Agepê
Agepê | |
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Agepê na década de 70 | |
Informação geral | |
Nome completo | Antônio Gilson Porfírio |
Nascimento | 10 de agosto de 1943 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, DF |
Morte | 30 de agosto de 1995 (52 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | Samba-joia[1] Samba-enredo |
Instrumento(s) | voz |
Antônio Gilson Porfírio, mais conhecido como Agepê (Rio de Janeiro, 10 de agosto de 1943 — Rio de Janeiro, 30 de agosto de 1995), foi um cantor e compositor brasileiro. O nome artístico decorre da pronúncia fonética das iniciais do nome de batismo do cantor, "AGP".[2]
Biografia[editar | editar código-fonte]
Antes da fama, trabalhou como transportador de bagagem onde era conhecido como Ripinha e também foi técnico projetista da extinta TELERJ, a que abandonaria para se dedicar à carreira artística.[2] A carreira fonográfica teve início em 1975 quando lançou o compacto com a canção Moro onde não mora ninguém, primeiro sucesso dele, que seria regravada posteriormente por Wando. Nove anos depois, lançou o sucesso estrondoso Deixa eu te amar, que fez parte da trilha sonora da telenovela Vereda Tropical, de Carlos Lombardi. O disco Mistura Brasileira, que continha esta canção, foi o primeiro disco de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas (vendeu um milhão e meio de cópias). A carreira destacou-se por um estilo mais romântico, sensual e comercial, em que fez escola.
Foi integrante da ala dos compositores da Portela[2], contendo um repertório eclético, composto principalmente por baião e teve no compositor Canário o mais frequente parceiro. Na sua voz tornaram-se consagradas inúmeras composições da autoria, como Menina dos cabelos longos, Cheiro de primavera, Me leva, Moça criança dentre outras. Também regravou "Cama e Mesa", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, com grande sucesso.
No dia 27 de agosto de 1995, o músico foi internado na Clínica São Bernardo (RJ) por conta de uma úlcera agravada pelo diabetes. Entrando, no dia seguinte, em coma profundo. Faleceu no dia 30 de agosto de 1995 e foi enterrado no Cemitério São Francisco Xavier no Caju (RJ).[3]
Discografia[editar | editar código-fonte]
- Moro Onde Não Mora Ninguém (1975)
- Agepê (1977)
- Canto De Esperança (1978)
- Tipo Exportação (1978)
- Agepê (1979)
- Agepê (1981)
- Mistura Brasileira (1984) - 1 500 000 de cópias vendidas.
- Agepê (1985)
- Agepê (1986)
- Agepê (1987)
- Canto Pra Gente Cantar (1988)
- Cultura Popular (1989)
- Agepê (1990)
- Me Leva (1992)
- Feliz Da Vida (1994)
- Maxximum (Sony BMG, 2005)
Referências
- ↑ Tárik de Souza (2003). Tem mais samba: das raízes à eletrônica. [S.l.]: Editora 34. 18 páginas. 9788573262872
- ↑ a b c Cidade (31 de agosto de 1995). «Morreram». Jornal do Brasil, ano CV, edição 145, página 21/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 11 de dezembro de 2021
- ↑ «Multidão enterra Agepê com samba». Jornal do Brasil, ano CV, edição 146, página 17/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 1 de setembro de 1995. Consultado em 11 de dezembro de 2021
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Agepê no CliqueMusic
- Nascidos em 1943
- Mortos em 1995
- Naturais da cidade do Rio de Janeiro
- Cantores afro-brasileiros
- Cantores do Rio de Janeiro (estado)
- Compositores do Rio de Janeiro (estado)
- Compositores de samba
- Sambistas
- Compositores de samba-enredo
- Portela (escola de samba)
- Mortes por úlcera péptica
- Mortes por diabetes
- Sepultados no cemitério do Caju