Cher: diferenças entre revisões

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Revisão das 22h59min de 6 de outubro de 2011

 Nota: Para outros significados, veja Cher (desambiguação).
Cher
Cher
Cher na pré-estreia de Burlesque em 2011
Informação geral
Nome completo Cherilyn Sarkisian
Também conhecido(a) como Goddess of Pop (Deusa do Pop), Cherilyn LaPiere, Cher Bono
Nascimento 20 de maio de 1946 (78 anos)
Local de nascimento El Centro, Califórnia
 Estados Unidos
Gênero(s) Pop, rock, folk, disco, dance
Ocupação(ões) Cantora, atriz
Instrumento(s) Vocal
Extensão vocal Contralto profundo
Período em atividade 1963–presente
Outras ocupações Produtora musical e cinematográfica, apresentadora de televisão, diretora de cinema, desenhista de moda, empresária, escritora
Gravadora(s) Imperial (1965–68)
Atlantic (1965–67)
Atco (1969)
MCA (1971–74)
Kapp Records (1971–72)
Warner Bros. (1975–77)
Casablanca (1978–80)
Columbia (1982)
Geffen (1987–92)
Warner Music UK (1995–2003)
Warner Bros. (2003–presente)
Afiliação(ões) Sonny & Cher, Sonny Bono, Gregg Allman, Allman & Woman, Black Rose
Página oficial cher.com
Cher
Atividade 1965–presente
Cônjuge Gregg Allman (1975–1977)
Sonny Bono (1964–1975)
Oscares da Academia
Melhor atriz
1988 - Moonstruck
Emmys
Melhor especial de variedades, música ou comédia
2003 - Cher: The Farewell Tour
Globos de Ouro
Melhor atriz em televisão — comédia ou musical
1974 - The Sonny & Cher Comedy Hour
Melhor atriz coadjuvante
1984 - Silkwood
Melhor atriz — comédia ou musical
1988 - Moonstruck
Festival de Cannes
Melhor atriz
1985 - Mask

Cher (AFI[ˈʃɛər];[1] nascida Cherilyn Sarkisian; El Centro, 20 de maio de 1946) é uma cantora, atriz, apresentadora, diretora, produtora cinematográfica e musical e empresária estadunidense. Apelidada de Deusa do Pop (Goddess of Pop, em inglês), ela é vencedora de um Oscar, um Grammy, um Emmy, três Globos de Ouro e um prêmio do Festival de Cannes. Ela é a única pessoa na história a receber todos esses prêmios. Ela estreou na cena musical profissional aos 17 anos, e despontou como parte da dupla de pop rock Sonny & Cher com o sucesso da canção "I Got You Babe" em 1965. Ela subsequentemente estabeleceu-se como artista solo e apresentadora de televisão com o programa de variedades The Sonny & Cher Comedy Hour, uma das atrações mais populares da televisão americana na década de 1970. Um bem recebido desempenho no filme Silkwood (br: Silkwood - O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia) rendeu-lhe uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante em 1984. Ela atuou em uma série de filmes de sucesso nos anos seguintes, incluindo Mermaids (br/pt: Minha Mãe É uma Sereia), Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara), The Witches of Eastwick (br/pt: As Bruxas de Eastwick) e Moonstruck (br/pt: Feitiço da Lua), pelo qual ganhou o Oscar de melhor atriz em 1988.

Ao longo de quase 50 anos de carreira, Cher quebrou muitos recordes. Ela é a única artista a alcançar o primeiro lugar nas paradas da Billboard em cada uma das últimas seis décadas. Ela também possui o maior intervalo de tempo entre o primeiro e o último single número um por um artista no Hot 100, com 33 anos anos entre o lançamento de seu primeiro e de seu mais recente single número um, em 1965 e 1999. Seu vigésimo terceiro álbum de estúdio, Believe (1998), é o álbum de dance music mais vendido de todos os tempos, e sua faixa-título está entre os singles mais vendidos da história. Em 2005, Cher encerrou a Living Proof: The Farewell Tour como a turnê mundial mais bem-sucedida da história por uma cantora solo. Cher lançou até os dias de hoje 25 álbuns de estúdio e 76 singles, tendo vendido mais de 100 milhões de álbuns em carreira solo. Ela assinou em 2008 um contrato de 60 milhões de dólares com o Caesars Palace para fazer uma série de shows em Las Vegas intitulada Cher at the Colosseum, que terminou em fevereiro de 2011. Considerada uma das "75 maiores mulheres da história da humanidade" pela revista Esquire por ser uma figura influente na música e no cinema contemporâneos, Cher é conhecida por reinventar continuamente sua música e imagem, mantendo um nível de autonomia dentro da indústria fonográfica. Ela é reconhecida como inspiração entre inúmeras personalidades do show business.

Origem e infância

Cher nasceu Cherilyn Sarkisian em El Centro, Califórnia, em 20 de maio de 1946.[2] Seu pai, John Paul Sarkisian, era um refugiado armeno-americano que trabalhava como caminhoneiro, e sua mãe, Jackie Jean Crouch, que mais tarde mudaria seu nome para Georgia Holt, era uma aspirante a atriz e modelo de ascendência irlandesa, inglesa, alemã e cherokee.[3] A relação dos pais de Cher era tempestuosa, como ela contaria anos depois a um entrevistador: "Eu acho que tinha dez meses de idade quando ela [Georgia] deixou meu pai pela primeira vez e foi a Reno para um divórcio." O divórcio de Reno foi apenas o primeiro; eles se casaram e divorciaram mais duas vezes.[4] O terceiro de oito casamentos de Georgia foi com o ator John Southnall, pai da meio-irmã de Cher, Georganne. Apesar do casamento ter durado apenas cinco anos, Cher considera John Southnall seu pai verdadeiro, e lembra dele como "um homem de boa índole que se tornava agressivo quando bebia demais". Eles se divorciaram quando Cher tinha nove anos de idade.[5]

Os vários casamentos e subsequentes divórcios de Georgia criaram uma existência nômade para Cher e Georganne. Elas estavam constantemente de mudança e geralmente tinham pouco dinheiro. Em um ponto, Georgia foi forçada a colocar Cher em um orfanato. Embora Georgia visitasse Cher todos os dias, foi uma época dolorosa para mãe e filha. Georganne mais tarde disse que "[Sua] mãe se lembra disso como a coisa mais traumática em sua vida".[5] Os membros da família de Cher tomaram conhecimento de sua criatividade em tenra idade, quando ela "produziu" para o seu professor e sua classe o musical Oklahoma!. O biógrafo Connie Berman conta que "Cher reuniu um grupo de garotas e dirigiu e criou as coreografias. Como ela não podia reunir garotos, Cher atuou nos papéis masculinos e cantou suas canções. Mesmo nessa idade, ela já tinha uma voz grave."[6] Apesar dos tempos difíceis e da instabilidade dos casamentos de sua mãe, Cher tinha uma ambição de infância: ser famosa. Ela comentou mais tarde com um entrevistador: "Eu não podia pensar em qualquer coisa que eu pudesse fazer... Eu não achava que seria uma cantora ou dançarina. Eu apenas pensava que, bem, eu seria famosa. Esse era o meu objetivo."[7]

Em 1961, Georgia se casou com o banqueiro Gilbert LaPiere. Ele adotou Cher e Georganne e as matriculou na escola privada Montclair Prep, na próspera comunidade de Encino, Califórnia. Assim como seu pai adotivo, os pais da Montclair Prep tinham trabalhos muito bem remunerados e eram bem-sucedidos financeiramente. Um ambiente social tão diferente representou um desafio para Cher, e ela se destacou dos outros tanto por sua aparência exótica quanto por sua personalidade extrovertida. Uma ex-colega de classe, Barbara Dulien, lembrou, "Eu nunca vou esquecer de quando vi Cher pela primeira vez. Ela era muito especial. [...] Ela era exatamente como uma estrela de cinema," e adicionou, "Nós todos viemos de famílias ricas. Mas para nós, Cher já era uma estrela. Ela disse que seria uma estrela de cinema e nós sabíamos que ela seria."[7] Cher costumava entreter os outros estudantes durante a hora do lanche apresentando canções, e chocou alguns deles ao vestir roupas ousadas que mostravam seu umbigo. Nas aulas, Cher não estava entre os melhores estudantes, mas era conhecida por ser inteligente e criativa, e geralmente tinha boas notas, indo bem em francês e inglês. Mais tarde, em idade adulta, Cher descobriria que sofre de dislexia, uma condição que limita a habilidade de leitura e escrita.[8]

Carreira

Década de 1960: Sonny & Cher

Ver artigo principal: Sonny & Cher
A Sunset Strip em Los Angeles foi palco das primeiras tentativas de Cher de entrar no show business. Depois de sair de casa aos 16 anos, ela começou sua carreira dançando nos clubes da região

Cher desistiu da escola, deixou a casa da mãe e se mudou com uma amiga para Los Angeles aos 16 anos. Ela teve aulas de atuação e passou por vários empregos para se sustentar. Ela dançou em pequenos clubes na Sunset Strip em Hollywood, enquanto introduzia a si mesma para artistas, empresários e agentes.[9] Segundo o biógrafo Connie Berman, "a jovem não hesitava em se aproximar de qualquer um que ela achava que pudesse ajudá-la a [...] fazer um novo contato ou obter testes." Em novembro de 1962, Cher conheceu Sonny Bono em uma cafeteria de Los Angeles. Sonny, que era 11 anos mais velho, estava trabalhando como assistente do produtor Phil Spector.[10] Após sua amiga se mudar do apartamento que dividiam, Cher aceitou a oferta de Sonny e mudou-se para sua casa como sua governanta.[11] A relação dos dois rapidamente cresceu e eles se tornaram amigos inseparáveis, comprometeram-se e mais tarde casaram. Por intermédio de Sonny, Cher começou a trabalhar como cantora em 1963, e foi vocal de apoio em várias canções clássicas produzidas por Spector, incluindo "You've Lost That Loving Feeling" do The Righteous Brothers e "Be My Baby" do The Ronettes.[11] Cher também gravou seu primeiro single, "Ringo, I Love You", lançado sob o pseudônimo de Bonnie Jo Mason.[12][13] Com Sonny escrevendo, arranjando e produzindo as canções, a primeira encarnação de Sonny e Cher foi como a dupla "Caesar & Cleo". Eles receberam pouca atenção, apesar do lançamento dos singles "The Letter" e "Love Is Strange" em 1964.[14]

No final de 1964, Cher (então conhecida como Cherilyn) assinou com a Imperial Records, e Sonny veio como produtor. O single "Dream Baby" conseguiu audiência em Los Angeles, tornando-se um hit local. Suspeitando estar no caminho certo, a dupla Sonny & Cher, como eram agora conhecidos, assinou um contrato com a gravadora Reprise Records e lançou seu primeiro single, "Baby Don't Go". A canção se tornou um grande sucesso local em Los Angeles, possibilitando a mudança da dupla para a Atco Records. Em abril de 1965, o single "Just You" chegou ao n° 20 nos Estados Unidos.[15] O primeiro álbum do duo, Look at Us, foi lançado no verão de 1965 e permaneceu na segunda posição da Billboard 200 por cinco semanas.[16] Esse álbum continha a canção "I Got You Babe", que chegou ao primeiro lugar no Reino Unido e nos Estados Unidos simultaneamente em agosto de 1965.[17] O relançamento de "Baby Don't Go" alcançou a oitava posição no Billboard Hot 100. Vários outros hits menores se seguiram, incluindo "But You're Mine", "What Now My Love" e "Little Man", antes de "The Beat Goes On" devolver o duo ao Top 10.[18] Entre 1965 e 1972, Sonny & Cher registraram 11 hits no Top 40 da Billboard, incluindo seis hits Top 10, e venderam 80 milhões de álbuns e singles em todo o mundo.[19][20]

Sonny & Cher nos estúdios da ABC em Londres, Reino Unido, em 1966

A dupla se tornou uma sensação comparada à Beatlemania, viajando e se apresentando ao redor do mundo.[21]. Após uma aparição no The Ed Sullivan Show no outono de 1965, na qual Sullivan havia pronunciado seu nome como "Chur" durante a introdução, Cher começou a assinar seu nome com um acento agudo: Chér — um recurso tipográfico que ela manteve até 1974.[22] O casal logo apareceu em outros programas de televisão de sucesso da época, incluindo American Bandstand, Top of the Pops, Hollywood A Go-Go, Podunk, Hollywood Palace, Hullabaloo, Beat Club, Ready Steady Go! e Shindig!!.[23] Embora no início fosse vista como um pouco desajeitada e a metade menos importante da dupla, Cher disfarçou seu medo de palco e nervosismo com piadas perspicazes dirigidas a seu parceiro.[24] Ela logo ganhou destaque como a metade mais franca, ousada e provocativa da dupla. Com seus figurinos misteriosos e aparência exótica, ela se tornou uma lançadora de tendências, ajudando a popularizar modas como as calças boca-de-sino e incorporando vestidos excêntricos, vestuário "hippie" e fantasias elaboradas em shows ao vivo.[25][26] Cher tinha 19 anos de idade, Sonny 30.[24]

Mais tarde, em 1965, Cher lançou seu álbum solo de estreia, All I Really Want to Do (1965), que foi descrito pela crítica como "um dos mais fortes álbuns de folk pop da época".[27]. O álbum chegou ao Top 20 na parada de álbuns da Billboard, onde permaneceu por seis meses.[15] Sua versão cover de "All I Really Want to Do", de Bob Dylan, alcançou a posição de n° 15 no Hot 100.[28] Em 1966, Cher lançou seu segundo álbum solo, The Sonny Side of Chér.[29] O álbum continha os singles "Where Do You Go" (n° 25 no Hot 100) e "Bang Bang (My Baby Shot Me Down)" (n° 2 no Hot 100); ambos os hits escritos e produzidos por Sonny Bono.[30] Nos Estados Unidos, o último foi o maior hit solo de Cher na década de 1960. Seu terceiro álbum solo Chér, também lançado em 1966, não foi bem-sucedido como seus antecessores, mas incluiu o hit europeu "Sunny".[30] Ainda em carreira solo, Cher alcançou o Top 40 com "Alfie" (da trilha sonora do filme de Lewis Gilbert) e "You Better Sit Down Kids";[31] esse último, escrito por Sonny, tratou do divórcio, um assunto incomum para a época.[15]

Em uma tentativa de capitalizar com o sucesso inicial do duo, Sonny rapidamente arranjou um projeto de filme para ser estrelado pela dupla. No entanto, Good Times (1967) revelou-se um grande fracasso, apesar dos esforços do jovem diretor William Friedkin e do ator coadjuvante George Sanders.[32] A carreira da dupla estagnou em 1968 com a queda nas vendas de álbuns. Sua sonoridade folk rock suave e estilo de vida monogâmico e abertamente livre de drogas tornaram-se "careta" em uma era que consumia cada vez mais o rock psicodélico, que veio com a mudança evolutiva geral no panorama da cultura pop americana durante o final da década.[33] O único filho de Sonny e Cher juntos, Chaz Bono, nasceu Chastity Bono em 4 de março de 1969.[34] A dupla fez outra incursão malsucedida no cinema em 1969, com Bono escrevendo e produzindo Chastity, elaborado para ser a estreia de Cher como atriz dramática.[35] O filme também foi um fracasso comercial.[36] Em 1969, Sonny resolveu avançar, esculpindo uma nova carreira para o duo em resorts de Las Vegas, onde eles aguçaram suas personalidades públicas com Cher como a cantora rabugenta e Sonny como o destinatário de boa índole de seus insultos.[37] Na realidade, Sonny controlava todos os aspectos do ato, desde os arranjos musicais até a escrita das piadas.[38][39] Enquanto o sucesso demorava a vir, sua sorte melhorou quando um caça-talentos da CBS esteve presente em um dos shows, notando o apelo potencial do casal para a televisão.[40]

Década de 1970: Transição para televisão, carreira solo

A capa de 17 de março de 1975 da revista Time, fotografada por Richard Avedon. O vestido é uma criação do estilista Bob Mackie

Em 1970, Sonny & Cher estrelaram o especial de televisão The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour, uma mistura de programa de auditório, comédia e musical.[41] O sucesso despertou a atenção do chefe de programação da CBS Fred Silverman, que ofereceu à dupla seu próprio programa de variedades. The Sonny & Cher Comedy Hour entrou no ar em 1971 como parte da programação de verão da emissora.[42] O show retornou ao horário nobre no final daquele ano e foi um sucesso imediato, alcançando rapidamente o Top 10.[43] Sobre a recepção do público, Silverman disse: "Foi uma explosão. Você poderia contar com os dedos de uma mão o número de vezes que isso aconteceu na história da televisão."[42] A atração manteve-se entre as vinte maiores audiências da televisão americana por quatro anos consecutivos e recebeu quinze indicações ao Emmy, ganhando uma por direção.[44][45]

Entre os vários convidados que apareceram no The Sonny & Cher Comedy Hour estão Tina Turner, Chuck Berry, Carol Burnett, George Burns, Glen Campbell, Dick Clark, Tony Curtis, Bobby Darin, Farrah Fawcett, The Jackson 5, Jerry Lee Lewis, Steve Martin, Ronald Reagan, Burt Reynolds, The Righteous Brothers, Neil Sedaka, Dinah Shore e The Supremes.[46] A dupla reviveu sua carreira musical, lançando mais quatro álbuns pela Kapp Records e MCA Records que incluíram mais dois hits Top 10: "All I Ever Need Is You", em 1971, e "A Cowboy's Work Is Never Done", em 1972.[47]

"Gypsies, Tramps & Thieves" e suas outras canções número um "Half-Breed" e "Dark Lady" eram, de acordo com Bruce Eder do Allmusic, "dramáticas e altamente intensas, quase tanto 'atuadas' quanto cantadas, e muito diferentes do seu produto nos anos 60."[15]

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Agora com 25 anos, Cher continuou a se estabelecer como artista solo, contando com a ajuda do produtor musical Snuff Garrett. Seu primeiro hit número um em carreira solo foi "Gypsys, Tramps & Thieves".[48] De acordo com o biógrafo Bruce Eder, "o assunto-tema da canção, suas mudanças de tempo incomuns e um refrão incrivelmente memorável tornaram-se um gancho para uma interpretação transcedente pela cantora, marcando a maturação de Cher como artista."[15] Lançado em setembro de 1971, o álbum de mesmo nome foi indicado ao Grammy na categoria de melhor performance vocal feminina pop e recebeu certificado de platina nos Estados Unidos.[49][50] Outro single do álbum, "The Way of Love", alcançou a sétima posição no Hot 100 em março de 1972.[48]

Cher conseguiu seu segundo número um com "Half-Breed" em 1973, que se tornou a canção de assinatura do álbum de mesmo nome, que recebeu certificado de ouro nos Estados Unidos.[49][51] Ela teve seu terceiro número um com "Dark Lady" em 1974, também do álbum de mesmo nome.[52] Durante a terceira temporada do The Sonny & Cher Comedy Hour, foi revelado que seu casamento com Sonny estava chegando ao fim. A separação culminou no cancelamento do programa enquanto ele ainda estava no Top 10 de audiência.[53] O que se seguiu foi um divórcio público e desagradável (finalizado em 27 de junho de 1975).[54] Cher ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em televisão - comédia ou musical por The Sonny & Cher Comedy Hour em 1974.[55] Em março de 1975, a cantora apareceu na capa da revista Time vestindo uma criação do estilista Bob Mackie com os seios parcialmente à mostra.[56] Perguntada sobre o divórcio de Sonny, ela disse à revista: "As pessoas me perguntam se eu deixei Sonny por outro homem. Eu as digo que não, eu o deixei por outra mulher — eu."[57]

Bono lançou seu próprio programa, The Sonny Comedy Revue, no outono de 1974, enquanto Cher também havia anunciado planos para apresentar e estrelar um novo programa de variedades por conta própria.[58] O programa de Bono foi abruptamente cancelado, no entanto, após apenas seis semanas.[59] O casal ainda se reuniria para mais duas temporadas do seu show.[60] The Cher Show estreou como um elaborado especial de televisão em 16 de fevereiro de 1975, com Flip Wilson, Bette Midler e o convidado especial Elton John.[61] Cloris Leachman e Jack Albertson ganharam o Emmy por suas aparições como convidados especiais algumas semanas depois, e o programa recebeu mais quatro indicações adicionais.[62] Outros convidados incluíram Pat Boone, David Bowie, Ray Charles, Patti LaBelle, Wayne Newton, Linda Ronstadt, Lily Tomlin, Frankie Valli, Raquel Welch, Liberace e Ike & Tina Turner.[63][64][65][66]

Uma boa quantidade de publicidade foi gerada ao longo de 1975 relativa ao umbigo exposto de Cher e aos conjuntos ousados criados por seu estilista Bob Mackie.[42] Seu programa apresentava inúmeras trocas de figurinos estranhos, ainda mais do que os programas de variedades típicos da época.[67] The Cher Show durou duas temporadas e meia, até que Cher, grávida, decidisse cancelar o programa e reunir-se com o ex-marido por conta própria para uma versão renovada do The Sonny & Cher Comedy Hour.[68] Três dias após a finalização do divórcio de Sonny, Cher casou-se com o músico de rock Gregg Allman, um membro fundador da The Allman Brothers Band, em 30 de junho de 1975.[69] Em 9 de julho, após nove dias de casamento, ela pediu o divórcio, como consequência dos problemas de Gregg com heroína e álcool. Quando ela o chamou para dizer que havia acabado, ela disse mais tarde, "Ele estava tão bêbado que nem sequer me entendeu", de acordo com a biografia Cher de J. Randy Taraborrelli. Allman logo se livrou do vício e eles retomaram o casamento em menos de um mês.[70] Eles tiveram um filho, Elijah Blue Allman, em 10 de julho de 1976.[71] Juntos, os dois lançaram um álbum, Two the Hard Way, sob a assinatura de Allman and Woman, que continha uma regravação do hit de Smokey Robinson "You've Really Got a Hold on Me".[72] O projeto não foi considerado um sucesso de crítica ou comercial.[73] Eles se divorciaram definitivamente após dois anos de casamento.[74]

Entre 1975 e 1977, Cher lançou uma série de álbuns pela Warner Bros.: Stars, I'd Rather Believe in You e Cherished.[75] Em 2 de fevereiro de 1976, a estreia do The Sonny and Cher Show classificou-se no Top 10 de audiência sob altas expectativas.[42] Alguns dos convidados que apareceram no programa incluíram Muhammad Ali, Raymond Burr, Charo, Barbara Eden, Farrah Fawcett, Bob Hope, Don Knotts, Jerry Lewis, Debbie Reynolds, Tina Turner, Twiggy e Betty White.[76] No entanto, a audiência logo caiu, e o programa foi cancelado após a sua segunda temporada.[77] Coincidindo com a popularidade inicial do The Sonny and Cher Show, a Mego Toys lançou em 1976 uma linha de brinquedos e bonecas inspirados em Sonny e Cher.[78] Embora tenha sido breve, seu sucesso na televisão foi único, uma vez que programas de variedades em geral não atraíam mais telespectadores.[79]

Ficheiro:Prisoner (album).jpg
Para as imagens de divulgação do álbum Prisoner (1979), como descrito pelo biógrafo Connie Berman, "o produtor queria aproveitar a imagem de Cher e a obsessão da mídia por ela. A memorável capa resultante mostra ela como uma 'prisioneira' da mídia, envolta em correntes"[80]

Cher fez um breve retorno ao horário nobre estrelando os especiais de televisão Cher... Special, em 1978, que recebeu três indicações ao Emmy, e Cher... And Other Fantasies, em 1979.[81][82] Um destaque para seus fãs foi um número de canto e dança baseado no musical West Side Story, no qual ela interpretou todos os personagens principais.[83] Em 1978, ela mudou legalmente seu nome de Cherilyn Sarkisian LaPiere Bono Allman para Cher, sem sobrenome ou nome do meio.[84] Heidi Stevens do Chicago Tribune disse que ela estava "cansada de ser associada com sobrenomes de seu pai, padrasto e ex-maridos[.]"[85] Sonny e Cher se apresentaram juntos pela última vez no The Mike Douglas Show na primavera de 1979 (até sua muito comentada aparição no programa de David Letterman, em 1987), cantando um medley de "United We Stand" e "Without You".[86]

Mais tarde, em 1979, Cher capitalizaria com a febre da disco music, assinando com a Casablanca Records e acumulando mais um hit no Top 10 com "Take Me Home". As vendas do álbum de mesmo nome podem ter sido impulsionadas pela imagem de Cher semi-nua caracterizada de guerreira viking na capa.[87] O álbum recebeu certificado de ouro pela RIAA.[49] No mesmo ano, Cher assinou um contrato de três anos com o Caesars Palace em Las Vegas, onde realizou a maior parte dos shows da Take Me Home Tour entre 1979 e 1982 (outras datas incluíram a América do Norte, Europa e Austrália).[88] Para esse show, ela recebeu um salário de 320 mil dólares por semana.[89] Para seu segundo lançamento pela Casablanca, Prisoner, Cher apareceu na capa do álbum praticamente nua e envolta em correntes, estimulando controvérsia entre alguns grupos de direitos das mulheres por sua imagem de "escrava sexual".[90] Esse álbum produziu o hit single "Hell on Wheels", que foi destaque no filme Roller Boogie.[91] Seu videoclipe mantém a distinção de ser um dos primeiros vídeos rock da história a ser produzido no padrão da MTV, antes mesmo de sua própria existência.[75]

Década de 1980: Estrelato no cinema, retorno ao sucesso musical

Boneca de cera de Cher numa exposição em Hong Kong, China. A estátua veste um modelo similar ao que ela usou na 60ª cerimônia de entrega do Oscar em 1988

Em 1980, Cher gravou sua última canção disco para o filme Foxes, chamada "Bad Love".[92] Mais tarde no mesmo ano, ela formou a banda de rock Black Rose com seu então namorado, o guitarrista Les Dudek, e lançou um álbum homônimo.[93] A banda tocou em pequenos clubes de Los Angeles e foi promovida sem usar a fama de Cher (seu nome não aparece na capa do álbum e seu rosto é visto apenas em uma foto da banda na contra-capa).[75][94] O álbum não vendeu bem, e a banda se separou no ano seguinte.[95] "Nós fomos os precursores de um certo tipo de música que está acontecendo hoje e um certo tipo de atitude e estilo e merda como essa," Cher disse à imprensa mais tarde, "mas a minha imagem em vestidos de miçangas na capa do National Enquirer era muito difícil de combater. As pessoas esquecem que não havia calças boca-de-sino antes de eu começar a usá-las."[75] Em 1981, Cher lançou seu primeiro Top 5 no Reino Unido em dez anos: "Dead Ringer for Love", um dueto com o músico Meat Loaf para seu álbum Dead Ringer.[30] Em 1982, Cher lançou I Paralyze, distribuído pela Columbia Records. O álbum foi amplamente ignorado pela crítica e as vendas foram decepcionantes.[96]

Com as vendas de álbuns e lançamentos de hit singles novamente em um impasse, Cher decidiu expandir sua carreira como uma atriz séria.[97] Suas ambições mais antigas no entretenimento sempre foram voltadas para o cinema ao invés da música.[98] Seus filmes anteriores, como Good Times e Chastity, tinham sido mal recebidos.[99] A essa altura, ela era considerada uma piada e sua carreira era dada como "acabada" mais uma vez.[100] Em 1982, Cher conseguiu um papel em uma produção da Broadway de Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean.[101] No mesmo ano, ela foi escalada para o elenco da versão cinematográfica, que foi dirigida por Robert Altman e lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro.[102] Em seguida, Cher atuou ao lado de Meryl Streep e Kurt Russell no drama Silkwood (br: O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia; 1983), no qual ela interpretou uma operária lésbica e companheira de quarto da personagem de Streep.[103] Ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar, como melhor atriz coadjuvante, e também foi premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante por seu desempenho.[104]

O próximo papel de Cher foi o de protagonista em Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara; 1985), dirigido por Peter Bogdanovich.[105] O filme estreou em terceiro lugar na bilheteria dos Estados Unidos e foi considerado seu primeiro sucesso comercial e de crítica como atriz principal.[106] Por seu papel como mãe de um garoto severamente desfigurado (Eric Stoltz), ela ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes e recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático.[107][108] Em 1985, Cher foi agraciada com o Hasty Pudding Woman of the Year Award pela Universidade Harvard.[109]

Em 22 de maio de 1986, Cher fez sua primeira aparição no programa Late Night with David Letterman.[110] Em sua pré-entrevista com os produtores do programa, Cher se referiu ao apresentador David Letterman com um termo depreciativo ao ser perguntada por que ela havia anteriormente se recusado a aparecer em seu programa. Mais tarde, ele a confrontou sobre isso no ar durante a entrevista, perguntando por que ela havia recusado tantos convites anteriores. Enquanto ela pensava em uma resposta adequada, ele a pressionou ainda mais, dizendo, "Porque você achou...", ao que ela respondeu, "...que você fosse um babaca." Cher recebeu uma mistura de vaias e risos do público pelo comentário; entretanto, Letterman rapidamente encerrou o assunto, classificando o incidente como "apenas diversão".[111] Cher retornou ao programa em 13 de novembro de 1987, dessa vez com o ex-marido Sonny Bono, reunindo-se para cantar "I Got You Babe" pelo que seria a última vez.[112] Desde então ela fez inúmeras aparições no programa de Letterman na CBS. Em 1987, Cher estrelou três filmes. Ela foi escalada como a protagonista feminina na comédia de humor negro The Witches of Eastwick (br/pt: As Bruxas de Eastwick), com Jack Nicholson, Susan Sarandon e Michelle Pfeiffer; interpretou uma advogada no suspense Suspect (br/pt: Sob Suspeita), com Dennis Quaid, e estrelou a comédia romântica Moonstruck (br: Feitiço da Lua; pt: O Feitiço da Lua), co-estrelada por Nicolas Cage e Olympia Dukakis e dirigida por Norman Jewison.[89] Por sua atuação como uma contadora deselegante em Moonstruck, Cher ganhou o Oscar de melhor atriz de 1987.[113] Ela também ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical e o People's Choice Award na categoria de estrela feminina favorita.[108][114]

Em 1987, Cher reviveu sua carreira musical após um hiato de cinco anos.[115] Agora com a Geffen Records, ela lançou o primeiro de três álbuns de rock de grande sucesso, apresentando contribuições de Diane Warren, Jon Bon Jovi, Richie Sambora, Desmond Child, Mark Mangold e Michael Bolton.[116] Cher foi lançado em 1987 e contou com o single de retorno "I Found Someone", escrito por por Michael Bolton e Mark Mangold (anteriormente um pequeno hit por Laura Branigan), bem como "We All Sleep Alone" (n° 14).[117] O álbum foi um grande sucesso, recebendo certificado de platina nos Estados Unidos e vendendo sete milhões de cópias em todo o mundo.[49][118] Em 1987, ela também lançou sua primeira fragrância, Uninhibited.[119]

"If I Could Turn Back Time" foi um grande hit, chegando ao primeiro lugar na Austrália e ao Top 10 nos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.

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Em 1989, Cher lançou o álbum Heart of Stone. Como em seu álbum anterior, Michael Bolton, Jon Bon Jovi, Diane Warren e Desmond Child foram convocados para as funções de composição e produção.[116] O álbum foi lançado originalmente com uma arte de capa que apresentava Cher sentada em frente a um coração feito de pedra, criando a ilusão de um caveira.[120] Heart of Stone viria a ser muito bem-sucedido, tendo vendido 11 milhões de cópias em todo o mundo e recebendo certificado de platina triplo pela RIAA.[49][118] O maior hit do álbum veio com o hino do rock "If I Could Turn Back Time", que liderou as paradas na Austrália por sete semanas não-consecutivas, alcançou a terceira posição nos Estados Unidos, a sexta posição no Reino Unido e entrou no Top 10 em vários outros países ao redor do mundo.[121] Outros hits do álbum foram "Just Like Jesse James", "Heart of Stone" e um dueto com Peter Cetera, "After All" (n° 6), que foi indicado ao Oscar de melhor canção original como tema do filme Chances Are (br: O Céu se Enganou).[31][122]

O videoclipe de "If I Could Turn Back Time" foi proibido em alguns canais musicais de televisão como a MTV

O vídeo de "If I Could Turn Back Time" causou polêmica, porque nele Cher usou um colã transparente e um maiô que deixava à mostra uma tatuagem de "borboleta" em suas nádegas.[123] Muitas redes de televisão, incluindo a MTV, inicialmente se recusaram a exibir o vídeo por causa da "nudez parcial".[124] Diante do bombardeio publicitário em torno do vídeo e da censura, a MTV finalmente o exibiu, porém apenas a partir das 9 horas da noite.[125] Cher embarcou na Heart of Stone Tour, apresentando-se ao longo de 1989 e 1990 em várias partes do mundo.[126] Ela também estrelou o especial de televisão Cher Extravaganza: Live at the Mirage, que foi filmado durante um concerto ao vivo em Las Vegas.[127] O The New York Times disse que seu show "[carrega] uma mensagem: confie em si mesmo, não desista da vida e do amor, e a fama eterna pode ser sua".[128]

Década de 1990: Desenvolvimento artístico, morte de Sonny Bono, sucesso de Believe

Em 1990, Cher estrelou o modesto sucesso de bilheteria Mermaids (br: Minha Mãe É uma Sereia; pt: A Minha Mãe É uma Sereia), com Bob Hoskins, Winona Ryder e Christina Ricci.[129] O filme recebeu boas avaliações da crítica.[130] Ela contribuiu para a trilha sonora com duas canções: "Baby I'm Yours" e o segundo single do álbum, "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)", que registrou baixo desempenho no Hot 100 (no n° 33), mas foi um grande sucesso em outros lugares, alcançando o primeiro lugar no Reino Unido, a terceira posição na Alemanha e França e a quinta posição na Austrália.[31][131][132] Em 1991, Cher completou seu contrato de gravação com a Geffen lançando o álbum Love Hurts. Esse álbum teve um grande impacto na Europa e no resto do mundo, especialmente no Reino Unido, onde estreou e permaneceu em primeiro lugar por seis semanas consecutivas.[133] Ao contrário de seus dois últimos álbuns, Love Hurts recebeu menos atenção nos Estados Unidos, onde obteve certificado de disco de ouro; nos países europeus, o álbum foi certificado com discos de multi-platina.[134] O lançamento europeu também incluiu o hit "The Shoop Shoop Song (It's in His Kiss)". O álbum produziu outro single de sucesso, "Love and Understanding", um hit Top 10 no Reino Unido, bem como o único grande sucesso do álbum nos Estados Unidos, entrando no Top 20. Os próximos singles, "Save Up All Your Tears", "Love Hurts" e "Could've Been You", foram hits menores na Europa.[31] Love Hurts vendeu mais de dez milhões de cópias em todo o mundo.[100] Na Alemanha, Cher recebeu o prestigiado prêmio Echo de cantora internacional mais bem-sucedida do ano.[135] Cher embarcou na Love Hurts Tour ao longo de 1992.[136] No mesmo período, ela lançou dois programas de fitness em VHS: Cherfitness: A New Attitude e Cherfitness: A Body Confidence.[137] A coletânea européia Greatest Hits: 1965-1992 tornou-se um grande sucesso, alcançando novamente a primeira posição no Reino Unido por sete semanas não-consecutivas e chegando ao Top 10 em vários outros países.[134][138] O álbum, que continha três faixas recém-gravadas ("Oh No Not My Baby", "Whenever You're Near" e "Many Rivers to Cross"), esteve disponível para compra nos Estados Unidos apenas via importação.[139] Exausta física e emocionalmente para lidar com a demanda de fazer filmes, Cher recusou os papéis de Kathleen Turner em The War of the Roses (br: A Guerra das Rosas) e Susan Sarandon em Thelma & Louise.[97][140]

Um sucesso do álbum It's a Man's World, "One by One" atingiu o Top 10 no Reino Unido e em algumas paradas da Billboard.

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Em 1992, Cher se reclusou por algum tempo, seguindo o que foi amplamente divulgado como um caso do vírus Epstein-Barr ou síndrome da fadiga crônica.[97][141] Ela fez poucas aparições públicas durante esse período, com exceção de aparecer em uma série de infomerciais anunciando uma linha de produtos capilares para sua amiga Lori Davis, o adoçante Equal e sua própria linha de produtos para a pele, Aquasentials, além de lançar um catálogo de itens góticos e medievais intitulado Sanctuary e um livro de exercícios chamado Forever Fit.[142] Ela também fez pequenas aparições como ela mesma nos filmes de Robert Altman The Player (br/pt: O Jogador; 1992) e Prêt-à-Porter (pt: Pronto-a-Vestir; 1994).[126] Em 1994, ela colaborou com a animação da MTV Beavis and Butt-Head para uma versão rock do hit de Sonny & Cher "I Got You Babe".[143] No ano seguinte, ela atingiu o topo do UK Singles Chart por uma semana ao lado de Neneh Cherry, Chrissie Hynde e Eric Clapton com o single de caridade "Love Can Build a Bridge".[144] Em 1995, Cher gravou um álbum composto em sua maioria por regravações, intitulado It's a Man's World. O álbum, segundo Jim Bessman da revista Billboard, "veio de seu conceito de regravar canções escritas por homens com o ponto de vista de uma mulher."[145] Jose F. Promis do Allmusic o descreveu como "épico e belo", observando que "[o] álbum pode ser facilmente classificado como um dos melhores da cantora" e que "apresenta a cantora soando vocalmente relaxada e confiante".[146] It's a Man's World foi lançado na Europa no final de 1995 e na América do Norte no verão de 1996, e produziu os hits europeus "Walking in Memphis" e "One by One".[145] Em 1996, Cher estrelou Faithful (br: Fiel, Mas Nem Tanto; pt: Fielmente Teu), com Ryan O'Neal e Chazz Palminteri, e ensaiou um pequeno regresso ao co-produzir e aparecer no altamente esperado e controverso drama sobre aborto If These Walls Could Talk (br: O Preço de Uma Escolha; pt: Perseguidas), com Demi Moore, Sissy Spacek e Anne Heche, que atraiu a maior audiência por um filme original da história da HBO.[147][148] Nancy Savoca co-escreveu todos os três segmentos e dirigiu os dois primeiros, mas Cher dirigiu e co-estrelou o terceiro, ganhando uma indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão.[108][147][149]

Estrela da dupla Sonny & Cher na Calçada da Fama de Hollywood

Cher estava em Londres em janeiro de 1998 quando um telefonema da filha Chastity trouxe a notícia da morte de Sonny Bono em um acidente de esqui.[150] Ele tinha 62 anos. No momento de sua morte, Bono, até então um popular congressista da Califórnia, era casado com sua quarta esposa, Mary Bono.[151] Sonny e Cher tinham se divorciado há 23 anos. Ele se casou novamente e teve mais dois filhos.[152] No entanto, os dois permaneceram amigos ao longo dos anos, e ela foi escolhida para fazer a eulogia de Sonny em seu funeral.[153] Em frente a uma audiência televisiva mundial, ela elogiou efusivamente Bono, aos prantos, chamando-lhe de "a pessoa mais inesquecível que eu já conheci".[154] Cher prestou homenagem à Bono no especial da CBS Sonny & Me: Cher Remembers (1998), descrevendo sua dor como "algo que eu nunca vou conseguir superar".[155][156] Em 1998, Sonny & Cher receberam uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood por Televisão.[157] Cher apareceu no evento com Mary Bono, que aceitou o prêmio em nome de seu falecido marido.[158]

Ficheiro:Cher Opens Harrod's January Sale - January 1, 1999-2.jpg
Cher abrindo as vendas anuais da loja de departamentos Harrods em Londres, Reino Unido, em janeiro de 1999

O vigésimo terceiro álbum de estúdio de Cher Believe (1998) marcou uma nova direção para ela, uma vez que tratava-se de uma coleção de faixas dance uptempo.[159] O álbum foi um grande sucesso comercial e de crítica, atingindo o Top 10 em quase todos os principais mercados musicais do planeta, incluindo os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e França.[134] Believe recebeu certificado de platina quádruplo nos Estados Unidos e vendeu 20 milhões de cópias em todo o mundo.[100][160] A faixa-título ganhadora do Grammy e primeiro single foi um sucesso mundial, tornando-se facilmente o maior hit da carreira de Cher. Até março de 1999, a canção havia atingido a primeira posição em 23 países ao redor do mundo, convertendo-se no single mais vendido do ano. "Believe" fez de Cher a mulher mais velha (aos 52 anos) a ter um hit número um no Hot 100.[161] A canção também deu a ela a distinção de possuir a maior extensão de tempo de hits número um (33 anos e sete meses) e o maior intervalo entre dois hits número um (dez dias para 25 anos).[162] Cher também é a única cantora a ter hits solo no Top 10 nas décadas de 1960, 1970, 1980 e 1990.[163] No UK Singles Chart, "Believe" permaneceu na primeira posição por sete semanas consecutivas, e também tornou-se o single mais vendido da história por uma cantora no Reino Unido.[164] O single vendeu mais de 11 milhões de cópias em todo o mundo.[165] Três outros singles foram lançados do álbum, com "Strong Enough" tornando-se um perfeito acompanhamento na Europa, chegando à terceira posição na Alemanha e França, bem como ao Top 5 no Reino Unido, mas falhando em obter o mesmo sucesso na América do Norte.[166][167][168] "All or Nothing" e "Dov'è l'amore" também foram hits sólidos na Europa, mas não obtiveram muita atenção em seu país natal.[31]

"Believe" é notada pelo uso de um efeito sonoro nos vocais que deixou a voz de Cher "robotizada, como se saísse de uma máquina". O recurso se tornou muito popular e foi imitado por inúmeros artistas, e acabaria por se tornar conhecido como "Cher Effect".[169]

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Cher publicou sua primeira autobiografia em novembro de 1998, intitulada The First Time. Ao invés de contar tudo sobre sua vida, o livro era uma coleção de memórias significantes de suas "primeiras vezes" na infância, vida e carreira em Hollywood.[170] Em janeiro de 1999, Cher cantou o "The Star-Spangled Banner" (hino nacional dos Estados Unidos) em frente à audiência televisiva do Super Bowl XXXIII.[171] Em março, ela se apresentou no especial de televisão VH1 Divas Live 2, ao lado de Tina Turner, Elton John, Chaka Khan, Faith Hill, Mary J. Blige, LeAnn Rimes, Diana Ross, Brandy e Whitney Houston.[172] Ela também co-estrelou o bem-recebido filme de Franco Zefirelli Tea with Mussolini (br/pt: Chá com Mussolini), com Judi Dench, Maggie Smith e Joan Plowright.[173] Em maio, Cher recebeu o Legend Award no World Music Awards por sua "contribuição para a indústria musical ao longo da vida".[174] Em junho, ela foi homenageada pelo Council of Fashion Designers of America com um prêmio especial por sua influência na moda. O Los Angeles Times comentou que "estilistas influentes têm evocado seu nome como uma fonte de inspiração e orientação", citando, entre outros nomes, Tom Ford (da Gucci), Anna Sui e Dolce & Gabbana.[175] Sua bem-sucedida Do You Believe? Tour viajou pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e África, com o especial de televisão indicado ao Emmy Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas indo ao ar no fim do ano.[176] Em novembro, Cher lançou a coletânea The Greatest Hits, que deu prosseguimento à sua enorme popularidade na Europa.[177] O álbum estreou em primeiro lugar nas paradas alemãs (seu segundo álbum número um consecutivo na Alemanha) e alcançou a sétima posição no UK Albums Chart.[134] The Greatest Hits não foi lançado nos Estados Unidos devido ao lançamento da coletânea norte-americana If I Could Turn Back Time: Cher's Greatest Hits no mesmo ano.[178] Na Alemanha, Cher se tornou novamente a cantora internacional mais bem-sucedida do ano e recebeu seu segundo prêmio Echo (ela e Madonna são as únicas cantoras a conseguir esse feito).[179] A Do You Believe? Tour continuou ao longo de 2000 e se tornou sua turnê de maior sucesso até então.[180]

Década de 2000: Legado de realizações, The Farewell Tour, residência em Las Vegas

Cher se apresentando na Living Proof: The Farewell Tour, uma das turnês mais bem-sucedidas de todos os tempos

Em 2000, Cher lançou um álbum de rock alternativo independente intitulado Not.com.mercial.[181] Esse álbum foi quase inteiramente escrito por ela durante um retiro de compositores na França em 1994, e marcou a primeira vez que ela escreveu a maioria do material para um de seus álbuns.[182][183] O álbum foi rapidamente rejeitado pelos executivos da Warner por "não ser comercial", razão pela qual ela decidiu vendê-lo exclusivamente através de seu site.[184][185] O título do álbum é um jogo de palavras entre "dot com" ("ponto com") e "not commercial" ("não comercial").[182] Em novembro do mesmo ano, ela fez uma participação como convidada especial no episódio da série Will & Grace "Gypsies, Tramps and Weed" (nomeado após seu hit de 1971 "Gypsys, Tramps & Thieves").[186] O episódio rendeu à série sua segunda maior audiência de todos os tempos.[187] Ainda em 2000, Cher foi premiada com o Women in Film Lucy Award, juntamente com os criadores e elenco de If These Walls Could Talk, por seu trabalho como diretora e atriz no segmento de 1996 do filme. O Lucy Award reconhece a excelência e inovação em trabalhos criativos que têm reforçado a percepção das mulheres por meio da televisão.[188]

"Nós apenas escolhemos canções que pareciam satisfatórias em uma base individual. [...] Só quando começamos a avaliar o álbum inteiro e brincar com a sequência que nós percebemos que ele tinha inconscientemente se tornado um álbum cheio de amor e calor. Foi uma surpresa agradável, e é certamente um momento adequado para colocar um pouco de energia positiva no mundo."

—Cher falando sobre o álbum Living Proof.[166]

Em 2001, ainda no gênero dance, Cher lançou o tão aguardado sucessor de Believe: Living Proof, que entrou na nona posição na Billboard 200, tornando-se seu álbum de melhor estreia até então e expandindo sua longevidade na parada para 36 anos.[189] A Slant Magazine aclamou o álbum como "a obra de arte pop que mais exalta a vida surgida desde [os ataques de] 11 de setembro".[190] Living Proof não repetiu o sucesso de Believe, não mostrando longevidade nas paradas.[191] Fora dos Estados Unidos, seu desempenho foi um pouco melhor: seu primeiro single mundial, "The Music's No Good Without You", liderou as paradas em alguns países e chegou à oitava posição no Reino Unido.[192][193] O álbum incluiu várias canções remixadas que foram bem-sucedidas ao redor do mundo e na cena club norte-americana.[31][194] Living Proof recebeu certificado de ouro no Reino Unido e nos Estados Unidos.[31] Em maio de 2002, Cher se apresentou no especial beneficente VH1 Divas Las Vegas com Anastacia, Céline Dion, Cyndi Lauper, Dixie Chicks, Mary J. Blige, Shakira e Stevie Nicks.[195] Em dezembro, ela ganhou o Dance/Club Artist of the Year Award e foi homenageada com o Artist Achievement Award no Billboard Music Awards por "ter ajudado a redefinir a música popular com enorme sucesso nas paradas da Billboard".[196] No mesmo ano, Cher anunciou planos para a Living Proof: The Farewell Tour, que ela afirmou ser a última turnê mundial de sua carreira, embora tenha prometido continuar a gravar e lançar novos álbuns.[197]

O show em si era uma homenagem aos seus quase 40 anos no show business, mostrando apresentações clássicas e videoclipes a partir da década de 1960 e destacando seus sucessos na música, televisão e cinema, como pano de fundo em um elaborado cenário contando com banda de apoio, dançarinos e acrobatas.[198][199] Novas datas foram adicionadas e a turnê foi prorrogada várias vezes, cobrindo praticamente todo os Estados Unidos e Canadá (além de três shows na Cidade do México), várias cidades da Europa e as principais cidades da Austrália e Nova Zelândia.[200] Indo muito além da sua data original de término, a turnê foi eventualmente renomeada para "Never Can Say Goodbye Tour".[201] Em abril de 2003, The Very Best of Cher, uma coletânea que reúne todos os seus maiores hits abrangendo toda a sua carreira, foi lançada. O álbum alcançou a quarta posição no Billboard 200, recebendo certificado de platina duplo nos Estados Unidos.[49][202]

Cher encontrou sucesso na televisão mais uma vez com o especial da NBC Cher: The Farewell Tour, gravado nos dias 7 e 8 de novembro de 2002 no American Airlines Arena em Miami e exibido em abril de 2003, atraindo 17 milhões de espectadores.[203][204] O registro foi o concerto especial de maior audiência de 2003, e lhe rendeu um Emmy por "Melhor especial de variedades, música ou comédia".[45][205] Mais tarde, em 2003, ela lançou o álbum Live: The Farewell Tour, uma coleção de faixas ao vivo retiradas da turnê.[206] Ela também foi vista, como ela mesma, na comédia Stuck on You (br: Ligado em Você; pt: Agarrado a Ti; 2003), com Matt Damon e Greg Kinnear.[207] Ela satirizou sua própria imagem no filme, aparecendo na cama com um namorado de colegial (Frankie Muniz).[208] Ainda em 2003, Cher gravou um dueto da canção "Bewitched, Bothered and Bewildered" com o cantor Rod Stewart para seu álbum As Time Goes By: The Great American Songbook 2. Em fevereiro de 2004, Cher recebeu uma indicação ao Grammy de "Melhor gravação dance" por "Love One Another".[206] Ela encerrou a Farewell Tour em abril de 2005 no Hollywood Bowl como a turnê mais bem-sucedida por uma cantora solo até então, ganhando uma entrada no Guinness Book of World Records.[209][210][211]

Anúncio do show de Cher em Las Vegas

Cher retornou aos palcos em 6 de maio de 2008, começando uma residência de 60 milhões de dólares, três anos de duração e 200 shows no Caesars Palace em Las Vegas.[212][213][214] O show durou até fevereiro de 2011, e incluiu dezoito dançarinos, quatro acrobatas e vários figurinos desenhados por Bob Mackie.[215] Em uma resenha do show, o Los Angeles Times afirmou que "...eles não fazem mais ícones de estilo como Cher. Desde o início de sua carreira, [...] ela entendeu que cultivar um visual era tão importante quanto cultivar a música. Ao contrário das estrelas de hoje, Cher não era um outdoor à venda pela melhor oferta. Ela era a boneca Barbie do mundo, uma fantasia viva da moda semana após semana na televisão, que frequentava simultaneamente as listas dos mais bem - e mal - vestidos. Ame-a ou odeie-a, ela sempre nos mantém vidrados."[216] Em uma aparição no The Ellen DeGeneres Show em novembro de 2008, Cher falou sobre um projeto de filme ainda inacabado intitulado The Drop-Out e expressou seu apoio à candidatura de Barack Obama para presidente.[217][218]

Década de 2010: Retorno ao cinema, vigésimo sexto álbum de estúdio

Cher fez seu retorno ao cinema em 2010 com o musical Burlesque.[219][220][221] Ela contribuiu para a trilha sonora do filme com duas canções: "Welcome to Burlesque" e "You Haven't Seen the Last of Me", escrita por Diane Warren.[222][223] A última ganhou o Globo de Ouro de Melhor canção original e chegou à primeira posição nas paradas dance americanas, fazendo de Cher a única artista a ter um hit número um em qualquer parada da Billboard em seis décadas consecutivas.[224][225] Cher recebeu muita atenção no MTV Video Music Awards de 2010 ao apresentar o prêmio de "Vídeo do ano" para Lady Gaga. Ela vestiu uma roupa baseada naquela que foi usada em seu videoclipe de "If I Could Turn Back Time", enquanto Gaga usou um vestido feito de pedaços de carne. Em novembro de 2010, Cher foi imortalizada ao deixar as marcas de seus pés e mãos em cimento no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em Hollywood.[226] No mesmo mês, ela foi homenageada pela revista Glamour com o Woman of the Year Lifetime Achievement Award.[227][228] Ela também emprestou sua voz para a comédia Zookeeper (br: O Zelador Animal; 2011).

Em junho de 2011, Cher anunciou que começou a gravar seu primeiro álbum de estúdio desde Living Proof (2001). Ela falou inicialmente sobre gravar um álbum de rock em Nashville, levando à especulação de que ele seria orientado para o country. Desde então, Cher afirmou em sua página no Twitter que o álbum será "bastante dançante". Lady Gaga escreveu uma canção para o álbum intitulada "The Greatest Thing", gravada como um dueto pelas duas cantoras e produzida por RedOne. Cher planeja lançar o álbum no natal. A cantora também escreveu no Twitter sobre a possibilidade de embarcar em uma turnê mundial para promover o álbum em 2012.

Habilidade vocal

Cher registra uma extensão vocal que se estende de Lá 2 em "The Gunman" (00:00), do álbum It's a Man's World (1995), até Fá 6 em "Just This One Time" (00:04), do álbum Stars (1975). Ela sustentou sua nota mais longa por 20 segundos na canção "The Man I Love" (00:09), do álbum Bittersweet White Light (1973).

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Cher é reconhecida por seu timbre "rouco" classificado como contralto profundo.[180] Para o jornalista Robert Fontenot, "Cher possuía uma das melhores e mais raras vozes de seu tempo".[229] Ann Powers, do The New York Times, descreveu sua voz como "uma voz de rock por excelência: impura, peculiar, um bom veículo para projetar personalidade", e enfatizou que "mesmo as manipulações de computador que ela sofre em 'Believe' não podem fazê-la soar como qualquer outra pessoa."[230] Cher possui uma extensão vocal de 3,5 oitavas (ver ao lado).[231]

Imagem e vida pessoal

Ficheiro:Cher's hand foot prints drying from the day before.jpg
As marcas dos pés e das mãos de Cher em uma placa de concreto no pátio do Grauman's Chinese Theatre, em Hollywood

Desde o início de sua carreira, Cher foi uma criadora de tendências de moda, popularizando os cabelos lisos e longos, a franja, as calças boca-de-sino (de criação própria), a minissaia e a barriga exposta. Ela é conhecida como a primeira mulher a mostrar o umbigo na televisão. Através de seus programas de televisão na década de 1970, ela se tornou um símbolo sexual e driblou a censura com seus vestidos ousados e conjuntos criativos, frequentemente desenhados por Bob Mackie. Em 1989, ela embarcou no navio de guerra USS Missouri (BB-63) vestindo uma meia arrastão transparente e um maiô extremamente pequeno para seu vídeo de "If I Could Turn Back Time", que foi o primeiro vídeo de um artista mainstream a ser banido pela MTV (a popularidade do vídeo cresceu em massa após a proibição, forçando o canal a exibi-lo a partir das nove horas da noite). Seu sucesso duradouro na música, televisão, cinema e moda ao longos dos anos a fez ser apelidada de "Deusa do Pop".[232][233][234] Peter Castro, vice-editor-chefe da revista People, afirma que "Ela ensinou a Madonna que há de se evoluir para se manter relevante, e ela foi a primeira pessoa a fazer isso." Cher apareceu 13 vezes na capa da People. Ela ocupou a primeira posição na lista anual de "25 pessoas mais intrigantes" publicada pela revista por duas vezes, em 1975 e 1987. Em 1992, o museu Madame Tussauds a elegeu entre as cinco mulheres mais bonitas da história, na segunda posição. Em uma lista de 2007, a revista Biography, da rede de televisão A&E, a classificou como a terceira atriz favorita de Hollywood de todos os tempos, atrás de dois de seus ídolos, Katharine Hepburn e Audrey Hepburn.

Relacionamentos

Sonny Bono, com quem Cher foi casada de 1964 a 1974

Cher teve um relacionamento com o ator Warren Beatty no começo da década de 1960.[235][100] Sonny Bono e Cher se conheceram em 1962. Eles se diziam casados desde o início de 1963 e tiveram uma cerimônia de casamento em Tijuana, México, em 27 de outubro de 1964; no entanto, algumas fontes afirmam que eles se casaram oficialmente em 1969. O único filho deles juntos é Chaz Bono, que antes da mudança de sexo se chamava Chastity Bono, nascido em 4 de março de 1969. Após treze anos de união, Sonny e Cher se divorciaram em 27 de junho de 1975. O divórcio resultou no cancelamento do programa de televisão The Sonny & Cher Comedy Hour. Três dias após a confirmação do divórcio, Cher casou-se com o músico de rock e blues Gregg Allman. Eles se separaram depois de dois anos e finalizaram o divórcio em 1979. Seu filho, Elijah Blue Allman (vocalista da banda Deadsy), nasceu em 10 de julho de 1976.

Entre Bono e Allman, Cher teve um caso com Elvis Presley enquanto eles se apresentavam em Las Vegas, mas ela o rejeitou quando ele a pediu para ir ao seu quarto porque estava nervosa com a ideia de passar a noite com o cantor. Em entrevista ao Good Morning America em fevereiro de 2008, a cantora disse que se arrepende profundamente de tê-lo rejeitado. Na ocasião, ela também admitiu ter sido convidada pelo ator Marlon Brando para sair durante uma viagem de avião, mas recusou o convite. Na década de 1970, Cher se relacionou ainda com o produtor executivo da Geffen Records, David Geffen, o baixista da banda KISS, Gene Simmons, o guitarrista Les Dudek e o gerente de contas Garreth Crawford.

Ao longo da década de 1980, Cher namorou vários homens mais jovens, incluindo os atores Tom Cruise, Val Kilmer e Eric Stoltz, o jogador de hóquei Ron Duguay, o produtor cinematográfico Josh Donnen e o baterista da banda Mötley Crüe Tommy Lee, e viveu por dois anos com Rob Camilletti, um padeiro 20 anos mais novo que ela conheceu em seu aniversário de 40 anos. Cher esteve envolvida com o guitarrista da banda Bon Jovi Richie Sambora durante dois anos no início da década de 1990, e também se relacionou com os músicos Eric Clapton e Mark Hudson e o ator Ray Liotta.[236][237] Nos últimos anos, Cher namorou o motociclista Tim Medvetz, 24 anos mais novo, e atualmente namora o comediante americano Ron Zimmerman.[238]

Tatuagens

Cher se tornou conhecida por suas tatuagens muito antes delas se tornarem item de moda entre as mulheres de Hollywood. Segundo a especialista em arte corporal Rae Schwarz, "se você mencionasse mulheres e tatuagens [no início da década de 1980], era Cher quem vinha à mente das pessoas."[239] Entre as suas tatuagens conhecidas estão uma grande borboleta com desenho floral em suas nádegas, um colar em seu braço esquerdo com três talismãs pendurados (o símbolo egípcio ankh, um coração e duas cruzes suspensas); um kanji em seu ombro direito (chinês 'li'; japonês 'chikara'; 力, significando 'poder'); um pequeno grupo de cristais no estilo da arte deco em seu braço direito; uma orquídea negra do lado direito da virilha e um crisântemo em seu tornozelo esquerdo.

Relatórios recentes da mídia apontam que Cher está empenhada na remoção da maioria de suas tatuagens, e o processo continua aparentemente em andamento. Fotos de seus shows recentes mostram alguns dos lugares onde havia tatuagens em branco. O colar em seu braço esquerdo e o símbolo japonês no braço direito foram as primeiras tatuagens a ser removidas.[240]

Patrimônio pessoal

Cher foi proprietária de vários imóveis ao redor do planeta, e atualmente detém casas em Aspen, Estados Unidos, e Londres, Reino Unido, além de manter uma casa na cidade americana de Malibu listada para venda em 2008 pelo preço de 45 milhões de dólares. Em abril de 2006, foi relatado que Cher havia comprado um condomínio no Sierra Towers em West Hollywood, Estados Unidos, por 4,5 milhões de dólares. Em 2002, sua fortuna pessoal foi estimada em 600 milhões de dólares (315 milhões de euros).[241] Em julho de 2006, foi anunciado que a cantora, em conjunto com a Sotheby's e Julien's Auctions, estava planejando o leilão de cerca de 700 dos pertences pessoais de seu imóvel com temática renascentista italiana em Malibu, incluindo numerosas antiguidades, coleções de arte, pinturas, memorabília da carreira e móveis (inclusive sua cama), além de numerosas peças de jóias, roupas, figurinos, vestidos, um Hummer H2 2003 e um Bentley 2005. O evento, que aconteceu de 3 a 5 de outubro de 2006 em Beverly Hills, Califórnia, levantou 3,5 milhões de dólares. Cher disse que grande parte dos lucros beneficiaria a Cher Charitable Foundation.[242]

Como ícone gay

Ficheiro:Cher's View of the World.jpg
Painel com "A visão de Cher do mundo" em Adelaide, Austrália. A frase diz, em inglês, "Eu sempre corri riscos e nunca me preocupei com o que o mundo poderia realmente pensar de mim."

A reverência que os membros da comunidade gay apresentam por Cher tem sido atribuída às realizações em sua carreira, seu senso de estilo, sua influência na moda e sua longevidade. Alec Mapa da revista orientada para o público gay The Advocate elabora: "Enquanto o resto de nós estava dormindo, Cher esteve por aí pelas últimas quatro décadas vivendo cada uma de nossas fantasias de infância... Cher encarna uma liberdade sem remorso e [uma] coragem que alguns de nós pode apenas aspirar." Segundo o escritor Paul Simpson em seu livro The rough guide to cult pop, seu hit "The Way of Love" de 1972 pode ser interpretado como "o amor de uma mulher por outra mulher ou sobre uma mulher dizendo adeus para um homem gay".[243] Cher é frequentemente imitada por drag queens. Thomas Rogers da revista Salon comentou que "drag queens imitam mulheres como Judy Garland, Dolly Parton e Cher porque elas superaram os insultos e dificuldades em seus caminhos para o sucesso, e porque suas histórias espelham a dor que muitos homens gays sofrem em seus caminhos para sair do armário". A atuação de Cher como uma lésbica no filme Silkwood, bem como sua transição para a dance music e o ativismo social nos anos recentes, contribuíram ainda mais para ela se tornar um ícone gay.

Seu filho Chaz Bono, que nasceu mulher, revelou-se lésbica pela primeira vez aos 17 anos, causando sentimentos de "medo, culpa e dor" em Cher. No entanto, ela logo veio a aceitar a orientação sexual de Chaz, e chegou à conclusão de que as pessoas LGBT "não têm os mesmos direitos que todas as outras, [e eu] pensei que isso era injusto". Cher foi a oradora principal na convenção nacional PFLAG (Parentes, Familiares & Amigos de Lésbicas e Gays) em 1997. Desde então, ela se tornou uma das maiores defensoras vocais da comunidade gay. Em 11 de junho de 2009, Chaz Bono se tornou um indivíduo transgênero, e sua transição para o sexo masculino foi legalmente concluída em 7 de maio de 2010.

Em 1998, Cher foi agraciada com um GLAAD Media Award (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), e em novembro de 1999, The Advocate nomeou Cher uma das "25 mulheres mais cool". Em outubro de 2005, o programa de televisão do canal Bravo Great Things About Being... elegeu Cher como "a melhor coisa sobre ser gay". O escritor William J. Mann comentou em seu livro Gay Pride: A Celebration of All Things Gay and Lesbian que "nós estaremos dançando [as músicas de] uma Cher de noventa anos de idade quando nós estivermos com sessenta. Basta esperar," e na lista dos "Dez maiores ícones gay" formada pelo Digital Spy em 2007, foi reportado que "o comediante americano Jimmy James estava correto quando brincou: 'Depois de um holocausto nuclear, tudo o que restará são as baratas e Cher'". O sitcom da NBC Will & Grace reconheceu o seu status ao fazer dela o ídolo do personagem gay Jack McFarland. Cher foi convidada para fazer participações especiais no seriado por duas vezes. Em 2000, ela interpretou a si mesma no episódio "Gypsies, Tramps and Weed", no qual Jack acreditava que ela fosse uma drag queen e disse que ele mesmo poderia "fazer" uma Cher melhor. Em 2002, ela interpretou Deus na versão imaginária de Jack do céu no episódio "A.I.: Artificial Insemination".

Interesses políticos

Cher na Casa Branca com a ex-primeira dama Nancy Reagan, em outubro de 1985

Ao contrário de seu falecido ex-marido Sonny Bono, Cher sempre foi uma democrata convicta. Ela participou e se apresentou em várias convenções e eventos do Partido Democrata. Atualmente, ela se considera uma democrata por padrão, porém, mais independente. Cher sempre definiu a si mesma como uma ativista anti-guerra; ela se manifestou contra a Guerra do Vietnã, e seu vídeo para "If I Could Turn Back Time" foi, por vezes, interpretado como uma advertência contra o exército: "Faça amor, não faça guerra". Em 27 de outubro de 2003, Cher ligou anonimamente para um programa da emissora de televisão a cabo C-SPAN. Ela contou sobre uma visita que fez aos soldados mutilados no Walter Reed Army Medical Center e criticou a falta de cobertura da mídia e atenção do governo dadas aos militares feridos. Ela também comentou que assiste à C-SPAN todos os dias. Embora ela tenha se identificado simplesmente como uma artista sem nome, Cher foi reconhecida pelo apresentador, que posteriormente questionou seu suporte ao candidato presidencial independente Ross Perot em 1992.

De volta de sua última turnê na Europa, em 2005, Cher declarou que os europeus tinham uma imagem muito ruim dos norte-americanos, principalmente por causa da administração de George W. Bush: "[Os europeus] nos vêem como os verdadeiros terroristas desde essa guerra estúpida no Iraque e por causa de todos os civis inocentes que foram mortos [...] de alguma forma eles estão certos." Ela dividiu o palco em Nova Iorque com Muhammad Muhammad, um ator americano que costumava contar histórias sobre as mudanças nas vidas dos muçulmanos americanos desde o 11 de setembro de 2001. Na semana do Memorial Day em 2006, Cher ligou novamente, endossando a Operation Helmet, uma organização que fornece kits de capacete gratuitos para as tropas no Iraque e no Afeganistão, bem como para aqueles que serão obrigados a servir em um futuro próximo. Ela se identificou como uma ligadora de Malibu, Califórnia, e começou a reclamar da atual administração presidencial. Ela leu em voz alta uma carta de um soldado no terreno do Iraque, elogiando os esforços da Operation Helmet e criticando a falta de proteção oferecida pelos comissários militares para as tropas.

Cher apareceu no programa de rádio The Ed Schultz Show em 2006 para falar do seu trabalho em apoio às tropas americanas em combate no exterior e aos veteranos que retornaram. Schultz destacou seu envolvimento com a Operation Helmet e a Intrepid Fallen Heroes Fund, que estava construindo na época um avançado sistema de treinamento de habilidades no hospital Brooke Army Medical Center em San Antonio, Texas. O centro oferece ajuda à militares que foram catastroficamente mutilados em operações no Iraque e Afeganistão e àqueles gravemente feridos em outras operações, além de auxiliar no desempenho normal de suas funções, relativas ou não ao combate. Durante sua entrevista com Schultz, Cher novamente se definiu como uma independente. Seus comentários sobre a cena política atual nos EUA o levaram a interpor, "Você está de saco cheio com todo mundo", ao que ela respondeu, "Eu realmente estou. Eu não poderia ser uma republicana porque eu penso que eu acredito em muitos serviços para as pessoas pobres, mas estou de saco cheio com os democratas. Eu apenas acho... Que você vai achar todos os seus espinhos onde você encontra o cemitério do elefante."

No final da entrevista, Schultz perguntou a Cher o que ela pensa sobre as músicas de protesto de hoje em dia. Ela respondeu: "Sabe, eu acho que é o dever dos artistas dizer o que querem, em favor ou em oposição. Infelizmente, eu acho que, com [a administração de Bush] você não tem sido capaz de realmente expressar qualquer oposição por causa do 11 de setembro, [de modo que ...] se você tem qualquer ponto de vista contrário, você é antipatriota." Ela estava prestes a mostrar seu pensamento sobre isso, mas parou, dizendo: "Eu não sei o que se pode dizer em seu programa, por isso não vou falar do jeito que eu normalmente falo. Eu não gosto disso... Isso me leva ao caminho errado. E se eu pudesse dizer todas aquelas sete palavras", referindo-se ao monólogo do comediante George Carlin sobre as "sete palavras que você nunca pode dizer na televisão", "era o que eu estaria dizendo."[244] Cher apoiou Hillary Clinton em sua campanha presidencial, como ela revelou no Entertainment Tonight em fevereiro de 2008. Clinton, por sua vez, disse que estava "muito feliz" em ter o apoio de Cher. Depois que Barack Obama ganhou a nomeação democrata, Cher apoiou sua candidatura em programas de rádio e televisão, incluindo uma aparição no The Ellen DeGeneres Show em novembro de 2008. Cher continua envolvida com a Operation Helmet, e apareceu novamente na C-SPAN com o Dr. Bob Meaders (fundador da organização) em junho de 2006. Foi relatado que Cher, até agora, doou mais de 130 mil dólares para a Operation Helmet.

Trabalho humanitário

Cher se declarou adepta do budismo em 2010 e é devota da monja budista Pema Chödrön (foto)

Cher disse em 2010: "Eu estive brincando com o budismo por anos." Ela é devota de Pema Chödrön, uma freira budista americana. Cher esteve envolvida com vários grupos humanitários e esforços de caridade nos últimos anos. Depois de aparecer no filme Mask, ela serviu como a presidente nacional e porta-voz honorária da Children's Craniofacial Association ("Associação de Crianças com Crânio Facial"), cujo objetivo é fortalecer e dar esperanças a crianças facialmente desfiguradas e seus familiares. O Cher's Family Retreat, realizado anualmente no mês de junho, fornece a pacientes com crânio facial e seus familiares a oportunidade de interagir com outras pessoas que tenham passado por experiências semelhantes. Ao longo dos anos, durante suas turnês, Cher tem frequentemente doado ingressos a famílias carentes e grupos sem fins lucrativos que ajudam crianças e jovens com deformidades faciais. Ela também apoia e promove a Get A-Head Charitable Trust, instituição que fornece apoio a pacientes com doenças na cabeça e no pescoço. Em 1998, Cher co-organizou o anual Amfar AIDS Benefit no Festival de Cannes com Elizabeth Taylor. Ela dá nome à Cher Charitable Foundation ("Fundação de Caridade Cher"), que doa fundos para várias instituições de caridade e causas que a comovem. Em 1993, Cher participou de um esforço humanitário na Armênia (seu pai era filho de refugiados armênios), levando alimentos e suprimentos médicos.

Cher tem contribuído ativamente com recursos para a Operation Helmet, uma organização que fornece as tropas no Iraque e Afeganistão capacetes mais resistentes a explosões. Ela também tem contribuído para a Intrepid Fallen Heroes Fund ("Fundo dos Heróis Intrépidos Caídos"), que ajuda na reabilitação de militares feridos em operações nos países do oriente médio. Cher também esteve engajada na construção de casas da Habitat for Humanity, que tem como missão eliminar condições de moradia pobres, e serviu como presidente nacional do programa "Raise the Roof", um esforço para envolver artistas no trabalho da organização, enquanto estava em turnê em 2004.[245] Cher é doadora, arrecadadora de fundos e porta-voz internacional da Keep a Child Alive ("Mantenha uma Criança Viva"), uma organização que visa acelerar as ações para combater a pandemia global da Aids, incluindo o fornecimento de medicamento anti-retroviral para crianças e suas famílias com HIV.

Mais recentemente, Cher comprou um terreno de cinco hectares para a construção da Shikimana School em Ukunda, Quênia, após assistir a uma matéria na Sky News sobre uma escola da região que estava perdendo seu contrato e sendo despejada.[246] Desde então, a Cher Charitable Foundation ampliou seu apoio para abranger o completo bem-estar dos alunos da Shikimana. Cher instituiu um programa de alimentação escolar nutritivo e balanceado, uma vez que as refeições escolares são frequentemente a única fonte consistente de alimento que as crianças têm, e providenciou assistência médica e educação, além de atividades extracurriculares como esportes, debates, teatro, poesia, canto, dança e aconselhamento psicológico para mais de 300 órfãos e crianças vulneráveis​​ com idade entre 2 a 13 anos. O apoio de Cher está permitindo à escola adquirir terreno e construir moradias permanentes e instalações escolares, e em parceria com a Malaria No More e outras organizações, ela está coordenando um programa para eliminar a mortalidade por malária na comunidade, além de combater a Aids, a desnutrição e outras doenças tropicais negligenciadas e provenientes da água não tratada.[247]

Base de fãs

Cher tem uma base de fãs muito grande e dedicada. Sua longevidade e influência em diversas áreas do entretenimento ao longo de uma carreira que se expande por seis décadas lhe permitiu formar uma audiência que atravessa gerações. Joe Levy, editor executivo da revista Rolling Stone, afirma que "ela poderia sair [em turnê] e apenas mostrar slides, e as pessoas ainda pagariam muito dinheiro". Marc Malkin, colunista da revista New York, elabora: "Cher definitivamente tem fãs leais. [Eles] irão ver a sua turnê de despedida, não importa quantas vezes ela se despeça," e conclui que "[Cher] adora estar no palco em estádios cheios de gente clamando por ela. Talvez seja o adeus por enquanto, mas sempre haverá uma turnê de regresso." A devoção dos fãs de Cher é evidenciada através da bienal Cher Convention, que começou em Chicago em 2000 e foi realizada em Las Vegas em 2002 e 2004, em Los Angeles em 2006 e em 2008 no Caesars Palace em Las Vegas, coincidindo com o início da segunda temporada de shows de Cher no Colosseum. Todas as receitas da convenção são enviadas para a Children's Craniofacial Association, uma ONG da qual Cher é porta-voz nacional. A Cher Expo, um evento bienal que começou em 2007, reúne fãs de Cher de todo o mundo em um encontro de duas noites de duração.[248] Todos os rendimentos do evento vão para instituições de caridade sem fins lucrativos. A Cher Expo 2009 ocorreu em Atlanta, Georgia, e beneficiou o projeto Keep a Child Alive.

Discografia

Turnês

Filmografia

Cinema
Ano Filme Personagem Notas
1965 Wild on the Beach Ela mesma
1967 Good Times Ela mesma
1969 Chastity Chastity
1982 Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean (br: James Dean, o Mito Sobrevive; pt: Volta Jimmy Dean, Volta Para Nós) Sissy Indicada — Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em cinema
1983 Silkwood (br: Silkwood - O Retrato de uma Coragem; pt: Reacção em Cadeia) Dolly Pelliker Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em cinema
Indicada — Oscar de melhor atriz coadjuvante
Indicada — BAFTA — Melhor atriz coadjuvante
1985 Mask (br: Marcas do Destino; pt: Máscara) Florence 'Rusty' Dennis Festival de Cannes — Prêmio de interpretação feminina
Indicada — Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático
1987 Suspect (br/pt: Sob Suspeita) Kathleen Riley
The Witches of Eastwick (br/pt: As Bruxas de Eastwick) Alexandra Medford
Moonstruck (br: Feitiço da Lua; pt: O Feitiço da Lua) Loretta Castorini Oscar de melhor atriz
Globo de Ouro de melhor atriz em comédia ou musical
David di Donatello — Melhor atriz estrangeira
Italian National Syndicate of Film Journalists — Melhor atriz em filme estrangeiro
Kansas City Film Critics Circle — Melhor atriz
Indicada — BAFTA — Melhor atriz
1990 Mermaids (br: Minha Mãe É uma Sereia; pt: A Minha Mãe É uma Sereia) Rachel Flax
1992 The Player (br/pt: O Jogador) Ela mesma
1994 Prêt-à-Porter (pt: Pronto-a-Vestir) Ela mesma
1996 Faithful (br: Fiel, Mas Nem Tanto; pt: Fielmente Teu) Margaret
1999 Tea with Mussolini (br/pt: Chá com Mussolini) Elsa Morganthal Strauss-Almerson
2003 Stuck on You (br: Ligado em Você; pt: Agarrado a Ti) Cher/Honey Garriet
2010 Burlesque Tess Satellite Award — Melhor canção original ("You Haven't Seen the Last of Me")
Indicada — Broadcast Film Critics Association Awards — Melhor canção original ("You Haven't Seen the Last of Me")
Indicada — Framboesa de Ouro — Pior atriz coadjuvante
Televisão
Ano Título Personagem Notas
1967 The Man from U.N.C.L.E. Ramona Episódio: "The Hot Number Affair"
1968 Where the Girls Are Ela mesma
1970 The Sonny & Cher Nitty Gritty Hour Ela mesma — apresentadora
1971–1974 The Sonny & Cher Comedy Hour Ela mesma/vários personagens Globo de Ouro de melhor atriz em televisão - comédia ou musical
Indicada — Emmy Award — Melhor programa de variedades, música ou comédia (1972, 1973, 1974)
1975–1976 The Cher Show Ela mesma — apresentadora Indicada — Emmy Award — Melhor programa de variedades, música ou comédia
1976–1977 The Sonny and Cher Show Ela mesma — apresentadora
1978 Cher… Special Ela mesma
1979 Cher… And Other Fantasies Ela mesma
1983 Cher: A Celebration at Caesars Ela mesma CableACE Award — Atriz em um programa de variedades[249]
1990 Cher Extravaganza: Live at the Mirage Ela mesma
1996 If These Walls Could Talk (br: O Preço de uma Escolha; pt: Perseguidas) Dra. Beth Thompson também diretora
Indicada — Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em televisão
Indicada — Satellite Award — Melhor atriz coadjuvante em televisão
1998 Sonny and Me: Cher Remembers Ela mesma
1999 VH1 Divas Live 2 Ela mesma
Cher: Live at the MGM Grand in Las Vegas Ela mesma Indicada — Emmy Award — Melhor desempenho individual em um programa de variedades ou música
2000 Will & Grace Ela mesma Episódio: "Gypsies, Tramps and Weed"
2002 VH1 Divas Las Vegas Ela mesma
Will & Grace Ela mesma (como Deus) Episódio: "A.I.: Artificial Insemination"
2003 Cher: The Farewell Tour Ela mesma Emmy Award — Melhor especial de variedades, música ou comédia

Relação com países lusófonos

Portugal

Cher apresentou-se em Portugal pela primeira vez em 10 de outubro de 1995, durante a digressão promocional do álbum It's a Man's World. Ela foi entrevistada pelo apresentador Herman José no talk show Parabéns e declarou que, embora nunca tivesse visitado o país anteriormente, sabia que era "um ótimo lugar para se passar as férias".[250]

Em 13 de dezembro de 1999, Cher realizou o seu primeiro concerto em Portugal durante a Do You Believe? Tour. O espetáculo aconteceu no Estádio da Tapadinha, em Lisboa.

Ver também

Notas

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  • Strodder, Chris; Phillips, Michelle (2007), The Encyclopedia of Sixties Cool: A Celebration of the Grooviest People, Events, and Artifacts of the 1960s, ISBN 1595800174, Santa Monica Press 
  • Williamson, Chet; Lakey, John; Lakey, Laura (1990), Reign, ISBN 0913165565, Dark Harvest 

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