
  • "Rubão,O Dono do Mundo" (2000)
  • "Não é Sério" (2001)
  • "Lugar ao Sol" (2001)
  • "Hoje eu Acordei Feliz" (2002)
  • "Papo-Reto" (2002)
  • "Papo-Reto" (Ao Vivo) (2003)
  • "Só Por Uma Noite" (2002)
  • "Vícios e Virtudes" (2003)
  • "Não Uso Sapato" (2004)
  • "Samba Makossa" (2004)
  • "Champagne e Água Benta" (2005)
  • "Tamo Aí Na Atividade" (2005)
  • "Lutar Pelo Que É Meu" (2005)
  • "É Quente" (2005)
  • "Ela Vai Voltar" (2006)
  • "Não Viva Em Vão" (2007)
  • "Pontes Indestrutíveis" (2007)
  • "Me Encontra" (2009)
  • "Só os Loucos Sabem" (2010)
  • "Dona do Meu Pensamento" - Webclipe (2011)
  • "Céu Azul" (2011)
  • "Meu Novo Mundo" (2013)
  • "Um Dia a Gente se Encontra" (2013)
  • "Rock Star" (2014)

Canções em trilhas sonoras de programas de TV

Livros/Biografias

Prêmios

VMB

  • 1998 - Banda Revelação: "Proibida pra Mim"
  • 2001 - Escolha da Audiência: "Rubão, o Dono do Mundo"
  • 2001 - Melhor Videoclipe de Rock: "Rubão, o Dono do Mundo"
  • 2003 - Escolha da Audiência: "Papo Reto (Prazer É Sexo, o Resto É Negócio)"
  • 2003 - Melhor Videoclipe de Rock: "Só por Uma Noite"

Grammy Latino

  • 2005 - Melhor Álbum de Rock Brasileiro: "Tâmo aí na Atividade"
  • 2010 - Melhor Álbum de Rock Brasileiro: "Camisa 10 Joga Bola Até na Chuva".

Multishow

  • 2007 - Melhor Canção: "Senhor do Tempo"
  • 2008 - Melhor Videoclipe: "Pontes Indestrutíveis"

Referências

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