Coronel Fabriciano

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Coronel Fabriciano
  Município do Brasil  
Sempre da esquerda para a direita: acima, o monumento pórtico na entrada da cidade (vindo de Timóteo), que representa os trilhos da EFVM, e uma vista de Coronel Fabriciano a partir da Serra dos Cocais. Abaixo, a Escola Estadual Professor Pedro Calmon com a Igreja Matriz de São Sebastião em segundo plano e o Monumento Terra Mãe. Logo abaixo destas, lojas na Avenida Geraldo Inácio e a Fazendinha do Unileste. Na parte de baixo da montagem, uma vista do monumento "Os Cinco Elementos da Natureza", na Praça da Estação, e do Sobrado dos Pereira.
Sempre da esquerda para a direita: acima, o monumento pórtico na entrada da cidade (vindo de Timóteo), que representa os trilhos da EFVM, e uma vista de Coronel Fabriciano a partir da Serra dos Cocais. Abaixo, a Escola Estadual Professor Pedro Calmon com a Igreja Matriz de São Sebastião em segundo plano e o Monumento Terra Mãe. Logo abaixo destas, lojas na Avenida Geraldo Inácio e a Fazendinha do Unileste. Na parte de baixo da montagem, uma vista do monumento "Os Cinco Elementos da Natureza", na Praça da Estação, e do Sobrado dos Pereira.
Sempre da esquerda para a direita: acima, o monumento pórtico na entrada da cidade (vindo de Timóteo), que representa os trilhos da EFVM, e uma vista de Coronel Fabriciano a partir da Serra dos Cocais. Abaixo, a Escola Estadual Professor Pedro Calmon com a Igreja Matriz de São Sebastião em segundo plano e o Monumento Terra Mãe. Logo abaixo destas, lojas na Avenida Geraldo Inácio e a Fazendinha do Unileste. Na parte de baixo da montagem, uma vista do monumento "Os Cinco Elementos da Natureza", na Praça da Estação, e do Sobrado dos Pereira.
Símbolos
Bandeira de Coronel Fabriciano
Bandeira
Brasão de armas de Coronel Fabriciano
Brasão de armas
Hino
Lema Deus, Pax Et Prosperitas
"Deus, Paz e Prosperidade"
Gentílico fabricianense
Localização
Localização de Coronel Fabriciano em Minas Gerais
Localização de Coronel Fabriciano em Minas Gerais
Localização de Coronel Fabriciano em Minas Gerais
Coronel Fabriciano está localizado em: Brasil
Coronel Fabriciano
Localização de Coronel Fabriciano no Brasil
Mapa
Mapa de Coronel Fabriciano
Coordenadas 19° 31' 08" S 42° 37' 44" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Região metropolitana Vale do Aço
Municípios limítrofes Oeste: Ferros;
Norte: Joanésia e Mesquita;
Leste: Ipatinga;
Sudoeste: Antônio Dias;
Sul: Timóteo.
Distância até a capital 198 km[1]
História
Fundação 27 de dezembro de 1948
Administração
Distritos
Prefeito(a) Rosângela Mendes (PT, 2013 – 2016)
Características geográficas
Área total [2] 221,252 km²
 • Área urbana  Eixo de Ordenamento Territorial RMVA/2014[3] 17,02 km²
População total (estatísticas IBGE/2015[4]) 109 363 hab.
 • Posição MG: 28º
Densidade 494,3 hab./km²
Clima tropical quente semiúmido (Aw)
Altitude [1] 250 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,755 alto
PIB (IBGE/2013[6]) R$ 1 288 346 mil
PIB per capita (IBGE/2013[7]) R$ 12 869,83
Sítio www.fabriciano.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camarafabriciano.mg.gov.br (Câmara)

Coronel Fabriciano é um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, região Sudeste do país. Pertence à Mesorregião do Vale do Rio Doce e à Microrregião de Ipatinga e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 200 km.[1] Ocupa uma área de 221,252 km², sendo 17,0 km² em perímetro urbano,[3] e sua população em 2015 era de 109 363 habitantes, sendo então o 28º mais populoso do estado mineiro.[4]

O começo do povoamento ocorreu em meados do século XIX, associado ao fluxo de tropeiros, levando à formação do povoado de Santo Antônio de Piracicaba na região do atual Melo Viana e à posterior criação do distrito em 1923.[8] Na mesma ocasião, a localidade passa a ser atendida pela EFVM e é construída a Estação do Calado, ao redor da qual se estabeleceu o núcleo urbano que corresponde ao Centro de Fabriciano. O desenvolvimento observado em função da vinda de complexos siderúrgicos culminou na criação do município, emancipado de Antônio Dias em 1948.[9][10] Sediou os núcleos industriais da Aperam South America (antiga Acesita) e Usiminas, que foram essenciais para a evolução da cidade.[11] Mas, com a emancipação de Timóteo e Ipatinga na década de 60, as empresas passaram a pertencer a estes municípios, respectivamente.[12]

A manutenção da atividade siderúrgica contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde a um dos principais polos industriais do interior do estado,[13] apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Fabriciano.[14] A sede tem uma temperatura média anual de 23,9 °C[15] e na vegetação original do município predomina a Mata Atlântica. Com 98% da população vivendo na zona urbana,[16] o município contava, em 2009, com 78 estabelecimentos de saúde.[17] O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,755, classificado como alto em relação ao estado.[5]

Tradições culturais como as marujadas, o artesanato e de celebrações religiosas como as festas de São Sebastião, da Semana Santa e de Corpus Christi se fazem presentes no município, bem como os monumentos de valor histórico e patrimonial da Igreja Matriz de São Sebastião, uma das primeiras igrejas da cidade, o Colégio Angélica, fundado em 1950 e cuja fachada preserva sua arquitetura original, e o Monumento Terra Mãe, marco zero fabricianense.[18][19] Na Serra dos Cocais estão concentrados diversos atrativos naturais, a exemplo de cachoeiras, trilhas e montanhas, que propiciam desde a simples visitação até a prática de esportes radicais, como mountain bike, escaladas, trekking, saltos de paraquedas e trilhas 4x4.[20]

História

Origens e povoamento

O desbravamento da região do atual município de Coronel Fabriciano tem início na segunda metade do século XVI. Expedições como a de Fernandes Tourinho, em 1572, seguiam pelos chamados Sertões do Rio Doce à procura de metais preciosos. O local se encontrava em uma via de escoamento das pedras preciosas extraídas na região central mineira, que ligava a Estrada Real ao Litoral do Espírito Santo, no entanto o povoamento e a abertura de novas trilhas pela região do Vale do Rio Doce foram proibidos na primeira metade do século XVII, a fim de evitar o contrabando de ouro por meio do Rio Doce e seus afluentes, como o Piracicaba.[21]

Ficheiro:Canoeiros no Rio Piracicaba (entre Cel. Fabriciano e Timóteo 1930) MG.jpg
Canoeiros no Rio Piracicaba entre Coronel Fabriciano e Timóteo.

O povoamento foi liberado em 1755, após Minas Gerais passar por um declínio na produção de ouro. Nesta mesma ocasião, é aberta uma estrada ligando Vila Rica (atual Ouro Preto, então capital da Província de Minas Gerais) a Cuieté, visando ao transporte do ouro extraído na região do atual município de Conselheiro Pena, cujo metal viria a se esgotar após 1780. Associada ao fluxo do transporte pelos rios, a partir da existência dessa estrada é que surgem os primeiros focos de colonizadores no interior do Vale do Rio Doce[21] e por volta de 1800, estabelece-se em área fabricianense Francisco Rodrigues Franco. Na mesma ocasião, José Assis de Vasconcelos, oriundo de Santana do Alfié, toma posse de terras nas proximidades do atual núcleo industrial da Usiminas.[10]

Em 1825, uma estrada foi aberta por Guido Marlière ligando Antônio Dias ao Rio Santo Antônio, nas proximidades de Naque, cruzando a Serra dos Cocais por onde depois surgiria o povoado de São José dos Cocais.[22] Assim, o fluxo de tropeiros entre os povoamentos, intensificado ao longo do século XIX, que cruzavam a região vindos de Antônio Dias, Ferros, Santana do Paraíso, Mesquita e Joanésia, levou à formação de um pequeno aglomerado, mais tarde denominado Santo Antônio do Gambá, também conhecido como Santo Antônio de Piracicaba, no atual bairro Melo Viana. O firmamento de pequenos proprietários de terra implicou no desenvolvimento do povoamento em função da agropecuária.[8][23] Em 11 de setembro de 1831, Francisco de Paula e Silva (conhecido por Chico Santa Maria, por ser natural de Santa Maria de Itabira) se estabeleceu juntamente com sua família e numerosos escravos nas proximidades do atual bairro Alegre, em Timóteo. Francisco desenvolveu a agricultura na região e sua propriedade servia como ponto de parada para os viajantes.[10]

Francisco Romão era o encarregado pelo transporte de pessoas e mercadorias através dos rios Piracicaba, Doce e Santo Antônio, interligando São Domingos do Prata, Antônio Dias, Mesquita e Joanésia.[10] Na foz do Ribeirão Caladão, havia um movimento associado à presença de um pequeno porto, onde as mercadorias transportadas pela estrada embarcavam rumo às localidades vizinhas por meio do Rio Piracicaba.[23] O local passou a ser conhecido como Barra do Calado, devido à disposição entre os dois cursos hidrográficos, sendo o termo "Calado" uma provável referência ao silêncio necessário para não se chamar atenção de índios escondidos naquela área, ainda no começo do século XIX.[8] Em 1919, João Teixeira Benevides trouxe de Ferros a primeira professora (sua sobrinha, Maria de Lourdes de Jesus) e doou terrenos para a construção da primeira escola, o primeiro cemitério e para a igreja de Santo Antônio de Piracicaba,[10] observando-se nesta ocasião um crescimento do comércio e a formação do núcleo urbano.[24]

Desenvolvimento

Originalmente, a localidade fez parte da Vila de Itabira, criada em 1833 ao ser desmembrada de Caeté e elevada à condição de cidade em 1848,[25] e em 1911 o povoamento passa a pertencer a Antônio Dias.[26] Na década de 1920, após a retomada da construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), paralisada em Belo Oriente, observa-se um desenvolvimento populacional em função do estabelecimento de trabalhadores incumbidos da obra, na Barra do Calado.[27] Pela lei estadual nº 823, de 7 de setembro de 1923, é criado o distrito com a denominação de Melo Viana, tendo a sede em Santo Antônio de Piracicaba,[9] e a Estação do Calado é inaugurada em 9 de junho de 1924.[28] O nome "Melo Viana" é uma referência ao ex-senador, secretário de interior e vice-presidente da república Fernando de Melo Viana.[22]

Ao redor da estação, começaram a ser levantadas as primeiras moradias — pequenos barracos — do atual Centro de Fabriciano, mas somente em 1928 é que foi construída, além da estação, a primeira casa coberta com cerâmica e assoalhada; o Sobrado dos Pereira, que ainda existe na esquina das atuais ruas Pedro Nolasco e Coronel Silvino Pereira, sendo também o primeiro estabelecimento comercial da cidade.[29] Também em 1928, é instalada a Escola Rural Mista, que foi a primeira escola regular, dirigida pela professora Mariana Roque Pires.[12] Devido à distância até o terminal ferroviário, o Cartório do Melo Viana foi transferido para o Calado em 1933, alterando-se então a sede do distrito.[27]

Expansão econômica

No começo da década de 1930, instala-se no Calado um escritório da Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira (atual ArcelorMittal Aços Longos), que buscava centralizar a exploração de madeira e produção de carvão da região do Rio Doce com objetivo de alimentar os fornos de suas usinas em João Monlevade.[27] A empresa foi a responsável pela abertura de ruas, construções de casas de alvenaria e estabelecimentos, bem como a instalação do Hospital Siderúrgica (atual Hospital São Camilo), que foi necessária devido à grande incidência de febre amarela e outras doenças tropicais.[27] Pelo decreto-lei estadual nº 88, de 30 de março de 1938, Melo Viana passa a denominar-se Coronel Fabriciano, perdendo espaço para a criação do distrito de Timóteo em 17 de dezembro do mesmo ano.[9] Seu nome é uma homenagem a Fabriciano Felisberto Carvalho de Brito, que foi um dos políticos mais influentes de Antônio Dias, tendo recebido do então Imperador do Brasil Dom Pedro II, em 1888, o título de Tenente-coronel da Guarda Nacional para a Comarca de Piracicaba.[30]

Em 1944, instala-se a Acesita (atual Aperam South America), impulsionando o crescimento populacional e econômico do lugar, e em 15 de agosto de 1948 é criada a Paróquia São Sebastião, primeira instituição religiosa do Vale do Aço.[12] Pela lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, decretada pelo então governador Milton Campos, Coronel Fabriciano deixa de pertencer a Antônio Dias e se emancipa, sendo instalada em 1º de janeiro de 1949 e constituída pelos distritos de Barra Alegre e Timóteo, além da sede.[9] O aniversário da cidade, no entanto, é comemorado em 20 de janeiro, em homenagem ao dia do padroeiro da cidade, São Sebastião. Em 15 de março de 1949, tomaram posse o primeiro prefeito Rubem Siqueira Maia, vice-prefeito coronel Silvino Pereira e vereadores Nicanor Ataíde, Lauro Pereira, Ary Barros, José Anatólio Barbosa, Wenceslau Martins Araújo, Sebastião Mendes Araújo, José Paula Viana, Raimundo Martins Fraga e José Wilson Camargo.[12]

Configuração administrativa

Vista do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (antiga Universidade do Trabalho) no começo da década de 90.

Pela lei estadual nº 1.039, de 12 de dezembro de 1953, é criado o distrito de Ipatinga e em 1955 é instalada a Comarca de Coronel Fabriciano.[12] Um novo núcleo industrial estava em formação com a construção da Usiminas,[21] no entanto a emancipação de Ipatinga e Timóteo é decretada pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, o que incluiu os territórios das indústrias. Os complexos industriais da Usiminas e Acesita passam a pertencer a estes municípios, respectivamente, e pelo mesmo decreto Barra Alegre passa a fazer parte de Ipatinga e é criado o distrito Senador Melo Viana.[9] Vários trabalhadores das siderúrgicas, entretanto, continuaram a morar em Fabriciano, enquanto as receitas tributárias e a maior parte das ações sociais promovidas pelas indústrias eram destinadas às cidades vizinhas, que as sediam.[11]

A expansão populacional implicou na formação de novos bairros e conjuntos habitacionais, principalmente entre as décadas de 1960 e 80, criados a partir de loteamentos de áreas que anteriormente eram ocupadas por sítios ou fazendas.[22] Em 1972, instala-se a Universidade do Trabalho (UT), atual Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste), constituindo um dos maiores núcleos universitários do leste mineiro,[21] e em 1979, ocorre o fechamento da Estação do Calado, devido ao crescimento urbano do Centro de Fabriciano. O terminal veio a ser demolido alguns anos mais tarde e no local foi construído o Terminal Rodoviário, inaugurado em setembro de 1988.[29] A manutenção da atividade siderúrgica na vizinhança contribuiu para a formação da Região Metropolitana do Vale do Aço, que corresponde a um dos principais pólos urbano-industriais do estado,[13] apesar do comércio e da prestação de serviço terem se transformado nas principais fontes econômicas em Coronel Fabriciano.[14]

Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Coronel Fabriciano

A área do município é de 221,252 km², representando 0,0377% do estado de Minas Gerais, 0,0239% da Região Sudeste do Brasil e 0,0026% de todo o território brasileiro.[31] Desse total, 17,02 km² estão em perímetro urbano.[3]

Relevo e hidrografia

Vista da cidade a partir da Serra dos Cocais.

No município predomina um relevo montanhoso; cerca de 80% do território fabricianense é formado de mares de morros, enquanto que 15% são de terras onduladas e nos 5% restantes o terreno é plano. A composição do relevo é resultado de uma dissecação fluvial atuante nas rochas granito-gnáissicas do período Pré-Cambriano.[32] A Serra dos Cocais é a principal unidade geológica de Coronel Fabriciano e corresponde à zona rural municipal, onde a altitude média varia entre 500 e 800 metros e as terras são formadas por blocos contínuos de granito que sofreram interferência da pressão e temperatura em idade superior a 600 milhões de anos.[33] A sede tem altitude média de 250 metros, sendo que o ponto culminante do município está na Serra dos Cocais, que atinge os 1 260 metros.[1]

Além da importância geológica, a Serra dos Cocais é considerada um divisor natural das bacias hidrográficas do Rio Piracicaba, do Rio Santo Antônio e do Rio Doce, abrigando também centenas de nascentes.[33] O Rio Piracicaba banha a cidade, na divisa com Timóteo, e é onde se encontra a altitude mínima de 220 metros.[1][34] Coronel Fabriciano faz parte da sub-bacia do Rio Piracicaba que, por sua vez, está inserida na Bacia do Rio Doce. De forma geral, o território municipal é abrangido por três sub-bacias, cujos cursos principais correm para o Rio Piracicaba, sendo elas a do Ribeirão Cocais Pequeno, que tem 129 km² e se restringe à zona rural; do Ribeirão Caladão (53 km²); e do Ribeirão Caladinho (9 km²); sendo as duas últimas em perímetro urbano. O Ribeirão Caladão corta a cidade de norte a sul e sofre gravemente com a degradação ambiental, principalmente com o despejo de lixo e esgoto ao longo de seu curso, assoreamento e erosão, favorecendo a ocorrência de enchentes durante o período chuvoso.[35][36] O município ainda conta com muitos pequenos cursos hidrográficos em seu território, sendo os principais o Córrego dos Camilos, Córrego dos Cocais, o Córrego dos Gouveia, o Córrego São Domingos e o Córrego Timirim.[37][38]

Municípios limítrofes e região metropolitana

Imagem de satélite mostrando Coronel Fabriciano (ao meio da imagem) e parte de suas vizinhas Ipatinga (acima) e Timóteo (abaixo).

O município de Coronel Fabriciano faz limites com os municípios de Joanésia e Mesquita a norte, Ferros a oeste, Antônio Dias a sudoeste, Ipatinga a leste e Timóteo a sul,[1] sendo que é muito ligado principalmente às duas últimas cidades citadas, havendo uma conurbação entre estas.[39] O intenso crescimento da região tem tornado inefetivas as fronteiras políticas entre seus municípios, formando-se a Região Metropolitana do Vale do Aço, envolvendo, além de Coronel Fabriciano, as cidades de Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo, além dos outros 24 municípios que fazem parte do chamado colar metropolitano.[13]

A região se tornou conhecida internacionalmente em virtude das grandes empresas que sedia, a exemplo da Cenibra (em Belo Oriente), Aperam South America (em Timóteo) e Usiminas (Ipatinga), todas com um considerável volume de produtos exportados, e corresponde a um dos principais polos industriais do interior do estado.[13] Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quatro principais municípios reuniam, em 2015, um total de 485 854 habitantes.[4]

Clima

O Rio Piracicaba entre Coronel Fabriciano e Timóteo com um arco-íris no céu.

O clima fabricianense é caracterizado, segundo o IBGE, como tropical quente semiúmido[40] (tipo Aw segundo Köppen),[15] com temperatura média anual de 23,9 °C e pluviosidade média de 1 141 mm/ano, concentrados entre os meses de outubro e abril, sendo dezembro o mês de maior precipitação.[15] O mês mais quente, fevereiro, tem temperatura média de 26,5 °C, sendo a média máxima de 32,6 °C e a mínima de 20,5 °C. E o mês mais frio, julho, de 20,8 °C, sendo 27,4 °C e 14,2 °C as médias máxima e mínima, respectivamente. Outono e primavera são estações de transição.[15]

Nos últimos anos, entretanto, os dias quentes e secos durante o inverno têm sido cada vez mais frequentes, especialmente entre julho e setembro. Em julho e setembro de 1998, por exemplo, a precipitação de chuva em Fabriciano não passou de 0 mm.[41] Em alguns dias do ano, durante o período da estação seca (maio a setembro) ou em longos veranicos, a qualidade do ar fica irregular, por conta da poluição e da baixa umidade relativa.[42]

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1981 a 2002, a temperatura mínima absoluta registrada em Coronel Fabriciano foi de 5,4 °C em 4 de agosto de 1983,[43] e a maior atingiu 40,0 °C em 6 de fevereiro de 1998.[44] O maior acumulado de precipitação em 24 horas foi de 168,4 milímetros (mm) em 23 de março de 1991. Outros grandes acumulados foram 120,7 mm em 2 de novembro de 1992, 103,0 mm em 9 de fevereiro de 2000, 102,0 mm 1º de março de 1992 e 100,4 mm em 17 de dezembro de 1997.[45] O menor índice de umidade relativa do ar foi de 19% em 1º de setembro de 1993.[46]

Dados climatológicos para Coronel Fabriciano
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 39,4 40 37 36,6 36 32,6 35,8 35 38,4 39,8 38,6 38 40
Temperatura máxima média (°C) 32,3 33 32,3 31 29 27,9 28,1 28,6 29,6 30,1 30,9 31,2 30,3
Temperatura média compensada (°C) 25,3 25,5 25 23,5 21,4 19,5 19,1 19,9 22 23,3 24,2 24,7 22,8
Temperatura mínima média (°C) 20,6 20,5 20,1 18,5 16,2 14,1 13,1 13,9 16,4 18,6 19,4 20,2 17,6
Temperatura mínima recorde (°C) 16 15,6 14,4 11,8 6,8 3,6 6,4 5,4 8 12,6 13 15,2 3,6
Precipitação (mm) 239,8 137,1 162,5 66,6 40,6 15,2 7,4 18,1 48,7 108 258,1 312,8 1 414,9
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 13 8 10 6 5 3 2 2 5 8 14 16 92
Umidade relativa compensada (%) 80 77,8 79,8 81,1 82,2 82,4 79,2 76,3 74,5 75,5 79,9 81,3 79,2
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) — normal climatológica de 1981–2010;[47] recordes de temperatura: 1981–2002[48][49]

Ecologia e meio ambiente

Vista do Cachoeirão, queda-d'água situada em meio à Mata Atlântica nativa em contraste com plantações de eucalipto ao redor.

A vegetação nativa pertence ao domínio florestal Atlântico (Mata Atlântica), porém a monocultura de reflorestamento com eucalipto ocupa área maior que o bioma original, tendo como finalidades a produção de matéria-prima para a fábrica de celulose da Cenibra e a produção de carvão vegetal para as siderúrgicas locais, como a Aperam South America e a Usiminas.[50] Em 2009, os plantios de eucalipto ocupavam 13 129,08 hectares ou 59,13% da área de Coronel Fabriciano. Neste mesmo ano, 50,1 hectares (0,23%) eram cobertos por cursos hídricos e 1 246,78 hectares (5,61%) eram áreas urbanizadas.[51]

Em meio às áreas reflorestadas e desmatadas, ainda são encontradas algumas diversidades em ilhas não devastadas, como espécies de bromélias e orquídeas, além da palmeira-indaiá, ipê-amarelo, embaúbas, quaresmeiras e samambaias, dentre outras. Na época das secas (abril–outubro) é comum o amarelamento de áreas com muito mato e poucas árvores, devido à escassez de chuva.[34] Na fauna, por sua vez, também podem ser observadas espécies típicas de áreas do domínio da Mata Atlântica, bem como em várias regiões do próprio estado de Minas Gerais, a exemplo do jacu; aves de rapina, como o gavião e o carcará; mamíferos como o lobo-guará, a onça-pintada e macaco da cara-branca; além de algumas espécies de serpentes.[34] Fabriciano conta com três Áreas de Proteção Ambiental (APAs), sendo elas a APA Serra dos Cocais, a APA do Recanto Verde e a APA Mata da Biquinha.[52]

Alguns dos principais problemas ambientais que a cidade sofre são as enchentes, que no período chuvoso provocam grandes estragos nas áreas mais baixas e populosas,[53] e os deslizamentos de terra nos morros e encostas.[54] As causas destes problemas muitas vezes são as construções de residências em encostas de morros e áreas de risco, além do lixo e do esgoto despejado nos córregos e ribeirões.[55][56] As queimadas florestais destroem a mata nativa, comprometendo a qualidade do solo e prejudicando ainda a qualidade do ar, sendo que já há uma grande concentração de poluentes devido aos gases emitidos pelas usinas do Vale do Aço.[57] Em contrapartida, as obras do chamado Parque Linear englobaram a complementação de redes de drenagem, desassoreamento e limpeza, recuperação de encostas e revegetação nas margens do Ribeirão Caladão[36] e recorrentemente são realizados programas de arborização em logradouros[58] e campanhas de conscientização ecológica nas escolas.[59]

Demografia

Ficheiro:Vista da região central da cidade a partir do B. Santa Terezinha, Coronel Fabriciano MG.JPG
Vista da região central da cidade a partir do bairro Santa Terezinha.

Em 2010, a população do município foi contada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 103 694 habitantes.[16] Segundo o censo daquele ano, 50 035 habitantes eram homens e 53 659 habitantes eram mulheres. Ainda segundo o mesmo censo, 102 395 habitantes viviam na zona urbana e 1 299 na zona rural.[16] Já segundo estatísticas divulgadas em 2015, a população municipal era de 109 363 habitantes, sendo o 28º mais populoso do estado.[4] Da população total em 2010, 24 078 habitantes (23,22%) tinham menos de 15 anos de idade, 71 949 habitantes (69,39%) tinham de 15 a 64 anos e 7 667 pessoas (7,39%) possuíam mais de 65 anos, sendo que a esperança de vida ao nascer era de 76,9 anos e a taxa de fecundidade total por mulher era de 1,9.[60]

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Coronel Fabriciano é considerado alto, segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no ano de 2010. Seu valor era de 0,755, sendo então o 35° maior de todo o estado de Minas Gerais e o 453º maior do Brasil.[5] Por causa da pouca disponibilidade de lotes e imóveis à venda na área central da cidade e dos problemas de trânsito e falta de estacionamento, os investidores comerciais e residenciais estão migrando cada vez para os bairros do distrito Senador Melo Viana. Com isso, a população da região central fabricianense apresenta taxas de crescimento inferiores às do distrito.[61]

Crescimento populacional
Censo Pop.
19403 791
19507 820106,3%
196016 949116,7%
197041 120142,6%
198075 70984,1%
199187 43915,5%
200097 45111,5%
2010103 6946,4%
2022104 7361,0%
Fonte: IBGE[62][63]

Pobreza e desigualdade

Residências de padrão regular no Aparecida do Norte.

De 2000 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo reduziu em 56,2% e em 2010, 91,2% da população vivia acima da linha de pobreza, 5,5% encontrava-se na linha da pobreza e 3,3% estava abaixo[64] e o coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social, era de 0,498, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor.[65] A participação dos 20% da população mais rica da cidade no rendimento total municipal era de 53,7%, ou seja, 13 vezes superior à dos 20% mais pobres, que era de 4,2%.[64] Também em 2010, 19,7% da população vivia em favelas, aproximadamente 21 mil habitantes, sendo a maior parcela de habitantes vivendo em aglomerados subnormais dentre os municípios mineiros.[66] Em 2014, segundo cadastro da prefeitura, também havia 34 moradores de rua.[67]

Na época da implantação das grandes siderúrgicas na cidade houve um grande crescimento populacional desordenado na região e em 1964 os municípios de Ipatinga e Timóteo se desmembraram, o que incluiu os territórios das indústrias.[11] Vários trabalhadores dessas empresas, entretanto, continuaram a morar em Coronel Fabriciano, enquanto as receitas de impostos e a maior parte das ações sociais promovidas pelas indústrias foram destinadas às cidades vizinhas, que as sediavam.[11] A partir disso, Fabriciano ficou carente de recursos e estrutura para promover as políticas públicas necessárias.[68] O crescimento urbano do município não foi acompanhado pelo desenvolvimento econômico e social que fosse capaz de suprir às necessidades da população[69] e projetos de expansão das empresas podem acarretar novas ondas de desenvolvimento sem distribuição.[68] A Prefeitura mantém vários projetos habitacionais, de regularização fundiária e de aquisição de lotes em andamento, realizados através da participação popular e de parcerias com diversas organizações governamentais e não-governamentais.[70]

Religião

Catedral São Sebastião, cossede da Diocese de Itabira-Fabriciano e um dos marcos do município.

Tal qual a variedade cultural verificável em Fabriciano, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos fabricianenses se declara católica —, é possível encontrar atualmente no município dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como as Testemunhas de Jeová e a prática do espiritismo, entre outras. Também são consideráveis as comunidades mórmons e as religiões afro-brasileiras. De acordo com dados do censo de 2010 realizado pelo IBGE, a população fabricianense é composta por: católicos (49,34%), protestantes (38,52%), pessoas sem religião (9,45%), espíritas (0,61%) e 2,08% estão divididas entre outras religiões.[71]

Igreja Católica Apostólica Romana

Segundo divisão feita pela Igreja Católica, o município está situado na Diocese de Itabira-Fabriciano. Desde 1º de junho de 1979, Fabriciano é cossede dessa diocese, que foi criada em 14 de junho de 1965 e tem Marco Aurélio Gubiotti como bispo desde 2013.[72] A cidade também é a sede da chamada Região Pastoral III, que compreende a outros nove municípios e 22 paróquias, sendo que três dessas paróquias fazem parte de Coronel Fabriciano: Santo Antônio, São Francisco Xavier e São Sebastião (cossede),[73] com um total de 43 comunidades distribuídas pelos bairros[74][75] — exclui-se o Amaro Lanari, que faz parte da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, sediada em Ipatinga.[76] A Catedral São Sebastião, que está localizada no bairro Santa Helena, é a co-catedral da circunscrição, sendo também um dos principais monumentos religiosos do município.[19]

Santuário Nossa Senhora da Piedade, santuário diocesano localizado no bairro Córrego Alto.

Além da catedral, destacam-se, por valor histórico ou cultural, outros monumentos ligados diretamente com o Catolicismo em Coronel Fabriciano, como a Igreja Matriz, o Santuário Nossa Senhora da Piedade e o Colégio Angélica.[19][77] O Carmelo Santíssima Trindade está situado no bairro Contente e abriga as religiosas que vivem conforme a Ordem Carmelita, com atuação contemplativa e que consiste na oração e na imolação com a Igreja e pela Igreja, excluindo qualquer forma de apostolado ativo.[78] Vários bairros do município também têm nomes ligados à religiosidade católica, como Bom Jesus, Nossa Senhora do Carmo, Santo Antônio, Santa Inês, Santa Terezinha, São Cristóvão e São Domingos.[79]

Denominações evangélicas e cristãs

A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Cristã Maranata, Igreja Luterana, a Igreja Cristã de Nova Vida, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Presbiteriana, a Igreja Metodista, as igrejas batistas, as igrejas Assembleias de Deus, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Mundial do Poder de Deus, a Igreja Universal do Reino de Deus, a Congregação Cristã no Brasil, entre outras.[71] Como citado acima, de acordo com o IBGE, em 2010, 38,52% da população era protestante. Desse total, 24,42% pertenciam às igrejas evangélicas de origem pentecostal, 7,06% às evangélicas de missão e 7,04% pertenciam a outras denominações evangélicas.[71]

Ainda existem cristãos de várias outras denominações reformadas, tais como as Testemunhas de Jeová (que representam 0,53% dos habitantes) e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,03%), também conhecida como Igreja Mórmon.[71]

Etnias e emigração

Amostragem de alunos e professores de escolas públicas municipais durante o desfile do Dia da Independência de 2015.

Em 2010, segundo dados do censo do IBGE daquele ano com a autodeclaração de cada fabricianence, a população era composta por 39 754 brancos (38,34%), 10 348 negros (9,98%), 1 033 amarelos (1,00%), 52 387 pardos (50,52%) e 172 indígenas (0,17%).[80] Considerando-se a região de nascimento, 101 263 eram nascidos no Sudeste (97,66%), 144 no Norte (0,14%), 1 529 no Nordeste (1,47%), 247 no Centro-Oeste (0,24%) e 149 no Sul (0,14%). 98 223 habitantes eram naturais do estado de Minas Gerais (94,72%) e, desse total, 57 013 eram nascidos em Coronel Fabriciano (54,98%).[81] Entre os 5 471 naturais de outras unidades da federação, o Espírito Santo era o estado com maior presença, com 1 562 pessoas (1,51%), seguido por São Paulo, com 1 023 residentes (0,99%), e pela Bahia, com 759 habitantes residentes no município (0,73%).[82]

A cidade recebeu influência de imigrantes durante o século XX, nas construções da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), entre as décadas de 1910 e 1920, e das grandes siderúrgicas do Vale do Aço, entre as décadas de 40 e 50.[83] Na época do desbravamento da região o município também recebeu alguns escravos[83] e durante as obras da EFVM vieram ainda nordestinos oriundos, principalmente, da Bahia e de Sergipe.[84] A região do bairro Manoel Domingos, por exemplo, começou a ser povoada na década de 1910, com a chegada do imigrante português Manoel Domingues (a quem o nome do atual bairro homenageia), que ajudava na construção da EFVM. Grande parte dos moradores que povoaram aquela área nos anos seguintes era descendente de seus 28 filhos, sendo que o bairro veio a ser criado oficialmente na década de 50.[83] Já durante as obras das indústrias do Vale do Aço, Fabriciano recebeu principalmente japoneses e descendentes provenientes das lavouras de café do estado de São Paulo, que vieram trabalhar na construção da Usiminas.[85]

Política e administração

Edifício João Sotero Bragança, sede da Prefeitura.

A administração municipal se dá pelos poderes Executivo e Legislativo.[86] O primeiro representante do poder Executivo e prefeito do município foi Rubem Siqueira Maia, eleito nas primeiras eleições realizadas após a emancipação política.[12] Rosângela Mendes, do Partido dos Trabalhadores (PT), é a representante do poder Executivo de Coronel Fabriciano eleita nas eleições municipais em 2012, ao conquistar um total de 29 565 votos (52,05% dos eleitores), tendo Bruno Torres como vice-prefeito[87] e sucedendo a Chico Simões, do mesmo partido, que foi eleito em 2004 e reeleito para mais um mandato em 2008.[88]

O poder Legislativo, por sua vez, é constituído pela câmara municipal, composta por 17 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição[89]) e está composta por três cadeiras do Partido dos Trabalhadores (PT); três cadeiras do Partido Comunista do Brasil (PCdoB); duas cadeiras do Partido Democrático Trabalhista (PDT); duas cadeiras do Democratas (DEM); uma cadeira do Partido Trabalhista Nacional (PTN); uma do Partido Trabalhista do Brasil (PTdoB); uma do Partido Socialista Brasileiro (PSB); uma do Partido Social Liberal (PSL); uma do Partido Social Democrático (PSD); uma do Partido Pátria Livre (PPL); e uma do Partido Progressista (PP). Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias).[90]

Fórum Dr. Orlando Milanez.

Em complementação ao processo Legislativo e ao trabalho das secretarias, existem também conselhos municipais, cada um deles versando sobre temas diferentes, compostos obrigatoriamente por representantes dos vários setores da sociedade civil organizada.[91] Em 2011, estavam em atividade os conselhos de direitos da criança e do adolescente (criado em 1991), tutelar (1997), de direitos do idoso (2006), de direitos da pessoa com deficiência (2007) e de políticas para mulheres (2003).[92]

O poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, é responsável por interpretar a Constituição. Coronel Fabriciano, não possui assim, constituição própria, em vez disso possui lei orgânica, promulgada em 7 de setembro de 1990.[93] A cidade é a sede da Comarca de Coronel Fabriciano, classificada como de primeira entrância, que também engloba o município de Antônio Dias e tem sede representada pelo Fórum Dr. Orlando Milanez.[94] Havia 79 778 eleitores em agosto de 2014, o que representava 0,523% do total do estado de Minas Gerais.[95] Esse número, por ser inferior a duzentos mil, faz com que não haja segundo turno no município.[96]

Subdivisões

Vista da cidade, em área correspondente ao distrito Senador Melo Viana.

Coronel Fabriciano é composta pelo distrito Senador Melo Viana, que corresponde à parte norte do perímetro urbano, e pelo Distrito-Sede. De acordo com o IBGE em 2010, Senador Melo Viana era o mais populoso, com um total de 55 013 habitantes, enquanto que a sede possuía 48 681 residentes.[38]

Quando emancipado de Antônio Dias, em 27 de dezembro de 1948, o município era formado pelos distritos Barra Alegre e Timóteo, além da sede municipal. Em 1953, foi criado o distrito de Ipatinga e no final da década de 1950 houve a elaboração de um projeto de lei propondo a elevação do território do atual Senador Melo Viana à categoria de município. A área pretendida englobava toda a parte norte da zona urbana até o traçado feito pela Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, que corta a cidade pelos atuais bairros Caladinho, Bom Jesus e Todos os Santos. Este projeto chegou a ser registrado na Secretaria de Interior do Estado de Minas Gerais, porém não obteve o resultado desejado, tendo conquistado apenas a criação do distrito pela lei estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962.[97] Mediante este mesmo decreto, Ipatinga e Timóteo se emanciparam e Barra Alegre passou a fazer parte de Ipatinga.[9]

Vista aérea do Amaro Lanari, o bairro mais populoso.[38]

Segundo o IBGE e a prefeitura, no ano de 2008, Coronel Fabriciano também era formada por 63 bairros oficiais, além de loteamentos, assentamentos rurais e bairros não oficiais. A cidade é dividida em seis regiões, nomeadas pela prefeitura de setores,[79] e na zona rural há os povoados de Santa Vitória dos Cocais e São José dos Cocais, além das comunidades Barra de Nova Estrela, Córrego do Cristal, Córrego do Sóter, Córrego dos Avelino, Córrego dos Bertoldo, Córrego dos Cedro, Córrego dos Germano, Córrego dos Machado, Córrego dos Pinto, Córrego dos Vieira, Córrego Timirim, Gouveia, Mandioca Assada e Nova Estrela.[37]

De acordo com o censo 2010 do IBGE, os três bairros mais populosos de Fabriciano eram o Amaro Lanari (com 6 924 habitantes), o Morada do Vale (5 569 habitantes) e o Santa Cruz (5 367 habitantes).[38] Em contraste com o segundo e terceiro colocados, o Amaro Lanari é um dos poucos bairros planejados da cidade, tendo sido projetado pela Usiminas para abrigar os trabalhadores desta empresa.[98] Até a década de 1960, parte das terras fabricianenses (onde atualmente estão bairros como Giovannini, Júlia Kubitschek, São Domingos, Bom Jesus e Santa Cruz) pertencia à Arquidiocese de Mariana, porém com o passar do tempo essas áreas foram vendidas, doadas ou compradas e, posteriormente, loteadas e ocupadas.[99][100][101]

Economia

Sobrado dos Pereira, primeiro estabelecimento comercial da cidade, inaugurado em 1928.[102]

No Produto Interno Bruto (PIB) de Coronel Fabriciano, destaca-se a área de prestação de serviços. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2013, o PIB do município era de R$ 1 288 346 mil.[14] Desse total, 105 482 mil eram de impostos sobre produtos líquidos de subsídios. O PIB per capita era de R$ 12 869,83 mil[14] e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de renda, em 2010, era de 0,715.[5]

Em 2010, 63,86% da população maior de 18 anos era economicamente ativa, enquanto que a taxa de desocupação era de 9,98%.[60] Salários juntamente com outras remunerações somavam 234 083 mil reais e o salário médio mensal de todo município era de 2,0 salários mínimos. Segundo o IBGE, 55,25% das residências sobreviviam com menos de salário mínimo mensal por morador, 34,80% sobreviviam com entre um e três salários mínimos para cada pessoa, 4,86% recebiam entre três e cinco salários, 2,54% tinham rendimento mensal acima de cinco salários mínimos e 2,56% não tinham rendimento.[103] Em 2013, havia 3 007 unidades locais e 2 920 empresas atuantes.[104]

Setor primário

A pecuária e a agricultura representam o setor menos relevante na economia de Coronel Fabriciano. Em 2013, 2 556 mil reais eram do valor adicionado bruto da agropecuária,[14] enquanto que em 2010, 1,99% da população economicamente ativa do município estava ocupada no setor.[60] Segundo o IBGE, em 2014 o município possuía um rebanho de 1 142 bovinos, 251 suínos, 39 equinos, 42 caprinos e 3 183 galinhas, galos, frangos e pintinhos.[105] Naquele ano, foram produzidos 534 mil litros de leite de 371 vacas, 6 mil dúzias de ovos de galinha e 30 664 quilos de mel-de-abelha.[105] Na lavoura temporária, eram cultivados cana-de-açúcar (30 hectares cultivados e 1 500 toneladas produzidas), mandioca (cinco hectares e 55 toneladas), feijão (50 hectares e 37 toneladas) e milho (oito hectares e 26 toneladas)[106] e na permanente destacou-se o cultivo da banana (seis hectares e 72 toneladas) e laranja (um hectare e quatro toneladas).[107]

Setor secundário
Vista parcial do Distrito Industrial, que foi criado em 1995.[108]

A indústria é o segundo setor mais relevante para a economia fabricianense. 188 198 mil reais do PIB municipal são do valor adicionado bruto do setor secundário[14] e grande parte deste total é originada no Distrito Industrial. É administrado pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), sendo composto por aproximadamente 40 empresas de diferentes ramos em uma área de 182 970 m², empregando diretamente cerca de 850 pessoas.[109] No anel viário da BR-381, na divisa com Antônio Dias, foi criado em 2011 o Distrito Industrial II, o chamado Parque Industrial Vale do Aço, composto inicialmente por 220 lotes com extensão de 2 mil m².[110]

A Região Metropolitana do Vale do Aço é conhecida por ser a sede de algumas importantes empresas na área siderúrgica. Na cidade residem funcionários diretos de algumas dessas empresas, como a Usiminas, a Aperam South America, a Usimec e a Cenibra, além de tantos outros empregados de empreiteiras que atuam nas áreas das grandes empresas da região.[109] O município também atua como fornecedor de mão de obra e matéria prima, com destaque à extração de madeira, em especial do eucalipto, para suprir à demanda das siderúrgicas.[50] Em 2014, de acordo com o IBGE, foram extraídas 452 toneladas de carvão vegetal de eucalipto, 100 m³ de madeira em lenha e 42 635 m³ de madeira em toras, sendo 99% das toras quantidade destinadas à produção de papel e celulose,[111] e segundo estatísticas do ano de 2010, 0,48% dos trabalhadores de Coronel Fabriciano estavam ocupados no setor industrial extrativo e 19,76% na indústria de transformação.[60]

Setor terciário
Camelódromo no Centro de Fabriciano.

Em 2010, 9,57% da população ocupada estava empregada no setor de construção, 1,02% nos setores de utilidade pública, 17,52% no comércio e 41,82% no setor de serviços[60] e em 2013, 802 943 reais do PIB municipal eram do valor adicionado bruto do setor terciário.[14] O setor terciário atualmente é a maior fonte geradora do PIB fabricianense, destacando-se na área comercial. Segundo estatísticas da prefeitura, o comércio engloba 3 561 estabelecimentos registrados, dos mais variados ramos. O setor prestador de serviços envolve 3 275 nomes registrados com destaque ainda para o ramo de hotelaria: são cerca de 1 800 acomodações, sendo que 400 delas se enquadram nas categorias "três" e "quatro estrelas".[109]

O Centro de Fabriciano constitui um dos núcleos comerciais mais movimentados da região. Além de grandes lojas, como as Casas Bahia, Magazine Luiza e Ricardo Eletro, possui pequenas e médias empresas com sede no próprio município ou na região. Assim como no resto do país o maior período de vendas é o Natal.[112][113] Cerca de 70% das vendas no comércio local estão concentradas no centro da cidade, segundo dados da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Coronel Fabriciano (Acicel) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), órgãos que coordenam o desenvolvimento logístico e mercantil municipal. Os 30% restantes são representados pelos bairros Caladinho e do distrito Senador Melo Viana, que apresentam movimento comercial crescente.[114]

Infraestrutura

Saúde

Vista do Hospital São Camilo (antigo Hospital Siderúrgica).

Coronel Fabriciano possuía, em 2009, 76 estabelecimentos de saúde, sendo 55 deles privados, 20 municipais e um estadual entre hospitais, pronto-socorros, postos de saúde e serviços odontológicos. Neles havia 143 leitos para internação.[17] Em 2013, 98,2% das crianças menores de 1 ano de idade estavam com a carteira de vacinação em dia.[115] Em 2012, foram registrados 1 469 nascidos vivos, sendo que o índice de mortalidade infantil neste ano foi de 15 óbitos de crianças menores de cinco anos de idade a cada mil nascidos vivos.[115] Em 2010, 3,29% das mulheres de 10 a 17 anos tiveram filhos, sendo 0,16% delas entre 10 e 14 anos e a taxa de atividade nesta faixa etária de 4,24%.[60]

Em 2013, 80,8% das crianças do município foram pesadas pelo Programa Saúde da Família, sendo que 0,3% delas estavam desnutridas.[64] Em 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da longevidade em Fabriciano era de 0,715.[5] O Hospital São Camilo, principal hospital da cidade com atendimento público, está localizado no bairro Santa Helena e foi inaugurado em 1936, sendo fechado em 15 de julho de 2011 por problemas financeiros e burocráticos[116][117] e reinaugurado em 30 de agosto de 2012, após passar por reformas e reestruturação interna.[118] O Hospital Unimed Vale do Aço, antigo Hospital Nossa Senhora do Carmo, está situado no Centro e também oferece atendimento emergencial e internação,[119] enquanto que o Hospital Metropolitano Unimed Vale do Aço, que foi inaugurado em maio de 2015, realiza atendimentos de alta complexidade e se encontra localizado na região do bairro Santa Terezinha II.[120] A Unimed, no entanto, não atende pelo SUS, servindo apenas à população que conte com planos de saúde conveniados ou aos que paguem pelo atendimento particular.[121]

Educação

Vista do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste).

Na área da educação, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) médio entre as escolas públicas de Coronel Fabriciano era, no ano de 2013, de 5,4 (numa escala de avaliação que vai de nota 1 à 10), sendo que a nota obtida por alunos do 5º ano foi de 6 e do 9º ano foi de 4,7; o valor das escolas públicas de todo o Brasil era de 4,5.[122] Em 2010, 1,86% das crianças com faixa etária entre sete e quatorze anos não estavam cursando o ensino fundamental.[60] A taxa de conclusão, entre jovens de 15 a 17 anos, era de 63,1% e o percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos era de 99,1%. Em 2013, a distorção idade-série entre alunos do ensino fundamental, ou seja, com idade superior à recomendada, era de 4,4% para os anos iniciais e 18,4% nos anos finais e, no ensino médio, a defasagem chegava a 23,3%.[122] Dentre os habitantes de 18 anos ou mais, em 2010, 58,57% tinham completado o ensino fundamental e 38,84% o ensino médio, sendo que a população tinha em média 9,29 anos esperados de estudo.[60]

Em 2010, de acordo com dados da amostra do censo demográfico, da população total, 29 413 habitantes frequentavam creches e/ou escolas. Desse total, 474 frequentavam creches, 3 500 estavam no ensino pré-escolar, 1 704 na classe de alfabetização, 299 na alfabetização de jovens e adultos, 13 107 no ensino fundamental, 4 526 no ensino médio, 805 na educação de jovens e adultos do ensino fundamental, 896 na educação de jovens e adultos do ensino médio, 342 na especialização de nível superior, 3 674 em cursos superiores de graduação e 86 em mestrado. 74 281 pessoas não frequentavam unidades escolares, sendo que 8 974 nunca haviam frequentado e 65 307 haviam frequentado alguma vez.[123] O município contava, em 2012, com 20 355 matrículas nas instituições de educação infantil e ensinos fundamental e médio da cidade,[124] sendo que dentre as 42 escolas que ofereciam ensino fundamental, 14 pertenciam à rede pública estadual, 15 à rede municipal e 13 às redes particulares. Dentre as 12 instituições de ensino médio, sete pertenciam à rede pública estadual e cinco eram escolas privadas.[124] O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da educação era de 0,696 no ano de 2010.[5]

Coronel Fabriciano possui um dos maiores centros universitários de Minas Gerais. O Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste) foi fundado em 1969 pela Congregação Padres do Trabalho e se desenvolveu até se estabelecer como o maior complexo educacional da Região Metropolitana do Vale do Aço. [125] Em 2015, foi anunciada a instalação de um campus do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) na cidade, em uma área que pertencia à Secretaria Estadual de Saúde no bairro Bom Jesus, sendo o primeiro Instituto Federal de educação do município.[126]

Educação de Coronel Fabriciano em números (2012)[124]
Nível Matrículas Docentes Escolas (total)
Ensino pré-escolar 2 548 176 28
Ensino fundamental 13 496 719 42
Ensino médio 4 311 261 12

Habitações e serviços

Estação de tratamento de água da Copasa no Amaro Lanari, onde é extraída e tratada a água fornecida a boa parte do Vale do Aço.

Coronel Fabriciano conta com água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia fixa e telefonia celular.[34][127] No ano de 2010, Coronel Fabriciano possuía 31 615 domicílios. Desse total, 28 076 eram casas, 131 casas de vila ou em condomínio, 3 195 apartamentos e 213 eram habitações em casas de cômodos ou cortiço. Do total de domicílios, 22 718 eram próprios, sendo que 21 872 eram próprios já quitados; 846 próprios em aquisição e 6 519 eram alugados; 2 317 imóveis foram cedidos, sendo que 82 havia sido cedidos por empregador e 2 235 foram cedidos de outra maneira. 61 foram ocupados de outra forma.[128]

O serviço de abastecimento de água e coleta de esgoto da cidade é feito pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa),[1] sendo que em 2008 havia 34 280 unidades consumidoras e eram distribuídos em média 13 188 m³ de água tratada por dia.[129] Em 2010, segundo o IBGE, 88,02% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de abastecimento de água e 86,83% possuía esgotamento sanitário.[128] A água extraída para o suprimento da região do Vale do Aço é originada de um aquífero aluvionar localizado no subsolo.[130] Fabriciano não conta com estação de tratamento de água e o esgoto coletado na cidade é liberado diretamente para os cursos hidrográficos que banham o perímetro urbano, entretanto está sendo planejada a implantação de uma, que deverá ser construída nas proximidades do bairro Amaro Lanari ou do Aldeia do Lago, porém moradores próximos destes lugares temem fortes odores, o que causou a paralisação do projeto.[36][131]

O serviço de abastecimento de energia elétrica é feito pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), que atende ainda a boa parte do estado de Minas Gerais. No ano de 2003, existiam 25 070 consumidores e foram consumidos 517 318 580 KWh de energia,[1] sendo que em 2010, 99,80% dos domicílios possuía acesso à rede elétrica, de acordo com o IBGE. Cerca de 97,63% do município é atendido pelo serviço de coleta de lixo,[128] que é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e do Grupo Ápia.[29] Nas avenidas Tancredo Neves e Magalhães Pinto a coleta é realizada de segunda-feira a sábado, enquanto que no restante da cidade é feita três vezes por semana,[132] sendo coletada uma média de 50 toneladas diariamente. Há um sistema de coleta seletiva de lixo, que funciona através de uma parceria entre a prefeitura, os estabelecimentos comerciais e os catadores de lixo e foi reestruturado em novembro de 2013.[133] A Sesuma ainda é a encarregada pela varrição e capina de vias públicas.[134]

Segurança pública e criminalidade

Quantidade de homicídios em Coronel Fabriciano[135]
Ano Total Ano Total Ano Total
2001 10 2008 17 2015 48
2002 14 2009 21 2016 46
2003 24 2010 28 2017 21
2004 16 2011 41 2018 18
2005 23 2012 53 2019 26
2006 26 2013 57 2020 26
2007 17 2014 53 2021 20

A provisão de segurança pública de Coronel Fabriciano é dada por diversos organismos. A Prefeitura mantém uma Guarda Municipal, que foi criada em 2004 e tem a função de proteger bens, serviços e instalações do Município e colaborar com o órgão de fiscalização municipal.[136] O Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) se responsabiliza por ações preventivas, assistenciais, recuperativas e de socorro em situações de risco público e foi criado em 2003.[137] A Coordenadoria da Juventude elabora políticas públicas de proteção e combate à violência contra os jovens.[138] A Polícia Militar, uma força estadual, é a responsável pelo policiamento ostensivo, o patrulhamento bancário, ambiental, prisional, escolar e de eventos especiais, além de realizar ações de integração social. Fabriciano faz parte da 12ª Região da Polícia Militar e sedia a 178ª Companhia Especial,[139][140] que é subordinada ao 58º Batalhão, implantado em 25 de abril de 2013 e que também responde pela segurança pública dos municípios de Timóteo, Jaguaraçu, Marliéria e Antônio Dias com um efetivo de 245 homens.[141] Já a Polícia Civil tem o objetivo de combater e apurar as ocorrências de crimes e infrações.[142]

O Poder Público estadual e municipal têm realizado diversas atividades para melhorar a segurança da cidade, como ampliando o quadro de efetivos em dias de comércio movimentado,[143] mas ainda há vários problemas afetando o setor. O Presídio de Fabriciano, inaugurado em 2008 para substituir o antigo,[144] já foi denunciado como um local de tortura a apenados e já vivenciou mortes,[145] e os índices de criminalidade estão em alta. Segundo pesquisa divulgada no ano de 2008, de 1999 a 2004 a taxa de homicídios registrados na cidade cresceu 35%, um dos maiores aumentos do país.[146] Em 2012, a taxa de homicídios foi de 36,3 mortes para cada 100 mil habitantes, ficando no 32° lugar a nível estadual e no 532° lugar a nível nacional,[147] sendo que de 2009 a 2013 a quantidade de homicídios triplicou no município.[148][149] Em relação à taxa de óbitos por acidentes de transito, o índice foi de 4,8 para cada 100 mil habitantes em 2012, ficando no 68° lugar a nível estadual e sendo o 1538° colocado a nível nacional.[150]

Comunicações

Agência dos Correios do Centro de Fabriciano.

Em dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Coronel Fabriciano possuía 434 orelhões em dezembro de 2014.[151] O código de área (DDD) de Fabriciano é 031[152] e o Código de Endereçamento Postal (CEP) da cidade vai de 35170-001 a 35176-999.[153] Em janeiro de 2009, a Região Metropolitana do Vale do Aço passou a ser servida pela portabilidade, assim como as outras cidades de mesmo DDD.[154] O serviço postal é atendido por cinco agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos funcionando na cidade nos bairros Caladinho, Giovannini, Centro, Melo Viana e Santa Vitória dos Cocais,[155] e também há coberta por uma rede wireless (sem fio) em alguns pontos.[156]

Há sinal de diversas emissoras de televisão aberta em Very High Frequency (VHF) e Ultra High Frequency (UHF), dentre as quais RedeTV! MG (RedeTV!), TV Cultura Vale do Aço (Rede Minas), Band Minas (Band), TV Alterosa Leste (SBT), TV Leste (Record) e InterTV dos Vales (Rede Globo).[157] A Rádio Educadora foi a primeira emissora de rádio tanto de Fabriciano quanto do Vale do Aço, indo ao ar pela primeira vez em 12 de junho de 1966 e tendo hoje transmissões com modulação em amplitude (AM) e modulação em frequência (FM).[158] Com sede na cidade, ainda se destaca a Nativa FM Vale do Aço (antiga Rádio Galáxia), criada em 15 de julho de 1983 e que em 2010 passou a ser emissora da Nativa FM.[159]

Também há jornais em circulação, sendo que no ano de 2000, eram cinco no total.[1] O primeiro a ser fundado e a circular no município foi "O Progresso" (1948), que trazia notícias regionais e que foi extinto algum tempo depois. Outros fabricianenses com abrangência regional foram "O Programa" (1954), "A Verdade Impressa" (1962), "O Ipatinga" (1963), "O Vale do Aço" (1967), "Diário da Manhã" (1969) e "O Popular" (1973). Em 16 de setembro de 1978, foi criado na cidade o Jornal Diário do Aço, que atualmente tem sede em Ipatinga e é um dos principais da região.[160]

Transportes

Rodoviário e urbano

Vista da Avenida Tancredo Neves, importante logradouro municipal.

O município possui fácil acesso a várias cidades mineiras e do Brasil por rodovias de relevância nacional ou vicinais, como a BR-458, a MG-425 e a BR-381.[1] Esta cortava a cidade através da Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, cujo trecho foi municipalizado após a transferência da rodovia para fora do perímetro urbano, passando pelo interior do município de Timóteo.[161] A Estrada Municipal da Serra dos Cocais liga a zona urbana à Serra dos Cocais e às comunidades rurais que lá se encontram, tendo pavimentação em chão batido. Fabriciano também possui a maior estação rodoviária do Vale do Aço, o Terminal Rodoviário de Coronel Fabriciano, que está localizado na área central da cidade e atende à região com saídas diárias regulares para as principais cidades de Minas Gerais e mesmo para fora do estado.[29]

O transporte coletivo do município é de responsabilidade do Consórcio Fabri Fácil, por meio das concessionárias Autotrans e Viação Acaiaca, sendo que a Autotrans ainda atende aos municípios vizinhos (Ipatinga e Timóteo).[162] Através do terminal de integração, que foi construído para a baldeação de linhas, é possível pegar dois ônibus dessas empresas pagando apenas uma passagem.[163] A Acaiaca liga o Centro da cidade aos bairros da região do Caladinho, além de manter as linhas Caladão–Caladinho e Santa Cruz–Caladinho,[164] e a Autotrans liga os bairros do distrito Senador Melo Viana à região central, além de manter a linha Centro–Cocais, com duas saídas diárias para a zona rural.[165] Ainda há a Univale, que interliga todo o Vale do Aço e parte do colar metropolitano. Com a Univale, os moradores do Centro da cidade têm o acesso às vizinhas Ipatinga e Timóteo facilitado, com linhas regulares com intervalos de cerca de 20 minutos entre uma e outra. O acesso ao Centro-Norte de Timóteo (região mais desenvolvida da cidade vizinha) pela linha Fabriciano–Acesita é mais barato do que qualquer ônibus interno das duas cidades.[166]

Em 2013, a frota de veículos em Coronel Fabriciano era de aproximadamente 41 678 veículos, sendo 24 015 automóveis, 1 265 caminhões, 153 caminhões-trator, 2 418 caminhonetes, 879 caminhonetas, 10 831 motos, 556 ônibus, 489 motonetas, 181 micro-ônibus, 126 utilitários, oito tratores de rodas e 681 de outros tipos.[167] O crescimento do número de veículos de Coronel Fabriciano, principalmente nos últimos dez anos, está causando um tráfego cada vez mais lento de carros, em especial na sede do município.[168] Além disso, tem se tornado difícil encontrar vagas para estacionar no Centro da cidade, o que vem gerando ainda prejuízos no comércio. De acordo com a prefeitura, a frota de carros cresce em média 10% ao ano na cidade.[169]

Ônibus urbano padronizado da Autotrans na Integração de Transporte Coletivo Urbano.

Aeroviário e hidroviário

Coronel Fabriciano não conta com grandes aeroportos comerciais em seu território, entretanto o Aeroporto da Usiminas (IATA: IPNICAO: SBIP) encontra-se no município de Santana do Paraíso, a 18 km do centro da cidade, na mesma Região Metropolitana do Vale do Aço, atendendo à região com voos diários para Belo Horizonte e outros destinos.[109][170]

Também não há em Coronel Fabriciano ou em qualquer município do Vale do Aço transporte hidroviário satisfatório, limitando-se aos canoeiros informais do Rio Piracicaba. Esses canoeiros, desde a chegada dos primeiros colonizadores até a região entre os séculos XIX e XX, fazem o transporte de mercadoria e pessoas principalmente entre o município e a cidade de Timóteo, localizada no outro lado da margem do rio.[10]

Ciclístico

Trecho da ciclovia da Avenida Tancredo Neves no bairro Caladinho.

Em função de seu relevo acidentado, Coronel Fabriciano não é uma cidade com condições ideais para a prática do ciclismo, além de que as principais vias são estreitas, não suportando a passagem de carros, caminhões, ônibus, motocicletas e bicicletas ao mesmo tempo, e muitas ruas paralelas são asfaltadas com paralelepípedos, dificultando o trajeto. Diariamente são registrados vários acidentes envolvendo ciclistas nas principais avenidas da cidade, especialmente na Avenida Magalhães Pinto, que liga a região mais populosa até o Centro e posteriormente às siderúrgicas do Vale do Aço.[171] Uma das poucas e principais ciclovia do município começa nas proximidades do Trevo Pastor Pimentel e segue margeando a Avenida Tancredo Neves até a divisa com Ipatinga, continuando pela Avenida Pedro Linhares Gomes e terminando na região da Usipa.[172]

Ferroviário

Coronel Fabriciano possuía uma estação ferroviária, a Estação Ferroviária do Calado, mas com o crescente desenvolvimento da região central da cidade foi necessário o deslocamento da Estrada de Ferro Vitória a Minas da área e o terminal foi fechado no dia 29 de janeiro de 1979. Logo depois, nesse local foi construída a estação rodoviária.[173]

A EFVM ainda cruza o município (fora do centro), mas a estação ferroviária se encontra dentro do município de Timóteo e é denominada Estação Ferroviária de Mario Carvalho. Apesar do deslocamento, a estação ainda é mais próxima do Centro da cidade do que de qualquer bairro residencial timotense, por se encontrar logo à margem do Rio Piracicaba, que divide o centro fabricianense do distrito industrial vizinho. Dentre as alternativas de transporte coletivo regulares, a EFVM ainda é a via de viagem mais barata possível para Belo Horizonte, Vitória e outras cidades com estações.[174]

Cultura e lazer

Turismo

Vista da Praça da Estação, que é um dos principais espaços públicos da cidade.
Portal de entrada da Serra dos Cocais.

Coronel Fabriciano faz parte do Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas Gerais, que foi criado em julho de 2001 e reestruturado em dezembro de 2009 pela Secretaria de Estado de Turismo com o objetivo de estimular o turismo ecológico e cultural na região do Vale do Aço e colar metropolitano.[175] A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Sedetur), criada em janeiro de 2005, é o órgão municipal encarregado de coordenar o setor turístico de Coronel Fabriciano. É composta principalmente por turismólogos treinados para dar informações sobre os atrativos do município.[29]

Atrativos rurais

A Serra dos Cocais concentra diversos atrativos ecoturísticos, dentre as diversas trilhas, montanhas e cachoeiras, como a Pedra Dois Irmãos, cujo acesso é feito por trilha íngreme e de mata fechada, sendo possível visualizar as três cidades do Vale do Aço de seu topo; a Pedra dos Cem Homens, que também é constantemente utilizada para escaladas; a Pedra do Caladão, localizada próxima ao bairro de mesmo nome, possível de ser avistada de vários pontos da cidade; a Cachoeira do Escorregador, cujas pedras da queda formam uma espécie de tobogã natural; o Cachoeirão, que possui cerca de 120 metros e é constantemente utilizado para a prática de trekking, sendo cercado por um cinturão verde remanescente da Mata Atlântica; e a Biquinha de Santa Vitória, que é uma fonte natural de água potável localizada nas proximidades do povoado Santa Vitória dos Cocais. Ainda há as cachoeiras da Limeira e da Manoela, o Escorregador do Zé Martins e as Trilhas da Mamucha.[29][176]

No povoado de São José dos Cocais, a Igreja São José, é uma das edificações mais antigas do município que ainda mantém suas características arquitetônicas originais. Passou por reestruturação em 2007 e seu altar, juntamente com várias de suas imagens, é moldado em madeira.[29] A Serra dos Cocais dispõe ainda de mirantes, de onde é possível ter visões panorâmicas da serra, de Fabriciano e ainda de parte das cidades vizinhas.[176] Fora dos Cocais, próxima ao perímetro urbano da cidade, nas proximidades do Distrito Industrial, a APA da Biquinha é outro dos principais atrativos naturais do município. Além de reserva ecológica, também é utilizada para caminhadas e passeios.[77] A Cachoeira Salto das Pedras, que está localizada próxima à APA do Recanto Verde, conta com área de churrasco.[29]

Atrativos urbanos

Fachada do Colégio Angélica.
Monumento Terra Mãe, marco zero fabricianense.

Além das atrações naturais da Serra dos Cocais, Coronel Fabriciano ainda possui vários monumentos e atrativos urbanos, com valor histórico e cultural, a exemplo do Santuário Nossa Senhora da Piedade, do Sobrado dos Pereira, da Escola Estadual Professor Pedro Calmon e da Capela Nossa Senhora Auxiliadora, no Hospital São Camilo.[77][18] A fachada da Igreja Bom Pastor, no bairro Giovannini, apresenta um grande mosaico feito em cerâmica que retrata a figura de Jesus com um rebanho de ovelhas.[29] Em outubro de 2014, foi inaugurado o Museu José Avelino Barbosa, que é o primeiro museu público do município, composto inicialmente por cerca de 200 itens dentre documentos, fotografias, quadros e peças e cujo nome referencia o empresário e comerciante que foi um dos pioneiros da cidade.[177]

No Unileste, a Casa de Hóspedes e sede da reitoria da instituição, a "Fazendinha", foi construída inspirada nas antigas sedes de fazendas. Tem estilo rústico, destacando-se pelo uso de madeiras nobres e raras.[18] O interior da instituição abriga ainda o Museu Padre Joseph Cornélius Marie de Man, construído em formato de círculo e cujo acervo é constituído de documentos, fotografias e objetos que contam a história da cidade e da entidade; o Teatro João Paulo II, no andar térreo do Colégio Padre de Man, que tem capacidade para 520 espectadores e é um dos maiores do Vale do Aço;[18] e a Biblioteca Dom Serafim Cardeal Fernandes Araújo (Biblioteca Central), que possui um dos maiores acervos bibliográficos da região.[178] Na cidade, destacam-se também:[19][18]

Vista da Igreja Matriz de São Sebastião.
  • Igreja Matriz de São Sebastião: Foi inaugurada em 1949 para substituir a antiga, que estava prestes a ruir, e está situada no Centro de Fabriciano. Suas fachadas laterais são simétricas e sua torre, destacada do corpo da edificação, possui planta quadrada, com detalhes em relevo, e cobertura em laje inclinada, tendo um sino no topo.[19][29]
  • Monumento Terra Mãe: Está localizado no Trevo Pastor Pimentel e simboliza a união entre Coronel Fabriciano e o Vale do Aço, sendo considerado como o marco zero do município. Foi planejado pela escultora Wilma Noel e construído em pó de granito e inox, tendo sido inaugurado em 1999, em homenagem aos 50 anos de Fabriciano.[19][29]
  • Praça da Estação: Foi inaugurada em outubro de 2008, como parte das homenagens aos 60 anos de Coronel Fabriciano, sendo também utilizada para a organização de eventos de médio e grande porte, com capacidade para suportar até 15 mil pessoas. Seu nome é uma referência à antiga estação ferroviária do município, que foi fechada em 1979 e demolida em 1982 para dar lugar ao terminal urbano da cidade e mais tarde à praça.[19][29][77] Nela está situado o monumento "Os Cinco Elementos da Natureza", que representa a população juntamente aos quatro elementos básicos da natureza (fogo, terra, água e ar) e também foi planejado pela escultora Wilma Noel, feito de pó de granito revestido com aço inoxidável, medindo 9,6 metros.[29]

Artes cênicas e aplicadas

Procissão de Corpus Christi da Paróquia São Sebastião.

A cidade possui um folclore rico e diversificado. Uma de suas principais manifestações culturais é a Marujada dos Cocais, um tradicional grupo de marujada que canta marchas em homenagem à Nossa Senhora do Rosário em ocasiões festivas da cidade e da comunidade Santa Vitória dos Cocais, onde está a sede do grupo.[179][180] Durante o ano, destacam-se as manifestações religiosas católicas da Festa de São Sebastião, juntamente ao aniversário de Fabriciano, em janeiro; a Semana Santa, quando são realizadas procissões e a encenação da Paixão de Cristo da Paróquia São Sebastião, com rituais, vestes e indumentárias da década de 1940;[179] o Corpus Christi, com tapetes de serragem colorida confeccionados nas ruas dos bairros Santa Helena e Professores, pela Paróquia São Sebastião, bem como no distrito Senador Melo Viana pela Paróquia Santo Antônio;[181] a Festa do Rosário, realizada na comunidade São José dos Cocais, com apresentações da Marujada; e a Festa das Marias e dos Josés, também em São José dos Cocais.[179] Ainda cabem ser ressaltadas as festas juninas, muitas vezes realizadas pelas escolas nos bairros.[182] O artesanato das comunidades rurais também está entre as formas mais espontâneas da expressão cultural local. Normalmente é feito com materiais naturais encontrados na região e extraídos de plantas, como a palha de palmeira-indaiá, cabaça e sementes, além da presença de bordados e pintura em tecido, e vendido em feiras artesanais tradicionais na própria cidade.[179]

Espetáculo argentino "Aniquilar a la Niña", no Teatro João Paulo II, pertencente ao Unileste, durante o Fórum Latino-americano de Dança de 2012, sediado na cidade.

Em relação à culinária, são pratos típicos o arroz carreteiro, feijão inteiro, mamões verdes refogados com carne moída, couve rasgada refogada com angu e taioba, além de farofa mineira. Outros destaques são: bananas verdes fritas, canjiquinha com costela de porco, frango caipira com broto de samambaia e ora-pro-nobis com angu e torresmo. Também são comuns doces como o de mamão e o canjicão.[179] Cabe ser ressaltada a realização do Concurso Gastronômico Rota dos Sabores, que é organizado desde 2005 e visa a valorizar a culinária local, levando a população a eleger os melhores bares e restaurantes de Fabriciano.[183] O encerramento é marcado por espetáculos musicais e uma praça de alimentação com pratos da culinária local.[184] Historicamente, o Centro de Fabriciano concentrou entre as décadas de 60 e 80 dezenas de bares e restaurantes que agitaram a vida noturna fabricianense e atendiam aos trabalhadores das siderúrgicas locais, atraindo por vezes frequentadores até mesmo da capital mineira.[185] Após a década de 1990, o fluxo observou uma considerável redução, migrando do Centro para a Avenida Magalhães Pinto.[186]

Quanto às artes, o maior agente organizador é a Prefeitura, através de sua Secretaria de Educação e Cultura. No Centro de Arte e Cultura do município, sediado no bairro Melo Viana, ocorrem regularmente atividades artísticas voltadas para a comunidade, com palestras, projeção de filmes, espetáculos musicais e teatrais e atividades de incentivo à leitura.[187] A administração municipal também organiza ações integradas com o governo estadual e outras prefeituras e associações para fomento à cultura e às artes locais,[188] e o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Unileste),[189] através de seus cursos superiores, promove seminários e outros eventos relacionados à arte.[190] Outra instituição importante é o Centro Cultural Usiminas, que mesmo tendo sede em Ipatinga, tem uma abrangência regional e leva para Coronel Fabriciano uma programação diversificada. A cidade também conta com um Centro de Dança, cultivando os gêneros eruditos do balé clássico e contemporâneo, e ritmos populares como jazz, dança do ventre e Hip hop. A coordenadora Bia Antunes considera que a realização de espetáculos deste nível evidencia o amadurecimento de Coronel Fabriciano no cenário artístico regional.[191][192][193] Em 2012, a Lei Estadual de Incentivo à Cultura aprovou 14 projetos de Coronel Fabriciano,[194] cidade que integra, segundo a visão de membros da comissão que administra a aplicação da Lei, o segundo maior pólo cultural do estado.[195]

Esportes

Vista parcial do campo do Estádio Louis Ensch.

Nas montanhas da Serra dos Cocais, destaca-se a prática de esportes radicais, como escaladas, mountain bike, rapel, trekking e saltos de paraquedas, sendo também bastante comum a prática de automobilismo off Road, com veículos 4x4.[20] O Jipe Clube local, Jipe Clube Vale do Aço, sediado no bairro Bom Jesus,[196] frequentemente organiza passeios de jipe e competições nas trilhas da Serra dos Cocais.[197] Ocasionalmente, Fabriciano é anfitriã de etapas do Campeonato Mineiro de Rally de Regularidade.[20][198][199]

O futebol municipal também tem se destacado nos últimos anos.[200] O clube mais bem sucedido é o Social Futebol Clube, fundado em 1º de outubro de 1944, tendo como mascote desde 1981 o Saci. Embora o Social tenha se destacado por muitos anos no futebol amador local a equipe raramente disputa-os na atualidade, em qualquer categoria, devido a sua prioridade para o futebol profissional. Com isso, as equipes que mais se destacam atualmente no Campeonato Fabricianense são o Avante Esporte Clube, o Mangueiras e o Rosalpes,[201] sendo boa parte delas equipada com bons estádios.[202] Fundado em 1950, o principal estádio da cidade é o Estádio Louis Ensch, com capacidade para cerca de 6 mil pessoas, que pertence ao Social e é usado com frequência por outros times, em partidas importantes dos campeonato amadores locais.[202] Existem vários outros estádios na cidade, uns com estrutura razoável e outros com deficiências, como falta de arquibancadas. Destaque para o campo do Avante, o Estádio Josemar Soares, que possui cabine de rádios, vestiários e uma modesta arquibancada, além de boa arborização. Outros campos muito utilizados são o do Mangueiras, no bairro homônimo, e o do Clube Atlético Florestal (CAF), no Industrial.[203]

Ginásio Leôncio Arantes e equipamentos de ginástica no Centro Social Urbano do bairro Floresta.

Regularmente, Fabriciano é palco de competições de outras modalidades esportivas, como o Troféu de Taekwondo;[204] a Copa de Futsal;[205] o Festival de Esportes da Corpo Ativo, que envolve ginástica artística, balé, futsal e judô;[206] e a Corrida Criançada, realizada todo dia 12 de outubro desde 2001 pela Associação de Corredores de Rua de Fabriciano (Acorf), onde crianças disputam uma corrida de rua com percursos menores, em comemoração ao dia das crianças.[207] Os Jogos Escolares de Fabriciano (JEF), organizados pela Secretaria de Educação e Cultura do município, reúnem anualmente cerca de mil alunos de escolas públicas e particulares, que se enfrentam em partidas de diversos esportes, como basquete, handebol, vôlei e xadrez.[208]

Também há vários locais (quadras ou ginásios) próprios para a prática de diversos esportes, como o Ginásio Leôncio Arantes (o Centro Social Urbano), no bairro Floresta, que ainda serve para organização de festas;[29][209] o Centro Esportivo Aldir Castro Chaves, no bairro Universitário, que é particular e é administrado pelo Unileste;[210] o Clube Casa de Campo (CCC), no bairro Santa Helena, que é o clube mais antigo da cidade, fundado em 1966, e possui quadras de tênis, peteca e futsal, além de piscinas e campos de futebol;[29] além das quadras esportivas que estão situadas em escolas públicas e particulares de vários bairros fabricianenses.[208] No Melo Viana, o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEUs) possui cerca de 5 mil m² e conta com pista de caminhada, quadra poliesportiva coberta, pista de skate e equipamentos de ginástica, além de cineteatro, biblioteca e playground.[211]

Feriados

Em Coronel Fabriciano há quatro feriados municipais e oito feriados nacionais, além dos pontos facultativos.[212] Segundo a prefeitura, os feriados municipais são: o dia da emancipação de Coronel Fabriciano e de São Sebastião (padroeiro do município), em 20 de janeiro; o Corpus Christi, que em 2024 é comemorado no dia 30 de maio; a Assunção de Nossa Senhora, em 15 de agosto; e o dia de finados, em 2 de novembro.[212] De acordo com a lei nº 9.093 de 12 de setembro de 1995, os municípios podem ter no máximo quatro feriados municipais de âmbito religioso, já incluída a Sexta-feira Santa.[213][214]

Panorama da região central do município.

Ver também

Livros da Wikipédia

Referências

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